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aula para alunos do estagio de oncologia no internato do HRVPem portugues
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Carcinogênese eCarcinogênese eBases Moleculares do Bases Moleculares do
TratamentoTratamento
CARLOS FREDERICO PINTOInstituto de Oncologia do ValeHospital Regional do Vale do Paraíba
Palavras Chave:Palavras Chave:
Oncogênese: Oncogênese: Patogenese da neoplasia Patogenese da neoplasia
CarcinogêneseCarcinogênese: Patogenese do câncer: Patogenese do câncer
Carcinógeno - Carcinógeno - agente causador de câncer.agente causador de câncer.
Mutágeno – Mutágeno – agente causador de mutação.agente causador de mutação.
OncogenesOncogenes – genes que causam câncer – genes que causam câncer
p-oncp-onc, , v-oncv-onc, , c-oncc-onc – Proto/viral/cell – – Proto/viral/cell – nomenclatura de oncogenes.nomenclatura de oncogenes.
Genes controlam a divisão celular através Genes controlam a divisão celular através de citoquinas.de citoquinas.
Base Molecular CarcinogeneseBase Molecular Carcinogenese
Genes controlam a divisão celular através Genes controlam a divisão celular através de citoquinas.de citoquinas.
Quatro classes de genes reguladores.Quatro classes de genes reguladores.1.1. PromotoresPromotores – Proto-oncogenes – Proto-oncogenes
2.2. InibidoresInibidores – Cancer-suppressor genes – p53 – Cancer-suppressor genes – p53
3.3. Genes que regulam a ApoptoseGenes que regulam a Apoptose..
4.4. Genes de reparo do DNA.Genes de reparo do DNA.
O centro da carcinogenese é o O centro da carcinogenese é o DANO GENÉTICO NÃO LETALDANO GENÉTICO NÃO LETAL
Perda ou lesão de genes supressores;Perda ou lesão de genes supressores;
Duplicação de genes promotores;Duplicação de genes promotores;
Perda ou lesão de genes apoptóticosPerda ou lesão de genes apoptóticos
Perda ou lesão de genes de reparo do Perda ou lesão de genes de reparo do DNADNA
Carcinogenese – Visão Carcinogenese – Visão GeralGeral
Hipóteses da origem das Hipóteses da origem das neoplasiasneoplasias
1.1. Oncogenes e Genes Supressores Oncogenes e Genes Supressores TumoraisTumorais
2.2. Oncogenese ViralOncogenese Viral
3.3. Oncogenese Epigenética Oncogenese Epigenética
4.4. Falha da vigilância Imunológica Falha da vigilância Imunológica
Causas de NeoplasiaCausas de Neoplasia
Ambientais: (Carcinogenos)Ambientais: (Carcinogenos)Químicos Químicos Virais Virais Radiação Radiação
Causas Hereditárias – defeitos Causas Hereditárias – defeitos genéticos.genéticos.Combinação – mais comumCombinação – mais comumDefeitos obscurosDefeitos obscuros
Carcinogênese Química:Carcinogênese Química:
Iniciação Iniciação – Lesão do DNA por Lesão do DNA por
BenzopirenoBenzopireno
PromoçãoPromoção – Lesão Histológica – ex. Lesão Histológica – ex.
Turpentina (co-carcinógeno)Turpentina (co-carcinógeno)
Transformação Maligna:Transformação Maligna:– Tumor visível – lesão Tumor visível – lesão
subsequente do DNA.subsequente do DNA.
Carcinogênese Química:Carcinogênese Química:
Carcinógeno direto:Carcinógeno direto:– Agentes Alquilantes : CiclofosfamidaAgentes Alquilantes : Ciclofosfamida
Pro-carcinogenos (ativação necessária)Pro-carcinogenos (ativação necessária)– hidrocarbonetos Policiclicos – Benzopirenohidrocarbonetos Policiclicos – Benzopireno– Aminas Aromaticas - BenzidinaAminas Aromaticas - Benzidina– Produtos Naturais : AflotoxinaProdutos Naturais : Aflotoxina– Outros: cloreto de vinila, turpentine etc.Outros: cloreto de vinila, turpentine etc.
0
500
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1985
1990
1995
2000
Year
Per
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ita C
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Age
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*
Tobacco Use in the US, 1900-2000Tobacco Use in the US, 1900-2000
*Age-adjusted to 2000 US standard population. Source: Death rates: US Mortality Public Use Tapes, 1960-2000, US Mortality Volumes, 1930-1959, National Center for Health Statistics, Centers for Disease Control and Prevention, 2002. Cigarette consumption: US Department of Agriculture, 1900-2000.
Per capita cigarette consumption
Male lung cancer death rate
Female lung cancer death rate
©2004, American Cancer Society, Inc.
Oncogenese Viral:Oncogenese Viral:
Inserção de ácidos nucleicos virais Inserção de ácidos nucleicos virais mutaçãomutaçãoAlterações em Oncogenes, genes Alterações em Oncogenes, genes supressores e genes reguladores de supressores e genes reguladores de reparo de DNA resultando numa regulação reparo de DNA resultando numa regulação anormal da divisão celular anormal da divisão celular Carcinogenese.Carcinogenese.Prêmio Nobel – Varmus e Bishop Prêmio Nobel – Varmus e Bishop – v-fes, v-sis v-fes, v-sis proto-oncogenes. proto-oncogenes.– v-sis v-sis sis sis PDGF PDGF Tumores cerebrais. Tumores cerebrais.
Oncogenese Viral :Oncogenese Viral :
Human Papilloma VirusHuman Papilloma Virus – Neoplasia Cervical – warts, papilloma, ca cxNeoplasia Cervical – warts, papilloma, ca cx
Epstein-Barr virusEpstein-Barr virus – Linfoma de Burkitt, Carcinoma de Linfoma de Burkitt, Carcinoma de
Nasofaringe.Nasofaringe.
Virus da hepatite B & CVirus da hepatite B & C– Carcinoma Hepatocelular.Carcinoma Hepatocelular.
Vírus e câncerVírus e câncer
O câncer de colo uterino sempre foi O câncer de colo uterino sempre foi reconhecido como doença sexualmente reconhecido como doença sexualmente transmitida.transmitida.
1976 -> DNA de HPV em 90% dos casos.1976 -> DNA de HPV em 90% dos casos.
Muitas mulheres HPV + nunca Muitas mulheres HPV + nunca desenvolvem carcinoma, sugerindo a desenvolvem carcinoma, sugerindo a necessidade de eventos adicionais no necessidade de eventos adicionais no desenvolvimento das neoplasias.desenvolvimento das neoplasias.
Funções protéicas codificadas Funções protéicas codificadas pelos HPV de alto risco - HPV pelos HPV de alto risco - HPV
16 1816 18Proteínas iniciaisProteínas iniciais
E1E1 Controle da replicaçãoControle da replicação
E2E2 Controle da replicaçãoControle da replicação
E5E5 Transformação de receptores celularesTransformação de receptores celulares
E6E6 ImortalizaçãoImortalização
E7E7 ImortalizaçãoImortalização
Proteínas tardiasProteínas tardias
E4E4 Ruptura do citoesqueleto de queratinaRuptura do citoesqueleto de queratina
L1-2L1-2 EstruturalEstrutural
Proteínas do HPV - E6 Proteínas do HPV - E6
HPV E6 se fixa e degrada o produto HPV E6 se fixa e degrada o produto protéico protéico do p53, livrando a célula da regulação do p53, livrando a célula da regulação negativa do p53:negativa do p53:– o complexo protéico p53-E6-E6AP é capaz de o complexo protéico p53-E6-E6AP é capaz de
interromper o bloqueio do p53 em células em interromper o bloqueio do p53 em células em G1e a indução apoptótica do p53.G1e a indução apoptótica do p53.
– Estudos em pacientes com neoplasias HPV + Estudos em pacientes com neoplasias HPV + mostram que essas neoplasias raramente mostram que essas neoplasias raramente contém p53 mutado.contém p53 mutado.
Proteínas do HPV - E7Proteínas do HPV - E7
a) G1a) G1 S S G2/MG2/M
b) G1b) G1 SS G2/MG2/M
Rb Rb
Rb
P
E2F
E2F
Transcricão
P
RbP
Rb
PRb
P
P
PP
E2F
E2F
E7
Transcricão Transcricão
E7 E7
Proteínas do HPV - E6 e E7Proteínas do HPV - E6 e E7
Rb
PP
P
E7E2F
p53
p21 CICLINACDK
mdm2
fosforilação
Transcrição do DNA lesado
LIBERA
INIBEE6
INIBE
DNA C/ LESÃO
ATIVA
degrada
Carcinogenese por Radiação :Carcinogenese por Radiação :Radiação Ionizante Radiação Ionizante disjunção disjunção fusão fusão randomica randomica mutação. mutação.
Exposição ao Raio X– LeucemiaExposição ao Raio X– LeucemiaExposição a Radio-isotopes –carcinoma de Exposição a Radio-isotopes –carcinoma de tireóidetireóideExplosão Atomica – Câncer de pele, LeucemiaExplosão Atomica – Câncer de pele, Leucemia
Mutações
Neoplasia
Causas Hereditárias :Causas Hereditárias :
Por herança de genes anormais.Por herança de genes anormais.
FAP – gene C5, polipose FAP – gene C5, polipose Adenocarcinoma de colonAdenocarcinoma de colon
Retinoblastoma Retinoblastoma Rb gene – (C13) Rb gene – (C13)
Neuroblastoma Neuroblastoma (C17) (C17)
Trissomia 21 – síndrome de Down Trissomia 21 – síndrome de Down Leucemias em crianças.Leucemias em crianças.
Hipótese EpigenéticaHipótese Epigenética
Mudanças na regulação da Mudanças na regulação da expressão gênica e NÃO no aparato expressão gênica e NÃO no aparato genéticogenéticoPadrão de expressão gênica Padrão de expressão gênica responsável pela diferenciação responsável pela diferenciação tecidual (ex. mecanismos tecidual (ex. mecanismos epigeneticos) são tidos como epigeneticos) são tidos como hereditárioshereditários
Base Molecular da Neoplasia:Base Molecular da Neoplasia:
Proto-oncogeneProto-oncogene
OncogeneOncogene
VirusVirus
OutrosOutros
Herança
Herança
Radiação
Radiação
Químico
s
Químicos
Processo Multi-stepProcesso Multi-step
Iniciação e progressão tumor resultam de Iniciação e progressão tumor resultam de uma acumulação progressiva de uma acumulação progressiva de mutações no DNA. mutações no DNA. Diversas características das neoplasias Diversas características das neoplasias malignas são resultados de diferentes malignas são resultados de diferentes defeitos genéticos. defeitos genéticos. Etapas iniciais reversíveis (ex. displasia), Etapas iniciais reversíveis (ex. displasia), terminam em transformação irreversível e terminam em transformação irreversível e malígna. malígna. “Hit & Run”“Hit & Run”
Teoria Multi-stepTeoria Multi-step
Estágio de Estágio de IniciaçãoIniciação
Estágio Estágio LatenteLatente
Estágio de Estágio de PromoçãoPromoção
Estágio de transformação Estágio de transformação MalignaMaligna
Pato
gêne
se
Pato
gêne
se Fatores ambientais adquiridosquímicos ,radiativos ,virais
Mudanças no genoma de células somáticas
Ativação dos oncogenes promotores
de crescimento
Inativação dos genesSupressores tumorais
Expressão de todos os produtos gênicos alterados E perda dos produtos gênicos normais
NEOPLASIA MALIGNA
Fatores Geneticos
Gene p53Gene p53p53 “sente” a lesão do DNA; induz “arresto em p53 “sente” a lesão do DNA; induz “arresto em G1” e induz reparo de DNA. G1” e induz reparo de DNA. Células com DNA irreparável são dirigidas a Células com DNA irreparável são dirigidas a apoptose pelo p53.apoptose pelo p53.P53 é o “guardião” do genoma.P53 é o “guardião” do genoma.Sua perda homozigótica leva a acúmulo de DNA Sua perda homozigótica leva a acúmulo de DNA “lesado” que pode resultar em malignidade“lesado” que pode resultar em malignidadePerda homozigótica do p53 é vista em Perda homozigótica do p53 é vista em virtualmente todos os tipos de cancer. virtualmente todos os tipos de cancer. Mais da metade das células humanas malignas Mais da metade das células humanas malignas exibem perda do p53 através de testes exibem perda do p53 através de testes específicos.específicos.
Diferenças entre Células Diferenças entre Células Normais e CancerosasNormais e Cancerosas
CÉLULAS CANCEROSAS CÉLULAS NORMAIS
• Perda da inibição de contato
• Maior secreção de GFs
• Maior expressão de oncogenes
• Perda de genes supressores
tumorais
• Expressão de oncogenes rara
• Secreção de GFs
intermitente ou
coordenada• Presença de genes
supressores tumorais
MitosesFrequente
s
Núcleo
Vaso sanguíneo
Células anormais
CélulaNormal
Poucasmitose
s
Resumo Resumo Lesão do DNA – perda de controle sobre a divisão Lesão do DNA – perda de controle sobre a divisão celular.celular.
Radiação, agentes químicos e infecciosos são Radiação, agentes químicos e infecciosos são causas conhecidas de cancer.causas conhecidas de cancer.
O Cancer evolui de forma sequencial adquirindo O Cancer evolui de forma sequencial adquirindo diferentes lesões no DNA.diferentes lesões no DNA.
Initiação, Latência, Promoção e Transformação Initiação, Latência, Promoção e Transformação MAligna são estágios reconhecidos de carcinogêneseMAligna são estágios reconhecidos de carcinogênese
Cada característica de malignidade depende de uma Cada característica de malignidade depende de uma característica única do DNA mutado.característica única do DNA mutado.
Princípios do Tratamento:Princípios do Tratamento:
CirurgiaCirurgia
Quimioterapia Quimioterapia
RadioterapiaRadioterapia
ImunoterapiaImunoterapia
Agentes anti-sensoAgentes anti-senso
Hormônios Hormônios
Fontes de lesão e consequente Instabilidade do DNA
Endógenos depurinação,
depirimidação, radicais livres de O, metilação, erro de replicação
Exógenos: físicos Radiação ionizante Ultravioleta
Exógenos: biológicos Vírus(hepatite B,C,
HPV) Bacterias( H. pylori) Parasitas(schistosom
a)
Exógenos: químicos Hidrocarbonetos
policíclicos Compostos nitrosos Micotoxinas Mutágenos
alimentares Aminas aromáticas Pesticidas Aditivos alimentares Constituentes
alimentares Quimioterapia do
câncer
Crescimento TumoralCrescimento Tumoral
Modelo de Modelo de Crescimento de Crescimento de GompertzGompertz
Modelo matemático de Modelo matemático de expectativa de vida em expectativa de vida em populações de insetos populações de insetos
•Insustentabilidade de Insustentabilidade de crescimento por crescimento por instabilidade excessiva?instabilidade excessiva?
morte
Detecção clínica
Tempo
Núm
ero
de c
élul
as
109
1012
Tempo de duplicação de implante de Tempo de duplicação de implante de células neoplásicas em cobaiascélulas neoplásicas em cobaias
Curva de Crescimento Celular em Curva de Crescimento Celular em Leucemia Leucemia vsvs Feto Humano Feto Humano
Error Threshold in Cancer Error Threshold in Cancer
Patamar de sustentabilidade em populações Patamar de sustentabilidade em populações celularescelulares•Resistência a inibição do crescimentoResistência a inibição do crescimento•Evasão da apoptoseEvasão da apoptose•ImortalizaçãoImortalização•Estímulo mitogênico independenteEstímulo mitogênico independente•AngiogêneseAngiogênese•Invasão e metástaseInvasão e metástase
Mecanismo de ação de alguns Mecanismo de ação de alguns quimioterápicosquimioterápicos
Microtubule superstabilization Taxoids
Topoisomerase I inhibitor Camptothecins
Microtubule destabilizer Vinca-alkaloids
Dihydrofolate reductase inhibitor Antifolates
DNA intercalator Anthrapyrazoles
“Differentiator” Retinoids
Depletes glutathione “Resistance reversal”
Inhibits alkytransferase “Resistance reversal”
Inhibits P-glycoprotein “Resistance reversal”
Mechanisms of ActionMechanisms of Action ClassClass
Efetividade da combinação Efetividade da combinação depende de:depende de:
Prevenção de resistencia clonalPrevenção de resistencia clonal
Ação simultânea em células em Ação simultânea em células em proliferação e repousoproliferação e repouso
Sinergia bioquímicaSinergia bioquímica
Biodisponibilidade Biodisponibilidade
Efeito antídotoEfeito antídoto
Skipper-Schabel-Wilcox ModelSkipper-Schabel-Wilcox Model Modelo Modelo log-Kill: log-Kill: mortalidade “logarítmica” mortalidade “logarítmica” – baseado em observações experimentais sobre os baseado em observações experimentais sobre os
padrões proliferativos dos tumores sob condições padrões proliferativos dos tumores sob condições “homogêneas”.“homogêneas”.
– Uma certa dose de droga X reduz de 10Uma certa dose de droga X reduz de 1099 células células para 10para 1077, essa mesma dose irá reduzir de 10, essa mesma dose irá reduzir de 1066 para para 101044 ou de ou de 101022 para 1 célula. para 1 célula.
(exemplo de 2 log-kill)(exemplo de 2 log-kill)
Conceito de Delbruck-LuriaConceito de Delbruck-Luria
Bactérias nunca expostas a bacteriófagos Bactérias nunca expostas a bacteriófagos desenvolvem mutações espontâneas que desenvolvem mutações espontâneas que
as tornam resistentes, de maneira as tornam resistentes, de maneira aleatória. Se pequenos clones mutantes se aleatória. Se pequenos clones mutantes se
desenvolvem, acabam por se tornar desenvolvem, acabam por se tornar maioria quando a cultura é exposta ao maioria quando a cultura é exposta ao
bacteriófago (vírus).bacteriófago (vírus).1943.1943.
Conceito de Delbruck-LuriaConceito de Delbruck-Luria O fracasso da quimioterapia se dá basicamente O fracasso da quimioterapia se dá basicamente
pela presença de células bioquimicamente pela presença de células bioquimicamente resistentes aos agentes citotóxicos.resistentes aos agentes citotóxicos.
Se a resistência é adquirida em função da Se a resistência é adquirida em função da proliferação tumoral (e subsequentes mutações), proliferação tumoral (e subsequentes mutações), o tratamento só será eficaz se for iniciado quando o tratamento só será eficaz se for iniciado quando o tumor for pequeno o bastante para não ter o tumor for pequeno o bastante para não ter sofrido ainda as tais mutações “letais”.sofrido ainda as tais mutações “letais”.
Conceito de Delbruck-LuriaConceito de Delbruck-Luria
– Portanto mesmo antes de exposto ao agente, Portanto mesmo antes de exposto ao agente, o tumor poderá já ser resistente à droga em o tumor poderá já ser resistente à droga em questão.questão.
– O conceito básico de combinação de drogas, O conceito básico de combinação de drogas, surgido na década de 50, é tido como a única surgido na década de 50, é tido como a única forma possível de erradicação de células forma possível de erradicação de células cancerosas e é até hoje um princípio cancerosas e é até hoje um princípio fundamental da oncologia clínica.fundamental da oncologia clínica.
Modelo de Norton-SimonModelo de Norton-Simon A regressão de um tumor de A regressão de um tumor de
crescimento gompertizano é regressão crescimento gompertizano é regressão gompertiziana, não exponencial.gompertiziana, não exponencial.
O modelo Norton-Simon sugere que a melhor forma de O modelo Norton-Simon sugere que a melhor forma de eliminar populações heterogêneas de células é eliminar eliminar populações heterogêneas de células é eliminar as de crescimento acelerado primeiro (e as de crescimento acelerado primeiro (e numericamente dominantes), e então a terapia deverá numericamente dominantes), e então a terapia deverá ser dirigida para as células de crescimento mais lento ser dirigida para as células de crescimento mais lento (numericamente inferior) e mais resistentes.(numericamente inferior) e mais resistentes.
Norton, Simon. Can Treat Rev 1975.
F-up
A 60 mg/m2C 600 mg/m2
P 175 mg/m2 (3 h)
Modelo de Norton-SimonModelo de Norton-Simon
CRESCIMENTO
RÁPIDO
CRESCIMENTO
LENTO
tempo
F-up
CALGB 9344 / Intergroup 0148n = 3121
A: 60 = 75 = 90 mg/m2
P 175 mg/m2 (3 h)
RR: Recid: 17%
RR: Morte 18%
Henderson et al. JCO 2003
Tam em RE (+)Após QT
C: 600 mg/m2
Objetivos terapêuticosObjetivos terapêuticos
CuraCuraSobrevida livre de doença Sobrevida livre de doença Tempo de sobrevidaTempo de sobrevidaMelhor resultado funcional Melhor resultado funcional Prevenção da recidiva localPrevenção da recidiva localPaliação dos sintomasPaliação dos sintomas
Após 5 anos...Após 5 anos...
65 % dos adultos estarão vivos65 % dos adultos estarão vivos79% das crianças estarão vivas79% das crianças estarão vivas– Nelas 1/4 das mortes futuras estarão Nelas 1/4 das mortes futuras estarão
realcionadas à sequelas e toxicidades tardiasrealcionadas à sequelas e toxicidades tardias
Hoje são mais de 10 milhões de Hoje são mais de 10 milhões de americanos.... 3,5% da população...americanos.... 3,5% da população...
e NO BRASIL ?e NO BRASIL ?
Custo tardio para os sobreviventes:Custo tardio para os sobreviventes:
FuncionalFuncional: : – fadiga, linfedema;fadiga, linfedema;
ComorbidadesComorbidades: : – osteoporose, diabetes, s. metabólica; osteoporose, diabetes, s. metabólica;
Órgão específicoÓrgão específico: : – cardíaco, cognitivo;cardíaco, cognitivo;
Segunda neoplasiaSegunda neoplasia: : – leucemias, câncer de tireóide. leucemias, câncer de tireóide.
O sucesso...O sucesso...
Detecção precoceDetecção precoce
Novas drogas e novos tratamentosNovas drogas e novos tratamentos
Terapias combinadasTerapias combinadas
Terapia adjuvante ou manutenção Terapia adjuvante ou manutenção
prolongadasprolongadas
Prevenção de segunda neoplasiaPrevenção de segunda neoplasia
E9487 - Sobrevida por número de E9487 - Sobrevida por número de fatores de risco em mieloma múltiplofatores de risco em mieloma múltiplo
Paciente típica....Paciente típica....
Paciente com vida ativa, 56 anos, sem Paciente com vida ativa, 56 anos, sem problemas de saúdeproblemas de saúde
Diagnóstico de câncer de mama:Diagnóstico de câncer de mama:– tumor com 2,2 cm, carcinoma ductal G2tumor com 2,2 cm, carcinoma ductal G2– axila com 1+/14 linfonodos;axila com 1+/14 linfonodos;– Receptor de estrógenos +Receptor de estrógenos +– HER2 negativoHER2 negativo
PP II CC OOPaciente ou Paciente ou ProblemaProblema
IntervençãoIntervenção ComparaçãoComparação Outcome Outcome (resultado)(resultado)
Descrever um Descrever um grupo de grupo de pacientes pacientes “similares”“similares”
Qual a principal Qual a principal intervenção que intervenção que estou estou considerando?considerando?
Qual a principal Qual a principal alternativa para alternativa para comparar com a comparar com a Intervenção Intervenção proposta?proposta?
O que eu quero O que eu quero verificar? O que verificar? O que a intervenção a intervenção pode causar?pode causar?
““Em pacientes Em pacientes com câncer de com câncer de mama inicial...”mama inicial...”
““...o tratamento ...o tratamento sistêmico sistêmico adjuvante...”adjuvante...”
““...quando ...quando comparado ao comparado ao tratamento tratamento cirúrgico cirúrgico exclusivo...”exclusivo...”
““... Aumenta a ... Aumenta a curabilidade do curabilidade do câncer de câncer de mama?”mama?”
Quimioterapia adjuvante em mamaQuimioterapia adjuvante em mamaMeta Análise de QuimioterapiaMeta Análise de Quimioterapia
Adapted from Early Breast Cancer Trialists’ Collaborative Group, 1992.
NodeNodenegativenegative
00 55 1010 yearsyears
100100
9090
8080
7070
6060
5050
4040
00
Relapse-free survival (%)Relapse-free survival (%)TreatedTreatedControlControl
61.561.5
54.554.5
NodeNodepositivepositive
38.538.5
29.829.8
NodeNodenegativenegative
00 55 1010 yearsyears
100100
9090
8080
7070
6060
5050
4040
00
Overall survival (%)Overall survival (%)TreatedTreatedControlControl
67.267.263.263.2
NodeNodepositivepositive
46.646.6
39.839.8
PP II CC OOPaciente ou Paciente ou ProblemaProblema
IntervençãoIntervenção ComparaçãoComparação Outcome Outcome (resultado)(resultado)
Descrever um Descrever um grupo de grupo de pacientes pacientes “similares”“similares”
Qual a principal Qual a principal intervenção que intervenção que estou estou considerando?considerando?
Qual a principal Qual a principal alternativa para alternativa para comparar com a comparar com a Intervenção Intervenção proposta?proposta?
O que eu quero O que eu quero verificar? O que verificar? O que a intervenção a intervenção pode causar?pode causar?
““Em pacientes Em pacientes com câncer de com câncer de mama inicial...”mama inicial...”
““...o tratamento ...o tratamento adjuvante com adjuvante com quimioterapia quimioterapia com DC...”com DC...”
““...quando ...quando comparado ao comparado ao tratamento com tratamento com AC...”AC...”
““... Aumenta a ... Aumenta a curabilidade do curabilidade do câncer de câncer de mama?”mama?”
PP II CC OOPaciente ou Paciente ou ProblemaProblema
IntervençãoIntervenção ComparaçãoComparação Outcome Outcome (resultado)(resultado)
Descrever um Descrever um grupo de grupo de pacientes pacientes “similares”“similares”
Qual a principal Qual a principal intervenção que intervenção que estou estou considerando?considerando?
Qual a principal Qual a principal alternativa para alternativa para comparar com a comparar com a Intervenção Intervenção proposta?proposta?
O que eu quero O que eu quero verificar? O que verificar? O que a intervenção a intervenção pode causar?pode causar?
““Em pacientes Em pacientes com câncer de com câncer de mama mama metastático metastático Her-2 +...”Her-2 +...”
““...o tratamento ...o tratamento sistêmico com sistêmico com trastuzumab...”trastuzumab...”
““...quando ...quando comparado ao comparado ao tratamento tratamento usual...”usual...”
““... Aumenta a ... Aumenta a sobrevida do sobrevida do câncer de mama câncer de mama metastático?”metastático?”
PP II CC OOPaciente ou Paciente ou ProblemaProblema
IntervençãoIntervenção ComparaçãoComparação Outcome Outcome (resultado)(resultado)
Descrever um Descrever um grupo de grupo de pacientes pacientes “similares”“similares”
Qual a principal Qual a principal intervenção que intervenção que estou estou considerando?considerando?
Qual a principal Qual a principal alternativa para alternativa para comparar com a comparar com a Intervenção Intervenção proposta?proposta?
O que eu quero O que eu quero verificar? O que verificar? O que a intervenção a intervenção pode causar?pode causar?
““Em pacientes Em pacientes com câncer de com câncer de mama mama metastático metastático Her-2 +...”Her-2 +...”
““...o tratamento ...o tratamento sistêmico de sistêmico de segunda linha segunda linha com lapatinib...”com lapatinib...”
““...quando ...quando comparado ao comparado ao tratamento tratamento usual...”usual...”
““... Aumenta a ... Aumenta a sobrevida do sobrevida do câncer de mama câncer de mama metastático em metastático em progressão?”progressão?”
Mamaprint: agrupando genes identificados e seu prognóstico
Amsterdam Predictor de 70-genes
Evolução baseadaNa expressão genética
Genes
N Engl J Med, Vol 347 (25), Dec. 2002
Van’t Veer, Nature 2002
Aplicada abase de datoscom evolução conhecida