INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA ÚLCERA VARICOSA. Insuficiência Venosa Crônica É a incapacidade de...

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INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA

ÚLCERA VARICOSA

Insuficiência Venosa Crônica

• É a incapacidade de manutenção do equilíbrio entre o fluxo de sangue arterial que chega ao membro inferior e o fluxo venoso que retorna ao átrio direito, decorrente da incompetência do sistema venoso superficial e/ou profundo.

Insuficiência Venosa CrônicaFATORES DE RISCO

1.História de trombose venosa profunda (aumento de 37%).

2.História de cirurgia de varizes (aumento de 37 %).

3.Períodos longos na posição sentada ou em pé;

4. Obesidade.

5. sexo feminino (62%). 6. Gestações múltiplas.

7. História de trauma sério nas pernas.

8. Debilidade congênita nas válvulas das veias

9. História de presença de veias varicosas.

10. Massa tumoral que obstrui o fluxo sangüíneo.

11. Radioterapia

TIPOS DE ÚLCERAS DE PERNA

• Varia de acordo com a etiologia: - úlceras venosas; - úlceras arteriais; - úlceras de pressão; - úlceras anêmicas.

Associadas às doenças auto-imunes, que se mantêm cronicamente abertas, tornando-se indolentes à cicatrização.

ÚLCERA VENOSA

• É a forma mais comum da úlcera de perna;• Geralmente 75% dos casos;• Conseqüente à hipertensão venosa, resultante da

insuficiência venosa crônica;• Definição: anormalidade do funcionamento do

sistema venoso superficial e/ou profundo, associada ou não à obstrução do fluxo venoso.

ÚLCERAS VENOSAS

• Lesões do sistema tegumentar de difícil cicatrização, freqüentes em portadores de insuficiência venosa crônica (IVC), que representam cerca de 80% das lesões ulcerativas dos MMII;

• Início: espontaneamente ou de forma taumática;• Geralmente: no 1/3 médio distal da perna,

principalmente sobre o maléolo medial;• Alta taxa de recidiva.

Insuficiência Venosa Crônica

Insuficiência Venosa Crônica

RENATA FIRPO

Insuficiência Venosa Crônica

Ulcer Care Meia Elástica 30-

40 mmHg com ziper

Ulcer Care Meia Elástica 30-

40 mmHg com ziper

ÚLCERA VARICOSA

• Úlcera VARICOSA é uma ferida de evolução crônica. estase venosa (alteração da circulação do sangue) perfazem 60 a 70% de todas as úlceras de perna.

CAUSAS

*Varizes (úlcera varicosa)*Flebite crônica (úlcera pós-flebítica)*Hipertensão arterial (úlcera hipertensiva) *Trombose arterial (úlcera isquêmica)*Diabetes (úlcera diabética)*Infecção (úlcera infecciosa)*Trauma (úlcera traumática) *Tumores (úlcera tumoral).

COMO SURGEM AS ÚLCERAS

Quando as válvulas das veias deixam de funcionar, o sangue tem dificuldade de retornar ao coração, provocando o edema das pernas.

Ao longo dos anos da doença, a perna pode ficar mais escura na parte inferior, a pele endurecida e aparecerem ferimentos próximo do tornozelo de difíceis cicatrizações.

TERAPIA PARA ÚLCERAS DE PERNA VENOSAS CRÔNICAS

• Curativos;

• Ultrassom;

• Aparelhos fotobioestimuladores (laser/ LED)

PARA CICATRIZAÇÃO DAS ÚLCERAS VENOSAS

• Uso de curativos tópicos diários.

• Exemplo: a sulfadiazina de prata 1% (SDZ) potencial atividade antimicrobiana com indicação no tratamento de úlceras venosas, úlceras de pressão e nas queimaduras. A SDZ é utilizada há mais de 30 anos.

TERAPIAS COADJUVANTES

• Com aparelhos bioestimuladores; • Exemplo: fototerapia por meio de luzes coerentes

(LASER- “Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation”) e não-coerentes (LED- “Light Emitting Diodes”- luz emissora de diodo);

• Método biomodulador para o reparo tecidual no comprimento de onda de 600 a 1000nm.

LASER DE BAIXA INTENSIDADE

• Principalmente a 4 J/cm²;

• Promove a síntese de colágeno nas feridas em ratos;

• Acelera a reparação de queimaduras e feridas.

EFEITOS DA FOTOTERAPIA

• Aumento da circulação local;

• Estimula e prolifera as células epiteliais, endoteliais, queratinócitos, macrófagos, fibroblastos, linfócitos;

• Aumenta a síntese de colágeno.

EVIDÊNCIAS QUE FOTOTERAPIA (POR LASER OU LED)

• Acelera a inflamação;• Promove proliferação de fibroblastos;• Acentua a condroplasia;• Aumenta a síntese de colágeno;• Estimula a reparação e remodelação do osso;• Aumenta a vascularização de feridas de pele;• Acelera a reparação tecidual em vários modelos

experimentais.

ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS ÚLCERAS

• Limpeza inicial das feridas com solução fisiológica a 09%;

• Aplicações terapêuticas de luz, utilizando LEDs de baixa potência, seguidas por curativos simples fixados com faixa crepom;

• Parâmetros para a ledterapia: dose de 4 J/cm² e 40 segundos por ponto, para o comprimento de onda 880 nm; 6 J/cm² e 30 segundos por ponto, para o comprimento de onda 630 nm.

PROTOCOLO

• LED infravermelho (880nm) aplicado nas áreas íntegras adjacentes às lesões, pontualmente, com cada ponto distanciando 2 cm do outro, seguido pelas aplicações do LED vermelho (630nm), na periferia e no leito da ferida, ambos sem contato com a pele, mantendo-se uma distância máxima de 1 cm entre a pele e a ponta da caneta aplicadora.

PROTOCOLO

• Aplicações 3 vezes por semana;

• 1 vez ao dia;

• Período de 4 semanas.

ANÁLISE SUBJETIVA DA DOR

• Inicialmente sem tratamento: intensa queimação na região das feridas que limitava as AVDs;

• Após 3 sessões: sem dor em queimação, apenas um desconforto, como um “repuxão” local que não limitava as AVDs.

ACHADOS CLÍNICOS APÓS O USO DA LEDTERAPIA

• Melhora da irrigação local e peri-regional;

• Formação de tecido de granulação;

• Redução da área das feridas.

EFEITOS DA LUZ DE BAIXA POTÊNCIA

• Proliferação de fibroblastos;• Aumento da motilidade dos queratinócitos;• Estímulo à liberação de fatores de crescimento;• Estímulo à atividade macrófaga;• Estímulo à microcirculação;• Estímulo à neovascularização local.

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