Apresentação EAS com UTI

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Priscila do Nascimento Cordeiro de Almeida

DCIH/DVS/SESPA

PARA QUÊ SERVE UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO?

Os sistemas de informação têm como objetivo a

aquisição do conhecimento que deve fundamentar a

gestão dos serviços.

Ministério da Saúde (2009)

A coleta de dados é um dos 4 pilares estratégicos

para a redução das IRAS e deve direcionar as

medidas de prevenção.

Cardo et al. (2010)

QUAIS AS FRAGILIDADES DO ATUAL MODELO DE

NOTIFICAÇÃO?

- Gera taxa global de IRAS (baseada no total de saídos);

- Gera taxa global de sítio cirúrgico.

Não contempla a especificidade de setores críticos:

- Ausência de associação com uso de dispositivos invasivos;

- Ausência de densidade de incidência;

- Demora no envio das informações.

COMO FOI ELABORADO

O NOVO SISTEMA?

DCIH / SESPA

1º CRS / SESPA

TIPO DE BOLETIM PLANILHAS

Formulário - EAS sem UTI

Planilha1 – identificação do estabelecimento de saúde

Planilha 2 – infecção de sítio cirúrgico por procedimento

Formulário – EAS com UTI

Planilha 1 – identificação do estabelecimento de saúde

Planilha 2 – infecção de sítio cirúrgico por procedimento

Planilha 3 – infecções em UTI adulto

Planilha 4 – infecções em UTI pediátrica

Planilha 5 – infecções em UTI neonatal

Planilha 6 – hemocultura de UTI adulto

Planilha 7 – hemocultura de UTI pediátrica

Planilha 8 – hemocultura de UTI neonatal

NOVO FORMULÁRIO: Formulário - EAS sem UTI

Formulário - EAS com UTI

OBJETIVOS DO NOVO SISTEMA

Associação ao uso de dispositivo invasivo;

Densidade de incidência;

Vigiar procedimentos cirúrgicos específicos.

COMO OCORRE O ENVIO DAS INFORMAÇÕES

COM O NOVO FORMULÁRIO?

3 MOMENTOS

Juiz-especialista em

sistema de informação

Juiz-especialista em

controle de IRAS

Formulário

versão 2

Formulário

versão 3

2º momento Reedição

(versão 3)

3º momento Formulário

versão 4

Teste piloto (6hospitais) Formulário

versão 1 1º momento Reedição

(versão 2)

Enviar por e-mail até o dia

15 de cada mês

VISA

MUNICIPAL

VISA

REGIONAL

VISA ESTADUAL

(DCIH)

HOSPITAIS

O Formulário preenchido pelo estabelecimento é

encaminhado simultaneamente para a VISA Municipal,

Regional e Estadual.

Mais ágil!

QUEM É OBRIGADO A NOTIFICAR AS IRAS?

Todos os estabelecimentos de saúde com leito de

internação: Hospital Público, Privado, Unidade Mista.

ATENÇÃO!

Clínicas, Unidade Básica de Saúde, Unidade de Saúde da

Família e Urgência/ Emergência (não possuem leito de

internação) não notificam.

QUANDO ENTRA EM VIGOR O NOVO

FORMULÁRIO?

A partir de 1º de junho de 2015.

É necessário realizar a notificação dos meses anteriores

( janeiro a maio do corrente ano)!

A notificação por meio do boletim antigo não será mais

aceito.

TIPO DE BOLETIM PLANILHAS

Formulário - EAS sem UTI

Planilha1 – identificação do estabelecimento de saúde

Planilha 2 – infecção de sítio cirúrgico por procedimento

Formulário – EAS com UTI

Planilha 1 – identificação do estabelecimento de saúde

Planilha 2 – infecção de sítio cirúrgico por procedimento

Planilha 3 – infecções em UTI adulto

Planilha 4 – infecções em UTI pediátrica

Planilha 5 – infecções em UTI neonatal

Planilha 6 – hemocultura de UTI adulto

Planilha 7 – hemocultura de UTI pediátrica

Planilha 8 – hemocultura de UTI neonatal

COMO REALIZAR A

NOTIFICAÇÃO?

PRECISO DE ...

Excell

Acessar o site da SESPA (http://www.saude.pa.gov.br/)

Fazer download das Instruções de preenchimento e do

“Formulário - EAS com UTI”.

1º - CADASTRAMENTO DA

CCIH

Preencher uma vez por

ano ou quando houver

mudança nos dados.

LEMBRE-SE: depois

de preenchida salve as

informações no seu

computador.

INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO

A notificação dos casos é

conforme o tipo de cirurgia e

a abordagem.

A taxa é gerada

automaticamente.

NOTIFICANDO AS CIRURGIAS...

45 colecistectomia;

30 hernioplastia;

53 cesáreas;

2 casos de infecção em colecistectomia;

1 caso de infecção em cesárea.

ATENÇÃO: Computar a infecções de sítio

cirúrgico no mês de realização da cirurgia em

questão.

45 colecistectomia;

30 hernioplastia;

53 cesáreas;

2 casos de infecção em colecistectomia;

1 caso de infecção em cesárea.

Total de procedimentos

realizados no mês

45 colecistectomia;

30 hernioplastia;

53 cesáreas;

2 casos de infecção em colecistectomia;

1 caso de infecção em cesárea.

Total de casos de infecção

de sítio cirúrgico

45 colecistectomia;

30 hernioplastia;

53 cesáreas;

2 casos de infecção em colecistectomia;

1 caso de infecção em cesárea.

Preencher com zero as

demais lacunas.

LEMBRE-SE: depois

de preenchida salve as

informações no seu

computador.

UTI ADULTO

Informar a

especialidade

.

Não serão notificados:

ICS não associada a CVC;

ITR não associada a VM;

ITU não associada a SVD.

Consolidado

anual.

UTI PEDIÁTRICA

Informar a

especialidade

.

UTI NEONATAL

Informar a

especialidade

.

HEMOCULTURA DE IPCS X CVC

EM UTI ADULTO

Informar o número absoluto de

microrganismo isolado em cada

IPCSL da UTI Adulto

.

HEMOCULTURA DE IPCSL X CVC

EM UTI PEDIÁTRICA

HEMOCULTURA DE IPCSL X CVC

EM UTI NEONATAL

DADOS PREENCHIDOS...

AGORA É HORA DE ENVIAR AS INFORMAÇÕES!

Enviar por email.

VISA

MUNICIPAL

EMAIL

VISA

REGIONAL

EMAIL

VISA ESTADUAL

(DCIH)

dcih.dvs@gmail.com

HOSPITAIS

A lista de endereço de email das

Vigilâncias estará disponível no

site da SESPA,

.

NOTIFICAÇÃO REALIZADA

COM SUCESSO!

ALEXANDRE, N. M. C.; COLUCI, M. Z. O. Validade de conteúdo nos processos de construção e adaptação de

instrumentos de medidas. Ciência & Saúde Coletiva, 16(7): 3061-3068, 2011.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Indicadores Nacionais de Infecções Relacionadas à

Assistência à Saúde. Setembro de 2010. Pg. 17.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 48, de 2 de junho de 2000. Aprova o

Roteiro de Inspeção do Programa de Controle de Infecção Hospitalar.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n°. 2.616 de 12 de maio de 1998. Expedir, na forma dos anexos I, II, III,

IV e V, diretrizes e normas para a prevenção e o controle das infecções hospitalares. In: Brasilsus.

Disponível em:< http://www.brasilsus.com.br/>. Acesso em: 22 out. 2013.

CARDO, D. et al. Moving toward elimination of healthcare-associated infections: A call to action. American

Journal of Infection Control. v.38, p.671-5. Nov.2010.

CASSIMIRO, N. J.; PADOVEZE, M. C.; LACERDA, R. A. Aspectos Governamentais dos Sistemas de

Vigilância de IRAS: Características Mundiais e a Realidade do Sudeste e Sul do Brasil. Universidade

de São Paulo. Escola de Enfermagem. São Paulo. 2013.

ELLIOT, L. G. et al. Instrumentos de Avaliação e Pesquisa: caminhos para construção e validação. Rio de

Janeiro: Wak Editora, 2012.

REFERÊNCIAS

GOTLIEB, S. L. D. et al. Avaliação dos Sistemas de Informação em Saúde no Brasil. Cad. saúde colet., Rio de Janeiro. 2010. Disponível em: <http://www.iesc.ufrj.br/cadernos/images/csc/2010_1/artigos/Modelo%20Livro%20UFRJ%201-a.pdf>. Acesso em: 19 maio. 2013.

GRINBAUM, R. S. Curso IRAS. Módulo 2: Vigilância epidemiológica das infecções hospitalares. São Paulo. 2004. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/iras/M%F3dulo%202%20-%20Vigil%E2ncia%20Epidemiol%F3gica%20da%20Infec%E7%F5es%20Hospitalares.pdf>. Acesso em: 19 maio. 2013.

LIMA. C. R. A. L. Gestão da Qualidade dos Dados e Informações dos Sistemas de Informação em Saúde: Subsídios para a Construção de uma Metodologia Adequada ao Brasil. Rio de Janeiro: Doutorado em Ciências na Área da Saúde Pública. 154 f. 2010.

NASCIMENTO. M.H. Tecnologia para mediar o cuidar-educando no acolhimento de “familiares cangurus” em unidade Neonatal: Estudo de Validação. Belém/Pará: Mestrado Associado de Enfermagem UEPA-UFAM. 1012. Disponível em: <http://paginas.uepa.br/ppgenf/images/stories/documentos/DISSERTA%C3%87%C3%83O_MARCIA%20NASCIMENTO.pdf>. Acesso em: 19 mai. 2013.

SILVA, C. P. R. Proposta de Avaliação de Programas de Controle de Infecção Hospitalar: Validação das Propriedades de Medidas e Diagnóstico Parcial de Conformidade em Serviços de Saúde do Município de São Paulo. Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem, 2010.

OBRIGADA!

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