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“ A sociedade vê o bombeiro como um herói” O dia de celebração e homenagem ao Bombei- ro Profissional serviu de mote para a assinatura de protocolos de cola- boração entre a Associação Nacional de Bombeiros Profissionais e três enti- dades parceiras. Entre elas, o Instituto Superior de Ciências da Informação e da Administração (ISCIA) de Aveiro, repre- sentado pelo Professor Doutor Armando Teixeira Carneiro. O protocolo visa proporcionar aos associados da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais, seus cônjuges e filhos, o acesso em condições prefe- renciais a uma preparação técnico-pro- fissional, de nível superior, ao mesmo tempo que gerar possibilidades de for- mação conjunta e de estágios profissio- nais. O Praça da República foi ainda o pal- co da celebração de outros dois proto- colos: com o Barclays Bank PLC e com a Seganosa S.A. No que toca ao primeiro, o proto- colo de cooperação visa disponibilizar produtos e serviços do Banco aos Asso- ciados da Associação Nacional de Bom- beiros Profissionais, entre eles o Crédito Habitação, o Crédito Pessoal, Seguros e Leasing. O documento foi assinado pelo presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais e por Maria Arlete Borges Martins, na qualidade Pro- curadora substabelecida. Já o documento assinado com Sega- nosa visa os associados da ANBP que queiram fazer os seus cursos de forma- ção, até 31 de Junho de 2011. Assinatura de Protocolos O que pensa deste Dia Nacional do Bombeiro Profissional? É uma comemoração que vem glorificar os bombeiros. Quais as diferenças entre o bombeiro português e o brasileiro? A principal diferença é a questão do tempo. Os bombeiros aqui têm 600 anos e no meu Estado 93. Estamos hoje à procura de qualificação para nos equipararmos à Europa. Há aqui questões materiais e técnicas diferentes das nossas, assim como nós trazemos técnicas que temos, de modo a melhorar a integração entre a Europa e a América. Como é que os bombeiros têm lidado com as intempéries que têm assolado o Brasil? O governo tem incentivado o trabalho dos bombeiros para trabalhar nessas intempéries. Têm mandado bombeiros e enviado equipas para os locais mais afectados. E a questão da prevenção também tem dado muito resultado. Em 2007 tivemos algumas cidades afectadas pelas cheias. Mas nós antecipámo-nos e conseguimos tirar as pessoas das margens dos rios. Os meios de que dispõem são os necessários? Nós não temos os melhores meios. Mas a qualificação técnica do pessoal é muito boa e conseguimos contornar as situações. Como é que é ser bombeiro no Brasil? O desenvolvimento do bombeiro no Brasil está a ser muito bom, porque a sociedade vê o bombeiro como um herói. Mas nós não somos heróis. Somos homens normais que temos conhecimentos a mais e que podemos transportar isso para a sociedade. É a profissão mais bem vista do nosso país. Os convénios têm uma visão de melhorar os equipamen- tos dos bombeiros que o nosso país sofria um bocado com o facto dos corpos de bombeiros estarem atrelados às polícias militares. Depois começou a haver separação. Uma separação que trouxe engrandecimen- to às corporações. E isso trouxe um treino maior e este desenvolvimento tem sido progressivo. A tendência é que melhore cada vez mais. Viemos aqui para buscar conhecimento. Esse leva e trás de informação é muito importante. A tendência é que o bombeiro permaneça em primeiro lugar no coração da população brasileira. A celebração do Dia Nacional do Bom- beiro, no dia 11 de Setembro, em Coim- bra, contou na assistência com especta- dores especiais: três elementos do Corpo de Bombeiros do Estado de Paraíba, da cidade de João Pessoa. Os bombeiros estão a fazer curso de Escoramentos e de Busca e Resgate em Estruturas Colapsa- das na Escola do Regimento Sapadores de Lisboa. O Tenente Renato Chaves Alves falou à Revista Alto Risco sobre a realidade dos bombeiros brasileiros. “ A sociedade vê o bombeiro como um herói” Assinatura do protocolo com o banco Santander. Assinatura do protocolo com o ISCIA. Assinatura do protocolo com a Seganosa. Setembro 2010 ALTO RISCO 61 60 ALTO RISCO Setembro 2010

ISCIA em destaque na Revista “Alto Risco”

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Os cursos e iniciativas do ISCIA em destaque no n.º 39 da revista “Alto Risco”, publicação da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais. Setembro 2010.

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Page 1: ISCIA em destaque na Revista “Alto Risco”

“ A sociedade vê o bombeiro como um herói”

O dia de celebração e homenagem ao Bombei-ro Profissional serviu de mote para a assinatura de protocolos de cola-

boração entre a Associação Nacional de Bombeiros Profissionais e três enti-dades parceiras. Entre elas, o Instituto Superior de Ciências da Informação e da Administração (ISCIA) de Aveiro, repre-sentado pelo Professor Doutor Armando Teixeira Carneiro.

O protocolo visa proporcionar aos associados da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais, seus cônjuges e filhos, o acesso em condições prefe-renciais a uma preparação técnico-pro-fissional, de nível superior, ao mesmo tempo que gerar possibilidades de for-mação conjunta e de estágios profissio-nais.

O Praça da República foi ainda o pal-co da celebração de outros dois proto-colos: com o Barclays Bank PLC e com a Seganosa S.A.

No que toca ao primeiro, o proto-colo de cooperação visa disponibilizar produtos e serviços do Banco aos Asso-ciados da Associação Nacional de Bom-beiros Profissionais, entre eles o Crédito Habitação, o Crédito Pessoal, Seguros e Leasing. O documento foi assinado pelo presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais e por Maria Arlete Borges Martins, na qualidade Pro-curadora substabelecida.

Já o documento assinado com Sega-nosa visa os associados da ANBP que queiram fazer os seus cursos de forma-ção, até 31 de Junho de 2011.

Assinatura de Protocolos

O que pensa deste Dia Nacional do Bombeiro Profissional?É uma comemoração que vem glorificar os bombeiros.Quais as diferenças entre o bombeiro português e o brasileiro?A principal diferença é a questão do tempo. Os bombeiros aqui têm

600 anos e no meu Estado 93. Estamos hoje à procura de qualificação para nos equipararmos à Europa. Há aqui questões materiais e técnicas diferentes das nossas, assim como nós trazemos técnicas que temos, de modo a melhorar a integração entre a Europa e a América.

Como é que os bombeiros têm lidado com as intempéries que têm assolado o Brasil?

O governo tem incentivado o trabalho dos bombeiros para trabalhar nessas intempéries. Têm mandado bombeiros e enviado equipas para os locais mais afectados. E a questão da prevenção também tem dado muito resultado. Em 2007 tivemos algumas cidades afectadas pelas cheias. Mas nós antecipámo-nos e conseguimos tirar as pessoas das margens dos rios.

Os meios de que dispõem são os necessários?Nós não temos os melhores meios. Mas a qualificação técnica do

pessoal é muito boa e conseguimos contornar as situações.Como é que é ser bombeiro no Brasil?O desenvolvimento do bombeiro no Brasil está a ser muito bom,

porque a sociedade vê o bombeiro como um herói. Mas nós não somos heróis. Somos homens normais que temos conhecimentos a mais e que podemos transportar isso para a sociedade. É a profissão mais bem vista do nosso país. Os convénios têm uma visão de melhorar os equipamen-tos dos bombeiros que o nosso país sofria um bocado com o facto dos corpos de bombeiros estarem atrelados às polícias militares. Depois começou a haver separação. Uma separação que trouxe engrandecimen-to às corporações. E isso trouxe um treino maior e este desenvolvimento tem sido progressivo.

A tendência é que melhore cada vez mais. Viemos aqui para buscar conhecimento. Esse leva e trás de informação é muito importante. A tendência é que o bombeiro permaneça em primeiro lugar no coração da população brasileira.

A celebração do Dia Nacional do Bom-beiro, no dia 11 de Setembro, em Coim-bra, contou na assistência com especta-dores especiais: três elementos do Corpo de Bombeiros do Estado de Paraíba, da

cidade de João Pessoa. Os bombeiros estão a fazer curso de Escoramentos e de Busca e Resgate em Estruturas Colapsa-das na Escola do Regimento Sapadores

de Lisboa. O Tenente Renato Chaves Alves falou à Revista Alto Risco sobre a

realidade dos bombeiros brasileiros.

“ A sociedade vê o bombeiro como um herói” Assinatura do protocolo com o banco Santander.

Assinatura do protocolo com o ISCIA.

Assinatura do protocolo com a Seganosa.

Setembro 2010 ALTO RISCO 6160 ALTO RISCO Setembro 2010

Page 2: ISCIA em destaque na Revista “Alto Risco”

CursosProtecção Civil

O Instituto Superior de Ciências da Informação e da Administração (ISCIA)

é uma instituição privada de ensino superior politécnico que tem não só como

objectivo apresentar uma variedade de cursos graduados, como também está

atenta às necessidades do mundo envolvente, reflectindo a sua politica nos pro-

tocolos que vem estabelecendo com as mais diversas entidades, nomeadamente,

a Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP). A Revista Alto Risco

procurou saber junto do presidente da Direcção do ISCIA, Armando Teixeira Car-

neiro, mais pormenores sobre este protocolo e sobre o curso de Segurança Comu-

nitária, curso bastante procurado por pessoas ligadas à área da Protecção Civil.

Por Joana Campos

ISCIA actua em “nichos de oportunidade e especialidade”

Que tipo de Instituto é o ISCIA?

O Instituto Superior de Ciências da Informação e da Administração (ISCIA), tutelado pela Fundação para o Estudo e Desenvolvimento da Região de Aveiro (FEDRAVE), foi fundado, em Aveiro, a 24 de Fevereiro de 1989. É um estabele-cimento de ensino superior do subsiste-ma politécnico e do subsistema privado, não integrado, e reconhecido através da Portaria 931/90, de 2 de Outubro. Desde a sua constituição, tem apostado num ensino superior politécnico pautado por rigorosos padrões e critérios de qualida-de, optando pela primazia conferida a cursos superiores graduados e pós-gradu-ados, direccionados para áreas do conhe-cimento que se considerem estratégicas para o desenvolvimento regional e nacio-nal, considerando fundamental uma efectiva ligação ao mundo empresarial, dos serviços, da comunicação e da admi-nistração, nas suas vertentes pública e privada. Todas as ofertas formativas do ISCIA estão devidamente reconhecidas, homologadas, acreditadas, pelas respec-tivas entidades tutelares: os cursos supe-riores de 1º ciclo (Licenciaturas) e de 2º ciclo (Mestrados), adaptados às regras do Espaço Europeu de Ensino Superior (E3S) – vulgo Acordo de Bolonha – estão reco-nhecidos e homologados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES); os cursos de Especialização na área educativa (Departamento de Psico-logia e Educação) são acreditados pelo Conselho Científico-Pedagógico da For-mação Contínua (CCPFC); e os Cursos de Especialização Tecnológica – CET, na área da Formação Profissional Avança-da, são reconhecidos, ou em processo de validação, pela Direcção-Geral do Ensino Superior (DGES) e pela Direcção-Geral do Emprego e das Relações do Trabalho (DGERT). Outros Cursos de Especiali-zação são certificados ou em processo de certificação por outros Organismos como, na área das actividades marítimas, pelo Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM), e, na área da segu-rança e higiene, pela Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT).

Actualmente o ISCIA propõe 4 licen-ciaturas, 3 mestrados, 5 pós-graduações, 2 CET e vários cursos de formação avançada. As duas mais recentes áreas, com grande taxa de crescimento, são o Departamento de Segurança e Defesa e o Departamento das Tecnologias do Mar (DETMAR). Todas as formações do ISCIA utilizam a inovadora metodologia do blended learning, formação presencial replicada e complementada através de uma plataforma de e-learning.

Que pessoas procuram o curso de Segurança Comunitária?

A maioria dos nossos Alunos encon-tra-se no grupo dos “maiores de 23

anos”. Pessoas, normalmente, já com 15 ou mais anos de profissão- militares, alguns com postos de major ou superior, bombeiros com funções de comando e de direcção e, sobretudo, provas dadas ao longo da vida. Pessoas ligadas aos diver-sos aspectos da segurança. Gente que escolhe, em plena consciência, o curso

a seguir sabendo o que quer e porquê. Nós somos selectivos na admissão para não causarmos desencantos e desilusões a curto prazo por parte dos potenciais alunos nem errarmos nas nossas expec-tativas. Os que se inscrevem, depois de passadas as provas selectivas, são pes-soas motivadas e fazendo, quase todas, sacrifícios de tempo e de dinheiro já que hoje os tempos estão difíceis. Mas, talvez exactamente por os tempos estarem difí-ceis, é que as pessoas estão conscientes de que o curso é uma mais-valia futura e temos as turmas cheias.

Como surgiu a ideia de criar este curso?

A equipa de gestão estratégica do ISCIA actua dentro de um conceito para-digmático com vários vectores: trabalhar, como instituição pequena que somos, em

Setembro 2010 ALTO RISCO 63

Armando Teixeira Carneiro é licenciado em Engenharia Electrotécnica, diplomado em Ciências Pedagógicas e dou-

torado pela Universidade Pontifícia de Salamanca em Ciências da Educação.

Foi Membro da 1ª Comissão Instalado-ra da Universidade de Aveiro e condecora-do com a sua Medalha de Prata. É o actual Presidente da Direcção do ISCIA. Publicou

livros em Portugal, Espanha e México.

“Somos selectivos na admissão para não

causarmos desencantos e desilusões”

Page 3: ISCIA em destaque na Revista “Alto Risco”

adequadas que vai, logicamente, sempre optimizando através de uma formação contínua ao longo do seu ciclo vital. O apoio sistemático à participação de todos os Alunos de Segurança Comunitária em

Congressos Internacionais em que as suas teses foram já, por dois anos con-secutivos, aceites para apresentação oral e publicação posterior. O que para nós tem sido uma honra! Prova da excelên-cia do corpo docente e prova inequívo-ca da motivação e empenhamento dos Alunos!

Há quanto tempo existe o Curso?Vamos no ano lectivo de 2010-2011

terminar o primeiro curso. Assim, o cur-so iniciou-se em 2008-2009, sendo um curso superior de 1º ciclo (Licenciatura) de 6 semestres.

“nichos de oportunidade e de especia-lidade” fugindo dos grandes cursos que estão muito bem geridos e entregues às grandes universidades; assumir o nosso carácter de instituição de ensino superior politécnico virando-nos para o “saber fazer”; definir dinamicamente as parce-rias mais adequadas em cada momento e relativamente a cada curso, isto é, saber “trabalhar em rede”, e definir activida-des de I&D aplicado do tipo intersection, isto é, explorar as interfaces de distintas áreas do conhecimento e das tecnologias. Entendemos que faltava na região centro--norte um curso superior que tratasse de modo alargado da problemática das ciên-cias cindínicas.

O que é que os alunos aqui podem encontrar?

Um ambiente de grande proximida-de entre Docentes e Alunos, cursos em regime de blended learning, horários pós-laborais das sessões presenciais, um conceito pedagógico claramente virado para o “saber fazer”, com uma forma-ção teórico-prática de banda larga para ajudar cada Aluno, de acordo com os seus interesses, a criar competências

Setembro 2010 ALTO RISCO 6564 ALTO RISCO Setembro 2010

Como surgiu a ideia de criar um protocolo com a ANBP?

É prática corrente do ISCIA a forma-lização de protocolos de cooperação com diversas Instituições correlacionadas com cada área de formação superior. Assim, o protocolo entre a ANBP e o ISCIA liga uma prestigiada e relevante Associação de Bom-beiros com o nosso Instituto de Estudos Superiores. Como existem outros protoco-los com outros Organismos e Instituições tanto do foro público como do privado.

Quais as vantagens deste protocolo? Em que é que consiste?

As principais vantagens para os mem-bros associados da ANBP e para os seus familiares directos encontram-se nos pla-nos especiais de descontos em propinas, tanto nos cursos graduados e pós-gradu-ados, como nos da formação profissional avançada, e no eventual acesso a bolsas de mérito que fazem parte do Protocolo referi-do. Pelo ponto de vista do ISCIA a principal vantagem é estar ligado a uma estrutura associativa que acolhe muitas das relevan-tes mais-valias e experiências profissionais dos Bombeiros portugueses, uma associa-ção de referência internacional.

Também Miguel Tato Diogo, Docente e Colaborador da Direcção do ISCIA, falou-nos sobre a sua experiência à frente do Instituto.

“A docência coloca desa-fios e oportunidades”

Existe algum curso que esteja directa-mente ligado à área da Protecção Civil?

O curso de 1.º ciclo, a Licenciatura em Segurança Comunitária, tendo em conta o Plano Curricular, posiciona-se na área das Ciências Cindínicas, com relevo para as questões da Gestão da Prevenção dos Riscos, Gestão Territorial, Planeamento em Protecção e Socorro, Protecção e Segurança Urbana. Constitui uma formação superior em áreas de competência ligadas de facto à Protecção Civil.

Que pessoas procuram este tipo de curso? Quais as habilitações mínimas de acesso?

As habilitações de acesso são as cons-tantes na legislação em vigor: acesso pelo regime normal, 12.º ano e uma prova de ingresso, neste caso Química (07) ou Geo-grafia (09) ou Português (18) ou o aces-so pelo regime designado “maiores de 23 anos” que consiste na realização de uma prova de interpretação e assimilação de textos e de exposição escrita, apreciação do curriculum vitae e a realização de uma entrevista. O perfil do Aluno insere-se em pessoas interessadas e motivadas para as áreas da Segurança, i.e. da Gestão de Ris-cos. O interesse por uma formação supe-rior encontra profissionais com funções nas diferentes valências da Prevenção do Risco: riscos associados aos fenómenos naturais, riscos da componente tecnológi-ca, produtos químicos por exemplo, riscos profissionais, na abordagem da Seguran-ça e da Saúde Ocupacional, os designa-dos Riscos Sociais, na gestão de recursos humanos e, ainda, os riscos associados ao património e à gestão territorial.

Que feedback têm tido por parte dos estudantes?

No decurso já dos dois anos lectivos passados, são diversos os aspectos que retratam esta vivência do ensino superior. Dois exemplos de uma plena integração de

“Os que se inscrevem são pessoas motivadas que fazem sacrifícios de

tempo e dinheiro”

“A Licenciatura em Segurança Comunitária

abrange um leque alargado de competências

profissionais”

profissionais activos num trajecto de for-mação superior: presença significativa dos Alunos em eventos científicos, como orado-res e/ou participantes e a sua participação na vida académica através, por exemplo, da Associação de Estudantes (AEISCIA), onde são muito activos e cooperantes.

Quais as saídas profissionais?A Licenciatura em Segurança Comunitá-

ria abrange um leque alargado de competên-cias profissionais. Saídas profissionais para serviços de Protecção Civil, organismos de Saúde Pública, Segurança e Protecção Civil junto das Autarquias, Segurança Industrial, Segurança contra Incêndios, na Gestão de Transportes Multimodais, nomeadamente, daqueles que envolvem mercadorias poten-cialmente perigosas, e na Gestão Portuária

– hoje como nova “janela de oportunidade” – são alguns dos exemplos.

Que balanço faz da sua actividade enquanto docente?

O balanço é francamente positivo. A docência coloca desafios e oportunidades: a questão científica na preocupação de uma permanente actualização da informação; a componente pedagógica em função das novas metodologias, como é o caso do blen-ded learning entre outros aspectos. Significa-tiva é sempre a questão do relacionamento com os Alunos, o que dada a especificidade do curso, por um lado, e o perfil dos Alunos, por outro, profissionais reconhecidos nestas áreas, constitui uma manifesta e gratificante mais-valia para o nosso processo comum de ensino-aprendizagem.

Miguel Tato Diogo é licen-ciado em Engenharia de Minas pela

Faculdade de Engenharia da Univer-sidade do Porto e Doutorado em Ges-tão de Recursos Naturais com apoio

em Sistemas de Informação Geográfi-ca pela Universidade de Vigo, Espa-

nha. Participou e organizou projectos nas áreas da Segurança e Higiene Ocupacional, Gestão de Recursos

Geológicos/Naturais e Sistemas de Informação Geográfica.

Actualmente, é docente e Subdirec-tor do ISCIA.

Assinatura do protocolo.

Page 4: ISCIA em destaque na Revista “Alto Risco”

Dezembro 2008 ALTO RISCO 67

O Major Nuno Melo Amaro vai agora iniciar o 2º ano da licenciatura em Segu-rança Comunitária.

Esta licenciatura tem “carácter inovador e ampla visão politécnica”

O que faz actualmente? Sou Oficial da GNR e desempenho

funções no Comando Territorial de Avei-ro da GNR. Sou o responsável pela pro-tecção da natureza e ambiente e, assim, por inerência de funções, sou o Oficial de Ligação da GNR ao Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS de Aveiro).

O que o motivou na escolha deste curso?

Ter-me apercebido do carácter ino-vador e da ampla visão politécnica desta licenciatura. Esperava dela receber bases teórico-práticas que permitissem conso-lidar os meus conhecimentos práticos, reforçar a alargar as minhas competên-cias.

Qual vai ser para si a mais-valia após a conclusão deste curso?

O reforço das minhas competên-cias teórico-práticas. Permitir-me, como hoje se quer numa licenciatura do novo “modelo de Bolonha”, ter as bases teóri-cas para continuar, de modo consolidado, a realizar a minha formação académica e profissional. Um dos nossos Colegas e meu Camarada da GNR, o Major Cas-tro, neste momento em serviço no exte-rior, na Bósnia, em importante função de comando e que lá continua os seus estudos graças à metodologia de blended learning do ISCIA, já me referiu o quão útil tem sido o reforço dos conhecimen-tos teóricos adquiridos no ano passado no ISCIA.

Esta Licenciatura permite “consolidar os meus

conhecimentos práticos e reforçar as minhas

competências”

António Pinho Leite vai agora iniciar o 3º e último ano da licenciatura.

Segurança Comunitária optimiza com-petências profissionais

Este curso cria a possibi-lidade de cruzarmos experi-ências e conhecimentos

O que faz actualmente? Trabalho desde há 33 anos na CUF –

Químicos Industriais de Estarreja, empresa que tem elevadíssimos padrões de qualida-de e de segurança.

O que o motivou na escolha deste curso?

Vi, pela primeira vez, um curso supe-rior na área da segurança comunitária que nos dava uma visão muito alargada da problemática das ciências cindínicas, não se restringindo só às actividades específi-cas dos bombeiros e dos técnicos da Pro-tecção Civil. Este curso cria a possibilidade de cruzarmos experiências e conhecimen-tos com elementos de profissões tão diver-sas quanto as que existem nos mais de 60 alunos do curso.

Qual vai ser para si a mais-valia após a conclusão deste curso?

Creio já poder afirmar que será dar-me as bases conceptuais fundamentais para ir, de modo consolidado, aumentando e optimizando as minhas competências pro-fissionais. Eu trabalho numa Empresa que, pelo seu modo de se posicionar e pelos riscos envolventes aos nossos produtos se inadequadamente manipulados, tem procedimentos de muito rigor operacional.

“Este curso cria a posssibilidade de

cruzarmos experiências e conhecimentos com profissões diversas”

Alunos ISCIA