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COMISSÃO ORGANIZADORA
Presidente
Issacar Barroso
Coordenação
Prof. Dr. Felipe Guadagnin
Comissão de Logística
Paula Gabriela Leal Hernandez
Tatiana Morais Alves
Comissão de Finanças
Camila Alves Viana
Caleb Ribeiro
Louise Natália Ribeiro
Comissão de Publicidade e Propaganda
Guilherme Madrid Pereira
Mariane Cristina Trombetta
Patrick Valle dos Santos Pontes
Comissão de Programação Técnica
Bruno Gomes de Souza
Juliana Gimenes de Oliveira
COMISSÃO CIENTÍFICA
Prof. Dr. Tiago Rafael Gregory
Prof. Dr. Felipe Caron
Prof. Msc. Vinicius Matté
SUMÁRIO
1 Apresentação.......................................................................................................................... 01
2 Análise do Hemi-Graben Billefjorden através de modelamento análogo e lidar..................... 02
3. Caracterização Mineralógica e Microtextural de Feldspatos Piroexpansíveis para aplicação
na indústria cerâmica e vidreira................................................................................................. 03
4. Monitoria de Petrografia Ígnea no Curso de Geologia........................................................... 04
5. Análise Estrutural e Estratigráfica do Grupo Guaritas (Eocambriano), Região da Serra do
Apertado, RS............................................................................................................................. 05
6. Análise da Taxa de Subsidência na Bacia de Campos nas Proximidades do Lineamento
Alegre....................................................................................................................................... 06
7. Software SGeology 1.3 como Auxílio na Identificação de Minerais..................................... 07
APRESENTAÇÃO
A I Semana de Estudos Geológicos do Pampa (GeoPampa) e II Semana Acadêmica do
Curso de Geologia da Universidade Federal do Pampa, Campus Caçapava do Sul, foi realizada
entre 24 e 28 de Agosto de 2015, nas dependências do Campus Caçapava do Sul. O evento
consistiu em um instrumento de interação entre comunidade acadêmica e profissional das
Geociências do Estado do Rio Grande do Sul, em especial da região do Pampa Gaúcho, além
de pesquisadores e profissionais de fora do estado, que permitiu a troca de experiências
acadêmicas e profissionais e a apresentação dos resultados mais recentes acerca da evolução
geológica desta importante região do Rio Grande do Sul.
Neste livro de resumos estão publicados 6 trabalhos que foram submetidos na forma de
resumos e apresentados de foram oral ao longo do evento. Os trabalhos enfocam desde a
evolução geológica de unidades que ocorrem no Estado do Rio Grande do Sul, no Brasil e no
exterior, a oferta de monitorias no Curso de Geologia da Unipampa, o uso industrial de
materiais geológicos e a criação de softwares para o auxílio ao ensino e pesquisa na área de
Geociências. Nesse primeiro e importante passo que damos no sentido de criar um veículo de
divulgação e interação profissional e acadêmica das Ciências da Terra na região do Pampa
Gaúcho, esperamos que o evento se torne regular ao longo do tempo e se consolide como um
importante meio de encontro e divulgação das pesquisas realizadas nessa região. Dessa
forma, é com muita satisfação que tornamos publico os primeiros 6 trabalhos publicados,
pioneiros, e que estes abram oportunidades para que outros pesquisadores publiquem e
divulguem os resultados de suas pesquisas.
Prof. Dr. Felipe Guadagnin
Coordenador da I GeoPampa e II SAGEO
ANÁLISE DO HEMI-GRABEN BILLEFJORDEN ATRAVÉS DE MODELAMENTO ANÁLOGO E LIDAR
Aharon Barreiro 1,5, Jordan Cargill 2,5, Angelo Santos 3,5 Martijn Vemeer 4,5
1 Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pampa, Brasil. saldanha_aharon@yahoo.com.br 2 Instituto de Geociências, Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil. angelogeojr@gmail.com
3 Department of Geology, Bates College, USA.
jcargill@bates.edu
4 Institute for Interdisciplinary Studies, The University of Amsterdam, The Netherlands. martijnvemeer92@gmail.com
5 University Centre in Svalbard (UNIS)
O vale de Billefjorden é um hemi-graben localizado no centro de Spitsbergen e documenta um
período de rifteamento durante o Carbonífero, ativo do médio Serpukhoviano ao médio Moscoviano
(Dallmann, 2015). As falhas mestres do vale de Billefjorden possuem alinhamento Norte-Sul e esta
zona é denominada “Billefjorden Fault Zone”. A bacia é preenchida com três formações sin-rift, sendo
elas em ordem cronológica: Hultberget, Ebbadalen e Minkinfjellet (Dallmann, 2015). Quatro litologias
principais prevaleceram durante os depósitos sin-rift e a ciclicidade das mesmas foi primariamente
controlada por ciclos transgressivo-regressivos. Neste estudo, o vale Billefjorden é analisado tanto
com modelagem teórica e mapeamento quantitativo. A modelagem de caixa de areia (sandbox
modelling) apresenta um insight da macro escala referente à propagação de falhas e a formação de
bacias do tipo hemi-graben, incluindo também processos que controlam a sedimentação em seu
estágio sin-rift e a produção de sistemas estruturais. Os experimentos conduzidos com tal
modelagem foram capazes de reproduzir, dentro de suas limitações, a geometria da bacia em todos
os seus aspectos, enquanto que dados do LIDAR (light detection and ranging) foram utilizados para
investigar dois pequenos sistemas de falhas antitéticas associados com o sistema Løvehovden,
chamados de No-Name Valley (NNV) e Ebbadalen (EB). Foi tomado por parâmetro o rejeito de falha
(fault throw) da camada Martha como guia para estabelecer suas atividades e subsequentes efeitos
durante a sedimentação sin-rift. Portanto, o LIDAR, tornou possível em micro escala investigar a
declaração de Braathen (2010) feita através de análises em campo, que o limite entre as formações
Ebbadalen e Minkfjellet é erosional devido ao soerguimento do bloco (muro) da área estudada e
mapear o limite entre as formações com maior detalhe.
Palavras-chave: Billefjorden Fault Zone, LIDAR, Modelamento análogo.
CARACTERIZAÇÃO MINERALÓGICA E MICROTEXTURAL DE FELDSPATOS PIROEXPANSIVEIS PARA APLICAÇÃO NA INDÚSTRIA CERÂMICA E VIDREIRA
Aarão, M.G1, Scholz, R2.
1 Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Escola de Minas, guilhermeaarao@hotmail.com.
2 Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Escola de Minas, r_scholz_br@yahoo.com.
O distrito pegmatítico de Conselheiro Pena é uma das onze subdivisões metalogenéticas da Província Pegmatítica Oriental localizada no sudeste do Brasil, a região é uma importante fonte de minerais industriais e gemológicos. No presente trabalho, amostras de feldspato foram submetidas a ensaios tecnológicos de calcinação, possibilitando avaliar as modificações nas propriedades físicas desses minerais, bem como, a qualidade dos mesmos como matéria-prima para a indústria de cerâmica e vidreira, identificando eventuais problemas tecnológicos e compreendendo as mudanças que ocorrem na estrutura cristalina durante a calcinação. Amostras de microclíneo de pegmatitos graníticos foram caracterizadas por Microssonda Eletrônica (EMPA-WDS), Difração de Raios - X e Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV/EDS). Cada amostra foi dividida em quatro blocos (2.0 x 2.0 x 5.0 cm). Cada bloco foi aquecido em diferentes temperaturas (1100°C, 1150°C, 1200°C e 1250°C). Através das análises por Difratometria de Raios – X foi possível identificar e quantificar as fases minerais presentes. Os difratogramas das amostras que não foram calcinadas indicam a presença de uma associação de microclíneo com albita a uma proporção de aproximadamente 50% de cada mineral. Já no difratograma das amostras que foram calcinadas a 1250ºC houve a formação de um background elevado, indicando a presença de uma fase amorfa não quantificada. Esta fase corresponde à vitrificação da albita, que sofre fusão a uma temperatura aproximada de 1160°C. Além disso, é possível observar a proporção de 50% de microclíneo e 50% de ortoclásio. Esta modificação no percentual, com o surgimento de ortoclásio em relação à amostra em estado natural, ocorre devido ao rearranjo da estrutura cristalina do microclíneo (triclínico) passando a ortoclásio (monoclínico). Através das análises por microscopia eletrônica foi possível obter uma melhor observação microscópica das mudanças ocorridas nas propriedades físicas das amostras após calcinação. Foi observado que a formação de bolhas ocorre de forma mais intensa nas amostras que sofrem maior expansão durante a calcinação. Esta formação de bolhas é resultante da fuga de gás durante o aquecimento, o que ocorre por perda de fluidos dos minerais hidratados (micas, fosfatos) e também devido a modificações relacionadas à vitrificação da albita, fato este também verificado nas análises por Difratometria de Raios – X. Os resultados dos ensaios indicam feldspatos com elevada expansão, em alguns casos de mais de 20%, o que inviabiliza seu aproveitamento pela indústria de cerâmicas finas, que exige maior qualidade da matéria prima. A expansão pode causar danos às formas e moldes das peças cerâmicas causando prejuízos à indústria. As características dos feldspatos estudados indicam que esta matéria prima poderia ser utilizada pela indústria de vidros, por não utilizar formas nem moldes. Outra possível aplicação seria em blendagem com feldspato de mais alta qualidade, podendo, assim, ser utilizado pela indústria de cerâmicas.
Palavras-chave: feldspato, cerâmica, piroexpansão.
MONITORIA DE PETROGRAFIA ÍGNEA NO CURSO DE GEOLOGIA
Bruno Nunes Machado1, Vinícius Matté 2
1 Universidade Federal do Pampa, bnunesmachado@gmail.com
2 Universidade Federal do Pampa, viniciusmatte@unipampa.edu.br
Monitoria é uma palavra neolatina que, em um contexto acadêmico, remete a um projeto de
ensino e aprendizagem, que executa propostas de ações educacionais concomitantes ao andamento de uma disciplina e ações continuadas desenvolvidas em horário extra sala de aula. Essencialmente, o papel de uma monitoria é subsidiar aos alunos a evolução do conhecimento em determinadas áreas. Partindo deste pressuposto, o projeto de monitoria da disciplina de Petrografia Ígnea realizado no semestre 2015/01 no curso de Geologia da Unipampa, teve como principal objetivo dar suporte teórico e prático aos alunos interessados em sanar suas dúvidas e/ou aprofundar o seu conhecimento quanto à caracterização macroscópica e microscópica das principais rochas ígneas. O projeto foi executado conjuntamente entre docente orientador e discente monitor. A carga horária de trabalho (12 horas semanais) prevista no edital PDA foi dividida em três principais demandas, sendo estas: análise, cadastramento, organização e separação de amostras de mão e as suas lâminas petrográficas correspondentes (quando existentes); suporte às aulas práticas e de campo; e duas horas destinadas exclusivamente ao atendimento dos alunos em horário extra sala de aula. Além disso, a carga horária foi complementada através do acompanhamento das aulas teóricas ministradas ao longo do semestre, o qual possibilitou ao bolsista uma oportunidade de revisão de conteúdos e maior aproximação com a temática de trabalho. Adicionalmente o monitor auxiliou na saída ao campo ocorrida ao final do semestre na região de Encruzilhada do Sul. O principal resultado obtido foi o aumento no desempenho acadêmico dos discentes que foram auxiliados pelo monitor. Este resultado não somente foi comprovado através das notas obtidas no final do semestre, mas também ao longo dos encontros, onde os discentes interagiam com maior frequência e apresentaram maior desenvoltura a cerca do conhecimento exigido. Além disso, foi notória a evolução técnica do monitor ao acompanhar o conteúdo ministrado em sala de aula e em estudos e debates durante o horário da monitoria. Com isso se pode concluir que o projeto de monitoria na área da Petrografia Ígnea é fundamental ao andamento da disciplina e a formação do profissional geólogo, visto que é uma disciplina que exige além do conhecimento teórico, o contato prático com amostras de mão e lâminas, o que gera discussões e dúvidas quanto aos processos de formação e evolução das rochas ígneas. A monitoria terá continuidade no semestre 2015/02 com as disciplinas de Mineralogia II e Mapeamento Geológico II e III.
Palavras-chave: Monitoria, Petrografia Ígnea, Rochas Ígneas.
ANÁLISE ESTRUTURAL E ESTRATIGRÁFICA DO GRUPO GUARITAS
(EOCAMBRIANO), REGIÃO DA SERRA DO APERTADO, RS.
Samuel Aparecido da Silva Correa*,a
, Saulo Aparecido da Silva Correa*,b
, Vinícius Luiz da Silva*,c
, Felipe
Guadagnin*,d
(orientador), Felipe Caron*,e
(co-orientador).
*UNIPAMPA – Universidade Federal do Pampa – Campus Caçapava do Sul, Av. Pedro Anunciação, s/nº - Vila Batista – Caçapava do
Sul – RS – CEP: 96.570-000, ascorrea.strat@gmail.com; bsaulo.geophysics@gmail.com, cvinicius_silva17@hotmail.com, dfelipe@unipampa.edu.br, efelipecaron@unipampa.edu.br.
Inúmeros trabalhos recentes têm mostrado a inerente relação da análise estrutural integrada à estratigrafia no
estudo de bacias sedimentares tipo rifte, comprovando a importância da tectônica na geometria, na distribuição
espacial dos ambientes de sedimentação e sucessão estratigráfica, bem como no controle das variações nas taxas
de subsidência e sedimentação dessas bacias. Com o emprego da geometria descritiva e rigor matemático da
geometria analítica e análise vetorial, ambos apoiados por ferramentas computacionais, é possível construir
modelos geológicos tridimensionais para representar a arquitetura de unidades geológicas com relativamente boa
acurácia. Para isso, são necessários dados de entrada como localização, orientação espacial, forma de contatos
geológicos e atitudes estruturais, que podem ser obtidos na superfície terrestre ou em subsuperfície, de forma
direta ou indireta. O presente trabalho tem por objetivo, apresentar os resultados obtidos a partir da análise
integrada de dados de sensoriamento remoto, geologia estrutural e estratigrafia do Grupo Guaritas, buscando-se
identificar a distribuição das unidades sedimentares e o trend de falhas e lineamentos na região da Serra do
Apertado. O método utilizado para a caracterização estrutural e estratigráfica incluiu fundamentalmente técnicas
de sensoriamento remoto, englobando a análise de imagens de satélite (Google Earth Pro®) e imagens de radar
SRTM, onde foram identificadas as unidades estratigráficas e seus respectivos horizontes limitantes em 3D, e os
lineamentos estruturais que foram vetorizados e tratados estatisticamente. Na análise dos lineamentos buscou-se
caracterizar a geometria, atitude, rejeito e as relações de corte com outros lineamentos, e com as formações
sedimentares. A análise estatística e estrutural dos lineamentos e falhas principais revelaram um trend de direção
WNW e NNW, com ocorrência subordinada de lineamentos de direção NS e NE, que limitam os blocos. A partir
da análise estratigráfica realizada no modelo digital de elevação (MDE) sobreposto pelas imagens de satélite em
3D, é possível definir e hierarquizar a estratigrafia do Grupo Guaritas em quatro unidades estratigráficas
limitadas por extensas superfícies regionais, cujos significados estratigráficos posteriormente serão definidos em
etapa de campo. O padrão de falhas e fraturas encontrado dispõe-se com orientação transversa ao eixo de maior
comprimento do rifte de direção NNE-SSW. Essa mesma orientação transversa também ocorre com os dois
maiores falhamentos regionais, representados pela Falha Tapera-Emiliano e Falha do Rincão Bravo,
respectivamente a oeste e a leste da Serra do Apertado. O acamamento sedimentar dos níveis estratigráficos mais
arenosos e conglomeráticos das imagens de satélite são verificados como pronunciadas cristas e serras no relevo
regional, permitindo desse modo, uma imediata correlação estratigráfica lateral das camadas. Essa análise
certamente facilitará a escolha de alvos para futuras investigações de campo. Espera-se com o presente trabalho
contribuir com a ferramenta de modelagem estrutural-estratigráfica do Grupo Guaritas.
Palavras-chave: Análise Estrutural, Análise Estratigráfica, Grupo Guaritas.
ANÁLISE DA TAXA DE SUBSIDÊNCIA NA BACIA DE CAMPOS NAS PROXIMIDADES
DO LINEAMENTO ALEGRE
Vinícius Luiz da Silva1, Samuel Aparecido da Silva Correa2, Saulo Aparecido da Silva Correa3,
César Augusto Siega Araujo4, Felipe Guadagnin5 (orientador).
1UNIPAMPA, vinicius_silva17@hotmail.com
2UNIPAMPA, scorrea.strat@gmail.com
3UNIPAMPA, saulo.geophysics@gmail.com
4UNIPAMPA, csiegaaraujo@gmail.com
5UNIPAMPA, felipe.unipampa@edu.com.br
A Bacia de Campos está localizada na margem continental brasileira e abrange as plataformas dos estados do Rio de Janeiro, nas proximidades de Arraial do Cabo, e Espirito Santo, próximo ao litoral da cidade de Vitória. Com cerca de aproximadamente 100.000 km2 de area, a bacia é limitada ao sul pelo Alto de Cabo Frio, que a divide da Bacia de Santos, e ao norte é limitada pelo Alto de Vitória, que a separa da Bacia do Espirito Santo. A Bacia de Campos é cronocorrelata com as demais bacias meso-cenozóicas da margem continental brasileira, que tiveram sua evolução tectono-sedimentar relacionadas com a fragmentação do Supercontinente Gondwana. Essa bacia possui um importante papel para o atual mercado de petróleo e gás natural na economia brasileira, uma vez que possui importantes reservatórios de hidrocarbonetos, como por exemplo, os reservatórios de Tupi, Roncador, Jubarte e entre outros. O presente trabalho consiste na integração de seções sísmicas com dados geofísicos de poços, tendo o objetivo de se obter a taxa de subsidência da Bacia de Campos nas proximidades do Lineamento Alegre, com uma direção preferencial NNW-SSE. Esse trabalho será efetuado através da técnica de backstripping. A ferramenta de backstripping é utilizada na análise da subsidência de bacias sedimentares distensivas envolvendo a remoção progressiva das cargas sedimentares, integrando as respostas isostáticas e a descompactação sedimentar após essa remoção. Esta técnica permite reconstruir a profundidade do embasamento da bacia a cada período de deposição sedimentar e, consequentemente, determinar as taxas de estiramento/afinamento litosférico a partir da subsidência tectônica, após a remoção da carga sedimentar. Espera-se com o resultado final deste trabalho, identificar a localização dos principais depocentros da bacia ao longo do tempo, e quais os efeitos as principais fases de deformação durante o meso-cenozóico e os efeitos que influenciaram na subsidência tectônica da Bacia de Campos.
Palavras-chave: Backstripping; Subsidência; Bacia de Campos.
Software SGeology 1.3 como Auxílio na Identificação de Minerais
Antônio Jonathan de Moura Lima¹, Felipe Romario Barbosa2, Issacar Barroso3,Ana Carolina Gonçalves Ceolin4 Maximilian Fries5.
1UniPampa, antonioavjonathan.com
2ENIAC, felipe14ss@hotmail.com
3UniPampa, issacargeologia@gmail.com 4UniPampa, anagceolin@hotmail.com
5UniPampa, maximilianfries@unipampa.edu.br
O Projeto do desenvolvimento Software SGeology 1.3 desenvolvido no campus Caçapava do Sul da
Universidade Federal do Pampa visa ser uma ferramenta ágil e de fácil manuseio para a consulta e
identificação de minerais. Permitirá uma otimização e melhor aproveitamento didático/pedagógico dos egressos
no ensino das Geociências, especificamente no reconhecimento e classificação dos diferentes tipos de minerais
estudados nos cursos de geociências (geologia, geofísica, biologia, agronomia, engenharia ambiental). O
Software foi desenvolvido com a linguagem de programação Visual Basic. NET vinculado ao banco de dados
Access utilizando a Integrated Development Environment (IDE) Visual Studio Express 2013 a qual é uma versão
gratuita disponibilizada pela Microsoft para estudante. O banco de dados foi criado através do Microsoft Access
2013. O Software permite a pesquisa de minerais por meio do nome do mineral ou por características, as quais
foram armazenadas e vinculadas ao software por meio de um banco de dados Access, versão gratuita do
Access disponibilizada ao usuário para visualização dos dados. O banco de dados é o espaço na memória
ROM do computador onde ficarão armazenados os dados necessários para a execução do software Uma vez
criado o banco de dados, é necessário realizar a conexão com o software para posteriormente ativar as funções
desejadas dentro de cada rotina do programa. A conexão da linguagem com o banco de dados foi criada
utilizando uma classe (estrutura que abstrai um conjunto de objetos com características similares na qual define
o comportamento de seus objetos através de métodos e seus respectivos estados possíveis destes objetos
através de atributos) dentro do próprio VB, chamada “Módulo/Module” (classe que será acessível para todas as
outras classes do software). Na pesquisa do mineral desejado usa-se um formulário em que o usuário poderá
obter os dados completos de acordo com o mineral o qual deseja pesquisar. Caso não saiba o nome do
mineral, poderá optar pela pesquisa das características do mineral como clivagem, dureza, cor, composição
química, brilho e traço, após a pesquisa, exibirá um formulário com todos os possíveis minerais que apresentam
as características analisadas pelo usuário e caso se interessem por algum será possível analisar todas as
características pela ficha de características do mineral segundo banco de dados liberado pelo museu “HEINZ
EBERT”. O SGeology 1.3 funciona em Windows XP ou superior, servirá como método de busca fundamental no
meio acadêmico e profissional em razão da facilidade de acesso e resultados para todos os profissionais da
área. Objetiva-se desta forma atingir diversos usuários por meio das diversas utilidades e fácil utilização. A
criação de versões superiores em formato Android por meio da sua fácil utilização e instalação em celulares
possibilitará maior alcance a um publico cada vez mais diverso.
Palavras-chave: Software, SGeology 1.3, Visual Basic. NET, pesquisa de minerais.
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