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1 JB NEWS Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33 [email protected] Informativo Nr. 1.007 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Loja Templários da Nova Era nr. 91 Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras Editoria: IrJeronimo Bdrges JP-2307-MT/SC ( Florianópolis SC ) - quinta-feira, 06 de junho de 2013 Índice: Bloco 1 - Almanaque Bloco 2 - Opinião: Ir Ailton Elisiário - " Abençoada Mulher " Bloco 3 - IrJorge Daniel - " O Cobridor Interno " Bloco 4 - Ir Celso Ricardo de Almeida - " Compreendendo o uso do Avental " Bloco 5 - IrAldery Silveira Jr. - " Beneficência Maçônica " Bloco 6 - Ir Pedro Juk - Perguntas & Respostas ( Entrada e saída do Venerável ) Bloco 7 - Destaques JB Pesquisas e artigos: Acervo JB News - Internet Colaboradores Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br Hoje, 06 de junho de 2013, 157º. dia do calendário gregoriano. Faltam 208 para acabar o ano. Dia da Bandeira (Suécia) Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos

Jb news informativo nr. 1.007

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JB NEWS Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal

www.radiosintonia33 – [email protected]

Informativo Nr. 1.007 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV

Loja Templários da Nova Era nr. 91

Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras

Editoria: IrJeronimo Bdrges – JP-2307-MT/SC

( Florianópolis SC ) - quinta-feira, 06 de junho de 2013

Índice: Bloco 1 - Almanaque

Bloco 2 - Opinião: Ir Ailton Elisiário - " Abençoada Mulher "

Bloco 3 - IrJorge Daniel - " O Cobridor Interno "

Bloco 4 - Ir Celso Ricardo de Almeida - " Compreendendo o uso do Avental "

Bloco 5 - IrAldery Silveira Jr. - " Beneficência Maçônica "

Bloco 6 - Ir Pedro Juk - Perguntas & Respostas ( Entrada e saída do Venerável )

Bloco 7 - Destaques JB

Pesquisas e artigos:

Acervo JB News - Internet – Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org

- Imagens: próprias e www.google.com.br

Hoje, 06 de junho de 2013, 157º. dia do calendário gregoriano. Faltam 208 para acabar o ano.

Dia da Bandeira (Suécia)

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Revista A Trolha - Abril/2013 - Nº. 318

Capa do Mês:

Ano passado ao completar 41 anos de fundação, não incomodamos o amigo, Irmão e artista

plástico formidável, o carioca de voz macia e de verve juvenil João Guilherme da Cruz

Ribeiro. Mas 42 anos anos não são brincadeira, e ele nos agraciou com esta capa belíssima,

com seus símbolos e cores vivas e geniais e uma carta apaixonante, da qual citaremos

alguns fragmentos:

Quando fui Iniciado, o 1º Vigilante da minha Loja-Mãe era Felisberto da Silva Rodrigues, um

dos Maçons mais idealistas, estudiosos e dedicados que jamais conheci. Era costume dele dar

uma assinatura de “A Trolha” a cada novo Irmão, do bolso dele!

Tornamo-nos grandes amigos e estivemos juntos em muitas alegrias e tristezas, em muitas discussões e descobertas. Lembro quando fomos – ele, Frederico Guilherme Costa e eu – a

Londrina, para a reunião da Loja de Pesquisas Brasil, onde conheci pessoalmente Xico e

Castellani. Aquela viagem valeu as doze horas do mais absoluto desconforto daquele que,

acredito, era o pior ônibus da frota!

Para o Felis, “A Trolha” era uma espécie de referência sagrada. Ainda vivíamos na era da inundação de pseudos

esotéricos, dos luminares de tesoura e cola ou dos mascarados metidos a sábios, que não revelavam fontes de

pesquisa, fosse por medo de sombra ou, mais prosaicamente, porque simplesmente não faziam pesquisa nenhuma, só

“achavam”...

Obrigado Irmão e grande amigo!

Editorial

A Trolha – 42 Anos de existência...

Últimos Trabalhos Sementes Um Ponto de Convergência entre a Cabala Judaica e a Maçonaria: “O Tokun Olan”

O Simbolismo das Ferramentas nas 2ª, 3ª e 4ª Viagens A Abóbada Celeste no Templo Maçônico

Mestres – Novos Tempos O Significado da Iniciação

Exoterismo e Esoterismo na Maçonaria

livros maçônicos

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1513 - Guerras Italianas: Batalha de Novara. As tropas Suíças derrotam as francesas de Luis II de la Trémoille, forçando a França a abandonar Milão. O duque Massimiliano Sforza é restaurado no

poder.

1523 - Gustavo I da Suécia é eleito rei da Suécia, marcando o fim da União de Kalmar. 1654 - Carlos X é o sucessor de sua prima abdicada Rainha Cristina no trono sueco.

1663 - Início do cerco a Évora pelo exército espanhol, comandado por D. João de Áustria.

1674 - Shivaji, fundador do Império Maratha, é coroado rei. 1769 - O Marquês de Pombal coloca a Inquisição sob protecção régia.

1752 - Um incêndio devastador destrói um terço de Moscou, incluindo 18,000 casas.

1770 - Fundação da casa de ópera mais antiga da América Latina em funcionamento: o Teatro Municipal de Ouro Preto.

1808 - O irmão de Napoleão Bonaparte, José Bonaparte, é coroado rei da Espanha.

1919 - Fim da República de Prekmurje.

1944 - Segunda Guerra Mundial: Desembarque na Normandia de 155.000 soldados das tropas aliadas (Dia D).

1946 - A União Soviética estabelece relações diplomáticas com a Argentina.

1975 - Ocorre o Levantamento de 6 de Junho de 1975 na cidade de Ponta Delgada, Portugal. 1984 - Criação do jogo Tetris.

1985 - Localizado o corpo do criminoso alemão Josef Mengele.

2006 - Integrantes do Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST) depredam o Congresso

Nacional, em Brasília.

Antiga Trácia: Dia de Bendis, deusa lunar. Dia de São Marcelino Champagnat (Fundador da Congregação dos Irmãos Maristas).

Aniversário da Cidade de Formiga-MG.

1 - Almanaque

Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.

Eventos Históricos

feriados e eventos cíclicos

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(Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal)

1787 – Grande Loja de New York torna-se independente da Grande Loja dos Antigos

(Inglaterra) e remove a designação Provincial.

1806 Fundação da Grande Loja de Delaware dos Maçons Antigos, Livres & Aceitos,

USA.1850

1850 Eleito Grão-Mestre do GOB o futuro Marquês de Abrantes, Miguel Carmon Du Pin e

Almeida.

1984 Fundação da Loja Obreiros de Salomão nr. 39 de Blumenau (GLSC)

1985 Fundação da Loja República Juliana nr. 40, de Laguna (GLSC).

2001 Fundação da Loja Vigilantes da Verdade nr. 3398, de Tubarão que trabalha no Rito

York (GOB/SC).

fatos maçônicos do dia

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ABENÇOADA MULHER

O Ir Ailton Elisiário é economista, advogado, professor da Universidade Estadual

da Paraíba e membro da Academia Maçônica de Letras de Campina Grande.

Conheço uma mulher que, tal qual foi a minha querida mãe, é um presente de Deus para o mundo. No fulgor dos seus noventa e cinco anos bem vividos, não só mantém ao seu redor os filhos, mas atrai toda e qualquer pessoa que dela se

aproxima. Sua arma para isto não está na longevidade de sua vida abençoada, mas no seu carisma da caridade que aflora do seu coração. O coração dessa mulher é puro amor nutrido no coração de Maria. Desprendida como a mãe de Deus, seduz a todos por sua simplicidade. Ela só está bem quando vê que todos estão bem. Preocupa-se com o bem estar das pessoas, sacrificando-se muitas vezes para que elas possam ser felizes. A força que lhe sustenta e lhe permite servir aos outros é a oração. Reza todos os dias o terço e não só isto, reza e reza muitas outras orações, sempre agradecendo a Deus por sua bondade e misericórdia. Católica praticante sempre comparece à missa, participando da eucaristia. Integra o movimento cursilhista, sendo ativa em suas reuniões. Tenho a satisfação do seu convívio. Alegro-me com ela como me alegrava com minha mãe, pois vejo que ambas têm idênticos atributos. Não é sem explicação que até uma das minhas filhas a chama de avó, o que a deixa contente. Mas, afinal quem é esta admirável mulher? É uma mulher que tem coração de criança, coragem de adolescente, pensamentos de adulto e paciência de anciã. É uma nobre e honrada senhora de raras qualidades, de postura irretocável, respeitada e admirada e mais que tudo isto, simplesmente amada. Ela é Adily Pinto de Carvalho, mãe de Socorro, a mulher que tomou conta do meu coração. Neste dia 6 de junho ela recebe as homenagens dos familiares e amigos, os quais reconhecem nela a personificação das virtudes cristãs. Diz o livro sagrado: Mãe e mestra, mulher virtuosa, quem a pode achar? Pois, o seu valor muito excede ao de joias preciosas (Pr 31, 10).

Ainda congratulo-me com Dona Adily dizendo-lhe juntamente com o escritor francês Vitor Hugo, no poema O Homem e a Mulher: “a mulher é um evangelho, o evangelho aperfeiçoa; a mulher é o sacrário, ante o sacrário nos ajoelhamos”. Dona Adily é, pois, benção para todos nós. A ela só tenho agradecimentos por acolher-me em seu coração, pedindo a Deus que a mantenha conosco ainda por muito mais tempo.

2 - Opinião

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Ir Jorge Daniel

Quando falamos sobre o cobridor interno podemos observar dois aspectos, o ritualístico e o simbólico. O ritualístico é o trabalho executado dentro da loja pelo irmão que está ocupando o cargo ou seja, fazendo a função especificada pelo ritual, em síntese guardar a entrada do templo somente a maçons e, mais especificamente no grau da reunião. Esta função deverá ser exercida sempre por um mestre preparado para exercer o cargo. Este aspecto poderá ser encontrado com facilidade nos livros disponíveis em nossa biblioteca da loja. O simbólico é a maneira que associamos o trabalho do cobridor a nossa vida. É sobre isso que quero desenvolver este trabalho. A maçonaria nos ensina através de símbolos. Tudo o que acontece, em uma reunião maçônica, é importante. Mais importante ainda é aproveitar o que o simbolismo nos ensina. Além do Templo e dos instrumentos, os cargos dentro de uma loja podem e devem ser para nós uma fonte de ensinamento para a vida. Tomamos conhecimento do que acontece principalmente por nossos sentidos da visão e audição. Conversas que escutamos, coisas que vemos, põe-nos a par de situações que na maioria das vezes não temos o menor interesse. Mas após termos ouvido ou visto, esses fatos ficam registrados em nossa mente. Nossos sentidos tem capacidade apenas sensorial, a mente registra, mas quem analisa tudo o que chega até ela deve ser nosso espírito crítico ou, talvez seja melhor dizer nosso sentido crítico. O homem difere dos animais justamente por ter a capacidade de raciocinar e interpretar ou analisar as coisas de que toma conhecimento. Como é maravilhoso podermos observar uma bela pintura, uma escultura ou apreciar a harmonia do terceiro movimento da 9a. Sinfonia de Beethoven. Conseguimos isso devido a nossa capacidade emocional. Os animais tem apenas o instinto, ou seja uma programação genética que os prepara para a sobrevivência e a manutenção da espécie. Alguns, mais que outros, tem parte do cérebro mais desenvolvida que lhes permite treinamentos. Simbolicamente podemos associar o cobridor interno a capacidade de análise cerebral. A razão ou raciocínio é a operação do espírito pela qual de dois ou mais juízos que nos são dados tiramos outro juízo em conclusão. Para isso temos que procurar saber se os fatos à que tomamos conhecimentos são a verdade e julgar a relação entre eles. A emoção, segundo um dicionário que consultei, é o ato de deslocar, é motim, desordem, comoção. A razão constrói a emoção pode destruir. Nossas conclusões devem ser sempre baseadas na razão. A emoção deve ter um lugar nobre e devemos sempre usa-la com cautela. Ela é paixão. Paixão é fogo e, este em contato com elementos altamente comburentes pode causar explosões e danos muitas vezes irreparáveis. A razão é fria, é água. A água apaga o fogo, logo nosso cobridor deve usar o fogo da emoção mas não esquecer de ter sempre a mão muita água (razão) para controlar a emoção.

3 - O Cobridor interno

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O homem tem necessidade do uso da emoção para não se tornar excessivamente frio e calculista. O calculista não se preocupa com os meios para alcançar um fim e, embora o fim seja nobre os meios usados podem deixar cicatrizes em alguém. É necessário que a razão esteja sempre presente, que seja aquele alerta que desperta sempre e controla as atitudes emocionais evitando que uma palavra seja dita ou que uma ação seja tomada intempestivamente. No momento em que conseguimos esse equilíbrio, que tivermos a capacidade de bem usar a emoção sem perder nossa capacidade racional, seremos uma pedra um pouco menos bruta, uma pedra com faces e arestas definidas, uma pedra cúbica em busca de polimento. Jorge Otavio Daniel – [email protected] Foz do Iguaçu, 9/8/2005

http://www.youtube.com/watch?v=n9icDo_C4bA&list=UUxEEQlnp8kbSoxO5gc-hYzw&index=1

O Ir Ir Wilmar Cirino, é MMda Loja Londrina- Londrina PRs feiras.

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* Celso Ricardo de Almeida

Fervedouro - MG

O Avental é a vestimenta emblemática, simbólica e obrigatória de um Maçom, a rigor a única necessária, e o seu uso denuncia o seu grau hierárquico dentro da Ordem Maçônica, podendo ser desde cargos administrativos como o posicionamento nos vários graus existentes, bem como, evidencia também, os diferentes ritos e potências. Mas pouco se conhece da história desta humilde vestimenta que tão grande significado possui. Os nossos rituais se limitaram apenas a explicar a simbologia do Avental para o grau do referido ritual, não tecendo informações ou comentários sobre a sua história e significado. Cria-se assim uma grande lacuna para

a interpretação desta vestimenta, que como já foi mencionada, é indispensável para o Maçom. O presente estudo possui a pretensão de demonstrar como surgiu esta vestimenta, e qual o seu significado, seja ele simbólico ou exotérico. Entretanto, não entraremos nas questões referentes à sua utilização em Loja, visto que cada grau possui seu simbolismo e suas características próprias. Iniciando o estudo propriamente dito, iremos tecer um breve comentário, sobre a utilização do Avental no mundo profano, e assim, conhecermos melhor suas utilizações e importâncias profanas, para posteriormente adentrarmos na simbologia Maçônica. É notório, que o Avental é utilizado por grande número de pessoas que mesmo não ciente de sua importância, se beneficia desta pequena e até mesmo insossa vestimenta. Mas o que afinal é o Avental? E quando iniciou sua utilização? O Mini dicionário da Língua Portuguesa Melhoramentos, Edição 2000, classifica o Avental como: 1) Peça de pano, couro ou plástico, que se usa sobre a roupa, para proejá-la. Ou: 2) Espécie de guarda pó, usado por farmacêuticos, dentistas, médicos e etc. No mundo profano o Avental é muito utilizado, principalmente por pessoas que tem a necessidade de se protegerem, seja por qualquer partícula sólida ou líquida, que venha sujar a roupa, ou por substancias, porosas ou não, que possam agredir a pele. Para alguns escritores, a origem do Avental está ligada há tempos muito remotos, como o Paraíso Terrestre, onde alguns vêem Adão como o inventor do Avental, representado na folha de parreira, a qual, segundo a ilustração bíblica, cobria seus órgãos genitais. Suspeita esta refutada por outros que a considera ilusória e especulativa. Historicamente falando é quase que impossível precisar a data ou o período em que o Avental começou a ser utilizado, entretanto há vários registros históricos de seu uso, os Romanos, por exemplo, usavam como parte de seu uniforme militar, como também há registros do uso de Avental por Egípcios, Persas e Hindus. Mais contemporaneamente, percebemos que os pintores da renascença, também o utilizavam para proteger suas roupas dos respingos de tintas.

4 - Compreendendo o uso do avental

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Em Maçonaria o surgimento do uso do Avental pode ter sido iniciado nas Guildas e corporações Medievais, tais associações, que deram origem à Maçonaria Operária, sendo provável que este deva ser o único sinal externo do período Operativo da Maçonaria, tinham por hábito distribuir entre seus membros, Aventais para o exercício do ofício ao qual estavam ligados. Esses Aventais apresentavam diferenças com base nos diferentes trabalhos e conhecimento acerca do ofício em questão, tais como sapateiro, ferreiro açougueiro, pedreiros, entre outros. Quanto aos pedreiros, tidos como os Maçons de fato, na fase Operativa da Maçonaria, a utilização desta indumentária era essencial, pois protegia o corpo do obreiro, e sua função era evitar acidentes provocados pelas lascas que se desprendiam das pedras brutas que eram trabalhadas com cinzel e malho, e que depois de prontas, viriam a ser partes de edificações. Estes Aventais eram feito predominantemente de couro de carneiro, um couro espesso, com vistas a proteger os obreiros de labutas muitas vezes perigosas para o corpo humano. Posteriormente com a transição da Maçonaria Operativa para a Maçonaria Especulativa, houve grandes modificações para a utilização do Avental, que deixou de ser uma peça considerada de proteção para o corpo, transformando-se em verdadeiros brasões ou estandartes, onde o conjunto das tradições cultivadas pela Arte Real era traduzida em emblemas e símbolos representativos de cada conjunto de ensinamentos que se queria transmitir sobre a Maçonaria. Tais símbolos sempre foram ricos em metáforas e conteúdo esotérico, filosófico e histórico. Deste modo os Aventais transformaram-se em verdadeiras obras de arte, cercadas de emblemas e símbolos que variavam de região para região. O que deva ter gerado algumas polêmicas, pois, em 1813, com a unificação das duas grandes Potências Inglesas, houve a edição de um normativo regulamentando e padronizando os Aventais, de forma a coibir os inúmeros abusos que aconteciam. Ressalto também que em 1875, com o Congresso Mundial dos Supremos Conselhos em Lausane, também decidiu-se por uma padronização dos Aventais utilizados pelos seguidores do Rito Escocês Antigo e Aceito. Mas independente de seus emblemas ou de sua padronização, o significado simbólico do Avental continuou o mesmo, pois representa um emblema da dignidade, da honra, do trabalho material ou intelectual, símbolo da inocência do iniciado. É a insígnia do Maçom, o único lhe que dá o direito de entrar nos templos e participar das reuniões. Representa a prontidão para o trabalho, que nos acompanha desde o meio dia até ao fim da vida, pois constituí-se como um instrumento fundamental e não nos deixa esquecer que a labuta é uma constante, seja em Loja ou fora dela. Recorda-nos também, as nossas obrigações e deveres como obreiros da Arte Real, capaz de transformarmo-nos de filhos de mulheres em filhos do homem, auxiliados pelas instituições que são ministradas a todos os filhos da viúva. Exotericamente o Avental é a vestimenta corpórea da alma, que será pura ou impura conforme os nossos desejos e pensamentos. E representa a condição imortal da alma, que sobrevive à morte do nosso corpo físico. Símbolo do trabalho na construção do templo interior e nas tarefas de aperfeiçoamento evolutivo. Esta peça constitui a super proteção aos chakras fundamentais esplênico e umbilical, para diminuir as influências decorrentes dos sentidos em relação ao sexo e as paixões emocionais, expondo e ativando os chakras cardíaco, no aprimoramento dos sentidos; laríngeos, impulsionando a criatividade e frontal estimulando o raciocínio. Notemos que o Avental vem sempre acompanhado por um cinto ou corda, que é um elo que unir o Avental ao corpo até a altura dos rins, e que também dividi o corpo de quem usa, da cintura para baixo, esta a parte procriadora, material; e da cintura para cima, está a parte sensitiva, espiritual; que guarda os centros de forças ou chakras.

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Para os antigos a parte mais importante do Avental era este, sinto ou cordão, pois ele é símbolo do cordão umbilical, que liga o homem a terra; ou o cordão de prata, que liga o homem ao espírito; ou até mesmo o cordão de ouro, que liga o espírito ao Eu superior. Independente de sua origem, do começo de seu uso ou da interpretação que damos a ele, o Avental utilizado hoje é o resultado da união dos Maçons Operativos com os Maçons Especulativos, e o seu uso, simboliza o momento espiritual que o Maçom está vivendo dentro da Maçonaria.

* Celso Ricardo de Almeida

M I da Loja Maçônica Casa do Caminho

Oriente de Fervedouro-MG

Vice Presidente da Academia Maçônica de Ciências e Filosofia

[email protected]

Referências Bibliográficas:

O Avental. Disponível em: www.maconaria.net. Data do acesso: 24 de maio de 2007.

O Avental. Disponível em: www.guiadomacom.com.br. Data do acesso: 24 de maio de 2007.

O Avental: Disponível em: www.lojasmaconicas.com.br. Data do acesso: 24 de maio de 2007.

O que é a maçonaria. Disponível em: www.cpt.com.br. Data do acesso: 24 de maio de 2007.

O Avental. Disponível em: http: //cidademaconica.blogspot.cm.br/2007/07/o-avental.html. Data

do acesso: 10 de março de 2013.

Avental. Disponível em: http://www.maconariaportugal.com/pranchas/prancha-2. Data do acesso:

18 de abril de 2013.

Maçonaria – A Mística do Avental. Disponível em:

http://www.recantodasletras.com.br/resenhas/3285635. Data do acesso: 18 de abril de 2013.

O Avental de um Maçom. Disponível em: http://aprendizmacon.blogspot.com.br/2012/08/o-

avental-de-um-macon.html. Data do acesso: 18 de abril de 2013.

CARVALHO, Assis. O Avental Maçônico e outros Estudos, 2a ed., Londrina: Ed. Maçonica “A

Trolha”, 1997.

CARVALHO, Assis. Ritos & Rituais, 1a ed., Londrina: Ed. Maçonica “A Trolha”, 2001;

CASTELHANI, José. Manias e Crendices em Nome da Maçonaria, 1a ed., Londrina: Ed.

Maçonica “A Trolha”, 2002.

RODRIGUES, Raimundo. Visão Filosófica da Arte Real, 1a ed., Londrina: Ed. Maçonica “A

Trolha”, 2002.

Livro Lendas da Arte Real.

Mini dicionário da língua portuguesa - Melhoramentos – Edição 200

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Ir Aldery Silveira Júnior - MI

Loja Fraternidade Brasiliense – nº 2.300

Membro da Loja de Pesquisas Maçônicas do Distrito Federal e

da Academia Maçônica de Letras do Distrito Federal – Cadeira nº 8

RESUMO:

Análise da beneficência no seio da Maçonaria, com algumas divagações e questionamentos sobre a forma de praticá-la. Inicialmente, discute-se a forma como a beneficência é praticada atualmente no seio da Maçonaria. Em seguida, apresenta algumas digressões sobre o redirecionamento da atuação contemporânea da Maçonaria por meio da implementação de ações de grande vulto, impulsionadas pela beneficência. Por fim, o autor apresenta um ensaio propositivo sobre a reorientação da prática da beneficência na Maçonaria brasileira.

1 – INTRODUÇÃO

A Maçonaria tem seus fundamentos basilares apoiados em três grandes colunas: a Filosofia, a

Fraternidade e a Beneficência. A prática da beneficência é fundamental para o aperfeiçoamento

moral e espiritual do Maçom, razão pela qual a ela estão obrigados todos os membros de nossa

Instituição.

A beneficência coloca o ser humano acima das diferenças étnicas, sociais ou políticas e embora

a beneficência não seja a razão de existir da Maçonaria, ela é uma consequencia de se ser

Maçom.

O presente trabalho aborda a beneficência no seio da Maçonaria, com algumas divagações e

questionamentos sobre a forma de praticá-la.

2 – A PRÁTICA DA BENEFICÊNCIA

A prática da beneficência pelo Maçom pode perfeitamente ser entendida como uma forma de

sua integração à sociedade, não como participante passivo, mas sim como vetor de mudanças e

de melhorias, bem como o exercício da mais pura fraternidade e da caridade, uma vez que visa

o efetivo bem de outrem.

Por outro lado, fazemos coro com o IrJosé Mayr Bonassi, quando afirma, em seu trabalho O

ser Maçom no século XXI, que:

Muito mais que a caridade, a Beneficência maçônica deve dosar com sabedoria e discrição,

desde pequenas ações de auxilio fraterno e humanístico, até ações grandiosas de educação,

política, legislação e apoio a entidades filantrópicas e sociais. Muito mais do que aparecer, a

Beneficência maçônica deve influenciar e efetivamente contribuir para a melhoria da

humanidade, quer seja do ponto de vista da satisfação de suas necessidades básicas até a

ajuda para vencer as dificuldades de desenvolvimento e satisfação da plenitude humana.

No entanto, o que se verifica na Maçonaria brasileira, via de regra, é a prática da beneficência

em “conta gota” e, por conseqüência, as mudanças e as melhorias patrocinadas são em doses

homeopáticas, visto que ela não se processa em bloco, mas sim de forma bastante segmentada.

5 - beneficência maçônica

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Todas as Lojas praticam a sua beneficência, conforme determina os ditames da Maçonaria, mas

o fazem de forma tímida, com o fruto do tronco de beneficência (salvo algumas poucas e

honrosas exceções) aplicado em programas e projetos sociais de pequeno vulto, como ajuda a

creches, asilos, orfanatos, etc., ou ainda em ações sociais isoladas, também de pequeno vulto,

como a ajuda a alguém que esteja passando por necessidade financeira.

Ora, mas será que essas ações podem ser consideradas como um vetor de mudança e de

melhoria na qualidade de vida de algumas pessoas? Certamente que sim, embora

microscopicamente falando, pois o seu alcance é limitado.

E haveria outra forma de tratar a beneficência? Seria possível transformar o microscópio em

lente de aumento? Entende-se que sim. E como se faria isto? Despulverizando-a, direcionando-a

para uma única ação ou para poucas ações. Desparticularizando-a, ou seja, transformando-a de

ações isoladas das Lojas para ações concentradas da Maçonaria como um todo.

Seria factível tal proposição? Obviamente que sim, bastaria uma decisão de cúpula e uma

inversão do entendimento de como deve ser praticada a beneficência maçônica: de doses

homeopáticas para doses cavalares. Algo como: em vez de dar pequenas ajudas esporádicas a

instituições de caridades, formar um Fundo com a beneficência de todas as Lojas de um

determinado Estado, construir e operar uma Instituição de Caridade, e carrear a beneficência

mensal de todas as Lojas do Estado para a manutenção dessa Instituição. Desta forma sim,

estar-se-ía promovendo uma mudança palpável e promovendo uma significativa melhoria na

qualidade de vida de algumas pessoas, inclusive de próprios Maçons e seus familiares, no caso

de virem a serem atendidos por tal Instituição.

Mas que tipo de Instituição seria essa? Existem vários tipos de Instituições que podem ser

adotadas pela Maçonaria, tais como: um Lar para idosos desamparados, uma Creche para filhos

de pais com poucos recursos financeiros, um Lar para crianças desamparadas, uma Clínica para

recuperação de drogados, um Abrigo para mães solteiras e desamparadas, um Hospital

direcionado para o tratamento de determinada enfermidade, etc., etc., etc. Oportunidade para se

proceder a uma beneficência efetiva e consistente não falta.

3 – O REDIRECIONAMENTO DA AÇÃO MAÇÔNICA

Costuma-se ressaltar o papel importante da Maçonaria nos momentos decisivos que marcaram

a história do Brasil, como a independência de Portugal, a proclamação da república e a

libertação dos escravos, entre outros. No entanto, chega a parecer que a Maçonaria está

preocupada apenas em enaltecer o seu papel marcante em ações responsáveis pela formação

da nacionalidade brasileira. Não seria o momento de buscarmos alternativas para marcar a ação

contemporânea da Maçonaria brasileira?

Entendemos que sim, assim como também entendemos que a atuação contemporânea da

Maçonaria pode perfeitamente ser marcada por ações de grande vulto impulsionadas pela

beneficência.

A implementação de ações do tipo das exemplificadas no item anterior promoveria, de forma

marcante, a consecução de, pelo menos, três objetivos marcantes: mudança social, exaltação da

ação maçônica contemporânea e oportunidade de trabalho par Maçons e seus familiares.

A mudança social seria atingida com a atuação proativa da Maçonaria em áreas não

satisfatoriamente atendidas pelo poder público, como saúde, educação e assistência social. Tal

atuação, levada a efeito com o fruto concentrado da beneficência maçônica seria,

indiscutivelmente, um marco da ação maçônica contemporânea. Por outro lado,

empreendimentos dessa natureza poderiam ser revertidos em benefícios diretos para alguns

Maçons e/ou familiares destes, a partir da prioridade que fosse dada aos mesmos para trabalhar

na operacionalização dessas Instituições.

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Somem-se a isso outros benefícios indiretos, tais como: i) maior visibilidade da ação maçônica

por parte da sociedade e, por conseguinte, contribuindo para a promoção do respeito e da

admiração dos profanos pela Ordem maçônica, além de também contribuir para a

desmistificação da Maçonaria; e ii) o orgulho e a satisfação que provocaria nos Maçons por

estarem contribuindo, de forma direta, para a consecução de uma ação social grandiosa.

4 – CONCLUSÃO

Apresentou-se no presente texto alguns questionamentos sobre a forma de se praticar a

beneficência maçônica, assim como também foram apresentadas algumas divagações sobre

uma possível forma proativa de praticá-la. Obviamente que são apenas digressões, não se

constituindo em proposições concretas, haja vista que para colocá-las em prática seriam

necessários estudos aprofundados sobre a eficácia e a pertinência das mesmas, seguidos da

elaboração de projetos consistentes e exequíveis.

No entanto, tais digressões refletem a posição e o ponto de vista do autor a respeito da prática

da beneficência maçônica, da forma de como potencializa-la, em termos de resultado concreto,

bem como de utilizá-la como instrumento para enaltecer a atuação da maçonaria perante a

sociedade brasileira.

Por outro lado, considerando que o Grande Oriente do Brasil fechou o ano de 2008 com mais de

2.400 lojas e cerca de 64.000 obreiros, podemos perfeitamente imaginar o quão grande e quão

significativo seria se pudéssemos canalizar a beneficência de todas essas lojas e obreiros para

objetivos ou projetos comuns. Assim como também igualmente significativo seria se

canalizássemos a beneficência das lojas de cada Estado da federação para projetos específicos

estaduais, de acordo com as suas respectivas demandas e necessidades.

Vale salientar, também, que nada nos impede de sonhar com uma ação conjunta das lojas do

GOB com lojas de outras potências, como os Grandes Orientes Independentes e as Grandes

Lojas, irmanadas na consecução de projetos específicos e comuns, lastreados com a

beneficência maçônica de seus obreiros.

Por fim, apesar de entender que as proposições discutidas no presente trabalho são um tanto

utópicas, deixa-se aqui, a título de ensaio propositivo para as autoridades maçônicas, a semente

embrionária.

Bibliografia consultada

BONASSI, José Mayr. Como ser Maçom no século XXI. Santana de Parnaíba: Loja Fraternidade

Alphaville, 2004. Disponível em http://www.arls396.com.br/seculoxxi.htm, acessado em outubro em 08-

10-2008.

CARVALHO, Francisco de Assis. A Maçonaria: usos e costumes. Londrina: A Trolha, 1999.

CARVALHO, Francisco de Assis. A descristianização da Maçonaria. Londrina: A Trolha, 1997.

DIAS, Oswaldo Generoso. Tronco de Beneficência. Revista A Trolha, Fev/99. Londrina: A Trolha,

1999.

ESTEVAM, Estadão. O trabalho externo da Maçonaria. Disponível em http://breviariobarreirense.blogspot.com/2007/04/o-trabalho-externo-da-aonaria.html, acessado em 30-09-

2008.

GODOI, Antonio Carlos de Souza. O Maçom e a Solidariedade. Disponível em http://www.samauma.biz/site/portal/conteudo/opiniao/acsg1116macomsolidariedade.htm, acessado em 26-

08-2008.

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O presente bloco

é produzido pelo Ir. Pedro Juk. Loja Estrela de Morretes, 3159

Morretes - PR

Entrada e saída do Venerável O Respeitável Irmão Fernando Robison Sampaio Dória, Loja Fé e Perseverança, 426, GOB,

Oriente de Jaboticabal, Estado de São Paulo, apresenta a seguinte questão: [email protected]

Após entrar ao Templo e transpor a balaustrada acompanhado do Mestre de Cerimônias ele dirige-se ao Trono e assume o malhete, adentrando pelo lado Norte ou Sul do Altar? Quando de sua saída no encerramento dos trabalhos por qual lado ele deixa o Trono?

CONSIDERAÇÕES

O último a adentrar no Templo é o Venerável que acompanha o Mestre de Cerimônias. O Mestre de Cerimônias sempre vai à frente, conduzindo alguém. No caso da entrada do Venerável o Mestre de Cerimônias à frente ingressa no Oriente pelo lado nordeste, se detém antes dos três degraus que conduzem ao sólio pelo lado norte do Altar. O Venerável que vinha o acompanhando passa e sobe pelo lado norte até o seu lugar em Loja. Quando da sua retirada ele é o primeiro a sair, descendo pelo lado sul do Altar, sai pelo lado sudeste do Oriente, passa pelo Sul em direção à porta. Essas são apenas regras para unificar os procedimentos, já que tanto na entrada quanto na saída a Loja está fechada (trabalhos).

T.F.A. PEDRO JUL [email protected] MARÇO/2013

6 - Perguntas & Respostas

Na dúvida pergunte ao JB News ( [email protected] )

que o Ir Pedro Juk responde ( [email protected] )

Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.

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Loja Templários da Nova Era Nesta quinta-feira, às 20h00 tem Sessão Econômica em Grau de Aprendiz. A

penúltima da atual gestão. Saiba o que irão falar os três neófitos da Loja sobre "A

Minha Iniciação".

Chico da Botica Chegando o Boletim de maio 2013. Veja este e os demais clicando

http://www.guiamaconicors.com.br/chico.da.botica/chico.da.botica.htm

Contato: Marco Antonio Perottoni Loja Cônego Antonio das Mercês - MLAA Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas - MLAA GORGS - Porto Alegre - RS Antes de imprimir pense em seu compromisso com o Meio Ambiente

Rádio Sintonia 33 & JB News Música e Cultura o ano inteiro. Em breve novo site na Rádio Sintonia, para melhor informar Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33.com.br

7 - destaques jb

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Oriente da Loja Sendas n°143, da Grande Loja do Uruguay em Rivera

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1 - Washington Post March John Philip Sousa Em 1889, os proprietários do jornal The Washington Post solicitaram que o líder da banda da Marinha americana, John Philip Sousa, compusesse uma marcha para uma cerimônia de premiação conquistada pelojornal. Sousa compôs a marcha, que foi apresentada na cerimônia de 15 de junho de 1889 e acabou se tornando popular dentro e fora dos Estados Unidos. Há no edifício do Post uma homenagem ao compositor de uma das marchas mais populares até hoje em todo mundo.

http://www.youtube.com/watch_popup?v=Mxrh1CrMmTY

2 - A dupla "O Gordo e o Magro":

http://www.youtube.com/watch?v=c1KUDRouGcI

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fechando a cortina