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Direito em Ação

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Coluna escrita por José Carlos de Araújo Almeida Filho. Nesta coluna, devemos atentar para as mensagens da OAB

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Page 1: Direito em Ação

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Direito em AçãoJosé Carlos de Araújo Almeida Filho

FALE CONOSCO [email protected] VISITE www.almeidafilho.adv.br/direitoemacao

Não podemos perder nossos valores, ainda quesejamos obrigados a assistir, pela TV, Internet, en-fim, pelos canais de comunicação, Ministros e Sena-dores espancando-se verbalmente. Nosso EstadoDemocrático de Direito está sem estado, sem demo-cracis e sem o próprio direito.

A UFF, através do edital 224 de 2009, abriu suasinscrições para professor assistente, na área de direi-to processual. O que causou espanto foi o número decandidatos inscritos: apenas dois. O magistério, sejao de nível superior, seja o de ensinos médio e funda-mental, além da educação básica, deve ser mais va-lorizado. Quem sabe, com a valorização, nosso povonão aceite ataques - sim, porque nos ferem - de S.Exas., os detentores (ou que se acham) do poder.

A OAB local, sem dúvida, está se superando. Se-mana passada recebemos o OAB EXPRESS (pareceserviço de entrega, mas é uma correspondência ofici-

al), com papel tim-brado e afirmandoque se conquistouuma sede nova e umelevador. Bem, asede nova é antiga.O elevador, se cou-ber mais de umapessoa, é motivo deprêmio. No mais, fi-

cam as mesmas promessas e os mesmos “ganhos”.Nada mudou. Pena!

Dizem que o elevador, pelo menos, é o meio detransporte mais seguro do mundo...

Mas, para não dizer que não falei das flores,épreciso continuar caminhando e cantando. E se as-sim não o for, não teremos mais como suportar asmazelas que vivenciamos dia-a-dia. Precisamos res-gatar as idéias dos filósofos medievais que tiveramseu apogeu na Idade das Luzes.

Para finalizar, fica uma sugestão para a OABlocal: que se oficie (termo muito usado no OAB-Ex-press) a CPTRANS, a fim de não deixarem VAN deescola parada na “vaga” dos advogados. Aliás, vagana rua é de qualquer um. Mas, já que colocaram umaplaca dizendo OAB, é bom que as vagas sejam res-peitadas. Dependendo do tamannho do carro, 1 VAN= 2 carros.

NOTAS

“ Acordo de manhã dividido entre o desejo de melhorar (ou salvar) o mundoe o desejo de desfrutá-lo (ou saboreá-lo). Isso dificulta o planejamento do

meu diaE. B. White ”

E N T E N D A S E U S D I R E I TO S (OU A LINGUAGEM JURÍDICA)

ESSA GENTE QUE FAZ!

O ESTRANHO MUNDOVIRTUAL.ENTRE OREAL E O IMAGINÁ-RIO. Ontem recebi um te-lefonema, questionando-meacerca de possíveis condutasna Internet. Causou-me es-tranheza a forma como oquestionamento foi feito. De-pois, quando comecei a com-preender o que se pretendianaquela possível consulta,entendi por bem trazer à estacoluna, que trata dos direitosde forma clara e objetiva.

R E F L E X Ã O

Navegar é preciso. Viver não é preciso A Defensora Pública Andrea Ca-rius merece destaque por sua atuaçãoe conduta. Enquanto defensora, de-monstra enorme zelo pela ética. En-quanto cidadã, mas no cargo de de-fensora, uma aguerrida lutadora pelosdireitos dos menos favorecidos.

A jornada de Andrea é conhecida pormuitos. Desde a época em que estudavadireito, sempre trabalhou e se dedicou

com grande valor ao seu mister.A Defensoria Pública tem em seus quadros um ser humanoque merece o reconhecimento da comunidade jurídica. Poderáser espelho para tantos outros que ocupam cargos públicos.Andrea trata a Defensoria Pública como deve, ou seja,não a vê como uma entidade de caridade, mas como um dospilares do Estado Democrático de Direito, proporcionandojustiça a quem precisa.Sabemos que outros Defensores agem da mesma forma.Que fique o exemplo. E que fiquem os sonhos destes quefazem nossa sociedade mais humana e justa.

nLendo a frase de White, passou-me pelo pensamentoos fados que meu pai ouvia. E se é certo que navegar épreciso, viver não é preciso. Mas, na imprecisão davida, o mais importante é a constante luta pelo bem,pelo justo, pelo direito.nNão podemos precisar a vida, assim como não po-demos desfrutar o que desejamos, quando olhamos parao lado e observamos vis pessoas que se apoderam devestes talares para debulharem o direito de suas bocas.São apenas frases soltas, palavras mortas. Quem seutiliza do direito como arma, tem contra si a arma maispoderosa, que é a dos justos.nE não tem como não lembrar de meu pai, José Car-los de Araújo Almeida! Professor sério e dedicado.Funcionário público honesto. Advogado zeloso. Pai emestre na mesma pessoa. Ele, sem dúvida, conseguiadizer o direito sem as falsas pretensões dos corruptos.Ele desfrutou a vida bela que planejou. Obrigado, pai.

CIDADE

atenção nas comunidades virtu-ais, nos contatos por e-mail e emsalas de bate papo e que nãosaiam sem conhecer a pessoa.O mundo real existe e não estáescondido atrás de um compu-tador. Os falsos perfis podemesconder mentes perigosas epsicopatas. O caso trazido comoexemplo é apenas o de umamenina tímida que não assumea sua sexualidade. Mas poderiaser o caso de uma pessoa commuitos e incorrigíveis problemasemocionais. Pais, vigiem a In-ternet de seus filhos!

fis (fakes) para aliciar mulheres(geralmente menores) a um en-contro, que, em princípio, pare-cia ser o de um homem comuma mulher. A utilização de per-fis falsos na Internet podem terdiversos desdobramentos: a)podem ser pseudônimos; b) po-dem ser jocosos, mas sem ofen-sas; c) podem ser ofensivos ebeirar a criminalidade; d) podemser convidativos e serem alvo dealiciamento de qualquer nature-za; e) podem ser potencialmen-te criminosos. O alerta mais im-portante é que todos tenham

Uma determinada pessoa seutiliza da Internet porque temvergonha de sua condiçãocomo lésbica. Até aí, nada de-mais. O problema é que a pes-soa, justamente por não se as-sumir, cria “perfis” na Internetcomo se homem fosse. Opçãosexual deve ser respeitada,seja por disposição constituci-onal, seja porque a condiçãohumana é contrária ao precon-ceito. Mas o que não se podeadmitir é o uso de falsos per-