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TENDÊNCIAS E DESAFIOS PARA AS CIDADES

Salvaguarda do Património Edificado: um Desafio do Passado

para a Cidade de Amanhã

Artur Feio

Universidade Lusíada/Universidade do Minho

para a Cidade de Amanhã

Salvaguarda do Património Edificado: um Desafio do Passado para a Cidade de Amanhã

“Reconhece-se que a conservação do património construído é uma disciplina autónoma, que faz

apelo a outras áreas do conhecimento como as engenharias, a arquitectura, a história da arte, a

arqueologia, a informática, etc., mas que se rege por regras próprias. Esta interdisciplinaridade é uma

noção básica e essencial à prossecução de acções correctas e eficazes…”

"Considera-se que as técnicas e os materiais tradicionais são um património de valor intrínseco que

importa preservar e constituem as soluções mais apropriadas para a conservação do património...“

Declaração de Princípios da Sociedade para a Preservação do Património Construído

(1 de Outubro de 1994)

Protecção do Património Cultural e Desenvolvimento Humano (Carta de Nara)

a) A diversidade de culturas e património no mundo é uma fonte insubstituível de riqueza espiritual

e cultural para toda a humanidade

b) A diversidade do património cultural existe no tempo e espaço, e exige respeito de outras

culturas e crenças

Salvaguarda do Património Edificado: um Desafio do Passado para a Cidade de Amanhã

c) Todas as culturas e sociedades estão enraizadas em formas particulares e meios de expressão

tangíveis e intangíveis , que constituem o seu património

d) Princípio fundamental da UNESCO: o património cultural de cada um é o património cultural de

todos

e) A responsabilidade do património cultural e da sua gestão pertence, em primeiro lugar, à

comunidade cultural que o gerou e, desta forma, aquela que toma conta dele

“…NÓS NÃO HERDÁMOS A TERRA DOS NOSSOS ANTEPASSADOS, MAS

TOMÁMO-LA DE EMPRÉSTIMO AOS NOSSOS FILHOS…”

SEATTLE, CHEFE ÍNDIO SUQUAMISH, 1858

Salvaguarda do Património Edificado: um Desafio do Passado para a Cidade de Amanhã

Aspectos Decisivos do Processo de Reabilitação

a) rápido desenvolvimento dos materiais e técnicas, que se afastaram da prática tradicional

b) novas descobertas científicas, que colocam novos métodos à disposição

c) consciência pública da necessidade de proteger o património arquitectónico e urbano

d) dimensão e carácter próprios

Salvaguarda do Património Edificado: um Desafio do Passado para a Cidade de Amanhã

e) difícil respeitar o património sem formação e conhecimento específicos (arqueologia, história da

arquitectura e do urbanismo, utilização dos materiais tradicionais, estudo dos mecanismos de

deterioração e dos métodos de consolidação/substituição, história da filosofia e ética da

conservação não estão incluídas na formação tradicional de Eng. Civis e Arquitectos)

Intervenções pressupõem conhecimentos técnicos dos materiais e sistemas construtivos

tradicionais e contemporâneos: as velhas "artes e ofícios" e os materiais originais são, muitas vezes,

preferíveis às tecnologias que hoje têm mais peso nos hábitos dos construtores

REABILITAÇÃO: ENQUADRAMENTO HISTÓRICO-

Salvaguarda do Património Edificado: um Desafio do Passado para a Cidade de Amanhã

ENQUADRAMENTO HISTÓRICO-LEGAL

DGEMN (Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais)

Início 29/04/1929 – Fim 01/07/2007: o D.-L. n.º 223/2007 aprovou a orgânica do Instituto da Habitação e da

Reabilitação Urbana (IRHU)

Tutelado pelo Ministério do Ambiente do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional teve

como missão promover a qualidade do património arquitectónico ao nível do projecto, das técnicas e

dos materiais de construção, através da salvaguarda de valores de distinção e identidade,

susceptíveis de constituírem um legado patrimonial para as gerações futuras e um contributo para o

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desenvolvimento regional

IPPC (Instituto Português de Património Cultural)

Inicio 03/04/1980 – Fim 01/06/1992

O D.-L. n.º 59/80 aprovou a criação de um serviço destinado a promover a salvaguarda e a valorização

de bens, que pelo seu valor histórico, artístico, arqueológico, bibliográfico, documental, etnográfico

ou paisagístico, integrassem o património cultural do País.

IPPAR (Instituto Português do Património Arquitectónico)

Início 01/06/1992 – Fim 27/10/2006: foi criado pelo D.-L. n.º 106-F/92, tendo sucedido na universalidade de

direitos e obrigações ao IPPC

Teve a missão de conservar, preservar, salvaguardar e valorizar o património arquitectónico

português, incluindo-se os bens imóveis de especial valor histórico e artístico.

Salvaguarda do Património Edificado: um Desafio do Passado para a Cidade de Amanhã

IGESPAR (Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico)

Início 29/03/2007: D.-L. 96/2007 concretiza o esforço de racionalização estrutural consagrado no D.-L. n.º

215/2006 (Lei Orgânica do Ministério da Cultura)

“Tem por missão a gestão, a salvaguarda, a conservação e a valorização dos bens que, pelo seu

interesse histórico, artístico, paisagístico, científico, social e técnico, integrem o património cultural

arquitectónico e arqueológico classificado do país…” em www.igespar.pt

SIPA (Sistema de Informação para o Património Arquitectónico)

Gerido e desenvolvido desde 1992 pela DGEMN, passou para o IHRU em 2007.

Sistema de informação e documentação sobre património arquitectónico, urbanístico e paisagístico

português cujos objectivos são:

a) a melhoria da qualidade do desempenho científico, técnico e administrativo dos gestores e

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utilizadores do património, quer ao nível da definição de políticas e estratégias de actuação, quer

ao nível do planeamento, execução, controlo e avaliação de intervenções

b) o aumento da consciência colectiva sobre: qualidade da arquitectura, do ambiente construído e

da protecção do património arquitectónico, urbanístico e paisagístico

c) a promoção da investigação científica e técnica em Arquitectura e em campos associados

REABILITAÇÃO: O QUE É?

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Reabilitação (Urbana)

Política urbana que procura a requalificação da cidade existente, desenvolvendo estratégias de

intervenção múltiplas, destinadas a potenciar os valores sócio-económicos, ambientais e funcionais

de áreas urbanas, com a finalidade de elevar a qualidade de vida das populações residentes,

melhorando as condições físicas do parque edificado, os níveis de habitabilidade e de dotação em

equipamentos comunitários, infra-estruturas e instalações e espaços de uso público

Salvaguarda do Património Edificado: um Desafio do Passado para a Cidade de Amanhã

Estudos de Base – instrumentos preliminares normativos e de

diagnóstico que justificam a delimitação das áreas de intervenção

prioritária, a metodologia e os meios a convocar

Reabilitação (Urbana) – Estudos de Base

Diagnóstico

a) Identificação das características da estrutura urbana, do edificado e situação cadastral das áreas

de intervenção

b) Identificação das principais dinâmicas económicas, sociais e do mercado imobiliário

Salvaguarda do Património Edificado: um Desafio do Passado para a Cidade de Amanhã

b) Identificação das principais dinâmicas económicas, sociais e do mercado imobiliário

c) Enquadramento num contexto mais vasto, abrangendo os concelhos limítrofes, a região onde se

encontra o concelho, chegando à escala do território nacional

Âmbito da Intervenção

Cidade

Área da cidade

Quarteirão

Natureza da Intervenção

Ambiental

Ordenam. do território

Planeamento urbano

Grau da Intervenção

Profunda

Moderada

Ligeira

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Reabilitação (Urbana)

Edifício

Parte do edifício

Elemento ou componente do

edifício

Estrutural (sísmica)

Térmica

Energética

Hídrica

Acústica

Cosmética

Ligeira

Restauro

Reprodução

Salvaguarda do Património Edificado: um Desafio do Passado para a Cidade de Amanhã

Reabilitação (Urbana): Pressupostos

Manutenção

Caracterização

Consolidação

Prevenção da deterioração

Reconstrução do

Edificado

Preservação

Caracterização

Reabilitação (Estrutural): Estratégias de Intervenção

RENOVAÇÃO

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REABILITAÇÃO SUBSTITUIÇÃO

REFORÇOREPARAÇÃO RETROFITTING

Reabilitar: restabelecer a funcionalidade de uma estrutura ao nível original ou mais alto, tanto do

ponto de vista da durabilidade quanto da resistência

Reparar: acto de corrigir uma deficiência estrutural ou funcional; como por exemplo, a recuperação

de um elemento severamente deteriorado

A reparação não obriga, necessariamente, ao restabelecimento das condições de

Reabilitação (Estrutural): Estratégias de Intervenção

Salvaguarda do Património Edificado: um Desafio do Passado para a Cidade de Amanhã

A reparação não obriga, necessariamente, ao restabelecimento das condições de

resistência e durabilidade originais da estrutura ou componente. Esta acção, em

muitas situações, destina-se simplesmente a reduzir a taxa de deterioração,

sem melhorar significativamente o nível actual de desempenho

Reforçar: actividade específica para os casos em que se deseja elevar o desempenho de uma

estrutura, dotando-a de maior resistência e/ou rigidez

Retrofitting: actividades de reforço que visam, exclusivamente, dotar o elemento estrutural de

resistência à acção sísmica, através do aumento da ductilidade e da resistência ao

corte, permitindo maior capacidade de deformação e dissipação de energia

REABILITAÇÃO: CARACTERIZAÇÃO

Salvaguarda do Património Edificado: um Desafio do Passado para a Cidade de Amanhã

CARACTERIZAÇÃO

Procura

1. Potencial: 118 500 milhões de euros, resultado da degradação do parque edificado

2. Fluxo Anual: 720 milhões de euros (valor dos trabalhos de conservação que vão

sendo necessários mesmo nos edifícios em bom estado)1

Salvaguarda do Património Edificado: um Desafio do Passado para a Cidade de Amanhã

Fonte:

Afonso, F.P. (Coordenador) - O Mercado da Reabilitação - Enquadramento, Relevância e Perspectivas. Associação de

Empresas de Construção, Obras Públicas e Serviços (AECOPS), 2009

(1) Valor por defeito: 854 milhões de m² (stock habitacional em 2008) @ 600€/m² = 512 mil M€. Considerando o valor da

manutenção ≈ 0,5%/ano: 0,5% x 512 mil M€ ≈ 2,5 mil M€

Reabilitação vs. Construção Nova

a) Europa: 23% (na Alemanha 32% das obras são de reabilitação urbana)

b) Portugal: apenas 6,2% das obras de construção em Portugal são de reabilitação

colocando-o na lista dos países que menos reabilita

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Fonte:

Federação da Indústria Europeia da Construção (FIEC)

Reabilitação vs. Construção Nova

Cultura dominante imprópria:

a) Corporativismo (“Lobby do Betão”)

b) Facilitismo

c) Imediatismo

d) Aventureirismo (“Cowboy Builders”)

Salvaguarda do Património Edificado: um Desafio do Passado para a Cidade de Amanhã

Implicações no sistema de ensino

Implicações no enquadramento jurídico:

a) Classificação das actividades económicas

b) Regulação do sector

c) Código dos contratos públicos

Salvaguarda do Património Edificado: um Desafio do Passado para a Cidade de Amanhã

Percentagem de casas vagas

Portugal tem 689.000 casas vagas. Se fossem aproveitadas davam para cobrir as necessidades durante 16 anos!(Fonte: Euroconstruct, Jun. 2007)

Sustentabilidade Ambiental

1. Redução da artificialização de solo (3 milhões ha/ano de solos virgens ocupados com novas

construções: 700 km² entre 1985-2000 – 9 x área do concelho de Lisboa)

2. Redução das matérias-primas extraídas da Natureza (≈ 50% são destinadas à construção)

Salvaguarda do Património Edificado: um Desafio do Passado para a Cidade de Amanhã

3. Redução da produção de entulhos (os entulhos das actividades da construção e demolição

constituem o maior fluxo de resíduos: 6-10 milhões de ton/ano, em Portugal)

4. Redução das emissões de gases de efeito de estufa (construção produz ≈ 1/3 das emissões)

Sustentabilidade Social

a) Emprego

b) Acréscimo do bem-estar, coesão social, sentido de pertença

c) Diluição de focos de pobreza e exclusão

Salvaguarda do Património Edificado: um Desafio do Passado para a Cidade de Amanhã

d) Melhora a qualidade de vida das populações

Sustentabilidade Económica

a) Criação de novas empresas

b) Estímulo do turismo

c) Acréscimo do valor da propriedade

Salvaguarda do Património Edificado: um Desafio do Passado para a Cidade de Amanhã

d) Acréscimo da receita fiscal

e) Permite gerir adequadamente o stock construído

f) Acréscimo da competitividade

g) Não é mais cara!!!!!!!

EMPREGO

Maior criação de emprego directo

+ 17% que a construção nova

+ 27% que a construção de estradas

Maior criação de emprego indirecto

27/2 em relação à construção nova

Salvaguarda do Património Edificado: um Desafio do Passado para a Cidade de Amanhã

(Reabilitação de edifícios e centos históricos)

Fonte: Terje Nypan et al.

27/2 em relação à construção nova

27/6 em relação à indústria automóvel

Construção Nova: 60% materiais, 40% M.O.;

Reabilitação: 40% materiais, 60% M.O;

Os empregos criados são duráveis (duram para além da obra) e não deslocalizáveis

SRU’s: QUE PAPEL?

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As Sociedades de Reabilitação Urbana

Estratégia de reabilitação dos centros históricos instituída pelo D.-L. n.º 107/2004, 7 de Maio

actualizada e complementada pelo D.-L. n.º 307/2009, 23 de Out. (reconhecia que o “…quadro

legislativo da reabilitação urbana apresenta um carácter disperso e assistemático…”)

Princípios:

Salvaguarda do Património Edificado: um Desafio do Passado para a Cidade de Amanhã

a) A responsabilidade da reabilitação urbana cabe aos municípios

b) Os municípios podem constituir sociedades de reabilitação urbana para as quais

transferem poderes de autoridade e polícia administrativa

c) Os direitos e obrigações dos proprietários e arrendatários devem ser ponderados

d) Os promotores privados devem ser economicamente incentivados

e) O processo deve ser célere

As Sociedades de Reabilitação Urbana

Objectivos:

a) Reabilitar áreas urbanas classificadas como zonas históricas em plano municipal de

ordenamento do território centrando-se, sobretudo, na requalificação do parque

habitacional tendo em vista o repovoamento dos centros urbanos

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b) Desenvolver e promover áreas de negócio como complemento à função habitacional e

como factor de atracção de novos habitantes e de mais investimentos

c) Revitalizar o espaço público, melhorando as acessibilidades, infra-estruturas e mobiliário

urbano

d) Dinamizar o turismo, cultura e lazer

As Sociedades de Reabilitação Urbana

Funcionalidade:

a) Inovação no panorama administrativo português

b) Poderes excepcionais no domínio do urbanismo, aliados à:

i. dimensão da área intervencionada

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i. dimensão da área intervencionada

ii. redução dos prazos processuais

iii. possibilidade de intervenção forçada com aumento da eficácia das operações

c) Reabilitação das ACRRU´s (Áreas de Recuperação e Reconversão Urbanística) e dos centros

históricos

d) Reenquadramento das políticas nacional e local nas novas exigências internacionais, tendo em

conta a Estratégia Comunitária para o Desenvolvimento Sustentável

Salvaguarda do Património Edificado: um Desafio do Passado para a Cidade de Amanhã

REABILITAÇÃO: O PROCESSO

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O PROCESSO

Da Construção Nova para a Reabilitação

Antes de qualquer intervenção, é necessário ter um diagnóstico credível!

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Salvaguarda do Património Edificado: um Desafio do Passado para a Cidade de Amanhã

Inspecção Visual: o Melhor

Amigo do Engenheiro!!

Vantagens dos NDT

i. velocidade de ensaio

ii. custo reduzido

iii. sem danos significativos

Da Construção Nova para a Reabilitação

Ensaios Não-Destrutivos (NDT)

Salvaguarda do Património Edificado: um Desafio do Passado para a Cidade de Amanhã

iv. resultados imediatos

A (Enorme!!) Necessidade de Formação…

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A (Enorme!!) Necessidade de Formação (II)…

Salvaguarda do Património Edificado: um Desafio do Passado para a Cidade de Amanhã

A (Enorme!!) Necessidade de Qualificação…

Salvaguarda do Património Edificado: um Desafio do Passado para a Cidade de Amanhã

Quem tem aptidão para a construção nova não tem necessariamente para a reabilitação (muito

menos, para a conservação)

Estucadores Carpinteiro de Estruturas/Toscos

Entalhador

Pedreiro

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MarceneirosFingidor

Canteiro

Ferreiro/Forjadores

A necessidade de receber uma formação séria, regrada e metodológica é imprescindível, ainda que

se verifique a quase inexistência de formação neste campo

O grande desafio da reabilitação: Qualidade!

A via para a Qualidade: Qualificação!

Salvaguarda do Património Edificado: um Desafio do Passado para a Cidade de Amanhã

As intervenções de reabilitação exigem graus de

qualificação muito varáveis, i.e., empresas com um

elevado grau de qualificação

PORQUE EXIGIR QUALIFICAÇÃO?

1. Cumprir os requisitos das intervenções de conservação

(Eficácia, Compatibilidade, Durabilidade, Reversibilidade e Eficiência)

Falta de qualidade das intervenções é das principais causas de degradação do Património

2. Cartas e convenções internacionais apontam claramente para a necessidade de qualificação

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2. Cartas e convenções internacionais apontam claramente para a necessidade de qualificação

3. Sector da construção tradicional não está à altura dos desafios do património

i. “Know-how” das empresas é inadequado

ii. “Know-how” é inadequado ou insuficiente

iii. Estruturação das empresas na área da qualidade é muito reduzida

iv. Sistema de qualificação do sector da construção, o “sistema dos alvarás”, não é adequado

v. Necessidade de rever e adaptar todo o enquadramento legislativo

PROPOSTAS DO PROGRAMA ESTRATÉGICO DE REABILITAÇÃO URBANA DO

CENTRO HISTÓRICO DE BRAGA

1. OE 1: Criar e valorizar uma bolsa de artífices qualificados ou micro-empresas vocacionadas

2. OE 2: Contribuir para melhorar as competências e adequar a oferta de formação: IPRU.2.1.2

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REABILITAÇÃO: INTERVENÇÃO

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INTERVENÇÃO

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REABILITAÇÃO ESTRUTURAL

Reabilitação “amiga do património”: o novo desafio à criatividade

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DIAGNÓSTICO

AVALIAÇÃO DO PROBLEMA

SELECÇÃO DE MATERIAIS E MÉTODOS

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SELECÇÃO DE MATERIAIS E MÉTODOS

PREPARAÇÃO DA(S) ÁREA(S) DEFICIENTE(S)

APLICAÇÃO DO(S) MATERIAL(AIS) DE REPARAÇÃO

A escolha dos materiais e do método a ser empregue depende, para além do diagnóstico do

problema, das características e das exigências de funcionamento do elemento

A eficiência da reparação depende:

. possibilidade de acesso à zona a ser reparada

. factores económicos

. factores técnicos

. etc…

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. etc…

ESTRATÉGIA DE INTERVENÇÃO

As correcções/reparações serão mais duráveis, mais efectivas, mais fáceis de executar e

muito mais económicas quanto mais cedo forem executadas

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LEI DE SITTER

(progressão geométrica de razão 5)

CONSIDERAÇÕES FINAIS

CONSERVAÇÃO DOPATRIMÓNIO

ARQUITECTÓNICO

I. Contribui para a competitividade

REABILITAÇÃO

I. Ajuda a manter o carácter e a beleza das cidades, vilas e aldeias

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I. Contribui para a competitividade dos territórios e das cidades

II. Cria múltiplas actividades geradoras de emprego

III. Valoriza referências identitárias comuns contribuindo para uma sociedade mais humana

II. Ajuda a salvaguardar o património cultural e artístico

III. Ajuda a preservar a qualidade de vida das populações

IV. Aproveita melhor o importante recurso económico que é o parque edificado

OBRIGADO PELA ATENÇÃO!

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