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Regras do acordo
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1
O Novo Acordo O Novo Acordo
O acordo foi criado com o objetivo de unificar a língua
portuguesa
OrtográficoOrtográficofacilitando a
divulgação do idioma e a redação de
documentos oficiais e internacionais
2
O Novo Acordo O Novo Acordo
Realizaram-se várias reuniões em datas e locais dos sete membros da
CPLP.CPLP.
OrtográficoOrtográfico
Em 1990–aprovação do Acordo
Ortográfico, excetoTimor-Leste que só
adere em 2004.
3
4
ALFABETO
MAIÚSCULAS ou MINÚSCULAS
ACENTUAÇÃO GRÁFICA
O QUE MUDA?
SEQUÊNCIAS CONSONÂNTICAS
HIFENIZAÇÃO
- Supressão
- Manutenção
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O ALFABETO (23 letras para 26) (K,W,Y –integradas oficialmente)
Maiúsculas ou Minúsculas
uso obrigatório de minúscula:
meses e estações do ano, pontos cardeais e colaterais;
(Ex: novembro, outono, sul, sudoeste)
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uso opcional:disciplinas escolares, formas de tratamento,lugares públicos, templos ou edifícios, ruas,títulos de livros.
(Ex: - português ou Português;
- senhor professor ou Senhor Professor;- senhor professor ou Senhor Professor;
- igreja do Carmo ou Igreja do Carmo;
- rua António Gedeão ou Rua António
Gedeão;
- O Crime do Padre Amaro ou O crime do
padre Amaro)
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palavras graves com o ditongo «oi»passam a escrever-se sem acentográfico.
(Ex: heroico; joia; espermatozoide; boia)
Acentuação gráfica:
(Ex: heroico; joia; espermatozoide; boia)
formas verbais graves terminadas em«eem».
(Ex: creem, deem, veem, leem, erespetivos derivados)
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palavras graves homógrafas de palavras com vogal tónica aberta ou fechada.
(Ex: para - verbo parar Ele para para pensar para – preposição pelo – verbo pelar /contração / nome têm
sempre a mesma grafia)sempre a mesma grafia)
Eu pelo a batata. / Eu vou pelo percurso mais curto. / O pelo do meu gato é cinzento.
* Será, pois, o contexto, em que a palavra ocorre, que permite estabelecer a distinção.
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nas formas verbais da 1ª pessoa do pluraldo pretérito perfeito do indicativo(verbos da 1ª conjugação) o acento não se
Uso Opcional/Facultativo
(verbos da 1ª conjugação) o acento não sesuprime para se distinguir da forma dopresente.
*Andámos/cantámos (pret. perfeito do ind.):Ex: Ontem cantámos no jardim.
Hoje cantamos no auditório.
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são suprimidas as consoantes mudas , isto é, nãoarticuladas em determinadas sequências consonânticas.
Consoantes mudas →→→→ ANTES →→→→ ATUAL
Consoantes mudas ou não articuladas
cc → cleccionar
seleccionar
lecionar
selecionar
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cc → c
cç → ç
ct → tactividade
lectivoactor
direcção
acção
correcção
seleccionar
accionar
selecionar
acionar
direção
ação
correção
atividade
letivo
ator
pc → c
adopção
excepcional
adoptar
recepcionista
excecional
adotar
rececionista
adoção
pç → ç
pt → tóptimo
adoptar
Egipto
adopção
recepção
excepção
adoção
receção
exceção
ótimo
adotar
Egito
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mantêm-se as consoantes que se pronunciam.
(Ex: ficcional = ficcional;
friccionar = friccionar;
intelectual = intelectual)
nos casos em que há oscilação de pronúncia, aceita-se a dupla grafia, tal como já acontecia na ortografiaportuguesa antes deste Novo Acordo Ortográfico.
(Ex: dececionar ou decepcionar;
setor ou sector)
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Hifenização(Regras de uso do hífen)
Supressão do hífen nas seguintes situações:
nas palavras formadas com adição de prefixos
terminados em vogal e o elemento seguintecomeçado por r ou s, nos quais se dobra aterminados em vogal e o elemento seguintecomeçado por r ou s, nos quais se dobra aconsoante:
(Ex: anti-religioso → antirreligioso;
semi-recta → semirreta;
mini-saia→minissaia;
auto-retrato → autorretrato)
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quando os prefixos terminam em vogal e o elemento seguinte começa por vogal diferente: (Ex: agro-industrial → agroindustrial;
extra-escolar → extraescolar;
co-autor → coautor;co-autor → coautor;
auto-avaliação → autoavaliação)
na ligação da preposição «de» com a forma verbal do presente do indicativo do verbohaver:
(Ex: hei-de →hei de; )15
na maior parte das locuções:
(Ex: fim-de-semana→ fim de semana;
dia-a-dia→ dia a dia;
cão-de-guarda→ cão de guarda)
nas palavras formadas com adição do prefixo – co , mesmo quando o segundo elemento começa por –o .
(Ex: co-obrigação → coobrigação; (Ex: co-obrigação → coobrigação;
co-ocupante → coocupante ;
co-opositor → coopositor;)
Uso de dupla grafia: co-herdeiro ou coerdeiro;
co-habitar ou coabitar
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nas palavras compostas que designamespécies botânicas ou zoológicas,mesmo que contenham elementos deligação:ligação:
(Ex: abóbora-menina;
feijão-verde;
ervilha-de-cheiro;
erva-doce)
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nas palavras compostas sem elementos de ligação, com autonomia fonética:(Ex: ano-luz;
azul-escuro; guarda-chuva; segunda-feira)
nas palavras complexas com o advérbio nas palavras complexas com o advérbio bem e mal :
(Ex: bem-humorado; bem-vindo; bem-estar;mal-humorado)
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com os prefixos –auto; -anti; -extra; -intra; -supra; -super; -contra, se a vogal ou consoantedo elemento seguinte for igual ou começar porh:(Ex: auto-observação;
anti-ibérico;extra-humano;extra-humano;intra-articular;supra-auricular;super-resistente;super-homem;contra-almiranteanti-hemorrágico; )
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com os prefixos –ex; -vice; -pós; -pré; -pró; -circum quando o segundo elemento inicia porconsoante, vogal ou h.
(Ex: ex-aluno;
vice-presidente;vice-presidente;
pós-guerra;
pré-história;
pró-europeu;
circum-escolar)
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utiliza-se nas palavras complexas com oselementos -aquém; além; -recém, circum esem: (Ex: além-fronteiras;
aquém-mar;
recém-nascido;
circum-escolarcircum-escolar
sem-cerimónia)
o pronome colocado à direita da forma verbal(ênclise) e pronome intercalado na formaverbal (mésoclise):
(Ex: deixa-o; dar-lhe-ia; amá-lo-ei)
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nos topónimos de locais iniciados por grão, por grã, ou por uma forma verbal, ou se os seus elementos estiverem ligados por um artigo:
(Ex: Grã-Bretanha;
Trinca-FortesTrás-os-Montes; Trás-os-Montes; Montemor-o-Novo)
nas palavras que se ligam ocasionalmente:
(Ex: O percurso Faro-Lisboa é cansativo).
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As mudanças são superficiais, meramente gráficas, que não interferem no sentido ou na sintaxe da língua.
Continuaremos a falar da mesma maneira apenas emcertos casos aproximaremos a escrita à fonética(escreve-se o que se lê) que usamos na produção oral.
CONCLUSÃO
(escreve-se o que se lê) que usamos na produção oral.
Para as crianças portuguesas ou alunos estrangeiros que iniciam a sua aprendizagem na escrita, este Acordo é facilitador.
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As diferenças ortográficas existentes entre oportuguês do Brasil e o de Portugal serãoresolvidas em 98%. A unificação da ortografiasofreu alterações na escrita em 1,6% do vocabuláriousado em Portugal, e de 0,5%, no Brasil.
Segundo o Acordo 110 mil palavras estudadas, 575admitem dupla grafia, no português europeu.
Este Acordo é uma reapreciação mais arrojada doanterior (1945).*
* ver Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, 1947
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Prefixos terminados em vogal + 2ª palavra começadapor r ou s, nos quais se dobra a consoante:
palavras terminadas em vogal + 2º elemento começadopor vogal diferente
preposição «de» com a forma verbal do presente dopreposição «de» com a forma verbal do presente doindicativo do verbo haver
na maior parte das locuções
palavras formadas com o prefixo – co , mesmo quandoo segundo elemento começa por –o .
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Palavras compostas que designam espécies botânicasou zoológicas
Palavras compostas sem elementos de ligação, com autonomia fonética
Palavras complexas com o advérbio bem e mal
Prefixos + 2ª palavra com vogal e consoante idêntica s, ou hPrefixos + 2ª palavra com vogal e consoante idêntica s, ou h
auto; -anti; extra; -intra; supra; -super; -contra
Prefixos + 2ª palavra com vogal ou consoante + h
ex; -vice;
-pós; -pré; -pró; aquém, além, recém (prefixos com acento gráfico próprio) ;
sem ; circum
topónimos iniciados por grão, grã, forma verbal, ou elementos ligados por artigo 26
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