Aula Embriologia Genito Urinario

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Desenvolvimento dos Sistemas Urinário e Reprodutor

Disco tridérmico(final da 3ª semana)

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Encerramentodo embrião

(4ªsemana)

transversalcrânio-caudal

crânio-caudal

Disco tridérmico(final da 3ª semana)

Encerramentodo embrião

(início da 4ª semana)

Mesodermeintermediária

Sistemas urinário e reprodutor têm

origem embrionáriacomum

3

Estadios iniciais no estabelecimento do

sistema urinário

Pronefros,

Mesonefros

e

Meta-nefros

Canal mesonéfrico(canal de Wolf)

Túbulos mesonéfricos

Desenv. pro-, mesa- e

meta-nefros

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Desenv pro-, mesa- e

meta-nefros

Divertículo e canal uretérico(derivado do canal

mesonéfrico oude Wolf)

Desenvolvimentoda pelve e

cálices renais(bifurcações e reabsorções)

5

Estrutura de um nefrónio(unidade morfo-funcional do rim)

Desenvolvimentodo nefrónio

6

Interacções tecidulares no desenvolvimento renal

Conceito de indução recíproca

Interacções tecidulares no desenvolvimento renal

GDNF(glial-derived

neurotrophic factor)

Induz crescimentoe bifurcação do

divertículo uretérico

Schedl and Hastie (2000) Cross-talk in kidneydevelopment. COGD 10:543-549.

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Conceito de indução recíproca

Interacções tecidulares no desenvolvimento renal

LIF(leukaemia

inhibitory factor)

(também FGF-2 e Wnt-11)

Indução da transiçãomesênquima-epitélio ?

Schedl and Hastie (2000) Cross-talk in kidneydevelopment. COGD 10:543-549.

Conceito de indução recíproca

Interacções tecidulares no desenvolvimento renal

Wnt4(também BMP-7)

Schedl and Hastie (2000) Cross-talk in kidneydevelopment. COGD 10:543-549.

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O padrão de organização reiterado do Rim permite o estudo do seu desenvolvimento in vitro

(ao contrário dos membros p.e.)

Desenvolvimento inicial dos primórdios metanéfricos emcultura (ratinho)

- formação de lobos

Transição mesênquima-epitélio(modelo: mesênquima metanéfrico de ratinho in vitro)

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Transição mesênquima-epitélio e polaridade celular(modelo: mesênquima metanéfrico de ratinho in vitro)

Laminina e Uvomorulina(E-caderina) no desenvolvimento inicialda polaridade celular

Zonula ocludens e estabelecimento de domínios de membrana

In Carlson, 1999 (modified from Ekblom P (1989) FASEB J 3:2141-2150)

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Desenv. seiouro-genital

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Como é que os ureteros terminam na bexiga se inicialmente partiam do canal de Wolf?

Formação do trígono vesical

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Desenv. trígono

Novas relações entre os canais mesonéfricos e ureteros à medida que são incorporados na parede posterior da bexiga (mecanismo de extrofia)

Formação do trígono vesical (origem mesodérmica)

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Disco tridérmico(final da 3ª semana)

Encerramentodo embrião

(início da 4ª semana)

Mesodermeintermediária

Sistemas urinário e reprodutor têm

origem embrionáriacomum

Estadios iniciais no estabelecimento do

sistema urinário

Pronefros,

Mesonefros

e

Meta-nefros

Canal mesonéfrico(canal de Wolf)

Túbulos mesonéfricos

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Allantois

Migração das célulasgerminais primordiais

(4ª-5ª semanas)

A chegada das células germinais primordiais induzemformação das cristas genitais a partir do mesonefro

Formação das cristasgenitais (5ª-6ª semanas)

Canais mesonéfricos(de Wolf)

Canais paramesonéfricos(de Müller)

(invaginação epitélio celómico)

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Migração das células germinais primordiaise formação das gónadas

Chegadas às cristas genitais as células germinais primordiais relacionam-se com as células residentes formando os cordões sexuais primitivos(desenvolvem-se a partir de células do mesonefro e do epitélio celómico)

Formação da gónada a partir da crista genital

(5ª-7ª semanas)

Passagem da gónada por uma fase indiferente

7ª sem.

6ª sem.

5ª sem.

7ª sem.

7ª sem.

6ª sem.

?

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Desenvolvimento do aparelho reprodutor

Fase indiferente inicial

Células germinais primordiais chegam à gónadanesta fase

Posterior diferenciação das gónadas e do restante aparelho reprodutor

Murganho: 12,5 dias p.f.

Humano: início 7ª sem. p.f.

Desenv. testículo

Desenv. ovário

Consoante o indivíduo possua ou não o cromossoma Y (SRY: Sex-determiningRegion on the Y chromosome), assim as células somáticas residentes nos

cordões sexuais primitivos produzirão ou não a proteína sry.

A proteína sry determina o início da diferenciação sexual masculina das gónadas: cordões seminíparos com células de Sertoli no testículo. A sua ausência determina

a diferenciação de folículos primordiais com células da granulosa no ovário.

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Identificação do gene determinantedo sexo no cromossoma Y

Anne McLaren (1990) What makes a man a man? Nature 346:216.

O gene SRY, por estar perto da região pseudo-autossómica do cromossoma Y, pode ser (raramente) recombinado para o cromossoma X.

Na descendência, poderão surgir situações de “sex reversal”, i.e. machos XX e fêmeas XY

D Wilhelm et al. (2007) Determination and GonadalDevelopment in Mammals. Physiol Rev 87:1–28.

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O aparelho reprodutor é indiferente em fases iniciais de desenvolvimento(até ao final da 6ª semana, nos humanos).

Com a diferenciação sexual das gónadasresultante da presença ou ausência da proteína sry, determina-se também a diferenciação sexual do restante aparelho reprodutor.

As células de Sertoli irão produzir hormona anti-mülleriana (AMH).

- degenerescência dos canais de Müller

- diferenciação das células de Leydig (?)

As células de Leydig irão produzir testosterona e dihidro-testosterona.

Ductos genitais Genit. externa (pénis, escroto)

Cérebro Próstata

Caract. sex. secund.

D Wilhelm et al. (2007) Determination and Gonadal Development in Mammals. Physiol Rev87:1–28.

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A Kocer et al. (2009) Germ cell sex determination in mammals. Molec Hum Reprod 15: 205–213.

Desenvolvimento do sistema de ductos do reprodutor masculino(túbulos seminíparos, rete testis, cones eferentes, epidídimo, canal deferente)

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Desenvolvimento do sistema de ductos do reprodutor masculino

(relação com desenv. do metanefros - aparelho

urinário definitivo)

Desenvolvimentodos ductos do reprodutor feminino(trompa de Falópio, útero, vagina)

Desenv. útero e vagina

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Desenvolvimento dos ductosdo reprodutor feminino(trompa de Falópio, útero, vagina)

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Desenv. genital ext. (masc.)

Desenv. genital ext. (femin.)