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REGULAMENTO INTERNO DO EHMANA ATIVIDADE UMBANDA I. INTRODUÇÃO 1.1. Um dos objetivos principais deste regulamento interno é familiarizar os trabalhadores das atividades de Umbanda realizadas no EHMANA, para que desta maneira possam receber maiores benefícios do plano astral, harmonizando-se com suas entidades e, sobretudo, consigo mesmo. 1.2. Outro objetivo é orientar os trabalhadores nas questões comportamentais, sendo necessária a leitura atenta deste regulamento, que fará com que todos tornem sua presença sempre um motivo de alegria e bem estar, inclusive para ele próprio. 1.3 - Nunca esquecer que estamos em uma instituição de caráter religioso e filosófico. Por isto mesmo, o Espaço Umbanda do EHMANA, através de seu ritual, busca sempre ajudar a aproximação dos praticantes da Umbanda com Deus. Os artigos deste regulamento deverão ser estudados cuidadosamente pelos trabalhadores para colocá-los em prática, visando sua evolução espiritual e dar sua contribuição para que a disciplina e a ordem sejam sempre mantidas. 1.4. Assim sendo, não condizem com a filosofia do EHMANA, no Espaço Umbanda, tensões ou contendas, intrigas, rivalidades, vaidades, antipatias, e tudo o que possa ser contrário à razão de se estar no exercício desta atividade, que é o crescimento, o aprimoramento e a evolução. II. A PRÁTICA DA ATIVIDADE DE UMBANDA A prática da Umbanda, no EHMANA, se faz através de três itens essenciais: 2.1 - Respeito às Entidades que se manifestam (Pretos Velhos, Caboclos, Crianças, Guardiões e outras) dispostas a trabalhar para o bem e para a evolução individual e coletiva dos médiuns e frequentadores. Umbanda é a manifestação dos espíritos que tem conhecimento e atuam no bem para a prática da caridade 2.2 - Desenvolvimento mediúnico e doutrinário dos médiuns através do estudo e da prática orientada. 2.3 – Atendimento aos freqüentadores e consulentes com boa vontade, paciência, tolerância, dedicação e respeito. III. OBJETIVOS DA ATIVIDADE UMBANDA NO EHMANA 3.1 - O objetivo da Atividade Umbanda no EHMANA é o atendimento e orientação espiritual aos médiuns e freqüentadores, sem crendices e superstições, que tanto escravizam o ser humano, libertando-os para que possam elevar seu coração e sua mente a Deus pela fé e não pelo medo. 3.2 - Através da prática da umbanda, realizar atendimento terapêutico dirigido às necessidades físicas dos médiuns e freqüentadores. 3.3 - Promover o entendimento de que devemos aprender o evangelho do Cristo e aplicá-lo em nossa vida através da prática no dia a dia, de nossas ações e de nossas emoções. IV. DO COORDENADOR DA ATIVIDADE É dever do Coordenador Geral da Atividade Umbanda: 4.1. Definir junto à presidência do EHMANA, todas as decisões estratégicas para o bom desempenho das atividades a serem realizadas. 4.2. Orientar os Médiuns e Trabalhadores de Apoio sobre o desenvolvimento do trabalho no que diz respeito à ordem, à hierarquia e ao comportamento, através de reuniões previamente agendadas para tal finalidade. 4.3. Definir o calendário de atividades que serão realizadas durante o ano, contemplando sessões de atendimento, sessões de desenvolvimento mediúnico, reuniões de instrução e avaliação de atividade. 4.4. Coordenar todas as atividades no Espaço Umbanda do EHMANA e o seu desenvolvimento. 4.5. Fazer a manutenção das energias de proteção interna (dentro da casa) e externa (tronqueira) através dos instrumentos de defesa utilizados para esta finalidade (velas, pontos, imagens, etc). 4.6. Orientar a conduta dos Médiuns e Trabalhadores de Apoio referente à: vestimenta, materiais utilizados durante os trabalhos, atendimento aos freqüentadores e às entidades que se manifestam durante a atividade. 4.7. Acompanhar o atendimento dos Médiuns durante as consultas e terapias para evitar equívocos na prática da mediunidade ou nas orientações transmitidas aos consulentes. 4.8. Autorizar e coordenar trabalhos especiais, fora da rotina do Espaço, para situações de emergências ou atendimentos externos tais como limpeza espiritual de ambientes, energização, problemas de caráter obsessivo, etc. 4.9. Separar decisões e orientações de caráter espiritual, que são recebidas dos mentores, daquelas de caráter terreno (administrativas, recursos materiais, conflitos internos, etc) para o bem andamento dos trabalhos. 4.10. Reportar e repassar à Diretoria do EHMANA os casos – de caráter espiritual ou material- que não estão em sua competência. 4.11. Providenciar para que todas as atividades de limpeza, manutenção e conservação do Espaço Umbanda sejam executadas. Antes, durante e depois das atividades acontecerem. 4.12. Verificar as necessidades de compra de material e solicitar a Tesouraria os recursos necessários para a sua aquisição. 4.13. Orientar o Trabalhador de Apoio que atua na Recepção do Espaço Umbanda, para que explique de maneira adequada, às pessoas que vem pela primeira vez, como funcionam as atividades que ali são realizadas.

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I. INTRODUÇÃO 1.1. Um dos objetivos principais deste regulamento interno é familiarizar os trabalhadores das atividades de Umbanda realizadas no EHMANA, para que desta maneira possam receber maiores benefícios do plano astral, harmonizando-se com suas entidades e, sobretudo, consigo mesmo. 1.2. Outro objetivo é orientar os trabalhadores nas questões comportamentais, sendo necessária a leitura atenta deste regulamento, que fará com que todos tornem sua presença sempre um motivo de alegria e bem estar, inclusive para ele próprio. 1.3 - Nunca esquecer que estamos em uma instituição de caráter religioso e filosófico. Por isto mesmo, o Espaço Umbanda do EHMANA, através de seu ritual, busca sempre ajudar a aproximação dos praticantes da Umbanda com Deus. Os artigos deste regulamento deverão ser estudados cuidadosamente pelos trabalhadores para colocá-los em prática, visando sua evolução espiritual e dar sua contribuição para que a disciplina e a ordem sejam sempre mantidas. 1.4. Assim sendo, não condizem com a filosofia do EHMANA, no Espaço Umbanda, tensões ou contendas, intrigas, rivalidades, vaidades, antipatias, e tudo o que possa ser contrário à razão de se estar no exercício desta atividade, que é o crescimento, o aprimoramento e a evolução. II. A PRÁTICA DA ATIVIDADE DE UMBANDA A prática da Umbanda, no EHMANA, se faz através de três itens essenciais: 2.1 - Respeito às Entidades que se manifestam (Pretos Velhos, Caboclos, Crianças, Guardiões e outras) dispostas a trabalhar para o bem e para a evolução individual e coletiva dos médiuns e frequentadores. Umbanda é a manifestação dos espíritos que tem conhecimento e atuam no bem para a prática da caridade 2.2 - Desenvolvimento mediúnico e doutrinário dos médiuns através do estudo e da prática orientada. 2.3 – Atendimento aos freqüentadores e consulentes com boa vontade, paciência, tolerância, dedicação e respeito. III. OBJETIVOS DA ATIVIDADE UMBANDA NO EHMANA 3.1 - O objetivo da Atividade Umbanda no EHMANA é o atendimento e orientação espiritual aos médiuns e freqüentadores, sem crendices e superstições, que tanto escravizam o ser humano, libertando-os para que possam elevar seu coração e sua mente a Deus pela fé e não pelo medo. 3.2 - Através da prática da umbanda, realizar atendimento terapêutico dirigido às necessidades físicas dos médiuns e freqüentadores. 3.3 - Promover o entendimento de que devemos aprender o evangelho do Cristo e aplicá-lo em nossa vida através da prática no dia a dia, de nossas ações e de nossas emoções. IV. DO COORDENADOR DA ATIVIDADE É dever do Coordenador Geral da Atividade Umbanda: 4.1. Definir junto à presidência do EHMANA, todas as decisões estratégicas para o bom desempenho das atividades a serem realizadas. 4.2. Orientar os Médiuns e Trabalhadores de Apoio sobre o desenvolvimento do trabalho no que diz respeito à ordem, à hierarquia e ao comportamento, através de reuniões previamente agendadas para tal finalidade. 4.3. Definir o calendário de atividades que serão realizadas durante o ano, contemplando sessões de atendimento, sessões de desenvolvimento mediúnico, reuniões de instrução e avaliação de atividade. 4.4. Coordenar todas as atividades no Espaço Umbanda do EHMANA e o seu desenvolvimento. 4.5. Fazer a manutenção das energias de proteção interna (dentro da casa) e externa (tronqueira) através dos instrumentos de defesa utilizados para esta finalidade (velas, pontos, imagens, etc). 4.6. Orientar a conduta dos Médiuns e Trabalhadores de Apoio referente à: vestimenta, materiais utilizados durante os trabalhos, atendimento aos freqüentadores e às entidades que se manifestam durante a atividade. 4.7. Acompanhar o atendimento dos Médiuns durante as consultas e terapias para evitar equívocos na prática da mediunidade ou nas orientações transmitidas aos consulentes. 4.8. Autorizar e coordenar trabalhos especiais, fora da rotina do Espaço, para situações de emergências ou atendimentos externos tais como limpeza espiritual de ambientes, energização, problemas de caráter obsessivo, etc. 4.9. Separar decisões e orientações de caráter espiritual, que são recebidas dos mentores, daquelas de caráter terreno (administrativas, recursos materiais, conflitos internos, etc) para o bem andamento dos trabalhos. 4.10. Reportar e repassar à Diretoria do EHMANA os casos – de caráter espiritual ou material- que não estão em sua competência. 4.11. Providenciar para que todas as atividades de limpeza, manutenção e conservação do Espaço Umbanda sejam executadas. Antes, durante e depois das atividades acontecerem. 4.12. Verificar as necessidades de compra de material e solicitar a Tesouraria os recursos necessários para a sua aquisição. 4.13. Orientar o Trabalhador de Apoio que atua na Recepção do Espaço Umbanda, para que explique de maneira adequada, às pessoas que vem pela primeira vez, como funcionam as atividades que ali são realizadas.

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4.14. Acompanhar junto aos Médiuns e Trabalhadores de Apoio, o cumprimento deste Regimento Interno. 4.15. Orientar os Atendentes das Entidades que se manifestam, sobre a responsabilidade da atividade por ele desenvolvida, de maneira que exista ordem, organização e controle do tempo no atendimento aos consulentes que vem em busca de ajuda no Espaço Umbanda do EHMANA. 4.16. Realizar a abertura e o fechamento dos trabalhos, saudando os Orixás e a Tronqueira, pedindo proteção para a atividade a ser realizada no dia. 4.17. Verificar se a vestimenta dos Médiuns e Trabalhadores de Apoio está adequada para a realização das atividades do dia e orientá-los sobre seu posicionamento dentro do Espaço Umbanda. 4.18. Orientar o Trabalhador de Apoio responsável pela preparação e aplicação da Defumação, sobre a maneira correta de desenvolver sua tarefa, antes de começar as atividades. 4.19. Orientar o Trabalhador de Apoio responsável pelos pontos (músicas) a serem tocadas durante as atividades, sendo necessário sempre verificar se a seleção de pontos está adequada. V. O COMPORTAMENTO DOS MÉDIUNS E TRABALHADORES DE APOIO DURANTE AS ATIVIDADES DE ATENDIMENTO 5.1. Deve chegar antes dos trabalhos começarem, em torno de quinze a trinta minutos, para ajudar na arrumação do espaço, preparar-se e preparar o material que será utilizado pelas entidades. 5.2. A preparação para o trabalho compreende: a) Fazer antecipadamente o banho de energização com ervas; b) Manter alimentação leve e adequada para as tarefas; c) Não utilizar de alcoólicos, drogas ilícitas e abster-se de pensamentos negativos; d) Utilizar roupas brancas limpas e adequadas para a execução das atividades; e) Ao chegar para a atividade preparar-se estando devidamente uniformizado, acender a vela para seu protetor, auxiliar na preparação das tarefas e manter-se tranqüilo e em prece; f) Todos os trabalhadores deverão impreterivelmente passar pela defumação. 5.3. Durante a abertura e encerramento dos trabalhos, todos devem estar na corrente. 5.4. O Espaço Umbanda é um lugar reservado aos trabalhos mediúnicos e doutrinários, portanto não deverá ser utilizado para outro fim. 5.5. O interior do Espaço Umbanda está permanentemente ocupado por entidades do campo astral que guardam, preparam, limpam e mantém a energização para o bom andamento dos trabalhos ali realizados. 5.6. Os Médiuns deverão entrar no Espaço de atendimento com todo o respeito, com recolhimento, aproveitando para meditar, refletir, harmonizando-se e absorvendo as energias ali existentes. 5.7. Em qualquer atividade que esteja desempenhando, não aproveitar-se da função para fazer consultas em nome de parentes, amigos, sobrecarregando o trabalho das entidades. 5.8. A prioridade dos atendimentos será sempre para os consulentes. Os médiuns e trabalhadores de apoio poderão consultar as entidades após o atendimento dos freqüentadores, dentro do tempo estipulado para o término do trabalho. A exceção a esta regra serão os atendimentos de emergência. 5.9. Não manter diálogo com assistência para evitar pedidos de ajuda pela entidade. 5.10. Não atrapalhar o andamento das atividades, levantando o ponto riscado pelas entidades ou guardando os materiais antes do encerramento do trabalho. 5.11. Ao afastar-se da função, seja por qualquer motivo (ir embora, ir ao banheiro ou qualquer outro motivo), deve deixar alguém em seu lugar para auxiliar a entidade a dar continuidade na tarefa sob sua responsabilidade, passando orientações a respeito do trabalho. 5.12. Qualquer dificuldade em orientar os consulentes ou freqüentadores, pedir auxilio a hierarquia. 5.13. Ao se locomover pelo ambiente do ritual, não “furar nem costurar” a corrente, evitando trombar ou encostar-se nos médiuns. VI. DOS MÉDIUNS E TRABALHADORES DE APOIO 6.1. Um dos critérios principais para a participação nas atividades do Espaço Umbanda do EHMANA é a sua freqüência no ciclo de estudos. Este ciclo é de fundamental importância, pois vem esclarecer a respeito da mediunidade e da doutrina dos Espíritos. 6.2. Participar das reuniões de orientação ao trabalho convocadas pelo Coordenador da atividade. 6.3. Os candidatos a participar das atividades de Umbanda deverão ter freqüência mínima de seis meses nos estudos e também como freqüentador nos trabalhos de atendimento. 6.4. O conhecimento através do estudo, a paciência, o respeito e a tolerância, são imprescindíveis para que o Médium e Trabalhadores de Apoio possam progredir e evoluir em sua tarefa e para isso certos requisitos são necessários, tais como: a) Saber ouvir.

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b) Respeitar as opiniões dos outros, mesmo que não coincidam com as suas, a não ser que estas opiniões contradigam esse Regimento Interno ou os ensinamentos cristãos. c) Colocar-se no lugar da outra pessoa, sendo sincero consigo e com os demais. d) O comportamento no Espaço de Atendimento é de respeito, amor e fé. Os Médiuns e Trabalhadores de Apoio não devem falar alto ou provocar brincadeiras que prejudiquem o espírito de seriedade e concentração. e) As roupas durante as atividades sempre serão brancas, discretas e sem transparências. Lembre-se que a ostentação e o luxo não farão de você um médium melhor. A umbanda é simples e assim devem ser seus trabalhadores.

• Mulheres: blusa branca com calça comprida branca, (se quiser poderá usar por cima dessa roupa um jaleco também branco), a blusa se for transparente deverá ter por baixo uma camiseta.

• Homens: blusa branca e calça comprida branca (se quiser poderá usar por cima dessa roupa um jaleco também branco). 6.5. O desenrolar das atividades de atendimento ficará na responsabilidade do Coordenador, ou de alguém designado por ele e que deverá conhecimento suficiente para coordenar o trabalho. 6.6. Pede-se o devido decoro, boa conduta, e bom senso de todos os trabalhadores do EHMANA - Atividade Umbanda, pois estamos em um lugar de trabalho e reverência. Utilizar de coerência entre o que se diz e o que se pratica. 6.7. Uma vez vinculado às atividades, seja como médium ou trabalhador de apoio, é necessário que mantenha freqüência regular aos trabalhos e estudos em, pelo menos três reuniões por mês, seja de estudo ou de atividade mediúnica. A umbanda é coisa séria para gente séria. 6.8. Em caso de necessidade de afastamento das atividades por motivos de força maior, deverá comunicar o Coordenador com antecipação. Caso permaneça afastado por mais de trinta dias deverá recomeçar as atividades nos estudos e na assistência dos trabalhos de atendimento por duas semanas consecutivas. 6.9. O não cumprimento dessa freqüência mínima, sem uma explicação anterior aos Coordenadores acarretará o seu desligamento das atividades de atendimento. Lembramos que as exceções serão avaliadas pelos Coordenadores. 6.10. Não é permitido fumar dentro do Espaço Umbanda e, para aqueles que fumam, pedimos que o façam na calçada, do lado de fora da casa. 6.11. Depois de iniciado os trabalhos de atendimento, o médium não poderá entrar para exercer atividade. 6.12. Para se retirar antes do término das atividades, o Médium ou Trabalhadores de Apoio deverão informar aos Coordenadores, dessa necessidade, ao chegar no Espaço Umbanda. 6.13. Durante todo o tempo da atividade os médiuns e trabalhadores de apoio deverão evitar ao máximo sua saída do Espaço Umbanda para não dispersar suas energias. 6.14. Aos médiuns em desenvolvimento e àqueles que não estão incorporados ou não incorporam cabe a firmeza da corrente energética e para tal deverão estar sempre com pensamento elevado e concentrados no trabalho. 6.15. A guia é um elemento de proteção e defesa do médium. O seu uso deverá ser orientado e autorizado pelo Coordenador Espiritual dos trabalhos. Nenhum médium poderá usar guias que não estejam adequadas e autorizadas e estas não poderão ser usadas fora da atividade no Espaço Umbanda devendo ser preservadas e guardadas de maneira correta. A exceção existirá quando alguma entidade permita que seja usada, mas com data marcada ou tempo de uso estipulado. VII. DOS ASSISTENTES DAS ENTIDADES 7.1. Como ajudante das entidades, cabe ao Assistente ser o interprete da mensagem entre a entidade e o consulente, além de um defensor da entidade e da integridade física do médium. 7.2. Cuidar do material da entidade, orientar o que acontece em sua volta e também ajudar o entendimento do consulente, pois a linguagem do espírito nem sempre é entendida, mas ao assistente fica claro devida sua intimidade com o comportamento do Espírito que ele auxilia. 7.3. Fiscalizar o comportamento da entidade que, se por uma razão ou outra, fugir da normalidade, deve imediatamente avisar ao Dirigente dos trabalhos ou à entidade que nele estiver incorporada. 7.4. O limite da intimidade do consulente com o espírito ou o médium deve ser fiscalizado pelo assistente para evitar mal entendidos e desajustes de informações. 7.5. Ao assistente é dada uma oportunidade especial de conhecer mais sobre a Umbanda e a forma das entidades trabalharem porque seu contato é direto com elas. O assistente tem como obrigação, ouvir o que o espírito ouve e fala, pois desta forma seu conhecimento em cada consulta aumentará consideravelmente. 7.6. É função do Assistente: a) Atender a entidade e ao médium b) Colaborar material e espiritualmente com o médium e com a entidade, antes, durante e depois do trabalho. c) Orientar o consulente quando não entende a fala da entidade sobre: banhos, entregas, novas consultas, vibrações e o que for necessário.

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d) Prestar muita atenção na consulta, para não ser infringida nenhuma regra ou regulamento da casa, e notando alguma anormalidade deve ser comunicado ao Coordenador dos Trabalhos e responsável pelo Espaço Umbanda e em ultima instancia a Presidente do Espaço Holístico. e) Deve apresentar honestidade e sigilo absoluto, não devendo nunca contar a ninguém o teor das consultas. f) Não pode incorporar quando está atendendo a uma entidade, exceto quando autorizado pela entidade a quem estiver auxiliando. 7.7. Antes e durante os trabalhos a) Levar todo material da entidade para seu respectivo lugar no Espaço Umbanda (pemba, velas, ponteiros, bebida, fósforo, tabua, charutos, palheiros, cigarros, ervas, e eventuais outros materiais) b) Auxiliar a entidade em tudo que ela precisar. c) Não deixar de ouvir, mesmo que por solicitação do consulente, as consultas feitas às entidades e as respostas por elas dadas. Em caso de determinação da entidade para se afastar durante uma consulta, avisar imediatamente o Coordenador dos Trabalhos e responsável pelo Espaço Umbanda, ou a entidade que nele estiver incorporada. d) Durante a vibração (passe), ficar atento à entidade e ao trabalho que ela realiza, sem, contudo ser necessário ficar ao lado da entidade, a não ser que a mesma solicite. e) Autorizado o atendimento, estar atento enquanto a entidade risca o ponto e firma seu trabalho, fornecendo-lhe os materiais necessários. f) Ao encaminhar o consulente para o atendimento informar-lhe o nome da entidade e levá-la até a mesma com atenção e respeito. g) Jamais discutir com um consulente caso este esteja perturbado ou irritado por qualquer motivo. h) Antes de começar os atendimentos, conversar com a entidade quanto ao numero de consultas que irá atender e o tempo disponível para cada uma, sendo que ele não pode dizer o tempo destinado para os atendimentos na frente do consulente. i) Avisar de qualquer situação constrangedora a hierarquia do Espaço Umbanda. j) Levantar o perfil das entidades, visto que quem esta de fora, muitas vezes tem maior percepção e entendimento da entidade. 7.8. Após os atendimentos a) Conversar com a entidade, pedindo orientações quanto ao destino das sobras de material utilizado e avisar ao médium da entidade que riscou o ponto para ele levantar o ponto. b) Ao médium cabe levantar o ponto riscado da seguinte forma: retirar ponteiros, velas e outros materiais do ponto. c) Depois que o médium levantou o ponto, o Assistente pode retirar o material do local e limpar na torneira da pia ou do tanque. Para eliminar as energias que foram colocadas na tabua onde foi riscado o ponto, antes de usar água para limpar, jogar um jato de Álcool ou de Cachaça, em forma de cruz, e assim terminar a limpeza. d) Deixar as tábuas limpas para o lado de fora do Espaço para secar, em lugar coberto. e) Guardar e recolher o material, deixando o local limpo. VIII. DA RECEPÇÃO 8.1. É função do trabalhador de apoio que atua na recepção acolher e orientar os consulentes e freqüentadores do Espaço Umbanda. A Recepção deve ser o modelo de acolhimento, onde a bondade e o sorriso fraterno são os precursores do atendimento, àqueles que chegam ao Espaço Umbanda. 8.2. A Recepção ocorrerá no espaço físico de entrada do Espaço Umbanda, devendo o(s) Recepcionista(s) utilizar(em) roupa branca. 8.3. Os atendidos aguardarão o início do Atendimento Espiritual em local adequado destinado pela Coordenação. 8.4. Oferecer esclarecimento sobre a dinâmica dos trabalhos e orientar quanto aos procedimentos de passes e consultas, fazendo a triagem dos casos e dos problemas apresentados pelos consulentes, encaminhando para o que se fizer necessário. 8.5. Entregar senhas para quem deseja realizar consultas, anotando cada atendimento na caderneta de cada médium segundo a ordem de chegada do consulente. 8.6. Oferecer mensagens edificantes, e encaminhá-los ao ambiente onde será atendido com os recursos do Atendimento Espiritual. 8.7. Aquele que chega, merece atenção plena, por isso o Recepcionista, através de acolhida sincera e fraterna, dá início ao processo de atendimento e integração, traduzindo ao recém-chegado o clima de fraternidade que deve viger no Espaço Umbanda. Se o fluxo de pessoas for grande, deverá solicitar o apoio de outros colaboradores para atender a demanda. 8.8. Importante dizer que o trabalho da Recepção não se encerra ao encaminhar e orientar os participantes aos recursos oferecidos pelo Atendimento Espiritual, pois poderá ocorrer a chegada de pessoas após o horário de início que merece acolhida fraternal e as orientações que se fizerem necessárias. 8.9. O material administrativo utilizado, como senhas, quadros de aviso, etc. serão adotados para dar apoio ao trabalho de forma organizada e são de responsabilidade dos trabalhadores da Recepção.

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8.10. É imprescindível aos trabalhadores da Recepção: a) Conhecer a fundamentação e diretrizes da tarefa; b) Adquirir conhecimento geral das atividades da Casa: funcionamento, dias, horários de atendimento ao público, nome dos trabalhadores, dirigentes e coordenadores das tarefas, espaços e sua utilização, normas que regulamentam os trabalhos da Casa; c) Estar atento quanto à inconveniência de pessoas com comportamento inadequado tais como: pessoas alcoolizadas, portadores de objetos estranhos, ou pessoa exaltada por opiniões pessoais; d) Auxiliar pessoas portadoras de necessidades especiais; e) Controlar o trânsito das pessoas no interior do Espaço Umbanda; f) Conduzir adequadamente a pessoa que procura o Espaço Umbanda até o local onde receberá o(s) recurso(s) IX. DA DEFUMAÇÃO 9.1. A defumação é um processo ativo de exercício de mediunidade e por isso deve ser tratado com muito cuidado por todos os participantes do Espaço Umbanda. 9.2. É de responsabilidade do Trabalhador encarregado por esta tarefa, preparar o material necessário para a realização da defumação. 9.3. A defumação deverá ser iniciada pelo Portal e dependências do Espaço Umbanda, em seguida para os médiuns e trabalhadores terminando com os freqüentadores e consulentes. 9.4. Toda pessoa que chegar após o início dos trabalhos deve receber a defumação enquanto houver fumaça no turíbulo. 9.5. Enquanto realiza a defumação o trabalhador deverá manter-se concentrado, em oração, pois está realizando a modificação das energias existentes para equilibrá-las e adequá-las a necessidade do trabalho. X. DAS PROIBIÇÕES (Para todos os trabalhadores do Espaço Umbanda do EHMANA) 10.1. Revelar ou comentar a natureza das consultas bem como procurar tirar qualquer proveito dos assuntos tratados nas mesmas. 10.2. Tomar ou procurar tomar conhecimento das consultas dadas pelos outros guias, por qualquer motivo. 10.3. Os médiuns devem evitar receber suas entidades fora do Espaço Umbanda e caso o façam, o EHMANA não se responsabilizará pelas conseqüências de tal atitude. Exceto nos casos de trabalhos externos, organizados pelo Coordenador do Espaço Umbanda e previamente comunicado. 10.4. Às entidades estipularem prazos para a obtenção de resultados de trabalhos e consultas. Caso isso aconteça, o Assistente deve comunicar imediatamente aos Coordenadores da atividade. 10.5. Ao médium aproveitar-se da mediunização para, através de suas entidades fazer pedidos de benefícios particulares, fazer ameaças ou praticar qualquer tipo de constrangimento a outros médiuns ou consulentes. 10.6. Aplicar o passe encostando a mão no corpo do consulente. O passe é dado no corpo astral do consulente e, portanto não há a necessidade do contato físico da entidade com o corpo do assistido. 10.7. Para marcar trabalhos, sejam de que espécie forem, os guias deverão chamar o seu Assistente e este solicitará a autorização do Coordenador Espiritual. Exige-se que sejam legíveis e claras as instruções dadas pelo guia. 10.8. A nenhum médium ou trabalhador é permitido receber pagamento ou qualquer tipo de benefício, presente ou favor especial em função de obter privilégios de atendimento com as entidades. 10.9. Não é permitido realizar qualquer tipo de predição, “amarração”, demandas ou qualquer outro tipo de atendimento que tenha conotação de prejuízo a outras pessoas. 10.10. Não é permitido ingerir bebidas alcoólicas por nenhum médium ou trabalhador de apoio sob pretexto de solicitação da Entidade. 10.11. O uso de qualquer tipo de alcoólico somente será permitido para higienização e limpeza de trabalhos ou objetos e com autorização do Coordenador do trabalho. 10.12. Atentar contra a moral e os bons costumes. 10.13. Utilizar-se de seus dons mediúnicos para garantir vantagens pessoais. 10.14. Utilizar-se de mistificação, simulando incorporação de entidades para atendimentos e orientações. 10.15. Promover a discórdia entre os companheiros de tarefa ou envolvendo-os em tal situação. 10.16. Utilizar roupas ou objetos de ritual não autorizados pela coordenação do trabalho. XI. DAS FALTAS E PENALIDADES 11.1. O médium fica sujeito a ser penalizado, caso cometa falta grave (tanto quanto a conduta moral, quanto a conduta mediúnica). 11.2. As penas poderão ser de advertência, suspensão ou até mesmo o afastamento definitivo, segundo a natureza da falta e de acordo com decisão da Diretoria, o que será feito após reunião da Diretoria para verificação do ocorrido.

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11.3. Serão consideradas faltas graves os itens contidos no item XX de Regulamento Interno e serão avaliadas pela Coordenação dos trabalhos. 11.4. Outras aqui não discriminadas, mas que assim poderão ser consideradas pela direção da casa. 11.5. Ao tomar conhecimento deste regulamento interno cada trabalhador do Espaço Umbanda se torna responsável pela harmonia e bom andamento das reuniões realizadas. XII. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 12.1. O horário das atividades no Espaço Umbanda se dará das 20 às 22h30minh. Em caso de necessidade por algum atendimento especial, excepcionalmente se estenderá no máximo até 23 horas. Em caráter especial, após ter sido alcançado o horário previsto para o termino dos trabalhos, a assistência poderá ser dispensada. 12.2. A dinâmica do trabalho terá como sequência: Primeira Parte a) Boas Vindas e explicação do trabalho do dia b) Meditação Terapêutica (com fundo musical) c) Prece de Abertura (Cáritas) d) Saudação as Linhas de Trabalho na Umbanda

• Oxalá

• Ogum

• Oxossi

• Xangô

• Iemanjá

• Pretos Velhos

• Crianças

• Espíritos que militam na linha de Umbanda e) Saudação aos Guardiães

• Saudação ao Sr Veludo

• Saudação ao Sr Tranca Rua das Almas

• Saudação as Guardiãs f) Incorporação do dirigente espiritual dos trabalhos e ponto riscado para abertura dos trabalhos. g) Passe com os Caboclos de Ogum para todos h) Eventuais trabalhos de atendimento especial (trabalho de meio) Segunda Parte: a) Incorporação das Entidades responsáveis pelas consultas do dia. b) Consultas c) Atendimento Terapêutico (quando necessário) d) Encerramento e prece final 12.3. Caso haja necessidade de intervalos entre as duas partes dos trabalhos, este não poderá ser maior do que 10 minutos. 12.4. No trabalho de atendimento haverá a seguinte sequência:

• 1ª semana: Caboclos

• 2ª semana: Pretos Velhos

• 3ª semana: Baianos/ Boiadeiros/ Ciganos

• 4ª semana: Guardiães 12.5. A sequência das atividades poderá ser alterada de acordo com a necessidade e orientação do Dirigente Espiritual dos trabalhos do Espaço Umbanda. 12.6. As músicas utilizadas durante os trabalhos deverão ser previamente avaliadas pela Coordenação dos trabalhos para que estejam de acordo com as manifestações das linhas de trabalho. 12.7. O volume do som não poderá ultrapassar o ambiente e nem perturbar o atendimento realizado pelas entidades. 12.8. Os casos omissos que não constam neste Regulamento Interno, serão tratados diretamente com o Coordenador do Espaço Umbanda e com a direção do EHMANA. Este regulamento entrará em vigor no dia 11/05/15, com a assinatura de todos os médiuns presentes. “Amai ao vosso irmão como quereis ser amado. Não faça a ele nada que não gostaria que fosse feito a você. Lembre-se que sua centelha interior se incendiará na medida da sua evolução. Lembre-se que sua evolução somente se dá no amor cristão”.