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Mudanças climáticas

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Page 1: Mudanças climáticas

MUDANÇAS CLIMÁTICAS – momento para refletir!

Marcelo Gomes1

Resumo:

Os seres humanos, tanto individual quanto coletivamente, sempre procuraram

mudar o ambiente que os cerca. No entanto, pela primeira vez, estão alterando os

sistemas biogeoquímicos e a Terra como um todo. A destruição da camada de ozônio,

aumento da concentração dos gases-estufa na atmosfera, a destruição de habitats e a

perda de diversidade biológica são subprodutos das atividades antrópicas. As mudanças

climáticas de origem natural acrescidas àquelas que resultam das atividades humanas

atuais tornaram-se consideráveis. Nesse artigo apresento uma revisão teórica sobre o

tema às mudanças climáticas, causas e efeitos, visando contribuir com marcos

conceituais para aprofundar bases teóricas do leitor, além disso, busco instigar o leitor a

outras obras possíveis. O tema é atual e potencialmente significativo como referencial

crítico à educação para uma sociedade sustentável humanizadora.

Palavras-chave: ecologia, modificações climáticas, emissões antrópicas, combustíveis

fósseis, gases efeito estufa.

Introdução

Toda a vida na Terra depende de um sistema interdependente. Os seres vivos se

relacionam com os componentes não vivos do Planeta – com atmosfera, os oceanos, os

mares, a água doce, as rochas, o solo.

Um dos grandes quebra-cabeças relativos à Terra é compreender a regulação do

clima para qualquer que seja a região do planeta. A vida começou pelo menos há 3,8

bilhões de anos atrás, e desse modo a Terra deveria estar quente o suficiente, caso

contrário não estaríamos aqui para refletir sobre isso (LOVELOCK, 2006).

Em um passado remoto, as ações humanas eram insignificantes em relação aos

processos naturais. Agora as coisas mudaram, pois a sociedade humana interfere

fortemente nos processos vitais do planeta. As mudanças climáticas são testemunhas de

nossas marcantes interferências na Terra (ROIZMAN, 2006).

Uma maneira muito útil de entender o mundo consiste em perceber que ele é

composto por um sistema organizado. Mas o que é um sistema? Um sistema é o

conjunto de dois ou mais elementos organizados (subsistemas) que interagem em

função de um objetivo comum. Uma escola é um sistema, assim como um notebook,

uma árvore, uma célula. O nosso planeta Terra também é um grande sistema vivo. O

grande ecossistema que é o planeta Terra permite a perpetuação da vida, pois consegue

manter dentro de uma faixa equilibrada a dosagem de oxigênio do ar, a composição dos

oceanos e a temperatura média do planeta que possibilitam o equilíbrio necessário à

vida.

Muitas vezes não conseguimos visualizar a grande rede de interdependências,

pois em geral as causas estão distantes de seus efeitos no tempo e no espaço. Por

exemplo, uma chuva no Brasil afeta os preços do café na França um ano depois.

1 Graduado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande, tutor no Curso de

aperfeiçoamento em Educação Ambiental UAB-FURG. [email protected].

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Defensivos agrícolas usados na lavoura podem contaminar os rios e causar doenças

trinta anos mais tarde em lugares distantes. As noções de sistema e de interdependência

são, portanto, fundamentais para compreendermos as mudanças climáticas, suas causas

e efeitos nos dias atuais.

Uma das ciências mães do pensamento sistêmico é a Ecologia. A palavra

ecologia deriva do grego oikos, que significa casa, e de logos, que significa estudo. A

Ecologia é, portanto, o estudo da casa, mais precisamente a ciência pela qual estudamos

como os organismos (animais, plantas, micróbios) interagem entre si e o mundo natural

(RICKLEFS, 2003).

Às modificações climáticas de origem natural atualmente acrescentam-se

aquelas que resultam de atividades humanas, pois sua amplitude tornou-se considerável.

Esses fenômenos têm sido estudados em escala mundial por programas internacionais

como o PIGB (Programa internacional Geosfera e Biofera) ou PMRC (Programa

Mundial de Pesquisa sobre o Clima): Esse tipo de pesquisa tem como objetico descrever

e compreender os fenômenos observados, criar modelos e prever sua evolução e seu

impacto sobre a biosfera nos anos futuros (DAJOZ, 2006).

A atmosfera e a regulação do clima: uma perspectiva sistêmica

O nosso sol é uma estrela média, que produz energia e luminosidade. As estrelas

geram calor fundindo átomos de hidrogênio no seu centro quente para produzir hélio.

Por muito tempo a quantidade de energia transmitida do Sol era igual ao montante de

energia reirradiada do volta ao espaço na forma de radiação infravermelha. Entretanto a

temperatura da Terra é influenciada pela existência, densidade e composição da

atmosfera. Aqui, alguns gases e vapor d`água absorvem a radiação infravermelha e a

reirradiam para a superfície da Terra aprisionando o calor na baixa atmosfera. Quanto

maior a concentração desses gases, maior será a quantidade de calor retida (Flavin,

1998).

A atmosfera do nosso planeta é muito diferente dos vizinhos porque possui vida

e esta trabalha diariamente na manutenção da nossa atmosfera. Existe assim uma grande

interdependência entre atmosfera e a vida. Em nosso planeta, a vegetação nos

continentes e as algas nos oceanos lançam diariamente na atmosfera imensas

quantidades de oxigênio (O2) produzido durante a fotossíntese e uma quantidade

equivalente de dióxido de carbono (CO2) é absorvido da atmosfera pelo mesmo

processo para produzir biomassa. Outros gases como gás amônia (NH3), o sulfeto de

hidrogênio (H2S) e o metano (CH4) fazem parte da composição da atmosfera na Terra e

na regulação do Clima (ROSA, A, H. 2012).

Não é só a vida que emite material para a atmosfera, mas toda a natureza, pois

ventos levam a poeira do solo; os rios, lagos e oceanos perdem água pela evaporação, os

vulcões lançam grande quantidade de poeiras e gases, como o dióxido de enxofre (H2S)

e o ácido clorídrico (HCl). As ondas quebram na superfície do mar formam gotículas

pequenas que são arrastadas pelo vento e podem entrar por centenas de quilômetros

pelos continentes(figura 1).

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Figura 1 – Interação oceano/atmosfera.

Fonte: Ondas do Cassino (arquivo MGomes).

Tudo que é emitido pela vida e pela natureza para a atmosfera é conhecido como

emissão de fonte natural. Quando a emissão é proveniente de alguma atividade

humana, é conhecida como fonte antrópica. Indústrias são consideradas os grandes

vilões das emissões antrópicas, mas nas cidades com excesso de veículos, os carros

geralmente superam as indústrias. Segundo Stern et al. (1993), as alterações globais

colocam a Terra num período de mudanças ambientais que difere dos episódios

anteriores de mudanças globais, por serem de origem antropogênica, entrelaçadas

inexplicavelmente com o comportamento humano e impulsionadas pelas tendências de

produção e consumo globais.

A atmosfera, portanto, é um reservatório de gases e partículas e, como tal, possui

uma capacidade limitada para receber emissões provenientes da superfície terrestre. A

renovação constante de materiais na atmosfera é o que garante que todo dia você pode

acordar e viver, igual à de ontem. Cabe ao homem cuidar para que o processo natural de

limpeza da atmosfera não seja sobrecarregado e a atmosfera fique pouco saudável para

o homem. Os principais gases que compõem a atmosfera são: o nitrogênio, N2 que

contribui com 78,08% e o oxigênio com aproximadamente 20,95%. Gases como o

dióxido de carbono, o metano e óxido nitroso interagem com parte da radiação solar, a

transformam em calor e são responsáveis por manter a temperatura do planeta em uma

faixa conveniente para abrigar a vida como conhecemos, tal propriedade é conhecida

como efeito estufa (figura 2).

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Figura 1 – Esquema efeito estufa na atmosfera.

Fonte: Adaptado de IPCC 2007.

O aumento da concentração de gases pode ser global como o aumento do efeito

estufa, ou localizado, como é o caso da poluição sobre as cidades. A principal atividade

antrópica que afeta a atmosfera é a queima de combustíveis (carvão, derivados do

petróleo) e a queima de biomassa (florestas). A formação do petróleo na natureza é um

processo natural que demora milhões de anos, pois seres vivos que contém matéria a

matéria orgânica foram soterrados e compactados pelo solo há milhões de anos. Essas

condições favoreceram transformações da matéria orgânica sob condições anaeróbicas

(ausência de oxigênio) e pressão elevada. Como o carvão e o petróleo de origem de

seres vivos que viveram milhões de anos atrás, eles são denominados combustíveis

fósseis. Produzir petróleo em grande escala e de forma artificial é impossível e, dessa

forma, o petróleo é considerado uma fonte de energia não renovável. O álcool e o

biodiesel são produtos de fonte de energia renovável, pois a matéria prima pode ser

cultivada e produzir o biocombustível em curto espaço de tempo.

A cidade e as mudanças climáticas

As cidades crescem em todo o mundo. O processo é fractal. Repete-se de forma

semelhante em quase todos os lugares do globo. A população urbana mundial cresce em

70 milhões de habitantes todo ano. Os seres humanos agora constituem uma espécie

majoritariamente urbana (DIAS, 2002). O imenso crescimento econômico do pós-

Segunda Guerra mundial acelerou a urbanização e os sintomas de perda de qualidade

ambiental começavam a aparecer em diversas partes do mundo (em 1952 o ar

densamente poluído de Londres, smog, provocou a morte de 1600 pessoas).

No Brasil, dados do IBGE, indicam que, em 2000, a população total do Brasil

atingiu a marca de 169.590,693 habitantes, deste número a população urbana perfazia o

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total de 137.590.550 habitantes, isto é 81% da população brasileira reside em cidades

(CARVALHO, 2008).

A década de 1960 começou exibindo ao mundo as consequências do modelo de

desenvolvimento adotados pelos países industrializados. Registram-se níveis alarmantes

de poluição atmosférica nos centros urbanos – Los Angeles, Nova Iorque, Chicago,

Berlim, Tóquio e Londres, principalmente. Descrevendo esse panorama e enfatizando o

descuidado e a irresponsabilidade com que os setores produtivos espoliavam a natureza,

sem nenhum tipo de preocupação com as consequências de suas atividades, Rachel

Carson publicou seu livro Primavera Silenciosa (Silent Spring, 1962, 45 ed.), que

desencadeou uma inquietação internacional, e se tornaria um clássico da história do

movimento ambientalista internacional.

A destruição e exploração dos recursos energéticos, florestais e hídricos ou os

efeitos do “desenvolvimento” industrial e tecnológico assumiram uma dimensão

planetária de risco global para todos os seres vivos do planeta (BROSWIMMER, 2005).

O “aumento do controle do domínio humano” sobre a natureza” (PORTO-

GONÇALVES, 2007), através dos processos desencadeados pelo desenvolvimento

capitalista desregulado, acelerou extraordinariamente o domínio do homem sobre a

Natureza, alterando as relações sociais de produção e consumo e, consequentemente, as

formas e conteúdos dos paradigmas2 (MACHADO, et all. 2009).

Alterações Ambientais globais

Segundo o IGBP (International Geosphere-Biosphere Programe, 1990), o

ambiente da terra mudou mais rapidamente do que qualquer outro tempo comparável na

história. Embora os fenômenos naturais tenham um papel importante nessas mudanças,

a fonte primária dessa dinâmica tem sido precipitada pelas interações do ser humana

com a biosfera. Tais influências criaram e criarão mudanças globais dramáticas que

alterarão a existência humana por muito tempo.

É importante compreendermos que tais mudanças globais são o resultado das

relações políticas, sociais, econômicas e religiosas da humanidade com a Terra.

Agricultura, silvicultura, produções e padrões de consumo de energia e materiais,

aumento da população, urbanização e outras atividades humanas alteram os

ecossistemas aquáticos, terrestres e a atmosfera da Terra.

Essas alterações incluem:

a) o aquecimento e as alterações climáticas globais;

b) o desflorestamento;

c) redução da biodiversidade;

d) redução da diversidade cultural;

e) alteração da fertilidade dos solos e da superfície da Terra pelo uso;

f) alterações da qualidade do ar e da qualidade de vida dos seres humanos.

De todas essas alterações, há um consenso de que o efeito estufa, pela sua

possibilidade de mudar o clima global e causar modificações profundas nas dinâmicas

ecológicas, econômicas, sociais e políticas, é o componente mais dramático.

Todas essas mudanças transcendem a fronteiras nacionais e devem ser vista sob

uma perspectiva global (Knappp et al., 1995).

2 Paradigma – Segundo a definição de Capra (1993), um paradigma social pode ser definido como um

conjunto de conceitos, valores e percepções e práticas compartilhadas por uma por uma comunidade e

que produz uma maneira particular de ver a realidade, dando base para que esta se organize.

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Há mecanismos naturais poderosos de remoção e balanço, dentre eles os

oceanos. Estes cobrem aproximadamente 70% da superfície da Terra e funcionam como

“sumidouros” de gases efeito estufa (GEEs), principalmente gás carbônico. Essa

importante função dos oceanos está sendo prejudicada pelo aumento da temperatura

global, que faz com que o gás carbônico diluído nas águas oceânicas retorne à

atmosfera, aumentando a concentração desses gases e, consequentemente, o efeito

estufa (UNESCO, IOC, 1991).

Os principais GEES são o vapor d`água (H2O), o gás carbônico (CO2), o metano

(CH4), o dióxido nitroso (N2O) e os clorofluorcarbonos (CFCs). O gás carbônico, que

constitui a maior parte dos GEEs é responsável por 66% a 74% do aquecimento do

planeta. Segundo Knapp et al. (1995) a sua maior fonte é a queima de combustíveis

fósseis (80%) e o desflorestamento (20%). Os modelos de simulação em computador

indicam que o aumento da concentração dos GEEs na atmosfera terrestre poderá

produzir um aumento na temperatura média da Terra. Esse aumento de temperatura

(5,8ºC em cem anos) produzirá mudanças no clima e no nível dos oceanos, que por sua

vez podem alterar os atuais padrões de uso de terra e assentamento humanos (DIAS,

2002).

O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) – grupo

designado pela ONU, com mais de 2 mil cientistas, representa um esforço global,

envolvendo cientistas de vários países, instituições científicas, universidades públicas e

privadas, associações profissionais, ONGs, órgãos do governo e do setor público e privado,

além de consultores – projetou como possíveis efeitos; inundações costeiras, intempéries

mais frequentes e mais intensas, pressões em sistemas hídricos e agrícolas, perda de

biodiversidade, padrões mutantes de migração e maior incidência de doenças infecciosas.

Assim, o IPCC tem a tarefa de sumarizar para os tomadores de decisões o

conhecimento atual contido nos relatórios científicos sobre as possíveis mudanças do

clima no futuro. Esse relatório é chamado Summary for Policy Makers ou Relatório

Sumário para Tomadores de Decisões (IPCC, 2007).

O Primeiro relatório científico do IPCC, publicado em 1990, revela que

cientistas pensavam que já tinham fornecido os fatos mais relevantes sobre mudanças de

clima para os políticos e tomadores de decisões. Porém, com dificuldades na ratificação

do protocolo de Kyoto, o problema de adaptação foi mais aparente, talvez ainda mais

que a mitigação. Assim, com o desenvolvimento de novos métodos estatísticos, para

separar sinais de influência de variabilidade climática natural da antropogênica, as

novas tecnologias em satélites e supercomputadores, podem ajudar a reduzir as

incertezas nas previsões climáticas para cenários do clima nos anos por vir.

No segundo relatório científico, publicado em 1995, forneceu as bases para as

negociações decisivas que levaram à adoção do Protocolo de Kyoto, em 1997. Assim, a

relevância política desses relatórios, especialmente o Summary for Policy Makers, é

indiscutível.

O terceiro relatório científico, publicado em 2001, informou que: “existem novas

e fortes evidências de que a maior parte do aquecimento observado durante os últimos

50 anos é atribuído às atividades humanas”, o que já é de conhecimento público, pois

tem sido anunciado em jornais e revistas científicas e pela imprensa mundial.

Finalmente o quarto relatório científico foi publicado em 2007, realizado em três

etapas pelos grupos de trabalho (GTs), considera, com 90% de certeza, que as ações

humanas contribuem para as mudanças climáticas do planeta. Eles confirmam que o

aquecimento do planeta é “inequívoco” e que se torna evidente, com os aumentos

observados na média geral de temperatura do ar e dos oceanos, o derretimento das

geleiras e o aumento no nível dos oceanos. Afirma, também, a maior ocorrência já

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observada de fenômenos como mudanças nas temperaturas do Ártico, nos níveis de

precipitação, na salinidade dos oceanos e nos padrões de ventos, bem como maior

frequência de secas, precipitações intensas, ondas de calor e ciclones tropicais (IPCC,

2007).

Ressalto que, não pretendo tratar a questão ambiental como puramente uma

questão do ecossistema, ou como uma questão natural ou da natureza; mas, sim, que a

mesma decorre da interação entre sociedade e natureza. Essa interação por ser

demasiadamente complexa, pressupõe uma mudança de atitude na sua forma de

produção, consumo, distribuição e, conforme sintetiza Leff (2001, p. 17):

“o ambiente não é a ecologia, mas a complexidade do mundo”.

Portanto, das relações das sociedades (dos seres humanos) com a natureza, com

os ecossistemas, enfim, com a biosfera. Esse entendimento é de suma importância para

dar início à mudança, tão necessária que aconteça, em prol de qualidade de vida e

relações mais justa no planeta para todas as espécies que nele habitam. Sob este ponto

de vista, é importante sabermos que os problemas ambientais que aqui foram

apresentados têm, portanto, um efeito bumerangue: tudo que fazemos ao meio ambiente

volta para nós mesmos, modificando nossa qualidade de vida e comprometendo a

possibilidade de nossa permanência na Terra.

Assim nos esclarece Carrijo sobre o que é qualidade de vida, “é a percepção do

indivíduo sobre sua posição na vida, no contexto da cultura, no sistema de valores em

que vive e em relações aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”. Como

fatores diretamente relacionados à qualidade de vida destacam-se a saúde física, mental

e emocional, longetividade, satisfação no trabalho, relações familiares gratificantes,

disposição, produtividade, dignidade e espiritualidade (CARRIJO, 2009).

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