28
CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA DA CINTURA ESCAPULAR E DO OMBRO CINESIOLOGIA – PROF. JOÃO LUIZ PANDOLPHI

Cinesiologia e biomecânica do Ombro

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Cinesiologia e biomecânica do Ombro

CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA DA CINTURA ESCAPULAR E DO OMBRO

CINESIOLOGIA – PROF. JOÃO LUIZ PANDOLPHI

Page 2: Cinesiologia e biomecânica do Ombro

CINTURA ESCAPULAR E COMPLEXO DO OMBRO

Região de maior mobilidade;

Funcionalidade;

4 articulações (EC/AC/ET/GU)

A dor no ombro é a segunda causa de queixa de dor no aparelholocomotor;

A compressão do manguito rotador e das bursas adjacentes peloselementos contidos neste espaço é a causa mais comum de dorno ombro (Síndrome do Impacto).

Page 3: Cinesiologia e biomecânica do Ombro

CINTURA ESCAPULAR

A cintura escapular é formada por doispares ósseos, que são: clavícula eescápula. Esta cintura apresenta umamaior condição de livre movimentaçãopara os membros superiores, fazendocom que os movimentos sejam maiseficientes e cadenciados, graças a umconjunto de articulações e segmentos.

Page 4: Cinesiologia e biomecânica do Ombro

CINTURA ESCAPULAR

A cintura escapular é considerada um anel incompleto, o quepermite movimentos independentes para membros superioresdireito e esquerdo, o mesmo não ocorre para os membrosinferiores.

Page 5: Cinesiologia e biomecânica do Ombro

Os membros superiores estão mais capacitados a realizaremhabilidades de manipulação, destreza e coordenação motorafina.

Page 6: Cinesiologia e biomecânica do Ombro

CINTURA ESCAPULAR

A cintura escapular deve ser inicialmente compreendida a partirdas articulações esternoclavicular e da acromioclavicular.

Page 7: Cinesiologia e biomecânica do Ombro

ARTICULAÇÃO ESTERNO CLAVICULAR

O ponto de união da cinturaescapular e do membro superiorcom o restante do esqueleto ocorrena articulação esternoclavicular(manúbrio), e é classificada comoarticulação sinovial deslizante, comum disco fibrocartilaginoso, sendosuportada pelos ligamentosinterclavicular, esternoclavicular ecostoclavicular (o mais importante).

Page 8: Cinesiologia e biomecânica do Ombro

MOVIMENTOS DA CLAVÍCULA NA ARTICULAÇÃO ESTERNO CLAVICULAR

Movimento para cima e para baixo (elevação e depressão).

Movimento para frente e para trás (protação e retração).

A clavícula roda aproximadamente 50 graus em torno do seu eixolongo (rotação anterior e posterior). Os movimentos da cinturaescapular são caracterizados a partir dos movimentos da escapula

Page 9: Cinesiologia e biomecânica do Ombro

ARTICULAÇÃO ACRÔMIO-CLAVICULAR

A articulação acrômio clavicular éclassificada como articulaçãosinovial deslizante pequena epossui disco fibro-cartilaginoso. Aarticulação acrômio-clavicular ficasobre o topo da cabeça do úmeroe pode restringir os movimentosdo braço. A articulação acrômio-clavicular é reforçada por umacapsula densa e tensão ligamentar,em especial do ligamento córaco-clavicular.

Page 10: Cinesiologia e biomecânica do Ombro

MOVIMENTOS DA ESCAPULA NA ARTICULAÇÃO ACRÔMIO-CLAVICULAR

Movimento para frente e para trás a partir do eixo longitudinal: protação ouabdução; e retração ou adução. Ocorre no plano transverso.

Protação: afastamento da borda medial da escapula da linha média do corpo.

Retração: aproximação da borda medial da escapula da linha média do corpo.

Movimento alar: ocorre no plano frontal. Eixo ântero/posterior. Referência:ângulo inferior da escapula.

Rotação superior: ângulo inferior da escapula gira para fora ou lateralmente.

Rotação inferior: ângulo inferior da escapula gira para dentro ou medialmente.

Movimento da escapula para cima e para baixo: são movimentos de depressãoou elevação. Não existe eixo de movimento, ocorre no plano frontal(movimento de translação).

Page 11: Cinesiologia e biomecânica do Ombro

ARTICULAÇÃO ESCAPULO-TORÁCICA

A articulação escapulotorácica é uma articulação fisiológica(funcional), a escápula apoia-se sobre dois músculos: o serrátilanterior e o subescapular.

Fornece uma base móvel para o úmero aumentando a amplitude demovimento do braço.

Dos 180° conseguidos para os movimentos de elevação daarticulação do ombro (flexão e abdução do ombro), 120° pertencema articulação do ombro e 60° a articulação escapulotorácica.

Page 12: Cinesiologia e biomecânica do Ombro
Page 13: Cinesiologia e biomecânica do Ombro
Page 14: Cinesiologia e biomecânica do Ombro

ARTICULAÇÃO GLENO-UMERAL

É uma articulação de cabeça ecavidade, sendo considerada aarticulação de maior amplitude docorpo humano. Sua constituiçãoestrutural faz com que estaarticulação seja diartrose, sinovial etriaxial.

Cápsula frouxa e suporte ligamentoslimitados.

Page 15: Cinesiologia e biomecânica do Ombro

ARTICULAÇÃO GLENO-UMERAL

A cavidade glenóide envolve somente25% da cabeça umeral, sendo aparticipação de uma estruturafibrocartilaginosa, chamada lábioglenóide, responsável por aumentarem 75% a área de contato na cabeçado úmero. Juntamente com o lábioglenóide, os tendões do manguitorotador (infra e supra espinhal,subescapular e redondo menor)auxiliam na fixação da cabeça doúmero à cavidade.

Page 16: Cinesiologia e biomecânica do Ombro
Page 17: Cinesiologia e biomecânica do Ombro

MOVIMENTOS DA ARTICULAÇÃO GLENO-UMERAL

Plano sagital / eixo latero-lateral:

flexão (180°), extensão (180°) e hiperextensão (60°).

Plano frontal / eixo antero posterior:

Abdução (180°) e adução (180°)

Plano transverso /eixo longitudinal:

Rotação interna (90°) e rotação externa (90°)

Adução horizontal (135°) / abdução – horizontal (45°)

Page 18: Cinesiologia e biomecânica do Ombro
Page 19: Cinesiologia e biomecânica do Ombro

RITMO ESCAPULO-UMERAL

Movimento sincronizado entre asarticulações gleno-umeral e escapulo-torácica, no qual a escapula girasuperiormente durante a elevação(abdução ou flexão) do braço a partir de30° de abd e 45 de flexão. Basicamenteo ritmo e que o ajuste ocorre é de 2:1.

Page 20: Cinesiologia e biomecânica do Ombro

À medida que o braço abduz acima de 90°, o tubérculo maior nado úmero aproxima-se do arco córaco-acromial, a compressãodos tecidos moles começam a limitar uma abdução adicional e atuberosidade faz contato com o acrômio.

Se o braço é girado externamente, podem ocorrer 30° deabdução quando o tubérculo maior é movido para fora do arco.A abdução é limitada ainda mais e pode ocorrer 30° / 60° comrotação interna do ombro, já que o tubérculo maior é mantidosob o arco.

Page 21: Cinesiologia e biomecânica do Ombro
Page 22: Cinesiologia e biomecânica do Ombro

AÇÕES MUSCULARES NO COMPLEXO DO OMBRO

CINTURA ESCAPULAR AO TRONCO;

CINTURA ESCÁPULAR AO ÚMERO;

TRONCO AO ÚMERO.

Page 23: Cinesiologia e biomecânica do Ombro

AÇÕES MUSCULARES NO COMPLEXO DO OMBRO

CINTURA ESCAPULARAO TRONCO;

Serrátil anterior;

Trapézio;

Rombóides;

Peitoral menor;

Elevador da escápula;

TRONCO AO ÚMERO.

Grande dorsal;

Peitoral maior;

CINTURA ESCÁPULARAO ÚMERO;

Deltóide;

Supra-espinhoso;

Infra-espinhoso;

redondo menor;

Subescapular;

Redondo maior;

Córaco braquial;

Bíceps e tríceps*

Page 24: Cinesiologia e biomecânica do Ombro
Page 25: Cinesiologia e biomecânica do Ombro
Page 26: Cinesiologia e biomecânica do Ombro

AÇÕES MUSCULARES NO COMPLEXO DO OMBRO

Os músculos que contribuem para os movimentos de abdução eflexão da articulação do ombro são similares. O deltóide geracerca de metade da força muscular para elevação do braço.

O movimento de flexão solicita, prioritariamente, o deltóideanterior. Já a abdução da articulação do ombro, solicita odeltóide médio, sendo este mais ativo em 90° e 180°

Acima de 90° de elevação da articulação do ombro a força dabainha rotatória diminui, deixando a articulação do ombro maisvulnerável a lesões.

Page 27: Cinesiologia e biomecânica do Ombro

AÇÕES MUSCULARES NO COMPLEXO DO OMBRO

As ações articulares mais fracas da articulação do ombro são osmovimentos de rotação, sendo a rotação externa mais fraca quea rotação interna.

Os músculos que agem na articulação do ombro e cinturaescapular geralmente trabalham combinados, fazendo com queseja difícil isolar um músculo específico em um exercício.

Page 28: Cinesiologia e biomecânica do Ombro

Os micro-traumas são mais comuns como causa das lesões docomplexo do ombro, em especial, na chamada área decompressão.

Dois tipos de lesões aparecem com frequência:

tendinite do supra-espinhoso;

bursite sub-acromial;

Porém, antes da instalação das lesões, surgem indícios subjetivoscomo desconforto articular e dor por compressão na região.