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SEGURANÇA JURÍDICA

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SEGURANÇA JURÍDICA

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O QUE É SEGURANÇA JURÍDICA

• “a exigência feita ao Direito positivo, para que promova, dentro de seu campo e com seus meios, certeza ordenadora.” “Heinrich Henkel)

• A segurança jurídica concede aos indivíduos a garantia necessária para o desenvolvimento de suas relações sociais, tendo, no Direito, a certeza das consequência dos atos praticados.

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• A segurança jurídica não poderá se resumir na simples ideia de certeza pela existência de um conjunto de leis, que dispõem sobre o que é permitido ou proibido. O indivíduo deverá se sentir seguro, também, por verificar no corpo dos textos jurídicos, a inclusão de princípios fundamentais, fruto das conquistas sociais dos homens.

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Princípios da segurança jurídica

• Princípios relativos à organização do Estado;

• Princípios relativos ao Direito, enquanto conjunto de normas;

• Princípios relativos à aplicação do Direito;

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Quanto à organização do Estado

• Para que haja segurança jurídica é fundamental que o Estado tenha seus poderes divididos (Poder Executivo, Poder Legislativo e Poder Judiciário), cada qual atuando dentro de suas funções, sem que um interfira nas funções dos outros.

• Igualmente importante, seria a estrita observância, pelo poder judiciário, de uma organização interna eficaz, capaz de não prejudicar a eficiência da aplicação das normas.

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Quanto ao direito enquanto conjunto de normas

• Positividade do Direito: pode ser explicado como a existência de um conjunto de normas (escritas ou não), a ser seguido por uma sociedade, em época e local determinado, que disponha claramente sobre as condutas permitidas e proibidas. Como medida para que tal positivação seja eficaz, é necessário que os indivíduos conheçam a norma, sendo que os costumes seriam repassados pelo próprio povo, de geração a geração, e as leis escritas, devidamente publicadas.

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• Segurança de Orientação: por esse princípio tem-se que o Direito deve conter regras claras, de forma que não haja dúvida quanto ao seu conteúdo, simples, para que qualquer pessoa do povo possa entender o que está regulado, inequívocas, ou seja, a norma não poderia apresentar contradições, que façam nascer um conflito dentro do texto da norma e suficiência, sendo que o Direito deverá apresentar todas as soluções ao deslinde de qualquer situação que necessite de ser resolvida.

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• Irretroatividade da Lei: esse é o princípio mais importante da segurança jurídica. Pode ser explicado pelo fato de leis futuras não atingirem os fatos presentes e passados. Em outras palavras: uma lei atual ou futura não poderá interferir em atos e fatos que já tenham ocorrido, e que observaram, na época, a lei anterior. Se a retroatividade fosse admitida indistintamente, seria criado um clima de profunda instabilidade, pois os indivíduos não teriam como prever as leis futuras, e assim ficariam inseguros diante de qualquer relação jurídica.

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• Estabilidade Relativa do Direito: O Direito, enquanto criação humana voltada a estabelecer a coexistência pacífica entre os homens, deve estar atento à realidade social a que está inserido, e com ela evoluir, sob pena de se tornar inútil.

• Esse princípio propõe alguns cuidados a serem observados. Por ele, a ordem jurídica deve conservar a característica de estabilidade, mantendo um equilíbrio, pois não poderá criar novas leis de forma impulsiva, sob o pretexto de evolução, e da mesma maneira não poderá ficar inerte, pois a realidade social é complexa e é enriquecida a cada dia, tendo o Direito que acompanhar as principais mudanças, de forma progressiva, e não desordenada.

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Quanto à aplicação do direito

• entende-se os princípios relacionados às decisões judiciais.

• Decisão de casos pendentes e sua execução – A necessidade de julgamento dos processos independente de norma expressa, a obediência aos princípios do dir. administrativo nos processos administrativos, etc.

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• Prévia calculabilidade da sentença - as partes podem deduzir antecipadamente o conteúdo da sentença judicial.

• Respeito à coisa julgada – presunção de verdade da coisa julgada traz segurança jurídica.

• Uniformidade e Continuidade Jurisprudencial - interpretação dos tribunais no mesmo sentido e com coerência.