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Voltamos com o nosso assunto... Estudos Dirigidos O Corpo Mental

05.03 O Corpo Mental III 20 jan 2015

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Voltamos com o nosso assunto...

Estudos DirigidosO Corpo Mental

Vamos dar uma olhada no livro “Nosso Lar”.

Estudos DirigidosO Corpo Mental

Vejam a situação, e observem o que é visto “gravados” em volta do corpo

espiritual de uma senhora.

Estudos DirigidosO Corpo Mental

Logo após às vinte e uma horas, chegou alguém dos fundos do enorme parque. Era um homenzinho de semblante singular, evidenciando a condição de trabalhador humilde. Narcisa recebeu-o com gentileza, perguntando:

Capítulo 31Vampiro

– Que há, Justino? Qual é a sua mensagem?

O operário, que integrava o corpo de sentinelas das Câmaras de Retifi-cação, respondeu, aflito:

– Venho participar que uma infeliz mulher está pedindo socorro, no grande portão que dá para os campos de cultura. Creio tenha passado despercebida aos vigilantes das primeiras linhas.

– E por que não a atendeu? – interrogou a enfermeira.

O servidor fez um gesto de escrúpulo e explicou:

– Segundo as ordens que nos regem, não pude fazê-lo, porque a pobrezinha está rodeada de pontos negros.

– Que me diz? – revidou Narcisa, assustada.

– Sim, senhora.

– Então, o caso é muito grave.

CONTINUA

Capítulo 31Vampiro

Curioso, segui a enfermeira, através do campo enluarado. A distância não era pequena. Lado a lado, via-se o arvoredo tranqüilo do parque muito extenso, agitado pelo vento caricioso. Havíamos percorrido mais de um quilômetro, quando atingimos a grande cancela a que se refe-rira o trabalhador.

Deparou-se-nos, então, a miserável figura da mulher que implorava socorro do outro lado. Nada vi, senão o vulto da infeliz, coberta de andrajos, rosto horrendo e pernas em chaga viva; mas Narcisa parecia divisar outros detalhes, imperceptíveis ao meu olhar, dado o assombro que estampou na fisionomia, ordinariamente calma.

– Filhos de Deus – bradou a mendiga ao avistar-nos –, dai-me abrigo àalma cansada! Onde está o paraíso dos eleitos, para que eu possa fruir a paz desejada.

Aquela voz lamuriosa sensibilizava-me o coração. Narcisa, por sua vez, mostrava-se comovi-da, mas falou em tom confidencial:

– Não está vendo os pontos negros?

– Não – respondi.

– Sua visão espiritual ainda não está suficientemente educada.

CONTINUA

Capítulo 31Vampiro

E, depois de ligeira pausa, continuou:

– Se estivesse em minhas mãos, abriria imediatamente a nossa porta; mas, quando se trata de criaturas nestas condições, nada posso resol-ver por mim mesma. Preciso recorrer ao Vigilante-Chefe, em serviço.

Assim dizendo, aproximou-se da infeliz e informou, em tom fraterno:

– Faça o obséquio de esperar alguns minutos.

Voltamos apressadamente ao interior. Pela primeira vez, entrei em contato com o diretor das sentinelas das Câmaras de Retificação.Narcisa apresentou-me e notificou-lhe a ocorrência. Ele esboçou umgesto significativo e ajuntou:

– Fez muito bem, comunicando-me o fato. Vamos até lá.

Dirigimo-nos os três para o local indicado.

Chegados à cancela, o Irmão Paulo, orientador dos vigilantes, examinou atentamente a recém-chegada do Umbral, e disse:

– Está mulher, por enquanto, não pode receber nosso socorro. Trata-se de um dos mais fortes vampiros que tenho visto até hoje. É preciso entregá-la à própria sorte.

CONTINUA

Capítulo 31Vampiro

Senti-me escandalizado. Não seria faltar aos deveres cristãos abando-nar aquela sofredora ao azar do caminho? Narcisa, que me pareceu compartilhar da mesma impressão, adiantou-se suplicante:

– Mas, Irmão Paulo, não há um meio de acolhermos essa miserável criatura nas Câmaras?

– Permitir essa providência – esclareceu ele –, seria trair minha função de vigilante.

E indicando a mendiga que esperava a decisão, a gritar impaciente, exclamou para a enfermeira:

– Já notou, Narcisa, alguma coisa além dos pontos negros?

Agora, era minha instrutora de serviço que respondia negativamente.

– Pois vejo mais – respondeu o Vigilante-Chefe.

Baixando o tom de voz, recomendou:

– Conte as manchas pretas.

Narcisa fixou o olhar na infeliz e respondeu, após alguns instantes:

– Cinqüenta e oito.

CONTINUA

Capítulo 31Vampiro

O Irmão Paulo, com a paciência dos que sabem esclarecer com amor, explicou:

– Esses pontos escuros representam cinquenta e oito crianças assassi-nadas ao nascerem. Em cada mancha vejo a imagem mental de uma criancinha aniquilada, umas por golpes esmagadores, outras por asfixia. Essa desventura da criatura foi profissional de ginecologia. A pretexto de aliviar consciências alheias, entregava-se a crimes nefandos, explo-rando a infelicidade de jovens inexperientes. A situação dela é pior que a dos suicidas e homicidas, que, por vezes, apresentam atenuantes de vulto.

Recordei, assombrado, os processos da medicina, em que muitas vezes enxergara, de perto, a necessidade da eliminação de nascituros para salvar o organismo materno, nas ocasiões perigosas; mas, lendo-me o pensamento, o Irmão Paulo acrescentou:

– Não falo aqui de providências legítimas, que constituem aspectos das provações redento-ras, refiro-me ao crime de assassinar os que começam a trajetória na experiência terrestre, com o direito sublime da vida.

Mais adiante o Irmão Paulo pergunta àquela senhora:

Por que razão tantas vezes cortou a vida a entezinhos frágeis, que iam à luta com a permissão de Deus?

CONTINUA

Capítulo 31Vampiro

Ouvindo-o, inquieta, ela exibiu terrível carantonha de ódio e bradou:

– Quem me atribui essa infâmia? Minha consciência está tranquila, canalha!... Empreguei a existência auxiliando a maternidade na Terra. Fui caridosa e crente, boa e pura...

– Não é isso que se observa na fotografia viva dos seus pensamentos e atos. Creio que a irmã ainda não recebeu, nem mesmo o benefício do remorso. Quando abrir sua alma às bênçãos de Deus, reconhecendo as necessidades próprias, então, volte até aqui.

E...

E, endereçando-nos dardejante olhar de extrema cólera, perdeu o aspecto de enferma am-bulante, retirando-se a passo firme, como quem permanece absolutamente senhor de si.

– É imprescindível tomar cuidado com as boas ou más aparências. Naturalmente, a infeliz será atendida alhures pela Bondade Divina, mas, por princípio de caridade legítima, na posição em que me encontro, não lhe poderia abrir nossas portas.

Então, o Irmão Paulo, finaliza, dizendo:

FIM

Observe que André Luiz não conseguiu ver as manchas negras. E Narcisa, apesar de ver essas manchas, pontos

negros, não conseguiu ver além disso.

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Já Paulo, o Vigilante-Chefe, conseguiu ver além dos pontos negros, as imagens mentais, dos crimes de abortos criminosos, realizados pela mulher. Será porque estava em volta num corpo/campo mais

sutil? Como no corpo mental?

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Diz ainda Paulo, para aquela senhora, que, viu todas aquelas imagens através de sua própria “fotografia viva dos pensamentos e atos”. Estudaremos este assunto quando tratarmos sobre o pensamento.

Estudos DirigidosO Corpo Mental

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“(...) atingindo a maioridade moral pelo raciocínio, cabe a nós mesmos aprimorar-lhe as manifestações e enriquecer-lhe os

atributos, porque todos os nossos sentimentos e pensamentos, palavras e

obras, nele se refletem, gerando consequências felizes ou infelizes, pelas quais entramos na intimidade da luz ou da sombra, da alegria ou do sofrimento.” Anotação

Corpo Espiritual

Veja, ao lado, o que Emmanuel nos fala, em sua anotação, a respeito da importância do livro, de André Luiz,

“Evolução em Dois Mundos”. Onde o mesmo vem salientar sobre a nossa responsabilidade perante o nosso

corpo espiritual.

Vamos falar um pouco sobre a matéria que

envolve o corpo mental.

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Capítulo 4Matéria Mental

“Como alicerce vivo de todas as realizações nos planos físico e extrafísico, encontramos o

pensamento por agente essencial.”

FIM

“Entretanto, ele ainda é matéria, – a matéria mental, em que as leis de formação das cargas

magnéticas ou dos sistemas atômicos prevalecem sob novo sentido, compondo o

maravilhoso mar de energia sutil em que todos nos achamos submersos e no qual

surpreendemos elementos que transcendem o sistema periódico dos elementos químicos

conhecidos no mundo”

Capítulo 4Matéria Mental

“Assim é que o halo vital ou aura * de cada criatura permanece tecido de correntes

atômicas sutis dos pensamentos que lhe sãopróprios ou habituais, dentro de normas que correspondem à lei dos “quanta de energia” e

aos princípios da mecânica ondulatória,que lhes imprimem frequência e cor

peculiares.”

“Essas forças, em constantes movimentos sincrônicos ou estado de agitação pelos

impulsos da vontade, estabelecem para cadapessoa uma onda mental própria.”

FIM

* Falaremos mais adiante sobre a aura.

Você viu que André Luiz chamou esta matéria de matéria mental e a compara com a nossa matéria física, composta por seus elementos básicos como os prótons, elétrons, nêutrons,

fótons, etc, porém a nível mental.

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E é desta matéria que o nosso pensamento é formado. E, também, é deste fluxo energético do campo espiritual que

emitimos o mais diversos tipos de onda.

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E como André Luiz nos lembra em seu livro, “esta matéria mental que nos é própria” está sempre em uma

“agitação constante, plasmando as criações temporárias, ligadas à nossa necessidade de progresso.”

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Vamos ver agora o que aconteceu com André Luiz no momento em

que descansava, após uma madrugada de muito trabalho.

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Capítulo 36O Sonho

Nada obstante o convite amável da genitora de Lísias para que voltas-se a casa por descansar, Tobias pôs à minha disposição um apartamen-to de repouso, ao lado das Câmaras de Retificação, e aconselhou-mealgum descanso. De fato, sentia grande necessidade do sono. Narcisapreparou-me o leito com desvelos de irmã.

Recolhido ao quarto confortável e espaçoso, orei ao Senhor da Vidaagradecendo-lhe a bênção de ter sido útil. A "proveitosa fadiga" dosque cumprem o dever não me deu ensejo a qualquer vigília desagra-dável.

Daí a instantes, sensações de leveza invadiram-me a alma toda e tive a impressão de serarrebatado em pequenino barco, rumando a regiões desconhecidas. Para onde me dirigia?Impossível responder. A meu lado, um homem silencioso sustinha o leme. E qual criançaque não pode enumerar nem definir as belezas do caminho, deixava-me conduzir sem ex-clamações de qualquer natureza, extasiado embora com as magnificências da paisagem.Parecia-me que a embarcação seguia célere (ligeiro, rápido, veloz), não obstante osmovimen-tos de ascensão (elevação, subida).

Decorridos minutos, vi-me à frente de um porto maravilhoso, onde alguém me chamoucom especial carinho: ‒ André!... André!...

CONTINUA

Capítulo 36O Sonho

Desembarquei com precipitação verdadeiramente infantil. Reconhe-ceria aquela voz entre milhares. Num momento, abraçava minha mãeem transbordamentos de júbilo.

Fui conduzido, então, por ela, a prodigioso bosque, onde as floreseram dotadas de singular propriedade ‒ a de reter a luz, revelando afesta permanente do perfume e da cor. Tapetes dourados e luminososestendiam-se, dessa maneira, sob as grandes árvores sussurrantes aovento. Minhas impressões de felicidade e paz eram inexcedíveis. Osonho não era propriamente qual se verifica na Terra. Eu sabia, per-feitamente, que deixara o veículo inferior (corpo astral) noaparta-mento das Câmaras de Retificação, em "Nosso Lar", e tinhaabsoluta consciência daquela movimentação em plano diverso.Minhas noções de espaço e tempo eram exatas. A riqueza deemoções, por sua vez, afirmava-se cada vez mais intensa.

Após dirigir-me sagrados incentivos espirituais, minha mãe esclareceu bondosamente:

- Muito roguei a Jesus me permitisse a sublime satisfação de ter-te a meu lado, no teu pri-meiro dia de serviço útil. Como vês, meu filho, o trabalho é tônico divino para o coração.(...)

E ela continua conversando com André Luiz...CONTINUA

Capítulo 36O Sonho

Minha mãe calou-se enquanto eu enxugava os olhos. Foi então que elame tomou nos braços, acariciando-me desveladamente.

E após o término da conversa...

Qual o menino que adormece após a lição, perdi a consciência de mimmesmo, para despertar mais tarde nas Câmaras de Retificação, experi-mentando vigorosas sensações de alegria.

FIM

Vejam que relato incrível!

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Vimos que André Luiz descreveu tudo como se fosse um sonho, porém com uma maior lucidez, percebendo que havia deixado seu

“veículo inferior” no alojamento.

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O próprio André Luiz denomina o corpo astral como um veículo inferior.

Estudos DirigidosO Corpo Mental

Deixamos então para você a conclusão do que queremos

mostrar aqui.

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Sabemos que o corpo mental é conhecido como um corpo

superior, ou melhor, um veículo superior.

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Seria possível que André Luiz desdobrou-se a um nível superior de seus corpos?

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Capítulo 12Clarividência eClariaudiência

Toda percepção é mental.

(...) por uma questão de costume cristalizado. A médium pensa(va) ouvir o supervisor (desencarnado), através dos condutos auditivos, e supõe vê-lo, como se o aparelho foto-gráfico dos olhos estivesse funcionando em conexão com o centro da memória, no entanto, isso resulta do hábito. Ainda mesmo no campo de impressões comuns, embora a criatura empregue os ouvidos e os olhos, ela vê e ouve com o cérebro, e, apesar de o cérebro usar as células do córtex para selecio-nar os sons e imprimir as imagens, quem vê e ouve, na rea-lidade, é a mente. Todos os sentidos na esfera fisiológica per-tencem à alma, que os fixa no corpo carnal, de conformidade com os princípios estabelecidos para a evolução dos Espíritos reencarnados na Terra.

FIM

“— Em todos os processos medianímicos, não podemos esquecer a má-quina cerebral como órgão de manifestação da mente.”

“— Bastar-nos-á sucinto exame da vida intracraniana, onde estão assen-tadas as chaves de comunicação entre o mundo mental e o mundo físi-co.”

“(...) o cérebro (ele examina o cérebro de uma médium) pareceu-nospoderosa estação radiofônica, reunindo milhares de antenas e condutos,resistências e ligações de tamanho microscópico, à disposição das célulasespecializadas em serviços diversos, a funcionarem como detectores eestimulantes, transformadores e ampliadores da sensação e da idéia, cu-jas vibrações fulguravam aí dentro como raios incessantes, iluminando umfirmamento minúsculo.”

“(...) a epífise brilhava como pequenino sol azul (...)”

“(...) reparei admirado os feixes de associação entre as células corticais, vibrando com a passagem do fluxo magnético do pensamento.”

“(...) é de extrema importância a apreciação dos centros cerebrais, que representam basesde operação do pensamento e da vontade, que influem de modo compreensível em todosos fenômenos mediúnicos, desde a intuição pura à materialização objetiva.” FIM

Capítulo 3EquipagemMediúnica

O Assistente Áulus fala para André Luiz e seu amigo Hilário...

Capítulo 12

– Realizamos, há pouco, uma atividade (tratamento) não comum naárea dos fenômenos mediúnicos, conforme o habitual entre osencarnados. Trata-se de uma experiência específica para distúrbiosprofundos, que se fixaram no recesso do perispírito de Ambrósio,alcançando as delicadas tecelagens mentais do Espírito, que lhesofrem as consequências danosas.

“(...) o caso do fenômeno de que foi objeto a Senhora Cravo(médium que ajudou), observamos que não houve uma incorpora-ção, mas a retransmissão das idéias e pensamentos, no primeiroinstante, que foram fixadas no enfermo desde há muitos anos,quando ele se encontrava no exercício da mediunidade e começou asintonizar com essas Entidades perversas, que o sitiavam.

“Todas aquelas frases (que ela falava) eram hipnóticas, que lhe foram direcionadas atravésdos tempos e se tornaram gravações verbais a se repetir sem cessar, levando-o aodesespero, à obediência. Esse é um dos hábeis mecanismos geradores de obsessões,porque o paciente não tem como deixar de estar em contato interno com os comandosdevastadores, que terminam por dominar-lhe o raciocínio, a vontade, a emoção...”

Reflexionou um pouco, parecendo coordenar o pensamento, e continuou:

CONTINUA

Capítulo 12

– Trata-se de técnicos desencarnados que dão assistência ininter-rupta às futuras vítimas que, desabituadas ao exercício dos pensa-mentos edificantes e felizes, acolhem as induções negativas e preju-diciais com as quais passam a sintonizar e comprazer-se, em meca-nismos de fuga da responsabilidade, transferindo sempre culpa edever aos outros, que julgam não lhes conferir a importância que seatribuem.

– Para esse tipo de manifestação psíquica, torna-se indispensávelum médium muito sensível e portador de elevação espiritual, a fimde evitar impregnar-se desses miasmas pestilenciais, que se tornamvibriões mentais e passam a ter vida embora transitória, enquantonutridos pelos geradores de energia. Sendo retiradas as frasesperturbadoras, são liberados os centros pensantes, e após umperíodo de torpor, enquanto se refazem as sinapses perispirituais,que volvem à normalidade ao largo do tempo, o reequilíbrio volta ainstalar-se.

“Desse modo, se tornou dispensável qualquer tipo de esclarecimento, porquanto não seencontrava em comunicação qualquer Espírito, e sim, as idéias que atormentaramlongamente o desavisado. A atitude do Benfeitor era aquela mesma, desembaraçar amédium das correntes mentais absorvidas, a fim de que não permanecessem resíduosmórbidos, enquanto as dissipava com refinada técnica e concentração diluentedos fluidos perniciosos.” CONTINUA

Capítulo 12

Utilizando-se do silêncio natural, indaguei:

– A médium experimentou dores durante o transe, face aos gemidose expressões de angústia que exteriorizava?

Paciente e educativo, respondeu:

– No estado de transe sonambúlico, indispensável àquele tipo deocorrência, pela falta da consciência alerta, não há qualquersensação de dor ou de sofrimento no médium. São os automatismosfisiopsicológicos que produzem os estertores, as contrações e osgemidos. Devemos, porém, levar em conta, que é necessária aabnegação por parte do médium que se oferece para esse delicadomister.

– Tendo em vista a informação, – voltei a indagar – de que se tratavam as fixações implan-tadas no perispírito do paciente? Não poderíamos considerar a comunicação como sendodo corpo mental, conforme designação de alguns espiritualistas do passado e do presente,que asseveram ser a criatura humana constituída por sete corpos?

– Poderíamos assim denominar parte do fenômeno – respondeu com sabedoria – No en-tanto, a explicação não se aplica à primeira fase da ocorrência (houve antes deste trata-mento uma incorporação), porque eram as idéias e imagens que foram transmitidas aopaciente e que ora se exteriorizavam. Naquelas em que havia auto-reflexão (o trata-mento), poderemos considerar como dessa natureza, por haverem pertencidoao enfermo. CONTINUA

“A tese dos sete corpos é muito antiga, e iremos encontrá-la nasrevelações primitivas do pensamento indiano, mais tarde renovadaspor Buda e, através dos tempos, por diversas outras doutrinas comoa Rosacruz, a Teosofia, etc. Alguns estudiosos desse conceito, tentan-do negar a comunicação dos Espíritos desencarnados, recorrem à ve-lha tese da mitologia chinesa sobre as almas errantes, que perma-necem em volta da Terra, para dizer que são esses cascões mentaisque se manifestam, enquanto outros apelam para o corpo mental,na condição de condensação de resíduos do pensamento queenvolvem o corpo astral... Preferimos a tese espírita, conforme adesenvolveu o eminente Codificador Allan Kardec que, no perispírito,situa recursos ainda não detectados e que serão a chave paradecifrar inúmeros problemas que dizem respeito ao ser humano, àvida na Terra...

Capítulo 12

“Face à plasticidade de que é portador, o perispírito assimila os pensamentos que sãoelaborados pelo Espírito, condensando-os e dando lugar às construções que são do parti-cular agrado do seu agente. Eis porque as deformações, que experimentam muitas Entida-des, decorrem das próprias elaborações mentais, quando não são ampliadas por processoshipnóticos de companheiros perversos, que os obsidiam, e o fazem porque encontramcampo propício às induções perniciosas.

CONTINUA

Capítulo 12

“Foi o Dr. Hyppolite Baraduc, o nobre médico francês, que se dedi-cou à pesquisa do duplo etéreo, quem denominou essa emanaçãoda mente, que pôde fotografar, por corpo mental. Trata-se, natu-ralmente, de um delicado envoltório, qual ocorre com o perispíritoem relação ao Espírito.

“A grande verdade é – arrematou com um sorriso – que somos aqui-lo que cultivamos mentalmente, abrindo espaço a sintonias corres-pondentes. Não foi por outra razão que o Mestre galileu nosadvertiu: – A cada um conforme suas obras, que são decorrêncianatural dos seus pensamentos.”

FIM

As atividades que haviam sido realizadas traziam como metalibertar o paciente das sucessivas camadas mentais deletérias nasquais se envolveu, realizando-se o processo de fora para dentro, afim de que, ao despertar para a realidade lúcida passe a operar atransformação no sentido inverso: do interior para o exterior.

Capítulo 13

Capítulo 11Valiosa experiência.

“(...) A memória é um disco vivoe milagroso. Fotografa as imagens

de nossas ações e recolhe o somde quanto falamos e ouvimos...

Por intermédio dela, somoscondenados ou absolvidos,

dentro de nós mesmos.”

FIM

Estudos Dirigidos

Vamos dar uma pausa por aqui.

http://vivenciasespiritualismo.net/index.htmLuiz Antonio Brasil

Périclis [email protected]