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1 JB NEWS Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33 [email protected] Informativo Nr. 1.038 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Loja Templários da Nova Era nr. 91 Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras Editoria: IrJeronimo Borges JP-2307-MT/SC ( Campo Grande MS ) - domingo, 07 de julho de 2013 ( JB News editado em Campo Grande por ocasião da XLII Assembléia Geral Ordinária da CMSB ) Índice: Bloco 1 - Almanaque Bloco 2 - Opinião - " O Irmão Joaquim " - Mario Gentil Costa - Bloco 3 - Ir João Ivo Girardi -Verbete da Semana - " Bateis e sereis atendido " Bloco 4 - Ir Mário Jorge Neves - "A Maçonaria na Revolução Francesa: que papel? " Bloco 5 - Ir Barbosa Nunes - Art. 126 - A voz do G.M. da Maçonaria Brasileira Bloco 6 - Ir Luís Felipe Tavares - " A potência qu está em cada um tornar-se-á sentido pleno? " Bloco 7 - Ir Pedro Juk - Perguntas e Respostas - "Localização do Painel " Bloco 8 - Destaques JB Pesquisas e artigos: Acervo JB News - Internet Colaboradores Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br Hoje, 07 de julho de 2013, 188º dia do calendário gregoriano. Faltam 177 para acabar o ano. Fundação da Loja Templários da Nova Era nr. 91 de Florianópolis Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos

Jb news informativo nr. 1.038

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JB NEWS Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal

www.radiosintonia33 – [email protected]

Informativo Nr. 1.038 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV

Loja Templários da Nova Era nr. 91

Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras

Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC

( Campo Grande MS ) - domingo, 07 de julho de 2013

( JB News editado em Campo Grande por ocasião da XLII Assembléia Geral Ordinária da CMSB )

Índice: Bloco 1 - Almanaque

Bloco 2 - Opinião - " O Irmão Joaquim " - Mario Gentil Costa -

Bloco 3 - Ir João Ivo Girardi -Verbete da Semana - " Bateis e sereis atendido "

Bloco 4 - Ir Mário Jorge Neves - "A Maçonaria na Revolução Francesa: que papel? "

Bloco 5 - Ir Barbosa Nunes - Art. 126 - A voz do G.M. da Maçonaria Brasileira

Bloco 6 - Ir Luís Felipe Tavares - " A potência qu está em cada um tornar-se-á sentido pleno? "

Bloco 7 - Ir Pedro Juk - Perguntas e Respostas - "Localização do Painel "

Bloco 8 - Destaques JB

Pesquisas e artigos:

Acervo JB News - Internet – Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org

- Imagens: próprias e www.google.com.br

Hoje, 07 de julho de 2013, 188º dia do calendário gregoriano. Faltam 177 para acabar o ano.

Fundação da Loja Templários da Nova Era nr. 91 de Florianópolis

Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos

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1456 - Joana d'Arc é absolvida (após ter sido executada). 1497 - Parte de Lisboa a expedição à Índia de Vasco da Gama. 1515 - As Cortes de Castela declaram formalmente a anexação do Reino de Navarra à Coroa de

Castela.

1769 - Guilherme Stephens recebe a administração da Fábrica de Vidros da Marinha Grande. 1865 - Mary Suratt foi a primeira mulher a ser executada nos Estados Unidos. Ela foi enforcada.

1925 - Fundação da cidade de Candelária, no Rio Grande do Sul.

1947 - Um disco voador, que teria caído na cidade de Roswell, nos Estados Unidos, provocou um

dos maiores mistérios do século. 1957 - Pelé estreou na seleção brasileira de futebol, aos 16 anos, e marcou um dos gols da partida

da Copa Rocca contra a Argentina, no Maracanã. Os oponentes levaram o jogo por 2x1, mas o

Brasil conquistou o título. 1974 - Comandada por Franz Beckenbauer, a Alemanha Ocidental venceu o "carrossel holandês"

de Cruyff por 2 a 1 e conquistou sua segunda Copa do Mundo, jogando em casa.

1978 - Independência das Ilhas Salomão. 1987 - O primeiro comício por eleições diretas desde o início do governo Sarney foi realizado em

Brasília. O ato reuniu cerca de 5 mil pessoas.

2005 - Londres, capital da Inglaterra, sofre uma série de atentados terroristas, com explosões em

um ônibus (autocarro) e no sistema de metrô (metro). 2007

o O Live Earth é realizado em diversas cidades do mundo simultaneamente.

o São escolhidas em Lisboa, Portugal, as Novas Sete Maravilhas do Mundo. o É promulgado o motu proprio Summorum Pontificum, que liberaliza a Missa Tridentina.

2009 - Funeral do cantor Michael Jackson, no ginásio Staples Center.

Brasil

Dia das Paneleiras

Ilhas Salomão

Ilhas Salomão: dia da Independência

Japão Japão: Tanabata

Santos do dia

São Panteno, fundador da Escola Catequética de Alexandria

Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.

Eventos Históricos

feriados e eventos cíclicos

1 - almanaque

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São Firmino de Amiens, padroeiro de Amiens, Lesaka, Diocese de Pamplona, barqueiros,

viticultores e padeiros. Em Pamplona é comemorado neste dia, noutros lugares em 25 de setembro.

(Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal)

1881 Publicada pela primeira vez Le Avventure di Pinochio, de autoria de Ir.'. Carlos

Collodi , jornalista e patriota italiano.

1823 Foi instalada a Assembleia Constituinte, em 7 de julho de 1823, foi desfeita a

condenação contra os líderes maçônicos e eles puderam voltar. José Bonifácio se

afastou do governo em 17 de julho.

1957 Fundação da Loja Apolinário Moreira nr. 21, de Belém, Grande Loja do Pará.

1999 Fundação da Loja Solidariedade Içarense nr. 73, de Içara (GLSC)

2005 Fundação da Loja “Templários da Nova Era” nr. 91 – Florianópolis - GLSC

Chapecó nos espera!

fatos maçônicos do dia

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Mario Gentil Costa- Florianópolis) [email protected]

http://magenco.blog.uol.com.br

Quem trafega pela nossa Avenida Mauro Ramos, em geral sabe que uma daquelas subidas para o Morro da Cruz se chama “Rua Irmão Joaquim”. Mas não sabe quem foi esse cidadão... Pois eu sei: o Irmão Joaquim foi meu primo... Claro que de remoto grau - pois viveu entre fins do século XVIII e começos do XIX, de 1761 a 1829. Seu nome completo e correto era Joaquim Francisco da Costa. Seu pai, Tomás Francisco da Costa, foi o meu primeiro ancestral no Brasil, judeu-cristão-novo vindo dos

Açores, exatamente da Ilha do Faial, em 1748. E o que essas duas figuras fizeram? Simplesmente ergueram, juntas, - o pai com a competência e o dinheiro do próprio bolso; o filho com o trabalho, e ambos, auxiliados por um pequeno grupo de benfeitores - com a obstinação de quem tem um ideal a cumprir, ergueram - repito - o nosso venerando Hospital de Caridade. Apenas isso. Não só o projetaram e construíram como o equiparam e o doaram à comunidade, inaugurando-o a 1º de janeiro de 1789. Tomás Francisco da Costa aqui chegou com 21 anos de idade. Construtor de obras no Faial, com o trabalho, com a inteligência e com muito tino comercial, tornou-se, pouco a pouco, um homem abastado, responsável que foi pela edificação de uma série de residências senhoriais e prédios na antiga Desterro, alguns ainda de pé e resistindo estoicamente à explosão imobiliária que avassala nossa cidade. A propósito, a antiga Câmara de Vereadores, na Praça XV, também é de seu „risco‟. Preocupado com as precárias condições sanitárias em que vivia a população da vila, acalentou durante anos o sonho de dotá-la de um hospital que atendesse os enfermos pobres. E encontrou no filho o aliado que, imbuído de um extraordinário espírito de renúncia e de caridade, dedicava a vida, na condição de irmão religioso, aos doentes e necessitados. Para isso, Joaquim saía a angariar donativos para aliviar o sofrimento dos menos favorecidos. E ainda fez mais: concluída aquela que seria sua missão local, saiu a fundar hospitais em outras cidades do Brasil. Fundou a Santa Casa da Misericórdia de Porto Alegre, a de Itu no interior de São Paulo, a de Recife em Pernambuco e a de

2 - Opinião - " O Irmão Joaquim " - Mario Gentil Costa

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Salvador na Bahia. Fundou também escolas, asilos e seminários na capital paulista e no Rio de Janeiro. Como embaixador das comunidades que se propunha a ajudar, esteve diversas vezes na Europa, especialmente em Portugal, para obter do Príncipe Regente D. João VI - o mesmo que em 1808, fugindo de Napoleão, viria esconder-se no Brasil - a autorização régia para erguer por aqui suas „casas de misericórdia‟. E na última dessas missões, quando viajava ao Vaticano em busca de missionários para atender às crianças pobres do Brasil, morreu em Marselha, na França. Essas informações foram colhidas do nosso saudoso historiador, o médico Oswaldo Rodrigues Cabral, no seu livro “Nossa Senhora do Desterro”, e do livro “Saga Judaica na Ilha do Desterro”, do comerciante Jacques Schweidson, em entrevista com outro meu ilustre parente, o Professor Mâncio Costa, lingüista, matemático, historiador e astrônomo. Esse, pois, foi meu primo Joaquim: filho de rico, nunca quis saber de riquezas materiais ou de honrarias. Tanto assim que, após ajudar a construir, em 1803, a Santa Casa de Porto Alegre, onde permaneceu por três anos ajudando nas obras, preferiu o anonimato desaparecendo às vésperas da inauguração em 1806, quando sentiu que a construção já atingira seu estágio final e irreversível – e sua presença não era mais indispensável. E no dia em que a solenidade aconteceu, nenhum gaúcho, por mais que tentasse, conseguiu encontrá-lo. Ele havia partido para não mais voltar... Suas viagens mais curtas eram feitas a pé. Tudo o que tinha, dava aos pobres, guardando para si somente o necessário para sobreviver. Dedicava-se exclusivamente a fazer o bem aos desvalidos da sorte. Sua obsessão era servir; seu objetivo era doar-se. Um legítimo santo catarinense que nunca será canonizado. Se pudesse, gostaria de abraçá-lo – e a seu pai – exclamando bem alto, para que todos me ouvissem: “Meu querido primo Joaquim e meu ilustre hexavô Tomás Francisco da Costa: vocês foram, de fato, duas figuras gigantescas que mereceriam estátua em praça pública. E nas tantas e longínquas madrugadas em que, como médico, subi, com meu querido Renault Gordini 1964, a empinada ladeira do Hospital de Caridade para atender uma emergência, carreguei comigo – não por mérito próprio, mas por gloriosa herança genética – um modesto pedacinho do imenso orgulho que tenho de vocês!”

Mario Gentil Costa - MaGenCo (2013)

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O autor, Ir. João Ivo Girardi ( [email protected] ) é da Loja “Obreiros de Salomão” nr. 39 (Blumenau). Acompanhe todos os domingos no JB News, um dos mais de 3.000 verbetes de sua obra de 700 páginas intitulada “Vade-Mécum Maçônico – Do Meio-Dia à Meia-

Noite", cujo artigo de hoje foi extraído.

“BATEIS E SEREIS ATENDIDO...”

1. Origem do Aforismo: Evangelho de São Mateus 7, 7-11: Pedi e se vos dará. Buscai e achareis. Batei e vos será aberto. Porque todo aquele que pede, recebe. Quem busca, acha. A quem bate, abrir-se-á. Quem dentre vós dará uma pedra a seu filho, se este lhe pedir pão? E, se lhe pedir um peixe, dar-lhe-á uma serpente? Se vós, pois, que sois maus, sabeis dar boas coisas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai celeste dará boas coisas aos que lhe pedirem.

2. Hermetismo: (...) Se desejamos desfrutar os benefícios da potencialidade pura, se queremos fazer pleno uso da criatividade, que é inerente à consciência pura, ao Mentalismo, à Consciência Cósmica, precisamos ter acesso a ela. A Mente, tão bem como os metais e os elementos, pode ser transmutada de estado em estado, de grau em grau, de condição em condição, de pólo em pólo, de vibração em vibração. A verdadeira transmutação hermética é uma Arte Mental. Essa transmutação hermética significa dizer que o aprendizado da prática do silêncio, da meditação e do conhecimento de grau em grau todos os ensinamentos, nos torna detentores de saberes, de valores, de poderes que devem ser utilizados usualmente na vida diária. (...) Podem-se acessar três importantes portais: o da persistência, o da coragem e o da humildade; com a Chave-Mestra nas mãos o universo se abrirá ao espírito buscador. A Bíblia se reporta a essas passagens com as referências: Procurais e encontrareis; Bateis e sereis atendidos; Pedis e recebereis. Tudo poderá ser realizado pelo poder da Lei Mental; a verdadeira natureza da Força, da Energia e da Matéria; tudo está subordinado ao domínio da Mente. (Fonte: O Poder do Agora, Eckhart Tolle). 3. O Poder do Subconsciente: A Ciência e a Arte da Verdadeira Oração: (...) A palavra ciência significa conhecimento coordenado, organizado e sistematizado. Consideremos a ciência e a arte da verdadeira oração no que concerne aos princípios fundamentais da vida e às técnicas e processos pelos quais podem ser demonstrados em sua vida ou na vida de qualquer ser humano, desde que aplicados com fé. A arte é a sua técnica ou processo e a ciência por trás dela é a resposta definida da mente criadora ao seu quadro mental ou pensamento. Pedi, e vos será dado; buscai, e achareis; batei, e se vos abrirá. Aqui está dito que você receberá aquilo que - pedir. -A porta será aberta quando você bater e encontrará aquilo que está procurando. Esse ensinamento implica a definição das leis mentais e espirituais. Há sempre uma resposta direta da Inteligência Infinita do seu subconsciente ao seu pensamento consciente. Se você pede pão, não irá receber uma pedra. Você deve pedir acreditando, pois só assim receberá. A sua mente se transporta do pensamento para a coisa. A menos que haja primeiro uma imagem em sua mente, ela não se moverá, pois nada haveria para onde se transportar. A sua oração, que é seu ato mental, deve ser

3 - Verbete da Semana " Bateis e sereis atendido "

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aceita como uma imagem em sua mente antes que o poder da sua vontade subconsciente trabalhe sobre ela e a faça produtiva. Você deve alcançar um ponto de aceitação em sua mente, um estado indiscutível e irrestrito de conformidade. Essa contemplação deve ser acompanhada de um sentimento de alegria e descanso na previsão da realização inevitável do seu desejo. A base sólida para a arte e a ciência da verdadeira oração é seu conhecimento e confiança integral em que o movimento da sua mente consciente obterá uma resposta definida do seu subconsciente, que é o possuidor de sabedoria ilimitada e poder infinito. Seguindo esse procedimento, sua oração será atendida. (Fonte: O Poder do Subconsciente, Joseph Murphy). 4. Espiritismo: (...) 2. Do ponto de vista terreno, a máxima: Buscai e achareis é análoga a esta

outra: Ajuda-te a ti mesmo, que o céu te ajudará. É o princípio da lei do trabalho e, por conseguinte, da lei do progresso, porquanto o progresso é filho do trabalho, visto que este põe em ação as forças da inteligência. Na infância da Humanidade, o homem só aplica a inteligência à cata do alimento, dos meios de se preservar das intempéries e de se defender dos seus inimigos. Deus, porém, lhe deu, a mais do que outorgou ao animal, o desejo incessante do melhor, e é esse desejo que o impele à pesquisa dos meios de melhorar a sua posição, que o leva às descobertas, às invenções, ao aperfeiçoamento da Ciência, porquanto é a Ciência que lhe proporciona o que lhe falta. Pelas suas pesquisas, a inteligência se lhe engrandece, o moral se lhe depura. As necessidades do corpo sucedem as do espírito: depois do alimento material, precisa ele do alimento espiritual. E assim que o homem passa da selvageria à civilização. Mas, bem pouca coisa é, imperceptível mesmo, em grande número deles, o progresso que cada um realiza individualmente no curso da vida. Como poderia então progredir a Humanidade, sem a preexistência e a reexistência da alma? Se as almas se fossem todos os dias, para não mais voltarem, a Humanidade se renovaria incessantemente com os elementos primitivos, tendo de fazer tudo, de aprender tudo. Não haveria, nesse caso, razão para que o homem se achasse hoje mais adiantado do que nas primeiras idades do mundo, uma vez que a cada nascimento todo o trabalho intelectual teria de recomeçar. Ao contrário, voltando com o progresso que já realizou e adquirindo de cada vez alguma coisa a mais, a alma passa gradualmente da barbárie à civilização material e desta à civilização moral. 3. Se Deus houvesse isentado do trabalho do corpo o homem, seus membros se teriam atrofiado; se o houvesse isentado do trabalho da inteligência, seu espírito teria permanecido na infância, no estado de instinto animal. Por isso é que lhe fez do trabalho uma necessidade e lhe disse: Procura e acharás; trabalha e produzirás. Dessa maneira serás filho das tuas obras, terás delas o mérito e serás recompensado de acordo com o que hajas feito. 4. Em virtude desse princípio é que os Espíritos não acorrem a poupar o homem ao trabalho das pesquisas, trazendo-lhe, já feitas e prontas a ser utilizadas, descobertas e invenções, de modo a não ter ele mais do que tomar o que lhe ponham nas mãos, sem o incômodo, sequer, de abaixar-se para apanhar, nem mesmo o de pensar. Se assim fosse, o mais preguiçoso poderia enriquecer-se e o mais ignorante tornar-se sábio à custa de nada e ambos se atribuírem o mérito do que não fizeram. Não, os Espíritos não vêm isentar o homem da lei do trabalho: vêm unicamente mostrar-lhe a meta que lhe cumpre atingir e o caminho que a ela conduz, dizendo-lhe: Anda e chegarás. Toparás com pedras; olha e afasta-as tu mesmo. Nós te daremos a força necessária, se a quiseres empregar. 5. Do ponto de vista moral, essas palavras de Jesus significam: Pedi a luz que vos clareie o caminho e ela vos será dada; pedi forças para resistirdes ao mal e as tereis; pedi a assistência dos bons Espíritos e eles virão acompanhar-vos e, como o anjo de Tobias, vos guiarão; pedi bons conselhos e eles não vos serão jamais recusados; batei à nossa porta e ela se vos abrirá; mas, pedi sinceramente, com fé, confiança e fervor; apresentai-vos com humildade e não com arrogância, sem o que sereis abandonados às vossas próprias forças e as quedas que derdes serão o castigo do vosso orgulho. Tal o sentido das palavras: buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á. (Fonte: Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XXV, Allan Kardec).

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5. Catolicismo: Oração: condições para ser atendido: O homem, em sua debilidade, não pode, sem a graça, alcançar certos favores, mas poderá obtê-los através da oração, pois o Espírito vem em auxílio à nossa fraqueza; porque não sabemos o que devemos pedir, nem orar como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis (Rm 8, 26). A oração deve estar presente em todos os dias da nossa peregrinação terrena; assim jamais haverá de nos faltar o necessário quando pedirmos socorro. Pode ser que a espera se prolongue, que não haja consolações interiores, ou mesmo sensação de completo abandono, na qual o Céu parece toldado por densas nuvens escuras. Sejam quais forem essas situações, estejamos certos de que nunca devemos desanimar nem desistir. Do mesmo modo como não nos esquecemos de tomar alimento, para manter o vigor e a saúde do corpo, assim também não devemos negligenciar a oração, para que nossa alma, faminta, não venha a desfalecer. Não obstante, existe um problema. Sabemos, pelo Espírito Santo, o que devemos pedir. Mas, como enunciar essas súplicas e quais as condições para torná-las infalíveis diante de Deus? As condições para ser atendido: Se permaneceis em mim e minhas palavras permanecerem em vós, pedireis tudo o que quiserdes e vos será feito (Jo 15, 7). Nosso Senhor promete de maneira clara, em inúmeras circunstâncias de sua vida terrena a onipotência da oração. Pedi e se vos dará. Buscai e achareis. Batei e vos será aberto. Porque todo aquele que pede, recebe. Quem busca, acha. A quem bate abrir-se-á. Quem colocaria em dúvida o juramento do Divino Salvador? Quem ousaria contradizê-Lo? Alguém poderia contestar, com argumentos pouco convincentes, mostrando que, em muitas ocasiões, essa promessa não se cumpriu e inúmeros pedidos pareceram não ter chegado nunca aos ouvidos de Deus. O Apóstolo São Tiago responde a essa objeção: Pedis e não recebeis, porque pedis mal (Tg 4, 3). Ora, se a prece mal feita não é atendida, quais são os requisitos necessários para a infalibilidade da oração? Quatro são, segundo São Tomás, as condições para obtermos aquilo que pedimos: por nós mesmos, pedir coisas necessárias à salvação, devotamente e com perseverança. (...) Pedir a perseverança final: Quando devemos rezar? Sempre. Não há época, lugar e circunstâncias nas quais possamos dispensar a oração e nos abster da prática dela. Ela nos deverá acompanhar de modo contínuo até o momento de nossa morte, para o qual devemos implorar, sobretudo, a graça da perseverança final. Quantos são os pecadores arrependidos que tornaram a pecar, por não terem sido assíduos na oração! Salomão pediu a sabedoria e sua súplica agradou ao Senhor, mas, no fim de sua vida, desviou-se seu coração e transgrediu a Lei de Deus, porque não havia pedido a perseverança. A vida do homem sobre a Terra é uma constante luta! E ai dos que não persistem na oração! Durante todo o tempo de nosso combate é preciso ter essa poderosa arma nas mãos. Ela nos torna robustos e alcança-nos o prêmio da vitória! (Irmã Rafaela Maragno). 6. Busca e encontrarás: Antigo provérbio grego atribuído a alguns dos primeiros mergulhadores a

caçarem lagostas nas cavernas de coral das ilhas do mar Egeu: Quando se está nadando em um túnel escuro, chega um momento em que não se tem mais fôlego pra voltar. A única alternativa é seguir nadando rumo ao desconhecido... e rezar por uma saída. (Fonte: O Inferno, Dan Brown).

MAÇONARIA

1. O Toque: Também, o toque tem um sentido profundo, do fato que passa despercebido à maioria dos

maçons, uma vez que significa, de uma maneira geral, a capacidade de reconhecer a qualidade real que se

esconde sob a aparência exterior de uma pessoa, e portanto, implica num grau de discernimento proporcional

ao grau de compreensão que individualmente alcançamos. Enquanto o homem profano ao conhecimento da

Verdade (conhecimento que é conseguido por meio da iniciação) baseia seus juízos e suas apreciações em

considerações puramente exteriores, o iniciado esforça-se em ver tudo à Luz do Real e julgar de uma forma

bem diferente por ter adquirido, a faculdade de ver as qualidades reais, íntimas e profundas das coisas num

grau proporcional à sua iniciação. Em vez de ficar na superfície, na máscara, que constitui a personalidade, ou

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seja, a parte mais superficial e ilusória do homem esforça-se em ver sua individualidade, ou a expressão

individualizada do Princípio Divino em si mesmo, que constitui seu Espírito, o Homem-Real, Eterno e

Imortal. As batidas são os toques simbólicos com os quais a qualidade do maçom vibrará em resposta natural

e de forma expontânea manifestando-se como tal. Este reconhecimento prepara para o abraço fraternal através

do qual é comunicada a Palavra, ou seja, o Verbo e o Ideal mais elevado que está presente em seus corações

que escondem zelosamente para o mundo profano da crítica e da malevolência, as más ervas que sufocariam e

impediriam o crescimento desses preciosos germes espirituais. Cada golpe é um esforço para penetrar sob a

pele, ou seja, debaixo da ilusão da aparência, até encontrar o Ser Real; é a busca individual, para descobrir o

Mistério Final dentro de si mesmo e de todas as coisas nas três etapas que representam as palavras

evangélicas: Buscai e achareis, pedi e vos será dado, batei e vos será aberto, referindo- se à Verdade, à Luz

e à Porta do Templo. Assim, pois, o toque manifesta e reconhece a qualidade do iniciado nos Mistérios da

Construção, que se desenvolvem no indivíduo e em todo o Universo. E expressa também, como consequência

natural, a solicitude fraternal que o iniciado manifestará em todas suas relações com seus semelhantes, e

particularmente com seus irmãos. (Fonte: Introdução ao Estudo da Ordem e da Doutrina Maçônica, Aldo

Lavagnini).

2. Citação de um Aprendiz: (...) A Loja que nos recebeu, para ser Justa e Perfeita deve ser governada por

três irmãos, cinco que a compõe e sete a completam, sempre obedecendo a uma Potência Maçônica e que

pratique rigorosamente todos os princípios da Maçonaria. Para poder adentrar na mesma, iniciamos com três

pancadas que significa: Batei e serei recebido, Pedi e receberei, Procurai e encontrai. Estes ensinamentos

devem nortear nossa nova vida, se queremos ser recebido devemos mostrar humildade e bater à porta onde

sabemos que iremos encontrar guarida, se precisarmos de apoio, de bons exemplos, de harmonia, de

esclarecimentos para nossos atos, devemos pedir que prontamente seremos atendidos, se estamos procurando,

como todo verdadeiro Maçom deve procurar, o melhor caminho para trilarmos, devemos procurar em nossos

Irmãos que com certeza isso nunca será negado. (Marcos Antonio Peruzzolo).

3. Visitação Maçônica: Toda cidade de um porte razoável possui pelo menos uma Loja Maçônica.

Lembramos então da máxima que diz: Procurai e Encontrareis. Batei e Sereis Atendido. Pedi e

Recebereis. Assim, depois de haver encontrado a Loja, bata regularmente, sujeite-se a um exame, tenha na

memória a Palavra de Passe e esteja munido de seus documentos, que um lugar na Loja lhe será oferecido,

sem nenhuma dúvida. XIV Landmark: - O direito de todo maçom de visitar e tomar assento em qualquer

Loja é um inquestionável Landmark da Ordem. É o consagrado direito de visita que sempre foi reconhecido

como um direito inerente que todo Irmão exerce quando viaja pelo Universo. É a consequência de encarar as

Lojas como meras divisões, por conveniência, da Família Maçônica Universal.

4. Ritual de Aprendiz Maçom (GLSC): (...) P: Como conseguistes entrar no Templo Irmão...? - Por três

pancadas, cuja significação é: Batei e sereis atendido; pedi e recebereis; procurai e encontrareis.

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O autor, Ir Mário Jorge Neves é

médico em Lisboa e membro da

R:. L:. Salvador Allende

Grande Oriente Lusitano - GOL

Ainda hoje é frequente ler e ouvir que a Revolução Francesa é sinónimo de uma acção vigorosa e organizada da Maçonaria francesa. Sendo indiscutível, por múltiplos registos históricos, que uma grande parte da elite intelectual francesa integrava a Maçonaria, isso não significa que ela estivesse alinhada, como tal, com a ideologia revolucionária de então. A importante presença dos maçons é outro facto inquestionável, muito activos individualmente, mas presentes em todos os campos político-ideológicos, incluindo a nível dos Chouans, que constituíam a corrente política e militar de defesa dos interesses da realeza. A primeira iniciativa em torno da criação do mito dos maçons como autores da Revolução é do abade Lefranc, director do seminário de Caen que, em 1791, publicou um livro com um extenso título e cuja parte inicial era “ Le voile levé pour les curieux ou les secrets de la revolution revélés …”. Uns anos mais tarde surgiu um ex-jesuíta, o abade Barruel, que publicou um livro que teve várias edições, de que a primeira é de 1797/1798, com o título “ Les mémoires pour servir à l‟histoire du jacobinisme”. Toda a campanha antimaçónica, visando fazer crer que a Revolução Francesa foi obra da Maçonaria, acabou por partir dele. Este tipo de especulações levou, ao longo de muitas décadas, à divulgação de informações falsas sobre a suposta filiação maçónica de personalidades como Robespierre, Saint Etienne, Danton, Saint Just, Desmoulins e mesmo Condorcet. Foi simultaneamente desenvolvida a tese de que o objectivo fundamental da Maçonaria seria a destruição integral da monarquia francesa, dadas as suas estreitas ligações ao movimento republicano. A análise rigorosa dos factos e dos registos históricos conduz à conclusão de que a Maçonaria, como tal, teve um papel muito discreto durante a Revolução, senão mesmo nulo, ao contrário da legenda que foi sendo criada. Se a nível dos protagonistas revolucionários o número de maçons é reduzido, eles abundam a nível de príncipes, duques e membros da “Câmara dos Pares”, de que Montemorency-Luxembourg era um dos nomes mais destacados da maçonaria, dado o cargo que então ocupava de administrador-geral do Grande Oriente. A título de curiosidade histórica, em 1789, Montemorency-Luxembourg emigrou para o nosso país, onde morreu em 1803. Logo na primeira assembleia dos notáveis, Março/Abril de 1787, os maçons que dela fazem parte aparecem divididos. Albert Soboul, historiador com diversas obras relativas à Revolução Francesa, afirmou que “ a fraternidade maçónica não resistiu a rude realidade da luta de classes”.

4 - " a maçonaria na revolução francesa: que papel?" - Ir Mário Jorge Neves

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Pierre Lamarque efectuou uma investigação rigorosa e bem fundamentada sobre os maçons envolvidos nos Estados Gerais e publicou o livro, em 1981, com o título “ Os franco-maçons nos Estados Gerais de 1789 e na Assembleia Geral”. De acordo com essa investigação é possível estabelecer a ligação maçónica de 200 deputados titulares e de 37 deputados suplentes. No caso de outros 14 deputados titulares, essa ligação é possível, mas não está devidamente fundamentada. Se incluirmos estes últimos, obtêm-se 214 deputados titulares com ligações à Maçonaria. A repartição entre as 3 ordens é a seguinte: Clero- 17 ou 18; Nobreza- 79; Terceiro Estado- 107 a 121. É entre a nobreza que a percentagem é mais elevada: 28%. No Clero é de 6% e no Terceiro Estado de 19%. Mesmo que os interesses e as posições de todos os maçons fossem coincidentes, existiria um “grupo parlamentar” de cerca de 200 deputados num universo de 1200, ou seja uma sexta parte da assembleia. Nas discussões e votações efectuadas na assembleia as posições dos deputados maçons eram bem diferenciadas, como foi o caso concreto da discussão da moção que visava fazer do catolicismo a religião de Estado. Dezanove deputados participaram na discussão, dos quais seis maçons. Três deles (Toulongeon, Menou e Régnault) opuseram-se à moção e outros três aprovaram-na ( Cazalés, Mirabeau-Tonneau e d‟Espremesnil ). O destino de alguns dos deputados maçons também importa ter presente, dadas as ilações que se podem tirar: 2 foram assassinados; 12 foram guilhotinados; 31 emigraram; e 4 foram presos. Na Assembleia Legislativa, mais tarde, e ainda segundo o estudo de Pierre Lamarque, existiam 69 legisladores maçons, mais 32 que foram iniciados posteriormente. Também nesta situação existiam maçons em todos os campos. À direita, por exemplo, Pastoret, Theodore de Lameth, o general Mathieu Dumas e Ramond de Carbonniére. À esquerda, casos como Couthon, Guadet, Granet e Lacombe Saint-Michel. Entre 1790 e 1792, verificou-se um rápido desaparecimento das lojas constituídas por aristocratas. É facilmente verificável que nas cidades a maçonaria estava socialmente dividida e cada meio social dispunha da sua loja específica A acentuada diminuição do número total de Lojas explica-se não somente pelas fracturas de opinião entre os seus membros como também devido a uma maior participação e intervenção nas múltiplas estruturas políticas surgidas com a Revolução,o que levou muitos maçons a negligenciar a participação nas sessões maçónicas. Mesmo na luta entre os partidos Girondino e Montagnard existem maçons nos dois campos. Em todos os lados do conflito político, económico e social que marcou profundamente a França e todo o contexto internacional, e que foi responsável por um dos maiores avanços civilizacionais em toda a história conhecida, estiveram maçons como Chaumette, Marat, quatro dos membros do Grande Comité de Salvação Pública ( Barére, Couthon, Prieur de la Marne, Jeanbon Saint-André), regicidas, numerosos nobres que emigraram, aristocratas que morreram na guilhotina, etc. … Um facto elucidativo nos confrontos políticos mais cruciais e que atesta a referida dispersão pelos vários campos é que o autor da moção que determinou a queda de Robespierre foi o maçon Louchet, deputado de l‟Aveyron e membro da Loja “La Nouvelle Cordialité”. O período do governo revolucionário foi particularmente nefasto para a Maçonaria, tendo conduzido à situação da maior parte das lojas terem deixado de funcionar devido a

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múltiplos factores, alguns deles já referidos, embora isso não tenha sido o resultado de uma acção repressiva sistemática e organizada do Poder contra a filiação maçónica. Segundo Le Bihan, em Paris somente 4 ou 5 lojas se encontravam a funcionar em 1793 e 1794. Por toda a França a situação das lojas era semelhante. O próprio Grande Oriente de França conseguiu sobreviver até ao Verão de 1794 graças à actividade do banqueiro Tassin, que tinha substituído Luxembourg como administrador-geral. Tassin foi condenado à morte e decapitado em Maio de 1794. Na análise de todos os aspectos envolvidos neste importante processo político e histórico, uma das conclusões que forçosamente se retira é que a Revolução teve um forte impacto sobre a Maçonaria. Simultaneamente, pode colocar-se a questão sobre o impacto da Maçonaria sobre a Revolução. E esta não tem uma resposta fácil, embora existam alguns aspectos fundamentais da vida das actuais sociedades que tiveram origem na acção da Maçonaria, enquanto tal e não só de maçons individualmente considerados. Um desses aspectos é a inequívoca conquista da liberdade de associação e da liberdade de reunião. Nessa altura a França monárquica não admitia a liberdade de associação e de reunião, sendo interdita qualquer reunião sem o prévio acordo expresso do rei. A insistência com que as lojas maçónicas mantiveram as suas reuniões e as sistemáticas desobediências às interdições acabaram por conseguir uma situação de alguma tolerância do poder real, apesar de precária. Aliás, a liberdade de associação não estava consagrada na Declaração dos Direitos do Homem de 1789-91. Com a Revolução, essa restrição emanada do Poder Real desapareceu. No entanto, nos primeiros anos do período Imperial foi publicada legislação que visou introduzir novas limitações à liberdade de associação e de reunião. Outro aspecto que resulta da acção da Maçonaria é a conquista da liberdade de consciência, incluindo a liberdade religiosa. Durante as sessões das lojas maçónicas, os maçons, ao contrário do que se passava na sociedade em geral, tinham liberdade de pensamento e de palavra para expressarem e discutirem livremente as suas opiniões. No que se refere à questão religiosa, a tolerância era uma realidade em muitas das lojas onde conviviam fraternalmente maçons católicos, protestantes e judeus. Importa ter presente outro aspecto fundamental implementado pelo Grande Oriente de França: a livre eleição dos dirigentes das lojas por todos os maçons. A criação do Grande Oriente de França em 1772/73 é acompanhada desta medida contida nas suas disposições constitucionais, como por exemplo a seguinte: “ o Grande Oriente de França não reconhece, daqui em diante, como Venerável da Loja o que não for elevado a esta dignidade pela livre escolha dos membros da Loja”. Esta conquista da representatividade livre e democrática é um antecedente marcante em relação ao conjunto das sociedades mais desenvolvidas já nesse momento histórico. Finalmente importa reter um facto histórico muito claro na evolução das sociedades nos últimos três séculos: sempre que há intervenção dos maçons “o mundo pula e avança”.

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INFORMATIVO BARBOSA NUNES

A VOZ DO GRÃO-MESTRE GERAL DA MAÇONARIA BRASILEIRA

Artigo 126 de Barbosa Nunes publicado no Jornal Diário da Manhã, edição de 06 de julho de 2013. O Grande Oriente do Brasil, maior potência maçônica da América Latina, completou no último dia 17 de junho 192 anos de fundação. Nasceu antecedido por movimentos sociais que culminaram na Independência do Brasil. Em toda sua história comprometido na defesa da emancipação do cidadão brasileiro, na

libertação dos escravos, proclamação da república, princípios a favor da moralidade e contra a corrupção, como aconteceu recentemente na coleta de assinaturas em favor do Projeto Ficha Limpa. segundo o seu criador Juiz Marlon Reis, a maçonaria foi a decisão final na complementariedade da coleta de assinaturas. O Grande Oriente do Brasil viveu de 21 a 24 de junho últimos, momentos históricos quando os poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, Grão-Mestres Estaduais das 27 unidades federativas e mais cerca de dois mil integrantes da família maçônica brasileira, estiveram reunidos. Oportunidade

das posses do Grão-Mestre Geral Marcos José da Silva e do Grão-Mestre Geral Adjunto, este que escreve este artigo, orgulhosamente junta-se ao primeiro mandatário nacional da instituição, eleitos que fomos para o quinquênio 2013/2018. Um dos pontos altos foi a presença de 30 delegações da maçonaria estrangeira, representando países das Américas do Sul, Central e do Norte, Europa e África. O Grão-Mestre Geral, cuja liderança já é reconhecida internacionalmente, pois exerce a presidência da CMI - Confederação Maçônica Interamericana, foi sereno, mas incisivo ao se pronunciar sobre as crescentes manifestações em nosso país. Fruto de generalizada insatisfação, que levou milhares de brasileiros às ruas, exigindo mudanças, especialmente na demanda de bens sociais como transporte público, saúde, educação e norteada com um basta à corrupção desenfreada. Assim falou e oficializou seu pronunciamento em uma nota aos maçons, intitulada “O Despertar”, lida nas milhares de lojas como instrumento orientador à ação que a Ordem desenvolverá em honra à sua caminhada histórica. Os nossos artigos publicados neste espaço “Opinião Pública”, do “Diário da Manhã”, único veículo da imprensa brasileira que disponibiliza páginas e páginas todos os dias aos interessados em exporem suas ideias, constitui-se em um canal de comunicação com amigos, leitores e maçons do Brasil. Transcrevo na íntegra a referida nota: “Anos após anos, o povo brasileiro vem sendo atingido por uma avalanche de ações e atos desanimadores, dando ensejo à indignação

5 - Informativo Barbosa Nunes - Ir Barbosa Nunes

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silenciosa, que, aos poucos, foi tomando vulto, constituindo-se em estado de espírito desalentador, frustrando sonhos nacionalistas e a esperança de um melhor porvir. O sentimento de revolta, que se encontrava sufocado, desabrochou e tomou forma, constituindo-se, no momento atual, em constantes demonstrações de civismo, em todo o território nacional, motivadas pelos descalabros que assolam o país, exigindo das autoridades, em todos os níveis de governo, providências e soluções imediatas. Gesto de cidadania que cria a esperança de dias melhores, diante da absoluta necessidade, também, de que sejam banidos os desregramentos morais decorrentes da avassaladora corrupção. A Maçonaria, apartidária e historicamente solidária com a vontade popular, sempre agiu, sem alarde, nos grandes momentos políticos contra os ardis e as sutilezas, tão perversos à pátria; nunca se emudeceu diante de situações em que o bem comum é marginalizado e quando, por isso, se insinua uma debilidade das instituições em rota de colisão com o direito dos cidadãos. Desta feita, coerentemente com as suas tradições, diante do uníssono grito popular desprovido de partidarismo, que envolve todos os segmentos sociais, com a efetiva participação de crianças, adolescentes, adultos e idosos, exercendo a plenitude democrática, há de reconhecer a legitimidade dos interesses postos nesses magníficos e ordeiros movimentos contrários às chicanas e que clamam por políticas públicas voltadas à justiça social, sem especulações ou demagogias, enfim, honestas e sérias. Obviamente, repudia os atos de vandalismo e hostilidade de uma minoria que se infiltra, subversivamente, em tentativa de quebrar a consciência pacifista da legítima mobilização popular. Em suma, há de se respeitar a individualidade, para que a consciência cidadã prevaleça. O Brasil acima de tudo!”. Como agora, há exatamente 144 anos passados, em 25 de junho de 1869, um estadista de história eterna na cultura, política, e maçonaria, bradava fortemente contra a escravatura no texto “A Emancipação Progride”. Rui Barbosa no “Tomo I”, da publicação “Campanhas Jornalísticas”, Editora Iracema, escreveu, revoltado com a escravidão o texto “A Emancipação Progride”, que pode ser muito adaptado à revolta pela corrupção presente em todos os pontos da nação. Disse ele: “Outrora a escravidão parecia fadada à perpetuidade neste país. Falar em extingui-la seria uma blasfêmia. A nação tinha edificado a sua fortuna sobre um crime, consagrando-o nos seus códigos como uma necessidade social. Hoje o princípio difundido pela civilização, lavrou por toda a parte”. Concluo afirmando que a corrupção infiltrou desde os menores cargos aos maiores de todos os poderes, sejam públicos ou privados. Chegamos ao disparate de que em épocas bem recentes, candidatos eram eleitos com o reconhecimento de sua atuação na frase “rouba mas faz”. As autoridades devem pensar e meditar sobre o que o “Papa Paulo VI”, registrou em um de seus documentos “as excessivas disparidades econômicas, sociais e culturais provocam entre os povos tensões e discórdias e põem em perigo a paz”. Os manifestantes pacíficos, entre eles todos os maçons, esperam que os desdobramentos deste momento sejam para mudanças e que o país seja mais justo, tenha mais saúde, educação, segurança e extinga-se de uma vez por todas, a maldita corrupção que desvia recursos para interesses particulares.

Barbosa Nunes, advogado, ex-radialista, membro da AGI, delegado de polícia aposentado, professor

e maçom do Grande Oriente do Brasil - [email protected]

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O Ir Luiz Felipe Brito Tavares,

é MM da Loja Luz do Planalto nr. 76

São Bento do Sul – SC

A potência que está em cada um tornar-se-á sentido pleno e consciente em symanencia com O Grande Possibilitador. Só poderá ocorrer a evolução natural da potencia se esta mantiver sua conexão, seu elo, sua sinergia com todas as possibilidades de sentido evolutivo. A potência em cada um não é órfã desprovida de conexão com os planos superiores, dos quais sofre a benéfica e constante symanencia, ou seja, a constante imantação na direção do pleno. Realizamos nosso potencial ativando possibilidades e tal o fazemos pela sinergia. Daí a necessidade do bem interagir para o progresso evolutivo do que somos em essência. Tal movimento de sinergia nos conduz aos planos de maior sentido, onde não existem lacunas, onde tudo ésignificado em seu mais alto grau, sentido denso e profundo. Porém o estado de imperfeição é virtual, não evoluindo verdadeiramente em conjunto com a essência, pois que de fato é apenas roupagem que ganha conteúdo, pelo mobilizar do sentido, e se esvai quando a onda segue em verticalização. A latência é apenas um estado potencial e didático ao evoluir. As fibras de possibilidade ganham formas e cores apenas pelo passar da onda de sentido. As fibras de possibilidade virtuais são estado permitido destas mesmas fibras de possibilidade, mas em estado de plena sinergia. Latência virtual do que é em si pleno. De fato apenas o plano essencial de plenitude e tudo mais apenas reverberações projetadas, ou se preferir ondas possíveis. Porém como podem ao mesmo tempo serem plenas e permitirem a latência? A força do possível que vibra na plenitude abre o espaço para que, mesmo dentro do pleno, se manifestem pela sua faceta de latência, sem que do pleno nada se desfaça. O reverberar, o refletir de um estado possível de latência sem que o pleno deixe de ser. Uma projeção possível do pleno na própria tela do pleno. Tal a maravilha que escapa à mente que busca encadear fragmentos. A latência e a ativação particular de fibras de possibilidade só manifestam-se virtualmente pelo evoluir das sementes de sentido que em seu processo evolutivo necessitem de tal didática. O latente é uma faceta possível das possibilidades, um estado possível permitido pelo pleno, que ao ser projetado permite espaço para que sementes da essência evoluam de retorno ao seu estado maior de sentido.

6 - A potência que está em cada um tortnar-se-á sentido pleno ? - Ir Luís Felipe Tavares

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O pleno permite-se particularizar sem deixar de ser, e assim torna-se fértil, pois que sementes se embrenham na particularidade e evoluem de retorno à plenitude. Um fimbria de luz que imantada se inclina verticalmente na direção da plenitude, necessitando, porém de caminhos de sinergia evolutiva para tal. Cada fibra de possibilidade vibrada em sua possível particularidade torna-se espelho a recriar a luz, mas que ao tomar a nova forma individualizada necessita crescer em densidade de sentido. O reflexo que se agiganta. A latência de possibilidades não evolui em si, pois que é apenas possibilidade dentro do todo, sendo corda a ser vibrada e a permitir sons de sentido, mas em si, neste estado de virtualidade, apenas cordas de possibilidades. Apenas caminho para o evoluir do sentido. Espelhos que podem se fundir e abrigar o refletir de imagens de sentido cada vez mais densas, embora em si apenas na virtualidade de espelhar. Caminhos para o evoluir do sentido; sentido que em essência é o que existe em realidade. Tal movimento evolutivo é presente como onda a percorrer o mar. Vibração de sentido que agita as fibras de possibilidades. Enquanto as fibras de possibilidades, projetadas na tela da latência, fluem e refluem, o sentido continua sua evolução de adensamento na direção vertical, rumo a sua plenitude potencial. Penso particularmente que as quatro causas de Aristóteles podem ser reinterpretadas. A causa material de fato, ao meu ver, seria a inclinação na direção do sentido maior; seria a própria força do pleno a evoluir o que estava latente, indicando uma ligação, representativa de um sentido evolutivo, representativa de uma symanencia. A causa eficiente seria a sinergia através da qual as possibilidades se adensam em um todo de significado profundo. A simetria e o agregar dos eixos de simetria ao redor de um ponto integralizadore aglutinador deste processo. A causa formal seria a projeção,ou seja a tela da latência onde pontes potenciais aguardam o albergar do sentido, que justamente através delas retornará ao seu estado de plenitude. A causa final seria o próprio estado de plenitude do sentido maior. O sentido que cria e que se recria, e que evolui, sendo pleno em essência. A primeira causa de todas, a qual Aristótelesdefine como o motor imóvel, seria Deus. Deus O Grande Possibilitador, O grande Gerador de toda a matriz do sentido pleno existente. Deus não seria, em meu singelo pensar, a forma fundamental como imaginava Aristóteles, pois que não existem facetas distintas em algo que em si é pleno em sentido. As facetas distintas e sem sinergia só existem em mundos lacunares. Deus é sentido puro em seu mais alto grau de significado, sendo Ele próprio razão do significado. Não existe o fora em Deus, e não existe limite em Deus. Deus não se circunscreve e seu centro está em tudo. Deus não é algo, tão pouco está à parte de sua obra. Deus é symanente com sua criação, sendo a origem do sentido pleno que a tudo movimenta. Mundanamente costumamos definir as coisas pelos fragmentos e buscamos assim definir Deus e localizá-lo. Em um tecido de possibilidades em plena sinergia, o sentido se faz pleno em toda sua intensidade dimensional de significado Neste tecido pleno não existem lacunas. O sentido não constitui Deus, sendo este sentido, ele próprio, decorrente de uma quebra de simetria, assim então projetado. Deus é a razão de tudo. O sentido inimaginável em seu estado puro é procedente de Deus.

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Tudo que podemos conceber decorre já de quebra de simetrias do que é puro. Deus não é indivíduo privilegiado. Deus é em sua infinita potencia de ser. Não é unidade, pois que não se restringe. E não é múltiplo, pois que em tudo é de forma plena. Não possui uma face, pois que faces são fragmentos ou facetas, mas pode ser reconhecido por sua plenitude de sentido. Todo sentido decorre dele e a ele está intimamente ligado em symanencia. Não está à parte de sua obra, transcendente, fechado em si como pensava Aristóteles, mas em constante symanencia om todo o sentido. Não se manifesta na latência, pois que esta latência é apenas virtual e em realidade não existe. O que existe é o progredir do sentido, que encarna a latência para evoluir de retorno ao pleno. Portanto não pode ser encontrado na lacuna, pois que lacunas são ilusórias. Tão pouco está dissolvido na extensão das lacunas, pois que não é prisioneiro da latência. A alma humana é sentido vivo oriundo do sentido pleno, sendo por este constituído. Não é decorrente do corpo físico e não se desfaz quando este se deteriora, pois que apenas se utiliza do corpo como ferramenta à sua evolução e incremento em densidade de significado. O sentido utiliza-se da didática da latência que de fato é sentido potencial, sendo tal corda latente apenas enquanto potencial de sentido. A matriz plena que alberga nossa mente fora do corpo, também acolhe nossa mente fora do corpo físico. A mente não se dissolve no oceano, pois que é onda que cresce sem fim dentro deste mesmo oceano. O volume não apenas alberga a linha, mas como o plano. A matriz de plenitude não apenas alberga o mundo limitado dos fragmentos como aqueles sem lacunas. O agregar dimensional não expande, mas diminui as lacunas. Nossa alma, decorrente da essência, éreflexo que se embrenha em mar de espelhos, espelhos estes que são teares a permitir que o sentido cresça, em densidade, dentro do pleno que lhe acolhe em symanencia.

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O presente bloco

é produzido pelo Ir. Pedro Juk. Loja Estrela de Morretes, 3159

Morretes - PR

localização do painel O respeitável Irmão José Augusto Diefenthaeler, Mestre Instalado da Loja Cidade de Viamão,

99, REAA, Grande Loja Maçônica do Rio Grande do Sul, Oriente de Viamão, Estado do Rio

Grande do Sul, apresenta a questão que segue: [email protected]

Surgiu uma dúvida em relação ao Painel da Loja (AM,CM e MM). Sabemos que em Loja Aberta à localização dele é junto ao Altar de Juramentos - (REAA). Porém antes de abrir a Loja o Painel tem algum lugar apropriado para ficar? Os nossos estão colocados no Ocidente junto a Grade do Oriente ao lado do Mestre de Cerimônias.

CONSIDERAÇÕES:

Geralmente existe um dispositivo que abriga os três respectivos Painéis, ficando apenas virado para o Ocidente aquele que estiver de acordo com o Grau em que a Loja estiver trabalhando. Esse móvel receptáculo, fica sempre posicionado no centro do Ocidente sobre o eixo da Loja. Assim, originalmente ele não fica junto ao Altar dos Juramentos que é na verdade uma extensão do Altar ocupado pelo Venerável. Assim, o Altar dos Juramentos corretamente do Rito Escocês Antigo e Aceito fica no Oriente, na frente do Altar mencionado. O Painel da Loja (que é o único do Rito Escocês) fica no centro do Ocidente, exposto pelo Mestre de Cerimônias quando a Loja estiver aberta. Não existe também no Rito em questão outro painel geralmente denominado “painel alegórico”. Esse Painel na verdade é um enxerto conforme alguns rituais, posto que o Painel Alegórico nada mais seja do que a Tábua de Delinear do Craft inglês e, por extensão do Craft americano – isso não existe no Rito Escocês. Infelizmente o que ocorre no Brasil, é uma mistura de procedimentos e costumes de outros Ritos. Não quero com isso incentivar desrespeito aos rituais legalmente aprovados por algumas Obediências brasileiras.

7 - Perguntas & Respostas

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Entendo perfeitamente que existem rituais que ainda apregoam a colocação do Altar dos Juramentos no centro da Loja, formam pálio, colocam um painel junto ao Altar dos Juramentos e outro no Oriente, etc. Se assim está escrito e aprovado, o jeito é cumprir a Lei, todavia não me impede de apontar esses gravíssimos erros que ainda povoam o Rito Escocês Antigo e Aceito. Finalizando, espero que minhas considerações não sejam interpretadas por defender esse ou aquele ritual aprovado nas Obediências do Brasil. Estas versam apenas e tão somente no que é puro e verdadeiro no Rito Escocês.

T.F.A. Pedro Juk -

[email protected] - abril/2013

Na dúvida pergunte ao JB News ( [email protected] )

que o Ir Pedro Juk responde ( [email protected] )

Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.

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Loja Templários da Nova Era: oito anos hoje.

A Loja Templários da Nova Era completa hoje, sábado, dia 7 de julho, mais uma

data natalícia de sua existência. São oito anos dedicados à cultura e filantropia

principalmente, através de uma equipe composta por irmãos e cunhadas, ajudando

num crescimento cada vez maior em prol da fraternidade.

Na quinta-feira próxima (11) a Sessão será dedicada inteiramente ao seu oitavo ano

de existência.

Parabéns, Loja Templários da Nova Era.

Parabéns Obreiro Templário.

Campo Grande- MS - sábado, 06 de julho de 2013

8 - destaques jb

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A XLII Assembleia Geral Ordinária da Confederação da Confederação Maçônica Simbólica

Brasileira - CMSB - versão 2013, prosseguiu com sua programação no dia de ontem no no

"Espaço Golden

Class".

Às 08h00 foram

abertas as

Plenárias para os

Grão-Mestres e

Grandes

Secretários das

Relações

Exteriores com

os trabalhos

prolongando-se

até às 13h00.

Paralelamente, no

mesmo local, foi

proferida a

palestra " O

Caminho para

uma Vida de

Qualidade" com

o palestrante

Eduardo Shinyashiki, super lotando o local. À tarde Houve o "Chá das Cunhadas" no mesmo

local, com várias atrações.

À noite houve o jantar pantaneiro, tendo como principal objetivo a confraternização entre os

participantes. A Grande Loja do Ceará foi a delegação mais numerosa com a participação de 101

pessoas.

Palestra "O caminho para uma vida de qualidade"

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Stands da GLMMG

Registro em frente ao stand da GLMMG, promotora da próxima Assembléia da CMSB, com os IIr

Sergio Quirino (Delegado Geral do Grão-Mestre); Jeronimo Borges (JB News); Leonel Ricardo

Andrade (GM); Janir Adir Moreira(ex-G.M.) e Edilson de Oliveira (2o. G.Vigilante).

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Para hoje, domingo, a programação está assim elaborada: às 08h00 Plenárias –

Para Grão-Mestres e Grandes Secretários das Relações Exteriores

Das 9h as 11h Palestra - Palestra "Arte do Viver e do Conviver" - palestrante

Eduardo Shinyashiki.

A Radio Sintonia 33 (www.radiosintonia33.com.br -) realizou dois Boletins Informativos

em transmissão direta de Campo Grande, graças às estruturas proporcionadas pela

equipe estrutural e apoio da Grande Loja de Mato Grosso do Sul.

rádio sintonia 33 e JB News

na cobertura da XLII Assembleia Geral Ordinária da CMSB www.radiosintonia33.com.br -

Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal

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O Ir Sinval Santos da Silveira,

Grande Orador da GLSC

escreve aos domingos neste espaço

Conto poético: : UM MONSTRO AMIGO

Quando criança, na mais tenra idade, alimentei a

esperança de uma estranha amizade. Sonhava ter um monstro , como animal de estimação.

Um grande amigo.

Hoje compreendo, são fantasias de menino !

Lembro-me dos detalhes. Parece que foi neste instante.

Procurei, na mata vizinha, um bicho diferente dos que

eu conhecia.

Coitado ! A vítima foi um grilo verde.

Aprisionei-o numa garrafa, enterrando-a para, mais

tarde, ver se havia crescido, e aceitar a proposta de ser

meu fiel amigo.

fechando a cortina

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Todas as noites, ao deitar, aquele monstro alimentava os

meus sonhos , me acompanhando nas andanças, me

protegendo dos perigos.

Nunca mais desenterrei aquela garrafa pois, tenho certeza,

ele está ao meu lado, me fazendo feliz.

De quantos acontecimentos nefastos, já me salvou ?

Perdi as contas. Mas foi ele o meu grande protetor !

Nunca o esqueci...

Por vezes, sinto vontade de voltar aquele lugar, só para

conferir se ainda está lá.

Claro que não, pois está ao meu lado.

E, por respeito ao mundo sagrado da minha infância, jamais

poderei duvidar da sua existência. Seria profanar os sonhos daquele menino, hoje, tão feliz !

Porém, uma coisa ainda me intriga.

Aquele grilo verde, ainda faz parte dos meus sonhos, me

acompanha nos momentos de solidão, me traz esperança,

me ajuda a viver, insistindo em ser o meu grande amigo !

Veja mais poemas do autor, Clicando no seu BLOG: http://poesiasinval.blogspot.com/

* Sinval Santos da Silveira - Obreiro da ARLS.·.

Alferes Tiradentes nr. 20 e Grande Orador da GLSC