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JV ANNODOMINGO, 3 4 DE JANEIRO DE 1904 N.° i 3 :
S E M A N A R I O N O T I C I O S O , L I T T E R A R I O E A G R I C O L A
A ssig u a lt iraAnno, i $000 réis; sem estre, 5oo réis. Pagamento adeantado Para o Brazil, anno. 2$5oo réis [moeda for te j.Avulso, no dia da publicação, 20 réis.
EDITOR— José Augusto Saloio — RUA DIREITA —ALUEGALLKGA
P u b licaçõ esA n n u n cio s— i . a publicação, 40 réis a linha, nas segiíirâte'3,
20 réis. A nnuncios na 4.» pagina, contracto especial. Os auto- j . graphos náo se restituem quer sejam ou não publicados.
PROPRIETÁRIO — José Augusto Saloioh
EXPEDIENTE€01110 tern iii i i issc o 8
sem estre de 1 9 0 3 rogamos aos n o sso s e s t im á veis a s s ig n a n te s o favos dc e n v ia rem á a d m in is tração «reste jo rn a l as suas im p o r ta n c ia s a inda ena déb ito , o «jsie m n ito agra«leccmos.
A Emprega
A cceitam -se c«»m g ra t i dão 4{«iaés{|uer n o tic ia s que sejam «le inácresse pubBic».
João FrancoO conselheiro João Fran
co Castello Branco, ex-mi- nistro de Estado, anda em viagem pelo norte do paiz, prégando as suas doutrinas de salvação da nossa terra. Dizem os seus apaniguados que as medidas de s. ex.a ■ hão de forçosamente equilibrar as nossas finanças e levantar a patria portugueza do estado de abatimento, em que se encontra.
Todos os programmas de partidos politicos asseveram o mesmo e por isso 0 povo está, com razão, muito descrente dos novos Messias. Realisará o sr. João Franco o que promet- te com tanto ardor? Talvez pouco tenha de viver quem 0 não saiba.
O paiz chegou a um grande estado de decaden- cia e é preciso uma portentosa energia para conseguir erguel-o, dar vida ao novo Lázaro. Será o sr. João Franco homem de tão alta envergadura? Fazemos justiça aos altos sentimentos patrioticos de s. exa, mas que de difficuldades ha de encontrar no cumprimento da sua ardua missão!
Seria injustiça e até rematado pessimismo dizermos que não ha em Portugal homens de animo alevantado e generoso que se dispuzessem a empenhar-se em ião digna cruzada. Mas os obstáculos
desanimam ás vezes até os caracteres mais arrojados e teem-se visto muitas vezes succumbir na lueta campeadores do mais esforçado valor.
Era uma obra altamente meritória essa de dar alen to ás forças vi taes d esta pobre teita, que ainda pô dia, como antigamente, se apreciada e respeitada pe losestranjeiros. Quem met- ter hombros a tão colossal empreza e conseguir reali- sar-se terá as honras de fi lho digno da patria que o viu nascer.
Esperemos os acontecimentos.
JO A Q U IM DOS A N JO S.
I te c c n se a n ie n to m i l i t a r
Fo ram apurados pela commissão do recenseamento militar, no dia 20 do corrente, 73 mancebos para serem incluidos no recenseamento do corrente anno.
TUBERCULOSE HUMANA E BOYINA
Os rescentes trabalhos do sr. Marmoreck, bacteriologista do Instituto Pas- teur, de Paris, chamaram novamente a attenção geral para a tuberculose.
Depois da famosa com- municação do dr. Roberto Koch, em Londres, perten- dendo separar completamente, como estranhas uma á outra, a tuberculose do homem e a do boi, parecia que os estudos dos experimentadores, em todas as nações civilisadas, se orientavam exclusivamenteno proposito de descobrir se a tuberculose é ou não uma e a mesma, quer se manifeste na especie humana, quer nas dos outros mam- miferos e sobretudo, nos animaes bovinos.
Os resultados das muitas tentativas realisadas nos dois últimos annos com esse fito levaram a maioria dos espiritos anão acceitar a opinião de Koch senão numa parte minima áquella em que o célebre medico allemão assegura
que a tuberculose de origem humana vinga difficil- mente no organismo do boi. Experiencias empre- hendidascom todo o rig.n scientitico em diversos paizes provaram de um modo irrecusável que embora dif- ficil, a transmissão da tuberculose de proveniencia humana ao boi dá-se de facto e pode originar nos bovideos uma doença tão .grave como a tuberculose de procedencia bovina.
Todos os dias os jornaes scientificos nos trazen novas provas da possibilidade dessa transmissão, affir- mando-se, portanto-,■ a doutrina, um instante abalada por Koch, de que não ha senão uma tuberculose para o homem e para os outros mammiferos.
Como consequencia des- sa doutrina, os votos dos homens de sciencia reunidos nos últimos congressos para o estudo da tuberculose, continuaram a pedir a manutenção das medidas preventivas já dantes aconselhadas para evitar a contamihacão da tubercu-*lose dos animaes ao homem pelo uso do leite e da carne.
Ao mesmo tempo que no mundo sábio se accentua- va este movimento de opi- uião, um paciente e muito conceituado experimentador, o allemão Behring, descobridor do sôro da diphteria e do tétano, oc- cupava-se de achar um 3i'ocesso para vaccinar contra a tuberculose o gado bovino, tão sujeito a essa affecção. Os trabalhos por esse bacteriologista já effe- ctuados são tão promette- dores de completo exito, que uma academia de medicina, a da cidade de Sto- ckolmo, concedeu a Behring o premio Nobel, do valor de 200:000 francos (ou sejam 36 contos de réis, pelo cambio ao pai-).
Como experiencia de la- boratorio, a immunisação ou vaccinação do gado bovino pelo méthodo de Behring é já um facto. Resta agora apenas tornar prático o descobrimento, para que elle se vulgarise, quero
dizer, é preciso modifical-o de modo que os lavradores o possam adoptar nos seus estábulos e manadas sem grande dispêndio de cuida dos e dinheiro.
O processo, tal como o descreveu Behting, consiste em inocolar nas veias dos bovideos uma cultura, expressamente attenuada ou enfraquecida, de bacilíos da tuberculose humana.
Sem precipitação, com a persistencia característica do verdadeiro sábio, conti nua Behring os seus trabalhos de vaccinação e, pa ra a tornar prática, está gastando os 200:000 francos do prémio Nobel com a installação de numerosas cabeças de gado bovino em uma herdade onde o ilustre bacteriologista possa
á vontade estudar as condições economicas da vaccinação d’esse gado.
Km quanto assim procede Behring na Allemanha, eis que em França outro homem de sciencia, o dr. Marmoreck, já vantajosamente conhecido no mundo medico pelo descobrimento do sôro anti-streptococciço, le- vanta-se na Academia de Medicina de Paris para an- nunciar ter encontrado e experimentado já em larga escala um sôro anti-tuber- culoso para curar a terrivel affecção que hoje constitue o grande pesadelo da humanidade.
Dizer em que consiste esse sôro não importa agora, sobretudo para os leitores deste jornal, na sua maioria estranhos ao conhecimento cia terminologia medica. O que importa sabei- é que Marmoreck affirma servir o seu descobrimento não só para curar a tuberculose humana, mas tambem para vaccinar ou preservar as pessoas contra a infecção tuberculosa.
Infelizmente os resultados que sucçessi,vãmente teem siJo communicados ao publico pelos médicos que viram experimentar nos hospitaé; de Paris o novo invento de Marmoreck não são muito animadores; mas não é licito con-
demnar desde já o sôro anti- tuberculoso do benemérito bacteriologista, por quanto em muitos casos, as curas foram maravilhosas, sobretudo em tuberculoses de loealisação externa.
Aguardemos os aperfeiçoamentos que Marmoreck saberá dar ao seu invento e confiemos em que, dentro de breve tempo, a terrivel tuberculose terá desapparecido no homem e nos animaes domésticos.
J. V. DE P A U L A N O G U E IR A ,Lente de medicina veterinária
CAMINHO DE FERRO
Conforme noticiámos, effectuou-se no domingo,17 do corrente, a reunião nos paços do concelho para responder a um officio da commissão technica de estudo de vias ferreas.
Além da camara municipal compareceram os srs. Antonio Maximo Ventfira, dr. Cesar Fernandes Ventura, Cândido José Ventura, Francisco Freire Caria Junior, Antonio Rodrigues de Mendonça, Diogo Rodrigues de Mendonça, Christiano Rodrigues de Mendonça, Emilio de Jesus Bisca, Joaquim José Lucas, Manuel de Oliveira Lucas, Antonio dos Santos Fernandes, Antonio Luiz Ramos, José Maria Mendes, Manuel de Jesus Callado, José Pereira Fialho e Antonio Leite.
Depois de aberta a sessão, ás tres horas e meia da tarde, em nome do presidente, ex.m° sr. Domingos Tavares, o více-presidente,. ex.1" sr. Francisco da Silva expôz com a maior clareza a importancia do assumpto de que se ia tratar, fazendo vêr que seria um grande melhoramento para esta villa e declarando que a camara era de opinião que a fórma de pagamento fosse contrahir um emprestimo por espaço de dez annos, fazer as expropriações á sua custa e que a linha férrea fosse ao Pinhal Novo.
Dada a palavra ao ex."10 sr. Antonio Maximo Ven-
2 O DO. MI NGO
tura, começou este senhor por dizer que era um importante melhoramento, este que se projectava fazer tanto para o commercio como1 para a agricultura, e que era opinião sua fazer- se um pequeno sacrifício para o engrandecimento desta vilia, e finalmente louvando o procedimento da camara.
Por unanimidade foi então resolvido que a linha férrea fosse ao Pinhal Novo.
Sobre este assumpto falaram os srs. Antonio dos Santos Fernandes e Antonio Luiz Ramos.
Foram propostos pela camara para fazerem parte da commissãopara responder ao questionário os srs. Francisco da Silva, Antonio M. Ventura, Emilio de Jesus Bisca, Francisco F. Caria Junior, Antonio Tavares da Silva, Diogo Rodrigues de Mendonça, Antonio Leite e Manuel de Jesus Callado.
A reunião foi encerrada ás 4 horas da tarde.
Sob a presidencia do sr. Antonio Maximo Ventura reuniu a commissão nomeada para responder ao questionário, pelas g horas da noite de 20 do corrente: nos Paços do Concelho.
Depois dos trabalhos da commissão publicaremos as respostas,, que foram dadas ao referido questionário.
I^ssíaiosa
Victimado pela hemor- rhagia cerebral, exhalou o ultimo suspiro no dia 18 do corrente pela 1 hora e meia da tarde, com a edade de 66 annos, o sr. José Rodri gues, conceituado negociante desta villa, pae dos nossos amigos Manuel da Costa Rodrigues, Este- vam José Rodrigues e Francisco da Costa Rodrigues. Sobre o féreto que foi para o jazigo do nosso amigo Francisco da Costa Rodrigues, foram depostas algumas corôas, offerta da
familia do finado. O seu funeral foi muito concorrido.
A’ enlutada familia as nossas condolências.
— Victima da terrivel tuberculose pulmonar, falleceu nesta villa pelas 9 horas da noite de 21 do corrente a sr.a D. Joaquina Izabel Guerreiro Coelho, esposa do sr. Raul Alfredo Coelho. A desditosa senho ra contava apenas 25 annos de edade.
A’ enlutada familia o nosso sentido pezar.
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Ineeiíili*»Pelas 7 horas da ma
nhã de 21 do corrente manifestou-se incêndio na casa da arrecadação no edifício dos Paços do concelho motivado pelo menor Zeferino José, sobrinho do fiscal da iiluminação publica d’esta villa, que nessa occasião alli fóra buscar petroleo e, accendendo um phosphoro, este pegou no petroleo dando occasião a um prejuizo calculado em1 i 3$3c)o réis.
Aquelle edifício está seguro em 3:ooo$ooo réis na companhia de seguros E l Fcnix Espanol, que pagará o prejuizo calculado.
Ci pc« AfinadoEffectuou-se na preterita
segunda feira o primeiro espectáculo pela companhia do Circo Amado. A concorrência de espectadores foi diminuta. Hon';em, sab- bado, houve espectáculo sendo a concorrência superior á do primeiro espectáculo. Os espectadores vinham satisfeitos. Hoje tambem ha espectáculo.
Q Q F R E : D E P É R O L A S
A MEMÓRIA DE
José Theodoro Vida!Apostolo da lu~! Ardente luctador!Artista do porvir, da grande idéa nova.Teu corpo, extenuado em tanto labutar,Descanço. agora em pa\ na escuridão da cova!
Pilho de Guttenberg! Artista emprehendedor, Talento genial da nova geração,Envia d minha fronte a chamma seductora Que a alma te animava, ó grande coração!
Sumiu-se 0 brilho intenso, o brilho do talento Que fulgido emanou do teu olhar .profundo! Fizeste bem partir; a terra é bem mesquinha; Para conter essalma era pequeno o mundo!
P or isso te elevaste, em a~as radiantes,A' patria encantadora aonde é tudo amor. Ficamos a chorar a perda de um amigo E tu gosas, deixando o mundo enganador.
Se a alma nunca morre, e lu, longe de nós,Podes ainda ouvir os echos da saudade,Acceila, amigo, irmão, a vo\ sincera e grata Que vae ao longe, ao seio da Eternidade!
JO A Q U IM DO S A N JO S.
P E N S A M E N T O SA mulher casada é uma escrava que é necessário saber
collocar num throno.— Balzac.— A arte resume-se em duas palavras: manifestar
concentrando.— Taine— Ha sempre menos esperança nos jui^os que se fa
iem do que nas impressões que se recebem.— J. Lemaitre.
A N E Ç D O T A S
®3íaiEos de fseixeNo annuncio subordina
do a esla epigraphe, onde se lê «Sulphato de potas- sium a 3o réis 0 kilo», deve ler-se: «Sulphato de potas- sium a 80 réis o kilo».
Faz-se o desconto de 10 por cento a quem comprai' de 5 toneladas para cima.
N ini e L ili encarecem, cada uma d'ellas 0 cabello de suas respectivas mamãs.
— Ora! exclama Nini, a minha mamã tem muito melhor cabello que a tua. Tem tanto, tanto, que a incom- moda na cama; tira-o sempre antes de se deitar!
____________
Numa hospedaria da provinda:— E possivel que me demore, e portanto quero ser
bem tratado e ter bastante de comer.— Ora essa, cavalheiro! A reputação Testa casa data
de vinte annos No me~ passado morreram aqui de indigestão tres hospedes.
A avósinha recebe a visita do neto e pergunta-lhe:— Então, já sabes contar, Julio.•— Sei sim, minha avósinha. Olhe, quer ouvir: um,
dois, tres, quatro, cinco, seis. . .— Oh! que bonito menino! Continua, minha joia.— Sele, dama, valete, rei. . .— Ai, que patife!
L IT T E R A T U R AA cam élia
(Continuado do n.° i 3 i;
— Hum! tornou o medico a murmurar por entre os dentes, examinando demoradamente a enferma. Isso parece-me bem diffi, cil... especialmente aqui!
— Bem sei; nem fogão, nem espaço! nada, pela palavra nada! tornou a tia Germain, fazendo um gesto de cólera. E os patifesdos proprietários chamam aisto um quarto! uma cafua, um burado para ratos... mas que se ha de fazer então, doutor? perguntou com os olhos húmidos:
—-Isto! respondeu bruscamente o medico, tirando rapidamente o pardessus e atirando para cima da única cadeira que havia na mansarda o chapéo e a bengala.
E embrulhando cudado- samente a enfermam roupa da cama, pegou n’ella ao collo e principiou a descer o mais depressa que podia os cinco andares que 0 separavam dos seus aposentos. E a tia Germain, trazendo o pardessus, a bengala e o chapéo, seguin- do-o esbaforida, exclamando:
— Jesus, meu Deus! Jesus, meu Deus!
O medico deitou a rapariga na sua própria cama, foi .elle mesmo que lhe deu os primeiros medicamentos, e, depois de a ter confiado á vegilancia da sua cosi- nheira, dirigiu-se ao hospital, onde chegou com uma hora de atrazo.
N’esse dia foi ainda mais brusco, mais secco do que o custume, e os doentes que o procuravam na consulta da tarde foram despedidos com um laconismo maior do que nunca! Quando o seu gabinete ficou vazio de clientes, o doutor foi sentar-se ao pé da operaria e passou a noite á cabeceira delia. O caso era grave ! Tão grave que durante cinco semanas chegou a
63 FOLHETIM
T ra d u cção de J. DO S A N JO S
D E P O I S M ~ P E C C A D OU v b * o Segsnedo
•— Isso é facil de dizer, objectou a Magdalena; viajar é im ito bonito, mas com quem? Se te parece divertido andar a c o rre r pelo mundo apenas na com panhia de uma crenda de quarto ou de uma bo- pessoa com o tu; ch e car sósinha ás hospedarias, ter no encalço, todos os ociosos* todos o.; aventureiros que cercam logo uma m ulher bonita sem deí. n d o r .. . Viaj.i- va, sim. se tive.se um braço onde me encostass
— Pega no do M aurício Vivian.— Decididamente tens empenho
n isso.— Estou certa de que é um amavei
com panheiro de viagem. E depois, ama-te.
— E quando voltar, o que hei de fazer ?
— T e rás muito tempo de pensar n isso t
A Magdalena ia talvez responderás insinuações da sr.a Telem aco; mas de repente, pegando nas duas cartas que ella trouxera, estrem eceu, uma d’ellas tinha o sello d’Antráigues e .na outtra via se a letra do general d'Anelles.
— Que maisér. pe-guntou a s r.a T e lemaco, surprehendendo aquella co.n- moção.
A Magdalena náo ouviu a pergunta; abrira uma das cartas, a que vinh : de A n trs u u e s . e li. - i avidam ente:
E ra assim o conteúdo:«Minha senhora, as suas ultimas
ord ern foiv.m rigorosamente executadas. E ’ hoje prop:ietaria do pavilhão e do parque dependente do antigo castello de l-aurières e conhecido pelo nome de Casa da P rin ce :a. Mando-lhe publica o o cón.racto da venda, assi- gnado pelo senhor «maire» d’Antrai- gues, em nome da Com m una. Peço- lhe que me torne a mandar e -ses. docum entos, depois de lhes pòr o seu nome. não aquelle p o r que a conhecem em Paris, mas o seu nome verdadeiro.
«Verá que com prou o pavilhão, os m oveis, o parque e as dependencias, pela quantia de vinte ? oito mi! francos. Foi baratíssimo'. Calculando o valor da. mobilla pelos preços a que chegam hoje em Paris, r .o ; leiloes, os m ovei; antigos, só ella dá mnis que essa quan
tia. Náo podia fazer m elhor negocio.«A respeito do,seu pae. não conse
gui fazer o que me pediu. F u i ter com elle, dis,e-lhé a com pra que tinha feito em seu nome e accrescentei que a senhora esperava que elle con sentisse em ir m orar para a Casa da Princeza, onde leria um asylo confortável e todas as com m odídades de que pivcisava.
«Mas. como das outras vezes, os meus esforços quebraram-se de encontro a uma vontade in> ençivel. R e petiu-m e as palavras que já me dissera nas circum stancias a que alludo. Poupe me a obrigação de lh a s fazer ouvir outra vez. Sa.ba só que elle repetiu ainda com mais energia que d antes. Não lhe conhece direito para o. auxiliar.
« E com tudo,não devo occultar-lhe, minha senhora, que vive num a hor-i
rivel m iséria, com plicada agora por uma doença que na velhice e as enfermidades antigas fazem que seja perigosa. E m vista da sua recusa, fui ter com o senhor cu ra; esperava, que, vendo a gravidade das circumstancias o abbade R evière . consentira em se unir a mim para convencer o velho a deixar se transportar p. ra a Casa da Princeza. Mas elle recusou, allegando: que não podia aconselhar ao seu pae que procedesse de outra maneira e se deshonrasse recebendo soccorros de origem im pura. Com tudo, instancias minhas, cosentiu em acceitar algum dinheiro que lhe perm ittirá pre ;ta r ao nosso pobre doente, sem lhe revelar a origem d’esse beneficio, os cuidados de que elle necessita.
(Continua;.
O DOMINGOdesesperar! Mas a sua scien- cja e a sua tenacidade triumpharam afinal da pneumonia.
Dois mezes mais tarde, e]le mesmo levou a resus- citada para o campo, pagando adiantadamente por ella um mez de descanço e de bom ar, que deviam restituir as fôrças á enferma.
Dizer a explusão do reconhecimento que Maria Esnault — era o nome da rapariga — manifestou ao seu salvador, é uma coisa impossível. Tudo quanto o coração duma mulher póde conter de grato, de affectuoso e de terno, sa- hiu dos labios da convalescente, e o medico regressou a Paris tão commovi- do que até se esqueceu de almoçar.
Maria, terminado o mez que passára no campo, foi procurar o medico para lhe agradecer, mas estava na Rússia.
Escreveu-lhe e, receiando ser indiscreta, nunca mais se atreveu a apresentar-se. Mas quando chegou o seguinte primeiro de dezembro, anniversario do dia em que o medico a fôra arrancar á sua mansarda, apresentou-se em casa do seu salvador e entregou ao creado, sem dizer quem era, um pequeno embrulho.
Esse embrulho continha uma simples camélia, que a pobre rapariga comprára por seis francos, e acompanhavam-na as seguintes palavras, de orthographia ultraphantastica:
«Disse-me um dia, meu salvado:', que sua flòr favorita era uma camélia. Possa essa que lhe envio, testemunhar-lhe o infinito reconhecimento e o affecto da sua para sempre dedicada— Maria Esnaull.»
O doutor, quando abriu o embrulho, teve um relâmpago no olhar, q lalquer coisa parecia com uma lagrima, que não chegou a apparecer, e a camélia ostentou as suas galas sobre a pedra do fogão do seu gabinete, até cair mirrada a ultima pétala.
E durante vinte e quatro annos, no primeiro de dezembro, recebeu idêntico presente.
Maria preferia ficar uma semana inteira sem comer, a deixar de cumprir esse piedoso dever.
O doutor, tanto contava com isso, que nessa manhã Punha em cima de sua meza um solitário de crystal, °nde a camélia resplandecia logo que chegava.
Ora, no ultimo anniver- |rio, a flòr não veiu. Pas- So'i-se o dia inteiro, sem 1ue a lembrança da reco-
n h èc i d a r e su sc i t a d a c h e gás-se.
O doutor, nervoso, com mau humor insupportavel, teve terríveis maus modos para toda a gente, e, o que lhe pareceu devéras singular, não dormiu em toda a noite.
No dia seguinte, logo de madrugada, mandou pôr o coupé e foi elle mesmo procurar Maria Esnault ao ultimo endereço que ella havia deixado.
Hnha mudado havia muitas semanas. Deram- lhe, porém, algumas informações e, depois de muitas passadas inúteis, c< nseguiu afinal encontrar o domicilio da pobre operaria, mas para saber que fallecera na vespera.
Proximo da porta, forrado de branco, via-se o fe- retro daquella que elle milagrosamente' disputara á morte. Esperava-se apenas pelos homens que deviam levar o caixão. Pallido e vivamente commovido, o doutor tornou a subir para a sua carruagem e mandou bater a todo o galope para o mercado das Halies, que fica proximo.
Um quarto d’hora depois ■voltára, no momento em que os gatos-pingados col- locavam o féretro sobre o carro fúnebre. O iilustre medico depôz uma soberba corôa de camélias sobre o panno mortuário, e de chapéo na mão, acompa- nhouo cadaver até ao cemiterio.
E quando o iugubre caixão desappareceu sob a terra amarella, elle chorou. E’ que desapparecia para sempre um pedaço do que houvera de melhor na sua mocidade.
(C o n c k e l.
ANNUNCIO
G0MAI1CA DE ALDE.I
so foreiro em 5$400 réis j annuaes, sem laudemio, aos ; herdeiros de Manuel José Nepomuceno, que se compõe de casas abarracadas, quintal e abegoaria, sitas na rua do Quartel de esta villa.
Pelo presente são citados os crédores incertos para assistirem á dita arrematação e ahi usarem dos seus direitos sob pena de revelia.
Aldegallega do Ribatejo, 14 de Janeiro de 1904.
V erifiquei a exactidão.
O JU IZ D E D IR E IT O ,
Oliveira Guimarães.O E S C R IV Á O
José Maria de Mendonça.
M í r .
( i . a aBu1>IIea«ão)
Por este Juizo'de Direito, cartorio do 1,° officio e inventario orphanologico por obito de Anna Libania e no qual é inventariante Augusto da Silva Couto, vae á praça á porta do tribunal de esta comarca, no dia 7 do proximo mez de Fevereiro, pelo meio dia, a fim de ser arrematado por preço superior ao da sua avaliação que é de 232$ >00 réis o seguinte dominio ui.il.
O dominio util dum pra-
TEIXKIRA DE PASCOAES SEMPRE
Um volume de 325 paginas, edição luxuosa
5oo réis.
J E S U S E P A N
Preço 400 réis Pedidos á Livraria Editora
de José Figueirinhas Junior— Rua das Oliveiras, 75 — Porto.
O produeto d'este livro revertera a favor duma Assistência a creanças doentes que se vae fundar em Amarante.
ANNUNCIO
C O I À R C A DE ALDEGALLEGA
( l . a §*íibIÍC5BÇíÍ»)
Por este Juizo de Direito, cartorio do i.° officio e inventario por obito de Domingos Fernandes Alcaide, no qual é inventariante Maria da Conceição, de esta villa, vae á praça á porta do Tribunal de esta comarca, no dia 7 do proximo mez cie Fevereiro, pelo meio dia, afim de ser arrematado por preço superior ao da sua avaliação que é de 377S660 réis a seguinte propriedade:
Um moinho de vento com um cerrado e duas moradas de casas, situado na praia da freguezia de Alcochete, foreiro em 120 réis annuaes com laudemio de quarentena á .Camara de Alcochete, e uma pensão de uma missa annual.
Pelo presente são citados quaesquer crédores incertos para assistirem á praça querendo.
A contribuição de regis
tro é paga por inteiro pelo arrematante.
Aldegallega do Ribatejo, 14 de Janeiro de 1904.
V e rifiq u e i a exactidão.
O JU IZ D E D IR E IT O ,
Oliveira Guimarães. o E S C R IV Ã O
José Maria de Mendonça.
A N N U N C I O
GOMAI tCA DE ALDEGALLEGAll lua 1 ijtj
S*BiJ>licXção)
Por este Juizo de Direito, cartorio do 1." officio e inventario orphanologico por obito cie Maria Rosa de Pinho, que foi residente 110 Samouco, e no qual é inventariante Abejlar Augusto Huerta de Oliveira, hão de ser postos em praça na casa pertencente ao casal sita no logar do Samouco, no dia 24 do corrente pelas 10 horas da manhã, os bens moveis é semoventes que não foram licitados no mesmo inventario, pelo preço das suas avaliações.
E no dia 7 do proximo mez pelo meio dia ha de ser posto em praça á porta do Tribunal de este Juizo, um predio rústico e urbano, situado no Beco do Prior do referido logar do Samouco, o qual é livre e allodial, e no valor de réis 4:ooo$ooo.
Pelo presente são citados quaesquer crédores incerto-; para assistirem á praça querendo.
Aldegallega do Ribatejo,i3 de janeiro de 1904.
V erifiquei a exactidão.
O JU IZ D E D IR E IT O
Oliveira Guimarães.O E S C R IV Á O
José Maria de Mendonça.
ANNUNCIO
I tCA DE ALDEGALLEGA
No dia sete do proximo mez de fevereiro, pelo mejo dia, á porta do tribunal judicia! de esta villa de Aldegallega, por deliberação do Conselho de familia nos autos de inventario orphanologico a que se procedeu por obito de D. Umbelina Roza da Veiga, viuva, moradora que foi nesta me.s- ma villa, se ha de vender e arrematar em hasta publica a quem maior lanço offerecer sobre o valor abaixo designado, o predio que na partilha pertenceu em ligitimã ao coherdeiro Francisco da Veiga Sargedas, ausente em parte incerta, e que é o seguinte :
Uma morada de cazas que se compõe de lojas e i.° andar, sitas na Rua do Poço, de esta villa de Aldegallega, com os números 5 í e 53 de policia, fo- reiras em cem réis annuaes á Misericórdia de'esta villa, e que-vão á praça no valor de 3ooSooo réis, ficando a cargo do arrematante as despezas da praça e toda a contribuição de registo.
Pelo presente são citados os crédores incertos para assistirem á arrematação e ahi uzarem dos seus direitos sob pena de revelia.
Aldegallega do Ribatejo,1 2 de janeiro de 1904.
o E S C R IV Ã O
Anlonio Augusto da SilvaCoelho.
V e rifiq u e i a exactidão.
O JU IZ D E D IR E IT O
Oliveira Guimarães.
Almanach das Aldeias para 1904O Almanach das Aldeias para igoj. encerra varia
dos e interessantes artigos inéditos sobre todos os ramos de agricultura, e muitos assumptos uteis na vida pratica. E nm livro utilíssimo a toda a gente, mas principalmente aos agricultores.
Collaboram neste almanach os redactores da Gaveta das Aldeias snrs. Carlos de Sousa Pimentel, Eduardo Sequeira, João Jgnacio T. de Menezes Pimentel, Dr. Julio A. Henriques e M. Rodrigues de Moraes.
E’ este almanach UM VERDADEIRO GUIA DO AGRICULTOR e contêm matéria que a toda a gente aproveita. Fórma um volume de 176 paginas, illustrado com 3 j gravuras, na maior parte expressamente feitas para esta edição, e custa i 5o réis, franco de porte. E’ rémettido immediatamente pelo correio a quem enviar a respectiva importancia á administração da Gaveta das A l d e i a s do Sá da Bandeira n.° \g5, 1 ,°--Porlo.
G R A N D E A R M A Z É M---- * f)E *----
& Comp.a
Farinha, semea, arroz nacional, alimpadura, fava, milho, cevada, aveia, sulphato e enxofre.
Todos estes generos se vendem por preços muito em conta tanto para o consumidor como para o revendedor. 152
R u a do Caes — ALDEGALLEGA
C A l i V Ã O D E KOKEDas Companhias Reuni
das Gaz e Electricidade,de Lisboa. a 5 0 0 réis cada sacca de 45 kilos
— 146
I^nrgo da C aldeiraA L D E G A L L E G A * -
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SALCHICHARIA MERCANTILD E
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OS D R A M A S DA C O U T E
(C hronica do reinado de L u iz X V )
Romance historico por E. LADOUCETTE
Os amores trágicos de Manòn Les raut cora o ceiebre cavalie.ro de G rieu x. formam o entrecho d'eite rom ance, rigorosamente h storico, a que Ladom ette im prim iu um cunho de originalidade deveras encantador.
A corte de L u iz x v , com todos os seus esplendores e misérias, é escri- pta mi g straimente pelo auetor d’0 Bastardo da Rainha nas paginas do seu novo liv ro , destinado sem d uvida a alcançar ent-e nós exito egual aquelle com que foi receb do em Pa ris. onde se co n ta am p o r milhares os exem plares vendidos.
A edição portugueza do popular e com m oventé rom ance, será feita em fasciculos semanaes de 16 paginas, de grande form to. illustrados com soberbas gravuras de pagina, e constará apenas de 2 volumes.
8‘ é s s o í $ s c í c e í ! o
r é i s o d o m o
2 valiosos brindes a todos os assignantes
P edidos á Bibliotheca Popular, Em-p-esa Editora, 162.. Rua da Rosa, 162— Lisboa.
Neste estabelecimento encontra o publico, sempre que queira, a excellente carne de porco fresca e salgada, assim como:
CHISPE, CABECA E TOUCINHO ’ *
Acceio e sm e rad o ! •*— P re c o s l im ita d o s!
5 7-B, Largo da Praça Serpa Pinlo, i/^ B
ALDEGALLEGA
J O S É DA ROCHA B A R B O S ACom oííicii&a «le C o r re e i ro e S e lle iro
18, KUA DO FORNO, 18 1 Si 1» 12 u a a. 1. b: a a
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preço por kilo 26 réis 20 réis 34 réis 34 réis
S U L P H A T O DE P O T A S S I U MCom 5o nj0 de potassa a 3o réis o kilo
Estes guanos podem ser mais ou menos potassados conforme a requisição dos lavradores.
Estão em elaboração outros guanos que depois de moídos e analysados serão annunciados
Recebem-se as saccas em bom estado
F a b r ic a e d e p o s i te s da Siova fiimpreza de Adis l»«s A ríií ic iacs e?»a A ldegallega do fi&ibatejo aso aláo da B a rro sa .
L SCR IP TO RIO S : 12, i °: em Aldega
em Lisboa, Largo de S. Paulo, a, Rua Conde Paço Vieira, 24.leg
BldiJOÍHECA DO D I A i ! 1 0 D E N O T I C I A SA GUERRA ANGLO-BOER
Impressões do Transvaal
Interessantíssim a narração, das lue tas entre inglezes e boers, «illustrada» com numerosas zinc o-gravun-s de «hom ens celebrc*s» do T ra n svaal e do O range. incidentes notáveis, «cercos e batalhas mais cruentas da
G U E R R A A N G LO -B O ER Por um funccionario da Cruz Vermelha ao serviço
do Transvaal.Fasciculos semanaes de 16paginas.............. 3 o réisTomo de 5 fasciculos.................................. i 5o »A G U E R R A A N G L O B O E R é a obra de mais palp itnnte actualidade.
N'ella são descri] tas, «por uma leUem unha presencial», as differentes phases e acontecimentos emocionantes da terrivel guerra que tem espantado o m undo inteiro.
A G U E R R A A N G L O - O E R faz passar ante os olhos do leitor todas as «glandes bati lhas, combates» e «escaramuças» d'esta prolongada e acérrim a lueta entre inglezes. t a svaalianos e oranginos, verdadeiros prodígios de heroism o e tenacidade, em que são egu; lm ente adm iravéis a coragem e dedicação p triotica de vencidos e vencedores.
Os incidentes variadíssimos d’esta contenda entre a poderosa Inglater ra e as duas pequ nas republicas sul-africanas, decorrem atravez de verdadeiras peripecias, p ò r tal nianeira ram ticas e pittorescas, que dão á G U E R RA A N G L O -B O E R , cònjunctamente com o irre sistíve l attractivo d u m a nar n tiva h storica dos nossos d as, o en- anto da leitura romantisada.
A Bibliotheca do DIARIO DE NOTICIASapresen’ando ao publico e-ta obra em «esmerada edição,» e por u m p -eço dim inuto, julga prestar um serviço aos num erosos leitores que ao mesm tempo desejam deleitar-se e ad q uirir perfeito conhecim ento dos successo que mais interessam o mundo culto na actualidade.
Pedidos d Empregado D IA R IO D E N O T IC IA S Rua do Diario de Noticias. 110 — LISBOA
Agente em Aldegallega— .1. Mendes Pinheiro Junior
COMMERCIO DO POVO------—— —co>------------------
Tendo continuado a augmentar o movimento d’est já bem conhecida casa commercial pela seriedade i.i transacções e já tambem pela modicidade de preco- porque são vendidos todos os artigos, vem de novi recommendarao publico em geral que nesta casa se en contra um esplendido sortido de fazendas tanto em f;il] queiro como em modas, retrozeiro, mercador, chape' lária, sapataria, rouparia, etc., etc., prompto a satisfazer os mais exigentes e
AO A L C A N C E D E T O D A S A S B O L S A S
Devido á sahida do antigo socio d’esta casa, 0 11 »»• sr. João Bento Maria, motivada pelo cansaço das des commerciaes, os actuaes proprietários resolveram am- plear mais o actual commercio da casa dotando-a coni uns melhoramentos que se tornam indispensáveis a melhorar e a augmentar as várias secções que já existem Tomam, pois, a liberdade de convidar os seus estimáveis freguezes e amigos, a que, quando qualquer compra tenham de fazer, se inteirem primeiro das qualidades, sortido e preços porque são vendidos os artigos porque decerto acharão, vantagosos.
A divisa d'es la casa é sempre ganhar pouco para vender muilo e vender a Iodos pelos mesmos preços, pois que todos os preços são fixos.
Visidem, po is , © C om m ercio do P o v o------------ -— e xa ra r------------------
. . Í 8 l í C A # V A L H O & SILVARua Direita, 88 e go — — Rua do Conde, 2 a 6
Aldegallega do Ki!t;Uejo
ESTEVÃO JOSE DOS REIS— * C O M - —
0FFIC1KA DE CALDEI REIRO DE COBREi l I I l l l l l l i l l l I l H I l I l l l l i l l i l l l I i l I l l l l i l l l l l l l
Encarrega-se de todos os trabalhos concernentes á sua arte.
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R U A D E JO SÉ M A R IA DOS SAN TO S ALDEGALLEGA
l £ L 0 J 0 A 1 Í À g A R À N T I B × D E —
E i J i N O é B Q J I E B C Q f l r U A V E é T I l E
Vende e concerta toda a qua-__ lidade de relogios por preços
modicos. Tambem concerta caixas de musica, objectos de ouro, prata e ludo que pertença d arte de gravador e galvanisador.O O
1 , ISísaa do P o ç o . 1-
I-SE OS CONCERTOS— — 142
MERCEARIA RELOGIOiS U C C E S S O R E S ]
Franco & Figueira>o<>oc
Os proprietários d’este novo estabelecimento participam aos seus amigos e ao publico em geral, que teem á venda um bom e variado sortido de artigos de mercearia, especialidade em chá e café, confeitaria, papelaria, louças pó de pedra. Encarregam-se de mandar vir serviços completos de louça das principaes fabricas do paiz, para o que teem á disposição do publico um bom mostruário. Petroleo, sabão e perfumarias.
Únicos depositários dos afamados Licores da Fabrica Seculo X X , variado sortido em vinhos do Porto das melhores marcas, conservas de peixe e de fruetas, massas, bacalhau de differentes qualidades, arroz nacional e extrangeiro, bolachas, chocolates, etc., etc.
PRAÇA SERRA FINTO—ALDEGALLEGA
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