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Direitos Reservados - Élcio Cunha @ 2008 – Campo Grande – MS, Brasil. I I I N N N T T T R R R O O O D D D U U U Ç Ç Ç Ã Ã Ã O O O T T T R R R A A A T T T A A A D D D O O O P P P O O O L L L Í Í Í T T T I I I C C C O O O M M M U U U N N N I I I C C C I I I P P P A A A L L L ( ( ( T T T . . . P P P . . . M M M ) ) ) É É É L L L C C C I I I O O O C C C U U U N N N H H H A A A

MINI -TRATADO POLÍTICO

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Trata-se de uma leitura da política municipal, a polis no sentido grego da palavra.

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INTRODUÇÃO

TRATADO POLÍTICO MUNICIPAL (T.P. M) Élcio Cunha

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“é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença.”

CF 88, Art. 5º, inciso IX.

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Agradecimentos

Toda à glória e honra pertencem ao Senhor Jesus Cristo, meu Deus, Meu Senhor e Pai.

O MEU MUITO OBRIGADO SENHOR!

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DEDICAÇÃO

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INTRODUÇÃO

Aos dez dias do sétimo mês do ano de dois mil e oito de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo decidi participar da vida pública de nosso país. Cuja participação refere-se à observação da política brasileira em seus contornos e retornos. Digo no aspecto como os candidatos pleiteiam a cadeira na Câmara Municipal. Há candidato que desconhece o caminho das pedras. Como é a política, de fato e de verdade. Não é preciso ser um conhecedor profundo de políticas e leis. A própria vida tem mostrado a política, como ela é, e como agem os seus agentes. Este é apenas um ensaio para dilatar futuramente novas idéias e novos conceitos a respeito da política brasileira. Já é tempo de homens e mulheres pensarem a política do Brasil. Então, há pessoas de “boas” intenções e sinceras, contudo, não sabe como entrar nesse mecanismo chamado de Política. Pretende-se dar um norte para formar um futuro candidato que esteja verdadeiramente interessado pelo povo e mostrar as nuances que estão por trás dos bastidores. O objetivo não é desmascarar os políticos, deixo para imprensa realizar esta tarefa. Trata-se de uma sugestão aos novatos. Ao dizer a um amigo professor universitário sobre o tema proposto, ele achou engraçado e riu, e disse: T.P.M? Eu disse sim, T.P.M. Não me dei conta que ele referia a Tensão Pré-menstrual do ciclo feminino. Pesquisando o assunto, verifiquei que a Política é uma verdadeira T.P.M. Acontece no período feminino alterações no humor, tensões, reações diversas tudo isso acontece no seio da política. Dessa forma, há tensões na política tanto quanto na mulher. Enfim, sugere-se a você que pretende uma vaga na Câmara Municipal Brasileira idéias, sugestões, atitudes que precisam estabelecer na vida de um legislativo municipal. Portanto, tenha uma boa leitura e assimile os conselhos e dicas aqui registradas.

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NO CAMINHO DA VEREANÇA

CAPÍTULO I Estamos nos meses antecedentes para a caminhada das eleições municipais. Os candidatos já começam aparecer. Amigos, e agora todos são “amigos”. Os gregos pensavam que se o cidadão tem algo para oferecer à Polis1, então que se ofereça a este serviço. O significado para os gregos era como um serviço voluntário. No entender gregoriano seria as idéias e projetos que o candidato propunha-se a sua cidade. Por exemplo, a escola, é um objeto de uso público, principal e de cunho público. Todos podem matricular-se e estudar gratuitamente. Solicitar ao poder executivo um posto de saúde, uma creche é um objetivo estritamente público. Entretanto, os candidatos que caminham para a vereança estão pensando apenas ou especificamente no aspecto financeiro ou no statuo quo. Os vereadores conforme veiculação em jornal de grande expansão circulatória tem demonstrado que os ocupantes da cadeira municipal legislativa de Campo Grande – MS ganham atualmente os maiores salários do país. Os gregos criticaram as diversas formas de governo oligarquia, aristocracia e até a democracia. No entanto, a que mais ferrenha e que sofre ataques é a democracia. A democracia é a mais corrupta possível. O sistema democrático é livre e ao mesmo tempo favorece apenas a um grupo solitário. O que se vê atualmente é que os grupos religiosos, partidários têm buscado subir ao pódio da vida política no intuito de buscar os seus interesses próprios. Vejamos que candidatos que pertencem a certo grupo religioso tendenciam a destinação de verbas para grupos de sua estirpe, ou seja, grupos que mantém elo religioso, filosófico ou mesmo partidário. O interesse público fica relegado. Essas informações são buscadas

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nos próprios folhetos que candidatos publicam sobre sua atuação. O que era de interesse público se torna privado ou de atuação parcial. O que precisa ser aperfeiçoado na democracia: É a fidelidade com os seus eleitores. Há candidatos que prometem o fundo e o mundo, com idéias extraordinárias. No entanto, no início ou no meio do caminho, ela deixa o cargo à mercê, para atender outro convite do executivo, ou seja, passa ocupar uma outra pasta no governo. Aqueles objetivos e ideais foram soterrados com a migração do candidato. A legislação eleitoral precisa fixar o candidato no cargo que ele pleitou sob pena de cassação do mandato. Como ficam os seus féis eleitores? Portanto, mais uma etapa a cumprir e escolher o candidato, primeiro é preciso pedir a orientação de Deus, jamais aceite suborno ou trocas de presentes de candidatos. Queremos cidadãos que realmente esteja interessado em ajudar a cidade e não a seus próprios umbigos, e onde encontrá-los? Enfim, digo aos meus amigos (as) que não sou candidato a cargo eletivo, entretanto, participo de modo influente e fazendo uma participação pública e ativa nesta sociedade atual. _____ 1. Polis = Cidade

CAPÍTULO II Este assunto é muito amplo para ser resumido em poucas linhas. Gostaria de discorrer um pouco sobre o papel do vereador. Confundem-se os valores do legislativo com o do executivo. O executivo ele cumpre suas tarefas baseadas em leis, normas, estatutos e decretos estaduais ou federais. Em tese ela realiza os feitos. Ele é um servo das leis menores e da Lei Maior a nossa Carta Magna. O legislativo, que no caso os vereadores irão ocupar, atenta-se principalmente na elaboração de leis que colaborem para o bem comum da sociedade independentemente de credo, religião, cor, sexo. As leis deverão ser elaboradas para o benefício coletivo e não privativo ou direcionado. Os candidatos que postulam vagas na Câmara pensam de diversas formas. Entre as idéias que circulam é que o vereador irá ajudar mais e mais a comunidade onde convive. Erro grosseiro. A função legislativa não se embarga com a executiva e sim complementa as ações entre

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si. Ao executivo cabe executar e ao legislativo propor leis que beneficiam a comunidade em geral. Um vereador jamais poderá prometer um assistencialismo aos pobres. Ele sim poderá provocar o executivo para que faça atendimento às populações carentes e interessadas. Os candidatos aos cargos eletivos municipais ao menos que se prezem precisam saber três necessidades básicas: ler, escrever e falar em público. Escrever o seu projeto de ação política para atender à população. Há aqueles não tem projeto nenhum. Há os que projetam e quando ganham abandona-os à própria sorte. Porém, o terceiro que projeta e luta para executá-lo e alcança os seus objetivos e atende plenamente aos seus cidadãos. O Superior Tribunal Eleitoral já deveria ter lançado um curso aberto para os proponentes a cargos eletivos de nível técnico ou superior para que se instruam os futuros aspirantes à carreira a fim de orientá-los. Muitos se empolgam com a perspectiva que do dia para a noite se tornar mais um sortudo com um salário que receberá com menos esforços. Que na grade curricular do curso tenha pelo menos a leitura da Lei Orgânica do Município, Regimento Interno da Câmara Municipal, conhecimento sobre Medida Provisória, Decretos-Leis, Resoluções, e sobre a Constituição Federal e suas PECs. O futuro político deve estudar e conhecer sua cidade e seus cidadãos. Enfim, o processo democrático está a caminho a perfeição. O que gregos começaram outros povos estão palmilhando para aperfeiçoar o sistema. A democracia com toda imundícia, permite ainda uma liberdade de expressão mais aberta que outros sistemas existentes pelo mundo afora.

CAPÍTULO III Continuando sobre o assunto. Para ser um vereador não basta ser caritativo com os necessitados. As ações sociais são pertinentes ao poder público. Além de conhecer as leis, é claro que não precisa um candidato ser um conhecedor profundo das leis ou um ilibado em ciências jurídicas. Mas, um aspirante à vaga de político municipal precisa ter conhecimento de leis. Ele se propõe a fiscalizar o executivo em suas

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máximas e minúncias em relação às obras de empreendimento público. Então, o legislador precisa opinar quanto ao assunto público se conforme está e dentro das leis que norteiam o ordenamento jurídico do País e do município. O vereador é observador crítico do que se faz para o município. Verifica-se principalmente aplicação de obras públicas quanto à utilização e a satisfação dos munícipes. Todavia se o cidadão que postula uma vaga não tiver ciência do que tramita entre as casas de leis, como poderá ser um hábil vereador? Aqui estou tratando apenas sob um aspecto da fiscalização, o cumprimento de planos anuais, dotações orçamentária, créditos suplementares, fontes originais e derivadas. Ele precisa ter conhecimento também de contabilidade pública, o essencial, para saber onde será subsidiado e onde terá recursos para realização das obras do executivo. Dileto, você que está a caminho da vereança. Digo-lhe que muitos se tornado aventureiro nessa jornada e desconhece as jogadas no dito popular: “Toma lá da cá”. Sem dúvida que o sistema sustenta os seus assessores em relação a isso os candidatos não prometem aos outros os cargos de gabinete porque amarram com o partido, com as coligações, com os financiadores, com o grupo que manipula ou lhe dá sustentação financeira. O pobre candidato fica atado igual o jumento em poste. E assim as promessas são mirabolantes para parentes e amigos, e dessa forma, se restringe a se consolar com votos que conquistam ao longo do tempo. Portanto, amigo (a) você quer entrar neste caminho? Tem certeza do que pretende fazer por sua cidade. Considero que a política é um dom de Deus. Ele chama pessoas para assumir uma posição imparcial, justa e atenda os conformes divinos. Você deseja entrar para fazer uma sociedade diferente ou apenas, ser mais um corrompido por corruptores. A política é boa, agradável desde que os homens e mulheres que pra lá vão, façam políticas legítimas e que atendam ao interesse público e com desprendimento total as comunidades em geral. Assim mesmo está disposto a concorrer? Continuaremos no próximo bloco.

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CAPÍTULO IV Nós estamos tratando de um assunto de suma importância. Friso aos amigos (as) não se trata aqui de pessoas físicas ou jurídicas. Nem de partido A, B e C qualquer que seja. Trato das idéias políticas, a política faz parte de nossas vidas quer queiramos ou não. Mas, achei importante a atitude de um noviço candidato que pronunciou perante os seus eleitores, agradecendo pelos votos recebidos e que de fato não estaria na próxima eleição concorrendo a uma nova vaga. Entretanto, dizia o vereador que estaria até o final do seu mandato lutando pelos interesses da população e de seus eleitores. Bom exemplo desse candidato justificando-se perante a população, creio eu, o candidato por motivos não revelados não se identificou com a política, num caso particular. Embora, como todos sabe, ele não precisa daquela remuneração do executivo, pois, pertence a uma família tradicionalmente forte e financeira solidificada. O candidato a vaga na Câmara Municipal precisará ter um jogo de cintura resistente. Ele precisa lidar com o seu caráter e com a postura de conchavos do tradicional: “Toma lá da cá”1 O candidato trava uma batalha interna e consciente. Pelo seu caráter muitas vezes, ele depara com a realidade e terá que deixar de lado os seus valores. Ele vota com o partido, e não com os seus valores morais, cristãos e outros. O voto é do partido e não do candidato. Principalmente nas decisões que envolvem benfeitorias públicas e de interesses do executivo. Dessa forma, o candidato ele é escravo do partido, num sentido exato da palavra e não dos compromissos eleitorais. Esquecendo de que o eleitor que o colocou lá e para lutar pelos interesses da comunidade e não do partido diretamente. O candidato terá que enfrentar essas situações e terá fortes inimigos internos. Daí a ocorrência de muitos candidatos saírem de seu partido e ficar tateando pra lá e pra cá, e acaba ficando sem partido. Amigo (a) é necessário que você conheça o funcionamento das articulações ocorridas em campos políticos. O que vale mais é o seu caráter ou as “amizades” consensuais do grupo? Sabe que o eleitor está ficando cada vez mais consciente. Não resolve a atitude farsante de que votar contra os eleitores mais cedo ou mais ele ficará sabendo.

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Depois o eleitor ficará tarimbado e nas próximas eleições dificilmente o reelegerá. Portanto, os valores de ética, de conscientização ao valor do voto do eleitor deverão ser levados em conta. Pensa você que os eleitores estão esquecendo aquilo que você está prometendo. Lute pelos projetos apresentados aos seus eleitores custe o que custar. O Vereador está a serviço da comunidade e dos interesses públicos. Os recursos financeiros são públicos, os salários dos agentes públicos são pagos com os recursos dos contribuintes e eleitores. Dessa forma, vocês são prestadores a sociedade a qual todos são pagantes desde o nascimento e até a posteridade. Pense nisso. N.E__________ 1. Muito comentado pelos programas humorísticos na TV brasileira.

CAPÍTULO V A política trata de assuntos coletivos. Nessa pauta gostaria de afirmar aos agentes públicos ou futuros pretendentes a tratar a “coisa pública” com mais seriedade. Vocês serão os futuros representantes municipais da cidade, do povo, dos necessitam ser tratados com mais humanidade. Têm-se vistos obras públicas que o atual administrador constrói. Tudo aprovado por maioria dos vereadores, licitado, construído. Depois de feito 100%, a obra fica pronta para o próximo gestor. O acontece? Acontece que sendo um candidato executivo “Adversário do atual”, vence as eleições, logo, ele vê como não prioritário continuidade da obra já feita pelo seu antecessor. Simplesmente por questiúncula particular, ignora e abandona, a exemplo, uma escola construída, ou um posto de saúde sem funcionamento. O novel prefeito precisa entender que o patrimônio é público e do povo. Os interesses particulares devem ficar para trás. O que tem ocorrido o inverso, sai o antecessor, e entra um novo prefeito, a obra fica pronta e acabada, o futuro executivo não anseia colocar em funcionamento ou em atividades. Neste caso os vereadores que aprovaram o projeto deverão cobrar do atual executivo sob de prejuízo ao Erário público. A obra pública é de uso fruto da comunidade e não ficar sem utilização. Quando um

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homem casa com uma viúva, ele assume a viúva e a sua prole, assume os compromissos financeiros e as benesses. Os vereadores eleitos ou reeleitos assumem a responsabilidade das obras em geral. Fiscalizar o benefício social de outra obra realizada é uma das tarefas do candidato à vereança. Não pode obras públicas serem produzidas e não ter gerado benefícios públicos. Portanto, amigo (a) futuro vereador, você terá muito trabalho, ainda que trabalhe pouco em suas atividades na casa. O vereador irá continuamente circular pela cidade, pelos bairros, pelas associações e articulando melhorias gerais. Porém, a forma de terceirização deve descartada. O vereador delega a sua função ao presidente de bairro, aquele que está no serviço voluntário, alguns candidatos chegam até oferecer “gorjeta” para alguns presidentes para prepará-lo para as futuras eleições. Chega disso, dileto candidato. São formas que empobrece o sistema democrático, colocar um candidato apenas por colocar lá, dessa forma afrouxa o sistema eleitoral, e teremos apenas políticas que envergonham a cidade. Pense nisso. Pense e seja um candidato pautado na ética e na responsabilidade social.

CAPÍTULO VI

Gostaria de discorrer sobre o caráter do futuro aspirante ao cargo eletivo municipal. Esse um dos pontos que precisamos trabalhar no candidato. Sabe, amigo (a) o bocado que irás enfrentar. Você terá amigos e inimigos, declarados ou não, francos e dissimulados. Na política encontramos de tudo. Por isso, você deverá se preparar com antecedência para onde está caminhando. Lá, você não encontrará amigos que toca nas costas, por outro lado, irão discordar piamente de suas idéias políticas, e das vantagens que você não recebe. Portanto, se torna um adversário rapidamente. O candidato irá enfrentar afrontas, chamá-lo-ão de “ladrão”, “gatuno”, “larápio” são adjetivos pejorativos e ofensivos. Isso é típico de cidadãos que querem ver o fruto dos impostos que ele paga. Sem dúvida, você encontrará muito desses descontentes. Sempre eles pensarão que os políticos estão levando vantagem. Essa palavra soa como uma surra, que pode doer mais que as tundas levadas quando criança. Portanto, esteja preparado para ouvir aqui e ali. Porém, se a sua consciência diante do Senhor Deus estiver em paz, desconsidere

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toda a perjúria profanada. No entanto, se no cartório tiver culpa, não demores em retificar os danos causados. A importância de formar cidadãos com caráter. Sabe que precisamos colocar homens que saiba legislar não em causa própria, e sim, pelo coletivo e social. Dizem que “a educação vem de berço”, e o caráter deve vir de Deus. O homem coroado de caráter, mesmo recebendo bordoada à torto e a direito, mantém-se firme fiel aos mandamentos do Senhor. Mas, caro aspirante (a) sabe para onde você está indo. Naquela casa, há bons e há os maus, como em qualquer ramo profissional. Os maus tentam amigavelmente convencê-lo aceitar peitas, a troco de vantagem de cargos, a troco de promoções, a troco de indicações de A ou B, muitas vantagens para propor projetos vantajosos a si próprios. Entretanto, não sabemos quando quem são eles? Eles estão no meio, assim como o joio está no meio do trigo, e que não podem ser arrancados, a não ser último dia do julgamento. Portanto, amigo (a) você tem pique para ter um jogo de cintura firme. Aqueles cinturões nos lombos para ser inflexíveis aos descuidos de leis injustas, anti-sociais, particulares, interesses dominantes. Ah! A luta não será fácil, entre o escolher servir ao povo e servir a interesses particulares, entre o travamento de batalha de sua consciência e da consciência de um grupo “elitizado”. Está com o caráter preparado para influenciar e sem ser influenciado por esta geração. Pense no que foi dito! Aceite estas palavras de seu amigo.

CAPÍTULO VII Estávamos falando sobre o Caráter do aspirante ao cargo municipal. Outro ponto que gostaria de tecer, apesar de não ser uma “aranha” no assunto. Entretanto, a práxis, tem demonstrado o perfil dos que chegam lá. Chegando ao destino, a transformação acontece da noite para o dia. Ele já não o conhece mais. E nem você pode entender a sua natureza. Pensa que você está atrás de favores, pedidos, ou outras necessidades. Quando o candidato toma posse. As mudanças ocorrem, principalmente, no trato das questões populares. Ele esconde e manda dizer aos seus assessores que “não está”, além de quebrar os princípios éticos do “bom” cristão, firma os seus alicerces em mentiras. Começa a construir em pilares falsos e sem fundação.

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Ensina que mentir na política é normal, que faz parte do cotidiano do agente público. Sem dúvida, a política, é de utilidade pública e precisa atender aos anseios públicos e jamais particulares. Caro aspirante, como será a sua atitude? Semelhante ao que se faz lá, ou diferente, conforme os padrões bíblicos. Com certeza, não faltará eleitor interesseiro, pensando que o vereador agora está “surfando alto”. O entendimento é totalmente distorcido. O vereador recebe a remuneração, bem como administra e presta contas das chamadas “Verbas de gabinete”, previsto no Regimento Interno de cada casa. Toda essa benesse, pensa eleitor, não se confunda, está rateado entre os companheiros de partido, de legenda, de “amizade de longa distância”, parentes diretos ou indiretos, alguns até colocam as filiais conjugais, quebrando deste modo, os nortes da monogamia convencional. Amigo (a) está compreendendo o ambiente que o envolverá? Terá você percepção sensorial para entender uma necessidade particular de uma necessidade coletiva? Sua função será objeto de atender demandas sociais e não particulares, sem, entretanto, valha dizer que será cogitado ou impelido por terceiro a que o faça ou atenda. São dicas que não se vê em manuais, mas, que tem ocorrido em nos dias atuais. A política é interessante, desde que você esteja preparado para realizar em prol dos munícipes. Pergunto-lhe está preparado de fato para ajudar a sua cidade? E travar batalhas internas quanto aos valores éticos, e aos concernentes à sua fé? Como diz o provérbio popular: “Entrou na chuva, é para se molhar”. Pense bastante. Mas, a Palavra de Deus orienta: “O princípio da sabedoria, é Temer a Deus”. Ou dizendo claramente: Respeite a Deus, e tudo aquilo que se refere a Ele, então, terá um excelente começo.

CAPÍTULO VIII A vereança atende ao chamado especial para prestar serviços públicos a uma comunidade. É evidente que todos os candidatos que querem ir para lá, são movidos a observar o poder que lhe espera. O candidato precisa lidar com o Poder. Ele pode subir à cabeça, como pode torná-lo soberbo. Por isso, deve o aspirante trabalhar bastante esta área de sua vida. Porque ele passará a ser uma autoridade do povo, pois é justo que trate bem o povo que o elegeu. Os interesses devem ser coletivos, friso e não particulares.

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Entretanto, quando o Poder sobe, logo, o vereador se acha no topo, e sobre todos. Faz-se necessário ter a humildade e ouvir sugestões, opiniões, solicitações. Ser omisso e fazer-se de surdo aos pedidos do povo, é dar a sentença revogatória de não ser reeleito jamais. O orgulho é a estampa de auto-suficiência e precisa de modelação face as necessidades humanas. Geralmente que não esteve lá, começa a sonhar alto, e pensa que poderá mudar toda a política existente. A máquina funciona de modo que os vícios existem e vem navegando a muito tempo. Portanto, as mudanças necessitam ocorrer, porém, não seja demais afobado para que as suas idéias sejam impostas ao grupo. Logo, o grupo pode criar mecanismos de tirá-lo do sistema. Pesquise o exemplo de Juruna, um político indígena que massificava a classe política, acabou sendo desclassificado do time. Por infringir pequenas regras de decoro parlamentar. Não aprofundarei muito no assunto neste momento. O Poder faz do político: cego, surdo e transtornado. Quero dizer: tome as rédeas do controle das emoções que podem nocauteá-lo. Pois um conselho sábio diz: “É melhor o homem que controla o seu espírito que um homem que toma uma cidade”. Porque os debates serão infindos, mais, trate de lutar por debates que valham o preço e que a cidade seja engrandecida pelos benefícios que você trará. Lutas e discussões que apenas se restrinjam a quem vai ficar com o bocado maior ou bocado menor em vantagem planejada e organizada, por projetos vantajosos, caia fora, dileto promissor da carreira pública. E esta misturagem ocorrem tanto nas elites de primeiro mundo como de países ditos emergentes. Portanto, amigo ou amiga que está querendo trabalhar em favor de sua cidade, e não em favor de seu credo religioso, nem de seu partido, nem de sua denominação e nem de sua “high society”. Pense no que você poderá oferecer à comunidade. Que benefícios serão melhorados! Deixe a sua marca! Mas batalhe para atender as necessidades sociais de toda a municipalidade. São pontos para você refletir! Ainda está disposto a chegar lá. Espero que sim.

CAPÍTULO IX O aspirante ao cargo público que não está sabendo colocar no papel as suas idéias que o faça com a ajuda de outro, tenha plena humildade. Primeiro, é preciso que tenha projeto, objetivo, atender ao

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coletivo e ao povo. Tenderá ao fracasso o proponente a ocupar uma vaga se vier revestido do vazio. O candidato que coloca que pretende lutar pela classe trabalhadora à qual pertence está fadado ao fracasso. Temos vistos candidatos médicos que lutam pelos médicos, candidatos professores que prometem lutar pelos professores, e cada um prometendo lutar pela sua classe. Dileto, não iluda e não venda peixe, onde não há rio pelo qual possa pescá-lo. É claro que você pode importar peixe de outra cidade e vendê-lo. O sentido é: há coisas que não é da competência do vereador, existem normas, leis, regimentos. Não tente passar uma falsa esperança ao eleitor. A proposta de que você irá brigar por aumentos salariais está sem fundamento e sem conhecimento. Sabe o executivo que tem a responsabilidade de verificar no orçamento a capacidade financeira de dar ou não o aumento. Os vereadores não influem nisto, posto que é de responsabilidade do prefeito dar aumento, sob pena da Lei de Responsabilidade Fiscal ultrapassar os limites estabelecidos em lei. Então, não adianta enganar os eleitores com promessas mirabolantes, de que você irá brigar por aumentos nas categorias municipais, estaduais e federais. O vereador não ultrapassa a competência, além da restrição ao município. Oh! Candidato acorda! Vivemos na Era da Informação, a mídia informa, deforma e conforma. Entretanto, os eleitores estão ficando vacinados com respeito a candidato imoderado nas promessas. O dito popular: “Vender gata por lebre”. Então, prepare-se, tenha projetos sábios e sóbrios que vão ajudar, de fato, a comunidade. Se você não tem nenhum projeto, por favor, fique trabalhando onde você se encontra. A sua contribuição começa em casa, depois no bairro, e por fim, na cidade, no Estado, e no País. Portanto, a preparação às eleições não deve anteceder apenas nos 4 meses ao da eleição. O candidato precisa ter “brilho” para tal compostura. O cargo exige dele, principalmente no jeito como lida com as coisas públicas. Não vá para lá, para ajeitar-se na vida, ou amarrar o jumento na sombra e na água fresca. Então, mão à obra, fique firme no seu ideal. Porque os que esperam no Senhor, sempre alcança, quando se encontra dentro de Sua vontade Soberana.

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CAPÍTULO X Um aspecto principal que não podemos esquecer é a boa vontade do candidato. Têm-se muitos voluntários que querem fazer algo em prol de sua cidade. São cidadãos e que todos têm direito de votar e ser votado. Não quero desanimar quem quer que seja e que deseja ir ao palco das atenções políticas. Porém, saber quais são os candidatos que têm “Boa vontade”, e verificar homens e mulheres que contenham um espírito bom e solidário. Haja visto quem sobe no poder, geralmente são homens de poderes econômicos ou fidalgos que em síntese não precisa da “remuneração” de um vereador. Calcula-se o que é pago de retenção ao Imposto de Renda seja maior que o soldo mensal que recebe. Entretanto, o posto de homem público lhe concede statuo e isso leva-o a apatia pelo público. Ele está lá e não pode fazer muito pelo povo. Trabalha e não recebe, porquanto o que paga de imposto fica acima de seu salário. Caro aspirante! Você concorre com homens e mulheres poderosos que querem apenas o Poder político para satisfação própria e tampouco para realização pública. Eles concorrem porque tem os mesmos direitos de votar e ser votado. A peleita se torna dura e injusta nesse sentido: ele tem o Cash e o candidato simples a boa disposição. E aqueles homens acabam se tornando pessoas de “má vontade pública”, não quero aqui julgar, por favor, existem ricos que são generosos tanto quanto os simples. As cadeiras públicas são ocupadas por homens e mulheres com “Boa Vontade” e “Má Vontade”. Não preciso nem dizer, apenas observe. Eles governam e legislam dessa forma. O tempo passa e as necessidades humanas chegam morosamente. Portanto, meu caro amigo (a) proponha-se a trabalhar pelo seu município. Você ainda é melhor, mesmo não tendo estudo, ou sendo humilde, ou de família pobre que aquele sendo ostentoso e não realiza nada em favor de sua comunidade. O homem sincero em suas ações e desejos de trabalhar se torna mais útil que aquele que desperdiça contando vantagem. Pense nas palavras do salmista: “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nEle e o mais Ele fará”. São promessas eternas e infalíveis.

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CAPÍTULO XI Dileto candidato! O que lhe espera na casa das leis. Você terá duas divisões básicas: o grupo dos gigantes e o grupo dos nanicos. Então, desde já, não desanime. Por mais que você tenha um excelente projeto de vida para a sua cidade, logo, poderá sucumbir e ficar no esquecimento. Quem manda? Neste caso, os aliados e os mais numerosos decidem pelos projetos ruins e ou bons. Nem sempre agrada a todos. Mas, o seu projeto poderá ficar debaixo do cobertor. Mas, não fique triste, sua participação consistirá em ser oposição. Fique contente, porque você enxergará aquilo que eles não querem ver. Por outro lado, se você pertence ao grupo dos gigantes. Eles comprarão o seu silêncio, por meio de promoções, indicações e meios que favoreçam o partido. Como ficará sua posição? Você é um cidadão dos céus, e também pertence ao grupo dos gigantes? São decisões que tomará. Permita usar um exemplo clássico: quando uma pessoa que trabalha com suínos, dificilmente, saíra da pocilga limpo. Porque aquele lugar por mais que seja cuidado, ele transpira um odor diferente. Mas, os porcos foram criados daquela forma, ainda que limpe, jogue água natural, o lugar continua com a aparência de uma pocilga. Não quero aqui comparar uma casa de leis com o referido lugar, entretanto, lá existem troca-troca de partidos, um querendo superar o outro em seus projetos, o executivo procura sempre agradar a base aliada. As pessoas são de bem, os projetos que se ofuscam em desejos desconhecidos, obscuros, ambições, mecanismos contraditórios do interesse coletivo e da comunidade. Caro candidato, sua preferência em chegar lá, supera a magnitude e as ocorrências em ambientes que ora são agradáveis, ora serão repulsivos. É necessário que você conheça o que rola por lá? As discussões são antagônicas, o imperativo dos gigantes prevalece. Nem por isso, poderá silenciar a sua voz na plataforma. A oposição deve existir porque senão, a maioria tornar-se-á dominadora, e totalmente dona dos recursos públicos e tirando o povo como democracia libertadora.

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Portanto, convença-se de que você irá sentar-se num dos dois lados. Ou dos gigantes, ficar mudo, comprado, ou dos nanicos, briguento, revoltado até o fim do mandato. São dois lados, duas vertentes, e você se encontrará em uma delas. Não haverá neutralidade. Porém, o seu objetivo de melhorar a cidade não se confunde com a sociedade, mantenha o seu ideal e vá em frente! Faça o melhor pelo seu município.

CAPÍTULO XII Dileto candidato! A sua vida particular é de interesse peculiar, porém, de maior importância para um homem público. Principalmente, aos homens, e das mulheres não são esquecidas. A vida emocional precisa ser definida nos parâmetros legais. Quando casado valorize a vida familiar, se solteiro, reserve-se a descrição de agente público. Refiro-me aqui sua situação de vida familiar, conjugal. Quando estudamos a vida de vários homens de Deus, observamos que foram grandes, entretanto, vacilaram, despencaram, e tiveram grandes deslizes. Davi foi denominado o homem segundo o coração de Deus. Mas, fez coisas que aborreceu mais tarde ao Senhor. Os homens de cargos públicos são espelhos porque estão sendo vistos por todo mundo. Portanto, ao lidar com pessoas mantenham a máxima prudência possível envolvimento inadequado gera problemas dolorosos e irreversíveis. Temos aprendido também com lições de ex-vereadores que se envolveram na vida emocional e acabaram maculando o seu próprio mandado. São lições que serviram de apoio para que os futuros não caiam também. O caso de um vereador que se envolveu com pedofilia, foi triste para ele, foi triste para sua família e para o seu partido. Ah! Meu caro aspirante (a), observe que você está dotado de autoridade, entretanto, não é o dono soberano de toda a autoridade. Você promove a lei, e ao mesmo tempo, é escravo dela. Você as cria, e submete-se a sua vontade irrestrita. Contente-se de amar a sua esposa, preservar a família. Respeite o seu público, você não sabe quem é quem, mas precisa tratar o povo com todo respeito. Mas, o exemplo praticado por um político pode afetar toda a sociedade. Desde as crianças, jovens, mulheres, e todos têm

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sentimentos, não confunda mandato político com relacionamentos descomprometidos. Certifique-se que o quarto poder foi posto aí, a saber: a comunicação, os meios de comunicação estão fazendo o importante papel para vigiá-lo, cumprindo a tarefa de averiguar as quedas de homens públicos e de todos os cidadãos. E isso se torna marketing de grande audiência, é o que eles querem. Finalmente, saliento neste tópico, sobre a organização de sua vida particular. Embora saiba que este assunto é de Fórum íntimo. Mas, as lições marcadas por outros já são suficientes para que aprendamos cada vez mais. Não considere isto como demais e desnecessário. A vida pública pode te surpreender. Pense nisso.

CAPÍTULO XIII

É comum o vereador participar de várias reuniões. Reúne-se muito, porém, sem efetividade de interesse público. O agente público tem desgastado em reuniões para tratar assuntos triviais menos o essencial e público. No entanto, aspirante ao cargo eletivo, os aborrecimentos farão parte de sua vida política. Quando se escolhe entrar num sistema que ordena a vida da cidade e dos cidadãos implica em conhecer a área de atuação. Lidar com gente é dificílimo face a complexidade das necessidades operante em cada um. Certo pastor contou-me que era mais fácil lidar com os animais do que com gente. Concordo plenamente com ele. Porém, aconselho-te deixe os encontros políticos que motive apenas as comemorações passageiras: churrasquinho, festanças, bebedeiras etc. Afinal você é um homem público e isso pode confundir o pensamento do povo. As pessoas passam e diz: “Olha o dinheiro público sendo consumido”, ou melhor, “O trem da alegria chegou”, e assim vai, vai passando adiante as informações, por isso não convém ao homem público dar impulsos a eventos particulares. Sem contar que alguns promovem, ocultamente e com recursos públicos, e outros com as vantagens públicas tudo na maior tranqüilidade. . Neste caso, não pense você que está entrando de “gaiato no navio”, e não faça de desentendido. Os círculos de amizades o qual você fará parte, anda desse jeito, como você será diferente? Que padrão será o seu? Neste caso será julgado pelo povo

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com a seguinte expressão: “Farinha do mesmo saco”. Fica complicado para você, se recusa a entrar no grupo é considerado “careta”, “antiquado”. Se vc participa, em breve, será um deles e será como eles agem. Não estamos na Utopia de Thomas More, mas existe de fato. São reuniões secretas e privadas que promovem poucos assuntos de interesse público. Geralmente, tratam-se das vantagens do partido, das manipulações do grupo. Os aborrecimentos, as contendas, as contrariedades não são motivos para afogar a alma com água destilada, até porque álcool e direção não se combinam. O que acontece lá faz parte do grupo seleto e da elite política. Caro candidato iniciante! Quando se entra numa casa formada por mestres que fazem as letras brilharem em favor próprio e em detrimento de outros, você corre o risco de ser colocado no canto, cujo termo é mais conhecido como “escanteado”. Porque o sistema já deixou os outros viciados nas manobras e até você entender já acabou o mandato. Desta forma, os eleitores, irão castigá-lo porque não viu a sua efetiva participação no legislativo. Portanto, conheça o redil para onde deseja entrar. Quando todas são ovelhas, excelente, e quando são os lobos devoradores, lamente-se e cuide-se para não ser devorado por eles. A vida pública é de todos, e todos ficam conhecendo o que se passa lá. Pense amigo, cada vez mais nisso.

CAPÍTULO XIV

É típico o vereador apresentar suas qualificações basilares. Temos vistos muitos “fuis”, ou seja, fui...fui.. Indicando os cargos e enumerando, pensando que poderá agradar o eleitor ingênuo. Sabe, aspirante ao cargo, os eleitores estão se elitizando. Enfim, eles não querem saber sobre sua vida pessoal, suas qualificações, seus cargos ocupados no público e privado. Quando você esteve lá, ele não fora lembrado, agora você quer lembrá-lo de suas ocupações. Isso não é garantia de votos. Suas profissões exercidas. O cidadão se encontra vacinado. Quando você ocupa um trabalho, é óbvio que está recebendo pela atividade exercida. Pois, o eleitor não deseja e não interessa saber o que você fez, seja de bom ou de ruim. Uma ficha de trabalho pessoal apenas serve de um currículo. Ó caro vereador!Desperta. O povo quer projetos políticos e públicos que atendam a demanda de interesse coletivo. Apenas em sua

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imaginação que um Curriculum Vitae se torna condição para ganhar votos de eleitores.É preciso conquistar o voto com a promessa de lutar até a conquista dos projetos lançados pela comunidade. Diga-se en passant, que todo aspirante que objetiva lutar pelos munícipes deveria passar pela prova dos 9. Esta expressão é utilizada na matemática, mas digamos que você comece lá num bairro de periferia como presidente de bairro. Mostre que você é capaz de lutar pela melhoria nas ruas emburacadas, falta de iluminação pública, falta de esgoto, falta de água, falta de rampa para acesso ao cadeirante etc. Existe uma lista de infinidades de ações que todo verdadeiro candidato à vereança deveria experimentar com alegria e satisfação. Daí poderia concluir que passou pelo exame público. Aproveitando o interem, as legislações eleitorais, deveriam incluir como exigências “light” para que todo novo candidato apresentasse um currículo de atividades voluntárias ao seu município. Para que se evite os pára-quedistas de última hora. Para que tenhamos pessoas que farão maiores benefícios ao município sem se preocupar em ganhar para si ou para grupos organizados. Então, caro amigo(a), se você inscreveu neste pleito, e não está preparado para de fato contribuir com a cidade. Não desanime, e nunca desista de seu sonho. O que você tem reservado para melhorar a cidade e está acalentado em sua alma. O seu objetivo quer demore ou tarde, poderão ser concretizados. O povo sente na alma o espírito de solidariedade humana dos que são chamados para atendê-lo. Portanto, o seu maior currículo, é sua folha prestada e recheada de ações sociais voltadas as comunidades onde você vive. Eles serão seus amigos, quando você os defendê-lo em juízo ou em público, e arregaçando as mangas trabalhar em favor dos marginalizados, esquecidos e necessitados de amparo público. Pense nisso. Comece já e espere mais 6 anos.

CAPÍTULO XV

Verifica-se que o agente público municipal é espelho. Sua imagem está exposta ao povo. Sem dúvida, ele receberá diversas “pedradas”, o termo que utilizo refere-se aos ataques verbais e não verbais. Então, o agente está sujeito a todo tipo de reação e emoção do público. Prepare-se caro aspirante a vida é uma constância de altos e baixos.

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Entretanto prepare-se também para acolher as duras assertivas dos adversários que criticam por criticar. Eles verificam a estabilidade de sua pessoa face às avalanches de contraposições constantes. Por isso esteja pronto para discernir as aspirações e anseios da população como uma necessidade a priori. O povo necessita de estar bem e feliz, satisfeito com o agente ele colocou lá. Ele é espelho dentro de casa. Temos vistos casos que em há amigos e inimigos dentro de casa. Os casos públicos não deveriam ser tratados em casa com esposa, filhos, noras, sogras até porque eles não receberam votos do eleitor. Assunto público deve ser tratado em lugar público e com horário, segundo as normas e em audiências públicas. Dessa forma, caro aspirante, não leve trabalho e preocupações para casa. Seus familiares não necessitam obrigatoriamente ficar carregando o peso de sua responsabilidade. Destarte, distribua suas responsabilidades com seus assessores e comandados. Em se tratando de coisa do povo. Escolha seus assessores por critério técnico e especializado. Eles são preparados para ajudá-lo no desempenho de suas funções. Atente os pedidos da população em relação aos problemas em eles vivem. Portanto, a vida do político municipal deve ser transparente. Não queira demonstrar que sua vida mudou com o cargo político de repente. Logo os olhares humanos saberão a origem de sua riqueza. Pois o patrão que é o povão sabe o quanto você ganha e como utiliza os recursos públicos. Então, seja modesto e evite as aparências que pode confundir os adversários e criar formas de instituir CPIs a fim de derrubá-lo. Enfim, saiba que você trabalha com recursos públicos e que pertence ao Ente governamental e sob a sua tutela de vigilância e fiscalização. Pense nisso.

CAPÍTULO XVI

O caminho para o candidato não será fácil, aliás, todos os caminhos são merecidos por meio do "suor", "conquista". Falam-se em fundo político para subsidiar os partidos políticos, principalmente, os de pequeno suporte financeiro. Os que tem pouco apoio financeiro, ou que, ao longo do tempo reservou para esta época a abertura das torneiras. Refiro-me as esbanjamento necessário para os atuais continuarem no poder.

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Significa que ao longo dos anos acumula-se riquezas lícitas ou mediante leis favoráveis. Chega-se a esta época há uma enxurrada de "caridades" vistas e secretas. O eleitor desavisado aceita tudo. Ele que já passou ou está em situação de penúria. Essa caridade esporádica que aparece irá ajudá-lo. Há os que contratam vários cabos eleitorais alegando dar emprego aos desempregados. E os comprometem a ganhar votos de amigos e familiares a troco trabalho temporário. No entanto, futuro aspirante, suas conquistas se encontram em desigualdades. Você sonha, espera, confia, todavia, pode colher resultados insatisfatórios. É raríssimo os que chegam lá pela amizade. Todavia, não se iluda. As amizades poderão prometer votar em sua candidatura. Esteja preparado porque o Homem é falível. Todo Homem é falho, portanto, pode cometer o erro, o engano, a mentira, a deslealdade. Lembrei-se de Jeremias ao dizer "Bendito o Homem que confia no Senhor". Este sim, merece ser depositado toda a confiança. Pura ilusão, caro candidato, o voto amigo não existe. Entretanto, a não ser que você conheça bem a pessoa. Ela poderá dar o voto por consideração. Mas, a força econômica prevalece porquanto as fraquezas, as dificuldades, e a facilidade de ser subornado mesmo às escondidas e organizadamente. Mas, não deixe de lutar por uma política sólida. Os próprios agentes públicos já cogitam utilizar o fundo político. Mas, a idéia pode ser que ajude, entretanto, os fortes continuarão impondo por meio da verba. Portanto, amigo (a) olha os desafios que lhe afetam nesta fase. São desafios que merecem a persistência, a perseverança, e vontade de chegar lá. Quando se tem projetos e o povo reconhecerá com o próprio tempo. Uma derrota não poderá fazê-lo desistir. Se você perder agora, acumule-se experiência, cative mais o povo, ande no meio dele, viva com eles. Assim, vc poderá ganhar o coração das pessoas e eles verão que você é uma pessoa que merece confiança e merece ser votado. Pense nisso.

CAPÍTULO XVII

Os futuros candidatos estão preocupados com a aparência física. Como se ela valesse alguma coisa nessas alturas? Há quem diga que é importante. Vemos candidatos sorrindo à toa e mostrando uma aparência visivelmente feliz. Outro se mostra sisudo e fecham a face para que demonstre seriedade. Por isso alguém já disse que “As

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aparências enganam”. Não é sorrindo ou fechando a face, que prova que o candidato seja sério.

A beleza física não conta muito. Entretanto, alguns candidatos não se preocupam com o cuidado de seus aspectos particulares, principalmente, os dentes. Os candidatos propõem cuidar da saúde pública, no entanto, vemos candidato que não está cuidando do seu próprio. Fica aqui uma crítica construtiva. Tem-se tornado uma incoerência enquanto a pessoa não cuida da própria boca, como cuidará da saúde da população? Candidato sem dente, sem ponte, demonstrando desleixo consigo mesmo?

Caro aspirante, cuide de sua aparência. Mas, a aparência não é tudo. As promessas de campanha ou de projeto precisa coadunar com a própria vida. As disputas se tornam acirradas porquanto alguns exageram na fotografia e esbanjam uma beleza produzida. E eleitoras ou eleitores desavisados votam pelo “bunitão” ou “bunitona”. Os aspectos maquiados pela imagem que podem seduzir o eleitor.

Porém, não faça das aparências sua bandeira de campanha. Procure conquistar eleitores conscientes. Demonstre que os seus projetos não estão em fachadas ou aparências enganosas. Há de convir comigo que a política, ela trata o conjunto macro e micro da sociedade humana. A população que precisa ficar mais bonita possível. Quando se coloca os seus representantes, a cidade, o povo, as comunidades é que precisam ser beneficiadas diretamente.

O que precisa prevalecer em seu coração é a vontade de servir o povo. A beleza é como a erva diz Isaías. Por muito tempo a beleza vem e vai. Não resolve muito esticar aqui e acolá. Colocar cremes, massagear etc. O que fica está dentro do coração. A política precisa de imparcialidade a prestação de serviço é ao povo. O povo que precisa dos serviços públicos de qualidade, de prontidão, com satisfação.

Portanto, o cuidado com as aparências é importante. Entretanto, o que pode valer mais é a essência do candidato em lutar em prol de objetivos concretos da comunidade. Não servir à religião, ou partidos, ou grupos organizados. O embate aqui é que se tem tornado bandeiras de grupos isolados e que buscam interesses próprios. Porque a cidade pertence a todos que nascem e vivem, e que se mudam para cá. Então, o político municipal cuida das ações sociais que são voltadas para a população que vive, trabalha, paga os seus impostos, e contribuem de modo direto ou indireto para o desenvolvimento harmônico entre si. Enfim, se todos pagam impostos,

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presume-se que todos merecem à atenção das autoridades competentes quando se trata de benefícios públicos: lazer, educação, saúde, transporte, segurança e sociabilidade. Pense nisso.

CAPÍTULO XVIII

Nem sempre o candidato mais votado ganha a eleição. Temos um sistema eleitoral totalmente democrático. Entenda-se a democracia como aspecto de disciplinar as eleições municipais. Parte-se de duas primícias: quociente eleitoral e quociente partidário. Calcula-se primeiro o eleitoral e depois o quociente partidário, os partidos se unem, e dessa união geram muitas vantagens. Principalmente entre os amigos e aliados. Mais tarde a disputa se torna entre os círculos envolvidos. Os partidos unidos indicam os seus candidatos. Quanto mais candidatos tiverem mais chance tem de possuir uma das vagas. Entretanto, a briga continuará acirrada entre os diversos candidatos. Por isso os gigantes procuram colocar mais candidatos ainda que seja apenas de “enfeite”, ele não vai ganhar, mas é uma estratégia de aumentar o quociente partidário. Este sistema pode maximizar a tristeza de um e a esperança de outro. Porquanto os candidatos que arrebanham votos e pela história já ficaram de fora. Justamente porque se encontrava num partido de pouca relevância. Então, caro aspirante, a política pode apresentar surpresa de vitória e de derrota. Alguns até suspiram; “Seja o que Deus quiser”. Dessa forma, cabe a você estudar e procurar um analista do Tribunal Regional Eleitora e colocar no papel vantagem e desvantagem. Porque você pode investir muito tempo, dedicação, posses, propriedades e dinheiro, no entanto, amargar uma decepção tão grande. Mas, espera lá, a política você precisa saber é um risco. Não se sabe quem vai vencer. Porém, se você estudar o sistema eleitoral e os encaixes onde for melhor, aí sim, poderá dentro das possibilidades alcançar o êxodo. Portanto, a luta começa. Os dissabores aumentam entre os partidos, num período que a “baixaria” tem diminuído bastante, face a conscientização dos candidatos dos valores que permeiam mais a “ a idéia”, o “sonho” e vontade pública. Enfim, vá à luta. Sirva o povo, a comunidade e lute por mudanças constantes nesta sociedade.

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CAPÍTULO XIX

Para você candidato que pleiteia uma das 21 vagas na Câmara Municipal se torna tão disputado como um vestibular. Aliás, vivemos neste presente século cercado de competitividade. A batalha já começa desde cedo, ou mesmo desde a fase uterina. Os embriões já disputam a entrada para a ovulação, são milhões e milhões e apenas um consegue chegar lá. Então, você está de parabéns. Você nasceu, está vivendo, lutando. Agora, a política está presente desde o nascimento e após a partida desde mundo. Hoje em dia tem se postulado a tal da política da boa vizinhança. Ser bom vizinho, bom amigo, bom colega etc. Muitas e muitas vezes é preciso sublimar as incoerências da vida. É óbvio dileto aspirante ao cargo. Prepare-se para as incompreensões da própria política. Porque os anseios e desejos de ganhar e perder perduram-se nos arraiais políticos. Uns querem ganhar mais e mais se tornam cada vez mais opulentos e o povo cada vez mais carente. Prova disso, é observando as declarações de imposto de renda dos candidatos expostos em mídias ou televisão. Eles entram pobrezinho e em 04 anos o patrimônio particular duplica, triplica. Entretanto, o próprio Leão fica mansinho diante da situação. Como pode meu caro? Você não tinha nada. O poder lhe deu mais poder. Suas finanças subiram e estão em alta. Por isso que Rui Barbosa, criticava os políticos do seu tempo dizendo: “Chegará um tempo que os homens terão vergonha de dizer que são honestos”. Ele referia a própria classe que pertencia. Como convencer um eleitor esclarecido? Se no período que esteve lá, cresceu injustamente as receitas próprias. O salário do vereador é fixo, as verbas são fixas. Como esclarecer à população a subida das fontes financeiras tendo como base uma receita fixa. Não tem como? Portanto, dileto futuro vereador. Você tem uma gama de pessoas observando. Tenha por tanto a modéstia nas conquistas financeiras, principalmente referente aos recursos que pertencem ao Erário Público. Porém, se você obteve seus bens com recursos comprovadamente, tenha certeza que a consciência em paz o acompanhará. Pense bastante.

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CAPÍTULO XX

Para você candidato que pleiteia uma das 21 vagas na Câmara Municipal se torna tão disputado como um vestibular. Aliás, vivemos neste presente século cercado de competitividade. A batalha já começa desde cedo, ou mesmo desde a fase uterina. Os embriões já disputam a entrada para a ovulação, são milhões e milhões e apenas um consegue chegar lá. Então, você está de parabéns. Você nasceu, está vivendo, lutando. Agora, a política está presente desde o nascimento e após a partida desde mundo. Hoje em dia tem se postulado a tal da política da boa vizinhança. Ser bom vizinho, bom amigo, bom colega etc. Muitas e muitas vezes é preciso sublimar as incoerências da vida. É óbvio dileto aspirante ao cargo. Prepare-se para as incompreensões da própria política. Porque os anseios e desejos de ganhar e perder perduram-se nos arraiais políticos. Uns querem ganhar mais e mais se tornam cada vez mais opulentos e o povo cada vez mais carente. Prova disso, é observando as declarações de imposto de renda dos candidatos expostos em mídias ou televisão. Eles entram pobrezinho e em 04 anos o patrimônio particular duplica, triplica. Entretanto, o próprio Leão fica mansinho diante da situação. Como pode meu caro? Você não tinha nada. O poder lhe deu mais poder. Suas finanças subiram e estão em alta. Por isso que Rui Barbosa, criticava os políticos do seu tempo dizendo: “Chegará um tempo que os homens terão vergonha de dizer que são honestos”. Ele referia a própria classe que pertencia. Como convencer um eleitor esclarecido? Se no período que esteve lá, cresceu injustamente as receitas próprias. O salário do vereador é fixo, as verbas são fixas. Como esclarecer à população a subida das fontes financeiras tendo como base uma receita fixa. Não tem como? Portanto, dileto futuro vereador. Você tem uma gama de pessoas observando. Tenha por tanto a modéstia nas conquistas financeiras, principalmente referente aos recursos que pertencem ao Erário Público. Porém, se você obteve seus bens com recursos comprovadamente, tenha certeza que a consciência em paz o acompanhará. Pense bastante.

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CAPÍTULO XXI

As emoções do eleitor é muito trabalhada neste período eleitoral. O povo já é sofrido, passa fome, miséria, salário baixo, e outros casos na área social, e sem contar as desproporções entre as classes sociais existentes em nosso país. . A população tende a ser comovente com o sofrimento alheio. Porque 99% das pessoas já passaram por privações que levam a reflexão. O sofrimento leva a ficar sensível, choramingão. Porém, é uma das táticas de todo político para angariar votos. Na vida, entretanto, as mães tem dito aos seus filhos: “Homem não chora, levanta menino”. No entanto, a tática prevalece no seio político. Quando você chora em público comove os outros. Nessa comoção, o povo, pode dar-lhe o voto de compaixão. Escondendo os outros interesses particulares. Temos vistos pessoas ilustres chorarem em nosso país, e isso é típico. Por isso, caro pretendente ao cargo de vereador, seja mole, não endureças o coração. Chore bastante, principalmente, nesta época diante das câmaras e poderá comover corações femininos. Daí conquistar enxurradas de votos de confiança. Saiba, todavia, que são estratagemas para convencer o eleitor. E não há nada de errado nisso. Porque a filosofia materna de que homem não chora, cai por terra. O homem chora quando está com fome, sede, cansaço, fadiga, doente etc. Sim, desde criança, ele chora para mamar. A tese maternal está equivocada, e necessário que as mães compreendam o porquê do filhote está chorando. Nesta temporada eleitoral. Esses ardis artifícios beneficiam aqueles que podem fazer o outro chorar. Utilizam daquele famoso ditado do povo; “lágrimas de crocodilo”. Onde o crocodilo enquanto engole a sua presa, derrama as suas lágrimas. Pergunte aos noveleiros quando estão frente a frente ao televisor assistindo a uma novela, ainda que de pura ficção, muitos desabrocham a chorar. As mulheres também passam a ter uma comoção profunda. Então, procure alcançar o coração do eleitor. Como o artista procura dissimular os seus afetos para quem está do outro lado possa ser comovido. Mas, uma verdade precisa ser justaposta: “Não tente enganá-lo com falsas emoções, seja sincero, chore com a alma, o espírito, derrame-se.” Deus conhece o caminho do homem, e Ele pesa os espíritos. Um homem pode burlar o outro, mas ao Senhor, Justo Juiz, não se pode.

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Enfim, caro candidato, a emoção e a razão necessitam estar juntos para os projetos reais do povo. O povo é real. O voto emocional convence e maciçamente. O voto da razão compreende aquilo que vc deseja fazer pelo povo. Se esta arte de chorar não está impedida pelo Sistema Eleitoral. Portanto, aconselho-te a chorar muito até os olhos ficarem vermelhos. Porque a Escritura completa dizendo: “Aquele que se humilha será exaltado, e aquele que se exalta será humilhado”. Chore pelo povo, contribua para que povo fique feliz contigo pelos benefícios alcançados. Pense nisso, e use o coração para ser uma benção.

CAPÍTULO XXII O tema está sendo esmiuçado o máximo que se pode. Portanto, candidato, prepare-se conhecer as fendas das rochas. Os atuais ocupantes das cadeiras existentes não querem de hipótese alguma deixar de desfrutar das benesses utilizadas ao longo desses quatro anos. Então, os critérios de lutas são diferentes. Muitos candidatos se utilizam dos chamados “cabos eleitorais”. O sistema eleitoral necessita agir com maior rigor, verificar que aquelas pessoas são persuadidas a irem para as ruas para conquistar votos para o seu candidato. Sob pena de não obter o cargo comissionado de volta. Taí, futuro aspirante, você não possui “cabras eleitorais”. Eles, no entanto, utilizam servidores de forma direta e indireta para pressioná-los a bandeirar nas ruas e esquinas para eleição de seus padrinhos políticos. Que disparate! Que luta desigual. Por isso que o Sistema Eleitoral deverá ser mais vigilante quanto ao aspecto de uso de mão de obra paga pelo Erário Público. Nesse caso propor aos técnicos do Tribunal Regional Eleitoral, recomendado via dos superiores, que verifique “in loco” a checagem de nomes e pessoas e a forma de contrato de trabalho realizado. Porque temos visto pessoas que ocupam funções públicas e que são impostas a elas o dever de trabalhar de “graça” nesse período. Muitos são intimados, e dessa forma, podem perder o “cargozinho”. Sendo intimidado, logo, cumpre com as obrigações eleitorais de cabo eleitoral sustentado indiretamente pelo Erário Público. Ainda que em fins de semana. O que se sugere à justiça eleitoral? Que os candidatos apresente a lista dos trabalhadores temporários que receberão pelo serviço

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prestado. Para se ter mais transparência todos os bandeiristas que se serve de trabalho voluntário ao partido ou ao candidato. Dessa forma, a competição fica em pé de igualdade. Para que o partido que está no poder não utilize dos servidores comissionados como “cabos eleitorais forjados”. Posteriormente submeta ao TCU a competência de verificar a utilização de servidores comissionados em trabalhos partidários. Portanto, a democracia, se alcança pela liberdade que temos de votar. As conquistas pelos métodos antidemocráticos e sob pressão indireta a quem quer que seja se torna impeditivo de estabelecer uma autêntica e verdadeira Democracia. O povo escolhe, ele precisa ser idôneo nessa escolha, e precisa ser livre e soberano. Pense nisso.

CAPÍTULO XXIII A propaganda eleitoral gratuita é mais um aliado dos pretendentes ao cargo municipal. O povo está dizendo por aí: “Antigamente os prefeitos ajudavam os candidatos à Câmara Municipal”. Hoje está duro na queda. Não é por menos. Os conchavos dos políticos ficavam atrelados ao apoio dado pelo executivo. O executivo abria a torneira dando recursos financeiros, bens, colocavam cargos de secretarias para indicação, funções, gratificações aos aliados. Porém, aos adversários nadica de nada. Hoje a corrupção tem sido devastada pelo próprio desenvolvimento da democracia crescente. Torna-se desgastante ao político fazer tal aliança porque os olhos do eleitor estão bem abertos. Por isso descartam tal opção. Porque a corrupção não trata apenas de fornecer dividendos líquidos, mas outras vantagens que acrescentam no cômputo geral. Porém, caro aspirante, como pode duas funções ocuparem apoio permanente. A função legislativa é legislar. A função do executivo é executar. No entanto, colocar uma vedação nos olhos e aprovar sem emendar ou ressalvas, concluí-se em adjudicação sem compromisso. O eleitor precisa saber que você está lutando para bem empregar o “Dinheiro Público” que todos são pagantes. Sua missão legislativa é sua apreciação de elementos de superfaturamento de obras, Licitação dissimulada, verificação das necessidades populares: saúde, educação, habitação, lazer enfim, tudo que se referirem as necessidades do povo.

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Acredito eu, que os tempos estão se modernizando. Poderiam acrescentar nas escolas uma disciplina chamada Política. Quiçá, poderá, mediante a importância do assunto, criar um ensino médio voltado aos futuros políticos do Brasil, e no futuro próximo, uma graduação em Política. Esse pequeno ensaio que parte deste humilde pensador da era moderna, leva, a um maior despertamento nesta área. Somos um povo que quanto mais consciência tivermos da política mais desenvolvimento teremos. Portanto, a política está em todas as partes, inclusive, nas igrejas, nas religiões, nas empresas públicas ou privadas, nas associações, nos grupos da clandestinidade. Todos formulam um sistema político. Onde o mais forte impera sobre os mais fracos. Dessa maneira, cabe, pensarmos mais e mais sobre um Estado Democrático em que vivemos. Pense nisso.

CAPÍTULO XXIV Temos visto candidato usando o pseudônimo, apelido de infância, de bairro, ou onde é conhecido. Todavia, muitos quando chegam lá e é chamado pelo apelido e se faz de desconhecido pelo seu eleitorado. Todo brasileiro, via de regra, tem um apelido ou mais. Até este escritor, não escapou de apelidação, cujos nomes dados foram: Jean Pierre, porque achavam que eu tinha a aparência de um artista francês, e outros carinhosos como em casa: Erçinho, designativo dado pelo meu pai. Os nomes são esdrúxulos. Agora, como será tratado perante a tribuna pelo apelido ou pelo nome. A legislação eleitoral diz-se que não impede a colocação dos apelidos em campanha. Porém, candidato, como você será tratado, por favor, Excelência “Pé de batata”, peço a palavra. Fica estranho. Neste caso, é recomendado o uso do nome formal ou que está na Certidão de nascimento. Quando você for procurado na Câmara como será a procura, por favor, quero falar com o vereador “Minhoca”, ele está. Os nomes são vários e engraçados. Todavia, não deixe a situação prolongar, caso você seja eleito. As variações lingüistas servem para o convívio próximo e estimula aproximação entre pessoas. O sistema eleitoral deveria prevenir tais fatos. Porque a conduta séria da política não deveria interpor com situações cotidiana e particular do candidato. Um eleitor poderia chamá-lo pelo apelido, e isso, não seria tratado com desrespeito. Porque se o eleitor votou e o conhece pelo apelido, poderia, então, chamá-lo na Casa pelo apelido o qual é conhecido.

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A tática pode funcionar para alguns. Entretanto, no decorrer do mandato a deselegância pode tomar conta. De um colega querer fazer contumélia e dessa maneira você não poderá achar ruim, ou querer se defender julgando um tratamento ofensivo ou ultraje. Mas, se tornado uma festa a política com nomes fictícios na atualidade. Espero que a ficção tome conta da seriedade do que é tratado no cenário político. Os atos da vida pública não se devem confundir com atos e fatos particulares de cada candidato. Não se pode misturar. Imagem os apelidos que podem ensejar brincadeiras de mau gosto, tais como: “O chulézinho”, “pau grande”etc. Portanto, a política neste caso dos nomes pode ser uma coisa hilária e séria ao mesmo tempo. O eleitor julgará que você levará para Casa de leis a falta de seriedade. Enfim, quando você se candidatar utilize o seu nome oficial. Deixe os nomes de faixas de lado. Porque o propósito de servir á comunidade prevalece sobre os apelidos. Como aconselha o provérbio: “Mais vale um bom nome do que as riquezas”. Ele diz um bom nome, e não um bom apelido, cujo fundamento é supérfluo. Mostre, caro candidato, que o seu nome vale muito. Pense nisso.

CAPÍTULO XXV A política é um casamento entre o eleitor e o candidato. Nesta fase de namoro, tudo é festa, a música, o churrasco, o bolo, tudo está em torno de uma festividade. Por um lado está o político e por outro o povo. É evidente que todo o casamento existe a crise de relacionamento inicial. Quando um dos lados pende a favorecer mais o seu lado, ocorre um contrapeso. E aí o povo sofre. Entretanto, agora, não é momento para mostrar as garras. O noivo se prepara com sorrisos, alegria, promessas e mais promessas. Mas, passando esta fase, a realidade volta aos seus lugares. Caro candidato, a vida política não é um mar de rosas. Será difícil. Pensa você que sem experiência você irá fazer mil uma maravilha na Câmara Municipal. Existem os “encostados” aqueles que estão lá na baba e não querem largar o pote de mel. Neste caso, a luta vai ser acirrada. Os atuais gostaram do poder e instância maior.

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A justifica eleitoral divulgou uma musiquinha na mídia. Cujo cidadão nos primeiros meses a ouvia como uma linda melodia. Após meses e meses a música já tinha outro sentido. O eleitor estava desgosto com o candidato que ele colocou lá. Lembre-se que o candidato que ele o cumprimenta agora, depois, “tchau, tchau”. Esta pequena estória demonstrada relata a vida real que passa o eleitor entre ele e o seu candidato. Muitos pensam em si próprio em seus interesses. Buscando apenas o bem-estar solidário de seu reduto político e companheiros. E com o passar dos anos o casamento político e povo vai se diluindo. Compara-se a noiva que esquece as promessas feitas em campanhas. Ela vai pelo embalo da música, pelas promessas infundadas. Por isso, um bom político é aquele que faz mais para povo do que para si. O que granjeia mais na entrada e na saída torna-se deveras odioso mais tarde pela noiva. O que acontece em casos de separação, a mulher, se torna aborrecida e não quer mais ver a cara do marido. Assim sucede com o político que apenas sobe suas finanças e o povo permanece na raiz da amargura. Feliz é o político que consegue levantar o seu povo. Consegue torná-lo próspero de riquezas e valores intrínsecos e extrínsecos. Uma tarefa que não se torna fácil. Governar uma cidade, um estado, um país são dons que Deus capacita a cada pessoa que Ele próprio deseja que esteja naquele lugar. Ele coloca naquele lugar, quem ele quiser. Portanto, espero que você, candidato e eleitor se ajustem neste casamento. Poderá haver frustração porquanto há eleitor insatisfeito com o político. Há político que não satisfará todo eleitor, isto é, claro. Desse modo, para a felicidade de ambos que procuremos acertar uns com os outros. Que os sensatos que ocuparem um lugar na política o façam com toda a sinceridade e servindo de fato a sua cidade.

CAPÍTULO XXVI Coragem para ser diferente. Esse tem sido o slogan de candidato a Câmara Municipal. Entretanto, ser diferente de que forma? Todos os seres humanos são iguais, tendo corpo, alma e espírito. Todos pecaram e destituído estão da glória de Deus, comenta Paulo, servo do Senhor Jesus Cristo. A natureza do homem está sujeita ao erro e as falhas, transgressões. Mas, existe uma esperança? Sim, dileto eleitor.

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O sistema está enroscado. Porque o homem natural não consegue realizar nada perfeito. O que pode fazer uma city better, na expressão de Thomas More, pensador inglês sobre a Utopia. A cidade será melhor quando os seus cidadãos forem melhores, analiso. O que pode ser a ênfase é nos cidadãos ou nos aspectos físicos do município. O cidadão necessita estar em primeiro lugar. Quando você cuida do munícipe da criança, do adolescente, do jovem, do adulto e dos idosos, logo, estará fazendo um bem coletivo à cidade. Quanto ao aspecto físico pode colaborar para a melhoria da cidade, mas, não pode dar maior sustentabilidade e felicidade aos seus cidadãos se eles permanecerem infelizes. A melhora começa dentro de nós. Conta-se uma pequenina estória, já transmitido por outrem, que para transformar o “mundo” se faz necessário transformar o homem. Na estória contada, um professor pede para o aluno ajuntar as pedras de um quebra-cabeça, onde aparece o Mapa Mundi, e assim, ele responde ao mestre que não consegue. Dessa forma, o professor resolve o problema pelo lado oposto, onde aparece a figura de uma criança. Aí, então, a criança ao verificar a imagem, coloca-se os braços no lugar, a cabeça, as pernas, pronto está sanado o dilema. O professor, mostra do outro lado, que o Mundo foi ajustado apenas pelo ajuste do próprio homem. Assim, futuro candidato, vc pensa vou chegar lá. Não importa os meios, e sim, o fim a chegada. Mas, para transformar esta sociedade é preciso que você se transforme primeiro. Todos nós conhecemos como é o ser humano. Susceptível a transgressão de leis espirituais, tendenciosos ao egoísmo, busca interesses particulares. O seu caráter é medido pela forma modéstia, simples, desprendido. Você me dirá? Você é mesmo utópico. Então, diga-me como seremos melhores, se eu e você; não melhorarmos o introspectivo que está dentro de nós. Portanto, candidato, a política não é a solução para os seus problemas financeiros. Chegando lá, o primeiro passo não é se ajeitar na vida. Lembre-se que o cargo político exige-se renúncia e mais renúncias em favor do povo. Quando suas finanças aumentarem além do normal, saiba, que a sociedade toda observa. E você dirá, com máscara ou sem, tenha: “Coragem para ser diferente”?

CAPÍTULO XXVII Este domínio refere-se ao controle do que entra pela boca e o que sai. Pela boca alimentamos, bebemos, ingerimos todo tipo de alimento.

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Por ela, podemos utilizar com finalidades diversas. A língua será um pequeno instrumento público do futuro vereador, no entanto, de grande força e pela representividade. Ele a usará para defender os direitos dos mais necessitados de serviços públicos. Neste caso, por exemplo, a necessidade de transporte coletivo, o asfaltamento de ruas, o pedido de iluminação pública, a falta de esgoto em bairros afastados. Isso e muito mais faz um agente público. São necessidades públicas e usufruto da comunidade. Naquela Casa existe muito embate e lutas de interesses. Geralmente os mais influentes tende a utilizar a retórica como instrumento de persuasão e imposição de seus projetos. Entretanto, a retórica maior é aquela em que você vê as carências de seu povo e se esforça em cumpri-la. O controle de seus pensamentos e de seus ímpetos de auto-responder às críticas de seus oponentes precisam ser aperfeiçoado. Saiba que os projetos são as prioridades e quantificar os benefícios que proporcionará ao povo. As discussões que não levam a nada, por favor, abandone-as. Tem-se visto que agentes públicos para brilharem mais fazem do palco público um lugar artístico com impostações de voz, elevações de tons, tudo semelhante aos teatros. Caro aspirante! Aprenda que os agentes públicos utilizam a arte retórica para impressionar o povo. Entretanto, vá para lá, no intuito de fazer política que surpreenda o povo com benefícios. Os teatrinhos deixem-nos para os artistas que lá procuram se aparecer. Isso a Mídia procura e acha. Logo eles são apresentados sarcasticamente, ironicamente e até motivo de hilários por outros interessados. Hodiernamente tem-se confundido as funções públicas, pelo fato que alguns ocupam o espaço que não reservados a pessoas que ocupam duplas funções, i.e, fora é um cantor e lá o agente público. Conhece artista dentro do palco, dentro do teatro, dentro da televisão etc. Entretanto, alguns se revestem de seus talentos e querem interpretá-los na tribuna dos agentes públicos. Portanto, dileto (a) utilize a Política para exercer sua plena e completa cidadania. Buscando os interesses da população, propondo e discordando de atos e gestos de "companheiros" que apenas impedem o bem-estar social do povo. Esteja pronto para concordar, discordar e apresentar inovações para o campo político que enseja entrar. Pense nisso, reflita bem no que pensas fazer lá?

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CAPÍTULO XXVIII

Todo jovem sonha desde criança. O sonho de ser médico, engenheiro, farmacêutico, professor, pastor, religioso etc. Ninguém sonha em ser político. Entretanto no andar da carruagem, o jovem, muda os rumos da vida. Ele vê que o sonho ilusório de ser médico ou religioso, fica no abandono. Nós vemos nas diversas profissões que pessoas abandonam para seguir a carreira política. Quais seriam os motivos? O poder que favorece esta classe? Podemos chamar de classe? A política não está normatizada como profissão. No entanto, muitos têm feito como profissão vitalícia. Conhece pessoas que foram chamadas para ser pastor, hoje, mudou o pensamento, e agora deixa entra na vida pública e política. Onde fica o chamado do cidadão para cumprir em obediência ao chamado do Senhor? Pergunto os engenheiros, médicos, professores que juram perante a colação de grau e em exercer sua vocação com lealdade. No meio da vida, reflete e pensa: “Estou trabalhando, feito Jegue sol a sol, e outros ficam na maciota a vida inteira.” Isso referindo aos que abraçaram o cargo político e não deixam largar de jeito nenhum. Um ponto que chama atenção, caro candidato, é que os cargos majoritários não precisam deixar o cargo. E isso pode traduzir em vantagem pela influência que exerce sobre os seus subordinados e assessores. O sistema democrático fica bifurcado, ou seja, ela permite ao agente majoritário e a outros permite a licença remunerada e acréscimos como tempo para aposentadoria dos servidores que se licenciam para concorrer ao cargo público. A justiça fica com dois pesos e duas medidas. Nessa história, temos vistos servidores, colegas, que usufruem em cada eleição o direito de se candidatar. Uns aproveitam para descansar, pois, ficar 4 meses sem trabalhar, recebendo integralmente do Erário o sustento salarial. Nada contra, porém, a observação que a democracia estabelece discordância para o povo que sustenta os futuros legislativos. A lei precisa uniformizar o majoritário precisa desligar para não usar a influência e o servidor também. Dessa forma, chega um momento que você vê que as oportunidades em sua profissão ficam fracassadas. O médico, o pastor, o professor, o enfermeiro, o bombeiro, a dona de casa etc. Uma infinidade de

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pessoas que sonharam e sua esperança é sentar em uma das cadeiras selecionadas na Câmara de Vereadores, ou mais a frente. O êxito está em exercer sua profissão com dedicação, amor e fé. Sei que muitos querem descansar na política, a jornada extensa do médico, do professor, e de outros, chega o momento que querem sair do povo para a cúpula. Por fim, caro candidato, coloque no Senhor Deus suas esperanças. O sucesso do homem não está na política, como mecanismo fácil de subir na vida. Pois o Senhor estabelece as leis para que todos possam sentir realizados em suas vocações, ele exalta a todos que nEle espera e confia.

CAPÍTULO XXIX

Num jornal de uma escola pública consta a seguinte pergunta: “O que você gostaria de ser se fosse prefeita”? A resposta que me chamou atenção foi esta; “Gostaria de mudar as leis, existem muitas leis injustas”. Em suma foi esta a resposta de uma adolescente. Caro candidato, assim como aquela adolescente, muitos candidatos não tem sabido a função que irá exercer. O executivo não propõe leis, e sim, o legislativo. O vereador estuda, cria, e viabiliza leis que irão ajudar o povo. Por falta de entendimento no mecanismo público, muitas pessoas querem entrar na política pensando que pode mudar as coisas. Agora, pensemos um pouco. Os políticos anteriores fizeram leis, acharam que eram justas aos seus olhos. Todavia, vem outro e diz essas leis são absurdas, são injustas. A casa de leis, com seus membros, fazem leis temporárias a “bel prazer”. Muitos candidatos inexperientes querem mostrar serviços. Então, querem a qualquer custo propor leis e que sejam cumpridas. Passam-se os anos aquelas leis tornam-se obsoletas. Leis que se tornam favoráveis a si próprios. A democracia deveria melhorar neste campo. O legislativo não poderia legislar em causa própria, caberia no caso, leis pertinente à Câmara Municipal ser a competência da Assembléia Legislativa, leis que visam a Assembléia Legislativa deveria submeter a apreciação da Câmara dos Deputados e assim sucessivamente. Porque não se pode admitir que um órgão político legisle em favor próprio. Dando amplos poderes para assumir benefícios particulares.

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Não raro encontramos um candidato querendo abordoar ao mecanismo encontrado. Dessa forma, candidatos que entram lá, pensam que serão diferentes, aí não importa a religião, a seita, o credo os “enfins” da religiosidade. Diga-se aqui que quando um candidato comete uma falha grave, a tendência é soltar o verbo todos fazem isso, e logo o exclui por desrespeitar os princípios da religião. Portanto, o poder temporário de 4 anos, muitos se iludem com isso. Muitos pensam que podem ter a independência, ter os seus valores intrínsecos, valores morais, valores religiosos (se pratica os ensinos recebidos conforme sua religião que possui), valores cristãos (aqueles praticam o evangelho e a Palavra de Deus). Quando na verdade submetem ao pensamento do partido, e o voto do grupo em que está inserido. Como conciliar isso? Caro candidato? Pense nisso. A política precisa de homens políticos que sejam comprometidos com o povo que o elegeu e tragam benefícios maiores à população.

CAPÍTULO XXX

Um dilema cerca o candidato a vereador. Quando possui um caráter firme, constante, leal aos princípios norteados na Palavra de Deus, encontra-se, vez por outra assessores agem conforme suas decisões. Mais tarde o candidato titular da cadeira responde pelos atos cometidos pelos seus auxiliares. Os assessores escolhidos pelo candidato nem sempre atende bem ao seu eleitorado. Quando um cidadão procura um vereador, logo a assessoria desvia o assunto, dizendo: “Ele não está”, “Está no plenário” etc. Cria-se uma muralha entre o eleitor e o seu representante. É óbvio imposto pelos assessores que impedem a aproximação entre eleitor e vereador. Sabe-se muitos eleitores chegam até o vereador para pedir favores, ajuda financeira, empregos, solicitações diversas. Nesse intermediário a indiferença aumenta quando as respostas são desconcertantes ou dissimuladas. Para tanto, dileto candidato, saiba tratar o seu eleitorado com vontade política. Não determine que os seus assessores impeçam aproximação com os seus eleitores, afinal, o vereador constitui o representante do povo. E quando esse representante recusa receber o seu eleitor? Fica na imagem de um mais um a diferença adotada pelo

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gabinete. Querendo ou não fica transparente a atitude do assessor como se fosse sua? Dessa forma, plante a hospitalidade ao povo. Saiba dialogar com ele de maneira amigável. Nota-se que a receptividade pelo candidato e pelos assessores pode mostrar uma imagem acolhedora. No entanto, a apatia por parte de pessoas que estão para receber o cidadão se encontra como uma “muralha”, aqui você não entra ou pare aqui. Pode gerar um conflito interno que no cidadão pouco a pouco perde o ânimo pelo seu representante. Portanto, a prática da hospitalidade pública, precisa ser resgatada pelo candidato. Abrir as portas do seu gabinete, conversar com o povo, ver o seu ponto de vista. Enfim, demonstrar que você é de fato o seu representante na Casa das Leis. Pense nisso.

CAPÍTULO XXXI Na Bíblia registra-se a vida de diversos homens de Deus que foram políticos. Um, porém, que chama a minha atenção foi a vida de Neemias. Foi colocado para ser governador de seu povo. A principal tarefa foi de combater as explorações existentes entre e dentro de seu próprio povo. Os grandes queriam tirar proveito e explorar os seus próprios concidadãos. O povo pertence a Deus. Neste caso, Neemias enfrentou uma tarefa árdua entre os poderosos de sua época. Dessa forma, caro candidato ao legislativo, um povo feliz e satisfeito é o que agrada ao Senhor. Os poderosos poderiam explorar, mas sim, as outras nações, e não o seu patrício. O que tem acontecido ao longo dos tempos é que os políticos querem satisfazer os ganhos de organismos internacionais a custo do sofrimento do povo. E isso desagrada a Deus. Como pode um político, eleito, escolhido pelo seu povo, e lutar por interesses diversos? Não tem como. Um vereador luta pelos interesses do povo. Principalmente dos marginalizados, desprezados, desamparados, meretrizes, mendigos, população sem água, esgoto, transporte etc. Então as leis precisam ser justamente no atendimento de necessidades dos desabrigados totalmente. E isso agrada ao Senhor, vendo que o representante está equacionando as necessidades mais preliminares de seu povo.

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Fazer leis que restaurem o equilíbrio e harmônico entre ricos e pobres. Se o pobre rouba porque não tem comida, porque lhe falta o pão, o arroz, o feijão, a verdura, o bife etc. E por esse motivo não deveriam os sul-mato-grossense padecerem. Visto que estamos em terra fértil e produtiva. Aqui os ricos deveriam ser diretamente distributivos e atenciosos aos que padecem pelo menos de alimentação. Portanto, caro candidato, pense antes de fazer as leis. As leis precisam ser analisadas, consultadas não somente aos jurídicos, econômicos, cientistas políticos, mas principalmente o povo. Eles que serão regidos e beneficiados com a lei. Criam-se leis justas e injustas, e a população que paga com tais leis. As leis deveriam ser leves e não pesadas, suaves e não pesadas. Enfim a satisfação de seu eleitorado consiste em vê-lo plenamente satisfeito de morar e ser governados por homens de boa vontade. Eles foram colocados primeiramente pela anuência de Deus, e depois, pelos votos que recebem dos homens e mulheres cidadãos de um município. Pense nisso.

CAPÍTULO XXXII

Um candidato compara a eleição para vereador a uma corrida de São Silvestre. Nesta corrida existe o pelotão, a elite B, e a elite A. Todos saem correndo para correr o percurso de 15 km. Os corredores que saem desenbestadamente nem sempre ganha a corrida, os chamados coelhos. Depois veio o grupo dos intermediários que marcam e ditam o ritmo da corrida e são eles que ganham a corrida. Assim em síntese menciona um candidato e compara a eleição para vereadores. Há muitos candidatos e evidente que todos podem participar, é livre e é a democracia aberta para todos. Entretanto alguns se mostram inexperiente e ingênuo. Fala o que não sabe, promete o que não é possível, tentando enganar-se a si mesmo. Ele não consegue enxergar a política com seus andares. Por isso que os experientes ganham e tornam a ganhar. Porque sabe dominar a técnica da política. Assim como ganhar uma corrida de elite exige-se técnicas dos corredores, precisa-se desse modo, os candidatos saber como lidar com o eleitor. A promessa evasiva não resolve a situação do eleitor. O vereador não está sozinho e necessita organizar-se, planejar, suar, transpirar e buscar a ajuda de Deus. De

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modo que antes de pensar em entrar para o ramo político é preciso buscar a orientação divina. Muitos querem apenas saborear o gostinho de ser uma autoridade política no meio de seu povo. Ao chegar se sente frustrado frente às exigências da rotina diária de um político. Um primo meu foi político, e depois cansou da vida pública. Ele disse que o político não tem sossego, principalmente em cidades de interior. O eleitor busca o político para tudo, leva ali, traz acolá, pede, importuna dia e noite. O eleitor não quer saber, ele precisa de solução. Portanto, aspirante ao cargo de excelência municipal, você está preparado para ser vereador! Quiçá o vereador de Capital tenha tratamento diferente. Agora, ele busca o eleitor, depois, ele some do eleitor. Coloca os assessores para que não tenha aborrecimentos, e se afasta de seus cidadãos que o elegeram. Pense nisso, a política foi feita para servir e não ser servido. Um grande abraço.

CAPÍTULO XXXIII

Um candidato propõe um projeto até merecedor de destaque e que vale aqui ressaltar a sua importância. Cujo projeto é a plantação de árvores frutíferas às margens do prosa. Está dentro da cidade. O vereador precisa cuidar não somente de seus cidadãos, mas também de seus passarinhos, animais, plantas, víveres e outros. A cidade fica embelezada com presença dos passarinhos cantando e louvando ao Criador. Por isso, é justo pensar que eles precisam de alimentos. O projeto visa cuidar dos passarinhos. O cuidado do vereador envolve a gama de toda a cidade e seus habitantes. Dileto aspirante! Zeloso da cidade e de seus cidadãos. Reflita nos cuidados que você precisa ter com o habitat dos animais também. Mas, veja que eles estão presentes em nossas vidas. Escutamos pela manhã uma melodia que encanta e deixa a alma mais prazerosa. Nesta tarefa, o futuro vereador, precisa olhar a cidade como um todo por geral. Se eles (passarinhos) somem a cidade fica um silêncio e sombrio, entretanto, a precisa deles (passarinho) torna a cidade mais alegre e o ar fica harmonioso.

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Portanto, nessa escalada, amigo (a) tenha projetos nobres que vê a vida como um todo e que carece de necessidades e atenções. Eles, os animais, são vidas, e vidas que precisam colaborar para que eles vivam bem entre nós. Pense nisso.

CAPÍTULO XXXIV

A corrida para o candidato está cada vez mais acirrada. As tensões ocupam espaço de cada um. Ninguém sabe se ganhará a eleição ou não. Entretanto os candidatos se lançam para a busca de votos de seus eleitores. Neste momento o alô, a música, o cumprimento, estão firmes pelo candidato. As promessas tentam ser convincentes, porém, não chega a convencer de fato o eleitor. Sabe, candidato, a cultura de nosso povo sofredor leva-o a práticas de corrupção passiva do eleitor. Para ele falta o pão, uma lata de tinta, uma gasolina, contas de água e luz atrasadas. São situações que o candidato aproveitador que acumula em anos a fio para que de maneira sordidamente faça “caridades” disfarçadas de compra da confiança do eleitor. Os anos passam e a crendice popular de que “quanto pior, melhor”, dizendo em miúdos, para eles se povo está pior, será melhor para angariar votos. Neste caso a reação do eleitor se tem levantando nestes dias. O eleitor deseja dar a volta por cima, e combater veemente toda a insolência com propostas de “trocar votos por meio quilo de farinha” está descartadamente pelo eleitor consciente. Precisamos valorizar a cultura do quanto melhor estiver o povo, melhor estarão os políticos. Dessa forma ninguém mais precisará disputar uma vaga na Câmara porque o povo está bem, não necessitará da remuneração pública. Ninguém almejará ocupar um cargo porque o povo se satisfaz com o que ganha. Portanto, caro aspirante, faça política saudável e que de fato ajude a levantar o povo da miséria e que suas idéias, seus projetos, suas leis sejam mais justas que suas ambições. Reserve-se no direito de fazer política sustentável do povo próspero, abençoado e feliz.

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CONCLUSÃO Em suma esta contribuição vem somar o esforço no intuito de colaboração espontaneamente com o candidato ou candidata que pretende assumir uma vaga na Câmara Municipal. Este tratado que estabeleço com ele ou ela não está atrelado a desejos escusos. Não faço aqui compromisso com o candidato para que ele obtendo êxito em sua aspirada carreira política, mais tarde, venha pedir favores a ele. Levar informações e conhecimento a partir do empirismo brasileiro, por meio do “ouvir”, o “ver”, o “conversar” e vai se formando este Tratado Político Municipal. Não se trata de um trabalho acabado e ponto final. Nada disso, a cada pleito surgem novos dilemas e desafios ao candidato. Como a bússola aponta a direção. Este pequeno ensaio mostra o que cerca o candidato em sua vida pública. Conhecer é sempre bom, e buscar a verdade para que se realize uma Política limpa e sincera, todo agente deveria vasculhar as fontes confiáveis e o que pensa o povo e seus eleitores. Escrever este Tratado com o candidato (a) é apenas o começo. Digo a você meu amigo ou amiga que com esses conselhos ou desafios encontrados neste escrito apenas conduzirão para uma melhoria significativa, sem, no entanto, estar convencido de que você adotará como uma prática ou práxis para o seu dia-a-dia. Enfim, este trabalho diga-se uma reflexão intelectual que visa colaborar com o município, cuja terra vivo, estudo, trabalho, brinco, tenho lazer, diversão, família, igreja, irmãos, irmãs etc. Quando as idéias fulgurarem num candidato ou candidato terá o objetivo alcançado. Esta obra terá continuidade daqui a 04 (quatro) anos se o Senhor Deus, Criador de Toda a Terra permitir, porquanto a Política se torna evolutiva com seus agentes, seus eleitores e o povo. Encerro aqui com a saudação abaixo, Um grande abraço. No Senhor Jesus. Élcio Cunha

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REFERÊNCIAS

BÍBLIA SAGRADA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL 1988