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Mercado Imobiliário
Cenário Futuro
Curitiba e Região metropolitana
Novembro - 2007
Dados do Mercado
Dados do MercadoLançamentos residenciais verticais – Curitiba Janeiro a julho/2007
Fonte: Ademi - PR
Dados do MercadoNúmero de procura para compra - Curitiba Julho/2007
Fonte: Ademi - PR
Dados do MercadoProcura imobiliária 2006 - Curitiba
Fonte: Sinduscon - PR
11.859 unidades, 1.438.896 m²;
52% maior em relação a 2005;
76% (1.091.226m²) residenciais;
Melhor desempenho nos últimos 6 anos;
Dados do MercadoPerfil das unidades concluídas
9.799 residenciais;
6840 unidades (70%) têm até 3 pavimentos;
2.061 unidades (21%) prédios entre 4 e 8 andares;
898 unidades (9%) prédios com mais de 8 pavimentos;
3.270 unidades 34% do total construído têm até 75m²;
Fonte: Sinduscon - PR
Dados do MercadoLançamentos imobiliários / Perfil - Curitiba
1.892 unidades residenciais. 11% maior que 2005;
1.110 unidades residenciais (59%) são imóveis com 3 dorms., principalmente nos bairros Ahú, Cabral, Água Verde, Ecoville, Batel, com áreas entre 100 e 228 m²;
312 unidades residenciais (16%), são imóveis com 2 dorms. Bairros principais: Batel, Água Verde, e Seminário, com áreas de 80 a 170m²;
231 unidades (12%) são imóveis com 1 dorm., predominante no centro de Curitiba;
Fonte: Sinduscon - PR
Dados do MercadoEmpreendedores – Destaque no cenário econômico
Cresce o número de empresas construtoras e incorporadoras que buscam recursos para desenvolver seus negócios no MERCADO DE CAPITAIS;
Nos últimos 3 anos, estas empresas já captaram 5,5 bilhões;
Taxas de juros estão mais atrativas;
Mais recursos e maior prazo para financiamento;
Dados do MercadoEmpreendedores – Destaque no cenário econômico
Redução drástica dos estoques;
A Feira Imobiliária de Curitiba contabilizou amplo crescimento nas dua últimas edições: 25 mil pessoas em 2006 e 34 mil pessoas em 2007;
Em 2006 o IVVI “residência” em Curitiba cresceu 10% (em 2005 foi 7%)
Sobrados e residências térreas chegam a 12%;
O Consumidor
O ConsumidorPerfil - Características Curitiba e S.J Pinhais.
17% da população (13 anos ou mais economicamente ativos) não possui casa própria, cerca de 233 mil pessoas;
Mulheres
Classe BC
20/39 anos
Fonte RPC/Marplan/06
O Consumidor
9% da população (13 anos ou mais economicamente ativos), pretende trocar/comprar casa nos próximos 12 meses, cerca de 149 mil pessoas;
Predominam:
Mulheres
Classes BC
20/39 anos
O Consumidor
Em relação aos novos imóveis são surpreendentes os dados da pesquisa SEBRAE realizada em 2006:
70% das construções são feitas diretamente (com o pedreiro ou mestre de obras). Nas reformas este índice aumenta para 83%;
As construtoras atingem apenas 17% do mercado;
O desempenho das vendas delas, no entanto, é bastante satisfatório: a cada 3 pessoas que consultam uma construtora, uma fecha negócio.
O Consumidor
Consumidores de classe A procuram imóveis acima de 300m²
Solteiros e casais sem filhos querem imóveis adequados a sua realidade;
Classes mais elevadas buscam capricho e qualidade de acabamento. Classes intermediárias, buscam estrutura e durabilidade, enquanto as classes mais baixas procuram preços e flexibilidade no andamento da obra;
O Consumidor
Outro fator importante é o novo perfil do consumidor;
Quanto mais alta a classe social, mais exigente;
O crescimento contínuo e expressivo da cidade de Curitiba e região Metropolitana;
O Maior nível de escolaridade que nos leva a um maior nível de cultura e por conseguinte, novos níveis de exigência;
O Consumidor
A busca, cada vez maior, por empreendimentos com VALOR AGREGADO;
Um novo “modelo”de comportamento das construtoras/ empreendedoras que passam a “customizar” seus produtos, buscando uma segmentação cada vez mais expressiva (influência das marcas estrangeiras) além de política de marketing e vendas mais agressivas;
O crescimento e o perfil da população até 2020 Curitiba e Região Metropolitana.
Fonte: Ipardes.
Em % Rm os 5 campeões de crescimento são: Fazenda Rio Grande, Piraquara, Campina G. do sul, Campo Magro e Quatro Barras.
Em números absolutos. RM, 2010, os cinco campeões são: S.J. Pinhais, Piraquara, Colombo, Fazenda Rio Grande e Araucária.
Em números absolutos, 2020, RM, os cinco campeões são: São José dos Pinhais, Colombo, Piraquara, Fazenda Rio Grande e Almirante Tamandaré.
O crescimento e o perfil da população até 2020 Curitiba e Região Metropolitana.
Pirâmide etária da população de Curitiba e RM em 1970
Fonte:Ipardes
Pirâmide etária da população de Curitiba e RM em 2000
Fonte:Ipardes
Pirâmide etária da população de Curitiba e RM em 2010
Fonte:Ipardes
Pirâmide etária da população de Curitiba e RM em 2020
Fonte:Ipardes
Pirâmide etária da população de Curitiba e RM
Fonte:Ipardes
Constatações importantes
A RM de Curitiba poderá estar concentrando 44% da população do Estado em 2020 (em 2000 concentrava 32%);
Em contrapartida Curitiba poderá abrigar 41,8% da população da RM (em 2000 abrigava 57,3%);
O Crescimento da população nos municípios que integram a RM e mais os contíguos, terão expressivos crescimentos, de 35,1% para 72,4% em 2020.
PROVÁVEL E EXPRESSIVO AUMENTO NA DEMANDA POR IMÓVEIS
Projeção da população de Curitiba e RM
Fonte: Ipardes
Movimentação das faixas etárias
Crescimento população de Curitiba e RM
Crescimento econômico____________________________________________________________
+
+
AUMENTO DA DEMANDA
Retrato Falado
Novo Perfil do Consumidor de Imóveis no Brasil
Pesquisa - Novo Retrato da Família Brasileira
Em 9 anos, a intensidade das transformações no comportamento, valores e opiniões da família brasileira mudou de forma tão significativa,que a sociedade tem se deparado com novos questionamentos e conceitos, até então pouco discutidos, ou mesmo totalmente ausentes da discussão nacional.
Isso mostra que se para os historiadores uma década é quase nada, nove anos depois podem representar muito na vida pessoal de cada um.
A Pesquisa foi realizada em:
- 211 municípios- 2.093 entrevistados com 16 anos ou mais
A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos , considerando um nível de confiança de 95%.
Fonte: Datafolha
A Família Brasileira
- 3.8 é o número médio de pessoas por casa- 2,7 é a quantidade média de filhos por família- 27% dos casais estão juntos há mais de dez anos e menos de 20 anos- 91% são os casados com filhos que têm renda de até 10 salários mínimos- 30% dos brasileiros costumam conversar durante as refeições- 35% dos brasileiros ganham até 2 salários mínimos- 24% ganham entre 2 e 3 salários mínimos- 17% dos solteiros já se casaram ou viveram com alguém como se fossem casados- 78% consideram importante a proximidade com os pais- 67% consideram importante a proximidade com os irmãos
O País do Matrimônio
Na divisão por estado civil, os casados somam o maior grupo, o que faz dos brasileiros, os mais “casadoiros”da América Latina .
- 49% - casados – 37% com filhos
19% sem filhos
Para o brasileiro, morar junto é casar.O que antes era um fenômeno de “classe baixa”, hoje representa um novo estilo de vida. A população educada também mora junto para ver se dá certo antes de casar e isso é uma redefinição da vida familiar, são ressignificações e renegociações nas relacões afetivas.
- 33% - solteiros – 2% com filhos - 2% com pais e filhos
- 5% com outras pessoas
- 24% com pais
-10% separados ou viúvos – 8% com filhos ( 81% são mulheres)
2% sem filhos
- 8% sozinho – 41% mulheres
59% homens
A sociedade está inventando um novo tipo de casamento , uma aliança sentimento sem paixão.
Contardo Calligaris
1998 – 20% dos homens – principal qualidade da mulher: saber cuidar da casa
2.007 – 7%
1.998 - 14% das mulheres – principal qualidade do homem- sustentar a casa
2.007 – 4%
Acabou de vez a época dos caçadores e colhedores. Em prol de quê?
Afinal a novidade moderna é esta: os sentimentos passam a comandar nossa vida. Hoje, se escolhem os parceiros por amor, e não para facilitar a vida cotidiana, respeitar a tradição, consolidar um patrimônio ou garantir a descendência.
Amadurecimento das relações
- 1.998- 23% item fundamental para o sucesso do casamento
- 2.007 – 38%
- 1.998 – 41% importância do amor
- 2.007 – 35%
- Amor – paixão x amor tranquilo
- Fidelidade x lealdade
- Amor romântico/satisfação sexual x aliança sentimental
para a vida- companheirismo /amizade
Independência tardia
- 24% de mulheres e homens ainda moram com os pais- 65% - nível médio de escolaridade- 15% - nível superior
A independência financeira das pessoas que priorizam a consolidação de suas carreiras, morando com os pais ou sozinhas, seria um dos fatores responsáveis por adiar casamentos.
Todo homem é solteiro e sem filhos ...é o que um alienígena concluiria ao conhecer qualquer banca de revistas.
Publicações masculinas – falam de mulheres e dos eternos objetos de desejo dos meninos
Publicações femininas – Crianças, criadagem, crise conjugal e
trabalho
Exemplos:
Trabalho – “Mulher com filhos, mulher sem filhos – Quem fica com a vaga”
(Claudia)
“Empresário conta sua trajetória surpreendente de vida e revela
como é o seu dia-a-dia no trabalho” (Universo Masculino)
Perfis - A correspondente de guerra Christiane Amanpour: Nem o filho pequeno a impede de relatar, direto do front , os eventos mais terríveis do nosso tempo ...”( Claudia)
O correspondente de guerra David Halberstam: “Sua carreira foi
brilhante, alternando clássicos do jornalismo político e
internacional com grandes feitos do jornalismo esportivo
(“Homem Vogue”)
A Familia Arruma a Cama
-Virgindade,gravidez, homossexualidade, sexo no namoro ou na casa dos pais, revelam que os brasileiros estão mais tolerantes.
Está longe de ser um “liberou geral”. Mas de 1998 a 2.007 muitas coisasmudaram em relação à sexualidade, à moral e à familia.
Alguns dados para começar :
Aumento da tolerância para :- Namorar outra pessoa de outra raça ou cor- O fato da mulher deixar de trabalhar para cuidar dos filhos- Ter comportamento homossexual- Sexo entre pessoas não casadas- Ser solteira e estar grávida
Comportamento de Risco
Pais mantém condenação do uso de drogas que vem associado à violência
O medo da “galera”:-Para os pais, família, educação e religião ajudam a afastar os filhos das gangues violentas
Famílias com renda acima de 20 salários mínimos, tem mais tolerância para :- Mentir ao declarar o Imposto de Renda- Fumar maconha- Praticar o aborto- Beber- Ter comportamento homossexual
Para as classes menos favorecidas:
- Forte intolerância para o aborto ( opinião dada dentro do julgamento moral compartilhado)
- Prática religiosa frequente – crescimento das igrejas evangélicas
- Acompanhamento familiar - maior presença dos pais da educação e rotina dos filhos
Bolsa de Valores
Valorizar a família pode ser uma resposta à teoria da “sociedade de risco”.
A família acima de tudo, a religião em alta, mas não o casamento; o dinheiro emÚltimo plano. As principais mudanças sugerem um reforço do lado afetivo, emdetrimento do material.
O núcleo familiar e a relação com o sagrado funcionariam como meios de o indivíduoproteger-se diante da sensação de que a convivência fora dos domínios do lar e daigrejaé marcada pela violência , pela insegurança e pela corrupção.
O Brasileiro e as instituições – Ranking por ordem de importância:
1. Familia2. Estudo3. Trabalho4. Religião5. Lazer6. Casamento7. Dinheiro
Mudança de Registro
Maior exposição na mídia, popularização das paradas e uma tendência mundial pelo direitodos homossexuais, explicam a tolerância, dizem estudiosos e militantes.
Alguns Números:
- O Sudeste é menos intolerante – 18% não enxergam como problema ter filho/a namorando alguém do mesmo sexo.- Nordeste/ Centro Oeste e Sul – tolerância cai para 15% e 10% no Nordeste
- Parada Gay 1997 – 2.000 pessoas 2.007 – 3.500.000 – ativistas e simpatizantes
- 1.997 – Apenas SP e RJ- 2.007 – São mais de 100 espalhadas pelo Brasil
O que mudou no discurso:
- Homossexualismo = Aids e preconceito- Esteriótipos- Desvio de comportamento
Hoje:
- Divulgação de estudos científicos que apontam explicações sobre a homossexualidade- Políticas governamentais – Programa Brasil sem Homofobia- Ausência do esteriótipo “afetado”- Exposição de casos que provocam a comoção nacional – Jean – Big Brother e Cássia Eller – guarda do filho- Novelas e programas colocando a questão de forma mais realista e menos “polêmica”
Os que não se multiplicam
-14% dos casais entrevistados não têm filhos, perfilando no padrão social conhecido como“dinky family” ( duplo salário – nenhuma criança).
-1.998 – 10% dos casais afirmavam não ter filhos-2.007 – 14% afirmaram não ter filhos
- Perfil
- Salário Duplo - Casa na Praia e na cidade - Carro e moto na garagem - Todos os eletroeletrônicos na casa - Cachorro - Viagens internacionais - Sobrinhos e afilhados “adotados como filhos “
Cobrança
A cobrança aos casais sem filhos no Brasil ainda é alta.
- Acusações de egoísmo- Fracasso na formação familiar- Ameaças com solidão e arrependimentos futuros- Filhos como alternativa para garantir companhia e sustento na velhice
Argumentos favoráveis
-Diminuição nas taxas de fecundidade -Relação custo-benefício dos filhos caiu bastante-Mais riscos em se criar um filho nos dias de hoje
Maior escolaridade – mais chance de optar pela união sem filhosMenor escolaridade – menos chance
Bem-vindo à miscigeração
- Casamentos desfeitos e refeitos criam “os meus, os seus, os nossos.”
Solidão pesa mais para elas
-77% das mulheres reclamam da falta de companhia ( 26 a 40 anos)- 30% desta queixa vem dos homens
- 64% acha a experiência ótima ( 26 aos 40 anos)- 46% é a média para quem tem 41 anos ou mais
Falta de ter com quem conversar....
- 1.998 – 32%- 2.007 – 18%
“Imagine! Eu falo na internet e recebo as pessoas em casa. A agenda de um solteiro é bem maior que a de um casado.” Cibele Pastre – 34 anos publicitária
1 em cada 3 jovens é filho de separados
Na média geral da população, percentual é de 1 para 4; pobres se separam mais que ricos
Alguns reflexos
- Falta de compromisso- medo de não dar certo- Casamento antecipado – instituição menos “séria”- Há mais filhos de pais separados entre os jovens- Menos preconceito sobre o evento da separação- Apenas 45% dos pais separados pagam pensão
-Os ricos não são os que mais pagam:- 43% dos que ganham de 10 a 20 sm- 31% dos que recebem mais de 20 salários
Dados sócio-comportamentais e seu impacto no mercado imobiliário
Mas do que respostas, lançamos algumas perguntas a partir desta realidade:
- Como você planeja seus produtos, a partir de que dados e informações ?- Como você cria diferenciais ?- Como sua empresa é vista pelo cliente e como você “deseja”que ela seja vista ?- Sua empresa está conectada com este movimento social dinâmico ?- O que faz sentido e o que não faz na hora de oferecer um produto imobiliário para esse consumidor ?- O que ele quer ouvir e como ?- O que fazer para sua empresa se diferenciar neste mercado e atender a cada uma dessas tendências?
Os recursos estão aí .... Algumas empresas já começaram a agir, outras ainda estão analisando, estudando, e outras.. apenas observando.
Concluindo...
É preciso unir conhecimento e ação habilidade e planejamento pessoas e competênciasE neste mercado que está prestes a explodir em Curitiba é preciso coragem paraInovar, criar, sobreviver, adaptar-se e crescer!!
Obrigado pela presença!!