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Defeitos na membrana Hemácia:Defeitos na membrana Hemácia:EsferocitoseEsferocitoseHereditáriaHereditária
1. Espoliativas2. Por diminuição da produção
medular3. Por diminuição da sobrevida
eritrocitária / aumento da destruição periférica
Anemias etiopatogenia
Aumento da destruição periférica do glóbulo vermelho
Diminuição da sobrevida eritrocitária.
Aumento compensador da eritropoiese
Anemia hemolitica
a) Dependente do aumento de destruição. aumento da bilirrubina livre. aumento do urobilinogénio urinário e do estercobilinogénio fecal. diminuição da haptoglobina
b) Dependente do aumento de produção. reticulocitose. policromatofilia. corpos de Howell-Jolly. pontuado basófilo fino. eritroblastos circulantes
. alterações radiográficas ósseas
Achados laboratoriais
◊ ◊ São os mais numerosos elementos do sangue. São os mais numerosos elementos do sangue. ◊ ◊ Para cada leucócito existem aproximadamente 500 Para cada leucócito existem aproximadamente 500 hemácias e 30 plaquetas.hemácias e 30 plaquetas.
◊ ◊ Têm aproximadamente 7Têm aproximadamente 7µm de diâmetro e exibe a forma µm de diâmetro e exibe a forma de um disco bicôncavo destituído de núcleo. de um disco bicôncavo destituído de núcleo. ◊◊ Possui elevado teor de hemoglobina, que perfaz 32% do Possui elevado teor de hemoglobina, que perfaz 32% do peso total da hemácia. peso total da hemácia. ◊ ◊ A quantidade média de hemácias por milímetro cúbico é A quantidade média de hemácias por milímetro cúbico é de 5.000.000 para homens e 4.500.000 para mulheres.de 5.000.000 para homens e 4.500.000 para mulheres. ◊ ◊ Sua vida média atinge cerca de 120 dias.Sua vida média atinge cerca de 120 dias.
Hemácia
A penúltima fase de maturação eritrocítica, os A penúltima fase de maturação eritrocítica, os reticulócitos, aparece transitoriamente e em pequeno reticulócitos, aparece transitoriamente e em pequeno número, no sangue periférico, constituindo menos de número, no sangue periférico, constituindo menos de 2% do total de hemácias maduras.2% do total de hemácias maduras.
Refletem a reatividade da medula óssea: portanto o Refletem a reatividade da medula óssea: portanto o aumento de reticulócitos (reticulocitose) indica aumento de reticulócitos (reticulocitose) indica hematopoese acelerada. hematopoese acelerada.
Observa-se uma elevação dos reticulócitos cinco a Observa-se uma elevação dos reticulócitos cinco a sete dias após o início do tratamento de anemias sete dias após o início do tratamento de anemias megaloblásticas e cinco a dez dias após o início da megaloblásticas e cinco a dez dias após o início da administração de ferro a pacientes sofrendo de administração de ferro a pacientes sofrendo de anemia devida à carência deste elemento, em anemia devida à carência deste elemento, em anemias hemoliticas e pós perda sanguinea aguda.anemias hemoliticas e pós perda sanguinea aguda.
Reticulócitos
Membrana Eritrocitária
Fosfolipídeoda membrana
ProteínaBanda 3
Glicoforina A
Glicoforina C
Glicoforina B
Actina
-espectrina-espectrina Citoesqueleto
ColeterolAnquirina
4,2
Interação horizontal
Inte
ração
vertic
al 4,1
4,1
Defeito na membrana do Eritrócito
Interações verticais: - Deficiência de Anquirina ou Espectrina ( Mais comum ) ou Banda 3 ou Proteína 4.2 - Hemácias - Esferócitos
Doença hereditária: 80% autossômica dominante Tríade Clássica - Anemia - Icterícia - Esplenomegalia
Esferocitose Hereditária (EH)
Incidência de 1:2000 nascimentos
Causa mais comum de anemia hemolítica hereditária no norte da Europa e EUA
Rara em negros FISIOPATOLOGIA - Pouca deformabilidade da hemácia - Desidratação celular – alteração canais iônicos - Fagocitose parcial e total das hemácias no leito esplênico - Hemólise extra-vascular
Esferocitose Hereditária (EH)
Esferocitose HereditáriaAlterações da espectrina
redução de sínteseinstabilidade da espectrina
Manifestações clínicasanemia esplenomegaliaicterícia
Diagnóstico- história familiar em 75% dos casos- anemia hemolítica c/ esferócitos e reticulocitose- aumento da fragilidade osmótica- auto-hemólise passível de correcção c/ adição de
glicose- teste de Coombs negativo - encurtamento da vida média dos eritrócitos por
sequestro esplénico
- Anemia Hemolítica extra-vascular- Icterícia- Esplenomegalia- Aumento de absorção intestinal de Ferro- Aumento da demanda de Ácido Fólico- Cálculos biliares de bilirrubina- Úlceras em MMII- CASOS RAROS: Distúrbios extra-piramidais, fenômenos tromboembólicos
– Esferocitose Hereditária Quadro Clínico
- Crise Aplástica – Infecção por Pavovírus B19.- Reticulócitos muito baixos e queda do DHL basal
- Crise Megaloblástica – Deficiência relativa de ácido fólico. VCM muito aumentado com Ret. Baixo
- Crise de Sequestro esplênico – Aumento do tamanhodo baço com queda importante da Hb ( > 2g ). Ret alto
- Crise hemolítica – Piora da hemólise em relação ao basal. Retic alto
Causas de piora da anemia em distúrbios hemolíticos crônicos
Diagnóstico: - Numerosos esferócitos - Anemia com icterícia – CHCM ELEVADO!! - Reticulocitose, elevação de DHL - Padrão ouro: ECTACITOMETRIA Teste de fragilidade osmótica Eletroforese de proteína de membrana Tratamento - Esplenectomia (após 5 anos; vacinação prévia) - Ácido Fólico
Esferocitose Hereditária (EH)- Diagnóstico
(EH)- Diagnóstico – TESTE DE FRAGILIDADE OSMÓTICA
Esferocitose Eliptocitose
EH – CLASSIFICAÇÃO X ESPLENECTOMIA
Anemia Hemolítica auto imune
Seqüestro esplênico de eritrócitos recobertos e sensibilizados por Ac do tipo IgG
Maioria reage a 37ºC (quente)
Hemólise Auto-ImuneFisiopatologia
Seqüestro hepático de eritrócitos recobertos e sensibilizados por Ac do tipo IgMMaioria reage em baixas temperaturas (frio): crioaglutininas
*Síndrome de Evans: anemia hemolítica imune IgG associada a plaquetopenia imune
Generalidades
- Real incidência desconhecida
- IgG = Mais comum em adultos jovens, mulheres
- IgM = Mais comum em idosos
- Maioria dos casos idiopático
- IgG +/- 70% casos
Hemólise Auto-Imune
Fisiopatologia – Ac IgG
- Formação de auto-anticorpos IgG contra antígenos eritrocitários
- Ligação à membrana da hemácia - sensibilização
- Reconhecimento por macrófagos esplênicos – Recpetores para IgG e C3
- Fagocitose
- Hemólise extra-vascular
Hemólise Auto-Imune
Fisiopatologia – Ac IgM
- Formação de auto-anticorpos IgM contra antígenos eritrocitários em áreas de menor temperatura
- Ligação à membrana da hemácia - sensibilização
- Ativação maciça complemento – hemólise intra-vascular
- Receptores para IgM nas células de Kupffer hepáticas
- Hemólise extra-vascular
Hemólise Auto-Imune
Quadro Clínico
- Sinais e sintomas comuns às anemias
- Icterícia
- Esplenomegalia leve nos casos graves -IgG
- IgM - Sintomas microvasculares e vasomotores: Cianose, fenômeno de Raynaud, Livedo Reticular, isquemia digital, gangrena – PIORA COM FRIO
- Exame físico procurando doença subjacente
Hemólise Auto-Imune
Hemólise Auto-Imune IgM
Diagnóstico
- Anemia com reticulocitose, normo ou macrocítica
- Elevação de DHL, BI
- IgG:Esferócitos em sangue periférico
- IgM: Aglutinação em sangue periférico
-Investigar causas primárias: Doenças Auto-Imunes, neoplasias, drogas, etc
Hemólise Auto-Imune
AntígenoEritrocitário RH
Soro de Coombs(Anti-lgG)
Auto-anticorpo(lgG)
Aglutinação
Hemólise Auto-Imune
Teste de Coombs Direto = +
Hemólise Auto-Imune
Teste de Coombs +
Hemólise Auto-Imune
Teste de Coombs +
Hemólise Auto-Imune
Crioaglutinina
Tratamento
- 1 Linha = Corticosteróides: Prednisona 1mg/Kg
- 2 Linha = Esplenectomia – Vacinação prévia ( Pouco ou nenhum efeito se IgM )
- 3 Linha = Imunossupressores: Várias opções – RITUXIMAB ( MABTHERA ) é Ac Anti-CD20 – Bons índices de resposta, poucos efeitos colaterais –ÓTIMA OPÇÃO
- Opções: Pulsoterapia, Imunoglobulina Humana
-SEMPRE TRATAR CAUSA DE BASE, SE EXISTIR
Hemólise Auto-Imune
Anemias hemolíticas secundárias a drogas
- 15% das anemias hemolíticas auto-imunes: tipo α metil dopa ( ~ atcs quentes ), tipo penicilina
tipo qinidina