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Fratura do Escafoide ou de boxeador
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Fratura de boxeador
Allan FrancoTecnólogo em Radiologia - graduando
Disciplina – Patologia BásicaProf. Antonione Pinto
Fratura de Escafóide
Fratura mais comum dos ossos do carpo (50 – 80%).
Mecanismo de Lesão:
Queda da mão espalmada que imponha força de dorsiflexão, desvio e supinação intercarpiana.
Manifestação Clínica:
Dor e edema em punho;
Dor a palpação em tabaqueira anatômica.
Fratura de Escafóide
Tratamento Conservador:Fx de terço distal sem desvio;Fx de tuberosidade.Gesso axilo palmar até polegar até 6
semanas, substituir por gesso curto até consolidação.
Fratura de EscafóideTratamento das Suspeitas de Fraturas de
Escafóide:Em pacientes com lesão e achados positivos
ao exame físico, mas, radiograficamente normais, indica-se imobilização por 1-2 semanas.
Repetir Rx se o paciente ainda estiver sintomático.
Considerar RM ou TC.
Fratura de EscafóideTratamento Cirúrgico:Fx com desvio > 1 mmÂngulo radiossemilunar > 15°Ângulo escafossemilunar > 60°Deformidade “em corcunda”Pseudoartrose
Fratura de Escafóide
Retorno ao EsporteReabilitção em 6 a 8 semanas.Quando atingir 80% da força do punho não
afetado pode retornar ao esporte com órtese.
A órtese deve ser mantida de 3 a 6 meses.
Fratura de Rádio Distal
As fraturas do rádio distal estão entre as mais comuns do membro superior.
Mecanismo de Lesão:
O mecanismo mais comum é queda sobre a mão espalmada com o punho em dorsoflexão.
Manifestação Clínica:
Deformidade variável no punho e desvio da mão com relação ao punho.
O cotovelo e o ombro ipsilaterais devem ser examinados em busca de lesão associadas.
Fratura de Rádio Distal
Avaliação Radiológica:
Rx do punho AP + P
A TC pode ajudar na demonstração da extensão do acometimento articular.
Relações radiológicas normais:
Inclinação radial: em média 23° (varia 13-30°)
Comprimento radial: em média 11 mm (varia de 8-18 mm)
Inclinação palmar (volar): em média 11-12° (varia de 0-28°)
Fratura de Rádio Distal
Tratamento Conservador:
Todas as fraturas devem ser submetidas a redução fechada.
A redução da fratura ajuda a limitar o edema pós-lesão, proporciona alívio da dor e alivia a compressão sobre o nervo mediano.
Indica-se imobilização com gesso:
Fx sem desvio ou com desvio mínimo.
Fx com desvio e padrão estável, que se pode esperar que se consolide de acordo com padrões radiológicos aceitáveis.
Fratura de Rádio Distal
Tratamento Cirúrgico:
Lesão de alta energia;
Perda de redução secundária;
Cominuição, degrau ou GAP articular;
Cominuição metafisária ou perda óssea;
Perda da inclinação volar com desvio;
Incongruência da ARUD.
Fratura do Boxeador
Fx do colo do 5° metacarpo
É a fratura mais comum da mão
Mecanismo de Lesão:
Soco contra objeto ou pessoa.
Fratura do Boxeador
Tratamento Conservador:
As reduções estáveis podem receber imobilização na posição protegida (flexão metacarpofalangiana > 70° para minimizar rigidez articular.
Tratamento Cirúrgico:
Colocação percutânea de pinos pode ser necessária para manter a redução;
A cominuição grave pode precisar de fixação com placa ou fixação externa com distração.
Dissociação Escafossemilunar É o análogo ligamentar da Fx de escafóide e
representa a ruptura ligamentar mais comum do punho.
Ocorre ruptura dos ligamentos interósseos radio-escafossemilunar e escafossemilunar.
Mecanismo de Lesão:
Sobrecarga do carpo estendido em desvio ulnar.
Dissociação Escafossemilunar Achados Clínicos:
Equimoses e dor volar sobre o punho.
O pólo proximal do escafóide é proeminente dorsalmente.
Aperto de mão vigoroso que induz dor.
Força que diminui progressivamente com o ato de agarrar repetitivamente objetos.
Flexão-extensão ou desvio radial-ulnar do punho dolorosos.
Dissociação Escafossemilunar Avaliação Radiológica:
Sinal de Terry Thomas: alargamento do espaço escafossemilunar (normal < 3 mm).
Sinal do anel cortical causado pelo escafóide anormalmente flexionado.
Ângulo escafossemilunar > 70°, visualizado na incidência lateral.
Dissociação Escafossemilunar Tratamento Conservador:
O escafóide frequentemente pode ser reduzido com um clique audível e palpável, seguido por imobilização durante 8 semanas em gesso axilopalmar incluindo o polegar.
Tratamento Cirúrgico:
A redução assistida artrocopicamente com a fixação percutânea de pinos foi descrita, com bons resultados.
A incapacidade de se obter ou manter a redução fechada constitui indicação para redução a céu aberto e fixação interna.
Dissociação Escafossemilunar
Retorno ao Esporte:O atleta pode retornar ao esporte quando
tiver amplitude de movimento sem dor.Geralmente ocorre após 3 meses de
tratamento conservador.
Dedo em Martelo Pode ocorrer um dedo em martelo (mallet finger)
como resultado de uma Fx do lábio dorsal com ruptura do tendão extensor.
Mas, pode ocorrer por ruptura puramente tendinosa e, portanto, não ser visível nas radiografias.
Mecanismo de Lesão:
Impacto de bola ou objeto contra a falange distal.
Dedo de Jersey Ruptura do músculo flexor digital
profundo (“dedo de jersey”: observado em jogadores de futebol e de rugby, mais comumente envolvendo o dedo anular).
Mecanismo de Lesão:
Avulsão do flexor profundo dos dedos na inserção da falange distal resultado de extensão forçada da articulação interfalangiana distal durante agarrão.
Dedo de Jersey
Dedo de Jersey deve ser suspeitado em todas as lesões de interfalangianas distais em jogadores de vários esportes.
Polegar do Caçador
Polegar do caçador é a ruptura ligamento colateral ulnar na articulação metacarpofalangiana.
Mecanismo de Lesão:
A lesão é causada pela abdução forçada e hiperextensão do polegar, e é comum em esquiadores e esportes de contato.
A ruptura do ligamento pode ser proximal ou distal, e pode incluir avulsão óssea.
OSTEOARTRITE
Osteoartrite é uma doença das articulações caracterizada por degeneração das cartilagens acompanhada de alterações das estruturas ósseas vizinhas. As mais atingidas são as articulações das mãos, joelhos, coxofemurais e da coluna.
Um dos sinais da enfermidade é o aumento de conteúdo líquido no interior do tecido cartilaginoso em uma ou mais articulações.Osteoartrite é a mais comum das doenças reumáticas que se manifesta em ambos os sexos. A intensidade das queixas aumenta progressivamente com a idade.
CausasEm boa parte dos casos, não se conhecem as causas da osteoartrite primária ou idiopática, mas sabe-se que obesidade, esforços físicos repetitivos e esportes como o nosso futebol e o futebol americano são fatores de risco para doença.
Causas
A infecção dos ossos é mais frequentemente causada por bactérias, mas também pode ser provocada por fungos ou outros germes.
As bactérias podem se espalhar nos ossos oriundas de pele, músculos ou tendões próximos infectados. Isso pode ocorrer embaixo de uma ferida na pele.
A infecção também pode começar em outra parte do corpo e se espalhar pelos ossos através do sangue.
Uma infecção nos ossos também pode começar após uma cirurgia nos ossos. Esse problema é mais provável se a cirurgia for feita após um ferimento ou se forem colocadas hastes ou placas metálicas no osso.
http://drauziovarella.com.br/envelhecimento/osteoartrite/
http://www.news-medical.net/health/Osteoarthritis-Symptoms-(Portuguese).aspx
http://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/334420/o+que+e+osteomielite.htm
http://www.ortopediademo.com.br/Informativos/Osteomielite-%E2%80%93-INFECCAO-NO-OSSO%7C73
http://emaxilab.com/saude-e-bem-estar-artigo-3-5867.html
http://ortopediasp.wordpress.com/2012/04/30/fratura-do-boxer-pugilista/
Fonte de Pesquisa