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Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula SouzaMBA em Logística Empresarial
PROJETOS DE REDES LOGÍSTICASProf. Fernando Meller
Prof. Fernando Meller 2Projetos de Redes Logísticas
Prof. Fernando Meller
Como executivo da Sadia
Gerenciamento do projeto de implantação do transporte de cabotagem para cargas refrigeradas, do Sul para o Norte e Nordeste do país;
Coordenação do projeto de revisão da malha de distribuição do Nordeste;
Gerenciamento do transporte e distribuição para o mercado interno, respondendo pela operação de mais de 15 pontos de embarque e mais de 100.000 entregas / mês;
Estruturação do Centro de Inovação e Excelência em Logística;
Implantação da primeira unidade produtora no Nordeste, envolvendo todas as atividades para implantação, desde o estudo locacional até o start-up das linhas;
Gerenciamento do projeto de implantação do novo modelo de operação logística para o Mercado Interno, atuando nas frentes de planejamento, transportes e operação, com resultados expressivos na redução de custos e melhoria do nível de serviço.
Como consultor
Indústrias de alimentos;
Business Plan para a fusão de duas grandes empresas e formação de uma grande empresa exportadora;
Reestruturação dos processos logísticos da Bunge Alimentos.
Indústria de confecções;
Planejamento estratégico e coordenação de atividades para suportar o crescimento de 120% em 3 anos de uma empresa líder de mercado no seu segmento.
Algumas Experiências Relevantes:
Sócio da Simples Gestão Empresarial, empresa de assessoria e
consultoria em gestão e supply chain.
Atualmente desenvolve atividades de assessoria em empresas como
Bunge (alimentos), Minuano (alimentos), Emplal (embalagens plásticas),
entre outros, coordenando projetos nas frentes de gestão, planejamento
integrado e logística.
Profissional com sólida experiência em suplpy chain e e gerenciamento
de projetos, atuando como executivo em grandes empresas como Sadia e
Ambev.
Graduado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de
Santa Catarina, com pós graduação em Gestão Empresarial pela
Unicamp e extensão Executive Logistics Development pela University of
Nevada, EUA.
Planejamento estratégico
Gerenciamento por diretrizes
Gerenciamento de projetos
Estratégia de operações e de
supply chain
Operação de logística e
Distribuição
Estratégia de serviços à
clientes
Bens de Consumo
Alimentos
Bebidas
Embalagens
Confecções
Varejo
Especialidade Funcional: Especialidade na Indústria:
Histórico e Formação Profissional
Prof. Fernando Meller 3Projetos de Redes Logísticas
Objetivos do Curso
Entender as principais atividades do Gerenciamento de Projetos
Compreender a importância das decisões sobre instalações em um projeto
de rede em uma cadeia de suprimentos;
Identificar os fatores que influenciam as decisões de projetos de redes;
Desenvolver um conceito lógico para decidir sobre o posicionamento de
instalações em uma cadeia de suprimentos;
Conhecer as diversas alternativas de modelagem e compreender as
diferenças e potencialidades de cada alternativa.
Prof. Fernando Meller 4Projetos de Redes Logísticas
Roteiro de Aulas
• Gerenciamento de Projetos e Planejamento
• Introdução a Cadeia de Suprimentos
• Projetos de Redes
• Custo Total
• Mensuração e KPI´s
• Modelagem
Prof. Fernando Meller 5Projetos de Redes Logísticas
Bibliografia
CHOPRA, Sunil; MEINDL, Peter. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos – estratégia, planejamento e operação. São Paulo : Pearson Prentice Hall, 2003.
PIRES, Sílvio R. I. Gestão da Cadeia de Suprimentos – conceitos, estratégias, práticas e casos. São Paulo : Editora Atlas S.A., 2004
BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. Porto Alegre : Bookman, 2001.
PRADO, Darci; ARCHIBALD, Russell D. Gerenciamento de Projetos Para Executivos. Nova Lima : INDG, 2004.
Prof. Fernando Meller 6Projetos de Redes Logísticas
Medotologia
- Conceituação
- Discussão para entendimento
- Resolução de problemas
- Estudos de casos em grupos
- Trabalho final para avaliação
Prof. Fernando Meller 7Projetos de Redes Logísticas
Avaliação
- 5 Exercícios desenvolvidos em sala de aula, em
grupos de 4 ou 5 pessoas.- 1 ponto para cada exercício
- 1 Trabalho final, desenvolvido em casa e apresentado
em sala de aula- 5 pontos
Projetos de Redes Logísticas
Prof. Fernando Meller
AULA 1:Metodologia de Planejamento e Projeto
Prof. Fernando Meller 9Projetos de Redes Logísticas
Introdução ao Gerenciamento de Projetos
“O trabalho por projetos é o futuro das organizações” – Tom Peters (1998)
A “grande onda” mundial de gerenciamento de projetos iniciou em 1995
No Brasil chegou por volta do ano 2000
As pessoas tem planejado e gerenciado projetos desde o início dos tempos,
porém, recentemente descobriu-se o poder das técnicas de gerenciamento de
projetos
Prof. Fernando Meller 10Projetos de Redes Logísticas
O PMI
O Project Management Institute (PMI®) é uma entidade mundial sem fins
lucrativos voltada ao gerenciamento de projetos.
Foi fundado em 1969, na Filadélfia, Pensilvânia, Estados Unidos, por cinco
voluntários.
Hoje, o PMI é considerado uma comunidade global, com mais de 200.000
profissionais associados, representando 150 países.
O PMI Edita o Project Management Body of Knowledge (PMBOK) e oferece
diversas certificações, entre outros:
•Project Management Professional (PMP, Profissional da Gerência de
Projeto).
Prof. Fernando Meller 11Projetos de Redes Logísticas
O PMBOK
O PMBOK - Project Management Body of Knowledge, é um conjunto de práticas
em gestão de projetos ou gerência de projetos elaborado pelo PMI e constituem a
base da metodologia de gerência de projetos do PMI.
Estas práticas são compiladas na forma de um guia.
O guia é baseado em processos, ou seja, uma subdivisão em processos para
descrever de forma organizada o trabalho a ser realizado durante o projeto.
Os processos descritos se relacionam e interagem durante a condução do trabalho, a
descrição de cada um deles é feita em termos de:•Entradas (documentos, planos, desenhos etc.);
•Ferramentas e técnicas (que se aplicam as entradas);
•Saídas (documentos, produtos etc.).
Prof. Fernando Meller 12Projetos de Redes Logísticas
Projetos
“Projeto é um esforço temporário empreendido
para criar um produto, serviço ou resultadoexclusivo”.
*Definição proposta pelo PMI: Project Management Institute
Prof. Fernando Meller 13Projetos de Redes Logísticas
Projetos
“Um esforço não-repetitivo, de duração
determinada, formalmente organizado e que
congrega e aplica recursos visando o
cumprimento de objetivos pré-estabelecidos”
PMI: Project Management Institute
Prof. Fernando Meller 14Projetos de Redes Logísticas
Características Comuns aos Projetos
Ciclo de VidaConjunto de etapas pelas quais ele progride e ao final de cada etapa um produto é obtido.
IncertezaDurante um o desenvolvimento de um projeto podem surgir situações não previstas.
Limitação de RecursosProjetos tem recursos limitados para garantir a sua viabilidade e pay-back.
Pressão por PrazosReduzir o prazo do projeto antecipa o retorno esperado.
Possibilidade de MudançasDurante o ciclo de vida do projeto algumas decisões podem ser modificadas.
Aumento do ConhecimentoQuanto mais se envolve com o projeto, mais se conhece o produto que está sendo desenvolvido.
InterfuncionalidadeProjetos devem envolver diversas áreas da organização.
Prof. Fernando Meller 15Projetos de Redes Logísticas
Ciclo de Vida dos Projetos
Prof. Fernando Meller 16Projetos de Redes Logísticas
Curva de Aprendizado
Prof. Fernando Meller 17Projetos de Redes Logísticas
Curva de Aprendizado
Para
dig
ma
Prof. Fernando Meller 18Projetos de Redes Logísticas
Paradigmas
“Tudo o que podia ser inventado já foi inventado”(Duell - Oficial do Departamento de Patentes dos EUA –1899)
“Não existe nenhuma razão que justifique uma pessoa ter um computador em casa.”Ken Olson, fundador da Digital Equipment Corporation, a maior competidora da IBM, em 1977
“O fonógrafo não tem nenhum valor comercial.”Thomas Edison, inventor do toca-discos, em 1880
“A Terra é o centro do Universo”(Ptolomeu, o grande Astrônomo Egípcio –Séc II)
Prof. Fernando Meller 19Projetos de Redes Logísticas
Paradigmas (cont.)
“O homem nunca chegará à Lua, independentemente
de todos os futuros avanços científicos”(Dr Lee de Forest, inventor da válvula de Áudio e “pai” do Rádio - 25 De Fev 1967)
“Quem diabos deseja ouvir os atores falando?”H. M. Warner, co-fundador da Warner Brothers, em 1927
“Aviões são brinquedos interessantes, mas não têm
valor militar”Marechal Ferdinando Foch - Estrategista militar francês e futuro Comandante na Primeira Guerra
Mundial – 1911
“Até julho sai de moda.”Revista Variety, sobre o rock´n´roll, março de 1956
Prof. Fernando Meller 20Projetos de Redes Logísticas
Projetos x Trabalho Operacional
As organizações realizam trabalhos para atingir objetivos pré-definidos.
Em geral, o trabalho pode ser categorizado como projetos ou operações.
Ele compartilham muitas das seguintes características:
•Realizados por pessoas
•Restringido por recursos limitados
•Planejado, executado e controlado.
Os projetos e as operações diferem principalmente no fato de que:
•Operações são contínuas e repetitivas
•Projetos são temporários e exclusivos.
Prof. Fernando Meller 21Projetos de Redes Logísticas
Exemplos de Projetos
• Desenvolvimento de um novo produto ou serviço;
• Mudança de estrutura, de pessoal ou de estilo de uma organização;
• Novas formas de transporte;
• Desenvolvimento ou aquisição de um sistema de informações;
• Construção de um prédio ou instalação;
• Melhoria de um processo ou sistema existente;
• Implementação de um novo procedimento ou processo de negócios;
Resultados
Tempo
Prof. Fernando Meller 22Projetos de Redes Logísticas
Projetos e Planejamento Estratégico
Projetos são, portanto, frequentemente utilizados como um meio de atingir o
plano estratégico de uma organização:
Planejamento Estratégico
Missão / Visão / Expectativas Acionistas
Objetivos Estratégicos
Projetos Estratégicos
ESTRATÉGICO (5 anos)(Formulação Estratégica)
TÁTICO (1 ano)(Gerenciamento pelas Diretrizes) Planejamento
Anual
Metas de Melhoria
Plano Inovação e Investimentos
Prof. Fernando Meller 23Projetos de Redes Logísticas
Gerenciamento de Projetos
O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimento,
habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim
de atender aos seus requisitos.
O gerenciamento de projetos é realizado através da aplicação e da integração
dos seguintes processos:
•Iniciação;
•Planejamento;
•Execução;
•Monitoramento e controle;
•Encerramento.
Prof. Fernando Meller 24Projetos de Redes Logísticas
Grupo de Processos de Iniciação
Fonte: PMBOK (2004)
Prof. Fernando Meller 25Projetos de Redes Logísticas
Grupo de Processos de Planejamento
Fonte: PMBOK (2004)
Prof. Fernando Meller 26Projetos de Redes Logísticas
Grupo de Processos de Execução
Fonte: PMBOK (2004)
Prof. Fernando Meller 27Projetos de Redes Logísticas
Grupo de Processos de Monitoramento e Controle
Fonte: PMBOK (2004)
Prof. Fernando Meller 28Projetos de Redes Logísticas
Grupo de Processos de Encerramento
Fonte: PMBOK (2004)
Prof. Fernando Meller 29Projetos de Redes Logísticas
Gerente de Projetos
O gerente de projetos é a pessoa responsável pela realização
dos objetivos do projeto.
Gerenciar um projeto inclui:
•Identificar necessidades
•Estabelecer objetivos claros e alcançáveis
•Balancear as demandas conflitantes de qualidade, escopo, tempo e custo
•Identificar os envolvidos e interessados no projeto (stakeholders)
•Adaptar as especificações, dos planos e da abordagem às diferentes
preocupações e expectativas das diversas partes interessadas
(stakeholders)
•Acompanhar as atividades
•Identificar riscos (qualidade, escopo, tempo e custo)
•Propor contra-medidas
Prof. Fernando Meller 30Projetos de Redes Logísticas
Demandas “Conflitantes”
Projetos possuem uma “restrição tripla”:
•Escopo (abrangência do projeto – define o que será feito);
•Tempo (Prazo de execução do projeto)
•Custo (custo para desenvolvimento e implantação do projeto)
No gerenciamento de necessidades conflitantes do projeto. A qualidade do
projeto é afetada pelo balanceamento desses três fatores
Fonte: Márcio d´Ávila (2006)
Prof. Fernando Meller 31Projetos de Redes Logísticas
Gerenciamento de Projetos
GERENCIAMENTO DE PROJETOS
INTEGRAÇÃO
•Termo de abertura•Declaração do escopo preliminar•Plano de gerenciamento•Orientar e gerenciar •Monitorar e controlar•Controle integrado das mudanças•Encerrar projeto
ESCOPO
•Planejamento do escopo•Definição do escopo•EAP•Verificação do escopo•Controle do escopo
PRAZO
•Definição das atividades•Sequência•Estimativa de recursos•Estimativa de duração•Desenvolvimento do cronograma•Controle do cronograma
CUSTO
•Estimativa de custo•Orçamentação•Controle de custos
QUALIDADE
•Planejamento da qualidade•Garantia da qualidade•Controle da qualidade
RECURSOS HUMANOS
•Planejamento de recursos humanos•Contratar ou mobilizar a equipe do projeto•Desenvolver a equipe do projeto•Gerenciar a equipe do projeto
COMUNICAÇÕES
•Planejamento das comunicações•Restrição das informações•Relatório de desempenho•Gerenciar as partes interessadas
RISCOS
•Planejamento do gerenciamento de riscos•Identificação de riscos•Análise qualitativa de riscos•Análise quantitativa de riscos•Planejamento de respostas de riscos•Monitoramento e controle de riscos
AQUISIÇÕES
•Planejar compras e aquisições•Planejar contratações•Solicitar respostas de fornecedores•Selecionar fornecedores•Administração de contratos•Encerramento do contrato
Prof. Fernando Meller 32Projetos de Redes Logísticas
Projetos e Metas da Organização
O gerenciamento de projetos está diretamente relacionado com a obtenção
das metas das organizações
Planejamento Estratégico
Missão / Visão / Expectativas Acionistas
Objetivos Estratégicos
Projetos Estratégicos
A P
DC
Planos de ação
Check Mensal
Padronização
ESTRATÉGICO (5 anos)(Formulação Estratégica)
TÁTICO (1 ano)(Gerenciamento pelas Diretrizes) Planejamento
Anual
Metas de Melhoria
Plano Inovação e Investimentos
Execução
Prof. Fernando Meller 33Projetos de Redes Logísticas
Estratégias x Estrutura
Estratégia Competitiva
Estratégia da Cadeia de Suprimentos
Estoque Transporte Instalações Informação
Fatores-Chave
Estrutura da cadeia de suprimentos
Eficiência Responsividade
Fonte: Chopra (2003)
Prof. Fernando Meller 34Projetos de Redes Logísticas
Estoque
Papel do estoque na cadeia de suprimentos:
Antecipação à demanda futura, aumento da capacidade de atendimento e
redução de custo explorando economias de escala.
Está presente em toda a cadeia. É o principal gerador de CUSTO e exerce
forte impacto na responsividade de uma cadeia.
Papel do estoque na estratégia competitiva:
O estoque exerce influência na estratégia podendo responder pela maior
agilidade no atendimento (responsividade) com o aumento e descentralização
dos estoques e contrariamente contribui para redução de custo concentrando e
diminuindo os níveis de estoque.
Prof. Fernando Meller 35Projetos de Redes Logísticas
Transporte
Papel do transporte na cadeia de suprimentos:
Mobilizar o produto entre diferentes estágios na cadeia de suprimentos. Um
transporte mais rápido melhora a responsividade e reduz estoques, porém,
pode custar mais caro. Por outro lado, o transporte de grandes quantidades,
por modais mais lentos (trem) pode diminuir custos, aumentando os estoque
e/ou reduzindo a responsividade.
Papel do transporte na estratégia competitiva:
O transporte exerce papel fundamental no atendimento das necessidades dos
clientes. Cliente com necessidade de responsividade e dispostos a pagar mais
por isso podem ser atendidos por um transporte dedicado ou mais ágil (Varejo /
Conveniência). Já clientes que tem no preço e consequentemente no custo a
sua maior fortaleza podem ter a responsividade comprometia em função da
redução do custo no transporte (Atacados).
Prof. Fernando Meller 36Projetos de Redes Logísticas
Instalações
Papel das instalações na cadeia de suprimentos:
Local onde são transformados ou armazenados os produtos e materiais que
passam pela cadeia.
Papel do instalações na estratégia competitiva:
As instalações são fatores-chave na estratégia das empresas pois são os nós
que integram a cadeia e definem sua responsividade e eficiência.
Está intimamente ligada a estratégia das empresas pois interfere diretamente
no custo dos estoques e de transportes, além de ser determinada pela
capacidade de investimento de uma organização.
Prof. Fernando Meller 37Projetos de Redes Logísticas
Informação
Papel das informação na cadeia de suprimentos:
Conexão entre os diversos estágios da cadeia de suprimentos, permitindo a
coordenação das ações e a maximização da lucratividade total da cadeia
Também é crucial para o controle das atividades operacionais em cada um dos
estágios.
Papel do informação na estratégia competitiva:
A informação é fundamental para definição e execução das estratégias de
negócio de uma empresa. Se por um lado ela ajuda a definir a melhor relação
de custo x nível de serviço no atendimento, por outro ela ajuda a tornar a
cadeia mais rápida, responsiva e barata.
Prof. Fernando Meller 38Projetos de Redes Logísticas
Exercício 1
Exercício em grupos – 5 grupos de 4 pessoas
Estudo e apresentação de cases.
00:05’ - Leitura e discussão dos cases
00:10’ - Preparação da apresentação
00:10’ - Apresentação dos cases
Interpretação:
Identificar estratégia adotada
Critérios de diferenciação
Benefícios capturados
Análise:
Propor alternativas que possam potencializar os benefícios
Prof. Fernando Meller 39Projetos de Redes Logísticas
Projetos na Logística
Objetivos Estratégicos Projetos
Crescimento (Ampliação / Aquisição) Implantação / localização das unidadesRevisão da malha
Aumento da Competitividade Redução de custo de distribuiçãoMatriz de serviços
Segmentação Pacotes de valores / serviços
Fortalecimento Marca Melhoria de serviçosNovas unidades
Novos Mercados Novas unidades (fábricas, CDs)Revisão da Malha
Diversificação Formas de distribuição (ex. Sorvete, vestuário)Novas unidadesMalha
Diferenciação (preço, produto, serviços) Redução de custoMelhoria de serviços
Prof. Fernando Meller 40Projetos de Redes Logísticas
Projetos na Logística
Objetivos Estratégicos Projetos
Crescimento (Ampliação / Aquisição) Implantação / localização das unidadesRevisão da malha
Aumento da Competitividade Redução de custo de distribuiçãoMatriz de serviços
Segmentação Pacotes de valores / serviços
Fortalecimento Marca Melhoria de serviçosNovas unidades
Novos Mercados Novas unidades (fábricas, CDs)Revisão da Malha
Diversificação Formas de distribuição (ex. Sorvete, vestuário)Novas unidadesMalha
Diferenciação (preço, produto, serviços) Redução de custoMelhoria de serviços
PROJETOS DE CADEIA OU REDE DE SUPRIMENTOS
Projetos de Redes Logísticas
Prof. Fernando Meller
AULA 2:
Introdução a Cadeia de Suprimentos
Prof. Fernando Meller 42Projetos de Redes Logísticas
Logística trata da administração dos fluxos de materiais (transporte, estoque,
armazenagem) e de suas informações relacionadas.
• Diversos pontos de vista:
– Sociedade e economia:
• Atividade-meio fundamental para consecução de outras
• Gastos equivalem a 12% do PIB mundial (FMI); 8,6 % EUA (2004); 12,6
% Brasil (2004)
– Macrologística: decisões vinculadas ao projeto de infra-estrutura (governo)
– Logística Empresarial: decisão vinculada à estratégia de negócios
– Dimensões competitivas (Deming, Hills, Slack):
• Preço
• Qualidade
• Disponibilidade
Contexto e Importância da Logística
Prof. Fernando Meller 43Projetos de Redes Logísticas
Complexidade Cresce
Resultados Melhoram
Linha do Tempo
JIT
TQC
Globalização
TI
Internet
Heskett
Business
Logistics
Inovação
Colaboração
Atividades integradas Supply Chain Management
- Lewis, Culliton e
Steele introduziram o
conceito de custo
total
Atividades isoladas
-Jomini define “Logistique”
como a ação que conduz à
preparação e sustentação das
campanhas
-Rogers introduz a logística
como matéria na escola de
guerra naval (EUA)
- Thorpe publica o livro:
Logística Pura - a ciência da
preparação para a guerra.
1836 1956 1964 1980 1990 2000
Período Militar
1836 1917 1944
0
5
10
15
20
25
30
35
40
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
1960s 1970s 1980s 1990s 2000s
Dia
s
% d
o P
IB
Tempo de ciclo
Custos logisticos
Custos estoques
Prof. Fernando Meller 44Projetos de Redes Logísticas
Com o processo de globalização muitos setores industriais passaram a se defrontar com a realidade de competição em escala global.
Cresceu então a lógica da chamada manufatura classe mundial. Em tese não interessa muito onde você produz, o que interessa é como se atende a um mercado.
A globalização expandiu a oferta, aumentou a concorrência, criou novas oportunidades e aumentou assim a complexidade do planejamento e operação.
A Cadeia de Suprimentos e a Globalização
Prof. Fernando Meller 45Projetos de Redes Logísticas
Decisões Logísticas
O aumento da complexidade exigiu das empresas uma organização mais sofisticadas frente as decisões integradas:
• Produto (o quê)– Matérias-primas
• Tempo (quando)– Prazos
– Estoques
• Origens (de onde)– Fornecedores
– Fontes (fábricas, armazéns)
• Destinos (para onde)– Instalações logísticas
– Clientes
• Fluxo (quanto)
• Processo (como)– Equipamento
– Modais
• Econômica (quanto $)– Custos
– Preços
Prof. Fernando Meller 46Projetos de Redes Logísticas
critério competitivos
critério qualificador
QUALIDADE – CUSTO – NÍVEL DE SERVIÇO
No mundo industrial as dimensões competitivas mais comuns são:
Dimensões Competitivas
Trade-offs
Prof. Fernando Meller 47Projetos de Redes Logísticas
Desafios
Alto
Baixo
Baixo Alto
Nível de serviço
Cu
sto
Lo
gís
tic
o
Situação Atual
Como manter mesmo nível de
serviço e otimizar custos??
Como manter mesmo nível de
custo e otimizar nível de serviço
Curva Nível de Serviço x Custo
Prof. Fernando Meller 48Projetos de Redes Logísticas
O Papel Emergente da Logística
A busca pela melhoria do trade-off custo x nível de serviço potencializa a importância da logística e muda o paradigma de AGREGAÇÃO DE
VALOR
Produção Logística
Transformação Serviço
Agregação de Valor
Prof. Fernando Meller 49Projetos de Redes Logísticas
Logística Integrada
LOGÍSTICA INTEGRADA
Logística de
Abastecimento
Logística
Interna
Logística de
Distribuição
INBOUND OUTBOUND
Fornecedor Fornecedor Fábrica Distribuidor Cliente Final
Prof. Fernando Meller 50Projetos de Redes Logísticas
Projetos e Atuação Logística
Prof. Fernando Meller 51Projetos de Redes Logísticas
Cadeia de Suprimentos
1 – Os processos que envolvem fornecedores-clientes e ligam empresas desde a fonte inicial de matéria-prima até o ponto de consumo do produto acabado1
2 – Todas as atividades associadas com o movimento de bens desde o estágio de matéria-prima até o usuário final2
1 – Dicionário APICS – American Production Inventory Control Society (EUA)
2 – Quinn (1977)
Fornecedor
Secundário
Fornecedor
Primário
Empresa
Focal
Distribuidor Varejista Clientes
Prof. Fernando Meller 52Projetos de Redes Logísticas
Estrutura de uma Cadeia de Suprimentos
Fonte: Lambert et al., 1998
Prof. Fernando Meller 53Projetos de Redes Logísticas
CADEIA TOTAL
DISTRIBUIÇÃOCADEIA INTERNA
Empresa Focal
ABASTECIMENTO
Cadeia de Suprimentos
Prof. Fernando Meller 54Projetos de Redes Logísticas
Dinâmica da Cadeia de Suprimentos
Fonte: Adaptada de Lambert & Cooper (2000)
Prof. Fernando Meller 55Projetos de Redes Logísticas
Cadeia de Suprimentos
Rede de Suprimentos
Cadeia x Rede
Prof. Fernando Meller 56Projetos de Redes Logísticas
Desafios na Gestão da Cadeia de Suprimentos
Pressão por
melhores serviços
Pressão por redução
de custos
Maior complexidade
operacional
Melhor utilização dos
ativos
Tecnologia da
informação
Multimodalismo /
Responsividade
Regulamentação e
Tributos
Recursos
humanos
Gerenciamento de
risco
Novos agentes
operacionais
Desafios na Gestão
da Cadeia de
Suprimentos
Projetos de Redes Logísticas
Prof. Fernando Meller
AULA 3:
Projetos de Rede – Decisões Sobre
Instalações
Prof. Fernando Meller 58Projetos de Redes Logísticas
É função do profissional de logística projetar e especificar as maneiras pelas quais
produção e demanda devem ser compatibilizadas e como suas diferenças geográficas
devem ser transpostas (Ballou, 1993).
Localizar instalações na rede logística pode ser considerado o problema mais
importante do planejamento estratégico logístico para a maioria das empresas. Ele
estabelece as condições para a seleção apropriada e a boa administração de serviços
de transporte e níveis de estoque.
Segundo Alvarenga e Novaes (1994), as empresas devem olhar para suas redes
logísticas, considerando-se a missão, o projeto e operação delas, procurando alcançar
três objetivos principais: satisfação dos clientes, lucro e retorno sobre investimento a um
nível aceitável.
Um movimento em qualquer um dos componentes de um sistema tem efeito sobre
outros componentes do mesmo sistema. A tentativa de otimização de cada um dos
componentes separadamente não leva à otimização de todo o sistema.
Decisões Sobre Instalações
Prof. Fernando Meller 59Projetos de Redes Logísticas
As decisões de localização das instalações devem considerar vários elementos
importantes e priorizá-los de acordo com o planejamento estratégico da empresa.
Decisões de instalação são de longo prazo por isso devem ser cuidadosamente
estudadas
O resultado das decisões sobre instalações definirá os custos da cadeia e o serviço
oferecido aos cliente:
custo e nível de serviço
Localização
PapelCapacidade
Decisões Sobre Instalações
Prof. Fernando Meller 60Projetos de Redes Logísticas
Decisões Sobre Instalações
As decisões sobre instalações referem-se à localização de fabricação,
armazenagem ou instalações ligadas a transporte e à alocação de
capacidade e funções para cada instalação.
1) Papel das instalações;
2) Localização;
3) Capacidade;
4) Alocação de mercados e suprimentos.
• As decisões sobre instalações são extremamente dependente de uma boa
definição estratégica.
• As decisões são interdependentes (afetam umas as outras) e determinam o
grau de flexibilidade de uma cadeia de suprimentos.
Prof. Fernando Meller 61Projetos de Redes Logísticas
Decisões Sobre Instalações
Qual o papel que cada instalação deve exercer na cadeia de suprimentos?
Quais processos serão realizados em cada uma das instalações?
As decisões sobre o papel das instalações determinam o grau de flexibilidade
da cadeia para atender a demanda.
São decisões diretamente relacionadas a eficácia de uma rede.
Ex. Planejamento de Distribuição por Silos x Cadeia
1 – Papel das Instalações
Prof. Fernando Meller 62Projetos de Redes Logísticas
Ba
ixo
Nív
el d
e S
erv
iço
ou
Pe
rda
s (
cu
sto
s e
leva
do
s)
Excesso de estoque e Custos
Decisões Sobre Instalações
Falta de Estoque e Ruptura
Planejamento de Distribuição
ORGANIZAÇÃO POR SILO
1 – Papel das Instalações
Prof. Fernando Meller 63Projetos de Redes Logísticas
Fle
xib
ilid
ad
e, re
sp
on
siv
ida
de
e r
ed
uçã
o d
e c
usto
s
Decisões Sobre Instalações
Planejamento de Distribuição
ORGANIZAÇÃO POR CADEIA
1 – Papel das Instalações
Visibilidade, Integração
Tratamento de Exceções
Estoques funcionais
Prof. Fernando Meller 64Projetos de Redes Logísticas
Decisões Sobre Instalações
Onde as instalações devem ser localizadas?
As decisões sobre a localização das instalações exercem impacto a longo
prazo no desempenho da cadeia de suprimentos e determinam sua
responsividade e interferem diretamente nos custos da cadeia.
Uma instalação bem localizada garante uma boa responsividade a custos
baixos, por outro lado, uma instalação mal localizada tem dificuldade para
atender os mercados consumidores e aumenta os custos de operação.
2 – Localização
Prof. Fernando Meller 65Projetos de Redes Logísticas
Decisões Sobre Instalações
Alguns fatores que ajudam a definir a localização de uma instalação:
i) Disponibilidade de matéria prima
ii) Mercado consumidor / Demanda
iii) Tecnologia
iv) Mão de Obra
v) Recursos naturais
vi) Infra estrutura
vii) Impostos
viii) Custos
2 – Localização
Prof. Fernando Meller 66Projetos de Redes Logísticas
Decisões Sobre Instalações
Qual a capacidade que deve ser alocada em cada instalação?
A decisões sobre a capacidade das instalações exercem impacto no
desempenho da cadeia de suprimentos e determinam custo e atendimento às
demandas.
Capacidade excessiva leva a subutilização e eleva os custos.
Capacidade inferior compromete a responsividade ou eleva os custos para se
atender de outros pontos.
As capacidades devem ser definidas de acordo com a previsão de demanda
futura.
3 – Capacidade
Prof. Fernando Meller 67Projetos de Redes Logísticas
Decisões Sobre Instalações
3 – Capacidade
Santos
Campos do Jordão
Fábrica 1 Fábrica 2
Fábrica 3
Verão Inverno
Santos 400.000 3.500.000
Campos do Jordão 40.000 500.000
Capacidade?
Disponibilidades?
Atendimento?
Custo?
Prof. Fernando Meller 68Projetos de Redes Logísticas
Decisões Sobre Instalações
Que mercados serão atendidos?
Que fontes de suprimentos abastecerão as instalações?
A alocação das fontes de suprimentos e mercados às instalações afeta os
estoques, o transporte e, consequentemente, o custo total da cadeia.
4 – Alocação de mercado consumidor x suprimentos
Suprimentos x Mercado
Fonte de SuprimentosMercados
IndústriaDistribuição
Prof. Fernando Meller 69Projetos de Redes Logísticas
Decisões Sobre Instalações
4 – Alocação de mercado consumidor x suprimentos
O custo das matérias primas e seu transporte é fator decisivo para escolha dos locais
de instalação em alguns negócios, principalmente commodities.
Neste caso, uma empresa pode optar por assumir custos operacionais maiores para
estar próximo a fontes de suprimentos de matérias primas.
Exemplo: Frigoríficos.
Para produzir 1 kg de carne de frango são necessários, em média, 2 kg de grãos. Desta
forma, as empresas tendem a implantar suas unidades de corte próximos as áreas
produtoras de grãos.
Prof. Fernando Meller 70Projetos de Redes Logísticas
Produtores de
Milho e Soja
˜
12.500Integrados
Abatedouros
Aves
Suínos
Unidade Industrial
Industrializados
Consumidores
Finais
Centros de
Distribuição
Brasil
Clientes Diretos
Exportação
Clientes Diretos
Fornecedores
de insumos e
embalagens
Granja de
Matrizes Incubatório
Fábrica de
Rações
Decisões Sobre Instalações
“Nós” presentes em uma rede da indústria de alimentos
Prof. Fernando Meller 71Projetos de Redes Logísticas
Decisões Sobre Instalações
Todas as variáveis devem ser analisadas em conjunto.
Uma boa estratégia garante a responsividade de uma cadeia ou a manutenção
de custos reduzidos.
Responsividade e custos são fatores estratégicos de
competitividade
Capacidade
Papéis
Mercado x Suprimentos
Localização
Prof. Fernando Meller 72Projetos de Redes Logísticas
Decisões Sobre Instalações
As redes devem ser revistas nos casos de:
•Crescimento •A empresa cresce exigindo ampliação de suas instalações
•Alteração da demanda•Aumento ou redução do volume na região atendida
•Perda do nível de serviço•A empresa não atende o nível de serviço exigido pelo mercado
•Elevação de custos•Os custos se tornam altos demais (operação interna, transporte)
•Novas alternativas de transporte•Surgimento de novas alternativas, ais baratas ou mais eficientes (cabotagem, trem, novas rodovias)
•Alteração das normas, leis ou tributação•Incentivos,
•Restrições
•Alteração das fontes de suprimentos•Surgem outras fontes de suprimentos (ampliação da capacidade ou redução de custo de produção)
•Fontes de suprimentos se esgotam
•Alteração da rede de um concorrente direto•Um concorrente muda a sua forma de atuar no mercado gerando novas oportunidades ou mudança de
comportamento.
•Fusão•Duas empresas se fundem
Prof. Fernando Meller 73Projetos de Redes Logísticas
Fatores que Influenciam as Decisões de Projetos de Rede
1 – Estratégicos
2 – Tecnológicos
3 – Macroeconômicos
4 – Competitivos
5 – Tempo de resposta e presença local
6 – Custos de logística e instalações
Prof. Fernando Meller 74Projetos de Redes Logísticas
Fatores que Influenciam as Decisões de Projetos de Rede
1 – Estratégicos
2 – Tecnológicos
3 – Macroeconômicos
4 – Competitivos
5 – Tempo de resposta e presença local
6 – Custos de logística e instalações
Prof. Fernando Meller 75Projetos de Redes Logísticas
Fatores que Influenciam as Decisões de Projetos de Rede
1 - Fatores Estratégicos
CUSTOS
RESPONSIVIDADE
Empresas que priorizam custos: localização mais barata, mesmo que fiquem
distantes do mercado
Empresas que priorizam responsividade: perto do mercado / resposta rápida.
Atacado x Conveniência
Prof. Fernando Meller 76Projetos de Redes Logísticas
Fatores que Influenciam as Decisões de Projetos de Rede
Papéis estratégicos típicos:
Instalação de produção barata – Alto volume
Fonte de suprimento barata, custos baixos, infra-estrutura desenvolvida e mão de obra
especializada.
Instalação de atendimento – Produção regional (suprir o mercado onde está
localizada)
Incentivos fiscais, exigências locais, barreiras alfandegárias, alto custo de logística para suprir a
região
Instalação de treinamento – Acesso ao conhecimento
Fonte de conhecimento e especialização para a rede inteira (ex. Japão)
Instalação de liderança – Desenvolvimento de novos produtos
Tecnologia e desenvolvimento, mão de obra especializada e recursos tecnológicos.
1 - Fatores Estratégicos
Prof. Fernando Meller 77Projetos de Redes Logísticas
Exercício 2
Exercício em grupos – 4 grupos de 5 pessoas
Apresentação de cases.
00:15’ – Discussão sobre instalações conhecidas
00:05’ - Preparação da apresentação
00:10’ - Apresentação dos cases
Exemplos de instalações:
I) Produção barata
II) Atendimento
III) Treinamento
IV) Liderança
Vantagens e desvantagens de cada modelo
Prof. Fernando Meller 78Projetos de Redes Logísticas
Fatores que Influenciam as Decisões de Projetos de Rede
1 – Estratégicos
2 – Tecnológicos
3 – Macroeconômicos
4 – Competitivos
5 – Tempo de resposta e presença local
6 – Custos de logística e instalações
Prof. Fernando Meller 79Projetos de Redes Logísticas
Fatores que Influenciam as Decisões de Projetos de Rede
Alto investimento em
tecnologia e alto
gasto fixo
Poucas instalações
com alta capacidade
Exemplos: Componentes eletrônicos (chips, memória, etc)
Custo com frete no tempo < custo de várias instalações
2 - Fatores Tecnológicos
Prof. Fernando Meller 80Projetos de Redes Logísticas
Fatores que Influenciam as Decisões de Projetos de Rede
Exemplo:
2 - Fatores Tecnológicos
Prof. Fernando Meller 81Projetos de Redes Logísticas
Fatores que Influenciam as Decisões de Projetos de Rede
Baixo investimento em
instalações e baixo gasto fixo
Muitas instalações
próximas aos locais de
consumo
Exemplos: Bebidas
Custo com frete no tempo > custo de várias instalações
2 - Fatores Tecnológicos
Prof. Fernando Meller 82Projetos de Redes Logísticas
Fatores que Influenciam as Decisões de Projetos de Rede
1 – Estratégicos
2 – Tecnológicos
3 – Macroeconômicos
4 – Competitivos
5 – Tempo de resposta e presença local
6 – Custos de logística e instalações
Prof. Fernando Meller 83Projetos de Redes Logísticas
Fatores que Influenciam as Decisões de Projetos de Rede
A medida em que o mercado torna-se globalizado, os fatores
macroeconômicos passam a exercer forte influência nas redes e
nos resultados das empresas.
Os fatores macroeconômicos incluem:•Impostos
•Tarifas
•Taxas de câmbio
3 - Fatores Macroeconômicos
Prof. Fernando Meller 84Projetos de Redes Logísticas
Fatores que Influenciam as Decisões de Projetos de Rede
Tarifas
Taxas pagas quando produtos são transportados entre fronteiras internacionais,
estaduais ou municipais
Tarifas altas
Produção local
Empresas exportadoras devem estar atentas as tarifas antes de
decidir a localização de suas instalações
Valorização do cálculo tributário nos projetos de rede
3 - Fatores Macroeconômicos
Prof. Fernando Meller 85Projetos de Redes Logísticas
Fatores que Influenciam as Decisões de Projetos de Rede
Incentivos Fiscais
Reduções nas tarifas e taxas oferecidas por países, estados e municípios para
incentivar a construção de instalações.
Zonas de livre comércio
Redução do ICMS
Isenção do ISS
Isenção do IPTU
Exemplos:
Indústria automobilística
Interiorização no Estado de Pernambuco
Indústria têxtil no Rio de Janeiro
3 - Fatores Macroeconômicos
Prof. Fernando Meller 86Projetos de Redes Logísticas
Fatores que Influenciam as Decisões de Projetos de Rede
Benefícios para a Região
•Geração de riqueza (superavit da balança comercial)
•Redução dos problemas sociais (empregos indiretos)
•Capacitação profissional
•Incentivo a produção local – rede de fornecedores
•Atração de novos negócios
•Ex.: Estado de Pernambuco
•Aumento da arrecadação (indiretos)
3 - Fatores Macroeconômicos
Prof. Fernando Meller 87Projetos de Redes Logísticas
Fatores que Influenciam as Decisões de Projetos de Rede
Risco de taxa de câmbio e demanda
• Impacto nas importações e
exportações ?
Variação do real em relação ao dólar
R$ 1,00
R$ 1,20
R$ 1,40
R$ 1,60
R$ 1,80
R$ 2,00
R$ 2,20
R$ 2,40
R$ 2,60
R$ 2,80
R$ 3,00
jan
/08
fev/
08
mar
/08
abr/
08
mai
/08
jun
/08
jul/
08
ago
/08
set/
08
ou
t/0
8
no
v/0
8
de
z/0
8
jan
/09
fev/
09
mar
/09
abr/
09
mai
/09
jun
/09
jul/
09
ago
/09
set/
09
ou
t/0
9
no
v/0
9
de
z/0
9
• Impacto no consumo /
demanda ?
3 - Fatores Macroeconômicos
Prof. Fernando Meller 88Projetos de Redes Logísticas
Fatores que Influenciam as Decisões de Projetos de Rede
Alternativas
Proteção cambial (Hedge) – *** importante para commodities
Flexibilização das estruturas – oportunidade e custo
Exemplo: Crise Asiática (1996 a 1998) e a flexibilização das fábricas da Toyota
3 - Fatores Macroeconômicos
Prof. Fernando Meller 89Projetos de Redes Logísticas
Fatores que Influenciam as Decisões de Projetos de Rede
Fatores políticos
A estabilidade política de um país é um fator importante na escolha de da localização
das instalações.31/08/2008 - Venezuela nacionaliza produção de cimento. O processo de nacionalização reservou destinos diferentes às empresas
do setor. Enquanto os grupos Lafarge (França) e Holcrim (Suíça) aceitaram
os termos impostos para a venda do controle de seus investimentos, a
companhia mexicana Cemex, que detém a metade da produção, não teve
a mesma sorte. Esta será expropriada, pois pretendia receber um preço
“alto demais” por suas ações, segundo afirmou o Vice-Presidente
venezuelano, Ramón Carrizález.
09/05/09 – Venezuela nacionaliza empresas do setor
petrolífero. O Governo da Venezuela expropriou todos os bens e
serviços ligados à exploração do ouro negro no país.
Ontem os militares assumiram o controle dessas empresas classificadas
agora de “propriedade social”. A nacionalização tornou-se possível graças
a uma lei orgânica promulgada por Hugo Chávez.
22/05/09 - Venezuela nacionaliza empresas de metalurgia e
cerâmicas. O Presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ordenou na
quinta-feira, a nacionalização de cinco empresas do sector de metalurgia e
uma de cerâmicas, de capitais japoneses, mexicanos, europeus e
australianos.
3 - Fatores Macroeconômicos
Prof. Fernando Meller 90Projetos de Redes Logísticas
Fatores que Influenciam as Decisões de Projetos de Rede
Fatores de Infra estrutura
A disponibilidade de uma boa infra estrutura é pré-requisito para construção de
instalações.
•Acesso aos mercados consumidores
•Estradas
•Portos
•Aeroportos
•Ferrovias
•Serviços públicos
•Educação
•Moradia
•Mão de obra
3 - Fatores Macroeconômicos
Prof. Fernando Meller 91Projetos de Redes Logísticas
Fatores que Influenciam as Decisões de Projetos de Rede
Um exemplo do potencial de ganhos, advindos de um sistema de transporte
mais eficiente, pode ser visto no estoque:
A indústria brasileira carrega, em média, 22 dias adicionais de estoque.
Resultado de um sistema pouco confiável (ineficiências, roubos, acidentes e avarias).
Estes 22 dias correspondem a um investimento adicional de R$ 118 bilhões.
3 - Fatores Macroeconômicos
Prof. Fernando Meller 92Projetos de Redes Logísticas
Fatores que Influenciam as Decisões de Projetos de Rede
1 – Estratégicos
2 – Tecnológicos
3 – Macroeconômicos
4 – Competitivos
5 – Tempo de resposta e presença local
6 – Custos de logística e instalações
Prof. Fernando Meller 93Projetos de Redes Logísticas
Fatores que Influenciam as Decisões de Projetos de Rede
Definição da localização em função dos concorrentes
Esta decisão deve considerar outras variáveis, como por exemplo: disponibilidade de
matéria prima ou mão de obra.
Circunstâncias positivas entre empresas:
Quando a localização próxima dos concorrentes traz benefícios a todos
Ex.1 – Conveniência: shopping, zonas especializadas (atração de demanda)
Ex.2 – Desenvolvimento regional: Quando uma empresa gera uma rede de
fornecedores facilitando a implantação de outras empresas.
Localização para divisão de mercado:
Quando não existem circunstância positiva, as empresas visam captar a maior
participação de mercado possível.
Quando o preço e a qualidade são iguais, a DISTÂNCIA É FATOR DE
DIFERENCIAÇÃO
4 - Fatores Competitivos
Prof. Fernando Meller 94Projetos de Redes Logísticas
Fatores que Influenciam as Decisões de Projetos de Rede
1 – Estratégicos
2 – Tecnológicos
3 – Macroeconômicos
4 – Competitivos
5 – Tempo de resposta e presença local
6 – Custos de logística e instalações
Prof. Fernando Meller 95Projetos de Redes Logísticas
Fatores que Influenciam as Decisões de Projetos de Rede
5 – Tempo de resposta e presença local
As empresas devem considerar o nível de serviço esperado pelos clientes ao
projetarem as suas redes.
Empresas que atendem clientes que toleram um tempo de resposta mais longo
necessitam de menos locais e podem aumentar a capacidade de suas instalações.
Empresas que atendem clientes que exigem respostas rápidas precisam estar próximas
deles, aumentando o número de instalações.
Tempo de resposta desejado
Número de
Instalações
Necessárias
Prof. Fernando Meller 96Projetos de Redes Logísticas
Fatores que Influenciam as Decisões de Projetos de Rede
Expectativas distintas, e mais
sofisticadas, em relação as empresas e
seus produtos;
Migração natural para empresas com
maior aderência as suas necessidades;
Diferente priorização de valores.
Traduzir necessidades dos clientes em um modelo
de atendimento é fator crítico de sucesso em um
mercado competitivo;
Percepção das
Expectativas
dos Canais
Especificações
dos Serviços
Entrega do
Serviço
Serviço
Percebido
Serviço
Esperado
Comunicação
com o Canal
Visão ExternaCadeia de Valor
ClientesIndústria
5 – Tempo de resposta e presença local
Execução das
operacões
Prof. Fernando Meller 97Projetos de Redes Logísticas
Fatores que Influenciam as Decisões de Projetos de Rede
1 – Estratégicos
2 – Tecnológicos
3 – Macroeconômicos
4 – Competitivos
5 – Tempo de resposta e presença local
6 – Custos de logística e instalações
Prof. Fernando Meller 98Projetos de Redes Logísticas
Fatores que Influenciam as Decisões de Projetos de Rede
Os custos se alteram à medida que o número de instalações, sua localização e
capacidade se alteram.
Principais custos diretos numa rede de suprimentos:
Estoque;
Transporte;
Instalações.
5 – Custo de Logística e Instalações
Praça
Serviço ao
Cliente
Produção
Compras
Custo
Estoque
Custo
Transporte
Custo
Armazenagem
Custo
TI
Preço Promoção
Produto
Prof. Fernando Meller 99Projetos de Redes Logísticas
Custo dependente do nível de serviço
• Estoques existem para criar disponibilidade dos artigos quando requeridos,
permitindo enfrentar as naturais oscilações no fornecimento e na demanda.
• No entanto, altos níveis de estoque custam muito para a empresa.
85 95 10085 95 100
Nível de
estoque
Nível de Serviço
Mais Serviço
=
Mais Estoques
=
Mais Custos
Nível de Serviço x Custos
5 – Custo de Logística e Instalações
5.1 – Custo de estoques
Prof. Fernando Meller 100Projetos de Redes Logísticas
Fatores que Influenciam as Decisões de Projetos de Rede
Quanto maior o número de instalações maior o estoque e consequentemente,
aumentando os custos do estoque e os custos para manutenção e movimentação do
estoques. A consolidação das instalações reduz a necessidade de estoques,
Lei da raiz quadrada:
A agregação reduz a incerteza da demanda e consequentemente o estoque de
segurança.
Smykay (1973) observa que o estoque de segurança armazenado em um único ponto
centralizado é aproximadamente a razão do estoque total de segurança dos vários
locais possíveis pela raiz quadrada do número total de localizações.
Desta forma, no caso da demanda ser independente, a agregação reduz o estoque de
segurança pela raiz quadrada do número de regiões agregadas.
5 – Custo de Logística e Instalações
5.1 – Custo de estoques
Prof. Fernando Meller 101Projetos de Redes Logísticas
Estoque Agregado (ρ=0)Estoque Segregado
Fatores que Influenciam as Decisões de Projetos de Rede
Demanda
Produto A – 1000
Produto B – 500
Demanda
Produto A – 1100
Produto B – 450
Demanda
Produto A – 900
Produto B – 500
Estoque
Produto A – 5196
Produto B – 2511
Estoque
Produto A – 3000
Produto B – 1500
Estoque
Produto A – 3300
Produto B – 1350
Estoque
Produto A – 2700
Produto B – 1500
Demanda
Produto A – 1000
Produto B – 500
Demanda
Produto A – 1100
Produto B – 450
Demanda
Produto A – 900
Produto B – 500
Estoque Total
Produto A – 9000
Produto B – 4350
Demanda Total
Produto A – 3000
Produto B – 1450
Estoque Total
Produto A – 5196
Produto B – 2511
Demanda Total
Produto A – 3000
Produto B – 1450
5 – Custo de Logística e Instalações
5.1 – Custo de estoques
Prof. Fernando Meller 102Projetos de Redes Logísticas
MODELO 2MODELO 1
Fatores que Influenciam as Decisões de Projetos de Rede
A agregação dos estoques pode trazer efeitos colaterais:
- Alteração no tempo de resposta ao cliente;
- Alteração no custo de transporte ao cliente;
- Alteração no custo de operação.
Santos
Campos do Jordão
Fábrica 1
Fábrica 2
Fábrica 3 Santos
Fábrica 1
Fábrica 2
Fábrica 3
Campos do Jordão
5 – Custo de Logística e Instalações
5.1 – Custo de estoques
Prof. Fernando Meller 103Projetos de Redes Logísticas
Fatores que Influenciam as Decisões de Projetos de Rede
Características que influenciam na decisão de centralização dos estoques:
a) Quanto maior for o valor agregado, maior será a propensão para centralização dos estoques
numa única instalação, a fim de reduzir a duplicidade de custos associados à manutenção de
estoques de segurança em diversas localidades.
b) Quanto maior o grau de obsolescência, maior será a propensão para centralização dos
estoques, a fim de reduzir os riscos de não venda.
c) Produtos que possuem baixa demanda devem, de modo geral, ser estocados em um depósito
central.
d) Quanto maior o coeficiente de variação do item, maior será o benefício obtido na sua
centralização.
5 – Custo de Logística e Instalações
5.1 – Custo de estoques
Prof. Fernando Meller 104Projetos de Redes Logísticas
Fatores que Influenciam as Decisões de Projetos de Rede
Estratégias complementares:
Algumas estratégias complementares são combinadas as estratégias de localização
para explorar a máxima capacidade de uma rede, aproveitando as vocações e
reduzindo custos.
Exemplos:
•Postponement;
•Cross-docking;
•Merge in Transit.
5 – Custo de Logística e Instalações
5.1 – Custo de estoques
Prof. Fernando Meller 105Projetos de Redes Logísticas
Fatores que Influenciam as Decisões de Projetos de Rede
5 – Custo de Logística e Instalações
5.1 – Custo de estoques
Postponement: As operações de manufatura são tratadas como uma seqüência de etapas
onde algumas serão realizadas antecipadamente, com a geração de produtos semi-acabados, e as
demais etapas de personalização serão realizadas em outras plantas, após a definição da
produção.
1 – Montagem postergada
2 – Embalagem postergada
Cross Docking: As operações de cross-docking visam evitar o armazenamento desnecessário
em centro de distribuição. O ponto chave desta prática é a transposição em detrimento a
armazenagem. Consiste no envio consolidado de cargas com destinos pré-definidos para um
centro de distribuição, que ao receber separa as mercadorias, armazena-as pelo tempo necessário
para montar um rota otimizada e redespacha estas mercadorias para os seus destinos.
Merge in Transit: A lógica principal é o envio de componentes do produto final, com origens
distintas, para um único ponto, próximo do mercado consumidor, para que sejam consolidados e
entregues, evitando custos de estoque e armazenagem.
Prof. Fernando Meller 106Projetos de Redes Logísticas
Fatores que Influenciam as Decisões de Projetos de Rede
Transporte de EntradaInbound
Transferência
Primário
Grandes lotes
Grandes distânciasTransporte de Saída
Outbound
Entrega
Secundário
Fracionado
Curta distância
Custo do transporte de entrada < Custo do transporte de saída
5 – Custo de Logística e Instalações
5.2 – Custo de transporte
Prof. Fernando Meller 107Projetos de Redes Logísticas
Fatores que Influenciam as Decisões de Projetos de Rede
Número de Instalações
Custo de
Transporte
5 – Custo de Logística e Instalações
5.2 – Custo de transporte
Prof. Fernando Meller 108Projetos de Redes Logísticas
Fatores que Influenciam as Decisões de Projetos de Rede
Número de Instalações
Custo de
Transporte
5 – Custo de Logística e Instalações
5.2 – Custo de transporte
?
Prof. Fernando Meller 109Projetos de Redes Logísticas
Fatores que Influenciam as Decisões de Projetos de Rede
O custo do transporte diminui a medida em que se aumenta o número de instalações de
distribuição, desde que, não comprometa a possibilidade de consolidação das cargas
de transferência.
5 – Custo de Logística e Instalações
5.2 – Custo de transporte
Prof. Fernando Meller 110Projetos de Redes Logísticas
Fatores que Influenciam as Decisões de Projetos de Rede
5 – Custo de Logística e Instalações
5.2 – Custo de transporte
Prof. Fernando Meller 111Projetos de Redes Logísticas
Fatores que Influenciam as Decisões de Projetos de Rede
5 – Custo de Logística e Instalações
5.2 – Custo de transporte
QUAIS SÃO OS EFEITOS?
Prof. Fernando Meller 112Projetos de Redes Logísticas
Construção – Aluguel ou depreciação de uma instalação (fixos)
Operação – Custos da operação de movimentação (fixos + variáveis)
Os custos de instalação diminuem a medida que o número de instalações é reduzido.
5 – Custo de Logística e Instalações
Fatores que Influenciam as Decisões de Projetos de Rede
5.3 – Custo de Instalação
Prof. Fernando Meller 113Projetos de Redes Logísticas
Custos Totais
Custo total = Soma Custos (Estoque + Transporte + Instalação)
5 – Custo de Logística e Instalações
Fatores que Influenciam as Decisões de Projetos de Rede
Prof. Fernando Meller 114Projetos de Redes Logísticas
CD
Cliente
Cliente
Fábrica
Cliente
Matéria PrimaTransformação
Custo Total na Cadeia de Suprimentos
Prof. Fernando Meller 115Projetos de Redes Logísticas
CD
Cliente
Cliente
Fábrica
Cliente
Cliente
Concentrador
Matéria PrimaTransformação
Custo Total na Cadeia de Suprimentos
Prof. Fernando Meller 116Projetos de Redes Logísticas
CD
Cliente
Cliente
Fábrica
Cliente
Cliente
Cliente
Concentrador
Transit Point
Matéria PrimaTransformação
Custo Total na Cadeia de Suprimentos
Prof. Fernando Meller 117Projetos de Redes Logísticas
CD
Cliente
Cliente
Fábrica
Cliente
Cliente
Cliente
Cliente
Concentrador
Transit Point
Distribuidor
Matéria PrimaTransformação
Custo Total na Cadeia de Suprimentos
Prof. Fernando Meller 118Projetos de Redes Logísticas
CD
Cliente
Cliente
Fábrica
CD
Cliente
Cliente
Cliente
Cliente
Cliente
Concentrador
Transit Point
Transit PointDistribuidor
Distribuidor
Matéria PrimaTransformação
Custo Total na Cadeia de Suprimentos
Prof. Fernando Meller 119Projetos de Redes Logísticas
CD
Cliente
Cliente
Fábrica
CD
Cliente
Cliente
Cliente
Cliente
Cliente
Cliente
Fábrica
Concentrador
Concentrador
Transit Point
Transit Point
Transit PointDistribuidor
Distribuidor
Matéria Prima
Matéria PrimaTransformação
Transformação
Custo Total na Cadeia de Suprimentos
Prof. Fernando Meller 120Projetos de Redes Logísticas
Necessid
ad
es /
Es
pecif
icaçõ
es
Custo Total na Cadeia de Suprimentos
Prof. Fernando Meller 121Projetos de Redes Logísticas
Necessid
ad
es /
Es
pecif
icaçõ
es
Custo Total na Cadeia de Suprimentos
Prof. Fernando Meller 122Projetos de Redes Logísticas
Necessid
ad
es /
Es
pecif
icaçõ
es
Custo Total na Cadeia de Suprimentos
Prof. Fernando Meller 123Projetos de Redes Logísticas
Necessid
ad
es /
Es
pecif
icaçõ
es
Custo Total na Cadeia de Suprimentos
Prof. Fernando Meller 124Projetos de Redes Logísticas
Exercício 3
Exercício em grupos – 4 grupos de 5 pessoas
Estudo e apresentação de cases.
00:10’ - Leitura e discussão
00:05’ - Preparação da apresentação
00:05’ - Apresentação
Custo total
Efeitos gerados
Alternativas adicionais possíveis
Prof. Fernando Meller 125Projetos de Redes Logísticas
As decisões de projetos de rede devem seguir uma sequência lógica, divididas
em três fases:
FASE I – Definir uma estratégia para a cadeia de suprimentos
FASE II – Definir a configuração da instalação
FASE III – Escolher locais
Metodologia para Decisões de Projetos de Redes
Estratégia
da cadeia
Configuração da Instalação
Escolha do local
TOP-DOWN
Prof. Fernando Meller 126Projetos de Redes Logísticas
Fase I: Definir uma estratégia para a cadeia de suprimentos
A estratégia da cadeia de suprimentos deve viabilizar a estratégia competitiva da
empresa.
Exemplos:
- Presença em um determinado mercado
- Custo baixo (preço)
- Serviço ao cliente (responsividade / mix)
- Flexibilidade
Metodologia para Decisões de Projetos de Redes
Prof. Fernando Meller 127Projetos de Redes Logísticas
Metodologia para Decisões de Projetos de Redes
Fase I: Definir uma estratégia para a cadeia de suprimentos
Fatores que influenciam a definição de uma estratégia de cadeia de suprimentos:
ESTRATÉGIA DA CADEIA DE
SUPRIMENTOS
RESTRIÇÕES INTERNAS
CONCORRÊNCIA
ESTRATÉGIA COMPETITIVA
Prof. Fernando Meller 128Projetos de Redes Logísticas
Metodologia para Decisões de Projetos de Redes
Fase II: Definir a configuração da instalação
O segundo passo é identificar regiões onde as instalações podem se localizar, seus
possíveis papéis e suas capacidades.
Neste momento é importante projetar o comportamento futuro e as possíveis
alternativas de flexibilização das estruturas e da rede.
É neste momento que devem ser considerados os principais fatores influenciadores do
projeto:
•Demanda
•Necessidades dos clientes
•Estratégias de diferenciação,
•Fatores políticos,
•Riscos cambiais
•Tarifas e incentivos fiscais
•Tecnologias disponíveis
•Etc,
Prof. Fernando Meller 129Projetos de Redes Logísticas
Metodologia para Decisões de Projetos de Redes
ESTRATÉGIA DA CADEIA DE
SUPRIMENTOS
RESTRIÇÕES INTERNAS
CONCORRÊNCIA
ESTRATÉGIA COMPETITIVA
CONFIGURAÇÃO DAS INSTALAÇÕES
TARIFAS E INCENTIVOS FISCAIS
DEMANDA
RISCOS POLÍTICOS, CAMBIAIS E DE DEMANDA
TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO
AMBIENTE COMPETITIVO
Prof. Fernando Meller 130Projetos de Redes Logísticas
Metodologia para Decisões de Projetos de Redes
Fase III: Escolher locais
Inicialmente deve-se fazer uma pré-seleção de locais interessantes que atendam as
necessidades especificadas.
Deve-se analisar a infra-estrutura disponível:
•Disponibilidade de fornecedores,
•Disponibilidade de mão de obra
•Serviço de transporte
•Comunicação
•Moradia
•Infra-estrutura de ensino
•Disponibilidade de recursos naturais
•Serviços públicos
•Etc
A partir de uma análise técnica e preferencialmente in loco deve-se escolher o melhor
local para instalação
Prof. Fernando Meller 131Projetos de Redes Logísticas
Metodologia para Decisões de Projetos de Redes
ESTRATÉGIA DA CADEIA DE
SUPRIMENTOS
RESTRIÇÕES INTERNAS
CONCORRÊNCIA
ESTRATÉGIA COMPETITIVA
CONFIGURAÇÃO DAS INSTALAÇÕES
TARIFAS E INCENTIVOS FISCAIS
DEMANDA
RISCOS POLÍTICOS, CAMBIAIS E DE DEMANDA
TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO
AMBIENTE COMPETITIVO
ESCOLHA DOS LOCAIS
INFRA-ESTRUTURA DISPONÍVEL
CUSTOS DE LOGÍSTICA
MÉTODO DE PRODUÇÃOHabilidades, Tempo de resposta
CUSTOSMO, Materiais
Projetos de Redes Logísticas
Prof. Fernando Meller
AULA 4:Mensuração e Indicadores de Desempenho
Prof. Fernando Meller 133Projetos de Redes Logísticas
Considerações
Custo x nível de
serviço
•Cada vez mais nos deparamos com o trade off custo x
nível de serviço.
Importância do
nível de serviço
•O nível de serviço agrega valor ao produto e
atualmente é o segundo item de maior valor em uma
negociação comercial, ficando atrás somente de
condições comerciais (preço)
Segmentação•Clientes tem necessidades diferentes, identificá-las e
atendê-las é fator de diferenciação competitiva
Estrutura e
comportamento•Estrutura define comportamento, comportamento não
define estrutura
Prof. Fernando Meller 134Projetos de Redes Logísticas
Indicadores de Desempenho
Nível de Serviço
Decisões de Localização
Decisões de Transporte
Decisões de Estoque
Custos
Prof. Fernando Meller 135Projetos de Redes Logísticas
Exemplo de Redes
Fábrica em Joinville
Fábrica em BH
Campinas
Rib. Preto
Marília
Bauru
S. J. Campos
Santos
São Paulo
Santos
São Paulo
S.J. Rio Preto
Fábrica em Goiânia
Fábrica em Cascavel
Rede Concorrente 1 Rede Concorrente 2
Campinas
Fábrica CD´s
Clientes
Fábrica Concentrador
TPs Clientes
Prof. Fernando Meller 136Projetos de Redes Logísticas
Clientes
Fluxo físico
LT: 2 dias
LT: 1 dia
Unidades Produtoras
LT: 1 dia
LT: 1 diaLT: 1 dias
TSP’s
Estoque: 0
Concentrador
Estoque: 5 dias
Exemplo de Redes
Rede Concorrente 1
Estoque: 0
Estoque: 1 dias
Prof. Fernando Meller 137Projetos de Redes Logísticas
Clientes
LT: 2 dias
Unidades Produtoras
LT: 1 dia
LT: 1 dia
Estoque: 5 dias
CD´s
Estoque: 5 dias
Exemplo de Redes
Rede Concorrente 2
LT: 2 dias
Estoque: 5 dias
Fluxo físico
Prof. Fernando Meller 138Projetos de Redes Logísticas
Exercício 4
Exercício em grupos – 4 grupos de 5 pessoas
Estudo de cases.
00:10’ - Discussão
00:05’ - Preparação da apresentação
00:10’ - Apresentação
Prof. Fernando Meller 139Projetos de Redes Logísticas
Os principais indicadores de uma cadeia de suprimentos estão ligadas ao nível de
serviço e ao custo da cadeia.
1) O nível de serviço é a percepção do cliente da capacidade que uma empresa
tem de atender as suas necessidades.
2) O custo de uma cadeia é o somatório do custo de todas as partes envolvidas na
cadeia de suprimentos, do abastecimento a entrega ao cliente.
•Estes indicadores são dependentes e, geralmente, proporcionais;
•São resultantes dos mesmos fatores de decisão;
•Fatores de decisão que resultam nos custos e nível de serviço são
interdependentes por isso devem ser analisados em conjunto.
Indicadores de Desempenho
Prof. Fernando Meller 140Projetos de Redes Logísticas
Indicadores de Desempenho
Por que monitorar o Serviços ao Cliente?
Revisão dos níveis
de serviço e pacotes
de serviço definidos
Revisar execução dos
processos e adequar o
custo-de-servir
Para identificar
potenciais desvios
ou melhorias no
Planejamento
Para identificar
potenciais desvios ou
melhorias na
Execução
Causas
AçõesRevisão do desenho
dos processos de
capturar e atender
demanda
Para identificar
potenciais desvios ou
melhorias no
Desenho
Prof. Fernando Meller 141Projetos de Redes Logísticas
Tipicamente o serviço é medido no cliente, embora possam existir controles
intermediários que servem para garantir o resultado final.
As maneiras mais tradicionais de medir o resultado de uma rede no que diz respeito ao
nível de serviço são:
No Cliente
-OTIF (On Time In Full)
-Eficiências e efetividade das entregas
-Lead time
-Tempo de ciclo do pedido
-Out of stock
-Corte de pedido
-Reclamações
-Pesquisa de satisfação
Na Rede
-Lead time
-Disponibilidade de estoques
Indicadores de Desempenho
Prof. Fernando Meller 142Projetos de Redes Logísticas
O custo é medido em todas as etapas da cadeia e é diretamente proporcional
ao tamanho da operação, por isso, normalmente os indicadores de custo são
relativos.
Exemplo:
Custo / tonelada
Custo / valor armazenado ou transportado
Custo / faturamento
Custo / viagem
Normalmente a apuração e comparação dos custos são feitas separadamente
em:
•Custos com operação interna
•Custos de transporte
Indicadores de Desempenho
Prof. Fernando Meller 143Projetos de Redes Logísticas
Custos envolvidos nos processos internos (recebimento, armazenagem e expedição):
-Custo dos estoques
-Custo das instalações (depreciação ou locação)
-Custo da operação (M.O., equipamentos, consumo, manutenção)
-Custos com perdas de inventários
Indicadores fim:
-R$/ton
-R$/Valor armazenado
-R$/Valor faturado
Indicadores (meio)
-Produtividade (caixas/h/h)
-Consumo/ton (ex. kWh/ton)
-Giro dos estoques
-Ocupação dos armazéns (%)
Indicadores de Desempenho
Prof. Fernando Meller 144Projetos de Redes Logísticas
Custos envolvidos nos transportes (transferência e entrega):
-Custo da frota
-Custo da operação (M.O. e consumos)
-Custo frete
Indicadores fim:
-R$/ton
-R$/km
-R$/valor transportado
Indicadores (meio)
-Drop-size(peso/entrega)
-Km/viagem
-Km/entrega
-Ocupação dos veículos (%)
-Consumo/km
Indicadores de Desempenho
Prof. Fernando Meller 145Projetos de Redes Logísticas
Indicadores de Desempenho
EXEMPLO (Custo para Separação e Carregamento)
Unidade Custo Volume Indicador (R$/ton)
Fábrica 1 R$ 1.000.000,00 10.000 100,00
Fábrica 2 R$ 2.200.000,00 15.000 146,67
CD 1 R$ 1.700.000,00 16.000 106,25
CD 2 R$ 1.300.000,00 9.000 144,44
TP 1 (CD1) R$ 700.000,00 8.000 87,50
É importante compreender que os indicadores podem ser tratados de forma
individual e/ou agregados.
A análise de desempenho das unidades leva em conta os indicadores
individuais, sendo o resultado da operação de cada instalação. A comparação
entre as diversas unidades é de larga utilização para melhoria de desempenho.
A análise agregada serve para medir a eficiência da cadeia, sendo o resultado
da estratégia de localização, do plano tático e operacional das unidades.
Prof. Fernando Meller 146Projetos de Redes Logísticas
Estrutura de Mensuração para Projetos de Redes
Desenho do
Custo
Logístico
Total Atual
Avaliação de
Custos de
Investimento
Avaliação de
impactos no
Nível de
ServiçoDesenho de Cenários
Futuros
Análise de Localização de
Pontos de Estoque
Método de Mensuração Para Alteração na Cadeia de Suprimentos
Avaliação das
características atuais
da cadeia de
abastecimento
Entendimento da
estratégia de
crescimento
Análise macro do
Custo Logístico Total
(baseline)
Análise de demanda da cadeia
Análise de localização e custos
das instalações
Projeção das alternativas para a
nova malha
Projeção do custo total na cadeia
Definir níveis de
serviço necessários
por “cluster” e por
categoria de
produtos
Definir indicadores
da cadeia de
abastecimento
Elaboração do
Business Case
Estudo de
instalações
Elaboração do
cronograma de
implementação
Projetos de Redes Logísticas
Prof. Fernando Meller
AULA 5:Modelagem
Prof. Fernando Meller 148Projetos de Redes Logísticas
Modelagem e Problemas de Localização
Shorten, Pfitzmann e Mueller (2005) - Avaliar a modelagem da rede logística
pode ser a chave da lucratividade e, até mesmo, da sobrevivência de uma
empresa.
A complexidade da modelagem consiste na análise de múltiplas possibilidades
existentes na combinação de várias instalações a serem consideradas de uma
só vez, juntamente com múltiplos produtos alocados a elas, múltiplas fontes
para atendê-las e múltiplos clientes atendidos por elas.
Por isso, sistemas computacionais, com grande capacidade de processamento
de dados são muito úteis como apoio a decisão.
As melhores indicações dos melhores sistemas só serão efetivamente
boas se forem corretamente definidas e analisadas por profissionais que
realmente compreendam as variáveis envolvidas no cenário analisado.
Prof. Fernando Meller 149Projetos de Redes Logísticas
Modelagem e Problemas de Localização
O problema de localização trata da compensação dos custos
relevantes para a localização que incluem
•Custos de produção e compra;
•Custos de estocagem e manuseio do armazém;
•Custos fixos do armazém;
•Custos de manutenção do estoque;
•Custos de processamento dos pedidos de estoque e pedidos dos clientes;
•Custos de transporte de entrada e saída do armazém.
Prof. Fernando Meller 150Projetos de Redes Logísticas
Conceituação de Problema
Na acepção científica, problema é qualquer situação não solvida e que é objeto
de discussão, em qualquer domínio do conhecimento.
Um problema é de natureza científica quando envolve variáveis que podem ser
testadas, observadas e manipuladas.
Um problema de pesquisa pode ser determinado por razões de ordem prática
ou de ordem intelectual.
Problema: consiste em dizer de maneira explicita, clara, compreensível e
operacional, qual a dificuldade com a qual nos defrontamos e que pretendemos
resolver. O objetivo da formulação do problema da pesquisa é torná-lo
individualizado e específico.
Prof. Fernando Meller 151Projetos de Redes Logísticas
Formulação de Problema
Orientação para formulação de um problema:
•O problema deve ser formulado como pergunta;
•O problema deve ser claro e preciso;
•O problema não deve ter base exclusivamente empírica;
•O problema deve ser suscetível de solução;
•O problema deve ser delimitado a uma dimensão viável.
Prof. Fernando Meller 152Projetos de Redes Logísticas
Classificação de Problemas
Ballou (2001) classifica os problemas de localização em cinco categorias:
1. Força direcionadora;
2. Número de instalações;
3. Descontinuidade das escolhas;
4. Grau de agregação de dados;
5. Horizonte do tempo.
Prof. Fernando Meller 153Projetos de Redes Logísticas
Classificação de Problemas
A localização de instalações é quase sempre determinada por um
fator fundamental.
•Fábricas e armazéns: Predominam os fatores econômicos
•Varejo: Lucratividade (receitas a serem geradas por uma determinada
localização subtraído os custos)
•Serviço (ex.:hospitais): Facilidade de acesso
1 – Força direcionadora
Prof. Fernando Meller 154Projetos de Redes Logísticas
Classificação de Problemas
Localização Única x Localização Múltipla
A decisão de localização de instalação única consiste no modelo mais simples
de localização, entretanto, fora do meio acadêmico, é o desafio mais comum.
Localização única: evita a necessidade de levar em consideração as forças
competitivas, a divisão da demanda entre as instalações, os efeitos da
consolidação dos estoques e os custos da instalação. Os custos com
transporte são tipicamente o fator mais importante.
2 – Número de Instalações
Prof. Fernando Meller 155Projetos de Redes Logísticas
Classificação de Problemas
Consiste em explorar cada uma das possibilidades possíveis ao longo de
continuum de espaço.
Como alternativa pode-se pesquisar dentre uma relação de opções viáveis que
foram identificadas por sua razoabilidade.
São chamados métodos discretos de localização e são os mais utilizados na
prática para localização de múltiplas instalações.
3 – Descontinuidade das escolhas
Prof. Fernando Meller 156Projetos de Redes Logísticas
Classificação de Problemas
Os problemas de localização normalmente envolvem a avaliação de um grande
número de configurações.
Uma forma de simplificar o problema e facilitar a sua resolução é necessário
agregar as relações de dados. Isso limita a acurácia das localizações a amplas
áreas.
Quando há a necessidade de uma localização mais precisa, como a requerida
para o varejo, deve-se reduzir o grau de agregação de dados.
4 – Grau de agregação de dados
Prof. Fernando Meller 157Projetos de Redes Logísticas
Classificação de Problemas
A natureza do tempo dos métodos de localização é ser estática ou dinâmica.
•Métodos estáticos encontram localização com base em dados de um
período único.
•Métodos dinâmicos englobam planejamento de localização multiperíodos.
Em geral, consideram-se os dados de múltiplos períodos, projetando-se um
horizonte determinado, com o objetivo de facilitar os cálculos de rentabilidade e
pay-back do projeto.
5 – Horizonte do tempo
Prof. Fernando Meller 158Projetos de Redes Logísticas
Localização de Instalações
O objetivo do estudo de localização de instalações e definição de capacidade
deve ser de maximizar a lucratividade total (receitas – despesas) da rede.
Para se formular um problema e decidir sobre as melhores alternativas deve-se
conhecer:
-Local das fontes de suprimentos e mercados;
-Possíveis locais de instalações;
-Previsão de demanda por mercado;
-Custos de instalação, operação e matéria prima por local;
-Custos de transportes;
-Custos de estoque por local.
Prof. Fernando Meller 159Projetos de Redes Logísticas
Modelagem de Sistemas de Distribuição Física
Existem várias formas de se avaliar a localização de instalações.
Atualmente existem vários softwares utilizados para auxiliar os estudos de
localização de instalações, realizar o planejamento das capacidades das
redes, ou para apoiar a programação de rotas.
A escolha da melhor forma de avaliação depende da complexidade do
problema, dos objetivos e principalmente da experiência do profissional.
Prof. Fernando Meller 160Projetos de Redes Logísticas
Modelagem de Sistemas de Distribuição Física
Modelos de Localização de Instalações Analisados:
1 - Localização de instalação única:
1.1 - Modelo gravitacional ou centro de gravidade exato.
2 - Múltiplas localizações
2.1 - Otimização (Exato)
2.1.1 - Abordagem de múltiplo centro de gravidade
2.1.2 - Programação linear inteira combinada
2.2 - Simulação
2.3 - Método Heurístico
2.3.1 - Avaliação seletiva
2.3.2 – Programação linear dirigida
Prof. Fernando Meller 161Projetos de Redes Logísticas
Localização de Instalação Única
Trata da decisão de localização de uma instalação única ou tratada e forma
isolada.
O principal objetivo é localizar a instalação em função das fontes de
suprimentos e mercados consumidores e o principal desafio é a minimização
dos custos de transporte.
Serve normalmente de suporte a decisão de locais candidatos, pré-
selecionados por critérios importantes para as empresas, como:
-Disponibilidade de recursos naturais;
-Disponibilidade de mão de obra;
-Disponibilidade de Infra estrutura;
-Benefícios fiscais oferecidos.
Prof. Fernando Meller 162Projetos de Redes Logísticas
Localização de Instalação Única
Os modelos gravitacionais são utilizados para encontrar localidades que minimizem o custo dos
transportes de entrada e saída.
Os modelos gravitacionais consideram que tanto os mercados como as fontes de suprimentos
localizam-se como pontos em uma tabela.
Todas as distâncias são calculadas como a distância geométrica entre dois planos.
Considera-se que o custo de transporte aumenta linearmente com a quantidade embarcada e com
a distância percorrida.
Modelo gravitacional
e
k
n
nn
k
n
nnn
dn
FD
dn
xFD
x
1
1´
k
n
nn
k
n
nnn
dn
FD
dn
yFD
y
1
1´
xn, yn: Localização de coordenada de um mercado ou fonte de suprimento n
Fn: Custo de embarque em uma unidade
Dn: Quantidade a ser enviada entre a instalação e o mercado ou fonte de suprimento n
Prof. Fernando Meller 163Projetos de Redes Logísticas
Localização de Instalação Única
Modelo gravitacional – Exemplo de localização de uma fábrica
Entrada de MP
CD e Consumo
Qual a melhor
localização?
Origem: China
Prof. Fernando Meller 164Projetos de Redes Logísticas
Localização de Instalação Única
Modelo gravitacional – Exemplo de localização de um Centro de Distribuição.
Poços de Caldas
O custo do transporte de entrada e o custo do transporte de saída são conhecidos
A demanda de cada local é conhecida
Há um único local de abastecimento
Os custos são lineares e aumentam em relação ao volume e as distâncias
Origem
Prof. Fernando Meller 165Projetos de Redes Logísticas
Localização de Instalações Múltiplas
Trata da necessidade de se localizar várias instalações simultaneamente em
uma rede de cadeia de suprimentos, ou quando instalações complementares
devem ser localizadas onde já existe no mínimo uma destas instalações.
Trata-se de um problema comum, uma vez que a maioria das empresas tem
mais de uma instalação em seus sistemas logísticos.
É extremamente complexo pois tais instalações não podem ser tratadas como
independentes.
Pode ser utilizado para definir a melhor forma de utilização de uma cadeia pré-
existente.
Deve considerar orientações e direcionamento estratégicos direcionadores.
Prof. Fernando Meller 166Projetos de Redes Logísticas
Localização de Instalações Múltiplas
Algumas formulações importantes para o problema de localizações múltiplas.
•Quantos armazéns a rede da cadeia de suprimentos deveria ter?
•Qual deveria ser a capacidade?
•Em que ponto deveriam localizar-se?
•Qual a região atendida por cada armazém?
•Que armazéns deveriam ser atribuídos a cada fábrica?
•Quais produtos deve ser armazenados em cada local?
•Quais produtos deveriam ser embarcados diretamente da fábrica para os
clientes?
Prof. Fernando Meller 167Projetos de Redes Logísticas
Localização de Instalações Múltiplas
Localização Múltiplas – Exemplo de localização de uma fábrica
Entrada de MP
CD e Consumo
Qual a melhor
localização?
Origem: China
Origem: China
Origem: Santa Catarina
Prof. Fernando Meller 168Projetos de Redes Logísticas
Localização de Instalações Múltiplas
Análise de localizações pré-existentes
F CD1 C TP1
F CD2 C TP2
C TP3
F CD3
F C1
C TP4
F F1 C TP5
C TP6
F F2 C TP7
C TP8
F F3 F CD4 C TP9
F F4 F CD5
F F5 F C2 C TP10
C TP11
F F6 C TP12
C TP13
F F7 C TP14
C TP15
F F8 C TP16
C TP17
F F9
F F10
F CD6 C TP18
C DISTRIBUIDORES
F CD7
Definição de fluxo de mercadorias
Prof. Fernando Meller 169Projetos de Redes Logísticas
Localização de Instalações Múltiplas
2.1 – Otimização (Método Exato)
São procedimentos com condição de garantir solução matemática ótima do problema
de localização.
Trata-se da abordagem ideal de um problema de localização.
Alguns exemplos de modelos de programação matemática e de cálculo:
1) Abordagem de múltiplo centro de gravidade
2) Programação linear inteira combinada
Prof. Fernando Meller 170Projetos de Redes Logísticas
Localização de Instalações Múltiplas
2.1 – Otimização (Método Exato)
Consiste no uso da abordagem do centro de gravidade exato para um formato de
múltiplas localizações.
É um modelo baseado em cálculo que encontra a solução de custo mínimo de
transporte.
Deve-se atribuir localização arbitrárias aos pontos de origem e destino, formando
conglomerados de pontos em número igual ao das instalações a serem localizadas.
Assim, uma localização de centro de gravidade exato é encontrada para cada um dos
conglomerados.
2.1.1 – Abordagem de múltiplo centro de gravidade
Prof. Fernando Meller 171Projetos de Redes Logísticas
Localização de Instalações Múltiplas
2.1 – Otimização (Método Exato)
A grande dificuldade dos modelos exatos consiste na definição ideal do problema.
Vários métodos foram desenvolvidos, entre eles método de árvores de decisão,
programação dinâmica, etc. Porém, o método mais promissor e mais utilizado para
localizações comerciais tem sido o de programação linear inteira combinada.
Seu maior benefício é a possibilidade de lidar com custos fixos de maneira ótima.
Embora a otimização seja deseja, ela é de difícil operacionalização, pois requer grande
capacidade de processamento de dados e não existe garantia de que a solução ótima
venha a ser encontrada, a menos que se avalie todas as alternativas possíveis.
Para solução de um problema é necessária a utilização de softwares de programação
linear inteira.
2.1.2 – Programação linear inteira combinada
Prof. Fernando Meller 172Projetos de Redes Logísticas
Localização de Instalações Múltiplas
2 – Simulação
A solução ótima para um descrição aproximada de um problema não é melhor
que a solução aproximada para uma descrição exata do problema.
Otimizadores são de difícil operacionalização, exigindo conhecimentos
incomuns e requerem grande capacidade computacional.
Por isso é mais comum o uso de simuladores, mesmo sendo de resultado
inferior.
SOLUÇÕES ÓTIMASPROBLEMAS APROXIMADOS
SOLUÇÕES MELHORADASPROBLEMAS EXATOS
Método Exato Simulação
Prof. Fernando Meller 173Projetos de Redes Logísticas
Localização de Instalações Múltiplas
2 – Simulação
No modelo de simulação são especificadas as instalações a serem analisadas
na rede.
O modelo de simulação é utilizado para avaliar o impacto de várias
configurações pré-estabelecida.
A possibilidade de se encontrar padrões ótimos depende da especificação dos
armazéns e da localização escolhida para fins de avaliação.
A qualidade do resultado depende da habilidade do usuário.
Prof. Fernando Meller 174Projetos de Redes Logísticas
Localização de Instalações Múltiplas
Localização Múltiplas – Exemplo de localização de uma fábrica
Entrada de MP
CD e Consumo
Qual a melhor
localização?
Origem: China
Origem: China
Origem: Santa Catarina
Alternativa 1: China / Suape Recife
Alternativa 2: China / Pecém Fortaleza
Alternativa 3: Santa Catarina Recife
Alternativa 4: Santa Catarina Maceió
Prof. Fernando Meller 175Projetos de Redes Logísticas
Localização de Instalações Múltiplas
São heurísticos quaisquer princípios ou conceitos que contribuam para reduzir
o tempo médio gasto na busca de uma solução.
Citados como as regras básicas de orientação para a resolução de problemas.
Seus principais benefícios são:
- Tempos adequados de computação e necessidade de memória;
- Boa representação da realidade;
- Qualidade satisfatória de resoluções.
3 – Métodos Heurísticos
Prof. Fernando Meller 176Projetos de Redes Logísticas
Localização de Instalações Múltiplas
A partir do método do múltiplo centro de gravidade é possível desenvolver um
procedimento heurístico, agregando-se custos adicionais ao frete, como custos
de estoque e gastos fixos de instalação, após a determinação da localização
das instalações, criando assim um custo total mais representativo.
Pela repetição do procedimento com vários número de instalações, pode-se
encontrar o melhor número de instalações e suas respectivas localizações.
Este modelo também é útil para geração de localizações candidatas que
posteriormente são possam ser melhor avaliadas.
A maioria das análises de localização é realizada por avaliações seletivas
deste tipo.
3 – Métodos Heurísticos
3.1 – Avaliação Seletiva
Prof. Fernando Meller 177Projetos de Redes Logísticas
Localização de Instalações Múltiplas
Localização Múltiplas – Exemplo de localização de uma fábrica
Entrada de MP
CD e Consumo
Qual a melhor
localização?
Origem: China
Origem: China
Origem: Santa Catarina
Alternativa 1: China / Suape Recife
Alternativa 2: China / Pecém Fortaleza
Alternativa 3: Santa Catarina Recife
Alternativa 4: Santa Catarina Maceió
Custo de Produção:
Recife : R$ 1,50 / peça
Fortaleza: 1,35 / peça
Maceió: 1,78 / peça
Custo da MP:
China: 0,75 / peça
Santa Catarina: 0,92 / peça
Custo da Oper. Portuária:
Suape: 0,02 / peça
Pecém: 0,03 / peça
Prof. Fernando Meller 178Projetos de Redes Logísticas
Localização de Instalações Múltiplas
A programação linear é usualmente utilizada em procedimento heurísticos para
problemas de localização, uma vez que a PL oferece ótimos resultados e
considera restrições de capacidades, que outras abordagens não consideram.
O modelo heurístico aumenta a eficiência do modelo a medida em que associa
custos fixos e custos não lineares de estoques.
3 – Métodos Heurísticos
3.1 – Programação linear dirigida
Prof. Fernando Meller 179Projetos de Redes Logísticas
Avaliação dos Métodos de Localização
Os modelos de localização de instalações são importantes para a escolha da
localização e servem como garantia de uma boa decisão.
Grandes empresas que atuam no cenário nacional e internacional e que
contam com uma grande fragmentação de suas unidades usam modelos desta
magnitude.
Entretanto tais modelos não costumam ser utilizados de forma absoluta, por
várias razões:
i) Existência de relações não lineares e descontínuas de custos
ii) Na prática o nível de serviço afeta diretamente a receita e métodos de
otimização estão focados na redução de custos
iii) São de difícil e rara utilização
iv) Não consideram efeitos marginais, frequentemente presentes nas
decisões estratégicas (ex; disponibilidade de MO, recursos naturais, etc).
Prof. Fernando Meller 180Projetos de Redes Logísticas
Decisões de Projeto de Rede na Prática
Algumas questões muito importantes que devem ser lembradas ao tomar decisões
sobre projetos de rede:
1) Tempo de vida útil das instalações – Instalações duram por muito tempo. Alterar a
localização das instalações geralmente é muito caro, logo deve-se conviver por
muito tempo com as instalações.
2) Implicações culturais – As decisões de localização exercem impacto na cultura de
cada empresa.
3) Qualidade de vida - Instalações devem promover qualidade de vida à mão de obra
disponível.
4) Tarifas e incentivos – Atualmente os governos tem oferecido vantagens importantes
que normalmente desequilibram a equação ótima de localização.
Prof. Fernando Meller 181Projetos de Redes Logísticas
Exercício 5
Exercício em grupos – 4 grupos de 5 pessoas
Decisão de localização de instalações.
Projetos de Redes Logísticas
Prof. Fernando Meller
OBRIGADO
Fernando Meller(11) 7972-2002
fernando.meller@simplesgestao.com.br
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