Certificação de Origem e Sistema Geral de Preferências Cibele L Oldemburgo Analista de Comércio...

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Certificação de Origeme

Sistema Geral de Preferências

Cibele L OldemburgoAnalista de Comércio Exterior

MDIC/SECEX/DEINT

Fortaleza, agosto de 2009.

SECEX

DEINT DECEX DEPLA DECOM

CGAC CGOICGIRCGRO

SECRETARIA DE COMÉRCIOEXTERIOR

Barreiras Comerciais

Barreiras TarifáriasBarreiras Não-Tarifárias

• Administrativas (Quotas, Licenças de importação ...)

• Barreiras Técnicas• Barreiras Sanitárias e Fitossanitárias

ACORDOS COMERCIAIS

REGRAS DE ORIGEM

•O que são?

•Tipos:•Normas de origem preferenciais •Normas de origem não preferenciais

Normas de origem preferenciais

Ex: Mercosul (AAP.CE nº 18),Mercosul - Chile (AAP.CE nº 35), SGP etc.

regimes comerciais regimes comerciais contratuaiscontratuais

regimes comerciais regimes comerciais autônomosautônomos

Normas de origem não preferenciaisUtilizadas em instrumentos não-preferenciais de política

comercial, como na aplicação de:

– Tratamento de nação mais favorecida; – Direitos anti-dumping e direitos compensatórios; – Medidas de salvaguarda; – Exigências de marcação de origem; e – Quaisquer restrições quantitativas discriminatórias

ou quotas tarifárias. – Incluirão também regras de origem usadas nas

compras do setor público e estatísticas comerciais.

Origem x Procedência

• Origem: local onde a mercadoria foi processada, de acordo com as Regras estabelecidas.

• Procedência: local onde a mercadoria foi embarcada

CRITÉRIOS DE ORIGEMCRITÉRIOS DE ORIGEM

•bens elaborados a partir de materiais não originários

•bens totalmente obtidos•bens inteiramente produzidos

mudança de mudança de classificação classificação

tarifáriatarifária

critério critério dede

valorvalortransformaçõtransformações específicases específicas

Mudança de classificação Mudança de classificação tarifáriatarifária

Sistema Harmonizado - SHCapítulo25 Sal; enxofre; terras e pedras; gesso, cal

e cimentoPosição25.15 Granito, pórfiro, basalto,

arenito e outras pedras de cantaria ou de construção

Subposição2515.12 --Simplesmente cortados a serra ou

por outro meio, em blocos ou placas

SH 52.01

SH 52.05

SH 52.08

SH 62.03

Algodão cru

Tecido de algodão

Jaqueta de algodão

Fio de algodão

Mudança de classificação tarifáriaMudança de classificação tarifária

Critérios de Valor

•máximo permitido de insumos importados

•mínimo de conteúdo local exigido – valor agregado

60%

40%MÁXIMO DE INSUMOS QUE PODEM SER IMPORTADOS

Critério de valor

Critério de Transformações Específicas

• Considera o processo produtivo.Ex: Posição 8473.50.50 – PLACAS (MÓDULOS DE MEMÓRIA) COM UMA SUPERFÍCIE INFERIOR OU IGUAL A 50 CM2.

REQUISITO: A. Montagem da pastilha semicondutora não encapsulada; B. Encapsulamento da pastilha; C. Teste (ensaio) elétrico; D. Marcação (identificação) do componente (memória); eE. Montagem e soldagem dos componentes semicondutores (memória) no circuito impresso.

Regras Gerais e Requisitos Específicos de Origem

Regras Gerais - regras para todos os produtos não contemplados com regras específicas. Ex: regra de salto tarifário, valor agregado, processos produtivos especificados.

Requisitos Específicos – geralmente utilizados para setores sensíveis que necessitam de regras mais rígidas. Ex: salto e valor agregado, regras de salto tarifário com exceções, processo produtivo.

Estrutura comum das regras de origem

1. CRITÉRIOS DE ORIGEM1. CRITÉRIOS DE ORIGEM2. DE MINIMIS2. DE MINIMIS3. OPERAÇÕES INSUFICIENTES3. OPERAÇÕES INSUFICIENTES4.TRANSPORTE DIRETO4.TRANSPORTE DIRETO5.CERTIFICAÇÃO5.CERTIFICAÇÃO6.CONTROLE E VERIFICAÇÃO6.CONTROLE E VERIFICAÇÃO

Acordos Firmados na Aladi x Acordos Firmados na Aladi x Certificados de OrigemCertificados de Origem

MODELO RESOLUÇÃO 252:

• ACE 53 – BR/MEX• ACE 55 – MERCOSUL/MEX• ACE 58 – MERCOSUL/PERU• ACE 62 – MERCOSUL/CUBA

MODELO PRÓPRIO:

• ACE 02 – BR/UR• ACE 14 – BR/AR• ACE 18 – BR/AR/UR/PA• ACE 35 – MERCOSUL/CH • ACE 36 – MERCOSUL/BO• ACE 59 –

MERCOSUL/CO/EQ/VE

Regime de Origem Mercosul

• Principal norma: Decisão nº 01/04 - 44º Protocolo Adicional ao AAP.CE 18 – Decreto nº 5.455, de 03/06/2004

• Normas complementares: consultar site do MDIC (www.desenvolvimento.gov.br) ou da Aladi (www.aladi.org)

• Consultar o Texto Ordenado do Regime de Origem do MERCOSUL (http://www.desenvolvimento.gov.br/portalmdic/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=410)

• Não oficial• Notas de rodapé

Regime de Origem Mercosul

• Regra Geral: Mudança de posição (salto tarifário) ou

valor agregado de 60%

Exceção: Para o Paraguai o valor o ser agregado é de 40% até 31/12/2022, (Decisão CMC nº 16, de 28/06/2007)

Regime de Origem Mercosul

Regime de Origem Mercosul

Critério de Valor

É uma regra alternativa. Em geral aplica-se quando o critério mudança de posição tarifária não é atingido.

Base: CIF sobre FOB – 60/40

Certificado de Origem• Emissoras: 82 entidades listadas na

Circular Secex nº 16, de 26/03/2009

• Emissoras no Ceará:– Federação das Indústrias do Estado do Ceará– Federação das Associações Comerciais do

Estado do Ceará– Federação do Comércio do Estado do Ceará

Certificado de Origem

• Validade do Certificado de Origem: 180 dias

• Requisitos para emissão:– Fatura comercial (90 dias)– Declaração juramentada ou Declaração do

produtor (180 dias)

Declaração Juramentada ou Declaração Juramentada ou Declaração do ProdutorDeclaração do Produtor

Componentes do produto: • materiais nacionais;• materiais originários de outros Estados Partes, indicando procedência:

-códigos NCM/SH; -valor CIF em dólares americanos; -percentagens de participação no produto final.

• materiais originários de terceiros países:-códigos NCM/SH; -valor CIF em dólares americanos; -percentagem de participação no produto final.

Preenchimento do Certificado de Origem Mercosul

• Moeda corrente: Real ou Peso Argentino No campo 14, Observações, constar que

a transação está em Real ou Peso.

• Nomenclatura: no Campo 6 NCM versão 2002 e no campo 14, Observações, constar NCM versão 2007, só para os produtos com requisitos específicos.

Certificado de Origem Digital (COD)

•O que é?

Certificado de Origem eletrônico

+ Certificado de

Identificação Digital (CID)

EFIC

IÊN

CIA

S

IGIL

O

AUTE

NTI

CID

ADE

INTE

GRI

DAD

E

VALI

DAD

EJU

RÍD

ICA

$RISCOS

BUROCRACIA

LIMITAÇÕES

FRAUDES

SONEGAÇÃO

CUSTOS

CERTIFICAÇÃO DIGITAL

POR QUE CONFIAR EM UM CERTIFICADO DIGITAL ?

Fonte: www.identidadedigital.com.br

CODASSINATURA DIGITAL DO TIPO A3

Token Cartões inteligentes

COD = CO + CID do FH + CID do Exp.

Declaração Jur. + Fatura + CO

FLUXO DA EMISSÃO E RECEPÇÃO DO COD

PAÍS EXPORTADOR PAÍS IMPORTADOR

CODCOD

ADUANA

AUTORIDADECERTIFICADORA

(AC)

REPOSITÓRIOCENTRAL

ENTIDADE EFUNCIONÁRIOSHABILITADOS

EXPORTADOR

IMPORTADOR

1

2

3 5

4

6

SISTEMA GERAL DE PREFERÊNCIAS

(SGP)

O que é: Acordo Comercial Autônomo

Objetivo: facilitar a inserção dos países em desenvolvimento na economia internacional e promover o crescimento econômico desses países, por meio de estímulo à exportação

Como funciona: redução de tarifa alfandegária (Imposto de Importação) de certos produtos procedentes e originários de países beneficiários

Sistema Geral de Preferências - SGPSistema Geral de Preferências - SGP

Sistema Geral de Preferências - SGPSistema Geral de Preferências - SGP

Países concedentes/outorgantes:

• 27 Estados-Membros da União Européia

• Estados Unidos (inclusive Porto Rico)

• Rússia

• Belarus

• Japão,

• Suíça,

• Turquia,

• Noruega,

• Canadá,

• Nova Zelândia

• Austrália (não beneficia o Brasil)

Países beneficiários: países em desenvolvimento e países menos desenvolvidos*

Sistema Geral de Preferências - SGPSistema Geral de Preferências - SGP

Características do SGP:• Unilateralidade• Esquemas autônomos:

Países beneficiários Produtos elegíveis Redução da tarifa alfandegária Regras para concessão da preferência (Regras de Origem) Medidas de ajuste Validade

Sistema Geral de Preferências - SGPSistema Geral de Preferências - SGP

Características do SGP:• Não discriminatório (exceto em benefício dos países

menos desenvolvidos)

• Temporário

• Requisitos• PRODUTO ORIGINÁRIO• TRANSFORMAÇÃO SUFICIENTE• TRANSPORTE DIRETO• CERTIFICADO DE ORIGEM FORM A

Sistema Geral de Preferências - SGPSistema Geral de Preferências - SGP

Produtos elegíveis são identificados por meio do código tarifário (nomenclatura) de cada outorgante

Sistema Harmonizado: até 6º dígito

Correlação: NCM x nomenclatura do outorgante

ObservaçõesObservações

NCM: http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=1848

SH: http://www.wcoomd.org/home_wco_topics_hsoverviewboxes.htm

Certificado de Origem Form ACertificado de Origem Form A

• Emissor• BANCO DO BRASIL

• Documentação exigida• CONHECIMENTO DE EMBARQUE• FATURA COMERCIAL• 3 VIAS DO FORM A PREENCHIDAS• QUADRO DEMONSTRATIVO DE PREÇO

Quadro Demonstrativo de PreçoQuadro Demonstrativo de Preço

• Depende do esquema• EX-FÁBRICA (material importado calculado pelo

custo aduaneiro) ou • FOB (material importado calculado pelo preço CIF)

• MP empregadas + despesas diretas e despesas indiretas

• Em papel timbrado da empresa• Endereço e telefone• Assinatura do responsável

Sistema Geral de Preferências - SGPSistema Geral de Preferências - SGPLembrar:

Quadro Demonstrativo de Preços +

Processo produtivo =

Têxteis com matéria-prima sintética ou artificial, produtos químicos etc

Produtor é o exportador QDP do produtorProdutor não é o exportador QDP do produtor

QDP do exportador

Mercadoria OrigináriaMercadoria Originária

• Totalmente obtida = 100% – Não precisa cumprir regra específica– Ex: extração vegetal, mineral e animal

• Contendo MP estrangeira– Precisa obedecer às regras específicas para

fabrico– Ex: automóveis com motor diesel

• Fabricação na qual o valor de todas as matérias não-originárias utilizadas não exceda 40% do preço ex-fábrica do produto

Sistema Geral de Preferências - SGPSistema Geral de Preferências - SGP

Não exigem Certificado de Origem Form A

• EUA• Canadá • Nova Zelândia• Declaração na Fatura Comercial

Preenchimento do Form APreenchimento do Form A

Sistema Geral de Preferências - SGPSistema Geral de Preferências - SGP

Administração do SGP no BrasilAdministração do SGP no Brasil(Decreto Nº 6.209, de 18/09/2007 – Anexo I, Art. 17, inciso VII)

Elaboração das normas e dispositivos

Divulgação e atualização das informações dos países outorgantes

Esclarecimentos às autoridades alfandegárias dos países outorgantes, aos emissores e aos exportadores brasileiros

MDIC/SECEX/DEINT responsável pela:

OBRIGADA.Cibele Lemos Oldemburgo

Analista de Comércio Exterior – DEINT/SECEX/MDICdeint@mdic.gov.br

Slides elaborados com a colaboração deMarcelle de Sousa Gonçalves Gomes, Maruska Aguiar,

Flamarion Fanfa e Valter Sbardellini

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