Programa Piloto de acesso a água de chuva e educação ambiental na região Pantanal/Fronteira

Matogrossense

Engenheiro Agrônomo M.Sc. Samir Curi samir.curi@cba.incra.gov.br

“A água cristalina que corre nos rios e regatos não é

simplesmente água, mas também representa o sangue

de nossos antepassados. O murmúrio da água é a

voz de meus ancestrais. Os rios são nossos irmãos,

saciam nossa sede, alimentam nossas crianças. O homem branco deve dar aos rios a bondade que

dedicaria a qualquer irmão.”

(Chefe indígena Seatle – 1854)

INTRODUÇÃO

Em Cáceres, na região da fronteira com a Bolívia

existem 7 assentamentos da reforma agrária,

360 famílias e duas escolas do campo com cerca de

300 alunos que passam pela constante falta de água.

O período seco é de 6 meses,

a precipitação média da região é de 1.200 mm.

As fontes de água, como o rio Jaurú é distante cerca de

25 km, as águas dos corixos são contaminadas e a água

subterrânea nesta região é de difícil captação pela

questão geológica que não favorece.

Acarretando baixa qualidade de vida e altos custos

para famílias de baixa renda.

Para solucionar este problema passou-se a estudar

várias tecnologias sociais como cisternas, barraginhas

e lago de múltiplo uso EMBRAPA. Soluções simples,

sustentáveis e estarem amparadas pelo Programa

Nacional de apoio a captação de água de chuva.

OBJETIVOS

Avaliar tecnologias sociais:

cisternas, barraginhas e lago múltiplo uso.

Educação Ambiental: Utilização de água de chuva

para agricultores, alunos do campo e outras atividades

pedagógicas

MATERIAIS E MÉTODOS

1. Cisterna individual e lago de

múltiplo uso, foi implantado no PA Katira.

2. Barraginhas, foram construídas para 42

famílias no P.A. Rancho da Saudade (2011).

3. Implantar três cisternas em duas

escolas do campo.

1. Cisterna individual de 8.000 litros. Implantada no PA Katira, abril/2009.

2. Lago de múltiplo uso, implantado no PA Katira, setembro /2010

3. Barraginhas, abastecimento do lençol freático

68 barraginhas e 23 quebra molas. PA Rancho da Saudade, Cáceres, 2011.

4. Recuperação de represas que captam água de chuva

Recuperação ou adequação de represas ou açudes: neste caso foi feito a melhoria do sistema de desvio da água para aumentar a segurança, PA Rancho da Saudade, Cáceres, 2011.

5. Reservatório lonado de 25.000 l

PA Jatobá, Cáceres, 2012.

Foto escola municipal PA Sapiquá, Cáceres MT, instalação de calhas para captar água de chuva. 2014

6. Cisternas, instalação de calhas p captar água chuva

Foto escola municipal PA Sapiquá, Cáceres MT, 2014

Cisterna de 125.000 litros para escola do campo

Foto escola Estadual PA Nova Esperança, Cáceres MT. Perfurados 4 poços, mas não teve resultados com água. 2014

7. Pequi com pastagens

Foto PA Katira, Cáceres MT. 2014

CONCLUSÃO

A comunidade escolar beneficiada pelo

aproveitamento da água de chuva,

constituirá uma geração com princípios

ambientalmente sustentáveis.

As cisternas, barraginhas e

tecnologias sociais demonstraram resultados

positivos e viabilidade na região.

Agradecimento especial a:

Dra Ana Luíza Ávila Peterlini de Souza

Comissão de Gestão Ambiental do MPE

Dr Rodrigo Roberto Curvo

Juiz da Vara de Meio Ambiente – JUVAM /Cuiabá MT

Apoio:

MPE MT, JUVAM Cuiabá, JUVAM Cáceres, JUSTIÇA

FEDERAL DE CÁCERES, INCRA, EMBRAPA, EMPAER MT,

SEDRAF MT, SEDUC MT,

UFMT, PREF. CÁCERES, SANSUY, UNEMAT