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Centro de Estudos do IOC 20 de abril de 2012 O que são Por que Em que contexto s

Expedições Fiocruz 2012 1/5

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ppt. 1 - De onde surgiu a ideia. Apresentação da Dr. Tânia Araújo Jorge, do Instituto Oswaldo Cruz - IOC/FIOCRUZ

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Centro de Estudos do IOC 20 de abril de 2012

O que são

Por que

Em que contextos

O que são

Por que

Em que contextos

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1- De onde surgiu a idéia....

Atividade cientifica e militância nas doenças da pobreza: laboratório, PIDC, reuniões no Decit e no TDR

A sensibilização do MDS

A construção conceitual e operacional do Plano Brasil sem Miséria

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Correio Braziliense

http://www.fazenda.gov.br/resenhaeletronica/MostraMateria.asp?page=&cod=695501

Artigo de Opinião na

midia

17 de janeiro de 2011

Tania Araújo-Jorge, 2012

No total, mais de 100 milhões de brasileiros ainda convivem com essas doenças endêmicas, antes conhecidas como “negligenciadas”, e cada vez mais assumidas como “doenças promotoras da pobreza”.

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Estamos prestes a iniciar o ciclo Dilma Rousseff de expectativas e esperanças. Após oito anos do governo melhor avaliado da História, a nova presidenta se compromete a dar continuidade às políticas da gestão Lula que fizeram o Brasil resgatar parte de sua dívida social, tirando da miséria e da pobreza um contingente de pessoas do tamanho da população da França. Completar esse trabalho e erradicar a miséria no Brasil é a meta número um proposta pela primeira mulher a assumir a presidência do país. Não sem associar a isso os essenciais componentes de educação, saúde, habitação e segurança, ensinando a pescar além de dar o peixe.Mas isso só será possível se o novo governo alinhar esse objetivo socioeconômico a um outro objetivo macropolítico situado no campo da saúde, que não foi mencionado na campanha eleitoral e que não está explicitado nas metas do Mais Saúde, o PAC da Saúde: controlar as doenças promotoras da pobreza. Tania Araujo-Jorge

Correio Braziliense, 17 janeiro 2011

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De nada adiantará atingirmos a meta de ser a 5ª economia do mundo se tivermos que continuar a falar dos dois milhões de pessoas com esquistossomose no Brasil, dos 93 milhões de pessoas com outras verminoses, dos mais de 300 mil novos casos de malária por ano e dos índices crescentes das leishmanioses (mais de 500 mil pessoas!), em franca expansão em capitais como Fortaleza, Campo Grande e Teresina. De nada adiantará nos alegrarmos com as vitórias das campanhas de vacinação em massa no Brasil, que controlaram a varíola e a poliomielite e que estão na iminência de controlar o sarampo e a rubéola, se ao lado dessas conquistas permanecem os quatro milhões de portadores de doença de Chagas ou os mais de 75 mil portadores de hanseníase, essa doença bíblica que, mesmo com a aplicação de tratamento nos casos detectados, conta mais de 37 mil novos casos por ano no Brasil. Como poderemos comemorar nossos avanços na cardiologia de alta qualidade ou nas pesquisas em células tronco se os números de casos de tuberculose e de AIDS mostram uma redução lenta no país, ao mesmo tempo em que aumentam as ocorrências nas regiões Norte e Nordeste? Isso sem falar da dengue e apenas citando que a sífilis dobrou no Brasil nos últimos cinco anos.

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A presidente Dilma Rousseff tem, repetidamente, colocado a eliminação da miséria como prioridade número um de seu governo. Pesquisa feita pelo Datafolha em oito unidades da Federação, em dezembro, mostra que em seis (Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo) a saúde é citada pela população como a preocupação maior. É hora, portanto, de nossos economistas, políticos, gestores e tomadores de decisões, em particular aqueles com voz ativa neste novo governo, se conscientizarem que as estratégias atuais para a eliminação da miséria devem levar em conta esta nova visão: a saúde como dos mais importantes requisitos para o desenvolvimento econômico e social e o combate às doenças tropicais negligenciadas como prioridade sanitária, pois atuam como verdadeiras promotoras de pobreza.

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Como são classificadas as doenças

• Histórico de ocorrência (OMS; CDC)– Doenças endêmicas; Polio, raiva – Doenças re-emergentes; malária, TB – Doenças emergentes: gripe aviária

• Distribuição geográfica & investimento P&D (OMS; MSF)– Globais: Sarampo, hepatite B, diabetes– Negligenciadas: HIV/AIDS, tuberculose– Mais negligenciadas: doença de Chagas, leishmanioses,

esquistossomose• Efetividade das intervenções disponíveis (TDR)

– Doenças fora de controle não existem intervenções eficazes; (Grupo I) – ex: dengue, leishmanioses

– Doenças com carga persistente apesar de existirem boas intervenções (Grupo II): ex: malaria, esquistossomose, TB

– Doenças que podem ser eliminadas como problema de saúde pública: há estratégias eficazes de controle, e com planejamento e execução de políticas a carga da doença diminui (Grupo III): ex: Hanseniase, Chagas, Filariose, Oncocercose

C. Morel, 2009

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SVS-MS: As doenças Transmissíveis

A- Doenças com tendência de redução Tuberculose Hanseníase Doenças de Chagas por

transmissão vetorial

Dengue Malária Febre amarela Leishmanioses

B- Doenças com manutenção de elevada carga ou com potencial epidêmico

Leptospirose Hantavirose Doença de Chagas Aguda Alimentar

C- Emergências de Saúde Pública Surtos Influenza Chikungunya

D- AIDS e DST

Otaliba de Morais Neto – SVS/MS, 29/11/2010

Doenças Imuno-preveníveis Esquistossomose mansônica Raiva humana

HIV, Sifilis, HPV, HTLV hepatites

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Doenças globais, negligenciadas e mais negligenciadas (OMS & MSF)

Mercado farmacêutico mundial(>$600 bilhões em 2005)

Doenças mais negligenciadas(ex: dengue, Chagas)

Doenças negligenciadas(ex: malaria, tuberculose)

Doenças globais(ex: sarampo, diabete)

C. Morel, dez 2010

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Doenças globais

• Incidem em países ricos e pobres, com grande número de populações vulneráveis em ambos– Sarampo, hepatite B, diabete, doenças

relacionadas com o tabagismo

• Existem incentivos de mercado para P&D nos países desenvolvidos

Comissão da OMS – Macroeconomia e Saúde, 2000Comissão da OMS – Macroeconomia e Saúde, 2000

C. Morel, 2009

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Doenças negligenciadas

• Incidem em países ricos e pobres, mas uma grande proporção dos casos está nos países em desenvolvimento– HIV/AIDS, tuberculose

• Existem alguns incentivos de mercado para P&D nos países desenvolvidos, mas o nível de investimento não é proporcional à carga global da doença

Comissão da OMS – Macroeconomia e Saúde, 2000Comissão da OMS – Macroeconomia e Saúde, 2000

C. Morel, 2009

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Por que a febre amarela não é considerada uma doença negligenciada?

C. Morel, 2009

Por que há vacina contra a febre amarela Por que há vacina contra a febre amarela Prêmio Nobel de 1951 em Fisiologia e Medicina

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Doenças mais negligenciadas

• Incidem exclusivamente ou primordialmente nos países em desenvolvimento– doença de Chagas, leishmanioses,

esquistossomose

• Quase não existem incentivos para P&D e praticamente não são objeto de pesquisa pelos países desenvolvidos

Comissão da OMS – Macroeconomia e Saúde, 2000Comissão da OMS – Macroeconomia e Saúde, 2000

C. Morel, 2009

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• PLoS Neglected Tropical Diseases é uma revista aberta (open access) devotada a patologia, epidemiologia, prevenção, tratamento e controle das doenças tropicais negligenciadas (DTNs), bem como à politicas públicas relevantes para esse grupo de doenças.

• As DTNs são definidas como um grupo de doenças infecciosas crônicas promotoras de pobreza que ocorrem em áreas rurais e em áreas urbanas pobres, em paises de vaixa e média renda. Elas são promotoras da pobreza porque tem impacto na saúde e no desenvolvimento das crianças, na gravidez e na produtividade do trabalhador, e também têm características estigmatizantes

14C. Morel, dez 2010

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OMS, hoje: Doenças Tropicais Negligenciadas

• As doenças tropicais negligenciadas são um sintoma da pobreza e das desvantagens sociais. Os mais afetados são as populações pobres que vivem em areas rurais remotas, favelas urbanas, ou zonas em conflito. Com escassa voz politica, as doenças tropicais negligenciadas tem um baixo perfil e um baixo status nas prioridades em saúde pública

• Apesar de clinicamente diferentes, as doenças tropicais negligenciadas tem caracteristicas comuns que lhes garantem persistir em condições de pobreza, onde elas se aglutinam e co-incidem, e frequentemente se superpõem. Mais de 1 bilhão de pessoas, 1/6 da população mundial, sofre de uma ou mais doenças tropicais negligenciadas

15C. Morel, dez 2010

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Evolução do conceito “Doenças Negligenciadas”

• Conceito inicial: Fundação Rockfeller, TDR– Recursos insuficientes para pesquisa biomédica– Definidas globalmente (= lista das doenças do TDR)

• Conceito MSF/DNDi & OMS– Doenças negligenciadas pela indústria farmacêutica e

prevalentes em países em desenvolvimento– Resultantes da pobreza

• Conceito atual– Doenças promotoras da pobreza– Cada país define suas prioridades

16C. Morel, dez 2010

Negligenciadas são as populações atingidas e não

necessariamente as doenças

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O que são doenças negligenciadas?Respostas de profissionais de saúde (8/12/2011)

• Doenças sem investimento da industria farmacêutica• Doenças que atingem mais a população pobre• Doenças que atingem países com maior desigualdade

social• Doenças sem prioridade de políticas públicas• Doenças com incidência ou prevalência alta e baixos

mecanismos de controle • Doenças que se perpetuam ao longo do tempo• Doenças que são desconhecidas da população• Doenças que passam desapercebida, são invisíveis

Tania Araújo-Jorge, 2011

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http://www.who.int/neglected_diseases/2010report/NTD_2010report_embargoed.pdf

http://www.who.int/tdr/stewardship/global_report/en/

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Doenças da pobreza

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60 anos do CNPq

27 de abril de 2011

Reunião com o MDS (Secretaria Extraordinária para Superação da Extrema Pobreza) para debater o problema das doenças negligenciadas

Ana Fonseca – Secretaria

Claudio Roquete – Secretario adjunto

Sensibilização do MDS: encomenda de Nota Técnica

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Ainda há Jeca Tatu no Brasil?

As pessoas tinham uma péssima imagem do Jeca, bêbado e preguiçoso. Quando perguntavam–lhe porque ele vivia desse jeito, respondia:   - Não vale a pena fazer coisa alguma! Bebo para esquecer as desgraças da vida. Um dia um médico passou em frente a casa e espantou – se com tanta miséria. Percebendo que o caboclo estava amarelado e muito magro, resolveu examina – lo. Jeca disse a ele que sentia muito cansaço e dores pelo corpo. O médico constatou que tratava – se de uma doença chamada de ancilostomose, o amarelão. Explicou que tal doença era causada por pequenos vermes que entravam no seu corpo através da pele, principalmente da perna e dos pés. Receitou – lhe então remédios e um par de botas.

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Ainda há Jeca Tatu no Brasil?

            Meses depois do tratamento, Jeca já era outra pessoa. A moleza tinha desaparecido e ele passava o dia inteiro trabalhando. Arrumava a casa, plantava, pescava, carregava madeira, cuidava do gado. Não exagerava mais na bebida. Ninguém mais o reconhecia, trabalhava tanto que até preocupava as pessoas. Ele, a mulher e os filhos andavam agora calçados, para evitarem a doença.

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Fiocruz-IOC: Nota técnica para o Programa de combate a extrema pobreza

Tania Araújo-Jorge, 2012

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Dimensão do problema: 144 milhões de brasileiros (Nota Técnica IOC)

Geohelmintoses: 93 milhões de infectados (Ascaridiase = 41.7 milhões, Ancilostomiase = 32.3 milhões, Trichuriase = 18.9 milhões);

Anemias carenciais: 28 milhões de pessoas (3 milhões de crianças menores de cinco anos, 15 milhões de mulheres de 15 a 49 anosa e 10 milhões de crianças em idade escolar);

Parasitoses intestinais: 15.4 milhões de crianças em idade escolar infectadas (estimativa com a prevalência média de 30%)

Doença de Chagas: 3 milhões de portadores crônicos Esquistossomose: 2 milhões de portadores crônicos, Tracoma (Clamídia): prevalência de 1 milhão (2003)Malária: 600 mil novos casos por ano (2010)Dengue: 227 mil casos notificados em 2010, Tuberculose: 85 mil novos casos por ano (2009), Hanseníase: 47 mil novos caso por anoFilariose: 60 mil infectadosFebre reumática: 30 mil pessoas por anoLeishmanioses: visceral= 5 mil novos casos por ano, prevalencia total

500 mil casos; Oncocercose: 1.200 casos, mapeados na área indígena Yanomami

Tania Araújo-Jorge, 2012

Nota Técnica do IOC

2 de maio de 2011

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17%

59%

3%

17%

4%

Incidência da população em extrema pobreza por regiões (% )

Fonte: IBGE- censo 2010/ Nota Técnica MDS

Região Total de pessoas

Brasil 16.267.197

Norte 2.658.452

Nordeste 9.609.803

Sudeste 2.725.532

Sul 715.961

Centro-Oeste 557.449

Tania Araújo-Jorge, 2012

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Recife,

6 de maio de 2011

Mobilização nos estados: Pernambuco

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The economist, novembro 2009

The Lancet, 9 de maio 2011 Saúde no Brasil

Brasilia

9 de maio de 2011

Economia e Saúde no Brasil: repercussão internacional

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Sucessos & Desafios

• Educação e infraestrutura• Ainda há fome• Ainda há 16,2 milhões em

pobreza extrema• Doenças associadas à

pobreza

•Economia crescendo 5% ano

•Mais petróleo no pré-sal•2015: a 5a maior economia

do mundo•Democracia estável•Redução de

desigualdades: 28 milhões sairam da pobreza + 36 milhões ascendendo à classe média

•Estimulo do consumo interno•2016: Olimpiadas (Rio) •2014: Copa do Mundo•Melhorias na saúde

The economist, novembro 2009

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Table 1: Progress in MDGs achieved by Brazil

MDG 1- Eradicate extreme poverty and hunger

Extreme poverty reduced from 8·8% (1990) to 4·2% (2005); underweight prevalence in children younger than 5 years reduced from 5·6% (1989) to 2·2% (2006–07)

MDG 4- Reduce under-5 mortality by two-thirds

Under-5 mortality falling by 4·8% a year since 1990 (MDG requires annual rate of decline of 4·2%)

MDG 6- Combat HIV, AIDS, malaria, tuberculosis, and other diseases

Low prevalence (<0·5%) of HIV, which has been stable since 2000; almost complete eradication of some vaccine-preventable diseases (polio, measles, and diphtheria), diarrhoea, and Chagas’ disease; partial success in control of malaria, hepatitis A and B, tuberculosis, and schistosomiasis; failure to control dengue and visceral leishmaniasis Striking or partial progress against most infectious diseases

Victora et al. 2011, www.thelancet.com Published online May 9, 2011 DOI:10.1016/S0140-6736(11)60055-X

The Lancet, maio 2011, Saúde no Brasil

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Brasilia,

13 de maio de 2011

A decisão da presidenta

Primeiras idéias:

Convênio MDS-Fiocruz

EIC sobre as doenças que mais afetam essa população, articulando escolas e SF

Rede Fiocruz de apoio ao Plano

Ações inter-setoriais

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Apresentação do BSM no IOC

25 de maio de 2011

111 anos do IOC: posse do CD e apresentação do BSM

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Superposição geografica de:

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MAPA DA POBREZA 16,2 MILHÕES

ELEVAÇÃO DA RENDA PER CAPITA

AUMENTO DAS CONDIÇÕES DE BEM-ESTAR

Aumento das capacidades e oportunidades

Eixo Inclusão Produtiva

Eixo Acesso a serviços públicos

Eixo Garantia de Renda

3 EIXOS DE ATUAÇÃO3 EIXOS DE ATUAÇÃO

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EIXO DE ACESSO A SERVIÇOS PÚBLICOSEIXO DE ACESSO A SERVIÇOS PÚBLICOS

Tania Araújo-Jorge, 2012

Eixo no Plano

2 de junho de 2011

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Lançamento do Plano em Brasilia2 de junho de 2011

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Um video de 3:52 minutos

http://www.brasilsemmiseria.gov.br/apresentacao-2/

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OBJETIVOSOBJETIVOS

Objetivo GeralPromover a inclusão social e produtiva da população extremamente pobre, tornando residual o percentual dos que vivem abaixo da linha da extrema pobreza

Objetivos EspecíficosElevar a renda familiar per capitaAmpliar o acesso aos serviços públicos, ações de cidadania e bem estar socialAmpliar o acesso às oportunidades de ocupação e renda através de ações de inclusão produtiva nos meios urbano e rural

Claudio Roquete, MDS, maio 2011

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EXTREMA POBREZA = 16,2 MILHÕES DE PESSOAS 59% estão concentrados na região Nordeste = 9,61 milhões de pessoas

Do total de brasileiros residentes no campo, um em cada quatro se encontra em extrema pobreza (25,5%)

50,9% tem até 19 anos de idade

39,9% tem até 14 anos de idade = cerca de quatro em cada dez indivíduos em extrema pobreza no Brasil

53,3% dos domicílios não estão ligados à rede geral de esgoto pluvial ou fossa séptica

48,4% dos domicílios rurais em extrema pobreza não estão ligados à rede geral de distribuição de água e não têm poço ou nascente na propriedade

70,8% são negros (pretos e pardos)

25,8% são analfabetos (15 anos ou mais)* Segundo o Censo Demográfico 2010 (IBGE) – Domicílios particulares permanentes ocupados

PERFIL DOS EXTREMAMENTE POBRES

Claudio Roquete, MDS, maio 2011

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DESAFIO: A MULTIDIMENSIONALIDADE DA POBREZA

Romper o círculo vicioso da exclusão social

Principais dificuldades:Vive em territórios de baixo dinamismo econômicoReduzido grau de escolaridade e qualificaçãoAcesso precário a recursos, oportunidades de emprego e atividades produtivas

e serviços públicos básicos

Claudio Roquete, MDS, maio 2011

Insuficiência de renda + Fatores sociais, geográficos (regiões menos desenvolvidas, assentamentos precários) + Fatores biológicos (idade, estado de saúde, gravidez) multiplicam ou reduzem o impacto exercido pelos rendimentos sobre cada indivíduo

Faltam: instrução, acesso à terra e insumos para produção, saúde, moradia, justiça, apoio familiar e comunitário, crédito e outros recursos produtivos, voz ativa nas instituições e acesso a oportunidades

Desafio: implementar uma abordagem multidimensional, que envolva ações de transferência de renda associadas a melhoria geral do bem estar social e ao acesso à oportunidades de ocupação e renda

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Problemas de saúde da população em extrema Problemas de saúde da população em extrema pobrezapobreza

• Maior exposição a fatores de risco ambiental

• Exposição a doenças infecto-contagiosas e crônicas não transmissíveis

• Pior estado nutricional

• Maior taxa de fecundidade

• Maior prevalência de edêntulos < convívio social e capacidade de inserção no mercado de

trabalho

• Dificuldade de acesso a consulta oftalmológica e óculos> evasão escolar e analfabetismo

• Dificuldade de acesso aos serviços de saúde e medicamentos

Secretaria Executiva, Min.Saúde