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1 JB NEWS Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33 [email protected] Informativo Nr. 1.026 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Loja Templários da Nova Era nr. 91 Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras Editoria: IrJeronimo Borges JP-2307-MT/SC ( Florianópolis SC ) - terça-feira, 25 de junho de 2013 Índice: Bloco 1 - Almanaque Bloco 2 - Opinião - Mario Gentil Costa - " Madrugal " Bloco 3 - Ir Sérgio Quirino Guimarães - Ágape Maçônico Bloco 4 - Ir Kennyo Ismail - " Os Punhos Maçônicos " Bloco 5 - Ir Rubens Ricardo Franz - " A Responsabilidade da Maçonaria Latino americana ... " Bloco 6 - Ir Pedro Juk - Perguntas e Respostas - " Posição da Bolsa " Bloco 7 - Destaques JB Pesquisas e artigos: Acervo JB News - Internet Colaboradores Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br Hoje, 25 de junho de 2013, 176º dia do calendário gregoriano. Faltam 189 para acabar o ano. Dia do Imigrante Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos

Jb news informativo nr. 1.026

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  • 1. 1 JB NEWSRede Catarinense de Comunicao da Maonaria Universal www.radiosintonia33 [email protected] Informativo Nr. 1.026 Filiado ABIM sob nr. 007/JV Loja Templrios da Nova Era nr. 91 Quintas-feiras s 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras Editoria: IrJeronimo Borges JP-2307-MT/SC ( Florianpolis SC ) - tera-feira, 25 de junho de 2013 ndice: Bloco 1 - Almanaque Bloco 2 - Opinio - Mario Gentil Costa - " Madrugal " Bloco 3 - Ir Srgio Quirino Guimares - gape Manico Bloco 4 - Ir Kennyo Ismail - " Os Punhos Manicos " Bloco 5 - Ir Rubens Ricardo Franz - " A Responsabilidade da Maonaria Latino americana ... " Bloco 6 - Ir Pedro Juk - Perguntas e Respostas - " Posio da Bolsa " Bloco 7 - Destaques JB Pesquisas e artigos: Acervo JB News - Internet Colaboradores Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: prprias e www.google.com.br Hoje, 25 de junho de 2013, 176 dia do calendrio gregoriano. Faltam 189 para acabar o ano. Dia do Imigrante Se no deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereo eletrnico, por favor, comunique-nos

2. 2 Editora Manica "A Trolha" http://www.atrolha.com.br/webshop/asp/prodtype.asp?prodtype=35&secao=1 Coletnea de Trabalhos para estudos e pesquisas cedidos para o Instituto Brasileiro de Pesquisas Manicas. livros & revistas 3. 3 253 - Eleito o Papa Lcio I, 22 papa. 1530 - Apresentada ao Imperador Carlos V a Confisso de Augsburgo, com as principais doutrinas Luteranas. 1535 - Sebastin Belalczar funda Guayaquil, a segunda cidade mais importante do Equador moderno. 1766 - publicada em Portugal a carta da lei limitadora do direito de testar, a qual protege os herdeiros legtimos contra as fraudulentas e mpias negociaes dos testamentos. 1788 - Virgnia torna-se o dcimo estado norte-americano, aps ter ratificado a Constituio americana. 1792 - Comea a medio do meridiano de Paris, origem do estabelecimento do Sistema Mtrico Decimal. 1806 - Em Buenos Aires, desembarca uma pequena expedio britnica composto por 1,8 mil homens a mando do general William Carr Beresford. 1876 - A coluna do general norte-americano George A. Custer aniquilada por Cavalo Louco e seus guerreiros. 1877 - O vulco Cotopaxi, a 80 km de Quito, entra em erupo. 1887 - Um trem descarrila entre o caminho Bilbao-Zaragoza. Morrem 40 pessoas e inmeras ficam feridas. 1905 - Enfrentamentos entre populares poloneses e o exrcito deixam mais de 500 mortos. 1906 - Pedro Montt vence as eleies presidenciais no Chile. 1918 - So Paulo registra a nica precipitao de neve na histria. 1921 - Descarrilamento de trem rpido entre Lille-Lyon-Paris, matando mais de 30 pessoas e ferindo centenas. 1925 - Golpe Militar na Grcia encabeado pelo general Pangalos. 1938 - Dr. Douglas Hyde nomeado primeiro presidente da Irlanda. 1940 - Frana se rende oficialmente Alemanha nazista. 1948 - Comea o bloqueio de Berlim. 1950 - Incio da Guerra da Coria 1967 - realizada pela primeira vez na histria uma transmisso mundial de TV ao vivo, via satlite. Uma apresentao do grupo musical The Beatles cantando a msica All You Need Is Love, foi escolhida como evento de estria dessa nova tecnologia. 1975 - Samora Machel proclama a independncia de Moambique. 1978 - Argentina vence a Copa do Mundo de final aps bater a Holanda por 3-1. 1991 - A Crocia e a Eslovnia declaram sua independncia da Iugoslvia. 1993 - Kim Campbell foi eleita lder do Partido Conservador do Canad e se torna a primeira mulher a ser eleita Primeiro Ministro do Canad. 1994 - Soldados russos desfilam em Berlim antes da retirada definitiva da parte oriental da cidade, onde permaneceram por 50 anos. 1 - Almanaque Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas. Eventos Histricos 4. 4 1995 - A Frente Nacional para o Cmbio e para a Democracia triunfa nas eleies presidenciais no Haiti. 1997 - A nave no-tripulada russa Progress Office (usado para transportar alimentos e combustvel para a estao espacial) colide com a estao espacial russa Mir. 2001 - Vladimiro Montesinos chega a Lima, deportado pelas autoridades da Venezuela. 2006 - Mauritnia: habitantes do pas aprovam mudanas na constituio, feitas pelo governo provisrio. 2006 - Terroristas palestinos atacaram um posto militar israelense, matando dois soldados e sequestrando um outro, Gilad Schalit. 2007 - Inaugurado o Museu Berardo de Arte Moderna e Contempornea, em Lisboa. Dia do Cotonete Feriado Nacional em Pernambuco (dia da Paoca Feriado Nacional em Moambique (dia da Independncia) Os satanistas, comemoram o Antinatal Dia do Imigrante (Fontes: O Livro dos Dias 17 edio e arquivo pessoal) 1817 Proibido em Portugal, pela terceira vez, o Correio Brasiliense, que o brasileiro Hyppolito da Costa () escrevia e mandava imprimir na Inglaterra. J havia sido proibido em 1811 e 1812. 1889 Fundado o Grande Captulo de Maons do Real Segredo de New South Wales, Austrlia. 1891 Fundado o Grande Captulo de Maons do Real Segredo do Estado de Montana (USA) . Chapec nos espera! feriados e eventos cclicos fatos manicos do dia 5. 5 ] Mrio Gentil Costa, MaGenCo - Florianpolis Contato: [email protected] Amigos, a vai um neologismo de minha lavra 'MADRUGAL' - para ser utilizado vontade. - Mario MaGenCo MADRUGAL Despertei no meio da noite com esta palavra na mente. Que estranho, pensei. Madrugal"... Ser que ela existe? Nunca tinha lido ou ouvido. E fiquei fascinado. Ela no me saa da cabea, de modo que perdi o sono. O que poderia significar? Um substantivo? Um adjetivo? Ou ambos? Resolvi explor-la mais a fundo. Tanto que, para no perder o embalo, sa da cama, fiz um caf rpido e acionei o computador. Talvez tivesse topado com madrugal em algum texto raro, e ela tivesse ficado gravada em meu subconsciente. Mas onde estaria essa fonte? Corri a meus dicionrios, o badalado Aurlio, o Caldas Aulete, com seus cinco volumes, e o fabuloso Dicionrio Etimolgico e Prosdico da Lngua Portuguesa, de Francisco da Silveira Bueno, nove volumes de copiosa oferta de informao que j me haviam tirado de srias enrascadas. Madrugal no existia ali. As palavras so inventadas pelo homem, desde a mais remota antiguidade, como uma necessidade de expresso. Umas, por sua importncia sistemtica para o pensamento, tm correspondentes em todas as lnguas. Outras no passam do uso regional. Aquelas so perenes; essas tm vida curta e desaparecem por inutilidade ou desuso, como certas grias de pequeno alcance que se aplicam a modismos passageiros. Madrugal, no caso, no nasce prestigiada. Seu inventor, desconhecido nos meios literrios, no um fillogo nem a apresenta como tese a uma banca de exigentes doutores da lngua. Seu futuro, portanto, no dos mais auspiciosos. Mas a 2 - Opinio - " Madrugal " - Mario Gentil Costa 6. 6 est, bonita, elegante, sonora, quase musical e com uma srie de utilidades potenciais. Um trisslabo oxtono, como tantos que pontuam em nossa prostituda Flor do Lcio, do imortal Bilac. At segunda ordem, por isso, madrugal passa a valer. Origina-se, claro, em madrugada; soa como algo que ocorre nessa hora, seja um fato, uma idia, um pensamento. E agora? Esta , por conseguinte, uma crnica madrugal. Um adjetivo. Um bate-papo, um sero que vara as horas e quase amanhece tambm um madrugal, agora substantivo. J observaram a aparente lucidez com que pensamos na calada da noite, quando nos pomos a cogitar? Nesse silncio recolhido, somos, alguns de ns, legtimos repentistas. J notaram com que facilidade nos ocorrem, s vezes carregados de sinnimos, os mais belos adjetivos, as mais portentosas figuras de retrica, encaixados como luvas num discurso imaginrio? E a fugacidade com que desaparecem? Toda vez que isso acontece, tenho o costume de me levantar e passar esses momentos para o papel. J deu certo em algumas ocasies. No raro, todavia, o resultado de tal esforo, revisto no outro dia luz do sol - quando o senso crtico est mais apurado - nem sempre vale a pena; no passa de um amontoado de disparates inaproveitveis. Mas madrugal, fruto desse estado quase onrico, est a, registrado para ser submetido apreciao e ao crivo de todos. Peguem-no, revirem-no, julguem-no e, se for o caso, sirvam-se vontade. Se acharem onde aplic-lo, agora que lhe entenderam o sentido, usem e abusem. No fao questo de direitos autorais. Para mim, basta saber que o tirei da escurido e do silncio da madrugada para traz-lo luz do dia... Mario Gentil Costa 7. 7 Srgio Quirino Guimares Delegado Geral do Gro-Mestre G..L..M..M..G.. 0 xx 31 8853-2969 [email protected] (assuntos manicos) / [email protected] (assuntos ligado Delegacia) Ano 07 - artigo 26 - nmero sequencial 413 Sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou grato. Quatro frases que transformam qualquer realidade negativa gape Manico ANO 07 - ARTIGO 26 - NMERO SEQUENCIAL 413 Artigo e Saudaes, estimado Irmo! Amorosamente, tratarei sobre GAPE MANICO Tenho a inteno de esclarecer o sentido exato do ttulo desse artigo, porm devo deixar bem claro que no a palavra final, o importante despertar no Irmo a vontade de saber um pouco mais sobre o assunto, concordar ou discordar, aprimorar esta Prancha e levar para sua Loja enriquecendo nosso Quarto de Hora de Estudos. Lembrando que todos ns, independente do Grau ou do Cargo, somos responsveis pela qualidade das Sesses Manicas. Creio que h uma confuso entre uma obra e um sentir. Recebemos vrios convites de GAPE MANICO que so realizados em mesa com 3 - gape manico - Ir Srgio Quirino Guimares 8. 8 forma de U, onde saboreamos bebidas, comidas e fazemos brindes. Esta obra tem o nome de Banquete Ritualstico ou no mximo Banquete Manico. Tambm as atividades festivas aps Sesses Magnas, no so gapes manicos, so confraternizaes ou recepes. A palavra gape sintetiza um sentimento. Vindo do grego " significa amor, mas no o amor tradicional. Aquele sentimento entre um homem e uma mulher, pois neste h a presena da carga energtica que chamarei de eros. O gape Manico no uma cerimnia. Muito pelo contrrio, ele deve ser extremamente despojado de uma ritualstica. na espontaneidade, no abrao, no sorriso, no SINCERO SENTIMENTO DE QUERER O BEM para nossos Irmos, cunhadas, sobrinhos e pais (NO SE ESQUEA QUE MAONARIA UMA INSTITUIO FAMILIAR). Talvez o correto seja ao invs de GAPE usar AGAPAO ( / ). gape amor e agapao amar. a mesma coisa? No! Deixemos o sentimento e partimos para a ao. Amar o verbo. No princpio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princpio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas no a compreenderam. (Joo, Captulo 1, versculos 1 a 4) Que o AGAPAO MANICO (Amar Manico) seja praticado a cada momento, devemos amar sinceramente, incondicionalmente, devotamente todos os Irmos, apesar das diferenas e fraquezas. Todos ns fazemos escolhas erradas, a sabedoria no est em apontar um erro, mas ajudar o Irmo a no errar mais. Ainda que minha conversa fosse agradvel a todos os Irmos e parentes, mas no amasse, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. Apenas barulho. E ainda que tivesse o dom prever o andamento dos trabalhos, e conhecesse todas as instrues e todos os graus, e ainda que tivesse toda a f, que de maneira tal incentivasse a esperana, mas no amasse, no seria Maom. E ainda que praticasse a caridade junto aos pobres, e ainda que entregasse meu pescoo para ser cortado, mas no amasse, nada disso seria de proveito. O amor sofredor, benigno; o amor no invejoso; o amor no trata com leviandade, no se ensoberbece. 9. 9 No se porta com indecncia, no busca os seus interesses, no se irrita, no suspeita mal; No folga com a injustia, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo cr, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha; (1 Corntios, captulo 13) AMAR VALE A PENA, PRINCIPALMENTE SE AMARMOS MANICAMENTE. AGRADECIMENTOS: O momento que o Brasil vive nico para algumas geraes, precisamos honrar o ttulo de Construtores Sociais. Cada Irmo dentro de sua capacidade e disponibilidade deve assentar um tijolinho. A ARLS Presidente Roosevelt 25 manifestou-se com determinao e zelo. Agradecemos os milhares de e-mail de apreo e apoio, e principalmente a ajuda na divulgao. O manifesto foi publicado em vrias redes sociais e em poderosos informativos digitais, tais como http://www.samauma.biz/novo/?p=1330#more-1330 e o JB News. MUITO OBRIGADO!!! TFA Quirino 10. 10 OS PUNHOS MANICOS Ir Kennyo Ismail Parte integrante da vestimenta manica, conhecida por todos os maons, em especial aqueles que j experimentaram o desconforto do uso, os punhos fazem parte dos paramentos utilizados pelo Venervel Mestre, Primeiro e Segundo Vigilantes em muitos ritos e rituais, e tambm adotado pelos cargos correspondentes de algumas Obedincias. Sempre em conformidade com o colar e o avental, os punhos completam a vestimenta ritualstica desses principais Oficiais. Mas se todos os Oficiais de uma Loja utilizam colar e avental, por que apenas os Vigilantes e o Venervel Mestre utilizam os punhos? Alis, qual a origem dos punhos? Por que existem? Qual sua simbologia, significado? Quem deve usar, como e quando? So milhares de maons utilizando os punhos sem saber as respostas, de Vigilantes a Gro-Mestres. Para que voc no continue utilizando (e odiando) esse acessrio sem conhec-lo, pelo simples fato da falta de uma literatura manica decente no Brasil, este artigo responder tais perguntas. Esses braceletes que chamamos de punhos so conhecidos nos pases de lngua inglesa como gauntlets. Gauntlets podem ser considerados como luvas de cano longo que cobrem a mo e parte do antebrao, usadas para atividades manuais, com intuito de proteger o punho. Esse tipo de luva muito comum na construo civil e conhecido por alguns como luva de raspa, por ser geralmente feito de raspa de couro. Alm dos punhos, qual o outro utenslio comum entre os Vigilantes e o Venervel Mestre, utilizado apenas por esses trs Oficiais? O malhete. Porm, nos primeiros anos de Maonaria Especulativa, os maons no tinham templos e utenslios prprios para as reunies. Eles se reuniam em tavernas e utilizavam os utenslios da Maonaria Operativa. Assim, em vez de belos malhetes trabalhados, utilizavam rsticos maos, e em vez de belas e finas luvas, utilizavam as mesmas luvas grossas e compridas usadas nas construes. Operativa at incio XVIII No incio, todos os Oficiais costumavam usar tais luvas de pedreiro, rsticas e de manga longa. Mas com o tempo, apenas aqueles que portavam os maos continuaram a adot-las, como herana da Maonaria Operativa, enquanto que os demais passaram a usar luvas mais sociais. Entre o ano de 1717, quando da fundao da 1 Grande Loja da Inglaterra, at, pelo menos, o ano de 1813, quando da fuso que originou a Grande Loja Unida da Inglaterra, os dirigentes das Lojas adotaram modelos em que a luva e o 4 - OS PUNHOS MANICOS 11. 11 punho eram uma nica pea. a partir dessa poca que se h os primeiros registros indicando que essas luvas, j feitas em diferentes cores e com bordados nos punhos que identificavam os cargos e Lojas, comearam a surgir em modelos com punhos separados do restante, como se v atualmente. Incio XVIII a Incio XIX Esse desenvolvimento se deu de forma livre e o uso manteve-se baseado na tradio at 1884, quando a Grande Loja Unida da Inglaterra incluiu os punhos como paramento oficial no Livro de Constituies, regulamentando seu uso: combinando com colares e aventais dos Grandes Oficiais, punhos na cor azul escuro com detalhes dourados para os dirigentes da Grande Loja, uso obrigatrio; e combinando com colares e aventais dos Oficiais das Lojas, punhos na cor azul claro com detalhes prateados para os dirigentes das Lojas, uso opcional. E, em 1971, a Grande Loja Unida da Inglaterra tornou os punhos tambm opcionais aos Grandes Dirigentes. Incio XIX at atualmente Pela falta de regulamentao apropriada dos paramentos manicos por boa parte das Obedincias Manicas brasileiras, no existe uma padronizao no tamanho, cores, desenhos, detalhes e principalmente no uso dos paramentos. Por esse motivo, ningum obrigado a seguir qualquer conduta de uso. Porm, se observada a origem e simbologia dos punhos, os Venerveis e Vigilantes deveriam us-los sempre com luvas brancas e apenas em suas Lojas, onde portam malhetes. J no caso dos Grandes Dirigentes, o uso em toda a Jurisdio estaria correto, mas tambm sempre acompanhado de luvas. De qualquer forma, importante saber o que se usa (e s vezes incomoda), principalmente quando se trata de um importante resqucio de nossa origem operativa. 12. 12 A RESPONSABILIDADE DA MAONARIA LATINO AMERICANA NESTE SCULO XXI Uma viso para a ao manica nos prximos 30 anos1 . Ir Rubens Ricardo Franz Secretrio da COMAB e Gro-Mestre de Honra do GOS C 1. Introduo: Temos observado que normalmente as Potncias Manicas tm fixado sua ateno, quase que exclusivamente, para o conjunto interno da organizao, permanecendo alheias ou mesmo desatentas, institucionalmente, para com a evoluo da humanidade, ficando omissas no cumprimento dos princpios gerais da maonaria. Muitas destas esto inertes, presas s citaes dos grandes feitos e exemplos da ao manica do passado longnquo, como por exemplo: os movimentos culturais do sculo XVIII na Europa (Iluminismo - a grande Revoluo Intelectual), que procurou mobilizar o poder da razo, a fim de reformar a sociedade e o conhecimento; as libertaes do colonialismo e tambm da prtica da escravatura; assim como a implantao das repblicas, entre tantas outras. 1 Apresentado no I Simpsio Ibero-americano: Siglo XXI: Era de la Accin Masnica, realizado pela Gran Logia de Chile, Santiago, 23/05/2012. 5 - a responsabilidade da maonaria latino americana neste sculo xxi - Ir Rubens Ricardo Franz 13. 13 No sculo XX em especial, a ao manica coordenada, sofreu com o individualismo de lideranas que buscaram perpetuar-se no Poder dentro das Potncias com exerccio da vaidade e do narcisismo, o que causou reaes diversas e ao qual a ao manica passou a fixar-se no interior das Lojas, partindo para a ao localizada, desconectada das aes que deveriam terem sido coordenadas pelos Gros-Mestrados. Neste contexto, pretendemos transmitir nossa percepo do que est a esperar a sociedade neste sculo XXI e apresentar propostas claras ante a responsabilidade da maonaria, em especial a latino-americana para este sculo, expondo a nossa viso para a ao manica nos prximos 30 anos. 2. A sociedade e os seus desafios no Sculo XXI: Ns, os nascidos no sculo passado (XX), vivenciamos um verdadeiro sculo de transformaes absolutamente complexas e fascinantes, resultantes principalmente de alguns importantes fatos histricos e que marcaram a civilizao no sculo passado: 1. Guerra Mundial; crise de 1929; 2. Guerra Mundial; Guerra Fria; chegada do homem a lua; os regimes de governo durante a Guerra Fria e a queda do Muro de Berlim. Neste perodo, os avanos tecnolgicos que o sculo nos proporcionou so inmeros, entre os quais destacamos alguns: popularizao do automvel, avio, cinema, rdio, TV, telefonia, energia nuclear, voos espaciais, satlites artificiais, sistematizao do uso dos computadores, internet e as redes sociais, decodificao do DNA, descoberta dos antibiticos e o progresso alcanado com as novas tcnicas de tratamento para vrias enfermidades at ento irreversveis, dentre outras. Este conjunto, somado aos demais aqui no citados, provocaram rupturas de modelos e profundas transformaes nas organizaes (inclusive na Maonaria2 ) e no prprio tecido social da nossa civilizao e que certamente d oportunidade para anlises e concluses aprofundadas, servindo de tema para outros artigos e pesquisas. Contudo, no pretendemos nos distanciar da honrosa misso a ns conferida e atender a convocao do nosso querido irmo Luis Riveros Cornejo, Serenssimo Gro Mestre da Grande Loja do Chile, para apresentarmos a nossa viso para a ao manica para os prximos 30 anos em face de realizao do Io.Simpsio Ibero- Americano3 , com o tema: Siglo XXI: Era de la Accin Masnica, homenageando o transcurso dos 150 anos da Grande Loja do Chile e tendo como ponto de partida os questionamentos sobre o sculo XXI: para onde iremos e para onde desejamos ir, visto que j ultrapassamos a sua primeira dcada. Lembrando o que disse Sneca4 . No h vento favorvel para quem no sabe para onde ir. Queridos Irmos, neste processo de saber para onde ir, necessitamos primeiramente esclarecer o que maonaria, pois por incrvel que parea, h Mestres que ainda no o sabem, e ao qual o Estatuto da Confederao Manica Interamericana (C.M.I.)5 o faz com clareza em Ideales y Principios Generales para la Estructura de la Francmasonera Universal: 2 Sob a tica de ser ela, uma grande rede de Potncias Manicas conectadas pela regularidade. 3 I S I M P O S I O I B E R O A M E R I C A N O - Siglo XXI: Era de la Accin Masnica,realizado em Santiago (Chile) no dia 23/05/2012, por ocasio dos 150 anos da Grande Loja do Chile. 4 Lcio Aneu Sneca: clebre advogado, escritor e intelectual do Imprio Romano. 5 CMI Confederao Manica Interamericana - www.cmisecretariaejecutiva.org. 14. 14 1. La Francmasonera es un movimiento filosfico activo, universalista y humanitario, en el que caben todas las orientaciones y criterios que tienen por objeto el mejoramiento material y moral de la humanidad sobre la base del respeto a la personalidad humana. 2. La Francmasonera no es rgano de ningn partido poltico ni agrupacin social y se afirma en el propsito de estudiar e impulsar, al margen y por encima de aquellos, los problemas referentes a la vida humana, para asegurar la paz, la justicia y la fraternidad entre los hombres y los pueblos, sin diferencia alguna de raza, nacionalidad o creencia. Face aos ideais e princpios, e aos Princpios Gerais da Maonaria, creio que a misso da Maonaria neste Sculo XXI possa ser: Iniciar lderes e/ou lderes potenciais, identificados e selecionados de modo a garantir uma amostra seletiva, qualitativa e espacial do tecido social no qual se encontra inserida a Loja, formando e aperfeioando- os mediante uma formao correta, luz do conhecimento manico e adequada aos tempos, para que, aperfeioados motivados e capacitados, possam de forma coordenada, atuar estrategicamente para o desenvolvimento com sustentabilidade, tendo a educao com base cidad em famlias fortalecidas e com esprito empreendedor, como eixo principal de atuao. Conhecida a proposta de misso para a Maonaria na atualidade, temos um norte identificado para um direcionamento manico proativo, ao qual necessitamos analisar, mesmo que de forma no aprofundada (que deve ser feito institucionalmente no mbito das Confederaes) o cenrio para esta primeira metade do Sculo XXI, para da, conciliado com a misso, podermos propor o direcionamento da Maonaria, atravs da estruturao da ao manica para os prximos 30 anos, dentro do contexto da responsabilidade da maonaria latino americana neste Sculo XXI. 2.1. Macro cenrio mundial: No contexto da geopoltica mundial (no qual as estruturas manicas precisam estar atentas e atuar de forma inclusiva e conectada) observamos para esta primeira metade do Sculo XXI, que os Estados Unidos mantero a hegemonia econmica, tendo uma Europa convivendo com seus problemas estruturais da zona do Euro, mas que dever reestruturar-se, inclusive procurando superar os problemas residuais originados na diversidade histrica dos seus povos e com a intensa migrao oriunda de vrios pases com suas diferentes culturas. J os pases Asiticos, tendem para um crescimento econmico alicerado no capital disponvel e conhecimento j adquirido, no que provocaro mudanas na plataforma de produo e consequentemente na geoeconomia global. A frica por sua vez, dever alicerar seu desenvolvimento com incluso e apoio externo, para superar o enorme passivo originado nos traumas do colonialismo brutal, perverso e usurpador, dos perodos com governos repressores, autoritrios, desumanos e corruptos. O Oriente Mdio certamente colher os frutos da primavera rabe, mas precisar de luzes para superar o radicalismo, que poder influenciar outras regies do Globo. E a nossa Amrica-Latina que passou por um longo perodo inflacionrio recessivo, com governos apoiados na regra da exceo democrtica, ainda tem remanescentes do intenso perfil populista, dever ainda apresentar um crescimento tmido, caso no equacionem o enorme passivo social existente. Neste conjunto, o fenmeno da Globalizao continuar presente e potencializando- se, no que as estruturas manicas precisam adaptar-se rapidamente, includentes e integradas, conscientes, utilizando-se da rede e de comunidades virtuais, para poder 15. 15 atuar numa sociedade espantosamente dinmica, instvel e evolutiva, marcada pelos tambm intensos desequilbrios socioeconmicos e ambientais. Certamente a adaptao a essa realidade ser, cada vez mais, um desafio, visto que o Sculo continuar marcado com a intensa velocidade no desenvolvimento tecnolgico, no que a humanidade certamente sentir os efeitos de forma potencializada desta evoluo. Lembrando que a sociedade global necessita observar o equilbrio ambiental, com a urgente promoo de programas eficazes e focados: no saneamento bsico; na coleta e destinao sustentvel do lixo; na preservao dos mananciais de gua, aliado poltica de utilizao sustentvel dos recursos hdricos; na disponibilizao de gua potvel; na recomposio de matas ciliares, na recomposio de florestas, na eficincia energtica, reduzindo a intensidade do carbono na economia mundial; entre outros. Entendemos, porm, que a base fundamental de um grande projeto de responsabilidade social da Maonaria, principalmente na Amrica Latina, a Educao com qualidade e no fortalecimento das famlias (base da sociedade). Neste quesito vale lembrar que o Estatuto da COMAB Confederao Manica do Brasil6 estabelece um compromisso claro quanto a isto, visto que em seus Postulados para a Organizao Nacional e Interpotencial da Ao Manica, no item Educao diz: uma funo do Estado, a quem corresponde desenvolver e orientar as capacidades do indivduo a fim de que se adapte fisionomia cultural e econmica de cada pas; e utilizar integralmente tais capacidades de forma a permitir a independncia econmica e a incorporao de todos os valores espirituais e materiais que contribuam e faam possvel a evoluo crescente da humanidade. No nosso entender a educao de fato o nosso maior desafio. Combater a ignorncia e o fanatismo atravs da educao, formao de Seres Humanos, para que conscientes, possam no mnimo, discernir o que melhor para si e para os seus. O que nos leva a lembrar do que disse Jos Maria G. de Almeida Jr. (2000): Se se pretende que a Terra sobreviva e a humanidade retome sua trajetria de ascenso, teremos todos, que ser educadores e educandos, ao mesmo tempo, permanentemente, numa sociedade educativa. H escolhas a fazer da parte de cada indivduo e de cada grupo social. A tarefa crucial da educao no sculo XXI ser contribuir para que homens e mulheres, pelo menos a grande maioria, cada um no mbito de suas capacidades e esfera de responsabilidade, escolha o verdadeiro, o belo e o bom. J Juan Cornejo Espejo (2010), disse que se aplica Educao, mas tambm vale como reflexo ao processo de formao dos maons: No estritamente educacional os efeitos da globalizao pode se concentrar em cinco aspectos: o conhecimento deixa de ser lento, baixo e estvel; a educao formal no mais o nico meio pelo qual as novas geraes entram em contato com o conhecimento e informao; (as) professores (as) e textos escritos no so mais meios exclusivos de comunicao; educao e as mudanas tecnolgicas e da abertura de uma economia global baseada no conhecimento so forados a repensar as competncias e habilidades que as organizaes precisam para ensinar e aprender. 6 COMAB Confederao Manica do Brasil - www.comab.org.br 16. 16 2.2. Cenrio para a Amrica Latina: Reforando a tese de que precisamos estar atentos geopoltica global, os nossos Pases estaro cada vez mais integrados, no que precisamos potencializar os blocos supranacionais j constitudos: Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) e a Comunidade Andina de Naes (CAN), alm do projeto de Unio das Naes Sul-americanas (UNASUR); as redes transnacionais da sociedade civil organizada; as alianas norte-sul e sul-sul e as alianas trans-locais. Necessitamos solidificar as nossas democracias (distanciando-se do populismo), com uma poltica tica, instituies democrticas fortalecidas, com uma gesto pblica eficaz e moralmente consolidada, com o processo democrtico constitudo em eleies livres e transparentes. As lideranas latino-americanas precisam ter em mente, que o Sculo XXI, por um lado sedimentar uma Sociedade do Conhecimento, onde o avano das cincias exponencial, estruturando um novo mundo num crculo de convivncia globalizante, em rede e fundamentado nas informaes. E por outro lado, ainda conviveremos com distores e desequilbrios socioeconmicos incompatveis com o momento. Desumanizado, como diz o nosso irmo Jorge Vallejos7 , visto que um dos fenmenos mais preocupantes o do declnio da sensibilidade a respeito do significado de se ser humano. Quanto mais organizada e inteligente for a sociedade latino-americana, maior ser a fora de integrao, sendo que o exerccio de poder nas estruturas sociais renovadas estar muito mais diretamente relacionado interao com a populao e inclusive, meios tecnolgicos favorecero a adoo de mecanismos de democracia direta. 3. Direcionamento da Maonaria nestes prximos 30 anos: Dentro do contexto apresentado e conciliado com o objetivo deste artigo, desejamos estimular o pensamento, favorecer a reflexo crtica, motivar os maons, as suas Potncias e Confederaes, para o esforo de pensar o futuro e criar os meios de fazer com que as poderosas foras que impulsionam esse processo sejam canalizadas para fins construtivos e que honrem a nossa histrica responsabilidade social, atravs de um direcionamento da Maonaria, atravs aes estruturadas para os prximos 30 anos. Assim, necessrio se faz a construo de um cenrio, um diagnstico estratgico global para a Maonaria, essencial para podermos nos situar e atuar estrategicamente no contexto do processo que estamos vivendo, e que sem ele impossvel fazer escolhas que resultem na fixao de rumos para o nosso caminho. Relembro que para o atendimento nossa proposta de misso, inicialmente j apresentada, precisamos estar conectados diretamente com os Princpios Gerais da Maonaria, dos quais no poderemos nos distanciar, mesmo porque complemente aplicvel aos tempos, no que cito algumas: II Prega o aperfeioamento moral, intelectual e social da humanidade, por meio do cumprimento inflexvel do dever, da investigao constante da verdade e da prtica desinteressada da beneficncia. III Enaltece o mrito da inteligncia e da virtude e o valor demonstrado na prestao de servios Ordem, Ptria e Humanidade. IV Repudia todas as formas de explorao da pessoa humana, os privilgios e as regalias, combate a ignorncia, a superstio e a tirania. 7 Jorge Vallejos: ex Gro-Mestre da Grande Loja da Argentina e ex Secretrio Executivo da CMI Confederao Manica Interamericana. 17. 17 V Afirma que o sectarismo poltico e o fanatismo, quer religioso ou racial, so incompatveis com a universalidade do esprito manico. VI Defende a plena liberdade de expresso do pensamento, como direito fundamental do ser humano, admitida a correlata responsabilidade. VII Reconhece o trabalho como um dever social; julga-o dignificante e nobre sob qualquer forma: manual, intelectual, artstica e tcnica. No que necessitamos construir um projeto estratgico para a Maonaria global e a latino-americana em especial, que nos posicione ante a realidade de estarmos inseridos numa sociedade em contnuo desenvolvimento, talvez no necessariamente sustentvel, e que exige mais do que somente mudana e novidades. Exige rompimento em linguagem (comunicao), em conceitos (modelos mentais), e em modos (comportamento) de se fazerem as coisas, mas sempre consoantes filosofia manica. Rafael Eduardo Aragn Guevara8 tem dito que a Maonaria Europeia tem o mrito de ser filosfica; a dos EUA, em ser beneficente; mas a da Amrica Latina por ser Social, conjugando o conhecimento filosfico com a ao em prol da transformao das nossas sociedades. Para transformar necessitamos iniciar lderes e/ou lideres potenciais, avaliando o cenrio de que as geraes do presente (gerao Y) e do futuro (gerao Z), bem como, as que se seguirem, integraro as nossas colunas a partir da iniciao. Estes jovens, que j nasceram em um mundo com muitas possibilidades e uma gama enorme de conhecimento disponvel, com o apoio de novas tecnologias que fazem com que a velocidade das mudanas se torne parte da vida, tem um apetite enorme por resultados convergentes para um desenvolvimento socioeconmico com sustentabilidade. Assim, as Potncias Manicas, necessitam incorporar em suas estratgias, que o iniciado deve absorver o conhecimento da Ordem, para poder atuar como um verdadeiro Mestre no seio da Sociedade, para a transformao de Seres e do prprio tecido social, no que necessitamos fortalecer a difuso e incorporao do conhecimento manico, para podermos formar e motivar mestres para a ao manica efetiva e orientada, que conheam maonaria, os seus valores, seus objetivos, sua misso e compreendam a dinmica socioeconmica, inclusive antevendo tendncias globais. Assim o Mestre: a) Deve fazer o esprito dominar a matria e possuir a qualidade de conquistar pelo prprio esforo a suprema autoridade, que varreu a ignorncia, o egosmo e o medo, o qual mantm o homem num estado de inferioridade e escravido. b) Deve, no mnimo, conhecer e compreender a dinmica socioeconmica em seu nvel local de residncia e tambm, conhecer o que se apresenta ao mundo globalizado. c) Deve atuar na Cmara do Meio para multiplicar os Talentos (maons lderes ou lderes potenciais). Assim necessrio possuir os Talentos observando a capilaridade no tecido social observando os reais objetivos da maonaria. c) Deve atuar na Cmara do Meio, para arquitetar e supervisionar estrategicamente os projetos de transformao de Seres e da Sociedade convergente para um desenvolvimento com sustentabilidade. Assim, a ao manica nos prximos 30 anos, a nosso ver dever conter: 8 Rafael Eduardo Aragn Guevara: ex Gro-Mestre da Grande Loja da Guatemala e ex Secretrio Executivo da CMI Confederao Manica Interamericana. 18. 18 I. Construir e implantar o planejamento estratgico da ao manica mundial e para a Amrica-Latina, orientadas por resultados vinculados a metas e objetivos previamente definidos. II. Incluir e integrar as Potncias Manicas que cumpram os Landmarks, a Constituio de Anderson e requisitos que a histria exige e que a atualidade deve considerar, no conjunto da rede regular da Maonaria, superando traumas e vaidades tanto institucional como as de carter pessoal, estando sincronizados com o conjunto de estratgias construdas e que visem o aperfeioamento dos Seres e o desenvolvimento com sustentabilidade. III.Promover de forma coordenada a expanso quantitativa dos quadros com a necessria observncia da qualidade a que os tempos exigem garantindo na iniciao, uma amostragem seletiva do tecido social (que atenda as necessidades estratgicas), no qual se encontram inseridos as Potencias Manicas com as suas respectivas Lojas. IV. Estar inserida nos grandes eventos decisrios da humanidade e atuar nos projetos relevantes para o desenvolvimento da humanidade. V. Apoiar estrategicamente as entidades para-manicas, os clubes de servio e associaes, em projetos concebidos com o fim de observar e treinar lderes e/ou lderes potencialmente candidatos iniciao, como tambm, serem a extenso das nossas aes estratgicas no tecido social. VI. Corrigir atualizando os processos de formao e da ao manica, estimulando a cultura e os valores da maonaria, resultando internamente na motivao do quadro de obreiros e no cumprimento da nossa responsabilidade social. VII. Apoiar e estimular o exerccio da Liderana e o Voluntariado dos nossos obreiros junto sociedade, mediante a aplicao dos nossos princpios e valores, com a observncia da nossa filosofia e simbologia, e integrados aos nossos projetos estratgicos. VIII. Potencializar a Cmara do Meio com projetos de transformao de Seres iniciados e da sociedade no qual se encontram inseridos, contribuindo principal e decisivamente para com uma Educao de qualidade para o povo, agindo para transformar a humanidade, tornando-a mais feliz. Resultante de um desenvolvimento com sustentabilidade. IX. Agir e interagir com a sociedade, mediante projetos estratgicos inteligentemente concebidos, com o uso de mtodos, metodologias e tecnologias adequados aos tempos, contribuindo para construir uma imagem de responsabilidade social da maonaria, baseada no respeito e no no temor. X. Atuar pelo fortalecimento e integrao da maonaria. 19. 19 3.1. Mapa Estratgico proposto: 4. Concluso: Necessitamos urgentemente, potencializar os resultados das nossas Confederaes e Potncias manicas, bem como, fazer que nas Lojas em suas Cmaras do Meio, os Mestres se renam de forma consciente, como homens (lderes) livres, diretos e qualificados para agir na construo e articulao para implantar estratgicas transformadoras de Seres (que se iniciam) e da Sociedade no qual nos encontramos inseridos. Necessitamos de Mestres universalistas (cosmopolitas ou cidados do mundo), que atuem com nfase em projetos humanitrios (que interessam humanidade). Agindo pelos destinos da pessoa humana (a partir do melhoramento do Ser e do seu ambiente socioeconmico orientado para um desenvolvimento com sustentabilidade), lutando pelo PERSPEC TIVASTRA TGICO OBJETIVOS ESTRATGICOS Resultado Institucional Crescimento sustentvel Processos Conhecimento / Capacidade MISSO: Iniciar lderes e/ou lderes potenciais, identificados e selecionados de modo a garantir uma amostra seletiva, qualitativa e espacial do tecido social no qual se encontra inserida a Loja, formando e aperfeioando-os mediante uma formao correta, luz do conhecimento manico e adequada aos tempos, para que, aperfeioados motivados e capacitados, possam de forma coordenada, atuar estrategicamente para o desenvolvimento com sustentabilidade, tendo a educao com base cidad em famlias fortalecidas e com esprito empreendedor, como eixo principal de atuao. LIBERDADE IGUALDADE FRATERNIDADE VISO: Promover a revoluo do SER e edificar estratgias para o desenvolvimento global com sustentabilidade. MAPA ESTRATGICO Aperfeioar Seres e edificar estratgias para o desenvolvimento com sustentabilidade. Incluir, integrar e fortalecer as Potncias. Expandir seletiva e qualitativamente a Ordem. Estar inserida nos grandes eventos decisrios da humanidade. Apoiar estrategicamente entidades e associaes. Agir e interagir com a sociedade. Formar e motivar o Mestre para a ao manica. Potencializar a Cmara do Meio. Apoiar e estimular o exerccio da liderana e o Voluntariado. 20. 20 estado democrtico com liberdade de expresso e do pensamento com responsabilidade e diluindo os privilgios de poucos. E tendo com objetivo primeiro, o aperfeioamento moral e intelectual da humanidade (dos seres que se encontram em nossas cidades), atravs da melhoria da Educao e da Cultura, com equilbrio da matriz social e econmica, e sobre a base do respeito personalidade humana. Sendo assim, o grande projeto que necessitamos construir a REVOLUO DO SER E A ARTICULAO ESTRATGICA PARA O DESENVOLVIMENTO GLOBAL COM SUSTENTABILIDADE. Autor: Rubens Ricardo Franz. Ex Gro-Mestre do Grande Oriente de Santa Catarina GOSC. Contatos: E-mail: [email protected] Facebook.com/rubens.ricardo.franz Skype: rubens_ricardo_franz1 Bibliografia: 1. Almeida Jr., Jos Maria G. de (2000). O Perfil do Educador do Sculo XXI. Consultoria Legislativa. Cmara dos Deputados. Braslia. DF. 2. Azevedo, Ana Laura e Cynthia Alves Pinto, Leonor Dias Paini, Maria de Lurdes Valino, Vilma de Melo Silva. Perfil do Analfabetismo e do Iletrismo no Mundo, na Amrica Latina e Caribe, no Brasil, no Estado de So Paulo e no Municpio de So Paulo (2002). Universidade De So Paulo - Instituto De Psicologia. 3. Bedin Gilmar Antonio e Mardjele da Silva Barcellos e Cristiane Schunemann. 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Estatuto da Confederao Manica do Brasil (COMAB) www.comab.org.br. 10. Estatuto da Confederao Manica Interamericana (C.M.I.). 21. 21 11. Fiori, Jos Lus. O poder global e a nova geopoltica das naes (CyE, Ano I, N 2, 2009). 12. Fonseca Jr, Gelson. Anotaes sobre as condies do sistema internacional no limiar do sculo XXI: a distribuio dos polos de poder e a insero internacional do Brasil (1998). Instituto de Estudos Avanados da Universidade de So Paulo. 13. Lpez, Pablo Eduardo Martinis. Escenario poltico-educativo en la Amrica Latina de principios del Siglo XXI. Revista de Educao do Cogeime - Ano 18 n. 34/35 junho/dezembro 2009. 14. OBSERVATRIO SESI. Perspectivas para o Sculo XXI: Tendncias Socioeconmicas e Cientfico- Tecnolgicas (volume 03 - 2008). Estudos de tendncias sociais - 15. Pedraza, Luis Dallanegra. 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Questo apresentada pelo Respeitvel Irmo Luis Augusto Barbieri, GOB, sem declinar o nome da Loja, Rito, Oriente (cidade) e Estado da Federao: [email protected] Solicito esclarecimento se, a posio do saco para colher as Propostas ou o Tronco de Beneficncia, deve ser do lado esquerdo ou direito do Ir que faz o giro. Outra dvida sobre a ritualstica se na circulao do Saco de Proposta e no Tronco necessrio fazer a circulao quando no se tem Companheiros nas Colunas para atendimento aos Aprendizes. CONSIDERAES: sempre do lado esquerdo. O carter fora adquirido nas igrejas medievais quando um integrante (Esmoler) aguardava no lado de fora da porta de entrada oferecendo aos fiis uma bolsa que ia presa a tiracolo da direita para a esquerda onde eram depositados donativos que seriam destinados aos carentes da parquia. A Maonaria latina adquiriu esse costume com base nessa prtica e somou o procedimento tambm para a coleta das propostas e informaes. Esse giro feito em Loja no prtica universal da Maonaria, 6 - Perguntas & Respostas 23. 23 cabendo o costume apenas aos ritos manicos que assim procedem. Explico: dependendo da vertente manica, inglesa, por exemplo, no existe essa forma de coleta, seja ela de colheita de propostas ou de beneficncia. Quanto circulao nas propostas e no tronco, o Oficial circulante depois de cumprir os seis primeiros cargos (Luzes da Loja, Orador, Secretrio e Cobridor Interno), o Oficial aborda todos os demais do Oriente. Ato seguido passa pela Coluna do Sul, recolhendo dos respectivos Mestres, vai para a Coluna do Norte e ali procede da mesma forma. Em havendo Companheiros no Topo do Sul ele para l se desloca para cumprir o ofcio. Presentes Aprendizes no Topo do Norte o Oficial far a abordagem aps os Companheiros. Finalizando o giro ele se desloca at o Cobridor Interno para que esse o auxilie a depositar a sua prpria proposta, ou o bolo se for o caso e em seguida posiciona-se entre as Colunas do Norte e do Sul no extremo do Ocidente (prximo porta) e aguarda. No caso de no estar presente nenhum Companheiro e ele estando no Norte, no precisa voltar ao Sul para cumprir ofcio. Nesse caso ele faz, aps os Mestres, a coleta dos Aprendizes. Em resumo ele faz a coleta apenas dos que esto presentes, pois como ele abordaria Irmos no esto presentes? T.F.A. Pedro Juk [email protected] abril/2013 Na dvida pergunte ao JB News ( [email protected] ) que o Ir Pedro Juk responde ( [email protected] ) No esquea: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potncia. 24. 24 Lojas Aniversariantes da GLSC: Data Loja Oriente 01/7 Alferes Tiradentes nr. 20 Florianpolis 07/7 Templrios da Nova Era nr. 91 Florianpolis 07/7 Solidariedade Iarense nr. 73 Iara 10/7 Obreiros de Maravilha nr. 96 Maravilha 12/7 15 de Novembro nr. 25 Imbituba 21/7 Liberdade Criciumense nr. 55 Cricima Rdio Sintonia 33 & JB News Msica e Informao o ano inteiro. Em breve em novo site com o BLOG JB News. Rede Catarinense de Comunicao da Maonaria Universal 7 - destaques jb 25. 25 www.radiosintonia33.com.br Loja Manica Luz no Horizonte Nr. 2038, oriente de Goinia - GOEG 26. 26 1 - My Way como nunca ouviu http://www.youtube.com/embed/e-y581HdWfY?rel=0 2 - Planeta Terra http://www.youtube.com/v/YLVKMdLAE2c 27. 27 Versos do Ir. Adilson Zotovici para So Joo. Martrio de So Joo O SO JOO Muitas so as referncias ! Herdadas por tantas culturas Que as opes mais seguras So as pessoais preferncias ! Todas tem semeaduras ! Um bom motivo ou razo ! Fazem brotar do corao Das intenes, as mais puras ! fechando a cortina 28. 28 Cada qual, com sua misso ! De amor e caridade porm, Voltadas s sendas do bem Que reverenciam um JOO ! No um s, nem dois, muito alm ! O Profeta, Esmoler, bizantino, O Batista do DEUS MENINO... ?! Por todos, dizemos Amm ! Qui, aquele que o destino Deu-lhe um final doloroso ? O Evangelista, igual amoroso, Seja pra ns, mais divino ?! Relevante e imperioso, Talvez seja crer que a maneira, uma resposta sobranceira, buscar um consenso ditoso ! Abrasando o corao na fogueira Qual Isabel acendeu no terreiro Em labor ao MAIOR OBREIRO Para levar noticia alvissareira! Comemore, livre-pedreiro ! Honrando-o, seja em qual deciso ! Hoje e n`outros dias que viro A SO JOO...NOSSO PADROEIRO !!! Adilson Zotovici ARLS Chequer Nassif-169 - So Bernardo do Campo - SP 29. 29