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UNIVERSIDADE DO NORTE DO PARANÁ – UNOPAR ALEX ALVES TEIXEIRA AS DIFICULDADES DA VIDA EXECUTIVA TEIXEIRA DE FREITAS – BAHIA 2014

Psicologia organizacional

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UNIVERSIDADE DO NORTE DO PARANÁ – UNOPAR

ALEX ALVES TEIXEIRA

AS DIFICULDADES DA VIDA EXECUTIVA

TEIXEIRA DE FREITAS – BAHIA

2014

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ALEX ALVES TEIXEIRA

AS DIFICULDADES DA VIDA EXECUTIVA

Trabalho apresentado como requisito parcial de aprovação na disciplina Psicologia organizacional e do trabalho e gestão de pessoas, Comportamento, Clima e Cultura, no curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, na Universidade do Norte do Paraná – UNOPAR.

TEIXEIRA DE FREITAS – BAHIA

2014

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .......................................................................................................04

PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E GESTÃO DE PESSOAS.............................05

COMPORTAMENTO, CLIMA E CULTURA..............................................................06

CONCLUSÃO............................................................................................................08

REFERÊNCIAS..........................................................................................................09

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INTRODUÇÃO

Atualmente, vivemos em um mundo dinâmico, onde as organizações têm

vivenciado mudanças profundas e complexas, havendo assim a necessidade de

novas formas de trabalho mais ágeis, flexíveis e que valorize as relações humanas.

Uma organização que dispõe de um ambiente de trabalho favorável, onde se

encontra uma predisposição dos envolvidos a manterem um clima de colaboração,

comprometimento e relações saudáveis, pode promover imensamente a motivação e

a satisfação das pessoas com o trabalho. O presente trabalho teve como objetivo

verificar a percepção, analisar e comparar os funcionários do texto: “A angústia da

vida executiva”, como sofreram com o estresse do trabalho e trazer algumas

alternativas para que essa insatisfação seja resolvida, trazendo ganhos para as

corporações e principalmente para os funcionários.

Alguns autores como: JÚNIOR, LIMA e ALBANO, que fizeram um estudo

sobre Clima e Cultura Organizacional na concepção de diferentes autores,

RODRIGUES, que fala sobre a Gestão de Talentos Humanos, TAGLIOCOLO e

ARAÚJO que trazer um artigo sobre o Clima Organizacional: um estudo sobre as

quatro dimensões de análise, e TAMAYO, MENDES e PAZ, que traz um estudo

sobre Inventário de Valores Organizacionais. Foram imprescindíveis para reafirmar a

importância de medidas mais eficientes para melhorar o ambiente profissional.

Portanto, cabe às organizações investir em mediadas de comportamento,

clima e cultura no ambiente de trabalho e os aspectos que o envolvem, para ser ter

um funcionário com perfil de liderança, motivação, trabalho em equipe entre outros.

Sendo assim, haverá ganhos para a organização que terá funcionários eficientes,

mas com qualidades e os funcionários ganharam também, pois terão um ambiente

do trabalho melhor e mais feliz.

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PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E GESTÃO DE PESSOAS

No contexto atual, diversas organizações ainda se preocupam apenas com os

resultados, pouco se interessando pelas pessoas. Uma característica importante dos

grandes aglomerados urbanos é o encontro de um ambiente hostil, inadequado para

a realização psicossocial, com predominância do medo, tensão, ritmos de trabalhos

acelerados, em busca de uma maior produtividade, exigências maior a nível

sensorial e mental, com diminuição progressiva de atividade muscular e aumento de

posturas tensas e fixas (JÚNIOR, 1996).

Em um mundo cada vez mais globalizado e em busca da perfeição surgiram

novos tipos de postos de trabalhos que acabaram levando o individuo a uma

acentuação do isolamento, monotonia, necessitando de um elevado grau de

concentração, respostas rápidas, resultando em fadiga psíquica e proporcionando

coronariopatias, hipertensão arterial, diabetes mellitus e alterações mentais.

Mas devemos também levar em consideração outro fator, a ambição do

homem, na tentativa de ganhar mais dinheiro e ter uma vida melhor, muitas vezes

estamos tão obcecados em conseguir melhorar de vida, e preocupados com o

trabalho e em atingir metas que acabamos esquecendo-se da família e dos amigos.

Sempre dizemos a nós mesmo que é para dar para nossa família o que tem do bom

e do melhor, mas esses momentos nunca chegam, à busca pelo “melhor”

esquecemo-nos de viver e aproveitar daquilo que tanto queremos, e por estarmos

tão focados e obcecados em realizar a demanda do trabalho que acabamos ficando

estressados.

Segundo Silva 2014, o estresse se deve a estar insatisfeito com o que sentimos no decorrer de nossa trajetória, e que é inerente à vida, inclusive na relação com o trabalho, que pode na maioria das vezes expressarmos no estado emocional incomodo.

O texto “A angústia da vida executiva”, de Ribeiro faz relatos de histórias

verídicas de algumas pessoas que se dedicaram tanto ao trabalho em busca de

atingir uma meta que acabaram ficando estressados. Ele traz os resultados de uma

pesquisa em que mostra a insatisfação da maioria dos executivos do Brasil, nela

84% dos executivos são infelizes no trabalho, 54% está insatisfeita com o tempo

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dedicado a vida pessoal, 40% deles não têm filhos e outros 35% apontam problemas

com o chefe como a crise mais marcante da vida. Um dos exemplos citados no texto

é o da executiva paulista Denise Santos, que em uma crise doo trabalho teve que

demitir 40% dos funcionários e teve que trabalhar mais de 17 horas por dia, até nos

finais de semana, para conseguir atingir a meta da empresa. Há também o relato de

outros executivos que enfartaram, outros tiveram crises de estresse e gritavam e

choram no momento de ataque de estresse. Como dito no inicio a cobrança

excessiva e a pressão das organizações em ter os trabalhos entregues dentro do

prazo acabam levando seus colaboradores a um estresse cada vez maior. O que os

idealizadores da pesquisa concluíram que dinheiro, poder e sucesso não são

sinônimos de felicidade na vida profissional e pessoal.

COMPORTAMENTO, CLIMA E CULTURA.

Para administrar a empresa é necessário muito mais do que funções básicas

como planejar, organizar e controlar, requer uma compreensão de um todo, como o

comportamento das pessoas individualmente e em grupos, pois as pessoas sofrem

alterações tanto do ambiente externo quanto o interno.

Mas essa compreensão vem ocorrendo atualmente porque há muitos casos

de executivos estressados e que tem dificuldade de continuar executando o trabalho

bem feito. Hoje as empresas já analisam o comportamento, clima e a cultura de

determinado funcionário, pois já é visto para as empresas como um diferencial

executivo. Mas alguns ainda veem o clima organizacional como supérfluo por muitos

gestores, que focam apenas nos resultados financeiros, sem se importar com quem

gera esses resultados e em que condições eles são gerados.

Mas como o artigo “A angustia da vida executiva” relata a dificuldade de se ter

uma vida profissional menos estressante, muito se tem aplicado mais e mais no

comportamento, clima e cultura organizacional, para se ter melhor desempenho e

funcionários mais felizes.

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Advindo da complexidade das novas relações de trabalho, em um ambiente organizacional mais exigente, o clima de uma empresa permite, segundo Tagliocolo e Araújo (2007) auxiliar no desenvolvimento de atitudes, padrões de comportamento e relacionamento pessoal e profissional, estimulando o grau de satisfação da equipe na busca dos objetivos da empresa.

O clima organizacional de uma empresa é um fator de muita importância, isto é, o bom funcionamento da empresa necessita que os funcionários tenham um grau de satisfação saudável e que os funcionários, estejam motivados na realização de suas tarefas para a obtenção da produção esperada.

Sendo assim, o clima é uma ferramenta que mede a percepção das pessoas

em relação ao seu ambiente de trabalho. É importante conhecê-lo para compreender

a importância do sentimento que as pessoas têm sobre a empresa, e o impacto

profundo que este causa sobre o como e o quanto as pessoas que trabalham na

organização. Há também uma valorização na cultura organizacional, alguns autores

têm algumas ideais a esse conceito como:

Dentre os diversos conceitos encontrados de cultura organizacional, também chamada de corporativa como o conjunto de hábitos e crenças estabelecido por meio de normas, valores, atitudes e expectativas compartilhadas por todos os membros de uma determinada organização, afirma Rodrigues (2007).

[...] cultura organizacional é o conjunto de valores, crenças e tecnologias que mantém unidos os mais diferentes membros, de todos os escalões hierárquicos, perante as dificuldades, operações do cotidiano, metas e objetivos. Pode-se afirmar ainda que é a cultura organizacional que produz junto aos mais diferentes públicos, diante da sociedade e mercados o conjunto de percepções, ícones, índices e símbolos que chamamos de imagem corporativa. (Nassar, 2000 apud LIMA; ALBANO, 2002, p.34).

O colaborador precisa ser valorizado e estar em um ambiente agradável para

exercer suas funções sem medo de represálias, pois os seus sentimentos devem ser

considerados, assim como suas expectativas. A vida de cada colaborador deve ser

compreendida de forma integral, sem uma divisão entre vida pessoal e profissional.

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CONCLUSÃO

Diante do que fora apresentado percebe-se que uma organização é muito

mais do que parte física, ou estrutural, ela é composta por pessoas, trabalho

humano, e principalmente, alavancada por interações sociais. Diante de um mundo

que cresce tão rápido é imprescindível que tenhamos cuidados para não ultrapassar

nossos limites e ir além do que possa suportar para não ficarmos estressados e

sobrecarregados.

De acordo com Tamayo, Mendes e Paz (2000, p. 291), “o prédio onde

funcionam, as pessoas que a integram e o equipamento técnico que utiliza não

constitui a sua estrutura. A sua verdadeira estrutura é constituída pelo seu próprio

funcionamento”.

Considerando esta declaração é possível afirmar que, os lideres das

empresas como os profissionais das instituições devem sempre estar atentos e,

ainda, analisar o clima organizacional buscando todas as informações possíveis

que possam influenciar nos resultados dos colaboradores, tais como

preocupações, insatisfações, sugestões, dúvidas e inseguranças, entre outros.

Portanto, pode-se concluir que comportamento, clima e cultura

organizacionais são os principais elementos da administração das empresas.

Ambos influenciam de forma considerável o bom ou o mal desempenho de uma

empresa. E devemos sempre estar buscando o melhor dentro da corporação, pois

se estão todos bem, todos terão sucesso.

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REFERÊNCIAS

JUNIOR, C. P. A medicina do trabalho no contexto atual. In: Vieira, I. S. Manual de

Saúde e Segurança do Trabalho. 3. Ed. Curitiba: Genesis Editora, 1996.

LIMA, S. M. B; ALBANO, A. G. Um estudo sobre Clima e Cultura Organizacional na

concepção de diferentes autores. Rev. CCEI - URCAMP, v.6, n.10, p. 33-40 - ago.,

2002.

RODRIGUES, J. L. K. Gestão de Talentos Humanos. Rio de Janeiro: Corifeu, 2007.

TAGLIOCOLO, C.; ARAÚJO, G. C. Clima Organizacional: um estudo sobre as quatro

dimensões de análise. Faculdades Integradas Rui Barbosa – FIRB, Seget, 2007,

p.1-15.

TAMAYO, A.; MENDES, A. M.; PAZ, M. G. T. Inventário de Valores Organizacionais.

Estudos de Psicologia, v.5, n.2, p.289-315, 2000.3.

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