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Critérios Gerais de Avaliação
2019/2020
Critérios Gerais de Avaliação – AET 2019/2020 Página 1 | 21
ÍNDICE
PREÂMBULO ........................................................................................................................................................... 2
1ª PARTE ................................................................................................................................................................. 3
INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................................... 3
AVALIAÇÃO INTERNA ............................................................................................................................................ 4
Avaliação Formativa........................................................................................................................................ 4
Critérios de Avaliação .......................................................................................................................................... 6
Avaliação Sumativa ......................................................................................................................................... 7
AVALIAÇÃO EXTERNA ............................................................................................................................................ 8
PROVAS DE AFERIÇÃO ........................................................................................................................................... 8
PROVAS FINAIS DO ENSINO BÁSICO ................................................................................................................ 8
EXAMES FINAIS NACIONAIS .............................................................................................................................. 9
CONDIÇÕES DE TRANSIÇÃO E APROVAÇÃO ....................................................................................................... 9
ENSINO BÁSICO ................................................................................................................................................. 9
ENSINO SECUNDÁRIO REGULAR .................................................................................................................... 10
ENSINO SECUNDÁRIO PROFISSIONAL ........................................................................................................... 11
REGISTOS INFORMATIVOS DE AVALIAÇÃO ....................................................................................................... 12
DIVULGAÇÃO DOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO A ALUNOS E PAIS / ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO ....... 12
DISPOSIÇÕES FINAIS ............................................................................................................................................ 12
2ª PARTE ............................................................................................................................................................... 13
INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................................... 13
AVALIAÇÃO INTERNA .......................................................................................................................................... 13
Avaliação Diagnóstica ................................................................................................................................... 13
Avaliação Formativa...................................................................................................................................... 14
Critérios de Avaliação ................................................................................................................................... 15
Avaliação Sumativa ....................................................................................................................................... 17
AVALIAÇÃO EXTERNA .......................................................................................................................................... 18
TRANSIÇÃO E APROVAÇÃO ................................................................................................................................. 19
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PREÂMBULO
“A avaliação, sustentada por uma dimensão formativa, é parte integrante do ensino e da
aprendizagem, tendo por objetivo central a sua melhoria baseada num processo contínuo de
intervenção pedagógica, em que se explicitam, enquanto referenciais, as aprendizagens, os
desempenhos esperados e os procedimentos de avaliação.
Na avaliação devem ser utilizados procedimentos, técnicas e instrumentos diversificados e
adequados às finalidades, ao objeto em avaliação, aos destinatários e ao tipo de informação
a recolher, que variam em função da diversidade e especificidade do trabalho curricular a
desenvolver com os alunos” (Pontos 1 e 3 do artigo 22º do Decreto-Lei nº 55/2018 de 6 de julho)
O presente documento estabelece os critérios e procedimentos a implementar e a adotar pelo
Agrupamento de Escolas Templários, tendo em conta as finalidades previstas na legislação em
vigor, e segundo os quais as aprendizagens dos alunos vão ser avaliadas.
Constituem-se como referenciais comuns dentro do Agrupamento, devendo ser
operacionalizados pelo(s) professor(es) da turma, imprimindo uma dinâmica de sucesso
escolar dos alunos.
Os grupos de recrutamento definem os critérios de avaliação específicos para cada disciplina/curso/ano de escolaridade, enunciando os domínios, os instrumentos de avaliação a utilizar e o seu peso respetivo na avaliação global, devendo os mesmos ser definidos e divulgados aos alunos.
A alteração dos normativos para os 1.º, 2.º, 5.º, 6.º, 7.º, 8.º, 10.º e 11.º anos, leva à divisão
deste documento em duas partes: a primeira parte para os supramencionados anos e a
segunda parte para os restantes anos de escolaridade.
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1.ª PARTE
INTRODUÇÃO
1. A avaliação incide sobre as aprendizagens desenvolvidas pelos alunos, tendo por
referência os documentos curriculares e, quando aplicável, as Aprendizagens Essenciais,
que constituem orientação curricular de base, com especial enfoque nas áreas de
competências inscritas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, bem como
nos conhecimentos, aptidões e atitudes identificados no perfil profissional associado à
respetiva qualificação.
2. A avaliação assume caráter contínuo e sistemático, ao serviço das aprendizagens, e
fornece ao professor ou formador, ao aluno, aos pais ou encarregados de educação e aos
restantes intervenientes, informação sobre o desenvolvimento do trabalho, a qualidade
das aprendizagens realizadas e os percursos para a sua melhoria.
3. Na educação pré-escolar, a avaliação é regulamentada pela Circular n.º
4/DGIDC/DSDC/2011, de 11 de abril e pelo Despacho n.º 9180/2016, de 19 de julho, que
homologa as Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar.
No ensino básico, a avaliação é regulamentada pelo Decreto-Lei n.º 55/2018, de 06 de
julho e ainda pela Portaria n.º 223-A/2018, de 03 de agosto.
No ensino secundário regular, a avaliação é regulamentada pelo Decreto-Lei n.º 55/2018,
de 06 de julho e ainda pela Portaria n.º 226-A/2018, de 07 de agosto.
No ensino secundário profissional, a avaliação é regulamentada pelo Decreto-Lei n.º
55/2018, de 06 de julho e ainda pela Portaria n.º 235-A/2018, de 23 de agosto.
4. Cabe ao Conselho Pedagógico, enquanto órgão regulador do processo de avaliação das
aprendizagens, sob proposta dos departamentos curriculares, aprovar os critérios de
avaliação por disciplina e ano de escolaridade, tendo em conta, designadamente:
a) O Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória;
b) As Aprendizagens Essenciais;
c) Os demais documentos curriculares, de acordo com as opções tomadas ao nível da
consolidação, aprofundamento e enriquecimento das Aprendizagens Essenciais;
d) Os perfis profissionais e referenciais de formação associados às respetivas
qualificações constantes no CNQ, para cada curso profissional, quando aplicável;
e) Os demais documentos curriculares respeitantes a cada curso profissional, visando,
quando aplicável, a consolidação, aprofundamento e enriquecimento das
Aprendizagens Essenciais.
5. No sistema de ensino-aprendizagem, a avaliação compreende a avaliação interna e a
avaliação externa.
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AVALIAÇÃO INTERNA
1. Enquanto processo regulador do ensino e da aprendizagem, a avaliação orienta o percurso
escolar dos alunos e certifica as aprendizagens realizadas, nomeadamente os
conhecimentos adquiridos, bem como as capacidades e atitudes desenvolvidas no âmbito
das áreas de competências inscritas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade
Obrigatória.
2. A avaliação incide sobre as aprendizagens desenvolvidas pelos alunos, tendo por
referência as Aprendizagens Essenciais, que constituem orientação curricular de base,
com especial enfoque nas áreas de competências inscritas no Perfil dos Alunos à Saída da
Escolaridade Obrigatória.
3. A avaliação interna das aprendizagens compreende, de acordo com a finalidade que
preside à recolha de informação, as modalidades formativa e sumativa.
4. A avaliação interna das aprendizagens é da responsabilidade dos professores e dos órgãos
de administração e gestão e de coordenação e supervisão pedagógica da escola.
Avaliação Formativa
1. A avaliação formativa, enquanto principal modalidade de avaliação, integra o processo de
ensino e de aprendizagem fundamentando o seu desenvolvimento.
2. Os procedimentos a adotar no âmbito desta modalidade de avaliação devem privilegiar:
a) A regulação do ensino e das aprendizagens, através da recolha de informação que
permita conhecer a forma como se ensina e como se aprende, fundamentando a adoção e
o ajustamento de medidas e estratégias pedagógicas;
b) O caráter contínuo e sistemático dos processos avaliativos e a sua adaptação aos
contextos em que ocorrem;
c) A diversidade das formas de recolha de informação, recorrendo a uma variedade de
procedimentos, técnicas e instrumentos adequados às finalidades que lhes presidem, à
diversidade das aprendizagens, aos destinatários e às circunstâncias em que ocorrem.
3. Consideram-se como instrumentos de avaliação a utilizar nos ensinos pré-escolar, básico e
secundário:
fichas de avaliação (1.º, 2.º e 3.º ciclos) / testes de avaliação (ensino secundário);
questões de aula;
grelhas de observação direta;
fichas de trabalho;
trabalhos individuais, de pares e/ou em grupo;
trabalhos práticos;
apresentações orais de trabalhos;
relatórios;
portefólios;
cadernos diários;
fichas de autoavaliação;
heteroavaliação;
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outros (de acordo com a especificidade de cada grupo/disciplina).
4. Em todos os Ciclos de Ensino, só pode ser aplicada uma ficha ou teste de avaliação por
dia, que devem ser marcados na plataforma InovarAlunos. Sempre que possível, os alunos
de uma turma não realizarão mais de três testes escritos por semana.
5. Nos diferentes níveis de escolaridade, os professores deverão entregar aos diretores de
turma os dados da avaliação formativa, nos momentos de avaliação intercalar e sempre
que pertinente, a fim de que os encarregados de educação tomem conhecimento dos
resultados dos seus educandos.
6. Nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e no ensino secundário (cursos científico-humanísticos
e profissionais), os enunciados das fichas de avaliação / testes de avaliação deverão
incluir as cotações dos itens / exercícios.
7. Relativamente às percentagens e menções qualitativas a utilizar, no ensino básico, nos
diferentes instrumentos de avaliação, são definidas as seguintes:
PERCENTAGEM a) MENÇÃO b) NÍVEL
0 – 19 Muito Insuficiente 1
20 – 49 Insuficiente 2
50 – 69 Suficiente 3
70 – 89 Bom 4
90 – 100 Muito Bom 5
a) É obrigatório registar nas fichas de avaliação dos 2.º e 3.º ciclos.
b) É facultativo registar nas fichas de avaliação dos 2.º e 3.º ciclos.
Excetuam-se das alíneas a) e b) as fichas de avaliação do 1.º ciclo, que terão
apenas menções qualitativas.
8. As classificações e as menções qualitativas a utilizar, no ensino secundário, nos diferentes
instrumentos de avaliação são:
CLASSIFICAÇÃO a) MENÇÃO b)
0 – 4,4 Muito Insuficiente
4,5 – 9,4 Insuficiente
9,5 – 13,4 Suficiente
13,5 – 17,4 Bom
17,5 – 20 Muito Bom
a) É obrigatório registar nos testes de avaliação.
b) É facultativo registar nos testes de avaliação.
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Critérios de Avaliação
1. Na avaliação, em todos os níveis de escolaridade, devem ser considerados os seguintes
domínios:
DOMÍNIO DAS COMPETÊNCIAS (CONHECIMENTOS, CAPACIDADES E ATITUDES)
DOMÍNIO DOS VALORES.
2. No domínio dos valores, de entre os seguintes parâmetros, serão selecionados/aplicados
os mais relevantes de acordo com o nível de escolaridade, a disciplina e a turma/grupo
em questão.
Participação nas atividades da aula:
participação oral
cumprimento das tarefas
autonomia
Comportamento na sala de aula:
atenção/concentração
cumprimento das normas da sala de aula
respeito pelos outros
Responsabilidade:
pontualidade
organização
materiais obrigatórios
realização do trabalho autónomo
3. Na avaliação, em todos os níveis de escolaridade, devem ser ainda consideradas as
seguintes ponderações:
DOMÍNIOS
Níveis de escolaridade Competências
(conhecimentos, capacidades e atitudes)
Valores
Ensino pré-escolar --- ---
1.º Ciclo (1.º e 2.º Anos) - Ensino regular 85% 15%
2.º Ciclo (5.º e 6.º Anos) - Ensino regular 85% 15%
3.º Ciclo (7.º e 8.º Anos) – Ensino regular 85% a) 15% a)
Ensino secundário regular (10.º e 11.º Anos) 90% a 95% b) 10% a 5% b)
Ensino secundário profissional (10.º e 11.º Anos) 70% a 80% b) c) 30% a 20% b) c)
a) Na disciplina de Oficina de Teatro, no 3.º ciclo, o domínio das competências (conhecimentos, capacidades e atitudes) tem o peso de 70% e o domínio dos valores, 30%.
b) De acordo com a disciplina e os anos de escolaridade em questão.
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c) Nos cursos profissionais, é obrigatório definir nota mínima da prova escrita ou equivalente, em todas as disciplinas.
Notas: o Na disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica, em todos os anos iniciais de ciclo, o
domínio das competências (conhecimentos, capacidades e atitudes) tem o peso de 60% e o domínio dos valores, 40%.
o Na disciplina de Educação Física, em situação de atestado médico de duração superior a três
semanas, o peso será respetivamente de 80% para o domínio das competências (conhecimentos,
capacidades e atitudes) e 20% para o domínio dos valores.
o Na disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, o domínio das competências (conhecimentos, capacidades e atitudes) tem o peso de 40% e o domínio dos valores, 60%.
4. Na definição do nível ou classificação final de cada período, consideram-se os domínios
das competências (conhecimentos, capacidades e atitudes) e dos valores, com as
respetivas ponderações definidas no quadro anterior, sendo que:
o resultado da avaliação decorre da recolha de todos os elementos de avaliação
existentes até ao momento da avaliação.
Avaliação Sumativa
1. A avaliação sumativa traduz-se na formulação de um juízo global sobre as aprendizagens
realizadas pelos alunos, tendo como objetivos a classificação e certificação.
2. A avaliação sumativa traduz a necessidade de, no final de cada período letivo, informar
alunos e encarregados de educação sobre o estado de desenvolvimento das aprendizagens.
3. Esta modalidade de avaliação traduz ainda a tomada de decisão sobre o percurso escolar
do aluno.
4. No 1.º ciclo do ensino básico, a informação resultante da avaliação sumativa materializa-
se na atribuição de uma menção qualitativa de Muito Bom, Bom, Suficiente e Insuficiente,
em todas as disciplinas, sendo acompanhada de uma apreciação descritiva sobre a
evolução das aprendizagens do aluno, com inclusão de áreas a melhorar ou a consolidar,
sempre que aplicável, a inscrever na ficha de registo de avaliação.
5. Nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, a informação resultante da avaliação sumativa
expressa-se numa escala de 1 a 5, em todas as disciplinas, e é acompanhada de uma
apreciação descritiva global sobre a evolução da aprendizagem do aluno, incluindo as
áreas a melhorar ou a consolidar, sempre que aplicável, a inscrever na ficha de registo de
avaliação.
6. A expressão dos resultados da avaliação dos alunos do ensino básico abrangidos por
medidas adicionais de suporte à aprendizagem e à inclusão (Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6
de julho) obedece ao disposto nos três parágrafos anteriores, de acordo com o estipulado
no relatório técnico-pedagógico e no programa educativo individual.
7. A avaliação sumativa final obtida nas disciplinas não sujeitas a prova final de ciclo é a
classificação atribuída no 3.º período do ano terminal em que são lecionadas.
8. No ensino secundário, a informação resultante da avaliação sumativa expressa-se numa
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escala de 0 a 20, em todas as disciplinas.
9. A ficha de registo de avaliação, que reúne as informações sobre as aprendizagens no final
de cada período letivo, deve ser apresentada aos encarregados de educação, sempre que
possível em reunião presencial, por forma a garantir a partilha de informação e o
acompanhamento do aluno.
10. A avaliação sumativa de disciplinas com organização de funcionamento diversa da anual
processa-se do seguinte modo:
a) Para a atribuição das classificações, o conselho de turma reúne no final do período
de organização adotado;
b) A classificação atribuída no final do período adotado fica registada em ata e está
sujeita a aprovação do conselho de turma de avaliação no final do ano letivo.
AVALIAÇÃO EXTERNA
1. A avaliação externa das aprendizagens no ensino básico e secundário é da
responsabilidade dos serviços ou organismos do Ministério da Educação e compreende:
a) Provas de aferição;
b) Provas finais do ensino básico;
c) Exames finais nacionais.
2. A avaliação sumativa externa complementa o processo da avaliação sumativa de final do
3.º ciclo e no ensino secundário, sendo os resultados da mesma considerados para o
cálculo da classificação final de disciplina.
PROVAS DE AFERIÇÃO
1. As provas de aferição realizam-se nos 2.º, 5.º e 8.º anos de escolaridade e são de
aplicação universal, para todos os alunos do ensino básico, numa única fase.
2. Cabe ao diretor, mediante parecer do conselho pedagógico e ouvidos os encarregados de
educação, decidir sobre a realização das provas de aferição pelos alunos abrangidos por
medidas adicionais, com adaptações curriculares significativas, aplicadas no âmbito do
Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho.
3. As provas têm como referencial base as Aprendizagens Essenciais relativas aos ciclos em
que se inscrevem, contemplando ainda a avaliação da capacidade de mobilização e
integração dos saberes disciplinares, com especial enfoque nas áreas de competências
inscritas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória.
PROVAS FINAIS DO ENSINO BÁSICO
1. No 3.º ciclo, a avaliação sumativa externa compreende a realização de provas finais de
ciclo, no 9.º ano de escolaridade, nas disciplinas constantes no quadro que se segue.
Provas finais do ensino básico (a que se refere o n.º 5 do artigo 28.º da Portaria nº 223-A/2018) Disciplinas Componentes da prova
Matemática – Escrita
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Português – Escrita Português Língua Segunda (a) – Escrita Português Língua não Materna (provas finais de nível A2, B1) (b) – Escrita + Oral (a) Para os alunos que seguem um currículo bilingue em escolas de referência.
(b) Para os alunos do nível de proficiência linguística de iniciação A1, A2 ou do nível intermédio B1.
2. Excecionam-se do disposto no número anterior os alunos abrangidos por medidas
adicionais, com adaptações curriculares significativas, aplicadas no âmbito do Decreto-Lei
n.º 54/2018, de 6 de julho.
3. Os alunos abrangidos por medidas universais, seletivas ou adicionais, aplicadas no âmbito
do Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, que realizam provas de aferição, provas finais
do ensino básico e provas de equivalência à frequência são garantidas, se necessário,
adaptações no processo de realização das mesmas.
4. As provas finais do ensino básico complementam o processo da avaliação sumativa final do
3.º ciclo, sendo os resultados das mesmas considerados para o cálculo da classificação
final de disciplina.
EXAMES FINAIS NACIONAIS
1. Os exames finais nacionais serão realizados nos termos previstos no n.º 4 do artigo 25.º do
Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho e têm como referencial de avaliação as
Aprendizagens Essenciais da disciplina, com especial enfoque nas áreas de competências
inscritas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória.
2. Os exames finais nacionais são realizados no ano terminal da respetiva disciplina nos
termos do disposto no ponto 2 do artigo 28º da Portaria nº 226-A/2018, de 7 de agosto.
3. Os alunos dos cursos secundários profissionais podem candidatar-se, na qualidade de
alunos autopropostos, à realização de exames finais nacionais que elegerem como provas
de ingresso para acesso ao ensino superior.
CONDIÇÕES DE TRANSIÇÃO E APROVAÇÃO
ENSINO BÁSICO
1. A avaliação sumativa dá origem a uma tomada de decisão sobre a progressão ou a
retenção do aluno, expressa através das menções, respetivamente, de Transitou ou de
Não Transitou, no final de cada ano, e de Aprovado ou de Não Aprovado, no final de cada
ciclo.
2. A decisão de transição e de aprovação, em cada ano de escolaridade, é tomada sempre
que o professor titular de turma, no 1.º ciclo, ou o conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos,
considerem que o aluno demonstra ter adquirido os conhecimentos e desenvolvido as
capacidades e atitudes para prosseguir com sucesso os seus estudos.
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3. A decisão de transição para o ano de escolaridade seguinte reveste caráter pedagógico,
sendo a retenção considerada excecional e só pode ser tomada após um acompanhamento
pedagógico do aluno, em que foram traçadas e aplicadas medidas de apoio face às
dificuldades detetadas.
4. Há lugar à retenção dos alunos a quem tenha sido aplicado o disposto nas alíneas a) e b)
do n.º 4 do artigo 21.º da Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro.
5. No final de cada um dos ciclos do ensino básico, após a formalização da avaliação
sumativa, incluindo, sempre que aplicável, a realização de provas de equivalência à
frequência, e, no 9.º ano, das provas finais de ciclo, o aluno não progride e obtém a
menção Não Aprovado, se estiver numa das seguintes condições:
a) No 1.º ciclo, tiver obtido:
i) Menção Insuficiente nas disciplinas de Português ou PLNM ou PL2 e em
Matemática;
ii) Menção Insuficiente nas disciplinas de Português ou Matemática e,
cumulativamente, menção Insuficiente em duas das restantes disciplinas;
b) Nos 2.º e 3.º ciclos, tiver obtido:
i) Classificação inferior a nível 3 nas disciplinas de Português ou PLNM ou PL2 e de
Matemática;
ii) Classificação inferior a nível 3 em três ou mais disciplinas.
6. No final do 3.º ciclo do ensino básico, a não realização das provas finais por alunos do
ensino básico geral e dos cursos artísticos especializados implica a sua não aprovação
neste ciclo.
7. As Atividades de Enriquecimento Curricular, no 1.º ciclo, e Apoio ao Estudo, no 1.º ciclo e
2.º ciclo, e as disciplinas de Educação Moral e Religiosa e de Oferta Complementar, nos
três ciclos do ensino básico, não são consideradas para efeitos de transição de ano e
aprovação de ciclo.
8. No 1.º ano de escolaridade não há lugar a retenção, exceto se tiver sido ultrapassado o
limite de faltas, nos termos do disposto nas alíneas a) e b) do n.º 4 do artigo 21.º da Lei
n.º 51/2012, de 5 de setembro.
9. Um aluno retido nos 1.º, 2.º ou 3.º anos de escolaridade pode integrar a turma a que
pertencia por decisão do diretor, sob proposta do professor titular de turma.
10. A retenção em qualquer ano de um dos ciclos do ensino básico implica a repetição de
todas as componentes do currículo do respetivo ano de escolaridade.
11. Nos casos especiais de progressão deverá obedecer-se ao previsto no artigo 33.º da
Portaria nº 223-A/2018, de 3 de agosto.
12. A progressão dos alunos abrangidos por medidas adicionais de suporte à aprendizagem e à
inclusão realiza-se nos termos definidos no relatório técnico-pedagógico e no programa
educativo individual (n.º 2 do artigo 29º do Decreto-Lei n.º 54/2018 de 6 de julho).
ENSINO SECUNDÁRIO REGULAR
1. No ensino secundário regular geral, a aprovação do aluno em cada disciplina depende da
obtenção de uma classificação final igual ou superior a 10 valores. No ano terminal das
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disciplinas plurianuais, a classificação de frequência não pode ser inferior a 8 valores.
2. A transição do aluno para o ano de escolaridade seguinte verifica-se sempre que a
classificação anual de frequência ou final de disciplina, consoante os casos, não seja
inferior a 10 valores a mais que duas disciplinas.
3. Para os efeitos previstos no parágrafo anterior, são consideradas as disciplinas constantes
do plano de estudo a que o aluno tenha obtido classificação inferior a 10 valores, sido
excluído por faltas ou anulado a matrícula. Na transição do 11.º para o 12.º ano, são
consideradas igualmente as disciplinas em que o aluno não progrediu na transição do 10.º
para o 11.º ano.
4. Os alunos que transitam para o ano seguinte com classificações inferiores a 10 valores em
uma ou duas disciplinas, progridem nesta(s) disciplina(s) desde que a(s) classificação(ões)
obtida(s) não seja(m) inferior(es) a 8 valores, sem prejuízo do seguinte:
a) Os alunos não progridem em disciplinas em que tenham obtido classificação inferior
a 10 valores em dois anos curriculares consecutivos;
b) Os alunos que não transitam para o ano de escolaridade seguinte não progridem nas
disciplinas em que obtiverem classificações inferiores a 10 valores;
c) Nas situações em que o aluno tenha procedido a substituição de disciplinas no seu
plano de estudo, nos termos legalmente previstos, as novas disciplinas passam a
integrar o plano de estudo do aluno, sendo consideradas para efeitos de transição
de ano;
d) São também consideradas, para os efeitos de transição de ano, as disciplinas a que o
aluno tenha sido excluído por faltas ou anulado a matrícula.
5. A disciplina de Educação Moral e Religiosa, quando frequentada com assiduidade, não é
considerada para efeitos de progressão de ano.
6. As situações especiais de classificação obedecem ao disposto no artigo 31º da Portaria nº
226-A/2018, de 7 de agosto.
7. A progressão dos alunos abrangidos por medidas adicionais de suporte à aprendizagem e à
inclusão realiza-se nos termos definidos no relatório técnico-pedagógico e no programa
educativo individual (n.º 2 do artigo 29º do Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho).
ENSINO SECUNDÁRIO PROFISSIONAL
1. No ensino secundário profissional, ditos cursos profissionais, a aprovação em cada
disciplina depende da obtenção, em cada um dos respetivos módulos, de uma
classificação igual ou superior a 10 valores.
2. A aprovação na componente de formação tecnológica depende da obtenção, em cada uma
das UFCD, ou módulos quando aplicável, de uma classificação igual ou superior a 10
valores.
3. A progressão numa disciplina apenas poderá ocorrer nos casos em que o aluno não foi
excluído por falta de assiduidade.
4. Salvaguardando-se o respeito pelas precedências definidas nas orientações gerais de cada
programa, é permitido que o aluno frequente módulos mais avançados sem a capitalização
de módulos anteriores.
Critérios Gerais de Avaliação – AET 2019/2020 Página 12 | 21
5. A transição, e consequente progressão de ano, dependem da obtenção 80% de módulos
concluídos, no conjunto das componentes de formação.
6. A progressão dos alunos abrangidos por medidas adicionais de suporte à aprendizagem e à
inclusão realiza-se nos termos definidos no relatório técnico-pedagógico e no programa
educativo individual (n.º 2 do artigo 29.º do Decreto-Lei n.º 54/2018 de 6 de julho).
REGISTOS INFORMATIVOS DE AVALIAÇÃO
1. Cada disciplina deve selecionar os registos informativos de avaliação a utilizar ao longo do
ano letivo. Como registos informativos de avaliação consideram-se:
grelhas de classificação das fichas de avaliação;
grelhas de registo de intervenções orais e escritas dos alunos durante as aulas;
relatórios de atividades;
listas de verificação dos trabalhos de casa;
outros.
2. As práticas de avaliação dos cursos profissionalmente qualificantes estão vertidas em
regulamento próprio.
DIVULGAÇÃO DOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO A ALUNOS E PAIS/ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
1. Cada diretor de turma, professor titular de turma ou educador dá a conhecer aos
encarregados de educação e aos alunos, no início do ano letivo, os critérios gerais e
específicos de avaliação.
2. Cada docente informa os alunos sobre os critérios específicos da sua disciplina.
3. É da responsabilidade do Diretor a divulgação, à comunidade educativa, dos critérios
gerais de avaliação aprovados em Conselho Pedagógico.
4. Os critérios gerais de avaliação são divulgados na página do Agrupamento
(http://www.aet.pt/).
DISPOSIÇÕES FINAIS
1. Os casos omissos são objeto de resolução por parte do Diretor, ouvido, sempre que
possível, o Conselho Pedagógico.
2. Os critérios gerais de avaliação são revistos anualmente.
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2.ª PARTE
INTRODUÇÃO
1. A avaliação, constituindo-se como um processo regulador do ensino, é orientadora do
percurso escolar e tem por objetivo a melhoria da qualidade do ensino através da aferição
do grau de cumprimento das metas curriculares globalmente fixadas para os níveis de
ensino básico. Esta verificação deve ser utilizada por professores e alunos para, em
conjunto, suprir as dificuldades de aprendizagem. A avaliação tem ainda por objetivo
conhecer o estado geral do ensino, retificar procedimentos e reajustar o ensino das
diversas disciplinas em função dos objetivos curriculares fixados.
2. Na educação pré-escolar, a avaliação é regulamentada pela Circular n.º
4/DGIDC/DSDC/2011, de 11 de abril e pelo Despacho n.º 9180/2016, de 19 de julho, que
homologa as Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar.
3. No ensino básico, a avaliação é regulamentada pelo Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de
julho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 91/2013, de 10 de julho, pelo Decreto-Lei n.º
176/2014, de 12 de dezembro e pelo Decreto-Lei n.º 17/2016, de 4 de abril; e ainda pelo
Despacho normativo n.º 1-F/2016, de 5 de abril.
4. No ensino secundário, a avaliação é regulamentada pelo Decreto-Lei n.º 139/2012 de 5 de
julho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 91/2013, de 10 de julho, pelo Decreto-Lei n.º
176/2014, de 12 de dezembro e pelo Decreto-Lei n.º 17/2016, de 4 de abril; e ainda pela
Portaria n.º 243/2012, de 10 de agosto, alterada pela Portaria n.º 304-B/2015 de 22 de
setembro. Os Cursos Profissionais são ainda regulamentados pela Portaria n.º 74-A/2013,
de 15 de fevereiro, alterada pela Portaria n.º 59-C/2014, de 7 de março e pela Portaria
n.º 165-B/2015, de 3 de junho.
5. No sistema de ensino-aprendizagem, a avaliação compreende a avaliação interna e a
avaliação externa.
AVALIAÇÃO INTERNA
Avaliação Diagnóstica
1. A avaliação diagnóstica responde à necessidade de obtenção de elementos para a
fundamentação do processo de ensino e de aprendizagem e realiza-se no início de cada
ano de escolaridade ou sempre que seja considerado oportuno, devendo fundamentar
estratégias de diferenciação pedagógica, de superação de eventuais dificuldades dos
alunos, de facilitação da sua integração escolar e de apoio à orientação escolar e
vocacional.
2. No desenvolvimento da avaliação diagnóstica deve ser valorizada a intervenção de
docentes dos diferentes ciclos e recolhidas e mobilizadas informações que permitam a
definição de planos didáticos e a adoção de estratégias adequadas às necessidades
específicas dos alunos.
Critérios Gerais de Avaliação – AET 2019/2020 Página 14 | 21
3. Caso essa avaliação seja aplicada com recurso a fichas de avaliação diagnóstica, serão as
mesmas devolvidas aos alunos, depois de analisadas e rubricadas pelo professor, mas sem
qualquer menção registada. Estes documentos deverão ser rubricados pelos encarregados
de educação.
4. No 1.º ciclo do ensino básico, as fichas ficarão arquivadas no processo do aluno.
Avaliação Formativa
1. A avaliação formativa assume caráter contínuo e sistemático, recorre a uma variedade de
instrumentos de recolha de informação adequados à diversidade das aprendizagens e às
circunstâncias em que ocorrem, permitindo ao professor, ao aluno, ao encarregado de
educação e a outras pessoas ou entidades legalmente autorizadas obter informação sobre
o desenvolvimento do ensino e da aprendizagem, com vista ao ajustamento de processos e
estratégias.
2. Os procedimentos a adotar no âmbito desta modalidade de avaliação devem privilegiar:
a) A regulação do ensino e das aprendizagens, através da recolha de informação que
permita conhecer a forma como se ensina e como se aprende, fundamentando a adoção e o
ajustamento de medidas e estratégias pedagógicas;
b) O caráter contínuo e sistemático dos processos avaliativos e a sua adaptação aos
contextos em que ocorrem;
c) A diversidade das formas de recolha de informação, através da utilização de
diferentes técnicas e instrumentos de avaliação, adequando-os às finalidades que lhes
presidem.
Consideram-se como instrumentos de avaliação a utilizar nos ensinos pré-escolar,
básico e secundário:
fichas de avaliação (1.º, 2.º e 3.º ciclos) / testes de avaliação (ensino secundário);
questões de aula;
grelhas de observação direta;
fichas de trabalho;
trabalhos individuais, de pares e/ou em grupo;
trabalhos práticos;
apresentações orais de trabalhos;
relatórios;
portefólios;
cadernos diários;
fichas de autoavaliação;
heteroavaliação;
outros (de acordo com a especificidade de cada grupo/disciplina).
3. Em todos os Ciclos de Ensino, só podem ser aplicados uma ficha de avaliação ou teste de
avaliação por dia, que devem ser marcados na plataforma InovarAlunos. Sempre que
possível, os alunos de uma turma não realizarão mais de três fichas/testes escritos por
Critérios Gerais de Avaliação – AET 2019/2020 Página 15 | 21
semana.
4. Nos diferentes níveis de escolaridade, os professores deverão entregar aos diretores de
turma os dados da avaliação formativa, nos momentos de avaliação intercalar e sempre
que pertinente, a fim de que os encarregados de educação tomem conhecimento dos
resultados dos seus educandos.
5. Nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e no ensino secundário (cursos científico-humanísticos
e profissionais), os enunciados das fichas de avaliação / testes de avaliação deverão
incluir as cotações dos itens/exercícios.
6. As percentagens e menções qualitativas a utilizar, no ensino básico, nos diferentes
instrumentos de avaliação, são as seguintes:
PERCENTAGEM a) MENÇÃO b) NÍVEL
0 – 19 Muito Insuficiente 1
20 – 49 Insuficiente 2
50 – 69 Suficiente 3
70 – 89 Bom 4
90 – 100 Muito Bom 5
c) É obrigatório registar nas fichas de avaliação dos 2.º e 3.º ciclos. d) É facultativo registar nas fichas de avaliação dos 2.º e 3.º ciclos. Excetuam-se das alíneas a) e b) as fichas de avaliação do 1.º ciclo, que terão apenas menções
qualitativas.
7. As classificações e as menções qualitativas a utilizar, no ensino secundário, nos
diferentes instrumentos de avaliação são as seguintes:
CLASSIFICAÇÃO a) MENÇÃO b)
0 – 4,4 Muito Insuficiente
4,5 – 9,4 Insuficiente
9,5 – 13,4 Suficiente
13,5 – 17,4 Bom
17,5 – 20 Muito Bom
a) É obrigatório registar nos testes de avaliação. b) É facultativo registar nos testes de avaliação.
Critérios de Avaliação
1. Na avaliação, em todos os níveis de escolaridade, devem ser considerados os seguintes
domínios:
DOMÍNIO DOS CONHECIMENTOS / COGNITIVO - inclui o conhecimento, a compreensão
e a interpretação dos saberes das diversas disciplinas e áreas disciplinares.
DOMÍNIO DAS CAPACIDADES / PROCEDIMENTAL - inclui a capacidade de análise, de
síntese, de experimentação e de aplicação dos saberes das diferentes disciplinas e
áreas disciplinares bem como a capacidade de expressão utilizando corretamente as
Critérios Gerais de Avaliação – AET 2019/2020 Página 16 | 21
linguagens das diferentes áreas do saber.
DOMÍNIO DAS ATITUDES E VALORES / ATITUDINAL - inclui as atitudes favoráveis à
aprendizagem.
2. Dos seguintes parâmetros, serão selecionados/aplicados os mais relevantes de acordo com
o nível de escolaridade, a disciplina e a turma/grupo em questão.
Participação nas atividades da aula:
participação oral
cumprimento das tarefas
autonomia
Comportamento na sala de aula:
atenção/concentração
cumprimento das normas da sala de aula
respeito pelos outros
Responsabilidade:
pontualidade
organização
materiais obrigatórios
realização do trabalho autónomo
3. Na avaliação, em todos os níveis de escolaridade, devem ser ainda consideradas as
seguintes ponderações:
DOMÍNIOS
Níveis de escolaridade Conhecimentos e
Capacidades Atitudes e
Valores
Ensino pré-escolar --- ---
1.º ciclo (3.º e 4.º Anos) – Ensino Regular 85% 15%
3.º ciclo (9.º Ano) – Ensino regular 85% a) b) 15% a) b)
Ensino secundário (12.º Ano) 90% a 95% c) 10% a 5% c)
Cursos profissionais c) 70% a 80% c) d) 30% a 20% c) d)
a) No 9.º ano, nas disciplinas com prova final de ciclo, respetivamente 90% e 10%. b) Na disciplina de Oficina de Teatro, no 3.º ciclo, o domínio dos conhecimentos / capacidades
tem o peso de 70% e o domínio das atitudes e valores, 30 %. c) De acordo com a disciplina e os anos de escolaridade em questão. d) Nos cursos profissionais, é obrigatório definir nota mínima da prova escrita ou equivalente, em
todas as disciplinas.
Notas: o Na disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica, em todos os ciclos, o domínio dos
conhecimentos/capacidades tem o peso de 60% e o domínio das atitudes e valores, 40 %.
o Na disciplina de Educação Física, em todos os ciclos, em situação de atestado médico
de duração superior a três semanas, o peso será, respetivamente, de 80% para o
domínio dos conhecimentos/capacidades e 20% para o domínio das atitudes e valores.
o Na disciplina de Oferta Complementar dos 2.º e 3.º ciclos, o domínio das capacidades tem o peso de 40% e o domínio das atitudes e valores, 60 %.
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4. Para concretização da avaliação, são aplicados os critérios específicos de cada disciplina,
elaborados nos respetivos grupos de recrutamento e aprovados em conselho pedagógico.
Na definição do nível ou classificação final de cada período, consideram-se os domínios
dos conhecimentos/capacidades e das atitudes e valores, com as respetivas ponderações
definidas no quadro anterior, sendo que:
o resultado da avaliação decorre da recolha de todos os elementos de avaliação
existentes até ao momento da avaliação.
Avaliação Sumativa
1. A avaliação sumativa traduz-se na formulação de um juízo global sobre a aprendizagem
realizada pelos alunos, no final de cada período escolar, tendo como objetivos a
classificação e certificação e permite obter informação privilegiada e sistemática nos
diversos domínios curriculares, devendo fundamentar o apoio às aprendizagens,
nomeadamente à autorregulação dos percursos dos alunos em articulação com dispositivos
de informação dirigidos aos encarregados de educação.
2. A coordenação do processo de tomada de decisão relativa à avaliação sumativa,
garantindo a sua natureza globalizante e o respeito pelos critérios de avaliação, compete:
a) No 1.º ciclo, ao professor titular de turma; b) Nos 2.º e 3.º ciclos e no ensino secundário, ao diretor de turma.
3. A avaliação sumativa interna é da responsabilidade conjunta e exclusiva dos professores
que compõem o conselho de turma, sob critérios de avaliação aprovados pelo conselho
pedagógico, e dos órgãos competentes. O nível ou a classificação a atribuir a cada aluno é
proposta ao conselho de turma pelo professor de cada disciplina. A decisão quanto ao
nível ou à classificação final a atribuir a cada aluno é da competência do conselho de
turma que, para o efeito, aprecia a proposta apresentada por cada professor, as
informações que a suportam e a situação global do aluno.
4. No 1.º ciclo do ensino básico, a informação resultante da avaliação sumativa materializa-
se na atribuição de uma menção qualitativa de Muito Bom, Bom, Suficiente e Insuficiente,
em todas as disciplinas, sendo acompanhada de uma apreciação descritiva sobre a
evolução das aprendizagens do aluno com inclusão de áreas a melhorar ou a consolidar,
sempre que aplicável, a inscrever na ficha de registo de avaliação.
5. Nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, a informação resultante da avaliação sumativa
expressa-se numa escala de 1 a 5, em todas as disciplinas, e é acompanhada de uma
apreciação descritiva global sobre a evolução da aprendizagem do aluno, incluindo as
áreas a melhorar ou a consolidar, sempre que aplicável, a inscrever na ficha de registo de
avaliação.
6. A expressão dos resultados da avaliação dos alunos do ensino básico abrangidos por
medidas adicionais de suporte à aprendizagem e à inclusão (decreto-lei 54/2018 de 6 de
julho) obedece ao disposto nos três parágrafos anteriores, de acordo com o estipulado no
relatório técnico-pedagógico e no programa educativo individual.
7. No 9.º ano de escolaridade, o processo de avaliação sumativa é complementado pela
realização das provas finais de ciclo.
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8. A avaliação sumativa final obtida nas disciplinas não sujeitas a prova final de ciclo é a
classificação atribuída no 3.º período do ano terminal em que são lecionadas.
9. No ensino secundário, a informação resultante da avaliação sumativa expressa-se numa
escala de 0 a 20, em todas as disciplinas.
10. A avaliação sumativa pode processar-se ainda através da realização de provas de
equivalência à frequência.
11. A ficha de registo de avaliação, que reúne as informações sobre as aprendizagens no final
de cada período letivo, deve ser apresentada aos encarregados de educação, sempre que
possível em reunião presencial, por forma a garantir a partilha de informação e o
acompanhamento do aluno.
12. A avaliação dos alunos do Programa Integrado de Educação e Formação (PIEF) obedece aos
normativos legais em vigor para cada um dos ciclos de ensino, designadamente o disposto
no Despacho Normativo n.º 1-F/2016, de 5 de abril, e é orientada por critérios de análise
de competências socioeducativas e demais aprendizagens essenciais a desenvolver.
AVALIAÇÃO EXTERNA
1. A avaliação externa das aprendizagens nos ensinos básico e secundário é da
responsabilidade dos serviços ou organismos do Ministério da Educação e compreende:
d) Provas de aferição;
e) Provas finais de ciclo;
f) Exames finais nacionais.
2. A avaliação sumativa externa complementa o processo da avaliação sumativa de final do
3.º ciclo e no ensino secundário, sendo os resultados da mesma considerados para o
cálculo da classificação final de disciplina.
3. A avaliação sumativa externa compreende a realização de provas finais de ciclo no 9.º
ano de escolaridade, nas disciplinas de:
a) Português e Matemática;
b) PLNM (provas finais de nível A2 e B1) e Matemática, para os alunos do nível de
proficiência linguística de iniciação A1 e A2 ou do nível intermédio B1.
4. No ensino secundário, os exames finais nacionais realizam-se nos termos definidos no n.º 3
do artigo 29.º do Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho, e incidem sobre os programas e
metas curriculares relativos à totalidade dos anos de escolaridade em que a disciplina é
lecionada.
5. As provas de aferição não integram a avaliação interna, pelo que os seus resultados não
são considerados na classificação final da disciplina. As provas de aferição são de
aplicação universal e de realização obrigatória por todos os alunos do ensino básico, numa
única fase, no final do ano letivo, nos 2.º, 5.º e 8.º anos de escolaridade.
6. Os alunos inseridos em outros percursos e ofertas, que não o ensino básico geral e o
artístico especializado, não realizam provas de aferição, por razões de organização
curricular específica.
7. No que se refere aos alunos abrangidos por medidas adicionais, com adaptações
curriculares significativas, aplicadas no âmbito do Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho,
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cabe ao diretor, mediante parecer do conselho pedagógico e ouvidos os encarregados de
educação, decidir sobre a realização de provas de aferição. (n.º 10 do artigo 26º da
Portaria n.º 223-A/2018 de 3 de agosto).
TRANSIÇÃO E APROVAÇÃO
1. A avaliação sumativa permite uma tomada de decisão sobre a:
a) Transição ou não transição no final de cada ano não terminal de ciclo;
b) Aprovação ou não aprovação no final de cada ciclo;
c) Renovação de matrícula;
d) Certificação de aprendizagens.
2. A avaliação sumativa dá origem a uma tomada de decisão sobre a progressão ou a
retenção do aluno, expressa através das menções, respetivamente, Transitou ou Não
Transitou, no final de cada ano, e Aprovado ou Não Aprovado, no final de cada ciclo.
3. A decisão de transição para o ano de escolaridade seguinte reveste caráter pedagógico,
sendo a retenção considerada excecional. A decisão de retenção só pode ser tomada após
um acompanhamento pedagógico do aluno, em que foram traçadas e aplicadas medidas
de apoio face às dificuldades detetadas.
4. Há lugar à retenção dos alunos a quem tenha sido aplicado o disposto nas alíneas a) e b)
do n.º 4 do artigo 21.º da Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro.
5. A decisão de transição e de aprovação, em cada ano de escolaridade, é tomada sempre
que o professor titular de turma, no 1.º ciclo, ou o conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos,
considerem que o aluno demonstra ter desenvolvido as aprendizagens essenciais para
prosseguir com sucesso os seus estudos, sem prejuízo do número seguinte.
6. No final de cada um dos ciclos do ensino básico, após a formalização da avaliação
sumativa, incluindo, sempre que aplicável, a realização de provas de equivalência à
frequência, e, no 9.º ano, das provas finais de ciclo, o aluno não progride e obtém a
menção Não Aprovado, se estiver numa das seguintes condições:
a) No 1.º ciclo, tiver obtido:
iii) Menção Insuficiente nas disciplinas de Português ou PLNM e de Matemática;
iv) Menção Insuficiente nas disciplinas de Português ou Matemática e,
cumulativamente, menção Insuficiente em duas das restantes disciplinas;
b) Nos 2.º e 3.º ciclos, tiver obtido:
iii) Classificação inferior a nível 3 nas disciplinas de Português ou PLNM e de
Matemática;
iv) Classificação inferior a nível 3 em três ou mais disciplinas.
7. No final do 3.º ciclo do ensino básico, a não realização das provas finais por alunos do
ensino básico geral e dos cursos artísticos especializados implica a sua não aprovação
neste ciclo.
8. As Atividades de Enriquecimento Curricular, no 1.º ciclo, e Apoio ao Estudo, no 1.º ciclo e
2.º ciclo, e as disciplinas de Educação Moral e Religiosa e de oferta complementar, nos
três ciclos do ensino básico, não são consideradas para efeitos de transição de ano e
Critérios Gerais de Avaliação – AET 2019/2020 Página 20 | 21
aprovação de ciclo.
9. No 1.º ano de escolaridade não há lugar a retenção, exceto se tiver sido ultrapassado o
limite de faltas, nos termos do disposto nas alíneas a) e b) do n.º 4 do artigo 21.º da Lei
n.º 51/2012, de 5 de setembro.
10. Um aluno retido nos 1.º, 2.º ou 3.º anos de escolaridade pode integrar a turma a que
pertencia por decisão do diretor, sob proposta do professor titular de turma.
11. A retenção em qualquer ano de um dos ciclos do ensino básico implica a repetição de
todas as componentes do currículo do respetivo ano de escolaridade.
12. No 1.º ciclo, nos anos não terminais, a ponderação das situações de
progressão/retenção, deve considerar uma lógica de ciclo na avaliação global do
desempenho do aluno.
13. Nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, nos anos não terminais, o aluno não transita se
obtiver três ou mais níveis inferiores a três a quaisquer disciplinas:
6.º e 8.º anos
Progressão D + D
Retenção D + D + D
D – Nível inferior a três a qualquer disciplina.
14. Em casos excecionais, o conselho de turma pode decidir a transição de um aluno com três
ou mais níveis inferiores a três a quaisquer disciplinas, depois de devidamente ponderada
a situação e de o conselho de turma considerar que o aluno demonstra ter adquirido os
conhecimentos e desenvolvido as capacidades essenciais para transitar para o ano de
escolaridade seguinte. Na ata, na pauta e na ficha de registo de avaliação deve ser
referenciado «Transitou por decisão do conselho de turma.»
15. No ensino secundário, nos cursos de caráter geral, a aprovação do aluno em cada
disciplina depende da obtenção de uma classificação final igual ou superior a 10 valores.
No ano terminal das disciplinas plurianuais, a classificação de frequência não pode ser
inferior a 8 valores.
16. A transição do aluno para o ano de escolaridade seguinte verifica-se sempre que a
classificação anual de frequência ou final de disciplina, consoante os casos, não seja
inferior a 10 valores a mais que duas disciplinas.
17. Para os efeitos previstos no parágrafo anterior, são consideradas as disciplinas constantes
do plano de estudo a que o aluno tenha obtido classificação inferior a 10 valores, sido
excluído por faltas ou anulado a matrícula. Na transição do 11.º para o 12.º ano, são
consideradas igualmente as disciplinas em que o aluno não progrediu na transição do 10.º
para o 11.º ano.
18. Os alunos que transitam para o ano seguinte com classificações inferiores a 10 valores em
uma ou duas disciplinas, progridem nesta(s) disciplina(s) desde que a(s) classificação(ões)
obtida(s) não seja(m) inferior(es) a 8 valores, sem prejuízo do seguinte:
e) Os alunos não progridem em disciplinas em que tenham obtido classificação inferior
a 10 valores em dois anos curriculares consecutivos.
f) Os alunos que não transitam para o ano de escolaridade seguinte não progridem nas
Critérios Gerais de Avaliação – AET 2019/2020 Página 21 | 21
disciplinas em que obtiverem classificações inferiores a 10 valores.
g) Nas situações em que o aluno tenha procedido a substituição de disciplinas no seu
plano de estudo, nos termos legalmente previstos, as novas disciplinas passam a
integrar o plano de estudo do aluno, sendo consideradas para efeitos de transição
de ano.
19. No ensino secundário, nos cursos profissionais, o aluno transita de ano caso tenha 80%
de módulos concluídos, no conjunto das componentes de formação.
20. A progressão numa disciplina apenas poderá ocorrer nos casos em que o aluno não foi
excluído por falta de assiduidade.
21. Salvaguardando-se o respeito pelas precedências definidas nas orientações gerais de
cada programa, é permitido que o aluno frequente módulos mais avançados sem a
capitalização de módulos anteriores.
22. No 12.º ano, o aluno apenas poderá integrar a Formação Prática em Contexto de Trabalho
(FPCT) se cumprir cumulativamente os seguintes requisitos:
a) Aprovação em 90% dos módulos das disciplinas das componentes sociocultural e
científica e
b) Aprovação em 90% dos módulos das disciplinas da componente técnica.
23. A progressão dos alunos que frequentam qualquer nível de ensino e abrangidos por
medidas adicionais de suporte à aprendizagem e à inclusão realiza-se nos termos definidos no
relatório técnico-pedagógico e no programa educativo individual (n.º 2 do artigo 29.º do
Decreto-Lei n.º 54/2018 de 6 de julho).
Documento aprovado pelo Conselho Pedagógico
em 25 de outubro de 2019.
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