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1 JB NEWS Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33 [email protected] Informativo Nr. 1.041 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Loja Templários da Nova Era nr. 91 Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras Editoria: IrJeronimo Borges JP-2307-MT/SC ( Florianópolis (SC) - quarta-feira, 10 de julho de 2013 Índice: Bloco 1 - Almanaque Bloco 2 - Opinião - Ir Ailton Elisiário" Mais Médicos " Bloco 3 - IrJosé Maurício Guimarães - "Quem precisa de um livre pensador? Bloco 4 - IrDanilo Bruno Louro de Oliveira - "Dogma " Bloco 5 - IrJair Duarte - " A atuação da Maçonaria na Revolução 1932 " Bloco 6 - "Os Essênios " Bloco 7 - Ir Pedro Juk - Perguntas e Respostas - " Mãos na Cadeia de União " Bloco 8 - Destaques JB Pesquisas e artigos: Acervo JB News - Internet Colaboradores Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br Hoje, 10 de julho de 2013, 191º dia do calendário gregoriano. Faltam 174 para acabar o ano. Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos

Jb news informativo nr. 1.041

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JB NEWS Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal

www.radiosintonia33 – [email protected]

Informativo Nr. 1.041 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV

Loja Templários da Nova Era nr. 91

Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras

Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC

( Florianópolis (SC) - quarta-feira, 10 de julho de 2013

Índice: Bloco 1 - Almanaque

Bloco 2 - Opinião - Ir Ailton Elisiário" Mais Médicos "

Bloco 3 - IrJosé Maurício Guimarães - "Quem precisa de um livre pensador?

Bloco 4 - IrDanilo Bruno Louro de Oliveira - "Dogma "

Bloco 5 - IrJair Duarte - " A atuação da Maçonaria na Revolução 1932 "

Bloco 6 - "Os Essênios "

Bloco 7 - Ir Pedro Juk - Perguntas e Respostas - " Mãos na Cadeia de União "

Bloco 8 - Destaques JB

Pesquisas e artigos:

Acervo JB News - Internet – Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org

- Imagens: próprias e www.google.com.br

Hoje, 10 de julho de 2013, 191º dia do calendário gregoriano. Faltam 174 para acabar o ano.

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48 a.C. - Pompeu é derrotado na batalha de Dyrrhachium. 1460 – Guerra das Rosas – Batalha de Northampton: O Conde de Warwick vence novamente e

Henrique VI é feito prisioneiro.

1499 - O navegador português Nicolau Coelho retorna a Lisboa, após ter participado da expedição de Vasco da Gama que dobrou o Cabo da Boa Esperança e descobriu o caminho às Índias.

1553 - Início do reinado de Joana Grey (ou Jane Grey), Rainha de Inglaterra; deposta a 19 de Julho

por Maria I (ou Mary I).

1832 - Criação do Município de Pirenópolis, Goiás, fundada em 1727. 1938 - O milionário Howard Hughes consegue um novo recorde mundial ao completar um vôo de

91 horas ao redor do mundo.

1943 - Segunda Guerra Mundial: os aliados desembarcam na Sicília, na Operação Husky. Inicia-se a invasão da Itália.

1973 - Independência das Bahamas.

1974 - O poema "Hino dos Bandeirantes" é instituído como letra oficial do Hino do estado de São Paulo.

1985 - O navio Rainbow Warrior, do Greenpeace, é afundado no porto de Auckland, Nova

Zelândia, na sequência do rebentamento de uma bomba colocada por agentes da DGSE francesa. O

fotógrafo português Fernando Pereira morre na explosão.

1991 - Boris Yeltsin é eleito presidente da Rússia.

Dia da Pizza em São Paulo, Brasil.

Mitologia nórdica: Dia de Holda, senhora das bruxas

Dia do Truco - Embora seja um evento local Brasil, foi criado para divulgar esse tipo de

jogo muito antigo de origem italiana.

Dia do Frescobol no estado do Rio de Janeiro, Brasil

1 - almanaque

Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.

Eventos Históricos

feriados e eventos cíclicos

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(Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal)

1730 Nasce o Irmão Jean-Baptiste Willermoz, ocultista, Rosacruz e ritualista francês

1780 Nasce Januário da Cunha Barbosa, o Irmão Kant, a quem o Brasil deve

inestimáveis serviços à causa de sua Independência.

1817 Os Irmãos Domingos Teotônio Jorge e José de Barros Lima, mais o padre Pedro

de Souza Tenório e outros implicados na Revolução Pernambucana são

executados.

1884 1884 - Foi decretada, por um maçom que governava a Província do Amazonas, o ir.'. Theodureto Carlos de Faria Souto, extinção da Escravidão. Esse ato ficou

assim assinalado: Foi um acontecimento que se revestiu de alta significação social e

política, pelas suas benéficas conseqüências.

1899 Fundação da Loja Maçônica Caridade Palmense, de Palmas/PR (GOB)

1909 Fundação da Grande Loja da Turquia.

1974 Fundação da Loja Mario Behring nr. 37 de Fortaleza (GLMEC)

1994 Fundação da Loja União e Cultura nr. 139, de Nazário/MG (GLMMG)

Chapecó nos espera!

fatos maçônicos do dia

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MAIS MÉDICOS

O Ir Ailton Elisiário é economista,

advogado, professor da Universidade Estadual

da Paraíba e membro da Academia de

Letras de Campina Grande.

O Governo Federal anunciou a importação de 6.000 médicos cubanos para a prestação de serviços em áreas periféricas das metrópoles, em cidades do interior do país e em áreas carentes mais afastadas. Reviu tal iniciativa acenando com a importação de 10.000 médicos portugueses e espanhóis. Agora baixou medida provisória elastecendo os cursos de medicina em dois anos, devendo estes ser obrigatoriamente cumpridos pelos alunos nas unidades de assistência médica básica do Governo, com a percepção de bolsas no valor de R$ 10.000,00 pagas pelo Ministério da Saúde (MS), cursos de pós-graduação e outras vantagens a cargo das prefeituras municipais. O Conselho Federal de Medicina (CFM) vê nesta obrigatoriedade uma norma inconstitucional, enquanto o MS vê nela um fator concorrente para suprir a necessidade da população das regiões interioranas. Em outros termos, a polêmica estabelecida remete a questão à compensação ao Estado pela gratuidade do ensino. A contrapartida por meio da prestação de serviços por parte dos estudantes é vista como justa, por permitir ao governo direcionar mais verbas para financiar o estudo de mais alunos. Nesse sentido, o governo sinaliza com a possibilidade de usar a mão-de-obra dos recémformados para financiar a concessão de bolsas. O Ministério da Educação (MEC) já havia anunciado que pretende viabilizar o pagamento das dívidas do FIES (Programa de Financiamento Estudantil) através da prestação de serviços. O senador Cristovão Buarque pensa que deveria ser feita a opção de levar os estudantes recém-formados para trabalhar em cidades do interior do Brasil como forma de melhorar a formação deles. Mas sua ideia maior é a de que o MEC declare cursos de interesse público, os quais seriam oferecidos gratuitamente sem qualquer contrapartida, sendo os demais pagos. Sabe-se que Cuba tem na exportação de médicos peso significativo na sua balança de pagamentos, enquanto Portugal e Espanha enfrentam altos índices de desemprego. Desse modo, o Governo quer prover a demanda nacional de médicos pela oferta externa e interna, ou seja, pela mão de obra importada e pela de médicos recémformados nacionais. A compensação da gratuidade é questão controversa, mas sem dúvidas, simpática aos usuários carentes de nosso país

2 - Opinião - " Mais Médicos " - Ir Ailton Elisiário

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"Quem precisa de um livre pensador?"

José

Maurício Guimarães

Eis a questão, meus amigos: "Quem precisa de um livre pensador?" A resposta é simples: - Ninguém precisa de um livre pensador. Vou demonstrar a inutilidade dos livres pensadores e os males em tê-los por perto. Começo pelo faraó Akhenaton, jovem príncipe do Egito que, no diálogo místico com o Sol (Atom), descobriu lhe a natureza de deus único. Pôs-se a livrepensar, demonstrou que os deuses com cabeça

de crocodilo eram uma tremenda asneira; criou um culto novo, fundou uma cidade (Akhetaton) e deu aviso prévio para os sacerdotes puxa-sacos (os Kheri-Hebs). Resultado: da noite para o dia Akhetaton desapareceu como que por encanto. O culto a Aton foi proibido e o nome do príncipe livrepensante foi lixado das paredes, da cidade. De Amarna não restou pedra sobre pedra e tudo voltou ao normal no bom e velho Egito - o melhor dos antigos reinos deste que é o melhor dos mundos possíveis. Se vocês querem um mundo tranquilo, livrem-se dos livres pensadores pois, na melhor das hipóteses, esses incômodos livrepensantes vão colocar em risco a teta onde vocês estão mamando. - Zoroastro, profeta persa do século VII a.C., também livrepensou: propôs que o homem encontrasse o seu lugar no planeta de forma harmoniosa, praticando a justiça, a retidão, a cooperação, a verdade e a bondade, além de falar a verdade e cumprir com o prometido. Condenava a gula, o orgulho, a indolência, a cobiça, a ira, a luxúria, o adultério, o aborto, a calúnia e a dissipação. Foi assassinado, aos 77 anos de idade, por um de seus discípulos, enquanto meditava no templo. - Sócrates livrepensou e foi condenado a beber cicuta (Conium maculatum), acusado de ateísmo e de corromper os jovens gregos. - Como só os urubus e os abutres têm juízo, voam em bando. As águias voam solitárias e acabam batendo de frente com alguém. Os quatro Santos Coroados (Quatuor Coronati) Carpófaro, Severiano, Severo e Vitorino, recusaram-se a esculpir uma estátua ao deus Esculápio, por ordem de Diocleciano I (284 a 305 d.C.), e foram condenados e açoitados com cordas providas de pontas de chumbo. Desfalecidos, e foram encerrados em barris com ferros pontiagudos e lançados num rio. Quando foram descobertos os corpos, eles traziam coroas nas cabeças cravadas a marteladas através de um longo punhal que lhes perfurava o crânio numa extensão vertical de 15 centímetros.

3 - quem precisa de um livre pensador? Ir José Maurício Guimarães

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- Os sábios de Alexandria livrepensaram, criaram a maior biblioteca do mundo e foram massacrados pelos devotos de São Cirilo, Patriarca de Alexandria, que mandou prender a livrepensante Hipatia, mestra da escola platônica e professora de filosofia e astronomia na biblioteca. Hipatia foi capturada por bons e santos cidadãos que a arrastaram pelas ruas da cidade até uma igreja onde foi cruelmente torturada até a morte. Depois de morta, o corpo foi cuidadosa e piedosamente descarnado com cacos de telha; os restos foram lançados aos cães e os ossos queimados numa fogueira ao som de cânticos e incenso. - Jan Huss (1369-1415) livrepensou uma reforma religiosa. Foi excomungado em 1410, condenado pelo Concílio de Constança e queimado vivo. - Giordano Bruno (1548-1600) era frade dominicano, filósofo, teólogo professor e escritor. Resolveu livrepensar e foi condenado à fogueira. Mas antes disso, arrancaram-lhe a língua com uma tenaz, pois mesmo na prisão das masmorras, ele continuava tenazmente falando sobre suas ideias malignas: a tese de que o universo é infinito e povoado por uma infinidade de estrelas e por outros planetas. - Mas Galileu Galilei, que também livrepensava o modelo heliocêntrico (o Sol como centro do sistema), no momento extremo, quando condenado pelo Santo Ofício, conseguiu ter comutada a pena abjurando suas ideias. Preferiu um bom prato de macarronada com queixo de Parma e o bom vinho da Toscana a passar o resto da vida na prisão ou morrendo como churrasco nas brasas da Inquisição. Galileu Galilei deslivrepensou, isto é: teve juízo e deixou tudo como estava: o Sol girando em torno da Terra e os puxa-sacos girando em torno dos poderosos. - Thomas Morus (que se tornou santo católico) era um louco da natureza livrepensante. Quando Henrique VIII decidiu separar-se da esposa, seu pedido de divórcio não foi atendido pela Igreja. Henrique procurou uma saída: sabendo que Thomas Morus era profundo conhecedor de Teologia e Direito Canônico, nomeou-o chanceler do reino, na expectativa de que ele advogasse junto ao Papa a pretendida separação e um novo casamento. (Diga-se de passagem, e que sirva de instrução para os donos do poder: uma das formas de silenciar uma pessoa que pensa, é dar-lhe um emprego ou cargo.) Morus continuo livrepensando e bateu o pé. Renunciou ao cargo de Lord Chanceler e caiu em desgraça. Foi preso e condenado à morte por decapitação em Tower Hill. Sua cabeça ficou exposta na ponte de Londres durante um mês. - Aprendam com Galileu, fiquem famosos mediante a subserviência e não pelo livre pensar.

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Danilo Bruno Louro de Oliveira

M:. M:. da ARLS União e Justiça nº 27.

Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia.

Oriente de Poções/BA.

E-mail: [email protected]

DOGMA

Despertou-me atenção em algumas conversas com Irmãos acerca da suposta existência de dogmas na Maçonaria ou “dogmas maçônicos”. Alguns Irmãos defendendo que, como a Maçonaria busca a verdade, esta não pode partir de qualquer princípio limitador, ainda mais revestido de caráter indiscutível, que venha a tolher e direcionar a busca do Iniciado, não o deixando seguir por novos e diferentes caminhos por conta de limitação, expressa ou tácita. Porém outros Manos defendiam a visão de que o alicerce da Maçonaria, como de toda e qualquer instituição, devem ser cláusulas pétreas, concepções arraigadas no interior de seus membros que não tolham nem direcionem, de maneira errônea, a busca da verdade ou mesmo o aperfeiçoamento individual e coletivo, mas que tenha o desiderato de estabelecer princípios e normas capazes de nos guiar, ainda mais se considerarmos nosso simplório estágio evolutivo. Dogmas, segundo nos conta os dicionários, seria o ponto fundamental e indiscutível, primeiramente, de uma doutrina religiosa e, com o desenvolvimento humano e social, aplicável a toda e qualquer organização ou mesmo ideologia, derivando do grego doxa (opinião) e dokein, significando o que se pensa ser bom, verdadeiro. Sendo a Maçonaria uma instituição progressista, buscando livrar-se de tiranias, preconceitos e erros, poderia adotar dogmas? Seriam estes algo condenável ou simplesmente bússolas que tem o condão de nos guiar, evitando quedas e caminhos tortuoso já experimentados e sabidamente maléficos?

4 - " Dogma - Ir Danilo Bruno Louro de Oliveira

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Com o desejo de aprofundar neste assunto, estudei, primeiramente, os requisitos para um candidato ser proposto para iniciação, previstos no atual Código Maçônico da Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia e percebi que, retirando requisitos práticos e/ou administrativos, chamou a atenção o requisito de: Acreditar num Princípio Criador e na Imortalidade da Alma. Por oportuno, listo os Landmarks 19 e 20 adotados pela Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia: 19. A crença em Deus, Grande Arquiteto do Universo; 20. A crença em uma vida futura. Considerando que acreditar em uma vida futura é consequência lógica da crença no Grande Arquiteto do Universo, salientando o necessário respeito a todas as formas de vida futura ensinadas pelas religiões livremente adotadas pelos Maçons, seria a crença no Grande Arquiteto do Universo o dogma maçônico, por excelência, ou até mesmo o único? Já vimos que, por definição, dogma deve ser uma verdade absoluta, inquestionável, devendo ser respeitado e seguido por todos os membros de determinada religião ou associação, devendo todas as opiniões particulares partir deste pressuposto para estarem em conformidade com os preceitos coletivos. Caso estudemos com atenção o “dogma” da crença no Grande Arquiteto do Universo, não podemos aceitá-lo como imposto, mas como uma conclusão lógica do pensamento e vivência do profano que possui as características de um Maçom, estando apto a iniciação. E isso por uma razão muito simples: Aquele que acredita em um princípio criador, independente da denominação, dotado de amor incondicional e infinito; Crendo que fomos feito a imagem e semelhança deste, inevitavelmente acreditará na importância da caridade, da fraternidade, do altruísmo, da abnegação, da renúncia, sendo estes nada mais que reflexos ainda imperfeitos do amor espargido pelo Grande Arquiteto do Universo. Além disso, não se manterá inerte ante as injustiças que presencia, não será um poço de orgulho e vaidades puramente terrenas e temporárias, mas aproveitará todas as oportunidades para progredir não apenas materialmente, mas moralmente e espiritualmente. Quem interioriza a crença em um Deus de amor e benevolência que visa nosso desenvolvimento para uma comunhão fraterna e abnegada entre seus filhos e que traz essa concepção e pensamento para a Maçonaria não está preso a um dogma, mas está embasado em uma verdade milenar. Apoiando esta linha de pensamento em uma certeza de vida futura, ao acreditar que tudo o que fazemos ou deixemos de fazer terá consequências quando retornarmos a este Criador, estará verdadeiramente alicerçado na Inteligência, Vontade e Amor (ou Sabedoria), qualidades intrínsecas a todo e qualquer Maçom, a todo e qualquer obreiro que assuma para si a busca da verdade e a missão de tornar feliz a humanidade.

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Portanto, considerando a salutar acolhida da Maçonaria a várias correntes de bom pensamento, sendo esta característica um de seus alicerces, não concordo que a crença do Grande Arquiteto do Universo seja um dogma no sentido puro e/ou pejorativo da palavra, mas acredito ser uma consequência natural da evolução humana, não apenas a evolução científica ou tecnológica que, per si, não tem o condão de unir a humanidade, mas sim a evolução espiritual, a evolução da fraternidade e da caridade, sempre baseada em um Princípio Criador que o Maçom pode definir conforme seu coração desejar, mas que sempre conterá em seu âmago ensinamentos de amor, humildade, trabalho, caridade e esperança em dias melhores, esperança no caráter transformador da Ordem onde o candidato inicia e esperança, sobretudo, que a Maçonaria cumpra seu dever de tornar feliz a humanidade, por meio de reverberação quando seus Membros atingirem essa cantada e decantada felicidade. Despeço-me citando René Descartes que em sua obra “Discurso sobre o Método” sentencia: “O dogmatismo é o pior companheiro da filosofia”

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Jair Duarte – MI – MRA - 33º ‡ - REAA

AGBRLS 7 de Setembro nº 45

Or.·. Santos – SP

Reuniões às Segundas-Feiras – 20hs

M.M.D.C.

A ATUAÇÃO DA MAÇONARIA NA REVOLUÇÃO 1932

Meus irmãos, em 1932 o Brasil vivia sob o regime implantado pelo golpe de 1930, e os Paulistas, sobretudo os dirigentes do PRP- Partido Republicano Paulista, não se conformavam com o resultado da Revolução de 1930.

A nomeação de um não paulista [João Alberto] como interventor de São Paulo, foi a gota d'água para o desencadeamento de uma grande propaganda contra o governo federal, na qual se destacavam lemas como : -

"São Paulo conquistado!!", "São Paulo dominado por gente estranha!", "Convocação imediata da Constituinte!", "Tudo pela Constituição!" etc etc...

A onda de agitação e descontentamento prosseguiu, e mesmo diante da promessa de eleições, nova Constituição e a nomeação de interventor paulista para São Paulo, o Estado se levanta contra a Revolução de 30.

A Maçonaria participou ativamente da Revolução de 1.932, como outrora, já havia atuado nos destinos de nossa nação, e sempre discretamente deixando sua marca.

Já a partir do início de 1931, da pena do advogado, jornalista e tribuno Ibrahim Nobre, maçom da Loja Fraternidade de Santos, saiam críticas mordazes contra o golpe e a situação social, que eram publicadas no jornal paulista "A Gazeta".

O início de 1932, o pensamento da população de São Paulo seria cristalizado na expressão "Civil e Paulista", repetida pelos meios de comunicação, externando o desejo de ter um interventor federal que não fosse militar e que fosse de São Paulo.

A 3 de março, ouvindo o clamor dos paulistas, o ditador nomeava, para o cargo, o embaixador Pedro de Toledo, Maçom, ex-Grão-Mestre do Grande Oriente Estadual (1908-1914), o qual assumiria no dia 7. Essa indicação, todavia, não serviu para aliviar o mal estar e a tensão reinantes em diversos pontos do país, começando, dessa maneira, a fermentar a revolta.

As reuniões preparatórias do movimento foram levadas a efeito na sede do jornal "O Estado de S. Paulo", pelos maçons Américo de Campos (Loja América), Francisco Rangel Pestana (Loja América), Manoel Ferraz de Campos Salles (Loja Sete de Setembro) e José Maria Lisboa (Loja Amizade).

5 - " a atuação da maçonaria na revolução de 1932 "- Ir Walter Celso de Lima

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Nessa época, o jornal já era dirigido pelo Ir.•. Júlio de Mesquita Filho (Loja União Paulista), que era um dos principais líderes do movimento.

O estopim da revolta já havia sido aceso a 23 de Maio 1932, quando durante uma manifestação na praça da República, alguns jovens - MARTINS, MIRAGAIA, DRÁUSIO e CAMARGO, cujos nomes deram origem ao M.M.D.C. foram mortos pela polícia política da ditadura.

São Paulo já possuía um governante civil e paulista, de modo que a grande reivindicação foi mesmo a promulgação da nova constituição.

Em reunião realizada no dia 7 de julho, com a presença de Francisco Morato, general Ataliba Leonel, Sílvio de Campos, coronel Júlio Marcondes Salgado e general Isidoro Dias Lopes, ficou decidido que o levante aconteceria no dia 20, sob o comando de Isidoro e do coronel Euclides Figueiredo. Pedro de Toledo ainda tentou evitar a revolta, mandando seu genro ao Rio de Janeiro, no dia 8, para conferenciar com Vargas.

Todavia, em nova reunião, nesse dia, resolveu-se deflagrar o movimento no dia 09, antes que chegasse a S. Paulo o Gal. Pereira de Vasconcellos, para assumir o comando da 2ª Região Militar.

A 9 de julho, um sábado, a revolta constitucionalista estava nas ruas.

O movimento eclodiu às 11h40min., sob o comando de Euclides Figueiredo, com a tomada do Q.G. da 2ª Região Militar. No mesmo dia, às 23h15 min., as sociedades de rádio eram tomadas por civis.

No dia 10, o interventor Ir Pedro de Toledo era aclamado, pelo povo, pelo Exército e pela Força Pública, como governador de S. Paulo!!!

A 14 de julho, convocada pelo Grão-Mestre estadual de S. Paulo, Ir José Adriano Marrey Júnior, houve uma reunião dos Veneráveis das Lojas da Capital. Nessa reunião, foi solicitado o apoio das Lojas à causa paulista, o auxílio às famílias dos maçons que tivessem seguido para as frentes de batalha, e a colaboração de todos os maçons que pudessem tomar parte, de alguma maneira, nessa luta por São Paulo.

Mas os Paulistas ficaram sós, não houve adesão das outras oligarquias dos demais estados. Deixado sozinho na luta pela Constituição e pelo Brasil, os combatentes de S. Paulo sem o esperado apoio de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul e sem os recursos necessários, iriam resistir apenas durante três meses.

O bloqueio do porto de Santos e a grande concentração de forças federais, vindas de todos os Estados, venceram a resistência dos soldados paulistas, graças ao esgotamento de seus recursos.

Getúlio vence a Revolução, mas mesmo assim o governo percebeu que era difícil governar sem as oligarquias paulistas. Para não perder o poder, Vargas convoca uma Constituinte visando a conciliar as diversas tendências.

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Em julho de 1934, foi promulgada a nova Constituição brasileira, pela qual lutara S. Paulo e a Maçonaria em 1932.

Queremos prestar a nossa homenagem aos Maçons que participaram da Revolução Constitucionalista de 1932 conclamando o nosso quadro de obreiros a seguir o exemplo daqueles Irmãos e a trabalhar incessantemente por uma sociedade mais Justa e Perfeita, como verdadeiros construtores sociais.

Que o GADU a todos ilumine e guarde.

Fonte de pesquisa:

A Maçonaria e sua política secreta-

José Castellani

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OS ESSÊNIOS

Após a descoberta dos documentos do Mar Morto, na região de Khirbet Qumran, no

Estado de Israel, confirmaram- se muitas afirmações de historiadores do inicio da era cristã.

Hoje, os escritores originais da comunidade Essência, contendo as suas leis, cânticos, hábitos e normas de vida, comprovam o que sempre foi posto em dúvida e mereceu pouco crédito por parte de cientistas e religiosos.

A partir do ano de 1974, e prosseguindo até os nossos dias, as pesquisas se

desenvolvem e já é bastante grande a literatura que trata dessa rara e ocasional descoberta, ocorrida quando m jovem beduíno na captura de uma cabritinha que se havia descarregado do rebanho, penetrou em uma região, encontrando, ali vasos que continham informações sobre aquele povo.

Em nosso idioma há pouca disponibilidade de livros, entretanto, se buscarmos literatura estrangeira, ela existe em abundância.

Fácil, portanto, concluir que este pequeno informativo sobre os Essênios, dá apenas idéia geral sobre a vida dessa gente e procura despertar o interesse para que se conheça um pouco mais sobre ela.

A razão principal, porém, deste lançamento, é atender ás pessoas que nos visitam ou

têm contato com o nosso agrupamento religioso e demonstram curiosidade em saber quem são, ou quem foram, os Essênios.

1 – QUANDO SURGIRAM OS ESSÊNIOS

Estamos na Palestina. Na terra dos Profetas, entre o primeiro século antes do Cristo e o primeiro século após o Cristo, operam-se grandes movimentos religiosos. Agrupamentos diversos nascem da massa popular. Encontram-se ai os zelotes, sicários, galileus, nazarenos, batistas, levitas e outros grupos que nasciam por força de suas aspirações religiosas.

6 - " Os essênios" - Ir

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Entre esses, um outro grupo do qual já se tinha referência muito antiga, desde o lendário Egito, floresce ás margens do Mar Morto, próximo de Jericó. São os Essênios. Entre os anos 150 a.C. e 70 d.C, aproximadamente, os Essênios foram bem identificados, uma vez que viviam isolados das demais comunidades, afastados da opulência de Jerusalém. Preferiam o deserto da Judéia. Ficaram poucos conhecidos, até o encontro dos documentos do QUNRAM, no Mar Morto, a partir de 1974. As ruínas de cinco mosteiros no deserto da Judéia são o marco de sua existência em passado distante, além de outros mosteiros dispersos por diversas regiões na Samaria e Galiléia. 2 – NOTICIAS HISTÓRICAS

Alguns historiadores famosos falam sobre os Essênios. Entre eles, destacam-se Filon de Alexandria: Os Essênios são como santos que habitam e muitas aldeias e vilas da Palestina. Não se unem por clã familiar ou por raça, mas sim por meio de associações voluntários, formadas com intuito de melhor praticar a virtude e o amor entre as criaturas humanas. Nas suas casas jamais se houve grito ou tumulto. Cada um, quando fala, cede a palavra ao outro. Este silêncio causa grande impressão ao visitante. Sabem eles moderar a cólera e conservar o equilíbrio. Cumprem a palavra e sustentam a paz. O que dizem vale do que um juramento um sacrilégio, porque só precisa jurar quem é mentiroso. Os que entram para a comunidade se comprometem a não prejudicar ninguém; ser fiel com todos, especialmente com os que tem poder, uma vez que ninguém ocupa cargos sem que seja pela vontade de Deus. Vivem muitos anos alcançando facilmente os cem, possivelmente pela regularidade de vida. Suportam a dor, fazendo-se fortes contra ela. Sabem que o corpo é perecível, mas que a alma é imortal, vivendo ela no éter, de onde é atraída para se ligar aos corpos como se estes fossem prisões. Separadas da carne, libertam-se e elevam-se. Muitos conseguem prever o futuro e é raro que se enganem nas previsões. Muitos não se casam, porque acreditam que matrimônio é impedimento à vida simples. Outros, porém, afirmam que os que não se casam recusam a melhor parte da vida, que é a propagação da espécie. A opinião do povo a respeito deles são pessoas irrepreensíveis e excelentes. 3 – ALIANÇA COM DEUS Os Essênios não concordavam com os doutores das leis, que lideravam no templo de Salomão, quando ao sacrifício nas oferendas no altar da raça. Preferiam os rituais do batismo e o respeito aos alimentos, que purificavam e comiam sempre em lugar especial. Serviam o pão e o vinho, embora ocasionalmente comessem carne. A cadeira principal deixavam sempre vazia. Reservaram-se, à espera do Messias. Eles eram pacíficos. Seus bens eram postos em comum e exigiam unidade doutrinária.

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Só falavam de uma espécie de guerra: a dos filhos da Luz contra os filhos das Trevas, ambos muitos fortes, empenhando-se em luta constante que se trava no interior de cada criatura. Embora descendentes dos hebreus, desligaram-se das festas tradicionais do judaísmo, como a da Páscoa, dos tabernáculos e outras mais. Transformaram a sua vida em vivência litúrgica e não de detinham em inutilidades. Viviam numa simplicidade muito rara entre as pessoas, em todas as épocas. A idéia da Aliança com Deus é profunda e rica entre os Essênios, sendo, como realmente é, o centro de toda Bíblia, porém no seu aspecto mais rico, ou seja, a Aliança como expressão de amor. 4 – ORDENS E AFIRMAÇÕES

Podemos encontrar os Essênios em duas diferentes ordens: uma de vida monástica, junto ao Mar Morto, e outra dispersa por toda a Palestina, Ásia e Alexandria, formando grupos de dez filiados, cada um com um dirigente. Os grupos próximos, têm alguma interdependência, chegando a somar cinqüenta ou cem. No campo religioso, eles representaram o não conformismo típico que combina uma inquietude interior com disciplina quase fanática. São comparados aos primeiros cristãos. O Rei da Prússia, escrevendo a Voltaire, afirma: “Jesus foi um Essênio”. Gratz, em sua obra, afirma: “João Batista, era Essênio”. Edmundo Wilson, jornalista do New York Times, em série de reportagens sobre os documentos encontrados em 1947, no Mar Morto, escreve: “O Convento, esse prédio de pedras, junto ás águas amargas do Mar Morto, com seu forno, tinteiros e piscinas sacras, túmulos, é, talvez, mais do que Belém e Nazaré, o berço do cristianismo” 5 - PRINCÍPIOS Os Essênios ensinam a piedade, santidade, vida familiar e vida civil. Ensinam a não jurar e não mentir. Crêem que o homem é a causa de todo bem e de nenhum mal. O amor da virtude compreende desprendimento da riqueza e estabilidade de tudo o que assegure bons costumes. O amor aos homens exige benevolência, igualdade e concórdia. Ninguém possuí uma casa que não possa ser comum. As vestes podem ser usadas por todos; o alimento para é igual. Os doentes sem recursos não ficam sem cuidados. Eles têm, em comum, o que é necessário para tratá-los. Respeitam os velhos e deles cuidam com suas próprias mãos, como filhos gratos, ainda mesmo quando não sejam seus próprios pais. Habitam em aldeias, evitando as cidades pelas injustiças a que seus habitantes estão acostumados. Alguns trabalham na terra e outros nas artes, tornando-se úteis a si e aos seus vizinhos. Não se preocupam em ajuntar prata em ouro, nem grandes parcelas de terra para aumentar os seus ganhos, contendendo- se com o que lhes forneça o necessário para a vida. Consideram grande abundância o Ter-se poucos desejos e fáceis de serem satisfeitos. Não há entre eles fabricantes de armas de guerra.

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Entre eles não há escravos; todos são livres; uns já ajudam os outros. Condenam a escravidão, não apenas porque destrói a igualdade, mas porque atenta contra o direito da natureza que, como boa mãe, faz os homens irmãos, não apenas de nome, mas na realidade. Desprezam a lógica e as palavras complicadas como inutilidades para adquirir virtudes. Preocupam-se, no entanto, com a física e com a astronomia, quando estas ensinam a existência de Deus e a origem do Universo. Tem grande cuidado com a moral, tomando como guia as leis dos antepassados. Nos fins de semana estudam muito. Um lê livros e o outro, entre os mais preparados, explica aquilo que não foi facilmente compreensível, dada à simbologia usada nos ensinamentos. 6 – ORGANIZAÇÃO Os Essênios renovam no deserto de Judá, a experiência vital da antiga peregrinação israelita nas planícies do Sinai. Sua vida confirma o profeta Isaias(40.3) : VOZ QUE CLAMA, NO DESERTO, PREPAREI O CAMINHO DE SENHOR. Entre eles estaria João, o Batista. Historiadores da época se referem aos Essênios: Eles se parecem com monges, estão sempre vestidos de branco, com franjas azuis. Suas ocupações são de índole prevalentemente espiritual, sempre com vistas à pureza pessoal. e ao trabalho com Deus pelas comunidades. Usam o Pentateuco (O Livro Sagrado) como base, o qual utilizam com muito respeito. Afastam-se do mal e unem-se no Torá (O Livro) e nos bens. Obrigam-se, por compromisso solene, e avançar no conhecimento. Eles são destaques aos Instrutores, mais exigem que estes sejam, igualmente, superiores nos costumes e nos exemplos. Que pratiquem a Justiça, a Verdade, o Direito, cultivando ânimo afável e modéstia. Que se mantenham de espírito contrito, expiando as próprias faltas, pela prática da justiça. O poder do Instrutor independente de preparação cultural. Assim, se não dor capaz de ensinar exemplificando, qualquer leigo poderá desempenhar as suas funções. Relatos mediúnicos admitem que a titulação – Essênios – seria derivada de Essen, filho adotivo de Moisés, a quem o legislador entregou o seu acervo para “continuidade da tarefa.” Quanto ao fundador da comunidade, sabe-se apenas que era conhecido por “Mestre da Justiça”. 7 – O MESSIAS

Antes dos manuscritos do Mar Morto serem encontrados, dizia-se que todo povo judeu aguardava o Deus exclusivo da Palestina. Contudo, após as revelações dos manuscritos, soube-se que foi entre leis judeus Essênios que, pela primeira vez, se ouvira falar na vinda do Messias Universal, que será Rei, mas que todas as nações desfrutarão. O cristianismo, nascido nesse período essênico, sofreu as influências dessa época. Está patente, portanto, que os Essênios foram ao que mais participaram na formação dessa doutrina, o que pode ser visto pela sua conduta e também pelas instruções que eram os que mais se assemelhavam àquelas ensinadas por Jesus. Os Essênios se espalhavam, também, por toda parte, mesmo sem pertencer aos grupos definidos, afiliados apenas por costumes e religiosidade.

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O tema central Essênio dói sempre a Aliança, vivendo com profundidade a gratidão. Sentem a manifestação de Deus, não somente a propósito deles, mas de todos os homens do mundo. Poucos respeitam tanto a Aliança com Deus, como os homens destes grupos. 8 – ORIGEM DOS CRISTÃOS

Hempel, 1951, escreveu: Esclarecida a origem dos cristãos. O cristianismo é apenas Essênio. Essênio ou cristão, dá no mesmo. Na terminologia, usos e costumes, característicos, notam-se grandes semelhanças entre cristãos e Essênios. Eis algumas: Jesus criticava os fariseus, igualmente como fazia João, o Batista, e os Essênios. A maneira de expressão de João, o Evangelista, André, Pedro, Natanael, era a forma comum entre os Essênios. Os Essênios pregavam a mansidão e a humildade, para serem agradáveis a Deus. Foram essa, igualmente, lições e exemplos dados por Jesus. Os Essênios ensinavam o amor ao próximo como a si mesmo. Jesus tratou o amor como fundamento entre as criaturas. Os Essênios pregaram o “espírito da verdade” e a “vida eterna”. Foram estas também palavras de Jesus. Os Essênios falaram de um fundamento que não seria abalado. Jesus chamou a Pedro de rocha que não seria abalada. Os Essênios têm os hinos das “Bem Aventuranças”, a idéia central usada por Jesus no Sermão do Monte. Os Essênios se definem como membros da Aliança, igualmente como se definiam os discípulos de Jesus. No Qumran, onde viviam os Essênios, o conselho era formado por doze membros, como doze foram os Apóstolos. A divisão do pão e do Vinho pelo Superior, à hora da refeição, nos lembra Jesus. Punham seus bens em comum. Assim também ensinou Jesus quando desse ao jovem que o procurou: “Se queres ser perfeito, vai, vende todas as tuas coisas e segue-me.” Jesus manteve o costume do batismo, prática normal entre os Essênios. Ambos, Essênios e cristãos, respiram o mesmo clima de uma única matriz. Toda história de Israel, sua evolução religiosa, é a base do Novo Testamento. São derivados do mesmo tronco. Podemos afirmar, com toda segurança, que os Essênios prepararam o terreno para a sementeira e desenvolvimento do cristianismo. Assim, a gratidão dos cristãos é por terem eles facilitado o caminho. Observa-se, agora, que os que quiseram ser os filhos da Luz, e viver como tal, se apagaram quando chegou Aquele que é a Luz Verdadeira, embora sem o terem, talvez, assim reconhecido. Porém, mesmo depois que Jesus inaugurou no Calvário a era de redenção, ainda por quarenta anos o vento carregou as orações dessa comunidade. Invadidos um dia pelas Legiões Romanas, apressadamente os Essênios esconderam nas fendas e nas grutas da região montanhosa, os seus escritos. Foram eles, nessa invasão, mortos ou dispersos, para não mais voltar às suas comunidades de trabalho e oração, que agora, descoberta, põem nova luz na história das religiões. Tinham, porem, já cumprindo a vocação, segundo Isaias: “No deserto, preparei os caminhos do Senhor’. 9 – RELATOS MEDIÚNICOS

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Afirmam os Espíritos que atualmente, no plano imaterial, a comunidade Essência teria sua sede no Monte Nebo, sob o comando de Hilarion, tendo como atividade principal o estudo e divulgação do Evangelho, para testemunhos permanentes. No Brasil, trabalhariam em conjunto com Ismael, a fim de sedimentaram na terra do Cruzeiro, após muito esforço, renúncias e sacrifícios, o coração do mundo, para ser Pátria do Evangelho. O nome desta instituição, Centro Kardecista “Os Essênios”, é, portanto, modesta homenagem a esses nossos irmãos que nos antecederam na cronologia da história Dos homens e a quem tanto devemos para prosseguir no estudo, entendimento e vivência das lições do Mestre Jesus, Este sim, o verdadeiro Caminho, Verdade e Vida.

Cortesia do Centro Kardecista Os Essênios

http://www.universo espirita. org.br/SOFEJA/ essenio.htm

O presente bloco

é produzido pelo Ir. Pedro Juk. Loja Estrela de Morretes, 3159

Morretes - PR

mãos na cadeia de união O Respeitável Irmão Edison Carlos Ortiga, Rito Adonhiramita, sem declinar o nome da

Loja, Obediência, Oriente (Cidade) e Estado da Federação apresenta a seguinte questão: [email protected]

Estamos elaborando um manual de procedimentos que pretendemos distribuir a todo o mestre por ocasião de sua exaltação. Trata desde a ornamentação do templo, deveres dos Irmãos em cada função, etc. É uma espécie do "livro do professor" que guiará em suas instruções para Aprendizes e Companheiros, já que é comum vermos Mestre saber de tal coisa ou procedimento sem saber das razões ou motivos para tal.

7 - Perguntas & Respostas

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Surgiu-me uma dúvida. Por ocasião da realização da Cadeia de União como é a posição das mãos? Como se segura na mão do Irmão ao lado? É palma da mão encostada em palma da mão ou os "dedos em gancho" (se posso assim dizer) enganchado nos dedos em gancho do Irmão ao lado. Sempre fui da teoria da palma com palma e os dedos segurando firmemente as mãos e quando fui corrigir a postura dos "dedos em gancho" pediram uma justificativa alegando que se as energias fluem mais pelas pontas dos dedos, seria esta posição (dedos em gancho) a mais apropriada. O que tem o Ir a falar sobre o assunto?

CONSIDERAÇÕES: É Até onde eu conheço a prática da Cadeia de União peculiar em alguns ritos maçônicos e até com finalidades distintas, os Irmãos formam o círculo e cada qual cruza os braços e antebraços, o direito sobre o esquerdo, dando as mãos normalmente àqueles que estiverem imediatamente à sua direita e à sua esquerda. As mãos são dadas como um aperto de mão, só desfazendo o círculo após o encerramento da Cadeia. A rigor, essa cadeia deveria ser feita apenas por ocasião da transmissão da palavra semestral, todavia alguns ritos preconizam outros afins para a ocasião, fato que eu não quero entrar no mérito desse procedimento. No Rito Escocês ela é feita somente quando houver a necessidade de se transmitir a palavra e nada mais. O costume de cruzar os braços não é particular no Rito Schröeder onde originalmente a Cadeia é realizada no final de todas as sessões onde cada qual dá as mãos normalmente (sem cruzar os braços) a cada qual que estiver imediatamente ao seu lado. Quanto ao Rito Adonhiramita pesquisando alguns documentos e rituais antigos, apenas encontrei referência à Cadeia de União sim, porém sem nenhuma alusão sobre energias que fluem pela ponta dos dedos, dedos em gancho, etc. Finalizando, devo recomendar a restrita observância aos Rituais em vigência legalmente aprovados. T.F.A. Pedro Juk -

[email protected] - abril/2013

Na dúvida pergunte ao JB News ( [email protected] )

que o Ir Pedro Juk responde ( [email protected] )

Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.

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Loja Professor Otávio Rosa No sábado (13) às 10h00, haverá Sessão Magna de Iniciação na Loja Professor

Otávio Rosa. A cerimônia será no Templo localizado na Fazenda Paraíso da Serra,

São Pedro de Alcântara.

rádio sintonia 33 e JB News

Obrigado pela audiência nas nossas transmissões diretamente de Campo

Grande, durante a realização da 42ª assembléia geral ordinária da CMSB.

Informação e 24 horas/dia de boa música.

www.radiosintonia33.com.br -

Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal

8 - destaques jb

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fechando a cortina

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