Mauricio Ayres de Oliveira Grupo do Joelho. Exame Clínico- Cap. 3 História completa ( sintomas,...

Preview:

Citation preview

Mauricio Ayres de OliveiraGrupo do Joelho

Exame Clínico- Cap. 3

• História completa ( sintomas, mecanismo de lesão);

• Observação e inspeção : avaliação da marcha ( antálgica, varo/valgo, thrust) e dos mmii em posição de repouso. Medir eixos anatômico, mecânico, ângulo Q ( normal de 10 a 20 graus), derrames, arco de movimento, atrofias musculares.

• Palpação: tubérculo de Gerdy, cabeça da fíbula, epicôndilos femurais, margens da patela, linha aricular.

• Graduação de derrames: qualquer fluído à compressão da bolsa supra-patelar (grau I) , pequeno levantamento patelar (grau 2), grande elevação (grau 3), tensão com impossibilidade de compressão da patela contra o sulco femoral (grau 4).

• Medir circunferência da coxa ou panturrilha em caso de atrofia, notar creptações.

• Articulações:• Fêmuro-patelar:avaliação estática e dinâmica

(extensão total / flexão), como as facetas articulares não iniciam contato com o sulco femural antes de 30 graus de flexão, a articulação medial e lateral devem ser palpadas neste grau de flexão. Avaliação de alterações de sensibilidade, apreensão à compressão medial ou lateral, creptações.

• Tibio-femoral: notar presença de cistos na linha articular , alerações de sensibilidade, creptações, estalidos, ressalto, bloqueios.

Neurofisiologia do Joelho-cap 4

• Mecanorreceptores: terminações nervosas especializadas que inervam tecidos cutâneos,capsuloligamentares e tenomusculares.

• propriocepção: informação sensorial que permite a percepção consciente e inconsciente da posição da articulação.

• cinestesia: sensação de movimento ou aceleração da articulação.

Sistema sensoriomotor

Histologia e anatomia estrutural

Mecanorreceptores Capsuloligamentares:

• 4 tipos:- tipo I ( terminações de Ruffini e Mazzoni);

- tipoII (corpúsculos de Pacini e Meissner);

- tipo III (terminações de -tipo IV (terminações nervosas livres)

De acordo com sua morfologia e resposta/adaptação em relação à estimulos persistentes:

- Adaptação Rápida:cessa os disparos após milissegundos do início do estímulo, provê sensações cinestésicas conscientes e inconscientes;

- Adaptação Lenta: persistem na presença de estímulos contínuos, provê sensações contínuas proprioceptivas.

• Os neurônios gamma eferentes são anatomicamente independentes das fibras largas alfa motoras que inervam o músculo esquelético, mas ambos trabalham em harmonia.

• Esses neurônios podem ser estimulados diretamente por sinais aferentes de receptores cutâneos, musculares e articulares.

• Sua excitação regula a contração das fibras extra-fuso, mas apenas para modificar o comprimento ou manter a tensão das fibras intra-fuso.

• .A função independente do nervo gamma motor regula a sensibilidade dos fusos musculares ao seu comprimento, mantendo-os encurtados quando na presença de sinais aferentes continuos.

• A concentração de fusos musculares em determinado músculo, correlaciona-se com sua sensibilidade à mudanças em seu comprimento

• Os sinais aferentes dos fusos musculares provêm informação sensorial mas podem projetar-se diretamente aos neurônios motores esqueléticos por vias monossinápticas muito rápidas.

Acessos cirúrgicos – cap 5

Comparison of Initial Fixation Properties of Suturedand Nonsutured Soft Tissue Anterior Cruciate Ligament Grafts

With Femoral Cross-Pin Fixation

Jens Dargel, M.D., Rüdiger Schmidt-Wiethoff, M.D., Ph.D., Marco Heck,Gert-Peter Brüggemann, Ph.D., and Jürgen Koebke, Ph.D.

• Objetivo: determinar a importância da sutura nos enxertos quando se utiliza a técnica cross-pin para reconstrução do LCA.

• Método : Tendões extensores digitais de porcos usados com 4 feixes. 52 túneis femurais com fixação cross-pin. 2 grupos: I( n=28) com sutura, II(n=28) sem sutura, com protocolos de ciclo único para testar falha e ciclo dinâmico ( 1000 ciclos de flexão-extensão entre 0 e 90 graus) seguido de ciclo único. A interação enxerto-pin e enxerto túnel foi histomorfológicamente visualizada

• Resultados: Após ciclo dinâmico, o deslocamento residual no enxerto suturado foi menor que no não suturado.

• O ciclo de falha após ciclo dinâmico foi menor nos enxertos não suturados;

• A análise histomorfológica demonstrou deslocamento intratúnel no enxerto não suturado após ciclo dinâmico enquanto o suturado permaneceu em situ.

• Nos casos em que o cross-pin não atravessou a curva do tendão, os suturados forneceram maior fixação e menor deslocamento

• Conclusões: a sutura da curva de enxertos quádruplos proporcionam maior fixação biomecânica do enxerto quando comparadas a enxertos não suturados na técnica cross-pin.

• Relevância clínica: A sutura do enxerto é recomendada na técnica cross-pin para ligamento cruzado anterior.