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SER ESPÍRITA A Necessidade da Reforma Íntima

Ser Espírita

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  • 1. SERESPRITAA Necessidade da Reforma ntima

2. Em Homenagem aos 210 anos deNascimento 3 de Outubro de 1804,Devido ao mtodo eficiente eracional de sua dialtica,Kardec foi considerado porCamille Flammarion comoo bom sensoencarnadoFrana2 3. SONETO DA REVELAOAllan Kardec descerrou o vuQue nos prendia ao passado,Explicando o verdadeiro cu.Assim pudemos conhecerQue nascer, morrer e renascer o verdadeiro sentido de VIVER.Com o Livro dos Espritos,Conhecemos Nova Revelao.Transformando muitos ritos,Desvendando a evoluo.Por todas as partes da Terra,Os Bons Espritos vierammostrar,Que esta vida no se encerra,E aqui estamos para evoluir eamar.JosAugusto3 4. MAIORIDADE DO ESPIRITISMO No livro Atitude de Amor de Ccero Pereira e Ermance Dufaux,psicografado por Wanderley Soares, encontramos citaes de umapalestra realizada por Bezerra de Menezes e um debate comEurpedes Barsanulfo sobre o perodo de maioridade do Espiritismo: Os primeiros setenta anos do Espiritismo constituram o perodode consagrao das origens e das bases em que se assentam aDoutrina, que lhe conferiram legitimidade. (...). O segundoperodo de mais setenta anos, que coincide com o fechamentodo sculo e do milnio, foi o tempo da proliferao. (...)Penetramos agora o terceiro portal de mais setenta anos, etapana qual pretende-se a maioridade das idias espritas.Atitude de Amor - Ccero Pereira e Ermance Dufaux4 5. OS TEMPOS SO CHEGADOS Na pgina 80 do livro Atitude de Amor, encontramos que Ostempos que so chegados, ns espritas denominamos, h muito,de fase de regenerao. A poca de expiaes e provas entra em declnio e numa curvaascendente uma nova mentalidade e uma nova prxis seestabelecem.O que apropriadamente est sendo configurado comoa Era da Maioridade das Idias Espritas.Fase deRegeneraoEra daMaioridadeFase deExpiaes eProvasAtitude de Amor - Ccero Pereira e Ermance Dufaux5 6. OS TEMPOS SO CHEGADOS "Bons espritas, meus bem-amados, sois todos vs obreiros daltima hora (...) Todos vs viestes quando fostes chamados, um pouco maiscedo, um pouco mais tarde, para a encarnao, da qual carregaisos grilhes; mas desde quantos sculos e sculos o senhor voschamou para sua vinha sem que tivsseis querido nela entrar! Eis o momento de receber o salrio; empregai bem essa horaque vos resta e no olvideis jamais que a vossa existncia, tolonga que vos parea, no seno um momento bem fugidio naimensidade dos tempos que formam para vs a eternidade.ESE - Constantino, Esprito protetor6 7. OS TEMPOS SO CHEGADOS Na parte referente as predies, no ltimo captulo do livro AGnese, Os Milagres e as Predies Segundo o Espiritismo,Allan Kardec nos diz que Os tempos marcados por Deus sochegados, nos dizem de todas as partes, onde grandesacontecimentos vo se cumprir para a regenerao daHumanidade. Completa ainda, a fraternidade deve ser a pedra angular danova ordem social; mas no h fraternidade real; slida eefetiva, se ela no se apia sobre uma base inabalvel; estabase a f.7 8. SER, TER, PODER E PARECERNo livro "O Homem Integral", o Esprito Joanna de Angelis atravsda psicografia de Divaldo Franco) nos diz que: "Por desinformao oufruto de um contextoimediatista-consumistaelaborou-se a tese deque a seguranapessoal o resultado doter, que se manifestapelo poder e recebe aresposta na forma deparecer.A educao, apsicoterapia, ametodologia daconvivncia humanadevem estruturar-se emuma conscincia de ser,antes de ter; de ser, aoinvs de poder, de ser,embora sem a preocu-paode parecer. O Homem Integral Joanna de Angelis8 9. O ESPRITA E A REFORMA NTIMA Ermance Dufaux esclarece em sua obra Reforma ntima SemMartrio, psicografado por Wanderley de Oliveira, que esteconceito ainda no totalmente claro na Seara Esprita: Ouve-se com frequencia nos ambientes doutrinrios, algumasfrases que expressam dbias interpretaes sobre o que seja serespirita. Companheiros que ainda no se sentem devidamente ajustadosa parmetros propostos pelos roteiros da codificao dizem:ainda no sou esprita, estou tentando!, outros desejosos emamealhar algum crdito de aceitao nos grupos, dizem: quemsou eu para ser esprita?! Quem sabe um dia serei.Reforma ntima Sem Martrio Ermance Dufaux9 10. O ESPRITA E A REFORMA NTIMA Verificam-se, com certa frequncia, algumas crenas queganharam popularidade doutrinria, acerca da definio deverdadeiros espritas, tais como:Almas comconhecimento bastantepara no sedeprimirCriaturasque spodemacertarPessoas quedevemagradar atodosEspritos queno podemperdertempo edevem serrpidosPrazer de Viver Ermance Dufaux10 11. O ESPRITA E A REFORMA NTIMA Ermance Dufaux explica que,em geral, despendemosconsidervel esforo paraesconder ou camuflarcomportamentos indesejveis.Segundo ela, Quando digo noposso mais falhar ser maisdifcil a conquista de si. (...) Oesprita costuma neurotizar aproposta da reforma ntima,desenvolvendo o quedenominamos neurose desantificao. Como consequncia, a reformantima transforma-se emmartrio, quando emerge aculpa causada pelareincidencia, ocasionadofrequentemente atitudes dedesamor.Reforma ntima Sem Martrio Ermance Dufaux11 12. GERENCIANDO A MUDANANa revista de Julho-Agosto de 2014 do Havard Business Review, encontramosum texto de Keith Ferrazzi denominado Gerenciando a Mudana. Um Dia deCada Vez. (Managing Change. One Day at Time). Nele o autor faz umacomparao entre seu modelo de mudana organizacional e a metodologiaproposta nos 12-passos do AA. Vemos a seguir alguns exemplos: Noventa por cento dos alcooltras em recuperao apresentam umarecada em algum ponto. Isso no surpreendente: O recm-sbrio bombardeado com estmulos sensoriais que seus crebrosassociam com seu vcio - o cheiro de cerveja, o som de copostilintando em um brinde. A mudana difcil. Particularmente quando a situao envolveprodutos qumicos que o corpo anseia. A neurocincia tem mostrado que as respostas emocionais daspessoas podem criar suas prprias reaes qumicas, liberandoneurotransmissores poderosos, como a adrenalina, dopamina eserotonina.12 13. GERENCIANDO A MUDANA As mudanas na prtica podem representar um avano. Noprograma do AA, uma profunda transformao ocorre quando umparticipante muda de um quadro emocional de culpa, vergonha,remorso e ressentimento, em relao a um quadro otimista, dementalidade mais positiva.Nada acontece sem a vontade de mudar. importante substituir velhos hbitospor novos.O objetivo o progresso, no aperfeio.13 14. O ESPRITA E A REFORMA NTIMA Este um ciclo que precisa ser entendido, para que possa serrompido. Muitos que hoje transitam pelas fileiras da reforma interior,iluminados pelo conhecimento esprita, so Espritos que searrependeram de situaes comprometedores em existnciasanteriores e hoje projetam conscientemente vencer as imperfeiesque teimosamente insistem em se manifestar. neste ponto, que o desejo de perfeio busca esconder a sombrainterior, e passa a despender esforos na eliminao decomportamentos viciosos. Entretanto a sombra e as imperfeies nopodem ser eliminadas, mas sim transformadas pelas conquistasresultantes da ao no Bem. Isso significa um distanciamento entre o que se quer ser e aquiloque se consegue ser.Reforma ntima Sem Martrio Ermance Dufaux14 15. O ESPRITA E A REFORMA NTIMA Ermance completa: Ser esprita ser melhor hoje do que ontem, buscar amanh ser melhor do que hoje; errar menos e acertarmais; esforar-se pelo domnio das ms inclinaes etransformar-se moralmente, conforme destaca Kardec. Consequentemente, a reforma ntima esforo continuo a serincludo na agenda diria. O conhecimento esprita pode levar angstia existencial faceaos novos alvitres comportamentais de suas lcidas propostas.Muitos coraes convidados pelas suas atrativas idias poderoexperimentar, em graus diversos, a angstia da melhora osofrimento que reflete a luta entre um eu real e o eu ideal.Reforma ntima Sem Martrio Ermance Dufaux15 16. O ESPRITA E A REFORMA NTIMA Ermance nos alerta sobre aangstia da melhora, que oquadro psicolgico provenientedas tenses acumuladas nomundo ntimo, em virtude dosconflitos causados entre osseguintes fatores: o que acriatura gostaria, o que ela devee aquilo que ela capaz. Um descompasso entredesejo, sentimento eescolha.Reforma ntima Sem Martrio Ermance Dufaux16 17. O ESPRITA E A REFORMA NTIMA Para que alcance o patamar de fator de educao emocional, adisciplina dos desejos tem duas operaes mentais principais, queso a conteno e a repetio: Conteno utilizao de todo o potencial da vontade ativa eesclarecida Repetio fora que coopera na formao de hbitos novosContenoRepetioCom revolta torna-serepresso e neuroseCom compreenso vigilncia e domnioCom descrena torna-sedesmotivao e rotina vaziaCom idealismo hbitonovo e crescimentoReforma ntima Sem Martrio Ermance Dufaux17 18. MEIA IDADE E PRAZER DE VIVER Pesquisas realizadas por instituies de nosso plano asseguramque aproximadamente 85% dos reencarnantes, levam, pelomenos a metade do tempo de suas reencarnaes paracomearem a identificar-se com seu planejamentoreencarnatrio, isto , com suas reais e mais profundasnecessidades de aprimoramento espiritual.Quemsomosns?O quequeremos davida?Quais as trilhascriadas pelo Paipara cada um dens?Como lograr oprazer de viverante os severosregimes impostospela expiao?Prazer de Viver Ermance Dufaux18 19. PRAZER DE VIVER Prazer de viver ter ocorao preenchido deesperana. Prazer de viver sabertolerar as frustaestransformando-as emferramentas de construo. Prazer de viver entenderos recados divinos que seescondem na subjetividadedos sentimentos maistemidos pelo homem, taiscomo: a inveja, o orgulho, omedo, a mgoa, e a culpa. Prazer de viver enteder que acrise da meia-idade significa nos o desafio das descobertasdolorosas, mas alm de tudo, oconvite da vida para tomarmosposse dos talentos e dasvocaes que se escondem nomundo inconsciente de nsmesmos.Prazer de Viver Ermance Dufaux19 20. SER ESPRITA primordial o entendimento eassimilao do Espiritismo emnossas vidas. Ser esprita naessncia. Estudar e colocar emao, sem perder de vista asconquistas j realizadas,deixando de lado a culpa pelosentimento de imperfeio. no esmorecer frente asdificuldades, sem deixardesvanecer a f e a esperanano porvenir.Prazer de Viver Ermance Dufaux20 21. CONCLUSOSer esprita, no to somente estudar a DoutrinaEsprita, conhec-la e divulg-la. mais que tudo,viv-la na essncia, aprendendo a discernir entre o oque essencial ou no. a conquista do ser espiritual, quer dizer, trabalharprofundamente a espiritualidade, deixando de lado amaterialidade que desde muito insistimos emperseguir.21 22. O QUE SER ESPRITA?Ser esprita portanto,Na agresso, compreender.Na impacincia, tolerar.No estudo, aprender.Na vivncia, compartilhar. na dor, crescer.Na tristeza, se alegrar.Na dvida, perceber.No erro, resignar. por fim perseguir,Uma nova forma de viver.Criando um glorioso porvir.Muitos diro que crer emEspritos,Atrados pelo canal damediunidade.Outros, percebero nos escritos,A consolao de uma novarealidade.Porm isto apenas uma faceta,Parte de uma percepo maior.Onde se percebe o outora calceta,Caminhando para um mundosuperior.Jos Augusto22 23. http://www.youtube.com/watch?v=di5yOEr58uo23