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Fisioterapia nas lesões desportivas - Ballet Novembro, 2014

Atuação da fisioterapia na entorse - ballet

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Fisioterapia nas lesões desportivas-

Ballet Novembro, 2014

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DANÇA

• A dança produz arte e conhecimento, exercita o corpo e a mente. Podeser englobada tanto na área da arte como na área da educação e daatividade física. Ela consiste em uma coordenação estética que contacom o ritmo plástico que constrói movimentos corporais no espaço.

• A dança é uma forma de arte que depende completamente domovimento humano para a comunicação; enquanto forma de arteexpressiva, esta totalmente dependente das capacidades físicas dobailarino.

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A História do Ballet

• O balé ou balê (do italiano balletto, pelo francês BALLET), é o nome dado a um estilo de dança. O termo deriva do italiano ballare que significa bailar.

• O primeiro ballet registrado aconteceu em 1489, comemorando o casamento do Duque de Milão com Isabel de Árgon.

• Os ballets da corte possuíam graciosos movimentos de cabeça, braços e tronco e pequenos e delicados movimentos de pernas e pés, estes dificultados pelo vestuário feito com material e ornamentos pesados

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A História do Ballet

• O ballet tornou-se uma regularidade na corte francesa que cada vez mais o aprimorava em ocasiões especiais, atingiu ao auge de sua popularidade quase 100 anos mais tarde através do rei Luiz XIV .

• No começo todos os bailarinos eram homens, mas no fim do século XVII, a Escola de Dança passou a formar bailarinas mulheres, que ganharam logo importância, apesar de terem seus movimentos ainda limitados pelos complicados figurinos.

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A História do Ballet no Brasil

• O ballet no Brasil desenvolveu-se com vigor a partir do início do século XX.

• O Corpo de Baile do Teatro Municipal do Rio de Janeiro foi à primeira companhia profissional do Brasil, fundada sobre a escola aberta por Maria Olenewa em 1927.

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BALLET ROMÂNTICO

• O Ballet Romântico é um dos mais antigos e que se consolidaram mais cedo na história do Ballet. Surgiu na primeira metade do século XIX, em 1830, atraiu muitas pessoas na época devido o Movimento Romântico Literário que ocorria na Europa.

• O balé romântico prezam pela magia e a delicadeza de movimentos. A protagonista é sempre frágil, doce, delicada e apaixonada. A marca registrada do balé romântico é a sapatilha de ponta e em seguida os corsets e o tutu.

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BALLET ROMÂNTICO

• Foi inaugurado pela bailarina Marie Taglioni, portadora do tipo físico ideal ao romantismo, para quem foi criado o ballet "A Sílfide", o primeiro grande balletromântico que iniciou o trabalho nos sapatos de ponta.

• Outro ballet romântico, "Giselle", que consagrou a bailarina Carlota Grisi, foi a mais pura expressão de período romântico, além de representar o maior de todos os testes para a bailarina até os dias de hoje.

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BALLET CLÁSSICO

• O Ballet Clássico exige uma maior técnica e limpeza dos movimentos, buscando a perfeição de cada forma na dança, com os joelhos esticados e pontas de pés perfeitas. É um trabalho bem mais técnico e minucioso, exigindo bem mais do bailarino(a).

• "O Ballet clássico visa à postura e a leveza dos bailarinos. Por falar nisso, a leveza é tão importante que para isso foi criada a sapatilha de ponta, que dá à bailarina um ar superior, angelical, dando a impressão de que está voando, no céu."

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BALLET CLÁSSICO

• Ballet clássico procura-se sempre incorporar seqüências complicadas de passos, giros e movimentos que se adaptem com a história e façam um conjunto perfeito. No Ballet Clássico a roupa mais comumente usada eram os tutus pratos, aquelas sainhas finas de tule.Como exemplos de Ballets Clássicos temos o já citado 'O Lago dos Cisnes' e 'A Bela Adormecida'.

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BALLET CONTEMPORÂNEO

• O Ballet Contemporâneo, mais conhecido por Ballet Moderno, foi criado no

início do século. Neste estilo de dança a coreografias começam a ter ideologiasdiferentes. O ballet contemporâneo esquecerá os passos clássicos, commovimentos harmônicos e delicados, dando ênfase aos movimentos corporaisassimétricos.

• Via de regra geral o Contemporâneo não se preocupa

com os joelhos esticados e pontas de pés, dado isso

que a maioria das apresentações se dá sem a sapatilha

de ponta.

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PASSOS DE BALLET

PLIÉ.

• O plié é um movimento de flexão vigorosa e harmoniosa dos joelhos – contra-movimento. Consiste numa flexão do joelho ou joelhos, que serve para tornar os músculos mais flexíveis e maleáveis e os tendões mais elásticos.

• Demi- plié

• Grand-plié

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PASSOS DE BALLET

TENDU.

• Neste movimento uma das pernas fica esticada ao lado, à frente ou atrás do corpo. Afasta-se a perna na direção pretendida, arrastando também o respectivo pé. Levanta-se primeiro o calcanhar e, de seguida a planta do pé, mantendo a ponta do pé apoiada no chão e os ossos dos quadris ficam sempre em linha com os ombros

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PASSOS DE BALLET

JETÉ

• O significado francês literal de "jeté" é "lançado". Neste salto, o dançarino joga uma perna a partir do corpo, enquanto salta de um pé para o outro. A personagem principal feminina em Giselle realiza este tipo de salto algumas vezes enquanto pula na horizontal através do ar.

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PASSOS DE BALLET

ALLEGRO

• Vivo, esperto. para todos os movimentos brilhantes e vivos. Todos os passos de elevação tais como entrechats, cabrioles, assemblés, jetés etc. obedecem a esta classificação. As qualidades mais importantes que se deve ter em mira

num allegro são a leveza, a suavidade, o balanço e a vivacidade.

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PASSOS DE BALLET

GRAND BATTEMENT

• É um movimento da perna e do pé sob a forma de batida. Com o tronco e as pernas esticadas, afasta-se a perna de trabalho da perna de base, com um movimento vigoroso, para a frente e para o alto. Pode ser feito em qualquer direção.

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PASSOS DE BALLET

ROND DE JAMBE.

• Que traduzido significa rodar a perna, que pode ser feito à terre ou en l'air, no chão ou no ar. Se for feita no chão, a perna tem de desenhar no chão um semi-círculo ou a letra D. Pode ser feito de trás para frente ou ao contrário. Se for feito no ar, a perna sai para for e faz um círculo, em que a coxa aparentemente não se mexe.

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PASSOS DE BALLET

FRAPPÉ

• Este movimento é como se fosse uma batida ou golpe. No frappé o pé repousa levemente sobre o tornozelo do pé de apoio, para de seguida esticar a perna e dar um golpe. Pode ser feito para a frente, para trás ou para o lado.

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PASSOS DE BALLET

ADAGIO.

• Adage é uma palavra francesa derivada do italiano ad gio e significa devagar ou com descanso. Os professores ingleses de ballet usam adage, a adaptação francesa, enquanto que os americanos preferem o original italiano.

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PASSOS DE BALLET

ARABESQUE

• Uma das poses básicas do ballet, que tira o seu nome de uma forma de ornamento mourisco. No ballet, é uma posição do corpo, apoiado numa só perna que pode estar na vertical ou em demi plié, com a outra perna estendida para trás e em ângulo reto com ela, sendo que os braços estão estendidos em várias posições harmoniosas criando a linha mais longa possível da ponta dos dedos da mão à dos pés. Os ombros devem ser mantidos retos em frente à linha de direção.

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PASSOS DE BALLET

EN DEHORS.

• En dehor literalmente, significa “para fora”. Basicamente é manter os calcanhares virados para fora. Mas ele exige muito mais do que só os calcanhares, pois para mantê-los nessa posição é necessária a boa colocação das pernas e quadril e também postura, ou seja: o En Dehors é um dos itens considerados essenciais no ballet.

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BIOMECÂNICA

• Manutenção da tradição;

• Rigidez de movimentos;

• Exigência técnica.

• Eficiente potência muscular;

• Coordenação.

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Campo Motor

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Treino

até 5 horas semana

exercícios de aquecimento

alongamento, flexibilidade

saltos

equilíbrioamplitudes

exageradas de movimento

forças dinâmica, estática e explosiva

giros

trabalho sobre sapatilha de

ponta

resistência aeróbica e anaeróbica

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Excesso de carga nas fibras musculares e nas estruturas

ósseas;

Grande exigência das articulações do quadril para realizar

movimentos de rotação externa e abdução com grandes amplitudes;

Articulações das extremidades inferiores passam a realizar um esforço maior como forma de

compensação;

Correta colocação postural do ballet clássico necessita que o peso do corpo seja sustentado pelos pés

e o arco medial do pé deve ser estimulado para cima, evitando a

sobrecarga no hálux.

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Primeira Posição - En dehors

• Princípio mais importante no ballet;

• Virar as pernas para fora, com as pontas dos péspara fora, tornozelos para dentro, joelhos e coxasacompanhando as pontas dos pés;

• Um bailarino chega a atingir 180 graus de rotaçãoexterna da articulação femoral, muitas vezes, ascustas de compensação nos joelhos e tornozelos.

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Posição de Ponta

• Posição básica;

• Técnica avançada do ballet clássico;

• Essencial para a elaboração dos movimentos e sequências própriasdessa dança;

• Consiste em colocar o corpo sobre a ponta dos pés;

• Instabilidade das articulações do pé e tornozelo exigindo o máximo dacapacidade dos músculos e ligamentos.

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Posição de Ponta

• Existem diversas posições de ponta no balletclássico:

• diferem de acordo com a posição dos pés entre si;

• Possuem em comum a base de sustentaçãoextremamente diminuída:

• grande esforço muscular e neurofisiológico;

• impactos nos saltos e giros.

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Posição de Ponta

• Elevado grau de flexão plantar;

• Constantes flexões plantares e modelaçãoóssea;

• Essa modelação do tornozelo acontece paracompensar a hiperextensão do joelho,normalmente presente nas bailarinas clássicas.

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• Demi-plié - flexão ou hiperextensãoresultante do excesso posterior ouanterior do movimento pélvico;

• Passé - coluna e pélvis ficamsustentadas por um pé, no qualtodo o peso do corpo é colocado, eainda faz-se balanços e giros,deixando a coluna emhiperextensão;

• No relevé, a instabilidade da colunae o desalinhamento na linha dapélvis, pelo peso do corpo estartodo sobre os dedos dos pés.

Demi-plié, Passé e Relevé

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• Movimentos extensos e rigorosos, sem apoio, além de exigirmais do que força para impulsionar o corpo e grandecapacidade para coordenar movimentos mais elevados, comoo equilíbrio.

O salto

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Surgimento de Lesões

• O treinamento excessivo, incorreto, mal planejado ouinexistente pode levar a lesões crônicas, como a fratura porstress no tornozelo e tendinites, frequentes em bailarinasclássicas, causadas pelo alto número de repetições exigidopara aperfeiçoamento da performance.

• Em busca da perfeição e precisão de padrões de movimentos,mais de 50% das bailarinas clássicas apresentam, em algummomento de suas vidas, lesões musculoesqueléticas.

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Fatores de risco

• Fatores extrínsecos:

• calçados, piso e temperatura inadequados;

• Fatores intrínsecos:

• encurtamento muscular, hipermobilidade, fraqueza muscular, dietasinadequadas.

• As lesões mais comuns são as de pé e tornozelo, seguidas das de joelho equadril, e as que menos acontecem são as de membro superior;

• A maioria ocorre por estresse, e acontece quase sempre no mesmo local,principalmente pé e tornozelo.

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Principais lesões

calo macio, calo duro, bolha;

hálux valgo, hálux rígido;

Entorses de tornozelo

fratura de estresse no tornozelo;

bursite no tornozelo e

joelhos;

neuroma de Morton;

Tendinites;laceração do

menisco;

luxação e subluxação do tornozelo e da

patela

lesão ligamentar;artrite

degenerativa no quadril;

lombalgia;

espondilolistese degenerativa, espondilólise.

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BIOMECÂNICA DO TORNOZELO

• Esse complexo deve apresentar uma estabilidade através de umabase de suporte estável para o corpo mesmo frente às variadasposturas apresentadas na descarga de peso, evitando assim umaatividade muscular e um gasto energético desnecessário, bemcomo agir como uma alavanca rígida para dar o impulso eficiente nomomento da marcha.

• Mas é preciso também que tal estrutura tenha uma mobilidadeadequada para que haja uma flexibilidade suficiente para absorver ochoque do peso do corpo quando os pés se apoiam no chão, epermitir ao pé que se adapte aos variados terrenos sobre os quaiseles são colocados.

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Caso clínico

Paciente, bailarina de 18 anos praticante de baléclássico e contemporâneo há 11 anos. Lesionou seutornozelo durante um ensaio da apresentação.Sinais e sintomas: Dor e calor na face lateral,Inchaço , Hematoma na face lateral, Dificuldadeem caminhar/colocar o pé no chão e inchaço. Foivista pelo médico no mesmo dia e diagnosticadacom entorse lateral de tornozelo grau II. Seutornozelo foi envolto em gelo e ela foi enviadapara acompanhamento imediato do

fisioterapeuta.

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Tratamento Fisioterapêutico

• Desde que não haja lesão/luxação óssea associada, consiste e controlar os sinais inflamatórios, através de descanso, gelo, compressão e elevação.

• OBJETIVOS:

• Orientar a paciente para evitar atividades que aumentem a sua dor;

• Controlar o edema;

• Reduzir ou eliminar a dor.

1ª fase

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1ª Fase

• Protocolo R.I.C.E

• R = REST = Descanso, repouso

• É importante para que não haja esforço e sobrecarga sobre a lesãoe não atrapalhe a recuperação, além também de não expor omembro afetado a lesões secundárias, permitindo assim umreestabelecimento mais eficiente da área lesada.

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1ª Fase• Protocolo R.I.C.E

• I = ICE = Gelo

• O objetivo é evitar a progressão do edema, diminuir a dor local e os espasmos musculares.

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1ª Fase• Protocolo R.I.C.E

• C = COMPRESSION = Compressão

• A compressão é muito útil pois auxilia na drenagem do edema.Essa compressão pode ser feita por meio de bandagens.

• E = ELEVATION = Elevação

• Elevar o membro ajuda no retorno venoso, com consequentediminuição do edema. Essa drenagem ocorre de maneira maiseficaz caso o segmento em questão esteja acima do nível docoração.

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1ª Fase• Compressão - TAPING

• Minimiza a agressão e as complicações que uma entorse podecausar no tornozelo;

• Diminui o tempo de afastamento da atividade funcional dessaarticulação;

• Pode aumentar a propriocepção que normaliza o tônus muscular;

• Reduz a dor;

• Corrige o posicionamento, por estimular os receptores cutâneos

(PEREIRA, 2008)

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1ª Fase• Aguiar e Mejia (2011), dizem que aplicação de bandagens nos

estágios iniciais do tratamento tem por objetivo reduzir os efeitosda inflamação e nos estágios finais é auxiliar o paciente no retornoàs suas atividades.

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1ª Fase• O laser de baixa intensidade vem sendo utilizado como modalidade

terapêutica em várias condições patológicas, e dentre os objetivos,está a analgesia, promovendo aumento da endorfina circulante eaumento do limiar de excitabilidade dos receptores dolorosos.(VICENZI;CARVALHO, 2002).

• PARÂMETROS PARA USO NA ENTORSE

• Comprimento de onda: 900 nm

• Densidade de energia: 0,1 a 0,2 J/cm²

• Princípio de aplicação

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• ULTRA SOM (US)

• Pulsado 20%, freqüência 100%, dose 0,40w/cm 2,4 min. Na regiãoperimaléolar lateral do tornozelo.

• Objetivos: Reduzir dor e processo inflamatório. Segundo. O US leva acavitação e as correntezas acústicas que vão alterar a permeabilidade damembrana celular, liberando (serotonina e histamina) que farão a limpezado tecido lesado e as difusões de íons, provocando a estimulação dafagocitose, redução do edema, produção de um tecido de granulaçãosadio, aumentando a atividade dos fibroblastos, promovendo assim umefeito antiinflamatório e síntese de colágeno e a formação de um tecidoconjuntivo mais forte, auxiliando na regeneração dos tecidos lesados.Diminui o espasmo muscular, relaxamento muscular e normaliza o ph.

(STARKEY, 2001)

1ª Fase

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1ª Fase

• Corrente Galvânica

• A Corrente Galvânica é uma corrente do tipo contínua e com sentido unidirecional, ou seja, os elétrons caminham num só sentido do polo negativo para o positivo. São utilizados dois eletrodos, um positivo e outro negativo, havendo necessidade de ambos estarem em contato com o paciente fechando o circuito.

• Paciente com entorse = situação aguda = corrente anôdica – para promover anoeletrotônus.

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2ª Fase

• Usar o pé apenas dentro do limite do confortável/sem dor

• Canadianas durante a 1ª semana

• OBJETIVOS:

• Ganhar amplitude de movimento;

• Treinar a flexibilidade.

Fase 2

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2ª Fase• Recursos:

• Flexionamento e alongamento

• Corrente diadinâmicas(no final da

Fase aguda para início da subaguda).

• Corrente interferencial

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2ª Fase• Diadinâmicas

• O uso da eletroestimulação por diadinâmicas nas lesões agudas é extremamente benéfico, pois além do efeito galvânico tem-se o bombeamento da fibra muscular, reduz o edema e previne hipotrofia.

• Frequência > 80Hz = ‘’Seleciona’’ nervos sensitivos

• Frequência < 60Hz = ‘’seleciona’’ nervos motores

Difásica = Para ações sensitivasMonofásica = para ações motoras

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Tratamento Fisioterapêutico

• Fase de remodelação precoce

• Reforço muscular ativo, trabalho de estabilização dinâmica e propriocepção.

• Treino de equilíbrio e coordenação (em atividades que envolvam esforço equivalente em ambos os membros inferiores)

• Pode utilizar-se um pé elástico para dar suporte enquanto o paciente não for capaz de realizar os exercícios com segurança.

• Introduzir caminhadas, escadas e corrida progressivamente.

• Devem ser dados conselhos sobre o calçado mais adequado, inclusive para a prática desportiva, e possível uso de palmilhas.

Fase 3

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Fase III• Segundo Silva (2007) a reeducação proprioceptiva no tratamento

da entorse de tornozelo baseia-se numa serie de procedimentoscom a finalidade de restaurar a função ou modificar osconhecimentos da percepção com um novo programa neuromotor.

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Fase III• Corrente Russa

• Estimulação elétrica funcional (FES)

• Fisioterapia Aquática (que pode ser usada nas quatro fases)

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Tratamento Fisioterapêutico

• (reintrodução ao trabalho/prática desportiva)

• Exercícios funcionais, relacionados com as competências necessárias durante as atividades da vida diária (gesto específico do trabalho/desporto praticado)

• Seguir um plano de exercícios terapêuticos efetuado em casa ao mesmo tempo que retorna à atividade.

• Objetivo: Controle motor

Fase 4

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Fase IV• EXERCÍCIOS RESISTIDOS

• Com thera-band p/dorse-flexão, inversão, eversão.

• Objetivo: aumentar o recrutamento das unidades motoras,promover a estabilização da articulação do tornozelo através decontrações musculares. As fontes de energia necessárias paraacionar a contração muscular aumentam após o treinamentoresistido, pois em geral os níveis de ATP, fosfato de creatinina,mioquinase e de fosfotrutoquinase aumentam em resposta a umprograma de exercícios resistidos.

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Referências• Calder JD, Sexton SA, Pearce CJ. Return to training and playingafter

posterior ankle arthroscopy for posterior impingement in eliteprofessional soccer. Am J Sports Med. 2010;38(1):120-4

• VICENSI, C.; CARVALHO, P. T. C. Efeito do laser arsenieto de gálio(AsGa) na inflamação articular aguda induzida em ratos wistaatravés do adjuvante completo de Freud. Fisioterapia Brasil. V.3,n.4, p. 223-230, 2002.