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PROCESSOS DE ADERÊNCIA E ADEQUAÇÃO E A RESPONSABILIDADE TÉCNICA DA DIRETORIA E CONSELHOS DELIBERATIVO E FISCAL
ANTONIO FERNANDO GAZZONI
AGENDA
EVOLUÇÃO DO CONTEXTO NORMATIVO/LEGAL APLICÁVEL
ADEQUAÇÃO E ADERÊNCIA DAS HIPÓTESES E PREMISSAS ATUARIAIS
O RISCO ATUARIAL E A SOLVÊNCIA
GESTÃO DO RISCO ATUARIAL E A RESPONSABILIDADE DOS ORGÃOS
ESTATUTÁRIOS
RESOLUÇÃO MPS/CNPC 09/12 – PONTOS A SEREM DISCUTIDOS
4
LEI COMPLEMENTAR 109/01
Art. 7º Os planos de benefícios atenderão a padrões mínimos fixados
pelo órgão regulador e fiscalizador, com o objetivo de assegurar
transparência, solvência, liquidez e equilíbrio econômico-financeiro
e atuarial.
Art. 9º As entidades de previdência complementar constituirão
reservas técnicas, provisões e fundos, de conformidade com os
critérios e normas fixados pelo órgão regulador e fiscalizador.
RESOLUÇÃO MPS/CGPC 13/04
Art. 8º Cabe aos órgãos estatutários, no âmbito de suas competências,
zelar pela adequação e aderência da política de investimento, das
premissas e das hipóteses atuariais dos planos de benefícios,
especialmente diante de fatores supervenientes.
Art. 19. Sem prejuízo de atribuições definidas em normas específicas,
o conselho fiscal emitirá relatórios de controles internos, pelo
menos semestralmente, que contemplem, no mínimo:
I - as conclusões dos exames efetuados, inclusive sobre a aderência da
gestão dos recursos garantidores dos planos de benefícios às normas
em vigor e à política de investimentos, a aderência das premissas e
hipóteses atuariais e a execução orçamentária;
RESOLUÇÃO MPS/CGPC 18/06
1. As hipóteses biométricas, demográficas, econômicas e financeiras devem
estar adequadas às características da massa de participantes e assistidos e ao
regulamento do plano de benefícios de caráter previdenciário.
1.1. A EFPC deverá solicitar do patrocinador ou, se for o caso, do instituidor do
plano de benefícios manifestação por escrito sobre as hipóteses econômicas e
financeiras que guardem relação com suas respectivas atividades, mediante
declaração, que deverá estar devidamente fundamentada e que será arquivada
na EFPC, ficando à disposição da Secretaria de Previdência Complementar.
3. Sem prejuízo da responsabilidade do patrocinador ou do instituidor, a adoção
e aplicação das hipóteses biométricas, demográficas, econômicas e financeiras
são de responsabilidade dos membros estatutários da EFPC, na forma de seu
estatuto, a qual deverá nomear, dentre os membros de sua Diretoria Executiva,
administrador responsável pelo plano de benefícios.
3.1. Será também responsável o atuário que tenha proposto ou validado as
hipóteses adotadas na avaliação atuarial do plano de benefícios, bem como o
atuário responsável pela auditoria atuarial.
RESOLUÇÃO MPS/CNPC 09/12 (alterou a RESOLUÇÃO MPS/CGPC 18/06)
2.4 - A adequação da tábua biométrica utilizada para projeção de longevidade deverá
ser atestada por meio de estudo específico cujos resultados comprovem a aderência, nos
três últimos exercícios, entre o comportamento demográfico da massa de participantes
e assistidos vinculados ao plano e a respectiva tábua biométrica utilizada.
4.1. A adoção de taxa real de juros para cada plano de benefícios deverá ser
justificada pela entidade fechada de previdência complementar com base em estudos
técnicos que comprovem a aderência das hipóteses de rentabilidade dos
investimentos ao plano de custeio e ao fluxo futuro de receitas de contribuições e
de pagamento de benefícios. Tais estudos devem ser apreciados pelo Conselho
Deliberativo e pelo Conselho Fiscal da entidade fechada, e ficarão disponíveis na
entidade para conhecimento de participantes e patrocinadores e apresentação ao órgão
fiscalizador sempre que requisitados.
4.6. Os estudos referidos nos subitens 2.4, 4.1 e 4.3 deverão ser:
I - elaborados por atuário habilitado e legalmente responsável pelo plano de benefícios;
II - aprovados pela Diretoria Executiva e pelo Conselho Deliberativo; e
III - atestados tempestivamente em parecer do Conselho Fiscal da entidade fechada.
5
GUIA PREVIC – MELHORES PRÁTICAS ATUARIAIS (2012)
GOVERNANÇA 37 (...) É importante que todos os membros da Diretoria Executiva e dos
Conselhos Deliberativo e Fiscal, visando ao adequado cumprimento de seus
papéis, participem ativamente dos diversos assuntos que envolvem a avaliação
atuarial e a gestão do passivo previdenciário.
CONSELHO
DELIBERATIVO
Deve acompanhar as
discussões acerca
das hipóteses e
premissas atuariais
para fins de
avaliações atuariais,
tendo, inclusive, a
palavra final
quanto à aprovação
ou revisão desses
parâmetros.
CONSELHO FISCAL
Demandar
informações,
realizar ou solicitar
estudos, e atestar a
conformidade das
reservas
matemáticas, fundos
previdenciais e
hipóteses e
premissas atuariais.
Monitorar a
consistência da
Base de Dados
DIRETORIA
EXECUTIVA
Operacionalização
da gestão atuarial
da EFPC. Participar
ativamente das
discussões acerca
das hipóteses e
premissas atuariais.
Agir proativamente
na proposição e
execução de
medidas que visem
mitigar o risco.
atuarial
PROCEDIMENTOS APLICÁVEIS ATÉ A
RESOLUÇÃO MPS/CGPC 18/06
Teste de Hipóteses
Teste Retrospectivo Teste Prospectivo
t-n t
Estatístico Estatístico/Estocástico
7
PROCEDIMENTOS VISLUMBRADOS
SEGUNDO A NOVA RESOLUÇÃO
MPS/CNPC 09/12
Teste de Hipóteses
Teste Retrospectivo Teste Prospectivo
t-n t
Estatístico Estatístico/Estocástico
Abranger os
últimos 3
exercícios
Fluxo das Receitas
(Financeiras e
Contribuições) x Fluxo de
Despesas 8
Tábua de Mortalidade Taxa de Juros
t+n
PROCEDIMENTOS VISLUMBRADOS
SEGUNDO A NOVA RESOLUÇÃO
MPS/CGPC 09/12
Documento Técnico
Atuário
Metodologia
EFPC
9
Segundo a expectativa de vida da AT-
2000F, mantido o nível de benefícios
calculado pela a AT-83M, a necessidade
de rentabilidade deverá ser de
1,5 p.p. > 5,00%, durante o período de
concessão, para a recomposição do
saldo.
Caso contrário, déficit!
Risco Atuarial: Sobrevivência x
Rentabilidade
11
Plano CV: AT-83M + 5%
30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90
Com AT-2000 F:
Período de
percepção acrescido
de 5 anos
RISCO DE NÃO COMPLETAR A
VIAGEM VALE PARA AMBOS
AS PROBABILIDADES E IMPACTOS SÃO DIFERENTES
OS MONITORAMENTOS E CONTROLES DEVEM SER
DIFERENCIADOS
12
O Risco Atuarial surge, especialmente, da inadequação de hipóteses e premissas atuariais, as quais trazem volatilidade aos planos de benefícios. Mais grave, se o desequilíbrio for negativo.
O Risco Atuarial deve ser tratado considerando (em especial):
a modalidade do plano;
as características da população de participantes e assistidos;
critérios previstos em regulamento e nota técnica atuarial;
perspectivas, históricos e projeções da população e cenários econômico-financeiros.
Os planos de benefícios em BD, CD e CV estão expostos, basicamente, aos mesmos tipos de risco, entretanto, seus impactos ocorrem de forma distinta.
Para os planos BD, os riscos afetam diretamente o nível de contribuição ao plano, enquanto que nos planos CD ou CV os riscos tendem a afetar o nível do benefício futuro.
RISCO ATUARIAL X MODALIDADE
DO PLANO
13
Gráfico de velocímetro para a tabela em B3:C9. Você pode alterar os valores em azul para reorganizar o gráfico. Para editá-lo, desagrupe primeiro os seus elementos, clicando com o botão direito neste objeto e escolhendo a opção Desagrupar.
Gráfico de velocímetro para a tabela em B3:C9. Você pode alterar os valores em azul para reorganizar o gráfico. Para editá-lo, desagrupe primeiro os seus elementos, clicando com o botão direito neste objeto e escolhendo a opção Desagrupar.
Gráfico de velocímetro para a tabela em B3:C9. Você pode alterar os valores em azul para reorganizar o gráfico. Para editá-lo, desagrupe primeiro os seus elementos, clicando com o botão direito neste objeto e escolhendo a opção Desagrupar.
Gráfico de velocímetro para a tabela em B3:C9. Você pode alterar os valores em azul para reorganizar o gráfico. Para editá-lo, desagrupe primeiro os seus elementos, clicando com o botão direito neste objeto e escolhendo a opção Desagrupar.
SOLVÊNCIA
RELAÇÃO DO PATRIMONIO DE COBERTURA X OBRIGAÇÕES
107,55%
78%
55%
82%
Expectativa de
vida: 74 anos
Expectativa de
vida: 78 anos
Expectativa de
vida: 84 anos Expectativa de
vida: 80 anos 14
0%
0%
0%
0%
50% 50%
50% 50%
100% 100%
100% 100%
Dados: Brasil, projeção 2012; demais países, 2009.
SOLVÊNCIA: EXEMPLO 1
CONTÁBIL
CONTA VALOR
PATRIMONIO DE COBERTURA R$720 MIL
PROVISÕES MATEMÁTIVAS R$800 MIL
DÉFICIT R$80 MIL
-10%
FLUXO DE CAIXA
RECEITA
DESPESA
INSOLVÊNCIA ECONÔMICA SOLVÊNCIA FINANCEIRA NO
CURTO E MÉDIO PRAZO
PLANO ESTÁ SOLVENTE OU INSOLVENTE??
15
R$
Prazo
SOLVÊNCIA: EXEMPLO 2
CONTÁBIL
CONTA VALOR
PATRIMONIO DE COBERTURA R$800 MIL
PROVISÕES MATEMÁTIVAS R$720 MIL
SUPERÁVIT R$80 MIL
+11%
FLUXO DE CAIXA
RECEITA
DESPESA
SOLVÊNCIA ECONÔMICA INSOLVÊNCIA FINANCEIRA
NO CURTO E MÉDIO PRAZO
PLANO ESTÁ SOLVENTE OU INSOLVENTE??
16
R$
Prazo
Vislumbra-se que novos ajustes deverão ser realizados, especialmente visando conferir um prazo adequado para o equacionamento de déficits, considerando níveis de solvência, de forma a vislumbrar:
As características de cada Plano;
O perfil da massa populacional;
Maturidade do plano; e
Nível de risco admitido.
SOLVÊNCIA: CONSIDERAÇÕES
TÉCNICAS ACERCA DA RESOLUÇÃO
MPS/CNPC 10/12 E CGPC 26/08
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CONSELHO DELIBERATIVO CO
NSELH
O F
ISCAL
PRESTADORES DE SERVIÇO
DIR
ETO
RIA
EXECU
TIV
A
Hipóteses
Biométricas
Testes de
Aderência
Hipóteses
Demográficas
Hipóteses
Econômico
Financeiras
Estudos
de ALM e
LDI Avaliação
Atuarial
e
Duration
Política de Investimentos
Orçamento Balancetes e
PGA
Fluxo Atuarial: solvência
financeira – Res. CGPC
04/02
Retrospectivo:
Não paramétrico
Prospectivo:
Monte Carlo
Proposta Atuário,
aprovada DE, CD
e atestado CF
Demonstrações
Atuariais - DA
Regimes e
Métodos
Plano de
custeio
Equacionam
entos
Déficit ou
Superávit
19
20
Probabilidade
Im
pacto
MAPA
ESTRATÉGICO INDICADORES METAS CRONOGRAMA INICIATIVAS
PLANO DE TRABALHO
GESTÃO ESTRATÉGICA DO RISCO ATUARIAL
EXEMPLO: LONGEVIDADE
1 - IDENTIFICAÇÃO
2 - AVALIAÇÃO
3 – GERIR E
4 – MONITORAR
GESTÃO DO RISCO: FERRAMENTAS
PASSIVO
SENSIBILIDADE
ALOCAÇÃO
ATIVO
ASSET LIABILITY MANAGEMENT - ALM
MITIGAÇÃO DO RISCO DE VOLATILIDADE DO
RETORNO DOS INVESTIMENTOS
“META” DE SOLVÊNCIA
LIABILITY DRIVEN INVESTMENT - LDI
MONITORAMENTO
MENOR VOLATILIDADE
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A Resolução 09/12 apresenta orientações gerais de como devem ser os testes de adequação e aderência para a tábua de mortalidade e taxa de juros:
o há um avanço na norma, na busca de maior precisão e transparência dos estudos a serem realizados, com vantagens adicionais na “maior padronização” destes.
o explicita a necessidade de testes prospectivos (estudos estocásticos) para a taxa de juros.
Vislumbra-se a necessidade de esclarecimentos, que a nossos ver devem ser feitos por instrumentos distintos (IN):
o disciplinar o rito e as necessidades para solicitação de utilização de taxa de juros acima do limite anual (limitada a 6%)
o disciplinar as diretrizes básicas que orientarão os testes de adequação e aderência.
NECESSIDADE DE INSTRUIR A
RESOLUÇÃO 09/12
23
(61) 3327-6200
www.gama-ca.com.br
gama@gama-ca.com.br
ANTÔNIO FERNANDO GAZZONI
DIRETOR-PRESIDENTE
afgazzoni@gama-ca.com.br
CESAR LUIS DANIELI
DIRETOR TÉCNICO
cesar@gama-ca.com.br
DANIEL PEREIRA DA SILVA
DIRETOR COMERCIAL E DE MERCADO
daniel@gama-ca.com.br
GUILHERME BRUM GAZZONI
DIRETOR ADMINISTRATIVO E OPERACIONAL
guilherme@gama-ca.com.br
CONTATOS: GAMA CONSULTORES ASSOCIADOS
PROGRAME-SE: VEM AÍ O III EGPC
EVENTO GAMA DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
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