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AILLYN F. BIANCHISUELLEN S. BERALDO
PRÉ E PÓS OPERATÓRIO EM CLÍNICA CIRÚRGICA
FACULDADE DE MEDICINA – UNIC
INTERNATO – CLÍNICA CIRÚRGICA
ANTIBIOTICOPROFILAXIA• Pacientes sujeitos a risco de infecção do sítio
cirúrgico, particularmente da ferida operatória, ou aqueles com baixo risco, porém, com alta morbidez e mortalidade, em caso de infecção, se beneficiam do uso profilático de antibióticos.
• Os mais suscetíveis são aqueles com riscos cirúrgicos ASA III, IV e V, submetidos a operações potencialmente contaminadas ou contaminadas e de longa dura
• Os procedimentos cirúrgicos infectados requerem terapêutica antibiótica e não profilaxia.
PRÉ - OPERATÓRIO
PRÉ - OPERATÓRIOa) Geral (anamnese + EF + Exames +
cuidados pré op)
b) Específico para determinadas
operações.
c) Preparo de pacientes portadores
de doenças prévias.
PRÉ - OPERATÓRIO
• Os exames complementares em pacientes
assintomáticos, só deverão ser solicitados em
algumas circunstâncias:
- Idade do paciente.
- Tipo de ato cirúrgico e em alterações
evidenciadas na história ou ao exame físico.
ATENÇÃO!!!!!! Não é mais recomendável a realização de
exames pré-operatórios de "rotina”!!
PRÉ - OPERATÓRIO• HEMOGRAMA: intervenções de grande porte, suspeita clínica de
anemia ou policitemia, insuficiência renal, neoplasias, esplenomegalia, uso de anticoagulantes, etc.
• COAGULOGRAMA: história de sangramentos anormais, operações vasculares, hepatopatias, neoplasias avançadas, esplenomegalia. (TAP e TTPA)
• TIPAGEM SANGÜÍNEA: procedimentos cirúrgicos de grande porte com possibilidade de perda sangüínea elevada. Deve ser acompanhada de reserva de sangue.
• GLICEMIA: pacientes acima de 40 anos, história pessoal ou familiar de diabetes, uso de hiperglicemiantes, como corticóides ou tiazídicos, pancreatopatias, nutrição parenteral.
• CREATININA: pacientes acima de 40 anos, história pessoal ou familiar de nefropatias, hipertensão arterial, diabetes.
• ELETRÓLITOS: uso de diuréticos ou corticóides, nefropatias, hiperaldosteronismo secundário, cardio ou hepatopatias.
PRÉ - OPERATÓRIO• RX SIMPLES DE TÓRAX: pacientes com mais de 60 anos,
operações torácicas ou do abdome superior, cardiopatas, pneumopatas e portadores de neoplasias, tabagistas de mais de 20 cigarros/dia.
• ECG: Homens com mais de 40 anos e mulheres com mais de 50 anos, cardiopatas, coronariopatas ou com sintomas de angina, diabéticos, hipertensos e portadores de outras doenças que cursam com cardiopatias ou em uso de drogas cardiotóxicas.
RISCO CIRÚRGICO• Avaliação clínica e laboratorial, onde é feita a
estimativa de risco operatório, baseando-se
no estado de saúde geral do paciente para
identificar possíveis anormalidades que
possam aumentar o trauma operatório ou
influenciar negativamente na recuperação do
mesmo.
PRÉ - OPERATÓRIO
RISCO CIRÚRGICOA escala mais utilizada é a da Sociedade Americana de Anestesiologia (ASA):
• Risco I: paciente saudável e normal.
• Risco II: paciente com doença sistêmica leve a moderada.
• Risco III: paciente com doença sistêmica grave, com
limitação, sem ser, porém, incapacitante.
• Risco IV: paciente com doença sistêmica incapacitante.
• Risco V: paciente moribundo, não espera-se que o mesmo
sobreviva com ou sem a cirurgia proposta.
• Risco VI: Paciente em morte cerebral.
PRÉ - OPERATÓRIO
PRÉ - OPERATÓRIORISCO CARDÍACO DE
GOLDMAN
PRÉ - OPERATÓRIO
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL• Indicada em pacientes desnutridos, emagrecidos,
candidatos ao tratamento cirúrgico da obesidade mórbida, com doenças consumptivas ou que afetem a capacidade de absorção do trato gastrintestinal.
• Inclui parâmetros antropométricos e laboratoriais, e tem por objetivo quantificar as reservas corpóreas.
• Perda ponderal igual ou superior a 5%, nos últimos 30 dias, sugere uma intensa depleção protéica e baixa da imunidade, com aumento da morbidez pré e pós -operatórias.
• Dosagem de albumina menor que 3,5g/dl e contagem de linfócitos abaixo de 1.500/mm3 sugerem mau prognóstico.
CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIOS DIETA
• A restrição da dieta é decorrente do tipo de anestesia, da
doença e do tipo de procedimento cirúrgico que será
realizado.
• Qualquer procedimento cirúrgico, sob anestesia geral,
deve respeitar jejum mínimo de oito horas, para evitar
estímulo à produção de secreção gástrica e possibilidade de
broncoaspiração, durante a indução anestésica ou a
intubação orotraqueal.
PRÉ - OPERATÓRIO
CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIOSDIETA• Pacientes obesos, gestantes, portadores de hérnia
hiatal, ou com grandes tumores intra-abdominais, têm maior risco de bronco-aspiração e devem fazer jejum de 12 horas.
PRÉ - OPERATÓRIO
PRÉ - OPERATÓRIO
MEDICAÇÕESAlguns medicamentos devem ser suspensos, tais como:• ANTICOAGULANTES ORAIS: têm vida média prolongada
e, por isso, devem ser substituídos por heparina, cerca de cinco dias antes.
• A Heparina deve ser suspensa 12-24H antes do procedimento cirúrgico e reiniciada 24-48 horas depois.
• Nas operações de urgência, deve-se transfundir plasma fresco (15-20mI/kg), para garantir níveis adequados dos fatores da coagulação.
• AAS SUSPENDE X NÃO SUSPENDE (?)• AINES: alteram a função plaquetária e devem ser
suspensos 24-48 horas antes da operação.
PRÉ - OPERATÓRIO
PRÉ - OPERATÓRIOMEDICAÇÕES
• ANTIDEPRESSIVOS: em especial, os inibidores da monoaminoxidase (IMAO) devem ser retirados 3-5 dias antes do ato operatório. Ex: Selegilina.
• HIPOGLICEMIANTES ORAIS: devem ser substituídos por insulina regular ou NPH na véspera do ato cirúrgico, para melhor controle da glicemia e evitar a hipoglicemia. Aqueles em uso de NPH devem receber apenas 1/3-1/2 da dose pela manhã da operação, seguida da infusão de soro glicosado a 5%.
• Medicamentos que devem ser mantidos até o dia da operação:• - betabloqueadores.• - anti-hipertensivos.• - cardiotônicos.• - broncodilatadores.• - corticóides.• - anticonvulsivantes.• - insulina.• - antialérgicos.• - potássio.• - medicação psiquiátrica
TRICOTOMIA• A depilação com lâmina está contra-indicada pelo maior risco de
infecção da ferida operatória. • Método preconizado aparagem dos pelos apenas na área da
incisão.• Deve ser realizada o mais próximo possível do momento da
operação e, até mesmo, na sala cirúrgica.
PREPARO DA PELE• Boa higiene e banho no dia anterior à intervenção, lavando em
especial, a região que será incisada. • Na sala de cirurgia realização de degermação com soluções
antissépticas (ex: clorexidina).
PRÉ - OPERATÓRIO
LAVAGENS E/OU LAXANTES• A limpeza do cólon se faz necessária em operações sobre o próprio
cólon, e em qualquer outra que tenha risco de manipulação e abertura
desse orgão, como nos tumores pélvicos e do corpo gástrico.
• O esvaziamento do cólon também deve ser realizado em pacientes
constipados (em especial nos idosos) paralisia intestinal fisiológica
fecaloma no pós-operatório.
• O esvaziamento simples pode ser conseguido com clister glicerinado ou
enemas de fosfato de sódio, algumas horas antes.
• Nas intervenções sobre o cólon, é fundamental um bom preparo mecânico
e antibioticoprofilaxia, para diminuir a população bacteriana na luz
intestinal.
PRÉ - OPERATÓRIO
PROSCRITO!!!
CATETERISMOS• Cateterismo vesical só deve ser feito quando há
necessidade absoluta de monitorização da perfusão tecidual
e em operações pélvicas ou das vias urinárias.
• Quando indicado, deve ser realizado no centro cirúrgico.
• ATENÇÃO!!! Risco da sonda de gerar infecção urinária ou
bacteriúria assintomática prolongada.
PRÉ - OPERATÓRIO
PREPARO PSICOLÓGICO• Esclarecimento em relação ao procedimento cirúrgico, suas
possíveis complicações, assim como sobre sondas, drenos e cateteres que estarão presentes ao recuperar a consciência.
• A relação médico-paciente no pré-operatório é fundamental para que ele tenha confiança na equipe cirúrgica e coopere no pós-operatório.
SEDAÇÃO• Todos que estejam muito tensos devem ser medicados no pré-
operatório, para diminuir o grau de ansiedade e medo. EX: diazepam (VO), nos dias que antecedem a operação, e sedação com midazolam sublingual (SL), 30 minutos antes.
• Visita pré-operatória pelo anestesista melhor terapêutica ansiolítica.
PRÉ - OPERATÓRIO
A boa técnica operatória é o
principal fator de prevenção das
infecções cirúrgicas.
PRÉ - OPERATÓRIO
ANTIBIOTICOPROFILAXIA• Quanto à escolha da droga para profilaxia, deve-se
considerar a microbiota que coloniza habitualmente o órgão manipulado.
• Sendo assim:• Operações limpas (hérnias com prótese, mama,
intervenção vascular e ortopédica com prótese, cardíaca. Germe mais freqüente: S. aureus. ATB: cefalosporinas de primeira geração.
• Operações potencialmente contaminadas (árvore traqueobrônquica, estômago/duodeno com hipocloridria, jejuno sem obstrução, vias biliares, histerectomias, cesarianas) Germes mais freqüentes: enterobactérias. ATB: cefalosporinas de primeira geração.
PRÉ - OPERATÓRIO
ANTIBIOTICOPROFILAXIA
• Operações potencialmente contaminadas (próstata e vias urinárias com cultura pré-operatória de urina negativa) Germes mais freqüentes: enterobactérias. ATB: ciprofloxacina.
• Operações contaminadas (jejuno com obstrução, íleo, cólon, reto, apendicite aguda sem perfuração) Germes mais freqüentes: Gram negativos aeróbios e anaeróbios. ATB: gentamicina + cIindamicina ou metronidazol; amoxicilina cIavulanato.
PRÉ - OPERATÓRIO
• PRÓXIMO PASSO? Determinar as doses dos antibióticos, o momento do início da profilaxia e sua duração.
• O início da antibioticoprofilaxia deve ser durante a indução anestésica e por via venosa. Obs: Iniciar o antimicrobiano com maior antecedência, ou depois do início da operação, reduz a eficácia da profilaxia.
• A cobertura antibiótica deve ser feita somente durante o ato operatório!!!
• o efeito profilático máximo é obtido quando as concentrações plasmáticas e teciduais da droga situam-se em níveis elevados durante todo o transcorrer da operação.
• EX: esquema de profilaxia com cefalotina (meia-vida de Ih) seria de 2g na indução anestésica seguida de 1g, a cada duas horas, enquanto durar o ato cirúrgico.
PRÉ - OPERATÓRIO
ANTIBIOTICOPROFILAXIA
PRÉ - OPERATÓRIO
PREPAROS ESPECIAIS1)PACIENTE ICTÉRICO
2)ESTENOSE PILÓRICA
3)PACIENTE DIABÉTICO
4)CIRURGIA DO CÓLON
5)HIPERTIREOIDISMO
6)FEOCROMOCITOMA
7)SD DE CUSHING
PRÉ - OPERATÓRIO
PACIENTE ICTÉRICO• Avaliação do estado nutricional, do
grau de disfunção hepatocelular e das alterações na coagulação.
Classificação de Child-pugh
PRÉ - OPERATÓRIO
PACIENTE ICTÉRICO• Tumores e estenoses:
– CPRE 4 semanas antes da cirurgia.• Coledocolitíase:
– Sem colangite aguda:• Se em 10 dias a bilirrubina não cair para <10mg CPRE com
papilotomia e retirada endoscópica do cálculo. Tratamento definitivo após um mês;
– Com colangite aguda:• Se não houver melhora após 24h de ATB papilotomia
endoscópica, retirada do cálculo e/ou colocação de prótese.– Com colangite aguda grave:
• Drenagem cirúrgica imediata (coledocostomia) ou drenagem endoscópica.
PRÉ - OPERATÓRIO
PACIENTE ICTÉRICO• Hidratação venosa (evitar lesão renal)
• Descompressão das vias biliares
• Adm de sais VO
• Colestiramina para prurido
• Vitamina K (10 mg/3 dias)
• Dieta hipercalórica, hipoproteica ou NPT
• Antibióticoprofilaxia
PRÉ - OPERATÓRIO
ESTENOSE PILÓRICA• Aspiração gástrica:
– Cateter de Fouchet numero 18 ou 20, durante 3-5 dias;• Reposição HE e ácido-básica;• Reposição com albumina e/ou plasma;• Avaliação e suporte nutricional parenteral ou
enteral;• Antibioticoprofilaxia.
PRÉ - OPERATÓRIO
PACIENTE DIABÉTICO• Cirurgias devem ser marcadas pela
manhã;• Manter a glicemia entre 100-200;• Clorpramida – suspender 48h antes;• Metformina – suspender, se necessário
contraste;• NPH:
– Noite da véspera: 2/3 da dose habitual.– Manhã: ½ dose.
PRÉ - OPERATÓRIO
PACIENTE DIABÉTICO• Período operatório curto – adm Insulina R SC de
acordo com o Dextro;• Período operatório longo – infusão contínua de
Insulina R (50 UI + 250 ml SF) + Glicose (SG 10% + SF 0,9%);
• Reinício da medicação: assim que o paciente se alimentar.• Infusão deve ser mantida até a ingestão de
alimentos sólidos.
PRÉ - OPERATÓRIO
CIRURGIA DO CÓLON• Dieta sem resíduos 5-7 dias antes;• Dieta líquida na véspera;• Dieta zero no dia;• Laxantes – óleo mineral ou sulfato de sódio na
véspera e ante-véspera;• Lavagem intestinal – clisteres glicerinados ou SF;• Hidratação venosa – hidratação venosa SF e SG• Antibioticoprofilaxia contra G- e Bacterioides fragilis
– EV: Aminoglicosídeos e MTZ ou Ampicilina/Sulbactam ou Cefoxitina.
PRÉ - OPERATÓRIO
HIPERTIREOIDISMO• Deverá ser operado em estado eutireoideo;• Drogas antitireoidianas (mantidas até a véspera):
– PTU 200-800 mg/dia ou Metimazol 5-50 mg/dia;• β-bloqueadores – Propranolol (Isolado ou
associado às antitireoidianas):– Início 1-2 semanas antes e manter durante o
peroperatório. Dose: 40-120 mg/dia;• Iodo – diminuir a vascularização da glândula:
– 10-15 dias antes, 10 mg 2x/dia a 2%;• Sedação – benzodiazepínicos dias antes.
PRÉ - OPERATÓRIO
FEOCROMOCITOMA• Diminuir vasoconstrição e manter a volemia;• Bloqueio alfa-adrenérgicos:
– Durante 2-3 semanas: Prazozin (10 mg VO 2-3x/dia);• β-bloqueadores – Propranolol:
– 3-5 dias antes. (10-40 mg VO 4x/dia) e mantido no peroperatório.
• SF: 1000ml na véspera da operação. SD DE CUSHING
• Bloqueio da produção de cortisol:– 2-4 semanas antes com Cetoconazol (antimicótico):
Dose: 600-1200 mg/dia VO.
PRÉ - OPERATÓRIO
PÓS - OPERATÓRIO
• Pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos sofrem alterações súbitas das funções metabólicas e fisiológicas normais.
IMPORTÂNCIA:
Conhecer os ajustes homeostáticos e as medidas necessárias para restabelecimento dos parâmetros hemodinâmicos, nutricionais e cardiovasculares, que irão propiciar adequada cicatrização e reabilitação do paciente.
PÓS - OPERATÓRIO
– Nível de consciência;– Estado hemodinâmico;– Grau de hidratação;– Urina;– Aparelho respiratório;– Ausculta cardíaca;
– Adbome;– Ferida operatória;– Cateter nasogástrico
(CNG);– Drenos;– Panturrilhas.
EXAME CLÍNICO DIÁRIO:
EXAMES COMPLEMENTARES
PRESCRIÇÃO MÉDICA:– Medicamentosa:
• Reposições, analgesia, profilaxias e doenças de base;– Cuidados pós-operatórios:
• Dieta, cateteres e drenos, curativos...
PÓS - OPERATÓRIO
PÓS - OPERATÓRIO
REPOSIÇÃO HIDROELETROLÍTICA:
• Avaliar perdas e ganhos durante a cirurgia;• Sinais vitais;• Débito urinário horário.• CORRIGIR DÉFICITS E NECESSIDADES BÁSICAS:• Ringer simples.• Minimizar déficit calórico e de líquidos.
PO Imediato:
• Perdas insensíveis (até 1500ml, em caso de hipermetabolismo, febre ou hiperventilação) Glicose 5%• Urina (800 - 1500ml) Ringer S ou L• CNG/Drenos Ringer• K+: 4-5g/d 2g/L de perda gastrintestinal.
Dia de PO 1 a 3:
PÓS - OPERATÓRIO
ANALGESIA:– Deve ser feita regularmente e não apenas
nos momentos da sintomatologia dolorosa.ANTIEMÉTICOS:
– Metoclopramida:• Uso cuidadoso – Síndrome
Extrapiramidal;– Ondansetron:
• Casos mais acentuados.
PÓS - OPERATÓRIO
PROFILAXIA TVP:– Métodos mecânicos:
• Deambulação precoce;• Elevação dos membros
inferiores;• Exercícios ativos e passivos
das pernas;• Compressão elástica (meia
elástica).
• <40 anos, sem fator de risco;• Pequenas cirurgias em >40, sem outro risco além da idade.Baixo Risco
• Cirurgias maiores (pélvica, abdominal) em pacientes de 40-60 anos, sem fator de risco;
• Cirurgia em <40 anos, em uso de estrógeno.Risco Moderado
• Cirurgias maiores em >60 anos;• Cirurgias em pacientes de 40-60 anos, com fator de risco;• História de TVP ou EP prévia ou trombofilia;• Cirurgias ortopédicas maiores.
Alto Risco
• Métodos mecânicos.Baixo Risco
• Métodos mecânicos e farmacológicos;• Heparina 5.000 UI - 2h antes da operação e a seguir 12/12 h
ou;• Enoxaparina - 20mg - 2h antes da operação e a seguir 20
mg/dia;
Risco Moderado
• Métodos mecânicos e farmacológicos;• Heparina - 5.000 UI 2 h antes da operação e a seguir 5.000
UI 8/8h ou;• Enoxaparina - 40 mg - 2 h antes e 40 mg/dia.
Alto Risco
PROFILAXIA ÚLCERA DE ESTRESSE:– Antagonistas do receptor da histamina H2 (ARH2):
Ranitidina, Famotidina;– Inibidores da bomba de prótons (IBP): Omeprazol,
Pantoprazol.
PÓS - OPERATÓRIOMEDIDAS PARA MELHOR RECUPERAÇÃO:
– POI:• Continuar uso do cateter epidural;• Líquidos VO 2h após a operação e 1,5L de RL - EV;• 2h de mobilização na noite da operação;• Dieta semi-sólida na noite da operação.
– 1º PO:• Oferta VO de +2L;• Dieta normal;• Interromper hidratação venosa e retirar cateter;• Ampliar mobilização (6h/d).
– 2º PO:• Remover cateter epidural;• Anti-inflamatório;• Dieta normal;• Ampliar mobilização (8h/d);• Planificar a alta.
PÓS - OPERATÓRIOCUIDADOS
1) NUTRIÇÃO
2) CATETER NASOGÁSTRICO (CNG)
3) CATETER VESICAL
4) DRENOS
5) POSIÇÃO NO LEITO E CUIDADOS
RESPIRATÓRIOS
6) CURATIVOS
PÓS - OPERATÓRIONUTRIÇÃO
• Redução da atividade propulsiva do TGI – manuseio das alças e aumento da atividade simpática dos nn esplâncnicos;
• Geralmente: reinício da peristalse no ID em 24 horas, gástrica 24-48h e cólon 48h;
• Reinício da alimentação oral – Após passar o efeito da anestesia administrada, de modo que o paciente esteja conscienteSe jejum prolongado – parenteral ou CNG.
• Sondas - pre op, peri op, complicações, idade do paciente.
PÓS - OPERATÓRIO
CATETER NASOGÁSTRICO• Principal indicação: operações do tubo
digestivo alto;• Diminui a distensão e a ocorrência de
vômitos;• Deve ser retirada quando volume drenado
< 400 ml e RHA presentes;• Dificilmente ultrapassa 72h.
PÓS - OPERATÓRIO
CATETER VESICAL• Necessidade de monitoramento da
perfusão tecidual em operações pélvicas ou das vias urinárias;
• Retirado logo que possível (reestabelecimento e manutenção do estado hemodinâmico).
PÓS - OPERATÓRIO
DRENOS• Profilática/Terapêutica (coleções ou
abscessos).
• Inserção – contra-incisão.
• Retirar o mais precocemente
possível.
PÓS - OPERATÓRIO
DRENO
PÓS - OPERATÓRIO
POSIÇÃO NO LEITO E CUIDADOS RESPIRATÓRIOS
• PO imediato de intervenções abdominais – posição de Fowler;
• Se limitação prolongada – mobilização ativa e passiva.
PÓS - OPERATÓRIO
CURATIVOS• Síntese primária – reepitelização dentro
de 24h impermeáveis;• Manter por até 48h desde que limpo seco;• Fechamento por segunda intenção –
diariamente com SF, desbridamento físico ou químico (S/N) e oclusão com curativos estéreis;
• Antissépticos e desinfetantes – efeito irritativo.
PÓS - OPERATÓRIO
CURATIVOS• Em vigência de infecção – abrir toda a
extensão e tratar como fechamento por segunda intenção.
• ATB: apenas em imunodeprimidos ou infecções mais graves como celulite ou fasciíte associada (EV + desbridamento e eventual hiperbárica).
PÓS - OPERATÓRIO
CURATIVOS• Micropore estéril.
BIBLIOGRAFIA• Colégio Brasileiro De Cirurgiões – CBC. Primeiro
Programa de Auto-avaliação em Cirurgia. DIAGRHIC EDITORA, 2001;
• PICCINATO, C.E., Trombose Venosa Pós-operatória. Medicina (Ribeirão Preto) 2008; 41 (4): 477-86.
• POMPILIO, C.E., CECCONELLO, Ivan. Profilaxia Das Úlceras Associadas Ao Estresse. ABCD Arq Bras Cir Dig 2010;23(2):114-117;
• ROBERTO, Saad JR.; ACCYOLI, Moreira Maia.; SALLES, Ronaldo Antonio Reis Vianna. Tratado de Cirurgia do CBC. ATHENEU EDITORA, 2009.
OBRIGADA!!!