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1 JB NEWS Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33 [email protected] Informativo Nr. 1.013 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Loja Templários da Nova Era nr. 91 Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras Editoria: IrJeronimo Borges JP-2307-MT/SC ( Florianópolis SC ) - quarta-feira, 12 de junho de 2013 Índice: Bloco 1 - Almanaque Bloco 2 - Opinião - Ir Ailton Elisiário - " Academia no São João " Bloco 3 - Ir Paulo Roberto - Maçons Célebres - " Ramsay " Bloco 4 - Ir Juarez de Oliveira Castro - " A bem da Ordem em geral e desta Loja ..... " Bloco 5 - Ir Luís Felipe Brito Tavares - " Ação ou Reação? " Bloco 6 - Ir Pedro Juk - Perguntas e Respostas - " Entrada no Templo " Bloco 7 - Destaques JB Pesquisas e artigos: Acervo JB News - Internet Colaboradores Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br Hoje, 12 de junho de 2013, 163º dia do calendário gregoriano. Faltam 202 para acabar o ano. Dia da República (CEI) Independência das Filipinas; do Correio Aéreo Nacional; Dia dos Namorados. Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos

Jb news informativo nr. 1.013

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JB NEWS Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal

www.radiosintonia33 – [email protected]

Informativo Nr. 1.013 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV

Loja Templários da Nova Era nr. 91

Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras

Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC

( Florianópolis SC ) - quarta-feira, 12 de junho de 2013

Índice: Bloco 1 - Almanaque

Bloco 2 - Opinião - Ir Ailton Elisiário - " Academia no São João "

Bloco 3 - Ir Paulo Roberto - Maçons Célebres - " Ramsay "

Bloco 4 - Ir Juarez de Oliveira Castro - " A bem da Ordem em geral e desta Loja ..... "

Bloco 5 - Ir Luís Felipe Brito Tavares - " Ação ou Reação? "

Bloco 6 - Ir Pedro Juk - Perguntas e Respostas - " Entrada no Templo "

Bloco 7 - Destaques JB

Pesquisas e artigos:

Acervo JB News - Internet – Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org

- Imagens: próprias e www.google.com.br

Hoje, 12 de junho de 2013, 163º dia do calendário gregoriano. Faltam 202 para acabar o ano.

Dia da República (CEI) Independência das Filipinas; do Correio Aéreo Nacional; Dia dos Namorados.

Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos

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livros e revistas

1 - Almanaque

Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.

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1186 - Afonso VIII de Castela funda a cidade de Plasencia. 1381 - Revolta camponesa de 1381: Na Inglaterra, os rebeldes alcançam o distrito de Blackheath. 1429 - Guerra dos Cem Anos: Joana d'Arc lidera o exército francês na captura da cidade e do

comandante inglês William de la Pole, 1° Duque de Suffolk, no segundo dia da Batalha de Jargeau.

1560 - Batalha de Okehazama: Oda Nobunaga derrota Imagawa Yoshimoto. 1653 - Primeira Guerra Anglo-Holandesa: Início da Batalha de Gabbard, que duraria até o dia

seguinte.

1798 - Rebelião Irlandesa de 1798: Ocorre a Batalha de Ballynahinch entre o Exército Britânico e

as tropas da Sociedade dos Irlandeses Unidos, com vitória decisiva da Grã-Bretanha. 1898 - Declaração de Independência Filipina: O General Emilio Aguinaldo declara a

independência filipina da Espanha.

1921 - Fundação do Figueirense Futebol Clube. 1926 - O Brasil se retira da Liga das Nações em protesto contra planos de admissão alemã.

1934 - Cuba adota uma nova Constituição.

1935 - Fim da Guerra do Chaco entre a Bolívia e o Paraguai. 1940 - Segunda Guerra Mundial: 13,000 soldados das tropas britânicas e francesas se rendem ao

Major-general Erwin Rommel em Saint-Valery-en-Caux, na França.

1964 - Nelson Mandela é condenado a prisão perpétua.

1987 - Assinatura dos Tratados de Adesão de Portugal e Espanha à CEE. 1990 - A Rússia declara-se soberana relativamente à União Soviética.

1993 Palmeiras goleia o Corinthians por 4x0 e leva o Paulistão depois de 17 anos na fila.

2000 - O ônibus da linha 174 é sequestrado por Sandro Barbosa do Nascimento, que manteve por

quatro horas dez reféns, no bairro do Jardim Botanico, no Rio de Janeiro.

Dia dos Namorados no Brasil - A data varia em alguns países. Dia do Beagle na França

Dia da Rússia

Dia da independência nas Filipinas

Dia do Correio Aéreo Nacional - Brasil Dia do Enxadrista em São Paulo

[1]

Dia internacional e nacional de Combate a Exploração do Trabalho Infantil.

Dia do Pastor - para os evangélicos (2º domingo de junho)

Santos do Dia

São Gaspar Bertoni - "Apóstolo dos jovens".

São Bernardo de Menton (de Aosta) - Viveu no século IX.

São João de Sahagun - "O Pacificador". Santo Onofre - Eremita que viveu no Egito no final do século IV

Eventos Históricos

feriados e eventos cíclicos

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(Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal)

1725 Charles Radcliffe, lorde Derwentwater, com mais dois súditos ingleses, constituem a Loja

Saint Thomas, em Paris.

1817 Fuzilado Domingos José Martins, Irmão e patriota pernambucano

1834 O Supremo Conselho para o Império do Brasil do REAA cria o Montepio Maçônico

1856 Falece o padre Belchior Pinheiro de Oliveira () grande incentivador da Independência

1898 O maçom general Emilio Agnaldo, em 12 de junho de 1898, logo após a expulsão dos

espanhóis, proclamou a independência das Filipinas. Agnaldo mandou colocar o triângulo maçônico na bandeira das Filipinas, que nela permanece até hoje. Entretanto, muito pouco tempo

depois, os americanos, que haviam ajudado os filipinos a expulsarem os espanhóis e que haviam

prometido dar independência àquele país, além de não cumprirem sua promessa, prenderam

Agnaldo e tornaram aquela independência sem efeito. Emilio Agnaldo foi elevado a mestre maçom em 01/01/1895, na Loja Pilar n° 203, em Cavite, Filipinas.

1919 Fundação do Grande Conselho dos Maçons do Real Arco de British Columbia, Canadá.

1923 Fundação do Grande Conselho dos Maçons do Real Arco de Saskatchewan, Canadá.

fatos maçônicos do dia

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O Ir Ailton Elisiário, é Presidente

da Academia de Letras de Campina Grande - PB

A Academia de Letras de Campina Grande está participando pela primeira vez das festas juninas

na Rainha da Borborema. Os acadêmicos “imortais” e os alunos do Curso de Educomunicação da

Universidade Federal de Campina Grande se irmanaram para a realização de três eventos distintos:

Academia de Letras no Sítio São João, Academia de Letras no Parque do Povo e Academia de

Letras homenageia o Patrono d’O Maior São João do Mundo.

A Academia de Letras no Sítio São João tem o objetivo de fazer a Academia interagir com a

população. Trata-se de um projeto de acessibilidade do povo à Academia. Em sendo o Sítio São

João o protótipo da vida rural do interior nordestino, torna-se um meio adequado para a

disseminação da cultura regional pelas vias acadêmicas. Lá, a Academia estará divulgando os

trabalhos dos acadêmicos, por suas obras e pelo contato direto com os visitantes, bem como a

revista da Academia.

A Academia de Letras no Parque do Povo tem por finalidade homenagear Ronaldo Cunha Lima,

Patrono d’O Maior São João do Mundo, que celebra 30 anos de sua criação. Localizada na rua

cenário da Vila Nova da Rainha, a Academia estará expondo obras e traços da vida do poeta, que

ocupava a Cadeira n° 16, que tem por patrono o renomado poeta Zé da Luz.

Como extensão deste evento no Parque do Povo, a Academia de Letras realizará sessão especial

no Teatro Rosil Cavalcanti, no Centro Cultural, às 10 horas do dia 7 de julho, data de

encerramento dos festejos juninos, integrando o projeto São João Cultural da Secretaria de Cultura

do Município de Campina Grande. Nesta sessão o poeta Ronaldo Cunha Lima será também

homenageado e sua Cadeira será declarada vaga, cumprindo determinação estatutária.

O Maior São João do Mundo é a maior festa popular de Campina Grande. O folclore regional nela

se agiganta, com a música, a dança, os folguedos, a culinária, os costumes, num forte quadro

típico da vida nordestina tão decantada por escritores, poetas e historiadores. É, pois, neste

contexto que a Academia de Letras se integra às festas populares de Campina Grande,

colaborando com as atividades culturais da cidade e realizando seus objetivos de levar ao povo

pelo encontro pessoal de seus acadêmicos a literatura em suas diferentes vertentes.

2 - Opinião

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DO PAINEL DA LOJA DE APRENDIZ E DA TÁBUA DE DELINEAR

Este Bloco é produzido às quartas-feiras

pelo Ir. Paulo Roberto Pinto, MI

Obreiro da ARLS Rei David nr. 58 (GLSC)

Florianópolis Paulo Roberto

Andrew Michael Ramsay (Chevalier Ramsay) Teólogo e escritor escocês.

Ayr (Escócia), 1686 – Saint-Germain (França), 1743.

André Michel Ramsay (Cavaleiro Ramsay) nasceu em Ayr, na Escócia, no ano

de 1686, e faleceu em Saint-Germain, na França, em 1743. Apesar de Paul Naudon afirmar que Ramsay era procedente e membro de nobre família escocesa - ele próprio afirmou que era filho de um baronete escocês e reivindicou o título, quando foi recebido em Oxford, em 1730. Realmente seu genitor era um padeiro (contudo, em conformidade com Alec Mellor, que lhe atribui à profissão de açougueiro (“boucher”), em francês - ao invés de padeiro (“boulanger”), também, em francês, o que por sinal é correto). Pode-se dizer que a carreira de Ramsay, foi um tanto tumultuada e até curiosa: filho de um padeiro, com pai calvinista e mãe anglicana, escocês de origem, e que a monarquia francesa enobreceu. Essa sua origem foi esclarecida num panfleto intitulado “La Ramsayade”, atribuído ao filósofo Voltaire, entretanto, não reconhecido por ele. Enfim, o que o enobreceu foi o título de Cavaleiro de São Lázaro (Chevalier Du Saint Lazare), que lhe foi outorgado pelo Regente da França. Apesar disso tudo, Ramsay ingressaria, posteriormente, na Royal Society, de Londres, assim como, na Universidade de Oxford, o que demonstra que, apesar de católico stuartista, ele mantinha ligações com o anglicanismo inglês. Viveu a maior parte da sua vida adulta na França, como jacobita exilado. Estudou teologia nas Universidades de Glasgow e Edimburgo, tendo se graduado em 1707. Em

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1708, foi viver em Londres, tendo-se relacionado com Isaac Newton, Jean (ou John) Desaguliers e David Hume. Em 1710, estudou sob a orientação do filósofo místico François Fénelon, tendo-se, por influência deste, convertido ao catolicismo. Após a morte de Fénelon, em 1715, foi viver em Paris, onde se tornou amigo do Príncipe Regente da França, Philippe d’Orléans, que o fez, em 1723, Cavaleiro da Ordem de São Lázaro de Jerusalém - o que motivou a sua futura designação por Chevalier Ramsay. Defensor das pretensões jacobitas (de James Stuart) aos tronos da Inglaterra e da Escócia, chegou a desempenhar, embora por breve espaço de tempo, as funções de tutor dos filhos de James Stuart, Charles Edward e Henry. Entre 1725 e 1728, viveu como hóspede convidado no Hotel de Sully, sob o patrocínio do Duque de Sully, e frequentou o clube literário parisiense Club de L’Entresol, onde se relacionou, entre outros, com Montesquieu. Em 1727, publicou as “Viagens de Ciro”, que se tornou um grande êxito e o fez célebre na sociedade (o que, na época, equivalia a dizer: entre a nobreza) francesa. Desde a chegada à França (através dos exilados jacobitas) da maçonaria, que Ramsay começou a fazer parte dela. Segundo as pesquisas da Loja “Quatuor Coronati” de Londres, publicadas na “Ars Quatuor Coronatorum” (1934, Vol. XLVII, pág. 77), citada por Baylot, Ramsay, foi Iniciado na Maçonaria em 10 de março de 1730, na Loja “Horn”, no Palácio Hord de

Westminster, da qual o duque de Richmond foi Venerável. Sendo o grande entusiasta das ideias de Fénelon, ele trouxe o pensamento católico para a Maçonaria escocesa stuartista, inclusive através do seu célebre Discurso não pronunciado. Para Paul Naudon, o trabalho mais vultoso que Ramsay prestou à Maçonaria escocesa foi o de lhe haver atribuído, com o seu mais do que célebre “Discurso” uma verdadeira missiva e um código geral de pensamento, coisa com que não concordam outros autores, que não lhe reconhecem influência tão importante, não observando, em seu Discurso, mais do que um apelo a lendas,

uma paixão pelos títulos nobiliárquicos e uma pretensa ancestralidade dos cruzados em relação aos Francos-Maçons. Em março de 1737, ele, Grande Orador e após, Grande Chanceler da Ordem, tentou pronunciar, perante uma assembleia de nobres, o seu célebre Discurso durante uma recessão da Ordem. Entretanto, mais uma interdição do cardeal Fleury impediu que isso acontecesse; não impedindo, contudo, que o referido texto fosse publicado em 1738. Não ter em época, podido pronunciar o referido Discurso, deve ter sido, na realidade, um dos maiores desgostos de sua vida, pois, feito Cavaleiro da Ordem de São Lázaro e no auge da felicidade de ser um nobre, não sabia como exprimir seu orgulho e gratidão. A causa dos Stuarts lhe deu oportunidade de fazer essa demonstração, de acordo com suas ideias aristocráticas, entretanto o referido cardeal acabou por tolher as suas pretensões. Logo, Ramsay, do ponto de vista maçônico, foi, verdadeiramente, na afirmação de variados autores-como Chérel, por exemplo-uma mediocridade, que teve a sua hora de ação eficaz. Quando para outros, todavia, sua ação foi mais abrangente, até com criação de Graus cavalheirescos, o que se tem confirmado ser puramente lendário. Neste discurso, Ramsay efetua uma ligação da Maçonaria às cruzadas. Veio a ser um dos discursos maçônicos mais divulgados e discutidos na História da Maçonaria. Nenhum outro recebeu alguma vez mais atenção. Nenhum outro teve, até agora, maior efeito no desenvolvimento dos eventos relativos à Maçonaria.

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No entanto - e tal é hoje pacífico entre os historiadores da maçonaria - o que ele relatou não correspondia à realidade histórica. A Maçonaria não deriva dos Templários nem das Cruzadas e Ramsay sabia-o bem. Na ocasião, o seu propósito foi dar aos recém-iniciados uma razão para terem orgulho da Ordem. A sua Oração, por consequência, não foi um resumo histórico factual, antes uma narrativa alegórica sobre as suas origens. Foi essencialmente o discurso do idealista que ele era. Assim, ele falou de uma ligação entre os Cruzados e os Maçons, afirmando que, depois das Cruzadas, o Príncipe Eduardo, filho de Henrique III de Inglaterra, tinha trazido de volta àquele país as suas tropas, que tomaram o nome de Maçons. Acrescentou que, das Ilhas Britânicas, a Arte Real passou para a França, que iria passar então, a ser a sede da Ordem e continuou dizendo: "As obrigações que vos foram impostas pela Ordem são as de proteger os vossos irmãos pela vossa autoridade, de os iluminar pelo vosso conhecimento, de os edificar pelas vossas virtudes, de lhes acudir nas suas necessidades, de renunciar a todo o ressentimento pessoal e de favorecer tudo o que possa contribuir para a paz e a unidade da sociedade." Ramsay ligou a Maçonaria aos Cruzados, designadamente ingleses. Mas, ao contrário do que é correntemente afirmado, não é exato que tenha feito qualquer referência aos Templários. Este mito sobre um mito nasceu de um erro de Mackey, que tal afirmou na entrada dedicada à "Origem Templária da Maçonaria", na sua Enciclopédia da Maçonaria. Os grandes também se enganam, Mas os erros dos grandes acabam por ser divulgados como verdades... Em nenhuma passagem do Discurso, Ramsay sugeriu a criação de um novo rito, mas dele foi isso que veio a resultar. A Maçonaria tinha sido introduzida na França poucos anos antes, mas a nobreza francesa (o Povo, esse, simplesmente sobrevivia e só com a sua sobrevivência se preocupava), embora de alguma forma fascinada, não acreditava que fosse possível que o ideário maçônico fosse originário de trabalhadores comuns, de mãos calejadas pelo trabalho de construção. Ramsay proporcionou-lhe uma resposta a essa desconfiança e um pretexto para que vissem a Maçonaria como digna de si: providenciou-lhes, à Maçonaria dos nobres ancestrais! Quase que de um dia para o outro, a nobreza e a intelectualidade francesa dedicaram-se a esta novidade, reformulando-a a seu gosto: em pouco tempo, mais de 1.100 Graus foram inventados, agrupados em mais de cem ritos. A maior parte deles teve uma existência efêmera, mas, entre os que sobreviveram, contavam-se os 25 Graus do Rito de Perfeição, antecessor direto do Rito Escocês Antigo e Aceito. O maçom Andrew Michael Ramsay, com o seu famoso Discurso, inadvertidamente mudou o curso da História da Maçonaria, ao inspirar a criação dos Altos Graus, daí vindo a ocorrer uma evolução que veio a culminar no Rito Escocês Antigo e Aceito.

Chapecó nos espera!

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“A bem da Ordem em geral e do Quadro desta Loja em particular”.

*Por Juarez de Oliveira Castro

Esse é o anúncio que o Venerável Mestre faz, quase no final dos trabalhos, que concederá a palavra “a bem da Ordem em geral e do Quadro desta Loja em particular”. Por três vezes é alertado para todos os Irmãos, que será concedida a palavra, mas que seja nessas condições: “A bem da Ordem em geral e do Quadro desta Loja em particular”. Fatalmente essa exigência é feita nas Sessões Econômicas, pois na Sessão Magna de Iniciação a palavra é concedida sempre “rigorosamente a respeito

do ato iniciatório que acabou de ser realizado”. Pensei bem a respeito do assunto e comecei a pesquisar dando início pelo o Ritual de Aprendiz Maçom elaborado pela Grande Loja de Santa Catarina. No Ritual não consta absolutamente nada a respeito, somente orientando como se deve fazer para pedir a palavra, e, como fazer para esclarecer as dúvidas ocorridas durante as manifestações, com ou sem auxílio do “Guarda da Lei”, ficando o Venerável Mestre para falar no final. Parti, então, para os livros existentes sobre maçonaria, como os do Nicola Aslan, Rizzardo Da Camino e outros. Infelizmente, também, não encontrei nada que falasse sobre o assunto. Pesquisei na Internet. Encontrei um artigo sobre o assunto, assinado pelo Ir.´. Carlos Leger Sherman Palmer, da Loja Fênix de Brasília, que expressa a sua decepção de não ter encontrado nada a respeito, mas que elaborou, assim mesmo, uma bela peça de arquitetura sobre esse assunto e digna de ser lida por todos. Decidi, então, partir para refletir sobre o que seja “A bem da Ordem em geral e do Quadro desta Loja em particular”, repartindo-a em dois tópicos:

1) A bem da Ordem em Geral:

Entrando no vernáculo da palavra bem, que vem do latim “bene”, tem vários significados, sendo no caso, a bem da Ordem em Geral, aquilo que se vai dizer que seja de bom êxito, excelência de qualidade para a Ordem, no caso a Maçonaria, não só local, como a Universal (Geral). Ou seja, nesse momento o Venerável Mestre está abrindo uma oportunidade para que qualquer Irmão comece a se expressar, abrindo a mente de cada um, para que expresse aquilo que tenha certeza que é bom para Maçonaria representado por cada obreiro participante e assistente da Seção. É exatamente nesse momento, como homens livres e de bons costumes que cada um vai colocar as notícias sobre a Maçonaria. O que foi feito no mundo maçônico que obteve resultado para o seu engrandecimento. Para o engrandecimento da Ordem, para o bem da Humanidade. Tudo isso para a Maçonaria Universal e Local. Isso não abrange só a nossa Potência. Mas todas as Potências. Estaremos falando sobre a Ordem em Geral. Claro que, se

4 - a bem da ordem em geral e do quadro...

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falarmos de bom êxito à Maçonaria, da excelência de qualidade à Ordem, também poderemos falar dos fracassos, das atitudes que levaram ao fracasso e maus exemplos. No entanto, não seria de bom alvitre falar disso na presença dos Aprendizes e Companheiros, pois eles estão começando a caminhada maçônica, e nesta etapa eles necessitam de motivação e, sempre, de bons exemplos.

2) Do Quadro desta Loja em particular: Esta etapa da concessão da palavra adquire uma singular particularidade: o Obreiro vai falar sobre o Quadro da Loja, ou seja, tudo que se relaciona com o bom êxito dela, sua administração, seus obreiros, suas realizações e outros. É nessa hora que se deve falar das futuras ausências em Loja em razão de projetos particulares, embora alguns afirmem que não se deva falar sobre isso, fazendo a comunicação posteriormente ao Venerável Mestre. Penso que deva falar sim, porque assim previne o Venerável Mestre de que não poderá contar com aquele obreiro para a próxima sessão, principalmente se o mesmo ocupar cargo em Loja.

Na realidade essa é a oportunidade que o Venerável concede a cada obreiro de falar, e se expressar. Como disse o Ir.´. Carlos Leger Sherman Palmer:

“Aquele é o momento mágico da Sessão, onde melhor do que em qualquer outro, se pratica a incensurável liberdade de expressão, desde que não sejam explorados assuntos perniciosos, que versem sobre controvérsias religiosas, temas políticos ou quaisquer outros estranhos aos interesses da Ordem. Poder-se-ia alegar, neste ponto, que não é apenas naquele momento da Sessão, que os obreiros têm liberdade de se expressarem livremente, pois esta condição também se repetiria, igualmente, em diversos outros momentos de uma Sessão de Primeiro Grau. A esse propósito podemos garantir, seguramente, que em nenhum momento essa liberdade de expressão se apresenta com tanto vigor e de forma tão abrangente, como na “PALAVRA A BEM DA ORDEM E DO QUADRO”. Naquela oportunidade, mais do que em qualquer outra mais, avulta a sublimidade daquele instante, que é inegavelmente raro e talvez único no contexto do simbolismo. Isso pode ser facilmente constatado se recorrermos à sequência dos trabalhos da Sessão Econômica. Naquela oportunidade, estando a Loja regularmente composta para o início dos trabalhos, sucedem-se cerimônias simbólicas e práticas com a participação de todos os Irmãos presentes, as quais estão divididas em segmentos, de acordo com os propósitos que se pretende realizar”.

Parece que este, realmente, é o momento “mágico” em que o obreiro se expressa da melhor maneira possível, com liberdade, com apenas as restrições proibitivas de “assuntos perniciosos, que versem sobre controvérsias religiosas, temas políticos ou quaisquer outros estranhos aos interesses da Ordem”.

Como parece que não existe nada a respeito desse assunto, podemos afirmar que na hora do anúncio feito pelo Venerável Mestre de que dará a palavra a qualquer um que dela queira usá-la, a “BEM DA ORDEM EM GERAL E DO QUADRO DESTA LOJA EM PARTICULAR” será o momento de expressar de qualquer assunto, respeitando somente aqueles assuntos restritivos.

*Juarez de Oliveira Castro

Mestre Maçom Instalado

ARLS. .́ Alferes Tiradentes Nº 20

Oriente de Florianópolis – Santa Catarina.

Visite a página da Alferes: www.alferes20.org

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O Ir Luis Felipe Brito Tavares, médico e escritor, é Obreiro da

Loja Luz do Planalto nr. 76 São Bento do Sul – SC

Contato: [email protected]

No jogo das reações sempre lidamos com a carência e a interminável busca do objeto externo de realização, ilusório de certo, no qual, porém depositamos a confiança da satisfação sempre, no entanto fugidia. Um espelho fragmentado de certo, que revela sombras do que somos. No plano da ação, em nível superior de significado, sempre desassociamos a realização do objeto externo e assim atingimos a leveza necessária para pairar acima do jogo prisioneiro de desejos e carências. Acessamos assim um espelho mais profundo que nos revela a inteireza de nosso ser, onde encontraremos a verdadeira felicidade, uma felicidade tranquila e realizada pelo ser em si mesmo. A busca ativa da paz interior como objeto em si, nos liberta do labirinto de jogos reativos e angustiantes em que estamos retidos. O entendimento superior de que o ser não está afastado de sua realização, pois que está em si, bastando a apreensão dos caminhos adequados para tal, é prerrogativa à paz e felicidade. Em essência não há separações entre o ser e a felicidade, pois que o ser tem o potencial em si de atingir um estado superior de harmonia. De outra forma o ser é a realização em si, ou seja, o objeto final. O estado vibratório, simples e refinado, de existência autônoma e contínua, consciente do sentido mais profundo que a tudo liga em sinergia, ressoa a realização maior a ser alcançada. Para tanto necessário se faz um processo árduo de autoconhecimento com fins à compreensão de nossa realidade maior, symanente conosco, porém em sentido mais denso a ser alcançado. Necessário identificar nossas potencialidades latentes, nossa musculatura de qualidades etéreas, ou morais, que nos permitiram abrir e sustentar tal estado superior de ser em plenitude. Buscar dentro de nosso imo o espelho mais denso em significado para refletir em nós o sentido mais profundo. Naturalmente para se chegar a tal patamar evolutivo necessário se faz trilhar os degraus inferiores de evolução, pois que nada ocorre aos saltos. O sentido se repete em camadas, mas dentro de dimensões limitadas até que atinja dimensões mais amplas de possibilidades. O mesmo sentido profundo que se dobra e se desdobra. Em patamar ainda limitado de possibilidades o ser ainda considerado reativo, ao vivenciar situações ameaçadoras, e com receio da fragmentação e da própria descontinuidade, acaba por sempre buscar pelos cacos de espelho a que está familiarizado; fragmentos de espelhos estes que o ajudam a reafirmar a própria identidade e a própria ideia de continuidade. O ser reativo está sempre em busca de reafirmar sua existência, pois que os fragmentos de espelhos estão distantes entre si, e a angustia de não perceber a própria imagem lhe traz grande angústia. Não obstante, o ser ativo encontra não fora, mas dentro de si o espelho que refletirá sua paz. O ser ativo torna-se espelho para que a luz symanente em sentido pleno, possa se fazer ativa em seu imo, sempre lhe permitindo o brilho da existência.

5 - ação ou reação ?

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Quando o ser reativo encontra a dor, passa a movimentar-se agitadamente em busca de lenitivo externo, mais se prendendo assim na ilusão da separação, mais se amarrando às teias e labirintos lacunares dos planos ilusórios. Obedece assim o caminho traçado pela angústia e não pela paz. Segue sempre separado de si em busca de compensações que acreditam serem externas a ele próprio. Naturalmente todo processo é apropriado, mesmo aqueles passos iniciais confusos. Importante para o ser em evolução entender a própria existência individual antes de alcançar a sinergia ativa com o todo. No processo de desenvolvimento, o ser identifica-se como contingente e se percebe separado do todo que o cerca. Vivencia uma natural busca pelo aplacar de suas necessidades, sendo tal busca fundamental para seu processo incipiente de desenvolvimento. Direcionará sua vontade recém-percebida na busca da autopreservação, compreendendo as regras iniciais para a continuidade. Embora seja um jogo de necessidades e carências a serem aplacadas pela busca externa, tal é importante para o desenvolvimento de autonomia. Natural que o ser identifique em si a existência em meio ao mar de fragmentos. Acredita-se no inicio contingente deste plano horizontal e assim deve ser antes de perceber os caminhos que possui potenciais dentro de si mesmo. Antes de compreender que o externo é ilusório. Porém quando o ser solidifica a identidade percebe gradativamente que em si existe muito mais do que imaginava. Começa a entender que a realização é sua e que embora a ligasse ao exterior, passa progressivamente a perceber que tal exterior é somente um casulo temporário e descartável, ou seja, estando realmente dentro de si o segredo e não fora. O ser percebe-se muito mais que um agente dos desejos. Percebe que a felicidade está no próprio existir. Na própria busca, no próprio movimento da vontade e não em objetos finais e depositários que de fato reconhece então como ilusórios. O ser compreende então sua existência maior que não necessita do externo. Neste momento inicia seu caminhar para a busca da plenitude. Nesta busca passa a desenvolver as virtudes ativas, paralelas daquelas reativas, mas em nível superior de symanencia com o sentido pleno. Não mais virtudes contingentes ereativas, de fuga do sofrimento, ou da busca angustiosa da imagem perdida, mas as virtudes próprias da sinergia, continuidadee da continência. Virtudes da integralidade e da vivencia de um sentido maior. Não mais o jogo de gato e rato dos desejos aflitivos a serem satisfeitos. Antes buscava virtudes de sobrevivência aos fragmentos em constantes mudanças, do mundo das lacunas, depois passa a buscar as virtudes do nexo e da sinergia. Não mais as virtudes de sentido horizontalizado, mas as virtudes em sentido verticalizado, que em symanencia superior; o mesmo sentido, porém com densidade superior. O mesmo não obstante em plano dimensional dilatado em possibilidades. Ao compreender um caminho interno, passa a suportar com dignidade a aflição dos desejos, pois ao suportá-los encontra refletida sua própria vontade superior, que enfim como espelho profundo lhe acalma o ser. Identifica-se como agente ativo da própria existência e felicidade, pairando acima dos labirintos reativos. O esforço revela seu verdadeiro eu. A angústia, para o ser ainda em plano reativo, faz com que o mesmo evoque o reconhecido jogo de desejos a serem realizados externamente, em uma ânsia sem fim, que embora traga satisfações temporárias, nunca traz a verdadeira paz interior. Por ter a visão velada não consegue olhar além do jogo das paixões. Assim se permite aprisionar no credo de que para vazio experimentado existe alguma sensação física que possa saná-lo. Não percebe que o vazio é de fato a ausência de si e não de alguma sensação; sensação esta que lhe serve ilusoriamente como espelho para reafirmar a própria condição de sobrevivente. Futuramente perceberá que não mais precisará deste condicionamento, desta associação torta, desta muleta, para sentir-se existente e feliz. Ainda prisioneiro deste jogo material dos instintos racionalizados, passa a antever a realização de um desejo e sente-se agitado e excitado com tal possibilidade, passando a afeiçoar-se pela ansiedade de realização exterior. Sua mente trabalha apenas para suas necessidades físicas, onde alguns momentos de ilusão de realização são entremeados por grandes lacunas de sofreguidão e escravidão. Um dia perceberá que não mais necessitará das sensações para autenticar a felicidade de existir. Porém tal salto etéreo ainda está longe de sua materialidade. O ser não precisa dar tantas voltas e rodopios para chegar em si. Pois que ele é o lugar a ser vivenciado. O fim em si.

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Um dia não mais precisará de subterfúgios ou fugas para encontrar-se seguro. Pois que entenderá estar dentro de si a segurança verdadeira. A felicidade não atrelada a uma ilusão desnecessária, mas autenticada em si pela vontade de uma consciência superior e plenificada pelo sentido. Não mais automatismos condicionantes de felicidade, mas a felicidade em seu estado natural e essencial do pleno existir. Pra tanto necessário árdua caminhada, onde se faz mister refazer os caminhos antes trilhados materialmente, mas agora com olhos diversos. Desfazer automatismos contingentes e adquirir consciência plenificada e liberta. Deverá vivenciar o jogo material sem por ele se deixar arrastar, mas permitir que a ativa resignação lhe revele o essencial a ser alcançado. Cada situação em nossas vidas revela as virtudes a serem desenvolvidas para a abertura e a manutenção de uma consciência dilatada. Para transformar o horizontal em vertical e para dar nova dimensão ao sentido. Quando em caminho evolutivo, as situações exteriores que passamos a vivenciar são materializadas de acordo justamente pelas nossas necessidades de crescimento, em uma simetria impressionante que permite o que aprisiona a libertar. Justamente o horizontal que se verticaliza pelo reviver consciente, pelo ato de rever o mesmo por olhos agora abertos para nova dimensão de possibilidades. Reconstruir os espaços de ser. A felicidade contingente, restrita, deformada e fragmentada, deve ser libertada das correntes da ilusão. Para então tornar-se amplitude dos sentidos superiores; a felicidade do espaço vivo e continente. A felicidade está em si, permitida pelas virtudes desenvolvidas, virtudes estas que são colunas a sustentar toda a amplitude de possibilidades. Cada eixo aberto é vivencia reconstruída. Para nos abrirmos a todas as possibilidades devemos reaprender com cada experiência, porém sem fugas. Porém se ao contrário fugirmos para o alívio material da dor, ao invés de transformar dor em crescimento espiritual, perderemos a oportunidade materializada para retornar aos caminhos de fragmentos e labirintos. Ao suportarmos a dor da privação material, encontraremos, com um pouco de paciência, o lenitivo da liberdade espiritual. O mundo atual é permissivo às paixões, mesmo entre aqueles que se encontram aptos ao crescimento espiritual, permitindo-se incautos às libações materiais e jogando por terra todo o aprendizado potencial. Racionalizam o aprendizado, mas deixam que ele escape por entre seus dedos relaxados.

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O presente bloco

é produzido pelo Ir. Pedro Juk.

Loja Estrela de Morretes, 3159

Morretes - PR

entrada no templo

O Respeitável Irmão Pedro Barcellos, Loja Liberdade Criciumense, 55, Grande Loja de Santa

Catarina, sem declinar o nome do Rito, Oriente de Criciúma, Estado de Santa Catarina, apresenta a questão seguinte: [email protected]

Quando de uma alteração do esquadro e compasso na Sessão de terça-feira passada, quando a Loja foi transformada no Grau 2, quatro dos nossos Irmãos Aprendizes passaram para a Sala dos Passos Perdidos enquanto eram apresentados trabalhos de Companheiro. Surgiu, dentre alguns assuntos um questionamento que não soube responder corretamente. Como Mestre Instalado da Loja o Venerável Mestre havia solicitado que acompanhasse os Aprendizes para conversar sobre os mais diversos temas. Pois bem, um deles me fez o seguinte questionamento: Quando da chegada de um Irmão, após a abertura dos trabalhos de uma Loja, antes de o mesmo iniciar a ritualística de entrada, a porta do Templo deve ser fechada ou pode-se entrar ritualisticamente mesmo com ela aberta e só após os procedimentos, o Irmão Guarda do Templo fecha a porta do Templo?

CONSIDERAÇÕES

Mano, eu não sei se entendi bem a questão que sob a minha óptica me parece confusa, todavia segue o meu juízo. Estando os Irmãos prontos no Átrio, com os procedimentos de costume, dá-se o ingresso na Sala da Loja. O último a entrar é o Venerável Mestre acompanhando o Mestre de Cerimônias que o conduz até o Sólio. Assim que o Venerável como último integrante ingressar no espaço de trabalho, o Cobridor Interno fecha a porta. O Venerável postado no seu lugar procede à abertura dos trabalhos. Chegando um retardatário e não havendo o Guarda Externo o mesmo dá na porta a bateria maçônica universal que é a mesma do Aprendiz. Imediatamente o Cobridor Interno dá pelo lado de dentro a mesma bateria o que

6 - Perguntas & Respostas

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significa que o retardatário deve aguardar o momento propício para a sua entrada após a verificação de quem assim bate (posterior à abertura ritualística dos trabalhos). Havendo Guarda Externo, obviamente esse informará ao retardatário que aguarde, pois a Loja está em processo de abertura. Nesse caso no momento propício o Guarda Externo tomará as devidas providências. Devo ressaltar que a bateria na porta nesse caso é a universal. O retardatário não bate de outra forma, mesmo que a Loja esteja trabalhando em outro Grau. Compete ao Guarda Externo verificar a qualidade do retardatário e informa-lo, se for o caso. Em não havendo o Externo, o atrasado bate como o já relatado e simplesmente aguarda, pois a resposta do Cobridor Interno à sua bateria significa simplesmente que o momento não é propício para entrada. Infelizmente muitos assim não compreendem e processam uma verdadeira “batucada” na porta nessa ocasião. Nesse caso, se o retardatário não possuir grau suficiente será informado e se retira do Átrio. Agora, pelo que pude entender da questão, me parece até um excesso de preciosismo alguém chegar atrasado ao momento em que o Venerável acaba de entrar e não começou a abrir os trabalhos ainda. Será que alguém não teria a oportunidade de enxergar o atrasado se paramentando ou ingressando no prédio sem que pudesse aguardar o mesmo se preparar para os trabalhos? Para que se evite uma situação dessa forma, melhor é fazer uma verificação antes de se dar ingresso na Sala da Loja se algum Irmão não acaba de ingressar no prédio. Aliás, o melhor mesmo seria que ninguém chegasse atrasado, salvo fosse o motivo plenamente justificável. Assim, os atrasados que aguardem e que a porta seja regularmente fechada imediatamente após o Venerável ingressar na Oficina. Em tempo, não gosto muito de usar o rótulo de Templo para o espaço de trabalho de uma Loja, até porque essa referência pode dar uma conotação de alguma coisa religiosa.

T.F.A.

PEDRO JUK

[email protected]

ABRIL/2013.

7 - destaques jb

Na dúvida pergunte ao JB News ( [email protected] )

que o Ir Pedro Juk responde ( [email protected] )

Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.

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Lojas Aniversarantes da GLSC:

Data Loja Oriente 21/6 Harmonia Brusquense nr. 61 Brusque

24/6 Luz nr. 72 Jaraguá do Sul

24/6 Acácia Itajaiense nr. 1 Itajaí

24/6 Elos da Fraternidade nr. 84 Concórdia

24/6 Amizade ao Cruzeiro do Sul II nr. 90 Joinville

24/6 Cinzel nr. 89 Curitibanos

01/7 Alferes Tiradentes nr. 20 Florianópolis

07/7 Templários da Nova Era nr. 91 Florianópolis

07/7 Solidariedade Içarense nr. 73 Içara

Notícias do GOSC

Com a participação de 36 Irmãos foi realizada a reunião regional no oriente de Criciúma, com

participação de Irmãos das seguinte Lojas: TONEZA CASCAES NR, 37; COLUNAS DO

VINHEDO NR. 83; NOVA AURORA NR, 41; ZODIACAL NR.89; CONSENCIO NR. 11;

ACÁCIA DAS GAIVOTAS NR. 67; GAL.BENTO GONÇALVES NR. 20; RENASCER DALUZ

NR. 56

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Rádio Sintonia 33 & JB News Música e Cultura o ano inteiro. Em breve com novo site para melhor informar Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33.com.br

JB News seis contas para melhor atender: escolha!

[email protected] [email protected]

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[email protected]

[email protected]

O JB News estará de 5 a 9 de julho em Campo

Grande cobrindo o XLII CMSB

e dias 16 a 18 de Agosto no XLVI Encontro do Dia

do Maçom, em Chapecó - SC.

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Templo da Arls Águia das Alterosas GLMMG -Belo Horizonte - Mg -

(foto cedida pelo Ir Quirino)

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1 - Arquitetura Maçônica da Quinta da Regaleira - Sintra - Portugal

(Ir. Mario Jorge Neves - Lisboa )

Pra matar saudades...

http://cliente.digisfera.pt/regaleira-2.7/

2 - Mozart - Made in Russia

http://www.youtube.com/watch?v=cgJRlu3ws3w

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Convite da Loja Clementino Brito - Florianópolis

fechando a cortina

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