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7/23/2019 Programas de Gerenciamento de Riscos - Notas de Aula Do Curso de Cincias Atuariais
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Prof. Antonio Fernando de Arajo Navarro Pereira1
Programas de Gerenciamento de Riscos
NOTAS DE AULA DO CURSO DE CINCIAS ATUARIAIS
Mtodos de dimensionamento das perdas casadas por m inc!ndio
C"#c#os da Perda Norma# Esperada$ do Dano M"%imo Pro&"&e# e da Perda M"%ima Admiss'&e#
Resumo:
Por inmeras vezes o Aturio poder se deparar com questes do tipo: O que se deve
fazer para que exista a proteo eficiente de um ambiente contra o risco de incndio? omo um
incndio pode ser extinto ou contido? !ua" ser o equipamento mais adequado para a preveno e
combate a incndios?
As per#untas quase sempre sur#em quando: so estocados ou acondicionados no
ambiente materiais peri#osos pe"a sua natureza$ quanto a reaes exot%rmicas$ materiais ou subst&ncias
exp"osivas' existam sistemas computacionais$ equipamentos de monitoramento e contro"e de
processos$ entre outros(
As t%cnicas empre#adas quase sempre uti"izam crit%rios t%cnicos de ava"iao do
ambiente$ da forma de acondicionamento dos produtos e a existncia de dispositivos de preveno e
combate )os equipamentos de deteco e combate a incndios so assim considerados como aque"es de
aviso das ocorrncias * sensores$ e aque"es que debe"am c+amas$ se,a atrav%s de resfriamento$
iso"amento ou abafamento$ processos esses normais no contro"e de um incndio-(
Para que se possa ava"iar a re"ao custos versusbenef.cios da imp"antao desses
sistemas podem ser empre#adas t%cnicas de an"ise de riscos$ muitas vezes uti"izadas no mercado
se#urador para se mensurar o #rau de risco de um ambiente$ com fins de precificao de perdas( /ssas
ava"iaes tendem a ser c"assificadas conforme a proposta do ava"iador(
Palavras-chave: 0erenciamento de 1iscos$ /mpre#o de soft2ares de #esto$ definio de 3ano
4ximo Provve"(
1 Licenciado em Fsica e Matemtica, Engenheiro Civil, ps-graduado em Engenharia de Segurana do ra!alho e em"rote#o de Sistemas El$tricos, Mestre em Sa%de e Meio &m!iente, Especialista em 'erenciamento de (iscos com maisde )* anos de atua#o, principalmente no segmento industrial, tendo atuado como "erito do +nstituto de (esseguros dorasil entre os anos de 1./ a 1/, "ro0essor Concursado da niversidade Federal Fluminense, lecionando aulas noCurso de Ci2ncias &tuariais3
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Pro() Antonio *ernando de Ara+,o Na&arro Pereira
Anotaci-n de a#as de Gesti-n de# Riesgo de crso de Ciencias Actaria#es
Mtodos de esca#amiento de #as prdidas casadas por incendio$ Prdida Norma#
Esperada$ de #os Da.os M"%imos Pro/a/#es 0 da Prdida M"%ima Permisi/#e
Resmen1
Por innumerab"es veces e" Actuario puede +acer frente a pre#untas como: 5!u% debe +acerse para "a
protecci6n efectiva de un medio ambiente contra "os ries#os de incendio? 56mo un incendio puede
ser extin#uido o contenido? 5u" ser e" equipo ms adecuado para prevenci6n 7 "uc+a contra e"
fue#o? 8as pre#untas casi siempre se presentan cuando: se siembran o empaquetado de materia"espe"i#rosos en e" medio ambiente por su propia natura"eza$ como "as reacciones exot%rmicas$ materia"es
o sustancias exp"osivas' 9a7 sistemas computaciona"es$ monitoreo de equipos 7 contro" de procesos$
entre otros(
8as t%cnicas emp"eadas casi siempre uti"izan criterios t%cnicos para "a eva"uaci6n de" medio ambiente$
"a forma de emba"a,e de productos 7 dispositivos para prevenir 7 combatir )equipos de detecci6n 7
"uc+a contra incendios se consideran como "os de +ue"#as 7 sensores de advertencia 7 "os que debe"an
as ""amas$ 7a sea a trav%s de "a refri#eraci6n$ ais"amiento o con#esti6n$ estos procesos norma"es encontro"ar un incendio-( on e" fin de eva"uar e" costo versus "os beneficios de "a imp"ementaci6n de
estos sistemas pueden emp"earse t%cnicas de an"isis de ries#o$ de uso frecuente en e" mercado$ para
medir e" #rado de ries#o de un entorno de "os emprendimientos$ de "os efectos de "as p%rdidas 7 da
fi,aci6n de precios das coberturas( /stas eva"uaciones tienden a ser c"asificadas se#n "a propuesta de"
eva"uador e conforme "as t%cnicas empre#adas(
Pa#a/ras c#a&e: 0esti6n de 1ies#os$ oft2are de 0esti6n de ;raba,o$ 3a
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Apresentao:
3entre as inmeras t%cnicas empre#adas nas an"ises de riscos$ com fins de
identificao dos riscos$ ava"iao das perdas e precificao dos pre,u.zos$ + metodo"o#ias bastante
distintas$ uti"izadas nas an"ises das perdas$ especificamente$ as que identificam os riscos em funodas atividades principais desenvo"vidas em cada ambiente$ etc((
Aqui tratar*se* do 1isco =ncndio$ por ser um risco re"evante$ no s6 com re"ao >
frequncia das ocorrncias$ como tamb%m > severidade das perdas$ e um evento que ocorre por causas
provocadas$ que tem a probabi"idade de ocorrer em praticamente todas as insta"aes acobertadas por
se#uros$ e$ a partir da.$ iniciar associaes entre eventos e perdas para a precificao dos pre,u.zos(
A proposta de precificao dos pre,u.zos$ ou inv%s da identificao dos meios de
deteco e de combate aos eventos se d$ principa"mente$ para que se ten+a uma ava"iao maisconfive" e$ com esses indicadores ou m%tricas$ terem*se e"ementos de ba"izao para a esco"+a dos
equipamentos de deteco e combate a incndios mais adequados e compat.veis com os riscos
existentes$ assim como para o estabe"ecimento de crit%rios t%cnicos para a aceitao dos riscos(
Antes que um evento se manifeste$ provocando perdas ou danos$ pode assumir
distintas confi#uraes percept.veis por aque"es entendidos nos crit%rios de ava"iao de riscos( ma
barra#em$ antes de romper*se pode apresentar em sua estrutura o sur#imento de fissuras ou rac+aduras(
m pr%dio$ antes de desabar$ apresenta um carre#amento anorma" na estrutura mais pr6xima do so"ocom pequenas deformaes estruturais( m incndio antes de iniciar$ precisa de abund&ncia de
materiais inf"amveis ou combust.veis$ em ambientes onde exista n.ve" de oxi#nio em percentua"
acima de @B de disso"uo na atmosfera "oca"$ e da presena de fontes de ca"or$ representadas por
c+amas abertas e ou produo de fa#u"+as( e essas fontes de ca"or estiverem no mesmo n.ve"
requerido para os materiais combust.veis ou inf"amveis entrarem em combusto tem*se o incndio(
/specificamente quanto a esse risco$ no basta apenas a existncia de materiais combust.veis ou
inf"amveis C ca"or em quantidade capaz de inf"amar os materiais C teor de oxi#nio que possibi"ite aoxidao dos materiais e$ acima de tudo$ do que denominamos de DmomentoD$ ou de como todos esses
cenrios esto dispostos para que o incndio se manifeste(
!uando um incndio ocorre esse pode se auto extin#uir na medida em que no +a,a
mais materiais para a combusto$ ou quando o n.ve" de oxi#nio disso"vido na atmosfera fique
reduzido( Por outro "ado$ se no existirem essas condicionantes$ o incndio poder continuar existindo$
a"astrando*se a outros ambientes( aso as premissas anteriores vo"tem a ocorrer$ ou entre em ao os
dispositivos automticos ou manuais de preveno e combate a incndios$ +aver #rande tendncia doincndio ser contro"ado e extinto( e$ em continuidade$ esses fatores inibit6rios no mais puderem ser
empre#ados$ ocorrer o descontro"e da i#nio com perdas acentuadas ou massivas( Eesses casos$
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c+e#ar*se* > perda tota" do contedo existente no ambiente$ e$ eventua"mente$ da destruio de #rande
parte da construo ou da fra#i"izao da construo( Ea evo"uo dos cenrios$ especificamente ao
risco incndio$ tm*se trs de#raus de evo"uo$ a saber:
Perda Eorma" /sperada$ ou PE/( aracterizada como a perda verificada ao "on#o do processo
em funo da pr6pria atividade de transformao$ faci"mente debe"ada$ se,a com o empre#o deum simp"es ,ato de extintor de incndio$ se,a com o iso"amento do materia" que est em in.cio
de combusto$ ou atrav%s do abafamento do ambiente$ ou confinamento( Os Aturios costumam
precificar essas perdas para determinar o va"or da Dfranquia2D do se#uro(
3ano 4ximo Provve" ou 34P( Fa"or m%dio dos danos provocados por incndios$ supondo
que esse ven+a a ser identificado precocemente$ combatido e debe"ado com os recursos
existentes na pr6pria empresa$ assim como no +a,a o recrudescimento das c+amas( O 34P
parametriza o va"or usua" ou m%dio das indenizaes$ tamb%m con+ecido como indenizao
m%dia$ ou m%dia dos pre,u.zos ocorridos(
Perda 4xima Admiss.ve" ou P4A( /ssa perda % representada pe"o maior dano ocorrido e
extinto natura"mente supondo que todos os recursos de combate a incndio existentes na
empresa ou no foram empre#ados ou foram insuficientes e$ em assim sendo$ o incndio
extin#uiu*se$ se,a porque no mais existiro materiais a serem consumidos pe"as c+amas ou
porque os dispositivos de preveno e combate se mostraram ineficientes( Os va"ores da P4A
so importantes para a definio de estrat%#ias de ne#ociao dos excessos de danos em
operaes de resse#uro e mesmo para a insero das DParticipaes Obri#at6rias dos
e#uradosD(3
O norte das aes de precificao deve "evar em considerao esses trs par&metros
de cenrios$ necessrios para a definio dos "imites de perdas G stop of "oss4$ na fixao das franquias
ou participaes obri#at6rias do se#urado$ ou para a determinao dos n.veis de cosse#uro e ou
resse#uro$ para "imitar a exposio >s perdas da se#uradora ".der(
Assim$ este arti#o tem o prop6sito de tratar dessas questes$ abordando muito
particu"armente o 3ano 4ximo Provve"$ uti"izando para ta" e tendo como referncia traba"+o
pub"icado por: Eavarro$ A(H(( O /feito do 3ano 4ximo Provve" sobre o e#uro: ti"izao de
soft2ares espec.ficos$ 1evista adernos de e#uros da HE/E/0$ @$ Ano I===$ nJ KL$
marMabrM@N(
4"arcela dedu5ida do valor da indeni5a#o 6ue contratualmente $ assumida pelo segurado3
7 "8S $ de0inida como o valor da participa#o do segurado em cada evento ocorrido, ou no somatrio de eventos
ocorridos 6ue possam ter a mesma causa3) From the Enc9clopedia o0 &ctuarial Science3 :ohn ;ile9 < Sons, Ltd, 4**), Stop loss is a nonproportional t9pe o0
reinsurance and =or>s similarl9 to e?cess-o0-loss reinsurance3 ;hile e?cess-o0-loss is related to single loss amounts,either per ris> or per event, stop-loss covers are related to the total amount o0 claims @ in a 9ear A net o0 underl9inge?cess-o0-loss contracts andBor proportional reinsurance3
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Para a composio desse arti#o o autor se baseou em sua experincia de
#erenciamento de riscos em cerca de N indstrias$ quando ento ava"iava o #rau de se#urana e de
eficcia dos equipamentos de deteco e combate a incndios para a rea de se#urosN$ especificamente
para a reteno dos riscos pe"as pr6prias resse#uradoras e se#uradoras( /ssas atividades de
#erenciamento de riscos ocorreram no per.odo de @KL a @LN$ per.odo em que o autor co"etou osdados compi"ados e os confi#urou para a e"aborao do pro,eto de desenvo"vimento de soft2are$ em
%poca na qua" ainda no existia uma tradio do empre#o de tecno"o#ias de informtica para o
tratamento de dados$ em parceria com a 4;8 /n#en+aria 8tda($ empresa que , vin+a e"aborando
soft2ares para vrios fins ap"icados > indstria de petr6"eo$ e$ especia"mente$ para o pro,eto de torres
de queimadores Qf"aresR para a queima de res.duos de processo de refino$ atrav%s de c"cu"os de
des"ocamento e ve"ocidade de queda de Dp"umasD(
O arti#o$ transformado em Eotas de Au"a$ no trata especificamente dos dadosco"etados durante as pesquisas$ mas sim$ traduz em va"ores parametrizados$ o que se pede detectar nas
inspees de 0erenciamento de 1iscos$ e durante a an"ise de sinistros ocorridos(
5poca em 6ue atuava em ComissDes $cnicas da Federa#o das Seguradores, especi0icamente a Comiss#o Especial de
+nstala#o de Chuveiros &utomticos Contra +nc2ndios A CE+C&, representava o Mercado Segurador em ComissDes$cnicas espec0icas da & na ela!ora#o de normas e procedimentos de e6uipamentos de inc2ndio, tam!$mrepresentava o mesmo Mercado em Comiss#o $cnica do +ME(8, para o registro das normas t$cnicas ela!oradas pela&, e atuava como 'erente de (iscos de 'rupo Segurador rasileiro, tendo a oportunidade de desenvolver in%merosprodutos de seguros aprovados pelo (essegurador 80icial e pela Superintend2ncia de Seguros "rivados A SSE"3
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5) INTRODU67O
A determinao do 3ano 4ximo Provve"$ para ap"icao na taxao de se#uros$
especia"mente o provocado por incndios$ sempre foi comp"exa$ visto que a sua conceituao era
varive" de acordo com o #rau de con+ecimento do en#en+eiro ou #erente de riscos das empresas$
assim como da existncia de inmeros par&metros t%cnicos que deveriam ser apurados( 3e modo
bastante simp"ificado$ apresentam*se a"#uns par&metros ou informaes que devem ser obtidos e
ana"isados:
@( ;ipos de materiais existentes no ambiente'S( Hormas de armazenamento desses materiais'( aracter.sticas dos contenedores dos materiais'T( Fo"umes dos materiais armazenados e em processamento'
N( /xistncia de dep6sitos$ mesmo que temporrios$ de produtos intermedirios e finais'U( /xistncia de meios de transporte de materiais e dos riscos que esses possam representar para os
materiais iso"ados$ ou em mistura e os produtos acabados'K( /xperincia da empresa quanto a atuao se#ura de seu processo de manufatura ou transformao'L( aracter.sticas f.sico*qu.micas dos materiais deper sie quando em mistura'( aracter.sticas dos equipamentos do processo'@( aracter.sticas dos contro"es dos equipamentos dos processos'@@( 0rau de manuteno dos equipamentos de processo'@S( Hormas de manuteno e periodicidade'
@( apacidade de reposio parcia" ou tota" de equipamentos cr.ticos do processo'@T( 4eios para se desviar parte dos materiais em processamento para outras reas menos inse#uras$
durante a ocorrncia de um sinistro'@N( ;emperaturas mximas e de processo #erado durante a manipu"ao dos materiais'@U( Hormas de contro"e das reaes do processo'@K( /xistncia de contra*medidas para interromper as reaes entre materiais ou do processo de
transformao'@L( 0rau de capacitao dos operadores'@(E.veis de superviso das operaes'
S( /xistncia de compartimentaes de reas e ou de equipamentos'S@( /xistncia de equipamentos e ou dispositivos de contro"e de i#nio'SS( /xistncia de confinamentos de reas'S( /xistncia de reas se#uras para a remoo dos produtos produzidos durante a ocorrncia de um
incndio ou de outro evento que possa ser contributrio de um incndio'ST( /xistncia de apoio externo para o atendimento a eventuais sinistros$ etc((
omo pode ser observado nos itens "istados$ requer*se do en#en+eiro que ir
empreender as atividades de #erenciamento de riscos um bom con+ecimento sobre processos
industriais$ sobre equipamentos de produo$ sobre se#urana de processos$ sobre equipamentos decombate a incndio e suas atuaes$ sobre "o#.stica de produo$ sobre an"ise estrutura"$ entre outros
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con+ecimentos$ requerendo*se$ muitas vezes$ e at% pe"as dificu"dades que se apresentam nas an"ises$
da presena de equipes de profissionais especia"izados em vrias reas de con+ecimento t%cnico(
Por inmeras vezes verificou*se que os va"ores constantes dos re"at6rios de inspeo
do 1esse#urador para o 34P$ abran#endo cada um dos riscos iso"ados$ eram aceitos e reproduzidos
pe"as se#uradoras$ sem qua"quer questionamento$ mesmo que contivessem informaes do tipo:
DMP da planta 58 9 52:
!ua" o par&metro ou metodo"o#ia empre#ada que permitia c+e#ar a esse #rau de
preciso de uma perda to comp"exa? 3urante anos buscamos obter informaes acerca do assunto$
inc"usive da existncia de par&metros que possibi"itassem uma ava"iao consistente do risco ou riscos(
Por%m$ nen+um desses se reportando > determinao do 34P( reditamos a no existncia dessas
ferramentas de ava"iao > comp"exidade de um incndio$ onde a quantidade de variveis a ser
pesquisada % muito #rande( /m uma "in#ua#em mais acadmica$ pode se afirmar que o nmero de
inc6#nitas % sempre maior do que o nmero de equaes( O que fazer ento?
=nicia"mente$ busca*se tornar a"#umas dessas variveis fatores con+ecidos$ atrav%s da
fixao de va"ores razoveis$ ou variveis$ fruto de experincias vivenciadas nessa rea$ como por
exemp"o:
;empo de deteco do princ.pio do incndio ou mesmo a identificao de um incndio em seuin.cio * manifestada pe"a produo de ca"or$ com o aumento da temperatura ambiente$ a #erao
de correntes de ar ascensionais$ ou a produo de #ases$ fumos ou materiais particu"ados' Ambiente em que o incndio estava se propa#ando G se aberto$ fec+ado$ inter"i#ado a outros$ e
demais itens que poderia indicar o modo de des"ocamento do incndio'
3ispositivos de preveno existentes no risco G importantes no s6 para a identificao daocorrncia como tamb%m para o combate e mesmo a extino do evento(
A partir do momento em que se comeou a simp"ificar a quantidade de variveis o
traba"+o tornou*se menos comp"exo( Eo quer dizer com isso que se este,a abrindo mo da t%cnica em
funo de uma f6rmu"a simp"icista( 4uito pe"o contrrio$ querer*se* iniciar um processo no qua" >
proporo que a metodo"o#ia for sendo empre#ada$ possa ser pau"atinamente aprimorada$ at% que
este,a bastante comp"eta(
6 mais recentemente comearam a sur#ir soft2ares )da. a razo dessa forma"
associao com a empresa 4;8 /n#en+aria 8tda(-$ que contava em seu quadro t%cnico de profissionais
experientes nas atividades industriais e que , vin+am desenvo"vendo pro#ramas computacionais$ "o#o
ap6s +averem sido disponibi"izados computadores$ isso porque essa parceria foi estabe"ecida em @N(
2) *ORMULA67O DA SITUA67O;PRO
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Por muitos anos a definio do que seria o 3ano 4ximo Provve" foi discutida
pe"os t%cnicos de se#uros$ por ser este um par&metro importante para o aumento da reteno dos riscos
pe"as se#uradoras e resse#uradoras$ assim como do que poderia ser retido$ em termos de
responsabi"idades financeiras pe"as empresas( !uando uma empresa possui um risco e"evado$ por
exemp"o$ a possibi"idade de ocorrncia de incndio em um #a"po industria"$ a exp"oso em um parquede tanca#em$ o rompimento de uma barra#em de re,eitos$ e mesmo ainda o a"a#amento por
transbordamento$ de um rio em uma rea de estoca#em$ quase sempre a primeira inteno % a
contratao de ap6"ice de se#uros para acobertar esses riscos( ;anto o se#urador Qempresa se#uradoraR$
quanto o resse#urador$ ava"iam o risco dessa aceitao e e"aboram uma precificao$ a qua"$ ap"icada
sobre o montante de bens em risco fornece o prmio ou va"or da ap6"ice de se#uros( A indstria$
se#urador$ da mesma maneira que o se#urador$ tamb%m ava"ia o quanto pode perder em bens e va"ores
por ocasio da ocorrncia de um evento dessa natureza G sinistro( !uando os va"ores perdidos somenores do que os custos com o se#uro as empresas retm essas responsabi"idades( Ao contrrio$
transferem essas responsabi"idades QriscosR para aQsR se#uradoraQsR( Por isso % importante a
determinao tanto mais precisa quanto o poss.ve" do 3ano 4ximo Provve"( /m funo do
percentua" indicado pe"o inspetor de riscos a reteno poderia ser amp"iada em at% T vezes( /ntretanto$
face >s pecu"iaridades de cada risco$ bem como ao comportamento dos incndios$ com inmeras
variaes em termos de evo"uo$ fica extremamente dif.ci" precisar*se quais os itens re"evantes a
serem considerados( Por exemp"o$ para o estudo de um incndio % importante se con+ecer: vo"ume dosmateriais estocados' caracter.sticas da forma de estoque e do ambiente onde as mercadorias ou
insta"aes esto depositadas' tipo de materia" que est sendo consumido pe"o fo#o Qcombust.ve"$
inf"amve"$ t6xico$ cido$ etc(R' "oca" onde est ocorrendo o incndio' compartimentaes do "oca"'
dist&ncia do "oca" a outras insta"aes vu"nerveis' condies ambientes internas e externas' umidade
do ar' temperatura ambiente e externa' correntes de vento externas' formas de renovao do ar
ambiente' dispositivos de preveno e combate a incndios' existncia de equipes de combate a
incndio e n.ve" de capacitao e "iderana$ etc((
3) CONCEITOS
O 3ano 4ximo Provve" % o maior dano que se verifica entre o "apso de tempo
decorrente do in.cio de um incndio at% a sua comp"eta extino( Ea verdade$ todos os danos ou perdas
que se verificam nesse "apso de tempo devem ser somadas$ para a determinao do 34P( ma
seqVncia e"ementar do processo % a que se se#ue:
in.cio do incndio'
deteco'
formao da equipe de combate'
in.cio da debe"ao do fo#o'
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contro"e do fo#o'
extino do incndio(
/m todos os processos de deteco e combate a incndios podem ser empre#ados
sistemas e equipamentos que demandem da participao +umana ou no para o acionamento e
uti"izao( aso +a,a o envo"vimento do +omem$ como no empre#o de extintores e +idrantes$ o tempode resposta$ tanto para a deteco quanto para o combate % mais "on#o( Os dispositivos podem ser
ativos$ quando combatem ou permitem o combate a incndios$ e passivos$ quando apenas detectam$ ou
prote#em as estruturas e equipamentos(
O 34P difere da Perda 4xima Admiss.ve" porque nessa "tima o incndio deve
auto extin#uir*se( omo empre#ado +o,e o 3ano 4ximo Provve" % indicado sob a forma de um
percentua" para cada p"anta ou risco iso"ado se#urado$ representando o quanto de materia" poder ser
perdido nas condies , citadas(Atua"mente no + uma f6rmu"a ou um m%todo matemtico que permita se c+e#ar a
esses percentuais com a"#uma mar#em de se#urana( Os peritos costumam uti"izar nos seus re"at6rios
suas experincias pessoais e con+ecimentos t%cnicos adquiridos(
m re"at6rio e"aborado por um inspetor com muita experincia cont%m dados muito
mais confiveis do que o e"aborado por outro inspetor sem a mesma experincia( =sso no que dizer
que o mais inexperiente no este,a empre#ando as metodo"o#ias apropriadas para cada caso( !uer dizer
sim$ que na ausncia de f6rmu"as que independem da experincia de cada um o con+ecimentoindividua" % muito importante(
omo dito o 34P % i#ua" > perda verificada entre o in.cio do incndio e sua
comp"eta debe"ao( 9 que se considerar a existncia de um tempo entre cada uma das etapas do
processo( Pode*se dizer que:
DMP 9f(t2 ; t1)
Onde:
t1 W tempo inicial do surgimento do incndiot2 W tempo final correspondente extino do incndio
A diferena entre tS e t@ si#nifica o tempo em que o incndio DdurouD( 1essa"ta*se
que antes de t@ no deveria existir incndio e depois de tS no existir incndio$ da mesma causa ou
ori#em( Assim$ exc"ui*se a reinf"amao(
A funo % direta na medida em que quanto maior for esse maior ser o pre,u.zo
verificado( Por exemp"o$ supon+amos que um detector de incndio este,a ca"ibrado para um tempo de
resposta de se#undos( Ap6s o disparo do a"arme na centra"$ o tempo de resposta da bri#ada de
incndio se,a de U se#undos( O OX pe"os membros da bri#ada de combate a incndios ocorra ap6s U
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se#undos$ e$ fina"mente$ o combate este,a conc"u.do em @S se#undos( /nto o tempo tota" despendido
ser o somat6rio de cada um dos tempos indicados$ redundando em SK se#undos(
e o tempo de resposta for maior do que SK se#undos todos os demais tempos
envo"vidos tamb%m o sero$ pois est se somando cada tempo individua"izado( om isso os resu"tados
diferiro dos inicia"mente previstos( e o socorro demora a c+e#ar os pre,u.zos sero maiores(Para o c"cu"o da funo tempo deve ser considerar o tempo de cada uma das fases
do processo( O 34P ser exposto pe"o con,unto de perdas que se verifiquem durante esse tempo(
Tf 9 ti = t2 = t3 = t4
A forma como os materiais se encontram inf"uencia no s6 o tempo de combusto
como o modo em que essa se processa( O a"#odo so"to queima muito mais faci"mente do que o
a"#odo em fardos( A serra#em da madeira queima muito mais fci" do que uma tora de madeira( O
6"eo 3iese" queima mais faci"mente do que o 6"eo de so,a$ apesar de ambos apresentarem
caracter.sticas f.sicas de 6"eo( Hace > variedade de materiais deve*se #rup*"os de acordo com suas
propriedades$ como por exemp"o:
s6"idos combust.veis'
s6"idos inf"amveis'
".quidos combust.veis'
".quidos inf"amveis'
#ases combust.veis(
A"#umas das c"assificaes internacionais exp"icitam a diferenciao entre os
materiais de acordo com pontos de fu"#or$ ou outros par&metros( Por exemp"o$ a Eationa" Hire
Protection AssociationD QEHPAR$ para a identificao de 1iscos de =ncndio de Produtos$ considera:
".quidos inso"veis em #ua com ponto de fu"#or abaixo de KU$UY Qpetr6"eo$ benzeno$querosene$ estireno$ to"ueno$ xi"eno$ nafta"eno$ etc(R
".quidos so"veis em #ua com ponto de fu"#or abaixo de KU$UY Qaceta"deido$ acetona$ a@coo"smet."ico$ et."ico e but."ico$ dissu"feto de carbono$ %ter vin."ico$ etc(R
".quidos inso"veis em #ua com ponto de fu"#or acima de KU$UY Q6"eos "ubrificantes$ 6"eosAPH$ 6"eos ve#etais$ etc(R
".quidos so"veis em #ua com ponto de fu"#or acima de KU$UY Q#"icero"$ benzi"$ acetatos$dieti"eno#"ico"$ dipropi"eno#"ico"$ dieti"carbito"$ dimetoxitetra#"ico"$ eti"eno$ meti"#"ico"$ etc(R
3eve ser destacado que o risco do armazenamento no diz respeito somente >s
caracter.sticas do produto$ da forma de como % armazenado e da possibi"idade de inf"amar*se mais
faci"mente( /xistem produtos que quando em contato com a #ua rea#em vio"entamente$ amp"ificando
as perdas e danos( ;amb%m + produtos que quando misturados com outros produtos$ tendo como
so"vente a #ua de combate a incndio podem rea#ir$ quimicamente$ de forma vio"enta$ produzindovapores t6xicos ou inf"amveis(
Fo"tando > i#ua"dade anterior$ com o acr%scimo da funo 4ateria" Q4R$ tem*se:
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DMP 9f(t), f(M)
Para obteno do 34P outro fator importante % o ambiente QAR em que o incndio
ocorre( 4uitas vezes dizemos que o 34P % uma foto#rafia instant&nea de uma dada situao(
e considerarmos o incndio ocorrendo em uma sa"a com as portas e ,ane"as fec+adas teremos um
resu"tados fina"( e a porta ou a"#uma das , ane"as for aberta o resu"tado ser outro( Os ambientespodem ser considerados como:
abertos'
fec+ados$ com venti"ao natura"'
fec+ados$ com venti"ao cont.nua'
fec+ados$ sem venti"ao(
om a adio do fator ambiente tem*se:
DMP 9f(t), f(M), f(A)
m novo item que deve constar da i#ua"dade % o fator preveno QPR( 3e nada
adianta um rpido atendimento ao incndio se no + equipamentos para combat*"o( om isso c+e#a*
se a:
DMP 9f(t), f(M), f(A), f(P)
Onde:
f(t) Wfuno do tempof(M) Wfuno dos materiais envolvidosf(A) Wfuno do ambiente onde o fogo surgiu(P) Wfuno de sistemas de preveno existentes no local
e a an"ise for feita de forma cr.tica poder*se* at% mesmo dispensar a funo ambiente( Assim sendo$
tem*se:
DMP 9f(t), f(M), f(P)
O 34P % uma funo direta do tempo( !uanto maior o tempo #asto maior ser o
dano( 3a mesma forma$ quanto mais favorve" ao incndio for o materia" maior ser o pre,u.zo ou a
perda( ontrariamente$ quanto maior for o n.ve" de preveno menor ser a perda( om isso$ nossa
i#ua"dade passa a ser:
DMP 9f(t), f(M), f(i/P)
/ncontrar*se uma f6rmu"a onde se adicione todos os par&metros requeridos no %
uma das tarefas mais fceis$ , que so vrios os fatores a serem considerados$ cu,as associaes entre
si no esto ainda tota"mente estudadas ou con+ecidas( Os riscos envo"vendo inf"amveis ".quidos ,
esto em um n.ve" bem adiantado de estudo$ o mesmo no ocorrendo com os demais riscos(
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A evo"uo da informtica nos permite conc"uir que dentro de pouco tempo nosso
dese,o ser rea"izado( /nquanto no c+e#armos a esse n.ve" podemos su#erir o que se se#ue:
3efinio de um mode"o matemtico onde o nmero de variveis no se,a um fator
impeditivo para o desenvo"vimento da t%cnica( Para tanto$ poderemos considerar o fo#o ori#inando*se
em um ambiente fec+ado$ e no ao ar "ivre( Outro ponto % o da deteco( Para faci"idade de c"cu"oempre#aremos um sensor$ ou detector( 4esmo que o sensor no exista poderemos extrapo"ar um
determinado tempo de atendimento ao incndio( om esses dados sobra*nos muito pouco em termos
de variveis$ , que no estaremos considerando os efeitos externos provocados pe"o ambiente natura"$
bem como estaremos dispensando as an"ises que "evem em conta o tempo de atendimento$ pois que
que esse pode ser pr%*fixado em vista do resu"tado da inspeo de risco( A t.tu"o de i"ustrao
fixaremos a"#uns dados$ tais como:
5> *n?@o do Tempo
Para a funo partiremos de um tempo inicia" de dois minutos e meio$ soma do
tempo de deteco correspondente a se#undos com o tempo de atuao da bri#ada de incndio em
dois minutos( O tempo inicia" deve ser a#ravado como resu"tado da inspeo de risco$ mais exatamente
em funo da existncia de equipamentos de deteco e combate a incndios$ tais como:
a( empresa com sistema de deteco adequado$ constitu.do por bri#ada de incndio$ extintores$
+idrantes$ detectores e sprinZ"ers( 3eve*se a#ravar o tempo inicia" em @ minutob( empresa com sistema de proteo re#u"ar constitu.do por bri#ada de incndios$ extintores e
+idrantes( 3eve*se a#ravar o tempo inicia" em T minutosc( empresa com sistema de preveno deficiente$ constitu.do por uma bri#ada de incndio incomp"eta$
extintores e rede de +idrantes parcia"( 3eve*se a#ravar o tempo inicia" em L minutos
2> *n?@o Materia#
Para a Dfuno materia"D o idea" % se procurar obter uma diviso que no se,a muito extensa( Assim$
su#erimos:a( "asse A : ombust.veis comuns'
b( "asse [ : 8.quidos inf"amveis no vo"teis'c( "asse : 8.quidos inf"amveis vo"teis'd( "asse 3 : 8.quidos combust.veis comuns'e( "asse / : 8.quidos combust.veis inf"amveis(
/quip$ 3ispositivos e istemas!de
Pontos0rande 1isco 4%dio 1isco Pequeno 1isco
[ri#ada de =ncndio @ Fi#i"&ncia Petrimonia" @ ME/xtintoresMarretas @ 9idrantes =nternos S ME9idrantes /xternos S ME ME
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an+es 4onitores N ME ME ME4an#otin+os @ ME ME ME4oto*[ombas S ME ME3etectores N MEprinZ"ers automticos @ ME MEprinZ"ers manuais N ME MEistemas de 0ases @ ME ME ME
istemas fixos de espuma L ME ME MEistemas fixos de p6 L ME[otoeiras de a"arme S MEarros de [ombeiros N ME MEoef( a#ravao a ser ap"icado Q@R QSR QR
3> *n?@o Pre&en?@o
A funo preveno est intimamente associada ao tempo de atendimento( Para um
razove" enquadramento e at% mesmo para uniformizar unidades optamos por associar a preveno a
um a#ravamento na funo tempo( Os coeficientes de a#ravao so os constantes da tabe"a ao "ado(
Ea monta#em da tabe"a consideramos a existncia de um nmero m.nimo de dispositivos de proteo
contra incndio( Eesse caso$ a existncia desses dispositivos % obri#at6ria( e a existncia desses for
opciona"$ o fato de"es existirem si#nificar um aumento da pontuao$ #erando$ conseqVentemente$ a
uma reduo do fator de a#ravao(
Eotas: sMn indica que o sistema % opciona"(
Q@R at% N pontos \ sem a#ravao
de T a N pontos \ a#ravao de @Bde a T pontos \ a#ravao de Babaixo de pontos \ a#ravao de @B
QSR at% pontos \ a#ravao de @Bde S a pontos \ a#ravao de Babaixo de S pontos \ a#ravao de @B
QR ate @N pontos \ a#ravao de SBde @ a @N pontos \ a#ravao de TBabaixo de @ pontos \ a#ravao de @B
4) METODOLOGIA
A proposta % a de encontrar um mode"o mais simp"es de determinao do 34P$ o
qua" pode vir a ser sofisticada > proporo em que forem sendo obtidos novos par&metros(
3esta forma$ esco"+endo um ambiente fec+ado reduz*se o nmero de variveis
a"eat6rias( A esco"+a da deteco via detectores de fumaa ou i]nicos recai no fato de"es poderem vir a
ser sensibi"izados de acordo com as circunst&ncias( A partir da. a nica varive" restante % a referente a
caracter.stica do materia" existente( Para fins de estudo a esco"+a do materia" recai sobre o que
apresente maior risco de incndio$ se existir vrios materiais no mesmo ambiente( Hace ao mode"o
esco"+ido os par&metros que podero vir a sensibi"izar os detectores so:
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a( Aumento da presso * O f"uxo de ar para a"imentao da reao de combusto #era um incrementona presso ambiente( 4esmo sendo pequeno pode ser um dado uti"izve"(
b( Aumento do f"uxo de ar * O consumo de oxi#nio #era um aumento da ve"ocidade do ar$ provocadope"a reposio do oxi#nio consumido( As correntes de conveco do ar tamb%m aumentam ave"ocidade do f"uxo de ar(
c( Aumento da temperatura * O aumento da temperatura % um dos dados re"evantes( Para se criar umasituao a#ravante poderemos posicionar a ori#em do foco do incndio a metros de dist&ncia deum detector +ipoteticamente insta"ado no ambiente( ubando*se o vo"ume de ar do ambiente esabendo*se a quantidade de ca"or #erado com a queima tem*se o tempo necessrio > sensibi"izaodo instrumento(
d( Aumento da umidade * 3eterminadas subst&ncias ao oxidarem*se "iberam #ua$ aumentando opercentua" de umidade do ar(
e( Aumento da "uminosidade * /ste conceito deve ser empre#ado caso o detector se,a 6tico ou dec+amas(
A t.tu"o de i"ustrao$ a queima de S #ramas de a"#odo poder sensibi"izar umdetector insta"ado em uma sa"a com um vo"ume de ar correspondente a @(U@ m( Para tanto o
instrumento dever estar ca"ibrado para uma ve"ocidade de ar correspondente a $S mMs$ a um
percentua" de umidade re"ativa a UB$ a uma presso de ar ambiente de KN mm9# e a uma
temperatura de SJ(
omp"ementarmente ao proposto apresentamos um mode"o desenvo"vido por n6s a
a"#uns anos$ para a ava"iao de risco de incndio$ com base em um traba"+o divu"#ado pe"o Prof(
^esus Peres Obeso( ma das preocupaes que tivemos foi a de permitir que a ava"iao do riscopudesse ser feita independentemente da qua"ificao profissiona" do inspetor( Ou se,a$ quisemos
exc"uir o ac+ismo$ evitando dados desnecessrios( Outro ponto foi o de permitir que se ava"iasse a
empresa se#urada sob os aspectos de:
aracter.sticas das construes'
Hatores de "oca"izao'
Hatores inerentes ao processo'
Hatores de concentrao'
_ 3estrutibi"idade de subst&nciasMmateriais'_ Propa#abi"idade do fo#o'_ istemas de combate a incndio existentes na empresa'
istemas de combate a incndio existentes no maior setor de incndio(
A cada t6pico + uma pontuao mxima e a pontuao recebida pe"o item durante a
inspeo( A diferena entre e"as demonstra o #rau de deficincia do setor ou da empresa( ;rata*se de
4%todo de ava"iao de riscos por pontuao de itens empre#ado na aceitao pr%via de risco incndio(
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A&a#ia?@o do risco de inc!ndio
I ;Caracter'sticas das constr?es
Emero de andares ou a"tura da maior edificao ou risco@ ou S menor do que U metros N pontos a N de a @N metros T pontosU a de @L a SK metros S pontos@ ou mais acima de metros pontosuperf.cie do maior setor de incndio
3e a N m` N pontos3e N@ a @(N m` T pontos3e @(N@ a S(N m` pontos3e S(N@ a (N m` S pontos3e (N@ a T(N m` @ pontoAcima de T(N@ m` ponto
1esistncia ao fo#o das estruturas do maior risco1esistente ao fo#o @ pontos
Eo combust.ve" N pontosombust.ve" ponto
/xistncia de tetos ou forros fa"sosem tetos ou forros fa"sos N pontos;etos ou forros abaixo de "a,es de concretos T pontos;etos ou forros de materia" no combust.ve" S pontos;etos ou forros de materia" combust.ve" ponto
=so"amento contra incndio do maior risco=so"ado por portas e paredes corta*fo#o @ pontos=so"ado por portas e paredes incombust.veis N pontos=so"ado por portas e paredes combust.veis S pontoem qua"quer tipo de iso"amento ponto
!ua"idade dos pisos do maior risco de incndioPisos incombust.veis N pontosPisos met"icos * no vazados T pontosPisos met"icos * vazados S pontosPisos combust.veis comuns ponto
1esistncia ao fo#o do te"+ado e de sua estrutura1esistente ao fo#o N pontos
Eo combust.veis S pontosombust.veis ponto
/xistncia de aberturas confrontantes com outros riscosAberturas prote#idas cMa"astramento dos incndios N pontosAberturas no prote#idas pontos
== * Hatores de 8oca"izao
3ist&ncia aos corpos de bombeiros e #uarnies de incndio4enor do que N Xm ou N minutos @ pontos/ntre N a @ Xm ou at% @ minutos N pontos/ntre @ a S Xm ou at% @N minutos pontosAcima de S Xm ou @N minutos ponto
Acessibi"idade aos edif.cios pe"as viaturas dos bombeiros externos[oa N pontos4%dia pontos1uim ponto
3ensidade de edificaes ao redor do maior risco de incndiorea esparsamente constru.da @ pontosrea parcia"mente constru.da U pontosrea mediamente constru.da pontorea densamente constru.da ponto
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=== Hatores de risco inerentes ao processo
Peri#o de reativao do fo#o[aixo @ pontos4%dio N pontosA"to ponto
ar#a t%rmica
[aixa Qat% N 4ca"MmSR @ pontos4%dia Qat% @N 4ca"MmSR N pontosA"ta Q at% 4ca"MmSR pontos4uito a"ta Qacima de 4ca"MmSR ponto
Aspectos de ordem e "impeza[om N pontos1e#u"ar pontos1uim ponto
A"tura de armazenamento de mercadorias e mat%rias*primas na vertica"At% metros de a"tura N pontosAte U metros de a"tura S pontosAcima de U metros de a"tura ponto
reas de armazenamento de marcadorias e mat%rias*primas na +orizonta"At% N m` N pontosAt% @( m` pontosAt% ( m` @ pontoAcima de ( m` ponto
=F * Hatores de concentrao de va"ores e de contedo
oncentrao de va"ores dos bens no maior risco de incndioAt% @$$MmS @ pontosAt% N$$MmS N pontosAcima de N$$MmS pontos
aracter.sticas do contedo do maior risco3e imediata reposio N pontos3e fci" reposio T pontos3e m%dia reposio S pontos3e dif.ci" reposio ponto
F * Propa#abi"idade do fo#o na rea do maior risco
Propa#abi"idade na vertica"[aixa N pontos4%dia S pontosA"ta pontos
Propa#abi"idade na +orizonta"[aixa N pontos4%dia S pontosA"ta pontos
F= *3estrutibi"idade das subst&ncias e materiais
Por ca"or[aixa N pontos4%dia S pontosA"ta pontos
Por fumaa ou por #ases t6xicos
[aixa N pontos4%dia S pontosA"ta pontos
Por corroso[aixa N pontos
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4%dia S pontosA"ta pontos
Por #ua[aixa N pontos4%dia S pontosA"ta pontos
Por a#entes qu.micos de combate a incndios
[aixa N pontos4%dia S pontosA"ta pontos
S/;tota# B 4x( @U ptos
F== *istemas de combate a incndio existentes na empresa
/xtintores @ponto9idrantes internos pontos9idrantes externos N pontos4an#otin+os Sarros de bombeiro ou moto*bombas @
+uveiros automticos contra incndio @3etectores automticos contra incndio Sistemas fixos de #ases N[otoeiras de a"armes @1eserva de #ua contra incndio
At% @S( m SAt% N( m N
4ais de N( m @[ri#ada contra incndio Q4u"tip"icar os pontos obtidosanteriormente por @RS/tota# 4ax( L pontos
F=== G istemas de proteo contra incndio existentes no maior risco
/xtintores @ ponto9idrantes T pontos+uveiros automticos contra incndio @ pontos3etectores automticos contra incndio pontosOutros dispositivos de combate S pontos[ri#ada contra incndio Q4u"tip"icar pontos obtidos por @RS/tota# 4x( T pontos
IB ;ndice de prote?@o contra inc!ndio
P= WT x I C O x c C S x d C Q$NFR C Q$N[R
@U L T
F W Fi#i"&ncia permanente na empresa
[ W /xistncia de [ombeiros profissionais permanentemente
POE;AOP= at% T(pontos risco aceitve"
P= at% U pontos risco re#u"arP= at% L pontos risco bomP= at% pontos risco muito bomP= acima de pontos risco 6timo
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ob o t.tu"o de (orm#"rios adotados em segros especiais$ inc"ui*se mode"o
empre#ado no #erenciamento de riscos de mquinas e equipamentos$ usua"mente uti"izados nas
vistorias pr%vias para a contratao de se#uros de 1iscos Operacionais(
O formu"rio proposto % subdividido em trs m6du"os( Eo primeiro$ so indicados os
provveis riscos incidentes em insta"aes industriais$ a fim de que se possa comentar > respeito dapotencia"idade das perdas #eradas por esses eventos( Para tanto$ existem T co"unas$ com os se#uintes
t.tu"os: 34P$ PE/$ P4A e Afetando ;erceiros( Eo se#undo m6du"o ava"iam*se os eventos cr.ticos$
devendo ser preenc+ida uma fo"+a para cada "oca" ou equipamento inspecionado( O "timo m6du"o %
uma an"ise individua"izada de cada um dos equipamentos re"evantes$ existentes na empresa( ;amb%m
aqui dever ser preenc+ida uma fo"+a para cada equipamento inspecionado(
aR DMP* Dano M"%imo Pro&"&e#
g o maior dano que poder ocorrer em um bem se#urado$ supondo*se que entre o
momento do sur#imento do dano e a sua comp"eta extino ou debe"ao$ +aver um socorro externo$
ou um processo externo de interrupo da perda( Por exemp"o$ consideremos o evento incndio$
afetando as mercadorias dispostas no interior de um dep6sito ou a"moxarifado( aso o fo#o se inicie e
se,a detectado pe"os funcionrios da empresa$ atrav%s da fumaa produzida pe"a queima$ certamente
devero estar previstas a"#umas providncias( O 34P % o dano verificado desde o sur#imento do
incndio at% a sua comp"eta extino$ pe"os funcionrios da empresa$ ou por equipamentos automticos
de deteco e combate a incndios( e o tempo de atendimento ao evento for de N minutos$ o 34P ser
o que for consumido pe"o fo#o nesses N minutos(
bR PNE* Perda Norma# Esperada
g a perda que ocorre norma"mente nos processos industriais( g comum o sur#imento
de determinadas perdas$ face a a,ustes de equipamentos$ a retraba"+os devido a fa"ta de treinamento de
funcionrios$ > queima de fus.veis e queima de pequenos motores$ etc( A troca peri6dica de #axetas de
v"vu"as$ em funo da uti"izao da mesma$ % uma Perda Eorma" /sperada( A Perda Eorma" /sperada
pode ser traduzida como a m%dia das perdas que costumam ocorrer com uma maior freqVncia$
produto da pr6pria atividade da empresa ou dos equipamentos ou insta"aes ne"a contidos( A PE/ no
% uma perda m%dia$ e sim$ a m%dia das perdas mais freqVentes(
sua"mente busca*se determinar a PE/$ a fim de que se possa fixar os va"ores sob a
responsabi"idade da pr6pria empresa$ e que no podem ser repassados a e#uradoras$ , que$ por se
tratarem de perdas ditas perdas operacionais$ so eventos perfeitamente previs.veis de ocorrerem(
/xemp"ificando$ uma "&mpada queima o fi"amento com o uso( A queima desse fi"amento % uma Perda
Eorma" /sperada( ma en#rena#em des#asta*se com o uso( Os danos provocados pe"o des#aste da
en#rena#em$ "imitados ou no > pr6pria en#rena#em tamb%m podem ser considerados como perdas
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Formulrios adotados em clculos de PNE, DMP, PMA
5> adro resmo dos Riscos Incidentes
Riscos IncidentesDMP H:> PNE H:> PMA H:>
H:> A(etando
Terceiros
8 E 0 8 E 0 8 E 0 im Eo
=ncndio/xp"oso qu.mica/xp"oso f.sica3anos e"%tricos!ueda de raios3escar#a e"%tricaArco vo"taicoA"a#amentoFendava"M;ornado0ranizo;umu"tosM4otins3esabamento/rosoorrosoabota#em1eca"ques de terreno!ueda de barreiras=mpacto de ve.cu"os=mpacto de aeronavesFazamento de produtosontaminao ambienta"=amento de car#asmidade!uebra de mquinas1oubo de bens1oubo de tecno"o#ia=nundao3esmoronamento0eada=mpacto com benstransportados
34P W 3ano 4ximo Provve"PE/ W Perda Eorma" /speradaP4A W Perda 4xima Admiss.ve"8 W 1isco 8eve
E W 1isco Eorma"0 W 1isco 0rave W 1isco atastr6fico
2> adro resmo dos e&entos cr'ticos
E&ento O/,etoDMPH:>
PNEH:>
PMAH:>
DanosMateriais
HUS>
NJ de diasreposi?@o
o reparos
: Ka#or deProd?@o
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3> Eipamentos Re#e&antes ; An"#ise Indi&ida#iada
Caracter'sticas Operacionais do Eipamento Hsar ma (ica para cada eipamento>Descri?@o das Caracter'sticas1
*a/ricante1 Ano de (a/rica?@o1
nJ de identi(ica?@o1
Pot!ncia1 Rota?@o1 Amperagem1
Ko#tagem1 Mode#o1 nJ de srie1
Emprego1
Acionamento1
Loca#ia?@o1
Csto ata# HUS >1 Csto de no&o HUS >1
Possibi"idade de reposio imediata curto prazo "on#o prazoEecessidade de manuteno imediata curto prazo "on#o prazoEecessidade de reparos imediata curto prazo "on#o prazo
O/ser&a?es drante a inspe?@o1
5> adro Resmo dos Riscos Incidentes
O quadro apresenta um #rupamento de riscos ou de eventos que podero vir a incidir
sobre os bens ou insta"aes da empresa$ iso"adamente ou no( Para cada um de"es devero ser
informadas as conseqVncias advindas$ no tocante >s perdas que possam vir a se manifestar$ bem como
a possibi"idade desses danos virem a ser a#ravados com o a"astramento das consequncias para outros
"ocais( Por exemp"o$ supondo que este,amos ana"isando um #a"po industria"$ constru.do > beira de
uma encosta$ em cu,o interior + um a"moxarifado de materiais diversos$ poderemos$ sem termosoutras informaes que no essas$ arbitrar$ ou pro,etar uma s%rie de eventos que podero vir a ser
causadores de danos ao im6ve" eMou a seu contedo( 3entre esses danos cita*se:
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des"izamento da encosta'
danos por #ua$ , que o #a"po est > beira da encosta'
danos por desabamento'
danos por desmoronamento$ e
danos por incndio(
Pode parecer estran+o$ tratar*se do risco de incndio e se apresentar re"at6rio de
an"ise de riscos que contemp"es a ocorrncia de outros riscos( g importante dizer que a ocorrncia de
determinado risco pode causar outros distintos( !uando o navio /xxon Fa"dez saiu de sua rota e
rompeu parte do casco$ derramando mi"+es de "itros de petr6"eo no ana" de Fa"dez no A"asca$ a
causa bsica ou raiz foi a da sa.da da rota se#ura( A se#uir$ +ouve a co"iso "atera" do casco da
embarcao com roc+as que af"oravam a superf.cie( A partir da.$ o 6"eo contido nos tanques do navio
vazaram para o cana"( m des"izamento de uma encosta pode afetar uma "in+a de a"imentao e"%trica$
que entrando em curto circuito pode #erar fa#u"+as$ que atin#indo res.duos ou materiais pode provocar
incndio( Pode parecer absurdo$ mas o #erente de riscos traba"+a com cenrios futuros$ todos poss.veis
de causar perdas e ou danos(
Poder ocorrer o fato de que a encosta no se,a do ,eito que a estamos ima#inando(
Poder no ser to .n#reme' poder estar coberta de ve#etao$ pode ser que +a,a uma eficiente
drena#em$ enfim$ pode ser que tudo aqui"o o quanto ima#inamos no se,a rea"( Por%m$ sempre existiro
riscos potenciais( A partir do momento em que os eventos causadores de danos , foram identificados$
resta*nos estimar ou dimensionar as perdas$ ou os danos da. derivados$ c"assificando*os como um risco
"eve$ um risco norma"$ um risco #rave ou um risco catastr6fico$ bem como informando se esses danos
podero vir a se enquadrados dentro de uma das cate#orias , citadas anteriormente(
m dano por #ua de c+uva no deve ser enquadrve" como uma Perda Eorma"
/sperada$ porque se assim o fosse$ a empresa no estaria prote#endo adequadamente os seus bens(
;amb%m no o deve ser como um 3ano 4ximo Provve"$ porque a empresa pode disponibi"izar
recursos para$ a cada c+uva que ocorra$ prote#er mais os bens$ evitando um pre,u.zo maior( Assim$
esse dano somente pode ser enquadrado como uma Perda 4xima Admiss.ve"( A perda poder ser
devida ao enc+arcamento das mercadorias estocadas pe"a #ua que penetrou pe"os te"+ados$ ou pe"a
#ua empoada no piso$ que no foi adequadamente drenada para fora do pr%dio( A partir da.$ fica mais
fci" c"assificar o tipo de dano como: um risco "eve$ norma"$ #rave ou catastr6fico( m risco
catastr6fico % aque"e que tende a #erar uma perda tota"$ ou uma perda na qua" a quantidade de bens n@o
a(etados % quase nen+uma( omo se observa$ o enquadramento dos riscos no % uma operao to
comp"exa quanto possa parecer > primeira vista( O 0erente de 1iscos dever ter o bom senso para
enquadrar corretamente as conseqVncias dos riscos( Por%m$ o dimensionamento das perdas requer um
embasamento t%cnico profundo( !uando se pretende praticar o auto*se#uro$ uma operao discutida em
nosso "ivro 0erenciamento de 1iscos =ndustriais deve*se ter em mente que uma das informaes
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primordiais % a da definio da extenso das perdas$ como uma maneira de se estimar o pre,u.zo
financeiro diretamente da. decorrente( A empresa dever ter instrumentos em mos que a permitam
tomar essa deciso$ embasada em crit%rios t%cnicos(
2> adro Resmo dos e&entos cr'ticos
Os eventos cr.ticos so todos aque"es que representam um potencia" maior de perda
para a empresa( 9 uma tendncia desses eventos cr.ticos ficarem restritos a determinado equipamento
ou sistema$ ou a uma determinada edificao( Por exemp"o$ quando estamos ana"isando uma ca"deira$
um evento cr.tico % a da exp"oso do equipamento$ apesar de existirem outros eventos que podem
ocorrer no mesmo equipamento( A ca"deira pode estar su,eita a um dano e"%trico$ que ven+a a danificar
ou para"isar os motores e"%tricos dos venti"adores ou insuf"adores( 3a mesma forma que pode estar
su,eita a um dano mec&nico$ e etc( A exp"oso$ mencionada como o evento cr.tico$ tem uma propenso
de danificar no s6 a ca"deira$ onde foi ori#inada$ como tamb%m os equipamentos$ insta"aes e
edificaes ao redor da mesma( 9avendo o dano cr.tico esse dever ser c"assificado como um 34P$
uma PE/ ou uma P4A$ preferencia"mente$ informando*se:
qua" o percentua" do equipamento foi atin#ido ou danificado pe"o evento?
quais foram os va"ores correspondentes a danos materiais?
quantos sero os dias necessrios > reposio do bem atin#ido ou seu reparo?
qua" ser o percentua" do va"or da produo tota" da empresa que ficar reduzido$ com a perda ou a
para"isao do equipamento(
;ratam*se de informaes bastante dif.ceis de serem conse#uidas$ sendo por%m$ de
fundamenta" import&ncia para um bom #erenciamento de riscos( O 0erente de 1iscos deve estar
preparado para buscar esses dados com toda a pacincia e boa t%cnica( Eem sempre os operadores dos
equipamentos ou os usurios das insta"aes esto preparados para dar uma resposta satisfat6ria aos
questionamentos formu"ados pe"o inspetor(
/xemp"ificando: em uma subestao e"%trica o principa" equipamento % o transformador$ abaixador ou
e"evador de tenso( /m certas ocasies$ at% mesmo em funo da idade do pro,eto$ , no existiro
mais transformadores simi"ares( /$ os que podem vir a ser empre#ados em substituio ao equipamento
danificado$ podero vir a necessitar de adaptaes em todo o sistema de inter"i#ao( !ua" o tempo
dispon.ve" para a adaptao do equipamento? g dif.ci" se precisar$ , que a quantidade de par&metros
que conduziro a esta resposta so vrios$ tais como:
existncia de pessoa" dispon.ve" para a rea"izao da adaptao e da substituio do equipamentodanificado'
existncia de espao f.sico para a insta"ao do novo equipamento' existncia de equipamentos para serem insta"ados' existncia de condies para o transporte e insta"ao do equipamento$ etc(
3> Eipamentos re#e&antes ; An"#ise indi&ida#iada
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O 1e"at6rio % comumente adotado na ava"iao de riscos$ para fins de se#uros$ em
insta"aes de pequeno e de m%dio porte( 3ifere dos demais por definir uma "in+a de questionamentos$
mais rpidos e ob,etivos( Eo permite$ entretanto$ obter dados para a mensurao matemtica dos
riscos( Os quadros contidos no formu"rio so os se#uintes:
5) An"ise do 1isco'2) aracter.sticas f.sicas do 1isco'3) /quipamentos de se#urana contra incndio'4) Principais equipamentos existentes no risco'8) aracter.sticas f.sicas do 1isco'F) An"ise quanto > exposio a 1iscos') An"ise quanto ao risco de A"a#amentoM=nundao') An"ise quanto ao risco de 3esabamentoM3esmoronamento'Q) An"ise quanto ao risco de Fendava"M;ornadoM0ranizo'
5)An"ise quanto ao risco de /xp"oso de Apare"+os e de ubst&ncias'55)An"ise quanto ao risco de =ncndio'52)An"ise quanto ao risco de 3anos /"%tricos'53)An"ise quanto aos demais riscos(
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Re#at-rio de A&a#ia?@o de Riscos Re#at-rio nJ
e#urado: 0:
nidade: 4unicpio:
/ndereo:
/stado:
Atividade Principa": j omercia" j =ndustria" j 1esidencia" j Outra
5 ; An"#ise do Risco
=temP"anta
Ocupao1ubrica
8(O(( Acabamento
reaonstr(QmSR
usto de1eposio
QmSR= ;ota"
2 ; Condi?es dos Riscos=tens [om 1e#u"ar 1uimondies para a evacuao do 1iscoondies dos equipamentos e insta"aesonservao das tomadasMquadrosMinterruptoresMpain%is e"%tricosondies dos equipamentos de combate a incndiosondies dos sistemas de se#urana "ocaisAspecto da "impeza operaciona"onservao das portasM,ane"asMbascu"antes/stado de conservao dos pr%dios3istribuio dos equipamentos de incndioAspecto do "a7out internoondies de operaciona"idade dos equipamentos e mquinasontro"es de perdas de equipamentos e processos1otinas de treinamento de funcionriosontro"e do turn over dos funcionriosAspecto de se#urana contra os demais riscos que no incndio
omentrios #erais:
3 ; Eipamentos de segran?a contra inc!ndio
/quipamentos [em posicionados 1ecarre#ados ina"izados Obstru.dos
/xtintores 9idrantes 4an#otin+os 3etectores 4oto*bombas prinZ"ers istemas de #ases Outros dispositivos
omentrios #erais:
.(u!rica $ uma antiga classi0ica#o e?istente nas ari0as de Seguros com a in0orma#o das caractersticas principais das
atividades e ou produtos e ou processos3/ L8C $ a a!reviatura e?istente nas antigas ari0as de Seguros +nc2ndio paraJ Locali5a#o, 8cupa#o, Constru#o3 8en6uadramento dos riscos nas ta!elas determinava a ta?a !sica o0erecida pelo (essegurador3 &tualmente essas ta!elasdei?aram de ser aplicadas, pois 6ue a e?peri2ncia dos diversos resseguradores operando no "as $ 6ue de0ine a ta?a derisco de resseguro3
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4 ; Principais eipamentos e%istentes no Risco
/"evadores sim no0eradores e"%tricos sim noa"deiras sim no
ubestaes e"%tricas sim noompressores de ar sim no;urbinas e"%tricas sim no;ransformadores sim noAr ondicionado entra" sim no/scadas ro"antes sim noAntenas co"etivas sim no=ncineradores sim noPain%is de propa#anda sim noentrais te"ef]nicas sim noentros de Processamento de 3ados sim no
omentrios:
8 ; Caracter'sticas ('sicas do risco
rea constru.da: mSrea ocupada: mS/stado #era" da construo bom re#u"ar deficiente/stado #era" das insta"aes bom re#u"ar deficienteAspecto de "impeza e conservao bom re#u"ar deficiente;errenos ba"dios ad,acentes sim sim/staes ferroviriasM metr] pr6ximas sim sim!uarte" nas proximidades sim sim
3e"e#acias po"iciais nas proximidades sim simomentrios #erais:
F ; An"#ise anto e%posi?@o a Riscos
=ncndios sim no!ueda de raios sim no/xp"oso qu.mica sim no/xp"oso f.sica sim noFendava"Mtonado sim noA"a#amentoMinundao sim no0ranizo sim no!ueda de aeronaves sim no=mpacto de ve.cu"os sim no3anos a terceiros sim no3anos e"%tricos sim no3esabamentoMdesmoronamento sim noOutros sim noOcorrncias anteriores sim no
omentriosQ:
9o campo relativo aos comentrios o gerente de riscos dever 0ornecer a maior 6uantidade possvel de in0ormaDes3 Se
ocorreram sinistros anteriores devem ser apresentados os valores das perdas, indeni5veis ou n#o, assim como as datas ecausas das ocorr2ncias3
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; An"#ise anto ao risco de A#agamentoInnda?@o
1ios$ "a#os e canais nas proximidades? sim noProximidade: m
/xistncia de drenos e #a"erias? sim no3esobstru.dos? sim no
;erreno com: drena#em rpida drena#em "enta a"a#adioE.ve" do piso nas edificaes: maior que o terreno menor que o terreno
Proteo contra a entrada de #ua? sim noAdequadas? sim noOcorrncias anteriores? sim no
/xistncia de subso"os? sim nou,eitos a riscos? sim no
omentrios:
; An"#ise anto ao risco de Desa/amentoDesmoronamento
/xistncia de Ac"ives e dec"ives? sim no;rincas na construo sim no1e"evantes? sim no
;erreno com: drena#em rpida drena#em "enta a"a#adio
/roso no terreno? sim no
Proteo de encostas? sim noAdequadas? sim noOcorrncias anteriores? sim no
/xistncia de subso"os? sim nou,eitos a riscos? sim no
omentrios:
Q ; An"#ise anto ao risco de Kenda&a#TornadoGranio
aracter.sticas das construes:
aracter.sticas dos ventos dominantes:
Protees especiais adotadas:
aracter.sticas dos te"+ados:
Ocorrncias anteriores? sim no 1e"atar
omentrios:
5 ; An"#ise anto ao risco de E%p#os@o de apare#os e de s/stncias
/xistncia de ca"deiras e de vasos de presso? QomentarR sim no
/xistncia de subst&ncias exp"osivas ou inf"amveis? Qomentar$ inc"usive acerca dos cuidados quanto ao risco deexp"oso:
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=nformar as carater.sticas dos dep6sitos de combust.veis$ o iso"amento entre os tanques e a existncia de bacias deconteno e de dispositivos de combate a incndios ou de iso"amento de reas:
3escrever o estado #era" das redes de ar comprimido$ vapor$ #ases$ e"etricidade$ vcuo:
=nformar quais as protees adotadas para a proteo das ca"deiras$ bem como do p"ano de manuteno:
Ocorrncias anteriores? sim no 1e"atar
omentrios:
55 ; An"#ise anto ao risco de Inc!ndio
9 equipamentos de proteo suficientes para a proteo do risco? sim noOs a#entes extintores so compat.veis com a c"asse de risco incndio? sim no9 bri#ada de incndio? sim no
9 =PA? sim no9 contro"es sobre as reas de riscos?Os contro"es so adequados?
simsim
nono
9 um ordenamento e "impeza compat.ve" com o #rau de risco? sim no9 presena de subst&ncias com risco de reatividade com a #ua? sim no9 compartimentao de reas$ para evitar o a"astramento do incndio? sim no9 possibi"idade de +aver a"astramento do incndio para outros riscos? sim noOcorrncias anteriores? sim no 1e"atar
omentrios:
52 ; An"#ise anto ao risco de Danos E#tricosOs circuitos e"%tricos so identificados de acordo com as reas supridas? sim no9 pain%is e"%tricos para a proteo das redes de distribuio? sim noOs circuitos so adequadamente prote#idos? sim no9 circuitos sobrecarre#ados? sim no9 emendas de condutores sem a adequada proteo? sim no9 aterramento e"%trico? sim no9 circuitos e"%tricos em reas de risco?Os circuitos so b"indados e > prova de exp"oso?
simsim
nono
9 circuitos insta"ados aparentemente? sim noOcorrncias anteriores? sim no 1e"atar
omentrios:
53 ; An"#ise anto ao risco de )))))))))))))))))))))))))))))))))))
Ocorrncias anteriores? sim no 1e"atar
omentrios:
Considera?es gerais acerca do preencimento do (orm#"rio de An"#ise de RiscosO primeiro item do re"at6rio destina*se > c"assificao dos itens e p"antas se#urveis$ como previsto na
;arifa de e#uros =ncndio do [rasi"( Acrescentamos ao campo co"unas referentes >:
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informaes acerca do tipo de acabamento construtivo das edificaes'
rea constru.da$ preferencia"mente de cada pavimento ou andar do pr%dio ana"isado' custo de reposio para a edificao$ preferencia"mente extra.do de pub"icaes especia"izadas$ e
no de tabe"as de e#uradoras' import&ncia se#urada tota" da p"anta$ no que diz respeito ao va"or da edificao( /sse tota" % obtido
mu"tip"icando*se o custo de reposio por metro quadrado de construo vezes a rea constru.datota"(
5 ; Condi?es dos riscos
1iscos aqui si#nificam eventos ou itens que devero ser ava"iados( A ava"iao
proposta % expedita$ enquadrando*se como bom$ re#u"ar ou ruim( m enquadramento re#u"ar ense,ar
o acr%scimo de uma recomendao para a me"+oria daque"a situao( m enquadramento ruim poder
si#nificar a recusa$ em todo ou em parte do risco$ ou a inc"uso de a"#um tipo de sano punitiva$ ou de
uma participao obri#at6ria da empresa em cada evento que ven+a a ocorrer(
9 uma misce"&nea de informaes$ a"#umas re"ativas a se#urana patrimonia"$
outras > se#urana contra incndio$ outras re"ativas a aspectos de conservao( Os #rupamentos
ava"iados no presente campo de informaes so os se#uintes:
a> Segran?a contra inc!ndio
ondies para a evacuao do risco'
ondies dos equipamentos de combate a incndios'
3istribuio dos equipamentos de incndio(/> Segran?a Operaciona#
ontro"e do turn over dos funcionrios'
1otinas de treinamento de funcionrios'
ontro"es de perdas de equipamentos e processos'
ondies de operaciona"idade dos equipamentos e mquinas'
ondies dos equipamentos e insta"aes(
c> Segran?a Patrimonia#
onservao das tomadas$ quadros$ interruptores e pain%is e"%tricos'
ondies dos sistemas de se#urana "ocais'
Aspecto da "impeza operaciona"'
onservao das portas$ ,ane"as e bascu"antes'
/stado de conservao dos pr%dios'
Aspecto do "a7out interno(
2 ; Eipamentos de Segran?a contra Inc!ndio
O t6pico so"icita que se,am informados como se encontram os equipamentos dese#urana contra incndio$ no que diz respeito aos quesitos de posicionamento$ recar#a$ sina"izao e
obstruo( Para a"#uns$ a informao referente a recar#a fica pre,udicada$ como por exemp"o$ para
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sistemas +idru"icos ou equipamentos que empre#am a #ua como a#ente extintor( Pode*se informar$
com ressa"vas em campo pr6prio$ se esses equipamentos possuem #ua em quantidade suficiente para
o combate ao incndio( 3eve*se "evar em considerao que os equipamentos portteis so eficientes
somente para o combate a princ.pios de incndio( /mpre#ar*se um extintor para combater um
incndio$ com uma car#a t%rmica razove"$ a"%m de ser peri#oso para o operador$ pondo em risco a suapr6pria se#urana f.sica$ no possibi"ita o decr%scimo das c+amas$ , que o vo"ume de a#ente extintor
dispon.ve" % insuficiente para ta" empreitada(
3 ; Principais eipamentos e%istentes no risco
Pretende*se obter a informao de quais so os equipamentos$ dentre os "istados$ que
existem no "oca" inspecionado( A"#uns desses representam riscos para a pr6pria empresa$ outros$
representam riscos para terceiros$ de responsabi"idade civi"$ e outros so necessrios para o
funcionamento$ com se#urana$ de outros equipamentos$ seno ve,amos:
a> Danos contra terceiros
/"evadores'
/scadas ro"antes'
Pain%is de propa#anda'
Antenas co"etivas(
/> Danos contra as pr-prias insta#a?es ompressores de ar'
a"deiras(
c> Danos am/ientais
=ncineradores de 8ixo(
d> Danos adicionais aos pr-prios eipamentos
;urbinas e"%tricas'
;ransformadores'
Ar condicionado centra"'
entros de Processamento de 3ados'
0eradores e"%tricos'
ubestaes e"%tricas'
entrais te"ef]nicas(
A"#uns equipamentos so re"evantes para a atividade ava"iada$ como por exemp"o:
a existncia de #eradores para um +ospita"'
a existncia de ar condicionado centra" para uma insta"ao de computao'a existncia de compressores de ar para oficinas mec&nicas$ etc(
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/xistiro campos pr6prios$ mais adiante$ onde poder*se* comentar a respeito de
determinados riscos( 3entre os riscos +abitua"mente presentes em quase todas as empresas tm*se:
exp"oso #erada por ca"deiras e compressores$ bem como por todos os equipamentos que traba"+amem re#ime de vaso de presso fec+ado$ com presso interna maior do que a externa'
danos e"%tricos$ produzidos por transformadores e subestaes e"%tricas$ como tamb%m pe"as
insta"aes que a"imentam circuitos de "uz e de fora' responsabi"idade civi"$ por danos contra terceiros$ provocado pe"os pain%is de propa#anda externos e
pe"as antenas co"etivas$ como tamb%m por componentes da edificao que possam vir a serdes"ocados por ventos fortes$ etc((
3eterminados itens se#urados possuem taxao especia" do se#uro$ como a
existncia de incineradores$ de e"evadores$ de antenas co"etivas e de escadas ro"antes(
4 ; Caracter'sticas ('sicas do risco
3entre as carater.sticas mencionadas encontram*se:
a> Vrea constr'da e ocpada
;rata*se de informao que permite verificar se os va"ores atribu.dos >s edificaes$
para fins de cobertura de se#uros encontram*se dentro de par&metros aceitveis(
/> Estado gera# da constr?@o e das insta#a?es
=nformaes que permitem ava"iar se os pro#ramas de manuteno existentes na
empresa so adequados ou no$ bem como$ se os va"ores pretendidos como cobertura dos se#uros socompat.veis com o estado em que se encontram os pr%dios e as insta"aes(
c> Aspecto de #impea e conser&a?@o
=nformao que permite ava"iar o #rau de conscientizao da empresa para pro#ramas
de se#urana e qua"idade(
d> Terrenos /a#dios ad,acentes
3ado re"evante para ava"iao da se#urana patrimonia" da empresa$ bem como trata*
se de e"emento ba"izador de taxa nos se#uros de riscos diversos( Eo se deve esquecer que a existncia
de um terreno ba"dio ao "ado da empresa$ a"%m de ser um "oca" onde poder se assentar uma futura
fave"a$ pode vir a ser foco de incndio$ se a"#u%m$ intenciona"mente ou no$ provocar incndio em "ixo
acumu"ado ou no mato seco(
e> Esta?es (erro&i"rias e de metrW nas pro%imidades$ arte# nas pro%imidades e De#egacias
Po#iciais nas pro%imidades/ssas informaes permitem ava"ia se o risco de tumu"tos ou de motins % re"evante$
bem como se saber se$ para outros riscos poder*se* contar com o apoio externo no contro"e dos
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eventos( 8ocais com #rande a#"omerao de pessoas % sempre um risco adiciona" para as empresas que
se situam nas proximidades(
8 ; An"#ise anto a e%posi?@o a riscos
o apresentados a"#uns riscos que podero afetar as insta"aes se#uradas$ e
verificado se + possibi"idade de"es ocorreram( e por acaso for respondida se +ouve ocorrncia
anterior$ ser muito importante a comp"ementao da resposta nos comentrios que devero se se#uir(
F ; An"#ise anto ao risco de A#agamentoInnda?@o
A partir de ento passaro a aparecer campos re"ativos a an"ises de riscos de uma
s%rie de eventos( A primeira an"ise refere*se aos riscos de A"a#amento e de =nundao( [asicamente$
as per#untas formu"adas permitiro se saber se + possibi"idade de empoamento de #ua$ se ,
ocorreram eventos anteriormente$ se + subso"os$ e se + uma proteo contra a entrada de #ua( A
#ua poder atin#ir o interior da edificao sendo proveniente do te"+ado$ de varandas ou marquises$
do aumento do n.ve" no piso externo$ e pe"o entupimento das va"as de drena#em e das #a"erias de
escoamento( O a"a#amento % um risco proveniente do excesso de #uas de c+uva( A inundao %
proveniente do transbordamento do "eito de rios e canais(
; An"#ise anto ao risco de Desa/amentoDesmoronamento
3e forma idntica ao campo anterior$ pretende*se ava"iar os riscos de 3esabamento ede 3esmoronamento$ atrav%s das respostas a a"#umas per#untas$ consideradas re"evantes( O
desabamento % uma ocorrncia que se verifica com o pr%dio( O desmoronamento % um evento que
ocorre com encostas( ma das per#untas que c+amamos a ateno % para a existncia de trincas nas
construes$ que se,am ativas$ ou se,a$ este,am aumentando$ e para a existncia de eroso no terreno(
; An"#ise anto ao risco de Kenda&a#TornadoGranio
Os riscos e"encados referem*se >s foras da natureza provenientes de ventos fortes(
Para tanto$ especia" ateno deve ser dado ao formato e dimenses da edificao$ a posio dessa
quanto a direo dos ventos dominantes$ e as protees adotadas nos te"+ados$ c"arab6ias$ portas$
,ane"as e e"ementos empre#ados para exausto nos te"+ados(
Q ; An"#ise anto ao risco de E%p#os@o de apare#os e de s/stncias
O risco de exp"oso pode ser devido ao aumento do vo"ume de recipientes$ ou a uma
reao qu.mica descontro"ada( Assim$ poder*se* ter o risco envo"vendo somente equipamentos$ como
no caso de ca"deiras e de compressores ou de tanques fec+ados de armazenamento de produtos$ ouenvo"ver subst&ncias$ sem que essas este,am necessariamente armazenadas em recipientes sob presso(
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5 ; An"#ise anto ao risco de Inc!ndio
A ava"iao do risco de incndio no deve se prender somente a aspectos da
existncia de equipamentos de deteco e combate a c+amas$ mas tamb%m a aspectos operacionais e de
atendimento a situaes que exi,am rapidez de mobi"idade e disponibi"idade de equipamentos e
a#entes extintores( +amamos a ateno para per#untas do tipo: 9 presena de subst&ncias com risco de exp"oso ou de reatividade em presena de #ua?
9 possibi"idade de +aver a"astramento do incndio para outros riscos?
As reas de maior risco so compartimentadas$ a fim de se evitar o a"astramento do incndio?
55 ; An"#ise anto ao risco de Danos E#tricos
3anos e"%tricos so$ com certeza$ os eventos que incidem com maior freqVncia em
uma insta"ao industria"( Podero no ser os danos que apresentem maior severidade de perdas(
Por%m$ se computarmos o tempo despendido com a substituio dos equipamentos danificados e com apara"isao das atividades$ esses danos podero ser bem mais s%rios( Por essa razo deve*se ter uma
ateno especia" > proteo dos circuitos e dos equipamentos contra sobrecar#as e"%tricas e do
aterramento e"%trico(
52 ; An"#ise anto ao risco de ))))))))))))))))))
3eixamos este campo para an"ises de outros riscos que no se,am os , comentados
anteriormente( omo exemp"o$ citamos o risco de perda de receita ou de interrupo de produo$
tamb%m dito risco de 8ucros essantes$ que preocupa muita #ente( Eeste caso$ as per#untas a serem
formu"adas devero estar vo"tadas para aspectos operacionais da empresa$ aspectos de manuteno das
insta"aes$ possibi"idade de reposio imediata dos equipamentos danificados$ etc( Ea verdade$
dese,a*se saber se poder ocorrer uma para"isao do processo de fabricao por um acidente$ qua" ser
esse acidente$ e quanto tempo se #astar para por as insta"aes em p"ena atividade(
NOTAS1
A rea de processo % uma das que concentra os principais riscos da empresa$ a"%m de
ser tamb%m aque"a em que uma ocorrncia$ de qua"quer tipo de evento$ poder vir a pre,udicar ou
mesmo para"isar a produo( O cuidado dever ser redobrado se as reas de estoca#em de mat%rias
primas e de produtos acabados estiverem ,unto ao processo industria"( Pe"a sua re"ev&ncia$
comentaremos os principais itens:
a> *#%ograma do Processo
A "eitura do f"uxo#rama do processo permite que se,a traada uma ava"iao dosposs.veis pontos de estran#u"amento da produo$ dos momentos em que + desvios da produo para
outras "in+as$ dos pontos de dup"icidade$ etc(( O f"uxo#rama % uma pea importante quando se dese,a
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e"aborar um traba"+o mais t%cnico$ que envo"va a An"ise de rvore de Ha"+as$ a An"ise dos 4odos de
Ha"+a e /feitos$ bem como de outras ferramentas adotadas no #erenciamento de riscos$ comentadas nos
cap.tu"os do "ivro Gerenciamento de Riscos Indstriais(
/> Descri?@o do processo
A descrio do processo abran#e no s6 os comentrios de como se d o processo
produtivo$ ou a cadeia produtiva$ como tamb%m menciona os produtos ou mat%rias primas empre#adas$
e os produtos derivados$ as presses e temperaturas de cada uma das fases$ e outras informaes
adicionais( A descrio do processo deve ser a mais c"ara e concisa poss.ve"$ com o foco da an"ise
vo"tado para poss.veis pontos onde possam sur#ir eventos danosos$ ou "u#ares mais suscet.veis de
serem atin#idos por esses mesmos eventos danosos(
c> Principais eipamentos
A descrio e re"ao dos principais equipamentos empre#ados no processo %
re"evante para a an"ise do potencia" de risco(
/ntretanto$ de nada adianta saber*se que existe um determinado equipamento e que esse$
individua"mente apresenta um certo risco$ se a ava"iao no % feita em con,unto com a an"ise do
f"uxo de produo e do "a7out da p"anta(
d> Prodtos (inais e prodtos intermedi"riosA descrio dos produtos % importante para que se possa ava"iar corretamente os
riscos que esses representam( 3entre esses$ citamos: toxidez$ reatividade$ inf"amabi"idade$
corrosividade$ exp"osividade( Para faci"idade de an"ise deve ser informado o #rupamento qu.mico a
que pertencem e os estoques m.nimos por produto(
e> Estocagem dos prodtos
A estoca#em % um outro ponto de risco re"evante$ porque representa uma a#ravao
das condies de armazenamento( Ea estoca#em a ocorrncia de determinado risco pode por a perder o
traba"+o de dias ou semanas(
9 produtos sens.veis > fumaa$ outros ao ca"or$ outros > "uminosidade( 9 outros produtos que se
de#radam em funo do "on#o tempo de armazena#em$ e outros que$ devido a normas de se#urana
somente podero ser estocados de determinada maneira( 3eve*se considerar tamb%m os aspectos
re"ativos > forma de armazena#em$ ao "oca" onde so armazenadas as mercadorias e os procedimentos
de se#urana adotados para se evitar que os bens estocados ven+am a sofrer danos(
(> Arramentos
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As vias de circu"ao interna possibi"itam o "ivre tr&nsito de pessoas e de ve.cu"os$
bem como o escoamento da produo( Por essa razo$ devem ser pro,etadas de sorte a que no ven+am
a ocorrer impedimentos ao "ivre tr&nsito( 3eve*se ava"iar$ inc"usive$ se os maiores ve.cu"os de combate
a incndios tm "ivre acesso a todos os pr%dios da p"anta se#urada( /m indstrias de a"to risco$ se,a de
incndio ou de exp"oso$ devero existir reas de ref#io de pessoas e reas para onde podero serdesviados os equipamentos m6veis e os ve.cu"os(
g> Segran?a do processo
A ava"iao da se#urana do processo compreende a an"ise de todos os
procedimentos adotados para se evitar que ocorra o descontro"e$ se,a do pr6prio processo$ se,a do f"uxo
de produo( A se#urana do processo poder compreender a insta"ao de dispositivos$ na "in+a de
produo$ que permitiro a"iviar a presso interna da rede$ ou reduzir uma temperatura cr.tica( /ssa
se#urana tamb%m pode ser conse#uida via subst&ncias cata"isadoras ou sistemas de drena#em da rede$
com o direcionamento do f"uxo de produtos para tanques pu"mo( m ponto importante % o que se
refere aos #ar#a"os ou reas de estran#u"amento da produo( !uando esses pontos esto centrados
sobre determinado equipamento$ a an"ise de riscos abran#er um minucioso exame desse
equipamento$ com vistas a obter informaes referentes a:
tipo de equipamento'
marca e mode"o'
capacidade nomina" ou insta"ada' ano de fabricao'
opo de reposio'
tempo necessrio para a reposio'
eventos mais comuns'
freqVncia e severidade das perdas'
formas de operao'
tipo de contro"es efetuados'
mecanismos de se#urana adotados(!uanto aos produtos ou >s subst&ncias deve*se verificar:
a"ternativas de produo$ face a sinistros ocorridos$ ob,etivando se determinar o tempo m%dio deretorno > atividade pe"a empresa'
possibi"idade de compra de produtos de terceiros$ bem como a determinao do tempo para que issoven+a a ocorrer( ;amb%m deve ser "evantado a quantidade de opes de compra'
opo de produtos fabricados e que possam vir a ser adquiridos de terceiros$ caso ocorra a"#o comos equipamentos de produo da empresa'
opo de compras de produtos$ bens e insumos para a produo'
tempo necessrio para a reposio da "in+a de produo afetada$ informando as imp"icaes queessa para"isao poder #erar para as outras "in+as'
tempo necessrio para por em prtica as a"ternativas mais viveis(
7/23/2019 Programas de Gerenciamento de Riscos - Notas de Aula Do Curso de Cincias Atuariais
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Outro item de an"ise % o que diz respeito >s formas e aos procedimentos de
estoca#em adotados na produo( A ava"iao dever compreender os se#uintes pontos:
tipo de estoca#em'
mat%rias primas e produtos estocados'
denominao dos materiais estocados'
"oca"izao dos pontos de estoca#em'
capacidade de estoca#em'
rod.zio adotado no estoque'
re"ao dos produtos estocados'
procedimentos de se#urana adotados no manuseio dos produtos'
procedimentos de se#urana existentes para a preservao dos bens estocados(
> An"#ise das condi?es de segran?a dos edi('cios
/ssa an"ise compreender a verificao dos itens que compem a se#urana dasinsta"aes$ contra uma s%rie de eventos que as possam atin#ir( 3entre esses eventos$ os mais comuns
so: incndio$ queda de raios$ ventos fortes$ #ua de c+uvas(
o considerados itens de se#urana$ o "a7out interno$ a arrumao e a "impeza$ as circu"aes internas$
a i"uminao e a aerao$ etc(
4 ; Centra# de Uti#idades empregadas na ind+stria
Eo t6pico pretende*se observar os itens referentes > produo de ener#ia$ aqui
entendida como fora( A ava"iao envo"ve:
ener#ia e"%trica$ recepo$ transformao$ distribuio e consumo$ bem como a forma dedistribuio dos circuitos'
vapor$ #erao$ distribuio e setores atendidos$ como tamb%m o processo de proteo dosdispositivos e dutos$ principa"mente no que tan#e ao iso"amento t%rmico'
ar comprimido$ #erao$ distribuio e setores atendidos$ e as presses m.nimas e mximas das"in+as( g interessante que se saiba se$ +avendo prob"emas em uma das "in+as$ o setor afetado podervir a ser atendido por a"#uma outra "in+a'
#ua industria" e potve"$ recepo$ tratamento$ estoca#em$ distribuio$ setores atin#idos econsumo'
tratamento de ef"uentes'
demais uti"idades do processo(
8 ; Manten?@o de eipamentos e insta#a?es
A incidncia de danos em insta"aes e equipamentos depende diretamente da
qua"idade dos servios de manuteno adotados pe"a empresa( ^ est provado que empresas que
traba"+am exc"usivamente com manuteno corretiva esto muito mais su,eitas a danos expressivos$isto porque$ somente se corri#e o que est errado( Eo se parte para uma "in+a preventiva( As empresas
que possuem certificao de qua"idade$ traba"+am com manuteno preditiva$ e no mximo preventiva(
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Por isso esto sempre se adiantando > ocorrncia de acidentes em suas insta"aes( e o motor de um
equipamento est apresentando uma vibrao anorma"$ % muito me"+or saber*se o que est ocorrendo
do que se esperar que e"e pare de vez( Per#unta*se tamb%m neste cap.tu"o$ se a manuteno % feita pe"a
pr6pria empresa ou terceirizada$ se existe contro"e forma" dos servios executados$ qua" o quadro de
funcionrios que traba"+am exc"usivamente com manuteno e sua especia"izao$ e dados re"ativos >soficinas de manuteno e de reparos( 9 uma tendncia de se criticar a manuteno terceirizada(
Por%m$ com adequada superviso$ um bom contrato e severas sanes$ pode*se ter uma se#urana
nesses servios( ;amb%m uma id%ia que tem sido mudada % a da manuteno feita por equipe
dispon.ve" exc"usivamente para ta" servio( /m empresas que praticam os conceitos de ^ust in ;ime$ os
pr6prios operadores dos equipamentos so os responsveis pe"a manuteno( o e"es que acendem a
lu amarelapara a equipe que ir rea"izar os servios de maior enver#adura(
F ; Segran?a contra inc!ndio
O cap.tu"o destina*se a co"+er informaes > respeito dos equipamentos$ dispositivos
e sistemas empre#ados na se#urana contra incndio( Eunca % demais c+amar a ateno do inspetor$
que mais importante do que existir o equipamento de se#urana % esse estar em condies imediatas de
uso( 3eve*se verificar a adequao entre os a#entes extintores empre#ados e os bens que estaro sob a
rea de cobertura desses mesmos dispositivos(
; Parecer do Engeneiro acerca de pontos para a me#oria do Risco
Eeste cap.tu"o e /n#en+eiro ir comentar sobre o que viu que possa se constituir em um entrave para a
aceitao do risco$ e o que poder vir a ser feito para a me"+oria desses pontos de risco(
g muito importante que em seus comentrios$ as su#estes ten+am um endereo certo$ ou se,a$
kencontramos uma insta"ao e"%trica desprote#ida e sem aterramento$ no setor I$ atendendo aos
equipamentos l(
Outra su#esto que fazemos % que os comentrios se,am #rupados de acordo com a sua import&ncia$
em itens que devam ser imp"ementados a curto prazo$ itens a m%dio prazo$ e itens a "on#o prazo( Para a
aceitao do risco$ os pontos de imp"ementao a curto e a m%dio prazo so os mais re"evantes(
Por exemp"o$ supon+amos que estamos ana"isando uma insta"ao com vistas ao risco de roubo ou de
furto( A co"ocao de uma #rade em uma ,ane"a com toda a certeza no dever ser um item de
imp"ementao a "on#o prazo( A insta"ao de um sistema de a"arme poder ser uma medida a ser
imp"ementada a m%dio prazo( A substituio das portas por portas met"icas pode ser enquadrada como
uma medida a "on#o prazo(
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