A evolucao-do-desenho-infantil-slides44

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A evolução do A evolução do desenho infantildesenho infantilA evolução do A evolução do

desenho infantildesenho infantil

A importância do desenho no desenvolvimento

infantil• O desenho é o meio pelo qual a criança

permite transparecer seu interior, seu consciente e seu subconsciente, apresentando enorme importância para a comunicação eficaz e o entendimento desse "ser tão pequeno" que muitas vezes não sabe como comunicar-se através das palavras.

História do desenho• Os primeiros estudos sobre desenho

das crianças datam do final do século XIX e estão fundados nas concepções psicológicas e estéticas da época.

Evolução do desenho Evolução do desenho de acordo com de acordo com

LuquetLuquet

Evolução do desenho Evolução do desenho de acordo com de acordo com

LuquetLuquet

Realismo fortuito • Começa por volta dos 2 anos e põe

fim ao período chamado rabisco. • A criança que começou por traçar

signos sem desejo de representação e descobre por acaso uma analogia com um objeto e passa a nomear seu desenho.

2- Realismo fracassado

• Geralmente entre 3 e 4 anos tendo descoberto a identidade forma-objeto, a criança procura reproduzir esta forma.

• Tenta reproduzir o que existe.

Realismo intelectual • Estendendo-se dos 4 aos 10-12

anos, caracteriza-se pelo fato que a criança desenha do objeto não aquilo que vê, mas aquilo que sabe.

• Nesta fase ela mistura diversos pontos de vista ( perspectivas ).

Realismo visual • É geralmente por volta dos 12 anos, marcado

pela descoberta da perspectiva e a submissa às suas leis, daí um empobrecimento, um enxugamento progressivo do grafismo que tende a se juntar as produções adultas.

A evolução do A evolução do desenho segundo desenho segundo Marthe BersonMarthe Berson

A evolução do A evolução do desenho segundo desenho segundo Marthe BersonMarthe Berson

Distingue três estágios do rabisco

• Estágio vegetativo motor • Estágio representativo• Estágio comunicativo

A evolução do A evolução do desenho segundo desenho segundo

PiagetPiaget

A evolução do A evolução do desenho segundo desenho segundo

PiagetPiaget

Garatuja • Faz parte da fase sensório motora ( 0 a

2 anos) e parte da fase pré-operacional (2 a 7 anos).

• A criança demonstra extremo prazer nesta fase. A figura humana é inexistente ou pode aparecer da maneira imaginária.

• A cor tem um papel secundário, aparecendo o interesse pelo contraste, mas não há intenção consciente.

Garatuja pode ser dividida em...

• Desordenada: movimentos amplos e desordenados.

• Ordenada: movimentos longitudinais e circulares; coordenação viso-motora.

Pré- Esquematismo • Dentro da fase pré-operatória, aparece

a descoberta da relação entre desenho, pensamento e realidade.

Esquematismo• Faz parte da fase das operações

concretas (7 a 10 anos).• Quanto ao espaço, é o primeiro conceito

definido de espaço: linha de base. • Já tem um conceito definido quanto a

figura humana, porém aparecem desvios do esquema como: exagero, negligência, omissão ou mudança de símbolo.

Realismo• Também faz parte da fase das operações

concretas, mas já no final desta fase. • Existe uma consciência maior do sexo e

autocrítica pronunciada. • No espaço é descoberto o plano e a

superposição. Abandona a linha de base. • Na figura humana aparece o abandono das

linhas.

Pseudo-Naturalismo • Estamos na fase das operações abstratas (10

anos em diante)• É o fim da arte como atividade espontânea. • Inicia a investigação de sua própria

personalidade. • Aparece aqui dois tipos de tendência: visual

(realismo, objetividade); háptico ( expressão subjetividade)

• No espaço já apresenta a profundidade ou a preocupação com experiências emocionais (espaço subjetivo).

A evolução do A evolução do desenho de acordo desenho de acordo com psicólogos e com psicólogos e

pedagogospedagogos

A evolução do A evolução do desenho de acordo desenho de acordo com psicólogos e com psicólogos e

pedagogospedagogos

De 1 a 3 anos• É a idade das famosas garatujas: simples

riscos ainda desprovidos de controle motor, a criança ignora os limites do papel e mexe todo o corpo para desenhar, avançando os traçados pelas paredes e chão.

De 3 a 4 anos • Já conquistou a forma e seus

desenhos têm a intenção de reproduzir algo.

De 4 a 5 anos

• É uma fase de temas clássicos do desenho infantil, como paisagens, casinhas, flores, super-heróis, veículos e animais, varia no uso das cores, buscando um certo realismo.

• Suas figuras humanas já dispõem de novos detalhes, como cabelos, pés e mãos, e a distribuição dos desenhos no papel obedecem a uma certa lógica, do tipo céu no alto da folha.

De 4 a 5 anos• Aparece ainda a tendência à

antropomorfização, ou seja, a emprestar características humanas a elementos da natureza, como o famoso sol com olhos e boca.

De 5 a 6 anos • Os desenhos sempre se baseiam em

roteiros com começo, meio e fim. • As figuras humanas aparecem vestidas

e a criança dá grande atenção a detalhes como as cores.

De 7 a 8 anos • O realismo é a marca desta fase, em

que surge também a noção de perspectiva. Ou seja, os desenhos da criança já dão uma impressão de profundidade e distância.

Enfim, o desenho Enfim, o desenho infantil é um universo infantil é um universo

cheio de mundos a cheio de mundos a serem explorados!serem explorados!

Referências Referências BibliográficasBibliográficasReferências Referências

BibliográficasBibliográficas

• LUQUET, G.H. Arte Infantil. Lisboa: Companhia Editora do Minho, 1969.

MALVERN, S.B. "Inventing 'child art': Franz Cizek and modernism" In: British Journal of Aesthetics, 1995, 35(3), p.262-272.

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n.3-4, p. 310. Parsons, Michael J. Compreender a Arte. Lisboa: Ed. Presença, 1992.

PIAGET, J. A formação dos símbolos na Infância. PUF, 1948• RABELLO, Sylvio. Psicologia do Desenho Infantil. São Paulo: Companhia

Editora Nacional, 1935.

READ, HEBERT. Educação Através da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1971.

RIOUX, George. Dessin et Structure Mentale. Paris: Presses Universitaires de France, 1951.

ROUMA, George. El Lenguage Gráfico del Niño. Buenos Aires: El Ateneo, 1947.

• REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL. Ministério da Educação e do Desporto, secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. 3v.