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Governo do Distrito FederalSecretaria de Estado de Educação do Distrito Federal
Coordenação Regional de Ensino de Samambaia
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL 210 DE SAMAMBAIA
Samambaia 2018
SUMÁRIO
Apresentação ---------------------------------------------------------------------------------------------03
Dados Institucionais -------------------------------------------------------------------------------------05
Historicidade ----------------------------------------------------------------------------------------------11
Diagnóstico da realidade escolar -------------------------------------------------------------------14
Função social da escola-------------------------------------------------------------------------------16
Princípios orientadores das práticas pedagógicas----------------------------------------------18
Objetivos do CEI 210 ---------------------------------------------------------------------------------- 19
Concepções teóricas que Fundamentam as Práticas Pedagógicas ------------------------ 21
Organização do Trabalho Pedagógico------------------------------------------------------------ 26
Organização curricular ------------------------------------------------------------------------------- 37
Concepções práticas e estratégias de avaliação do processo de ensino aprendizagem---
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------39
Transição da Educação Infantil--------------------------------------------------------------------- 41
Acompanhamento e avaliação do Projeto Político Pedagógico-----------------------------42
Plano de ação para implementação do projeto político pedagógico--------------------------43
Anexos ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 55
Projetos Específicos ---------------------------------------------------------------------------------- 61
Referências Bibliográficas--------------------------------------------------------------------------- 95
2
APRESENTAÇÃO
O Projeto Político Pedagógico (PPP) do Centro de Educação Infantil 210 de
Samambaia (CEI 210), coaduna com a legislação educacional em vigor e com as
Diretrizes emanadas da Secretaria de Educação do Distrito Federal.
Compõem este projeto os aspectos históricos, onde são descritos a história
da construção da escola, fatos, situações e pessoas que contribuíram para este
processo, assim como características físicas e a identificação institucional; diagnóstico
da realidade escolar abordando a característica social, econômica e cultural da
comunidade; a composição dos segmentos da comunidade escolar (equipe gestora,
professores, coordenadores, pais, auxiliares de educação, estudantes e serviços
especializados), a função social da escola e os princípios que orientam a prática
pedagógica; os objetivos e as concepções teóricas que fundamentam a prática dos
professores e pessoal de apoio pedagógico; a forma de organização do trabalho
pedagógico, as concepções, práticas e estratégias de avaliação no processo de ensino e
de aprendizagem da educação infantil; a organização curricular e plano de ação para
implementação do Projeto Político Pedagógico contendo as metas e ações nas
dimensões de gestão e a forma de avaliação do projeto considerando a periodicidade,
procedimentos e forma de registro; os projetos específicos e interdisciplinares que serão
desenvolvidos no decorrer do ano letivo
O PPP tem como foco o estudante de quatro (04) a cinco (05) anos atrelando
as funções de cuidar e educar na perspectiva infantil e foi elaborado com a participação
de membros da comunidade escolar, professores, coordenadores, pais, auxiliares de
educação, estudantes e equipe gestora.
A educação da criança pequena envolve simultaneamente dois processoscomplementares e indissociáveis: educar e cuidar. As crianças desta faixa etária,como sabemos, têm necessidades de atenção, carinho, segurança, sem as quaiselas dificilmente poderiam sobreviver. Simultaneamente, nesta etapa, as criançastomam contato com o mundo que as cerca, através das experiências diretas comas pessoas e as coisas deste mundo e com as formas de expressão que neleocorrem. Esta inserção das crianças no mundo não seria possível sem queatividades voltadas simultaneamente para cuidar e educar estivessem presentes(CRAIDY e KAERCHER, 2001, p. 16).
3
Foram utilizados para discussão sobre o PPP os espaços da coordenação
coletiva delimitando temas relevantes para a definição da meta da escola,
direcionamento da(s) linha(s) pedagógica(s) e dos princípios que orientam o trabalho
pedagógico. Frases com citações de teóricos da educação orientaram a discussão em
grupo.
No processo de construção, os estudantes são participantes diretos a partir
da contação de histórias, da vivencia com o espaço escolar, os mesmos produzem
desenhos e recontam a história trabalhada para expressar a visão e o sentimento que
eles têm em relação à escola.
4
I- DADOS INSTITUCIONAIS – 2018
1. Nome: Centro de Educação Infantil 210 de Samambaia
2. Endereço: QN 210, área especial 01, Samambaia Norte - DF;
3. CEP: 72316-528
4. Telefone: 3901-22 23
5. E-mail Institucional: cei210.samambaia@edu.se.df.gov.br
6. Turnos de funcionamento: matutino e vespertino
7. Facebook: Cei Duzentosedez Samambaia
8. Código INEP: 53015576
9. Data da inauguração: 05/04/2013, DODF nº195 de 25 de setembro de 2012,
Portaria nº 136
10.Oferta de etapa de ensino:
Educação Infantil – Pré-escola (04 e 05 anos);
11. Número de estudantes da Educação Infantil:
Total geral: 541
Duas classes de Ensino Especial, sendo 01 matutino e 01 vespertino.
Estudantes com deficiência:
10 (03 DI/DOWN, 01 DF/ANE e 06 TGD/Autista)
02 Estudantes com Síndrome de Down
06 Estudantes com TEA / TGD (Transtorno do Espectro Autista)
01 Estudante com DI (Deficiência Intelectual)
01 Estudante DF/ ANE
5
12. Distribuição de turmas/estudantes/séries
O CEI 210 de Samambaia oferece a etapa Educação Infantil - 1° e 2° períodos, no
turno matutino (07h30min às 12h30min) e turno vespertino (13h 00min às 18h 00min);
composta de 26 turmas, sendo 13 turmas de 1°período, com 250 estudantes
matriculados, destas turmas, 4 delas (B, F, G e J) com redução de classe de integração
inversa para atender estudantes com deficiência diagnosticados; e 13 turmas do 2°
período, com 291 estudantes matriculados, destas turmas, 2 delas (J e M) com redução
de classe inversa para atender estudantes com deficiência diagnosticados.
De acordo com o quadro abaixo:
Educação Infantil
Turno matutino Turno vespertino
Total de turmas
Quantidade de estudantes
Total de turmas
Quantidade
de estudantes
I período (4 anos) 06 113 07 137
II período (5 anos) 07 159 06 132
TOTAL 13 272 13 269
Classe de Integração Inversa (1º P)
01 15 01 16
Classe de Integração Inversa (2º P)
01 15 02 32
Classe Especial 01 02 01 02
TOTAL 03 32 04 50
6
13.Estrutura física da Escola
A organização do espaço físico das instituições de educação infantil deve levar em consideração todas as dimensões humanas potencializadas nas crianças: o imaginário, o lúdico, o artístico, o afetivo, o cognitivo, etc. etc. (FARIA, 2003, p. 74).
Espaços disponíveis:
Bloco entrada
Secretaria Escolar: 01
Salas de professores: 01
Sala de reprografia/ateliê: 01
Sala de EEAA: 01
Sala de SOE: 01
Sala da Direção: 01
Depósito pedagógico: 01
Copa: 01
Apoio administrativo: 01
Banheiro masculino adulto: 01
Banheiro feminino adulto: 01
Sala de coordenação pedagógica: 01
Sala de recurso adaptada para Brinquedoteca: 01
Banheiro masculino para estudante com deficiência: 01
Banheiro feminino estudante com deficiência: 01
Bloco I
Salas de aula: 13
Videoteca: 01
Parquinho coberto: 01
Banheiros infantis: 03
Pátio coberto interno: 01
Depósito de material de limpeza: 01
7
Bloco II
Sala de auxiliares de limpeza com banheiro: 01
Parque com areia descoberto: 01
Refeitório: 01
Cantina: 01
Depósito de alimentos: 01
Depósito de limpeza: 01
Banheiro feminino infantil: 04
Banheiro masculino infantil: 04
Pátio coberto externo: 01
Banheiro adulto unissex: 01
Guarita com banheiro: 01
Estacionamento: 01
14.Equipe Gestora e de Apoio Técnico-Pedagógico e Administrativo em 2017
a) Diretora: Georgiane de Sousa Lima
b) Vice-Diretora: Damiana Iris de Sousa Guedes
c) Supervisor: Rafael Francisco Neves
d) Chefe de Secretaria: Maria de Fátima Ferreira da Costa
e) Coordenadores pedagógicos:
Cátia Cilene Candido Campos
Shirlei Silva Rodrigues
f) Orientadora educacional: Marylena Pereira de Moraes
g) Equipe de atendimento/apoio à aprendizagem
Pedagogas: Tatiana Gonçalves Leão
Psicóloga: Lisa Carla de Oliveira das Neves ( Itinerante)
Auxiliares em educação:
Terceirizados da Servigel: 07
Merendeiras: 04
h) Educador Social Voluntário (ESV): 08
8
15.Distribuição do quadro de professores e funcionários, técnico-pedagógico e administrativo:
Quantitativo
1. Professores em regência 262. Professores em processo de readaptação 013. Professores readaptados 024. Coordenadores pedagógicos 021. Diretor 012. Vice-diretor 013. Supervisor 014. Secretário escolar 015. Auxiliar de Secretaria Escolar 02
Serviços de apoio à aprendizagem1. SOE – Orientador educacional 01
2. Monitor (a) de educação inclusiva 01
3. Educador Social Voluntário 09
4. EEAA – pedagogo 015. EEAA – psicólogo 01
Serviços de apoio em geral
1. Agente de gestão educacional – readaptado 01
2. Agente de gestão educacional – em processo de
readaptação01
3. Agente de gestão educacional – Conservação e
limpeza07
4. Agente de gestão educacional - Portaria 045. Agente de gestão educacional - Vigilantes 046. Cozinheiro 047. Auxiliar de serviços gerais 07
16.Recursos Didáticos
Livros da biblioteca volante, Quadro branco, Três caixas amplificadoras múltiplas funções, 2 TV tela plana, 1 DVD , 20 bolas,
9
12cones, 20 pneus, 30 colchonetes, 01 data show e 01 retro projetor, impressora, computador, impressora
multifuncional, duplicador Pátio Interno Pátio Externo Área verde Laterais cimentadas com parquinho de plástico e solo emborrachado Área Externa com parquinho contendo brinquedos de ferro e solo de areia Brinquedoteca contendo vários brinquedos utilizados no cotidiano infantil
( Bonecas, bolas, patinetes, petecas ...) Atividades motoras pintadas no chão e no pátio interno.
II- HISTORICIDADE
O trecho da Portaria Nº 136, retirado do Diário Oficial nº195 de 25 de
setembro de 2012, refere-se à autorização do Centro de Educação Infantil 210 de
Samambaia.
Portaria Nº 136, de 19 de Setembro de 2012.O secretario de estado de educação do Distrito Federal, em exercício, no uso de suas atribuições que lhe confere o artigo 172 do Regimento Interno, aprovado pelo decreto nº 31195 de 21 de Dezembro de 2009, resolve:Art,º 1 aprovar a criação do Centro de Educação Infantil 210 de Samambaia, ,localizado na QN 210 área especial 01-Samambaia Norte, vinculado a coordenação regional de ensino de samambaia.Art,º 2 Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Denílson Bento da Costa
10
No dia 05 de abril de 2013 deu-se a inauguração da instituição escolar
localizada na QN 210, área especial nº 01 Samambaia Norte. Estiveram presentes na
inauguração o Governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz, o Secretário de Educação
Denílson Bento da Silva, o Administrador local Risomar da Silva Carvalho, a
coordenadora da Regional de Ensino Terezinha Barbosa Farias Vieira, a diretora do CEI
210; Débora Vogado da Cruz e a Vice-diretora Telma Valquíria Moutinho Alves, além de
outras autoridades e integrantes da comunidade escolar e local.
Como ilustração o Jornal de Brasília divulga no ano de inauguração do CEI 210de Samambaia: “A população de Samambaia recebeu no último dia 5 um Centro de EnsinoInfantil (CEI) que atende, em tempo integral, 270 crianças, com idade entre 4 e 5anos. A unidade possui 12 salas de aula, áreas de leitura, parque infantil,brinquedoteca, sanitários em todas as salas, além de um refeitório onde sãoservidas cinco refeições por dia. O investimento na estrutura foi de R$ 3,3milhões.(...) A secretária de Estado da Mulher, Olgamir Amancia Ferreira, acompanha deperto a luta pela criação de creches no Distrito Federal. Ela lembra que a faltadesses equipamentos também era um fator que impedia a mulher de se inserirno mercado de trabalho para buscar autonomia. “O objetivo é atender ademanda na educação infantil no Distrito Federal e aumentar o número de
unidades que funcionam em tempo integral. Não tem nada mais gratificante quever o governo entregar uma escola pública, em excelentes condições, que vaieducar as crianças por mais tempo e dar a tranquilidade que uma mãe precisapara sair de casa para trabalhar sabendo que seus filhos estão num lugar seguroe de aprendizado”.
No dia 10 de outubro de 2013, assumiu provisoriamente como Diretora do CEI
210 a Prof.ª Georgiane de Sousa Lima e como Vice-diretora a Prof.ª Telma Valquíria
Moutinho Alves. No mesmo ano, no mês de novembro, foram eleitas em processo de
gestão democrática como Diretora a Prof.ª Georgiane de Sousa Lima e, como Vice-
diretora, a Prof.ª Damiana Iris de Sousa Guedes para o exercício da função para o
período de 2013 a 2016. Em 23 de novembro de 2016, foram reeleitas em processo de
gestão democrática, a Diretora e a Vice-diretora onde permanecem nos cargos referidos
até a presente data.
11
O CEI 210 desde a sua inauguração em 05 de abril de 2013 até o final do ano
de 2015 atendia a Educação Infantil 1°período (crianças com 04 anos) e 2° períodos
(crianças com 05 anos) no programa de Educação Integral em Tempo Integral com
jornada diária de 10 horas.
Vale ressaltar que apesar da surpresa sobre a implementação do projeto da
educação integral a participação dos pais, professores e demais servidores da escola foi
efetiva e de grande relevância. No primeiro ano, apesar das dificuldades, foram
realizados projetos que contribuíram para formar a autonomia e identidade da escola em
parceria com a comunidade escolar, dentre eles cabem citar palestras, reuniões, festas
comemorativas.
O CEI 210 de Samambaia no ano de 2016 deixou de atender a Educação
Integral em Tempo Integral, passando a funcionar como escola de educação infantil em
dois períodos de sistema regular de ensino, com uma jornada de 5 horas em cada turno
(matutino e vespertino), oferecendo uma refeição em cada turno.
A jornada em que a criança permanece no CEI 210 é distribuída em
momentos diversificados tais como alimentação, atividades físicas, lúdicas e
pedagógicas. Nessa etapa da primeira infância, a Educação Infantil é a porta de acesso
da criança à sociedade e a interação de convívio com o outro, onde ela tem a
oportunidade de construir suas hipóteses, ideias e aprendizagens sobre o mundo que a
cerca.
Durante esses anos de existência o CEI 210 de Samambaia desenvolve um
trabalho que sistematiza a ação pedagógica, colaborativa e humanizada, em
consonância com as políticas educacionais do Governo do Distrito Federal e do Governo
Federal; seguindo o Currículo em Movimento, suas diretrizes e orientações, que
reconhece o estudante como sujeito múltiplo nos diversos princípios que norteiam uma
educação de qualidade.
Na infraestrutura do CEI 210 de Samambaia, os espaços ofertados são
significativos e adequados para atender a etapa de ensino de Educação Infantil. Os
estudantes participam do processo de ensino e de aprendizagem, através de uma
12
qualidade educacional onde todos os membros dessa instituição atuam de forma
colaborativa e sistemática na construção de uma escola pública de qualidade.
Na História do CEI 210, estão listados os nomes de todos os gestores que
passaram pela instituição:
DIRETOR (A) VICE-DIRETOR (A) PERÍODODébora Vogado da Cruz Telma Valquiria Moutinho
Alves
04/02/2013 até 10/10/2013.
Georgiane de Sousa Lima Damiana Iris de Sousa
Guedes
10/10/2013 até a presente
data.
III- DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR
Em relação à comunidade geográfica e cultural, o CEI 210 de Samambaia
localiza-se na QN 210, Área especial 01, próximo a Feira Permanente, Caixa Econômica
Federal, Avenida do BRB e balão do Corpo de Bombeiros de Samambaia Norte.
O segmento da família do CEI 210 de Samambaia, de acordo com a
pesquisa diagnóstica, é oriunda, na maioria, das regiões nordeste e centro oeste, e de
outros países.
13
Os estudantes apresentam convívio familiar composto por pais, mães ou
avós, que apresentam escolaridade variada e diversos campos de atuações
profissionais. Os estudantes residem com cinco ou mais pessoas, em casas próprias ou
alugadas. No convívio social, os estudantes interagem nos fins de semana com a
família que possuem de forma ampla acesso aos meios de comunicação de TV e
internet. A renda familiar é em média de 1 a 8 salários mínimos. As famílias possuem
vínculos religiosos ou são consideradas agnósticas.
As famílias podem buscar orientações ou informações junto aos
professores, coordenadores e equipe gestora, bem como, quando necessário, contar
com o suporte da Equipe Especializada de Apoio a Aprendizagem e Serviço de
Orientação Educacional.
O CEI 210 de Samambaia oportuniza momentos de encontros entre
família e escola, criando espaços favoráveis ao diálogo, por meio de reuniões
semestrais para apresentação da equipe gestora e do corpo docente, assim, como no
decorrer do ano letivo, para acompanhar o desenvolvimento da criança e o percurso de
aprendizagem, facilidades e fragilidades. Outras atividades integradoras são
desenvolvidas, como eventos festivos (dia da Família, aniversário da escola, festa
junina, mês da Criança, entre outras festividades de cunho pedagógico); exposições de
trabalhos infantis; Plenarinha, Circuito de Ciências, passeios; palestras com professores
convidados; participação em projetos de pesquisa, desenvolvidas pelo CEI 210, além do
convívio diário.
A família possui uma função que partilha com a escola, a de ensino-aprendizagem, as duas instituições esperam contribuições recíprocas parapoderem desempenhar com eficácia seus papéis. A escola, por sua vez, tem tidocomo função responsabilizar-se pelo percurso escolar dos indivíduos,favorecendo a aprendizagem de conhecimentos sistematizados construídos pelahumanidade e valorizados em um dado período histórico. Caracteriza-se, assim,como uma importante agência educacional e socializadora complementando otrabalho desenvolvido pela família. (LIMA, Liliana Correia de. Interação Família-Escola: Papel da família no processo ensino-aprendizagem, 2009)
A Escola e família precisam caminhar juntas, de modo articuladas, seguindo
uma direção comum para enfrentar o grande desafio da Educação Infantil e assim,
proporcionar um desenvolvimento qualitativo aos estudantes matriculados no CEI 210 de
Samambaia.
14
IV- FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
A responsabilidade social da escola é de suma importância para o
desenvolvimento integral da criança pequena, como possibilidade de educar-se em
formação e desenvolvimento integral, na construção de identidade, de um cidadão
participativo, reflexivo, crítico, criativo e consciente de seus direitos e deveres,
construindo atitudes e valores que o tornem éticos e participativos no contexto social.
(...) a escola passa a ser o espaço social, depois da família: A escola, de fato,institui a cidadania. É ela o lugar onde as crianças deixam de pertencerexclusivamente à família para integrarem-se numa comunidade mais ampla emque os indivíduos estão reunidos não por vínculos de parentesco ou de afinidade,mas pela obrigação de viver em comum. A escola institui, em outras palavras, acoabitação de seres diferentes sob a autoridade de uma mesma regra. CANIVEZ,Patrice. Educar o cidadão. 2. ed. Campinas: Papirus, 1998
15
A função social do CEI 210 de Samambaia consiste em proporcionar uma
educação, evidenciando a promoção de mudanças e ampliação de conhecimentos para
todos, independentemente da condição social, econômica, étnico e cultural da criança e
de sua realidade.
A função pedagógica está interligada à função social da escola em
atendimento ao processo de cuidar, educar, brincar e interagir, como eixo integrador
específico da Educação Infantil, juntamente com os eixos gerais do Currículo da
Educação Básica da SEDF: diversidade, sustentabilidade humana, cidadania e
aprendizagens.
Na sua função social, o professor desenvolve competências para a vida,
levando o estudante a interagir com o meio em que vive, através de relatos pessoais,
escuta sensível e uma aprendizagem significativa e transformadora como um ato social
de mudanças e avanços tecnológico. Quando se refere aos princípios políticos na
Educação Infantil.
Oliveira (2010, p.8) destaca a importância de se pensar na educação para acidadania; e isso simplesmente representa que, enquanto educadores, devemospreparar nossas crianças para cidadania promovendo a estes a compreensãodos direitos e deveres para que a convivência em sociedade seja completamentevivenciada desde os primeiros contatos com o outro.
Nesse sentido, o CEI 210 objetiva o papel social de valorizar os
conhecimentos adquiridos e proporcionar novas possibilidades de integração, onde as
crianças pequenas manifestam-se por meio de brincadeiras, jogos e várias atividades de
interação social com outras crianças ou adultos, auxiliando o desenvolvimento de sua
identidade sociocultural.
16
V- PRINCÍPIOS ORIENTADORES DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
No processo de elaboração das DCNEIs – Diretrizes Curriculares Nacionais
da Educação Infantil, foi estabelecido um conjunto de princípios que são necessários
estarem contidos nas práticas pedagógicas e no PPP do CEI 210.
O trabalho educativo assenta-se sobre os três princípios fundamentais: os
Éticos; os Políticos; e os Estéticos.
• Princípios éticos – referem-se à valorização da autonomia, da
responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum, ao meio ambiente e às
diferentes culturas, identidades e singularidades. O trabalho educativo organiza-se e
estrutura-se de modo a assegurar às crianças a manifestação de seus interesses,
17
desejos e curiosidades, a valorização de suas produções, o apoio à conquista da
autonomia na escolha de brincadeiras e de atividades.
• Princípios políticos – referem-se à garantia dos direitos de cidadania, do
exercício da criticidade e do respeito à democracia. A criança, produtora e consumidora
de cultura, é participante da vida social, modifica e é modificada pelas interações que
estabelece com o outro, com a cultura e com o ambiente, por meio das múltiplas
linguagens.
• Princípios estéticos – referem-se à valorização da sensibilidade, da
criatividade, da ludicidade e da pluralidade de manifestações artísticas e culturais. O
envolvimento da criança com as manifestações artísticas oportunizando o
desenvolvimento da imaginação, de habilidades criativas, da curiosidade e da
capacidade de expressão nas múltiplas linguagens (gestual, corporal, plástica, verbal,
musical, escrita e midiática, entre outras), a partir de estímulos sensoriais e pela
releitura, criação e recriação, aproximando-a do mundo da arte.
A ação na educação infantil envolve intrinsecamente, cuidado e educação. Desta
forma a, construção de significados e novos conhecimentos serão validados como um
momento favorável ao aprendizado. A criança na Educação Infantil deve ser entendida
como um ser social, que precisa se desenvolver de uma forma integral (corpo e mente,
cognitivo e afetivo), através de relações e convívio com os outros, atividades
pedagógicas, proteção e afeto.
IV. OBJETIVOS DO CEI 210
Proporcionar a todas as crianças um ambiente educativo que favoreça a
construção da identidade e da autonomia por meio das interações sociais, na
diversidade, levando-os a se perceberem e perceberem o outro;
Utilizar as diferentes linguagens (corporal, artística, oral/escrita, digital,
matemática) ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação, de
forma a compreender e ser compreendido, expressar suas ideias e avançar em
seu processo de construção de significados, enriquecendo sua capacidade
expressiva;
18
Observar e explorar a natureza e os ambientes com atitude de curiosidade,
percebendo-se como integrante, dependente e agente transformador do meio
ambiente, valorizando atitudes que contribuem para sua preservação;
Valorizar a diversidade cultural por meio de brincadeiras, canções e expressões
artísticas de diferentes lugares do país;
Incentivar e desenvolver o hábito da leitura de forma lúdica abordando diversos
gêneros literários;
Promover situações nas quais o aprendizado seja significativo para as crianças
favorecendo o desenvolvimento das diferentes linguagens;
Desenvolver ações que incentivem as crianças a se perceberem como atores
sociais, constituídos de direitos e deveres;
Estreitar a relação entre família e escola promovendo atividades onde a família
conheça e participe da proposta pedagógica desenvolvida pelo CEI 210;
Promover oportunidades para que as crianças expressem suas opiniões
emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades;
Conhecer, respeitar e valorizar a diversidade étnico-racial, etária, de gênero,
cultural, religiosa, a biodiversidade, as deficiências, entre outras.
19
VI - CONCEPÇÕES TEÓRICAS QUE FUNDAMENTAM AS PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS
Partindo do princípio que o Projeto Político Pedagógico tem como objetivo
sistematizar e colocar em prática as concepções constantes no Currículo da Educação
Infantil do DF, o CEI 210 de Samambaia após todas as reflexões realizadas
coletivamente adota os pressupostos dos ciclos de aprendizagem, da pedagogia crítico-
social dos conteúdos, da teoria da psicologia histórico cultural.
A linha pedagógica crítico social dos conteúdos propõe uma educação
vinculada à realidade econômica e sociocultural dos educandos, ligando ensino e a ação
transformadora da realidade, em ação e reflexão, prática e teoria contribuem
efetivamente para a formação de sujeitos pensantes e críticos. Assim, o conhecimento
está comprometido com a emancipação das pessoas, com a liberdade intelectual e
política. Por isso, associa as tarefas do ensino a uma análise crítica sócio histórico-
cultural do contexto em que as pessoas vivem. Na prática, significa abordagem crítica
dos conteúdos, crítica no sentido de tratar os conteúdos escolares dentro de uma
análise concreta das relações econômicas, sociais, culturais que envolvem a prática
escolar.
20
Baseamos o nosso fazer pedagógico também na teoria da psicologia histórico
cultural, que parte da concepção de que, a criança é um sujeito social e histórico. Um
ser em processo de desenvolvimento nas dimensões sociais, emocionais, afetivas,
cognitivas e motoras.
Dentro dessa concepção e seguindo a orientação do eixo integrador do currículo
de educação infantil do DF - cuidar e educar, brincar e interagir - consideramos
importante também destacar o processo do desenvolvimento físico, moral e social da
criança, com base nas teorias de Piaget, Vygotsky e Wallon:
A teoria de Jean Piaget mostra que o indivíduo só recebe um determinado
conhecimento se estiver preparado para recebê-lo, na visão interacionista do
desenvolvimento. Ele considerou que se estudasse cuidadosa e
profundamente a maneira pela qual as crianças constroem as noções
fundamentais de conhecimento lógico, tais como: tempo, espaço, objeto,
causalidade e outros poderiam compreender a gênese (ou seja, o nascimento)
e a evolução do conhecimento humano. Lev S. Vygotsky construiu sua teoria tendo por base o desenvolvimento do
indivíduo como resultado de um processo sócio histórico, enfatizando o papel
da linguagem e da aprendizagem nesse desenvolvimento, sendo essa teoria
considerada histórico-social. Sua questão central é a aquisição de
conhecimentos pela interação do sujeito com o meio. Segundo Vygotsky, o
desenvolvimento cognitivo do estudante se dá por meio da interação social, ou
seja, de sua interação com outros indivíduos e com o meio. Henri Wallon considera o homem como um ser geneticamente social e que o
seu desenvolvimento é o fruto de suas relações com o meio, por meio de
atividades afetivas, motoras e intelectuais. Sua teoria enfoca a questão da
emoção relacionando-a com a inteligência. Ele considera que a emoção e a
inteligência têm origem diferente, assinalando que a afetividade é anterior à
inteligência, no entanto, uma pressupõe a outra para desenvolver o indivíduo.
Tanto a afetividade como a inteligência evoluem no decorrer do
desenvolvimento e à medida que o indivíduo se desenvolve, as necessidades
afetivas se tornam cognitivas. Wallon defende que o processo de evolução
depende tanto da capacidade biológica do sujeito quanto do ambiente, que o
afeta de alguma forma.
21
Na Educação Infantil, a interação social e o instrumento linguístico são
decisivos para o desenvolvimento da criança que constrói conhecimentos significativos.
Essa construção não surge apenas de uma atividade interpessoal, parte da interação
entre educador e educando e do próprio grupo social na qual está inserida, destacando
que os ambientes, o jogo, o brinquedo e as brincadeiras espontâneas ou dirigidas
poderão contribuir de forma significativa na sua formação integral.
Antes de traçarmos as concepções teóricas que norteiam o nosso fazer
pedagógico, realizamos uma reflexão acerca de questões importantes que permeiam
nossa rotina escolar e o processo de ensino e de aprendizagem.
A partir dos questionários preenchidos pelos professores chegamos a
algumas definições acerca de qual deve ser o perfil de estudante a ser desenvolvido;
qual deve ser o perfil do professor para que alcancemos este perfil de estudante; quais
práticas pedagógicas são necessárias a serem aplicadas para o perfil de estudante que
precisamos desenvolver; a nossa percepção acerca do fazer pedagógico no cotidiano; o
que é qualidade social em educação na escola pública e de que maneira podemos
traduzir a qualidade social da educação em nossas práticas pedagógicas; o que as
crianças de 4 e 5 anos sabem e o que elas precisam saber.
Em relação ao perfil de estudante
A Educação Infantil assume um papel importantíssimo na formação do
indivíduo. Não só por ser o ponto inicial da vida escolar da criança, mas também por
exerce grande influência no desenvolvimento afetivo, moral, intelectual. Entendemos que
precisamos desenvolver estudantes participativos, atenciosos, reflexivos, críticos, ativos,
interessados em aprender, criativos, conscientes de seus direitos e deveres,
disciplinados e curiosos.
.[...] A concepção de infância (s) que norteia a primeira etapa da Educação Básica decorrede determinações sociais mais amplas de âmbito político, econômico, social, histórico ecultural, ou seja, consiste em considerar a criança, no contexto das práticas pedagógicas,como aquela que tem necessidades próprias, que manifesta opiniões e desejos, deacordo com seu contexto social e sua história de vida.A criança é considerada como sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relaçõese práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca,imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constróisentimentos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura. (Currículo em Movimentoda Educação Básica Educação Infantil, P.23)
22
Assim entendemos que a criança traz um conhecimento prévio de casa,
incluindo família e o meio social. Desse modo compreendemos que elas precisam
aprender a seguir regras, compartilhar, ampliar a percepção espacial e temporal,
aprender regras de convívio em sociedade através dos combinados, respeitar, amar,
colaborar, desenvolver a oralidade e ser autônomos, aprender noções de cidadania e
cuidados com o meio ambiente.
Sabemos que nossas crianças são receptíveis a ampliação e assimilação de
novos conhecimentos, mas também temos ciência de que elas aprendem mais e melhor
por meio de atividades lúdicas, músicas, brincadeiras, por meio da observação, imitação
e com o convívio com o outro. É imprescindível ainda a intervenção e mediação do
professor em todas as atividades e claro a intencionalidade pedagógica nas ações
rotineiras.
As crianças de 4 e 5 anos que atendemos no CEI 210 de Samambaia
necessitam de cuidados e ensinamentos especiais para que se tornem adultos felizes e
atuantes na sociedade. Por isso, o estudante não é apenas do professor, mas sim de
todos os servidores que colaboram e participam do processo educativo. O cuidar e
educar que norteiam o trabalho na educação infantil é responsabilidade de todos nós
conforme referendado nos questionários aplicados aos professores e servidores da I.E.
Em relação ao perfil do professor
O processo de construção do conhecimento ocorre na medida em que o
educador busca favorecer o desenvolvimento da criança na Educação Infantil,
incentivando sua atividade frente a problemas que fazem parte de sua vivencia diária,
trabalhando a autoestima de seus interesses e necessidades, promovendo situações
que incentivem a curiosidade, possibilitando a troca de informações e experiências entre
os estudantes e permitindo o aprendizado das fontes de acesso que levam ao
conhecimento. Por isso, cabe ao educador planejar, organizar, apresentar situações
desafiadoras e que levem a criança a pensar, levantar hipóteses, refletir e procurar
respostas. Entretanto, para que possamos desenvolver estudantes com as
características descritas, devemos, nós professores de educação infantil, termos um
23
perfil com características semelhantes, ou seja: participativo, aberto a mudanças,
sermos um mediador, estudioso/pesquisador, paciente, amoroso, cuidadoso, dinâmico,
respeitador, reflexivo, colaborativo, crítico, transformador e motivador.
Além de ser necessário o professor ter o perfil com as características citadas
acima, se faz imprescindível ainda, que as práticas pedagógicas realizadas pelo corpo
docente estejam em consonância com a necessidade dos estudantes, assim nossas
práticas devem ser diversificadas, lúdicas; trabalhar com valores, disciplina, direitos e
deveres; aplicar atividades variadas e que sejam desafiadoras; trazer para sala de aula
informações de diferenciadas em gêneros, jogos, brincadeiras; atividades que permitam
a socialização; atividades recreativas, uso de fantoches, histórias, vídeos e materiais
concretos diversificados que contemple o educando em sua dimensão educacional
infantil.
Em relação ao fazer pedagógico no cotidiano
A nossa percepção acerca do fazer pedagógico no cotidiano compreende que
se deve permitir o desenvolvimento das necessidades do estudante, que a experiência e
o conhecimento adquiridos pelo professor refletem na percepção cotidiana; é importante
a criatividade no ato de ensinar as crianças no dia a dia; o planejamento e a rotina
devem ser dinâmicos e intencionais, além de prever momentos diversificados de lazer,
socialização entre outros e que contemplem as necessidades dos estudantes. Processo
de descoberta diário. O fazer pedagógico é um desafio constante e diário.
Nessa perspectiva, a da formação continuada no CEI 210 de Samambaia, por
meio das Coordenações Pedagógicas, às quartas-feiras, com o desenvolvimento de
temas e aprofundamento como um espaço fundamental para o aprimoramento e
melhoria da qualidade do nosso fazer pedagógico, colaborando para que alcancemos as
características descritas no perfil do profissional da educação infantil. Bem como, na
formação continuada em cursos oferecidos pela EAPE e outros seminários e cursos
ofertados pelo SEDF.
Qualidade social em educação na escola pública
24
Ao analisarmos os pontos acima citados também discutimos o que é
qualidade social em educação na escola pública e concluímos que esta qualidade está
atrelada a existência de espaços diferenciados, oferta de atividades variadas, acesso a
materiais pedagógicos, suprimento de pessoal suficiente, necessidade de repensar a
sociedade e não somente reproduzi-la, ter um ensino voltado para a formação de
cidadãos ativos e a participação de toda a comunidade trabalhar em prol de um ensino
de qualidade.
Após definir o que é a qualidade social em educação, refletimos sobre como
podemos traduzi-la em nossas práticas pedagógicas. Acreditamos que essa tradução se
dá através da nossa prática docente realizada com amor e dedicação, na
conscientização pela defesa da escola pública, ao proporcionar um bom atendimento à
comunidade e oferecer boa aprendizagem aos estudantes, nas atitudes de respeito e
colaboração com o próximo e com o meio ambiente e sendo conscientes de que o ser
humano está no processo de construção eter
VI- ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO DA ESCOLA
O trabalho pedagógico organiza-se em ciclos de aprendizagens, em processo
de transição e apropriação de conceitos, distribuído em turmas e por faixa etária:
Educação Infantil - I Período - Estudantes de 4 anos completos ou a
completar até 31 de março do ano de ingresso. Educação Infantil - II Período - Estudantes de 5 anos completos ou a
completar até 31 de março do ano de ingresso.
O ciclo de aprendizagem na Educação Infantil não adota a progressão
automática, mas sim a progressão continuada.
O trabalho pedagógico de qualidade aponta na práxis pedagógica
determinada, planejada e intencional, baseada no Currículo em Movimento, tendo como
direção assegurar ao estudante o acesso e à apropriação do conhecimento construído e
sistematizado, visando o novo percurso da criança com troca de experiências,
estabelecendo com sucesso, o aprendizado significativo. Sendo um plano orientador de
25
ações da instituição, constituído por metas embasadas em princípios e fundamentos
curriculares.
O CEI 210 de Samambaia contextualiza o Currículo em Movimento em seu
planejamento de forma qualitativa, ministrando um conhecimento que faça sentido à vida
do educando. Estabelece uma relação entre o conhecimento e as ações do dia a dia,
proporcionando ao estudante uma nova perspectiva de aprendizado, tanto em sala de
aula como fora dela.
Organização dos tempos e espaços:
As atividades pedagógicas incluem atividades nos espaços que a escola
dispõe, a saber: sala de vídeo, brinquedoteca, parque no pátio interno, parque de areia
na área externa, refeitório, pátio externo. As demais áreas externas da escola são
utilizadas pelos professores de acordo com seu planejamento diário e dentro do
desenvolvimento pedagógico escolar.
Brinquedoteca
“… a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança, sendo, por isso,indispensável à prática educativa”. (Jean Piaget)
26
Casa de bonecas no parque externo
Refeitório
Área externa
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Piquenique
Sala de vídeo
Teatro
Datas comemorativas28
Festa Junina Reunião de Pais
Relação escola - comunidade: esta relação será estreitada através de
atividades, festa junina, voltadas para a família como festa da família,
palestras educativas, reunião de pais.
Festa da família Conclusão da etapa de Educação Infantil Formatura dos estudantes -
Organização do tempo
Rotina:
A rotina como categoria pedagógica; A organização do ambiente; Os usos do tempo;
29
A seleção e os usos dos materiais; A seleção e a proposição das atividades.
A Rotina sistematiza os espaços-tempos de trabalho educativo realizado com
as crianças, envolve a recepção, roda de conversa, calendário, a parte lúdica, jogos e
brincadeiras de faz de conta, as orientações de cuidados e higiene, as situações de
aprendizagens orientadas. Também, por propostas mais elaboradas pertinentes ao
desenvolvimento de um projeto pré-planejado nas Coordenações entre todas as
professoras, sob a supervisão da Coordenação Pedagógica e Direção.
Considerando que a educação infantil é a primeira etapa da educação básica,
espera-se das famílias compromisso em trazer as crianças pontual e assiduamente nos
horários definidos, pois as crianças têm rotinas que precisam ser respeitadas. Desse
modo, solicita-se às famílias que todas as ausências sejam justificadas.
A Rotina é composta por: atividades permanentes, sequência de atividades e
projetos de trabalho.
De acordo com PROENÇA:
A rotina estruturante é como uma âncora do dia a dia, capaz de estruturar ocotidiano por representar para a criança e para os professores uma fonte desegurança e de previsão do que vai acontecer. Ela norteia, organiza e orienta ogrupo no espaço escolar, diminuindo a ansiedade a respeito do que éimprevisível ou desconhecido e otimizando o tempo disponível do grupo. É umexercício disciplinar a construção da rotina do grupo, que envolve prioridades,opções, adequações às necessidades e dosagem das atividades. A associaçãoda palavra âncora ao conceito de rotina pretende representar a base sobre aqual o professor se alicerça para poder prosseguir com o trabalho pedagógico.PROENÇA, Maria Alice de Rezende. A rotina como âncora do cotidiano naEducação Infantil. Revista Pátio Educação Infantil, Porto Alegre, n. 4, p.13-15, 04abr. 2004.
Atuação de equipes especializadas: a escola conta com o auxilio do Serviço
especializado de orientação – SOE que atua junto à equipe pedagógica no apoio ao
professor e ao estudante que apresentam a necessidade de intervenção. Esta
intervenção é realizada de acordo com o perfil do estudante e da turma.
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Atividades de ludicidade e prazer
Os temas transversais constantes no currículo em movimento são
desenvolvidos a partir da literatura infantil por meio da ludicidade
promovendo momentos ricos em curiosidade, criatividade, alegria e prazer. Quando nos referimos a literatura infantil não nos restringimos apenas à
literatura disponibilizada pelos livros, mas também em músicas,
brincadeiras e tudo aquilo que faz parte do universo da criança. A leitura se apresenta como uma ferramenta indispensável na e para a
construção do saber. Dessa forma todos os temas desenvolvidos pelos
professores têm como aporte a literatura infantil nas suas mais variadas
formas de expressão e gêneros literários.
31
Samba Brasília
Brincar é uma atividade lúdica criativa. No brinquedo, entra em ação afantasia. O indivíduo - criança ou adulto - ao brincar, transforma arealidade e a realidade o transforma; cria personagens e mundos deilusão, coloca-se diante do risco, do imprevisto, do suspense. Não hánecessidade do resultado a alcançar. Existem apenas expectativas, podedar certo como pode dar errado. É esse o dinamismo do lúdico, que nãopode ser identificado com determinadas atividades, mas, sim, entendidocomo uma atitude, uma mentalidade ou uma intencionalidade.(Corpo, movimento e ludicidade: uma contribuição ao processo dealfabetização. Ana Luiza Ruschel Nunes, Liane Silveira Becker, 2000).
Por entender que o lúdico é o mundo onde a criança esta em constante
exercício de sonhos, a fantasia, a imaginação, o faz de conta, o jogo e a
brincadeira fazem parte deste universo fascinante. A infância é algo que vem sendo ameaçada. Cada vez mais as crianças
são tolhidas de coisas que pertencem a seu universo. Assim, cremos ser
função da escola fazer este resgate e favorecer a vivência da infância em
sua essência.
Incorporar a dimensão lúdica da cultura infantil, numa perspectiva antropológica esociocultural, que compreenda as brincadeiras e os jogos como uma atividade socialaprendida nas interações humanas, desde a mais tenra idade, é resgatar o caráter lúdicodo movimento humano (apropriação e construção do conhecimento) em prol de um saber-viver significativo, tão almejado por nós educadores. O jogo é elemento mediador daaprendizagem e desenvolvimento humano e a educação pelo movimento é parte fundantedesse processo e, especialmente neste caso, da alfabetização.(Corpo, movimento eludicidade: uma contribuição ao processo de alfabetização. Ana Luiza Ruschel Nunes,Liane Silveira Becker, 2000).
32
Mundo do Faz de Conta
No CEI 210 a criança deve ter voz ativa e liberdade de expressar opiniões
e desejos e como externar seus sonhos de um mundo melhor.
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Plenarinha
A Subsecretaria de Educação Básica, por meio da Diretoria de Educação
Infantil (DIINF), propõe a Plenarinha como culminância de um processo pedagógico no
qual todas as crianças participam ativamente das reflexões em torno de seus direitos e
necessidades, sendo a criança protagonista do processo de ensino e de aprendizagem.
.
A I Plenarinha da Educação Infantil ocorreu em 2013/2014 e teve por objetivo incluir a
opinião das crianças no Currículo em Movimento da Educação Básica – Educação
Infantil. Com essa ação, tentou-se dar destaque à “voz” das crianças e seus desenhos.
Em continuidade aos trabalhos desenvolvidos nos anos anteriores, em 2015 o CEI 210
de Samambaia participou da III Plenarinha Eu-Cidadão— “Escuta sensível às crianças:
uma possibilidade para a (re) construção do Projeto Político Pedagógico”.
A temática “A cidade (e o campo) que as crianças querem” em 2016, IV Plenarinha
provocou as crianças para que nos digam, partindo de sua comunidade escolar, seja na
cidade ou no campo, quais são as suas necessidades e desejos para cada uma das
localidades onde esteja instalada uma unidade escolar de Educação Infantil.
O “Universo do Brincar: A criança do Distrito Federal e o Direito ao Brincar” é fruto da
avaliação final do Projeto apresentada pelas Unidades Escolares de Educação Infantil
públicas e parceiras da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), realizada
em 2017.
A VI Plenarinha - 2018 destaca a importância do brincar na escola, que constitui um
processo de aprendizagem. Assim, tem como objetivo vivenciar o brincar, a brincadeira e
o brinquedo como ferramenta para aprender, desenvolver e expressar-se de maneira
integral. Para tanto apontamos como objetivos específicos:
● Estimular a aprendizagem por meio do brincar nas diferentes linguagens
● Criar oportunidades para que professoras/ professores e crianças ampliem seu
repertório de brincadeiras.
● Vivenciar brincadeiras diversas ensinadas ou criadas.
● Resgatar brincadeiras da comunidade.
34
As atividades extraclasses também faz parte de nossa organização
pedagógica. Priorizamos atividades que estejam em acordo com o
currículo e sua interdisciplinaridade.Geralmente organizamos um passeio a cada dois meses. São passeios
culturais, recreativos em teatros, feiras, parques ecológicos, cinemas,
clubes etc.
Parque da Cidade Circuito de Ciências
Parque Três Meninas Fazendinha
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VII- ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
É trabalhada a partir das práticas sociais e linguagens que representam, mas
não esgotam as múltiplas práticas e linguagens da criança, quais sejam: Cuidado
Consigo e com o Outro, Interações com a Natureza e com a Sociedade, Linguagem
Artística, Linguagem Corporal, Linguagem Matemática, Linguagem Oral e Escrita e
Linguagem Digital.
A organização curricular do Centro de Educação Infantil 210 visa integrar as
aprendizagens formais com os conhecimentos e experiências que as crianças trazem
consigo do seu meio de convivo social.
De acordo com o currículo em Movimento 2014, “a organização sistematiza
as intenções educacionais e ações pedagógicas por meio das Linguagens em um
sentido mais ampliado, que inclui o Cuidado Consigo e com o Outro, as Interações com
a Natureza e a Sociedade e Práticas Social”.
O CEI 210 direciona o trabalho com os conteúdos, linguagens e com os temas
transversais por meio da literatura infantil. A cada conteúdo desenvolvido é utilizado
como aporte, um livro de literatura infantil que aborde o tema.
As formas de apresentação das histórias serão diversificadas tais como a
utilização de fantoches, teatro, teatro de sombras. Este mesmo livro além de direcionar o
trabalho também embasa as atividades de registro e a produção do desenho para a
sanfona do grafismo. Assim, além de incentivarmos o gosto pela leitura nossas crianças
aprendem de forma lúdica, interdisciplinar e contextualizada.
Os temas transversais educação para a diversidade; cidadania e Educação em e
para os direitos humanos, educação para a sustentabilidade entre outros são
trabalhados de forma interdisciplinar durante todo o ano letivo. Tais temas não serão
trabalhados de forma isolada e esporádica, pois são extremamente importantes na e
para a formação integral de nossos estudantes e permeiam o cotidiano escolar e social.
36
Durante as semanas e dias temáticos serão realizadas atividades tanto para os
estudantes quanto para os pais. Essas atividades complementarão os conteúdos que
fazem parte da rotina, mas também levantarão algumas discussões acerca de temas
pertinentes a nossa realidade de acordo com a necessidade da comunidade escolar.
Os eventos Dias de Formação e Dia Distrital da Educação Infantil serão inseridos
no nosso planejamento de acordo com a necessidade da comunidade escolar. Nestes
momentos serão apresentados registros de todo o trabalho realizado pelo CEI 210 até o
momento do referido encontro, pois ao invés de produzirmos material em cima da hora
exclusivamente para apresentarmos nesses encontros achamos importante compartilhar
e expor o trabalho já realizado por nossas crianças e por todos os servidores desta
instituição.
37
IX- CONCEPÇÕES PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM
“A avaliação é a reflexão transformada em ação, não podendo ser estática nem ter caráter sensitivo e classificatório”.
Jussara Hoffmann
A avaliação é um instrumento indispensável para a organização e
reorganização do trabalho pedagógico. A função formativa da avaliação compreende os
diversos caminhos da formação do estudante, bem como serve de espelho para prática
pedagógica do professor. Todavia, seu foco está no processo de ensino-aprendizagem.
Através dessa modalidade de avaliação, informações sobre o desenvolvimento do
estudante são fornecidas ao professor, permitindo que a prática docente se ajuste às
necessidades discentes durante o processo.
A avaliação formativa permite observar cada momento vivido pelo estudante,
seja na sala de aula ou fora dela. Ela fortalece a teoria de que o indivíduo humano
aprende em cada instante de sua existência e, portanto, são nesses diversos momentos
que ele terá que ser avaliado. Todas essas micro avaliações se tornarão um todo através
do somatório de suas partes. Cabe ressaltar ainda que a avaliação embora seja
realizada fundamentalmente pelo professor deve ser feita também pelos outros
profissionais que interagem com as crianças e por elas próprias.
A avaliação no CEI 210 ocorre pela observação da criança nos diversos
espaços da escola, na forma como ela interage e modifica os objetos, realiza as
atividades, reage nas brincadeiras e na interação com outras crianças e com os adultos
do ambiente escolar. Além da observação sistemática, a avaliação também se dá
através de registros de relatórios, campos específicos do diário de classe, registros de
atividades ao longo do ano letivo.
O CEI 210 de Samambaia entende que a avaliação da aprendizagem é
importante para redirecionar o trabalho docente e é imprescindível para a reflexão-ação-
reflexão das práticas pedagógicas. Assim adotamos como forma de avaliação tanto para
os estudantes de 4 anos como para os estudantes de 5 anos a observação sistemática
nos diversos espaços e tempos, o registro em campos específicos do diário de classe,
portfólios, grafismo, registro de relatórios e de atividades ao longo do ano letivo.
38
É importante ressaltar que a avaliação deve ser da observação do
desempenho e do crescimento da criança em relação a ela mesma e não em relação a
outras crianças.
Os resultados da avaliação formativa servirão de base para identificar como o
processo de aprendizagem tem acontecido. As informações que essa avaliação revela
permitem o planejamento, o ajuste, o redirecionamento das práticas pedagógicas no
intuito de aprimorar as aprendizagens dos estudantes, ou seja, permitem a reflexão-
ação-reflexão da prática pedagógica.
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X - Transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental
Transições caracterizam a Educação Infantil: transição casa/instituição de
Educação Infantil, transições no interior da instituição, transição Creche/Pré-
escola e transição Pré-escola/Ensino Fundamental. Essas mudanças pelas quais
a criança passa, inevitáveis e necessárias, podem ter um caráter de passagem
ou de ruptura, a depender da forma como são conduzidas. Aos adultos cabe
garantir um olhar contínuo sobre os processos vivenciados pela criança, criando
estratégias adequadas aos diferentes momentos de transição.
http://www.cre.se.df.gov.br/ascom/documentos/curric_mov/cad_curric/3educ_infantil.pdf
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, aprovadas em
2010 pelo Ministério da Educação (MEC), apontam para a necessidade das instituições
de ensino assegurem que a transição ocorra de forma a dar continuidade aos processos
de aprendizagem do estudante visando assim o seu desenvolvimento educacional.
O projeto de transição busca um elo de ligação entre o que se foi trabalhado
e como será desenvolvido visando uma qualidade educacional para nossas crianças.
As crianças que são atendidas no CEI 210 de Samambaia, são as mesmas
que no ano seguinte estarão inseridas no Ensino Fundamental. Porém, a trajetória
educacional é vista de forma diferenciada pois o educando necessita de uma
preparação, tanto no contexto específico das salas de aula, quanto nas próprias escolas
a qual será inserido. O projeto educacional do CEI 210 reconhece as especificidades de
cada etapa e, ao mesmo tempo, leva em conta as semelhanças e diferenciações do
educando. Há uma construção discursiva nas reuniões coletivas que sugere um debate
integrando a transição com uma sistematização do conhecimento lógico evidenciando a
ludicidade, integração do cuidar/educar.
A entrada da criança no Ensino Fundamental marca uma passagem
importante na vida do educando e deve ocorrer de forma tranquila e positiva uma vez
que o estudante apresenta um maior controle corporal, e suas atividades assume uma
centralidade no cotidiano fazendo que sua adaptação ao ensino fundamental ocorra de
forma natural.
XI -ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
40
O projeto político pedagógico por se tratar de um documento vivo e pulsante
avaliado constantemente, nos fins de semestres visa a qualidade do trabalho
desenvolvido pelo CEI 210 de Samambaia.
Os aspectos definidos por este projeto serão avaliados bimestralmente ou
sempre que seja percebida a necessidade de fazê-lo. Estes momentos serão
oportunizados nas coordenações pedagógicas ou mesmo durante as avaliações
institucionais.
A avaliação institucional foi um dos aspectos abordados nos questionários
aplicados aos servidores do CEI 210 e em sua grande maioria é compreendida como
sendo instrumento importante para redimensionar o trabalho não somente no que diz
respeito ao pedagógico, mas também em relação às questões patrimoniais, humanas e
de gestão de alimentos, e em decorrência disso entendemos que deveria acontecer com
mais frequência.
Para este momento de reflexão sobre o alcance dos objetivos definidos no
PPP serão utilizadas as estratégias: rodas de conversa, debates sobre a dinâmica de
trabalho adotada e aplicabilidade do projeto político pedagógico, análise do registro
(escrito, visual) das atividades desenvolvidas e os reflexos no processo de ensino e de
aprendizagem.
Após a avaliação todos os elementos destacados são registrados em ata para
que todos os funcionários da escola tenham conhecimento e deem ciência e os ajustes
necessários e devidos serão realizados para o ano letivo seguinte.
A divulgação dos resultados e tomadas de decisões são divulgadas para a
comunidade escolar por meio de informativo e explanações nas respectivas reuniões
dos segmentos.
XII. PLANO DE AÇÃO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
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Dimensão: Gestão PedagógicaObjetivos Metas Ações Avaliação das ações Responsáv
eis Cronogra
maOferecer suporte ao professor para a realização deum trabalho de qualidade;Realizar quinzenalmente coordenação compartilhada para a organização do trabalho pedagógico;Proporcionar material diversificado para enriquecer o trabalho em sala de aula e nos demaisespaços da escola;Assegurar a realização das coordenações para estudo, reflexão e avaliação;Propiciar aosestudantes atividades atrativas,prazerosas e significativa para tornar a rotina mais agradável;oferecer apoio ao professor emcasos de estudantes com déficit de aprendizagem
Contribuir para a qualidade do processode ensino aprendizagem;Despertar na maioria dos nossos estudantes o prazer em aprender;
Realização de diversos momentos paratrocas de experiências, reflexão da prática pedagógica.Confecção de materiais diversos para uso do professor e do estudante;Promover atividades lúdicas fora de sala de aula utilizando as áreas externas;Realização periódica das coordenações coletivas;Acompanhamento dos estudantes quenecessitam do suporte do S.O.E
As ações serão avaliadas logo após a execução de forma coletiva, utilizando osespaços das coordenações.Será realizada de acordo com as necessidades do grupo por meio de ponderações,debates,conversas sendo tudo devidamente registrado em ata.
Equipe gestora;Professores regentesCoordenação pedagógicaProfessores de apoio (readaptados)Serviço de orientação educacional
Este plano de ação será executado durante todo o ano letivo
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Dimensão: Gestão de Resultados EducacionaisObjetivos Metas Ações Avaliação das
açõesResponsáveis Cronograma
Desenvolvernos estudantes ointeresse emaprender;
Tornar a rotina mais agradável, prazerosa e interessante para os estudantes.
Realizar suporte junto aos estudantes eprofessores que necessitam de orientação em relação à dificuldadede adequação no convívio em grupo.
Despertar em 100% dos estudantes o gosto emaprender;
Aumentar aquantidadede atividades lúdicas dentro de sala de aula e nas áreas externas
Atender todos os casos que surgirem durante o ano letivo
Realização de projetos dinâmicos;Promoção de saídas de campopara teatros, cinemas, visitações a monumentos, parques;Conceber atividades lúdicas nas áreasexternas tais como teatro de fantoches, brincadeiras, comemorações diversas, contação de histórias por professores ou convidados de fora, e eventos que abrangem toda a comunidade escolar.Encaminhamentode estudantes com dificuldades de aprendizagema equipe especializada
As ações serão avaliadas logo apósa execução de forma coletiva, utilizando os espaços das coordenações. serárealizada de acordocom as necessidades do grupo por meio de ponderações, debates, conversas sendo tudo devidamente registrado em ata.
Professores regentesEquipe gestoraCoordenação pedagógicaOrientação educacionalProfessores deapoio (readaptadas)
Este plano de ação seráexecutado durante todo o ano letivo
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Dimensão: Gestão Participativa
Objetivos Metas Ações Avaliação das ações
Responsáveis Cronograma
Consolidar a gestão democrática;
Aumentar em 80% a participação efetiva de toda a comunidade escolar e local no processo da gestão democrática.
Promover atividades e momentos em que a comunidade participe efetivamente para a construção de uma escola pública de qualidade.
As ações serão avaliadas através de questionários destinados a comunidade escolar, durante asreuniões bimestrais, nas avaliações institucionais e durante os eventos realizados.
Equipe gestoraCoordenação pedagógicaS.O.E
Este plano de ação será executado durante todo oano letivo
Dimensão: Gestão de Pessoas
Objetivos Metas Ações Avaliação das ações
Responsáveis Cronograma
Incentivar os profissionais da escola a colaborarem com a aplicaçãodo projeto político pedagógico.
Motivar os pais a participarem constantemente dos projetos e ações desenvolvidas pela escola;
Oferecer condições adequadas paraa realização do trabalho na instituição sejameles pedagógicos, administrativos, financeiros.
Fazer com que100% dos funcionários da escola se engajem no projeto;
Trazer 80% dos pais para o ambiente escolar e conseguir que a maioria deles se comprometam com a qualidade do ensino;
Atender em 100% a necessidade material e pessoal, conforme a precisão dos servidores.
Valorização do trabalho dos profissionais da escola, trabalhando a autoestima através de momentos de confraternização, relaxamento e descontração.
Realização de palestras abordando temas relacionados ao desenvolvimento da criança, eventos direcionados a família como a festa junina, exposição de trabalhos dos estudantes, festa da família.
Viabilizar os recursos necessários para a realização do trabalho na instituição escolar tais como: disponibilização
As ações serãoavaliadas logo após a execução de forma coletiva, utilizando os espaços das coordenações.Será realizada de acordo com as necessidades do grupo por meio de ponderações, debates,conversas sendo tudo devidamente registrado em ata.
As ações serãoavaliadas através de questionários destinados a comunidade escolar, durante as reuniões bimestrais, nasavaliações institucionais e
Todos os servidores da instituição educacional
Durante todoo ano letivo
44
de materiais didáticos, manutenção e limpeza de toda escola incluindo as áreas externas que necessitam de capina, confecção adequada da alimentação e higienização do refeitório.
durante os eventos realizados.
Dimensão: Gestão Financeira
Objetivos Metas Ações Avaliação das ações
Responsáveis Cronograma
Gerir com responsabilidadeos recursos financeiros;
Tornar todo o processo financeiro transparente e responsável.
Definição juntamente com o gruposobre as prioridades.Prestação de contas do dinheiro recebido e das despesas com manutençãoe compra demateriais.
A avaliação será realizadadurante as avaliações institucionais.
Equipe gestoraConselho escolar
Durante todo o ano letivo
Dimensão: Gestão Administrativa
Objetivos Metas Ações Avaliação das ações
Responsáveis Cronograma
Gerenciar os recursos materiais, físicos e patrimoniais.
Gerir 100% de todos os recursos administrativos a fim de garantira qualidade e eficiência no funcionamento da escola.
Receber, conferir, distribuir, o lanche, material de limpeza.Organizar folhas de pontos dos servidores, dos terceirizados e monitores.
Avaliação mensal por meio do balanço dos resultados.
Equipe gestora
Durante todo o ano letivo.
45
Plano de Ação 2018 Equipe de Apoio – SOE E EEAA
Diagnóstico inicial
Em 25 de Setembro de 2012 foi publicado em edital a autorização para a construçãodo Centro de Educação Infantil 210. Compreendemos que a instituição escolar foi construídaem tempo recorde, pois foi inaugurada no dia 05 de abril de 2013. É possível perceber queresidem na região diversos servidores públicos e esta é considerada como uma área nobrede Samambaia. Se comparada às escolas de áreas vulneráveis em Samambaia podemosconsiderar que as famílias atendidas pelo CEI 210 mostram-se presentes no ambienteescolar, em sua maioria, atendem às convocações da escola, frequentam e participam doseventos e projetos da escola. A equipe gestora é composta pela diretora Georgiane de SousaLima, vice-diretora Damiana Iris de Sousa Guedes, supervisor administrativo RafaelFrancisco Neves, chefe de secretaria Maria de Fátima Ferreira das Costa e 02coordenadoras eleitas por seus pares. Conta com os suportes da Equipe Especializada deApoio à Aprendizagem (01 pedagoga e 01 psicóloga itinerante que atua na escola uma vezpor semana) e Serviço de Orientação Educacional (01 orientadora e 01 professorareadaptada que auxilia nas demandas de absenteísmo escolar). A escola conta com 26professores atuantes em sala de aula (efetivos e de contrato temporário), professorasreadaptadas, educadores Sociais Voluntários, merendeiras e serviços de limpezaterceirizados. O trabalho pedagógico é norteado pelo Currículo em Movimento e Diretrizes deAvaliação da SEDF.
PLANO DE AÇÃO EQUIPE DE APOIO – 2018
DIMENSÕES DE
ATUAÇÃO
PDE/META OBJETIVOS AÇÕES RESPONSÁ
VEIS
CRONOGR
AMA
AVALIAÇÃO
1-
Mapeamento
Institucional;
Meta 7
Mobilizar as
famílias e
setores da
sociedade civil,
articulando a
educação
formal e as
experiências
de educação
popular e
-Estimular a
comunidade
escolar a
participar de
forma ativa
na
instituição
para
provocarem
e
promoverem
- Atualizar
através de
levantamentos
periódicos junto
às famílias os
dados dos
estudantes e
conhecer o perfil
socioeconômico
da clientela
atendida;
SOE e
EEAA
No inicio do
ano letivo,
revisando
quando
necessário
46
GOVERNO DO DISTRITO FEDERALSecretaria de Estado de EducaçãoSubsecretaria de Educação Básica
Coordenação de Políticas Educacionais TransversaisDiretoria de Educação Especial/ Diretoria de Serviços e Projetos Especiais de Ensino
Gerência de Orientação Educacional e Serviço Especializado de Apoio à Aprendizagem
cidadã, com os
propósitos de
que a
educação seja
assumida
como
responsabilida
de de todos e
de ampliar o
controle social
sobre o
cumprimento
das políticas
públicas
educacionais.
7.20- Definir,
após
discussão com
os atores
envolvidos, os
direitos e os
objetivos de
aprendizagem
e
desenvolvimen
to para cada
ano-período ou
ciclo do ensino
fundamental
considerando o
currículo em
desenvolvimen
to no sistema
de ensino do
Distrito
Federal.
7.23- Induzir o
processo
contínuo de
as
mudanças
necessárias
neste
contexto
Garantir aos
estudantes o
acesso à
educação de
qualidade
Promover
reflexões
- Palestras e
seminários com
temáticas sobre
direitos e
deveres dos
atores do
processo
educacional
- Encontros para
sensibilização
dos pais quanto
à importância do
acompanhament
o escolar do
filho/estudante e
da parceria
escola/família
para favorecer o
sucesso escolar.
Coordenações
Coletivas que
contemplem a
temática
- Apresentação
SOE/EEAA
ou parceiros
SOE, EEAA
e
Coordenado
ras.
SOE, EEAA
e
Coordenado
ras.
SOE, EEAA
e Direção
Ocorrerá
uma vez
por
bimestre
Sempre
que
necessário
A temática
começou a
ser
abordada
na Semana
pedagógica
e será
“revisitada”
a cada
coletiva
e/ou
seriada
Aplicação de
Questionário
de avaliação
com os
familiares
participantes
e
autoavaliação
.
Aplicação de
questionário
de avaliação
com os
professores
participantes
e análise do
cotidiano
escolar com o
intuito de
identificar
possíveis
mudanças
estimuladas
pelas
atividades
47
2- Assessoria
ao Trabalho
Coletivo
autoavaliação
das escolas da
educação
básica.
Meta 4
4.3- Promover
a articulação
pedagógica em
rede,
envolvendo o
atendimento
no ensino
regular na
modalidade da
educação
especial na
perspectiva da
educação
inclusiva.
4.6- Ampliar a
formação
continuada dos
profissionais
das escolas
regulares do
Distrito
Federal, nas
diferentes
áreas de
atendimento
aos estudantes
com
deficiência,
transtorno
global do
desenvolvimen
to e altas
habilidades ou
sobre a
prática
escolar e
suas
implicações
no processo
de
escolarizaçã
o.
Fomentar o
trabalho
coletivo e
colaborativo
para
favorecer a
superação
dos desafios
encontrados
diante da
inclusão
Contribuir
para o
aperfeiçoam
ento de
competência
s técnicas,
metodológic
as e
pessoais
dos
dos Serviços e
respectivas
atribuições.
- Participação
nas reuniões
promovidas
pelos núcleos
regionais e
central e repasse
do conhecimento
nas
coordenações
coletivas com os
professores
-
Compartilhament
o de
conhecimentos
através de
coordenações
coletivas e
divulgação de
cursos ofertados
pela EAPE.
Compartilhament
o de
conhecimentos
através de
coordenações
EEAA, SOE
e Equipe
Gestora
EEAA, SOE
e
Coordenado
ras
EEAA, SOE
e
Coordenado
ras
Semanalm
ente nas
Coordenaç
ões
Coletivas e
Seriadas
No início
do ano
letivo
Sempre
que tiver
alguma
formação
Semanalm
ente nas
Coordenaç
ões
Coletivas e
Seriadas
desenvolvidas
.
Os professores registrarão suas considerações em instrumento construído para verificar:
-relevância doconteúdo de formação;
-estratégia utilizada;
-organização do tempo/espaço;
-material de
apoio
disponibilizad
o.
Os professores registrarão suas consideraçõe
48
superdotação.
Meta 5
Estratégias:
5.2- Selecionar
e divulgar
tecnologias
educacionais
para a
alfabetização
de crianças,
assegurada a
diversidade de
métodos e
propostas
pedagógicas.
5.3- Fomentar
o
desenvolvimen
to de
tecnologias
educacionais e
de práticas
pedagógicas
inovadoras que
assegurem a
alfabetização e
favoreçam a
melhoria do
fluxo escolar e
a
aprendizagem
dos
estudantes,
consideradas
as diversas
abordagens
metodológicas
e sua
efetividade.
profissionais
de educação
que atuam
na escola.
Contribuir
para o
aperfeiçoam
ento de
competência
s técnicas,
metodológic
as e
pessoais
dos
profissionais
de educação
que atuam
na escola.
Contribuir
para o
aperfeiçoam
ento de
competência
s técnicas,
coletivas
Compartilhament
o de
conhecimentos
através de
coordenações
coletivas e
divulgação de
cursos ofertados
pela EAPE.
EEAA, SOE
e
Coordenado
ras
EEAA, SOE
e
Coordenado
ras
SOE, EEAA
e
professores
Semanalm
ente nas
Coordenaç
ões
Coletivas e
Seriadas
Semanalm
ente nas
Coordenaç
ões
Coletivas e
Seriadas
s em instrumento construído para verificar:
-relevância doconteúdo de formação;
-estratégia utilizada;
-organização do tempo/espaço;
-material de
apoio
disponibilizad
o.
Os professores registrarão suas considerações em instrumento construído para verificar:
-relevância doconteúdo de formação;
49
-
Acompanham
ento do
Processo de
Ensino e
Aprendizagem
5.6- Estimular
as unidades
escolares à
criação de
seus
respectivos
instrumentos
de avaliação e
acompanhame
nto,
considerando o
sentido
formativo da
avaliação,
implementando
estratégias
pedagógicas
para
alfabetizar
todos os
alunos e
alunas até o
final do terceiro
ano do ensino
fundamental.
Meta7
7.29- Garantir
meios e
instrumentos
de
multiplicação
dos bons
projetos
desenvolvidos
pelos
profissionais
de educação
da rede pública
de ensino,
valorizando
metodológic
as e
pessoais
dos
profissionais
de educação
que atuam
na escola.
Contextualiz
ar a prática
avaliativa,
considerand
o a realidade
em que a
escola e a
comunidade
estão
inseridas.
Inscrição em
concursos
internos e
externos;
Divulgação do
trabalho em
outras
instituições
escolares/compa
rtilhar as
práticas.
Acompanhar e
avaliar as
crianças com
possíveis
necessidades
específicas e,
caso necessário,
executar os
processos
exigidos para a
EEAA e
SOE
Ao longo
do ano
Sempre
que houver
-estratégia utilizada;
-organização do tempo/espaço;
-material de
apoio
disponibilizad
o.
Os professores registrarão suas considerações em instrumento construído para verificar:
-relevância doconteúdo de formação;
-estratégia utilizada;
-organização do tempo/espaço;
-material de
apoio
disponibilizad
o.
50
estes
profissionais e
fortalecendo a
qualidade da
educação.
Meta 4-
4.2 Assegurar
a
universalizaçã
o do acesso
das pessoas
com
deficiência,
transtorno
global do
desenvolvimen
to e altas
habilidades ou
superdotação,
independente
mente da
idade, nas
escolas
regulares ou
nas unidades
especializadas.
4.18- Apoiar
ações de
enfrentamento
à
discriminação,
ao preconceito
e à violência,
visando ao
estabeleciment
o de condições
adequadas
para o sucesso
Estimular o
trabalho
colaborativo
e motivar os
profissionais
a
participarem
de forma
ativa na
criação de
projetos que
favorecem
os
processos
de ensino e
aprendizage
m
Favorecer a inclusão.
inclusão na
estratégia de
matrícula.
- Palestras
- Atendimentos
coletivos e
individuais com
alunos e pais;
- Intervenções
junto ao
Conselho
Tutelar;
-Participação nas
atividades das
semanas
relacionadas à
inclusão e
diversidade;
-Estabelecimento
de parceria com
os órgãos
públicos sociais
e de saúde
(Capsi, COMPP,
Conselho
Tutelar; CRAS,
CREAS, PMDF,
PCDF)
Participação nos
projetos
desenvolvidos
pelo Ministério
Público.
SOE e
EEAA
SOE e
EEAA
SOE e
EEAA
Sempre
que houver
Ao longo
do ano
Ao longo
do ano
Compartilham
ento de
informações
com
familiares e
professores
com o intuito
de observar
se as ações
executadas
supriram
algumas
demandas
dos
estudantes
51
educacional
dos educandos
com
deficiência,
transtorno
global do
desenvolvimen
to e altas
habilidades ou
superdotação
em
colaboração
com as
famílias e com
órgãos
públicos de
assistência
social, saúde e
proteção à
infância, à
adolescência e
à juventude.
- Intervir
para que o
educando se
perceba
como sujeito
com direitos
e deveres,
com
potencialida
des e
oportunidad
es que
necessitam
ser
valorizadas
-Demonstrar
a
importância
dos valores
no cotidiano;
-Identificar
os tipos de
violência;
praticadas e
reduzi-las ;
-Melhorar a
convivência
entre os
pares.
-Reduzir o
número de
faltas/
absenteísmo
escolar;
Toda a
comunidade
escolar
Compartilham
ento de
informações
com os
estudantes e
professores
com o intuito
de observar
se as ações
executadas
supriram
algumas
demandas
dos
estudantes
DATA: 1904/2018
52
ANEXOSPROJETOS DESENVOLVIDOS PELO CEI 210
1-Projeto Histórias pra Contar
As crianças de Educação Infantil, em geral, têm muito interesse por histórias.
Neste sentido o desenvolvimento desse projeto permite que as crianças conheçam e se
interessem por diversas histórias, onde o conto torna o mundo infantil cheio de
estratégias e recursos. Tornar possível o imaginário infantil onde através do deleite
literário possamos criar possibilidades de aprendizado significativo. O Projeto Histórias
para Contar, utiliza recursos de contação, imagens, apresentação de peças teatrais de
acordo com a necessidade do tema abordado. O projeto implantado em 2014 quando a
escola oferecia Educação em tempo integral de 10h, em virtude das famílias passarem
um grande período longe de seus filhos, pensou-se em um projeto onde
minimizássemos essa distância e ao mesmo tempo possibilitasse aos pais o
entendimento da seriedade do trabalho pedagógico desta Instituição.
53
O projeto desenvolvido coloca a criança em contato direto com o livro literário
onde o estudante leva para casa uma sacola contendo: um livro (escolhido pelo
professor com base na necessidade ou na interdisciplinaridade dos conteúdos),
materiais relacionados à história (fantoche, dedoches, fantasias, quebra-cabeça,
atividades de livre criatividade dentre outros) para serem usados pelas famílias e seus
filhos, diário de bordo (onde a criança registra o momento vivido por meio do desenho e
a família por meio da escrita). A criança leva a sacola sexta-feira e retorna na segunda-feira onde as mesmas
relatam aos colegas e ao professor na hora da rodinha.
Esse projeto possibilita ao mesmo tempo o estreitamento dos laços familiares
bem como a familiarização do trabalho pedagógico desta instituição de ensino e não se
restringe apenas a momentos de contação de histórias fora de sala, mas também em
valorizar, incentivar, despertar o gosto pela leitura.
As crianças esperam ansiosas o dia de levar a sacola, e, as famílias elogiam e
agradecem a iniciativa.
2- Cozinha Experimental:
O projeto da Cozinha Experimental surgiu da necessidade de conscientizar as
crianças de uma alimentação saudável, percebeu-se que as crianças rejeitavam o
lanche oferecido pela escola, pois as suas lancheiras eram repletas de guloseimas
(biscoito recheado, salgadinho, refrigerante e suco de caixinha e etc.). Salientamos
54
ainda que as guloseimas não são proibidas só devem ser consumidas nos fins de
semana e em ocasiões especiais com moderação.
Para alguns cozinhar é diversão, para outros é dever, mas para os estudantes da
Educação Infantil lidar com a comida pode significar as duas coisas. As aulas de
culinária, que mais parecem um momento de brincadeira são, na verdade, uma hora de
muita concentração e aprendizagem. O ambiente descontraído da sala de aula e do
refeitório e a socialização com os amigos acabam despertando motivação e curiosidade
nas crianças. Assim, o planejamento e execução de receitas nutritivas e saborosas
proporcionam diversão e riqueza de conteúdo e fazem o aprendizado ser uma
verdadeira delícia.
As aulas de culinária fazem parte dos conteúdos estudados em sala de aula onde
os estudantes podem vivenciar o seu aprendizado teórico na prática. Uma vez por mês,
os estudantes do 1º e 2º período participam de todas as etapas do processo:
elaboração, preparo, degustação e apreciação da receita; desenvolvendo o hábito de
uma alimentação saudável, compreendendo a origem do alimento e seu valor
nutricional, despertando interesse pelo preparo dos alimentos; proporcionando interação
dos estudantes com os alimentos; trabalhando higiene, organização e disciplina na
preparação dos alimentos; trabalhando em equipe; aprendendo a experimentar.
Esse projeto trabalha também atividades como misturar, bater, picar, enrolar, abrir
embalagens, etc. e desenvolvendo a coordenação motora. O mesmo trabalha de forma
multidisciplinar abrangendo diversas áreas do conhecimento. É realizado uma vez por
mês.
Desde que foi implementado vem promovendo mudanças dentro e fora da escola.
Salada de frutas Bolos / Receita Execução
55
3- Pequenos Cientistas:
O projeto surge da necessidade de sanar as indagações naturais próprias das
crianças nessa fase, elas a todo instante buscam os porquês de tudo que circunda o seu
universo; o principal foco é o eixo temático Natureza e Sociedade, porém também
contemplará outros eixos: Linguagem oral, escrita, matemática, corporal, artística. Faz-
se necessário possibilitar as crianças vivências e situações experimentais do cotidiano,
possibilitar o contato com fenômenos físicos e naturais, alimentando a postura
investigativa e o pensamento hipotético.
A criança é curiosa por natureza, gosta de descobrir, explorar espaços; sente-se
atraída pela novidade, está sempre em busca de novas experiências e sensações. De
acordo com estudos sobre o desenvolvimento cognitivo das crianças, há uma tradição
que reconhece que elas já são “pequenos cientistas”, que elas já vêm equipadas com o
pacote de funções cognitivas que tornam possível fazer ciência. É uma tradição que
poderíamos remontar ao próprio Piaget, na qual vê a criança como um pequeno cientista
explorando sistematicamente seu entorno, formulando e comprovando hipóteses sobre
ele e construindo, assim, seu conhecimento científico intuitivo. A base desse projeto é
propor a criança atividades que as levem a explorar, elaborar e comprovar hipóteses,
experimentar, criar, investigar elementos da natureza, além de compartilhar, interagir e
conviver com o outro. O projeto conta com o uma dinâmica que desenvolve no estudante
uma melhor qualidade em sua alimentação. E no ano em 2018 o CEI 210 conta com a
contribuição da professora Andressa Dantas Araruna que tem por objetivo de
reestruturar e auxiliar os professores no desenvolvimento do projeto bem como a
organização dos materiais, execução, dinâmica e verificação dos utensílios da cozinha
experimental.
No projeto dos pequenos cientistas, a professora Andressa, auxilia os professores
ao estimular uma postura investigativa e o pensamento hipotético das crianças,
aguçando a curiosidade, reconhecendo através de observações e experimentos, certas
regularidades dos fenômenos físicos e naturais, identificando os contextos nos quais
ocorrem, relacionando com sua maneira de viver, ver e representar o mundo, validar e
quantificar o que muitos já sabem e ou observaram; expressar suas ideias, sensações e
descobertas, ampliando suas significações e formas de explicar o mundo, mostrar lados
56
positivos e negativos da ação do homem e preservar a natureza, trabalhar de forma
interdisciplinar diversos conteúdos.As experiências científicas devem fazer parte dos conteúdos estudados em sala
de aula onde os estudantes possam vivenciar o seu aprendizado teórico na prática. Uma
vez por mês, a professora e os estudantes realizarão um experimento apropriado ao
planejamento e que explore os eixos e áreas de conhecimento.
Explosão de cores Estados físicos da água com gelatina feira de Ciências
4- Educação com Movimento:
O Projeto Educação com Movimento (PECM) é uma política da Secretaria de
Estado de Educação do Distrito Federal (SEDF) que prevê a inserção do professor de
educação física na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental integrado
ao professor regente e consonante com o projeto político-pedagógico da escola.
A prática pedagógica do professor de educação física integrada à prática
pedagógica do professor regente tem como objetivo fortalecer e enriquecer o trabalho
educativo desenvolvido naquilo que entendemos ser a raiz da educação básica: a
educação infantil e os anos iniciais do ensino fundamental. O acesso dos estudantes às
aulas de educação física nestas etapas da educação básica visa à ampliação do acesso
à Cultura Corporal que se faz tão rica em nosso país.
Compreendemos também que o PECM se alia a uma transformação histórica
no cotidiano da escola, onde educação física e pedagogia se unem dividindo
conhecimentos e espaços antes inexplorados. É sabido que a escola tradicionalmente
tem lidado de forma pouco flexível com a corporeidade das crianças consolidando uma
prática social ao longo da história sem ouvir as necessidades destas. De acordo com
Costa (2000), as práticas escolares não percebem as crianças como sujeitos, com
opiniões próprias e contribuições a dar, pormenorizando as capacidades de criação e
recriação de suas realidades, suas produções e culturas.
57
As ações psicomotoras e intelectuais, tais como o brincar, o jogar, são,
portanto, produções corporais indivisíveis não apenas na criança, mas em qualquer ser
humano e dentro da escola não poderia ser diferente. A fragmentação corpo e mente
tem sido desfavorável à escola pública na formação integral dos estudantes.
O Projeto Educação com Movimento, que vem desenvolvendo com êxito a
psicomotricidade e coordenação motora, necessidades essências na fase da infância.
As atividades realizadas são diversificadas e atendem a um cronograma de
duas aulassemanais desenvolvidas no pátio coberto, pois o CEI 210 não possui quadra de
atividades físicas, que seria o ideal para esse tipo de projeto. Mesmo diante do espaço
adverso o projeto é estimado e cria um clima descontraído e alegre entre crianças.
Circuito de psicomotricidade Projeto Educação e Movimento
5- Pomar/Horta 210
Esse projeto tem como eixo principal a humanização e a conscientização
ambiental, está em fase de implementação e necessita de parceiros, além da
comunidade escolar. O projeto partiu do interesse de um pai de estudante (pai Bruno
Lopes que têm ideais de um mundo melhor, sendo mais consciente de suas
responsabilidades com a natureza).
O projeto se divide em quatro fases: Primeira fase consiste na utilização de pneus suspensos nos muros da escola para
plantio de hortaliças, plantas medicinais e plantas ornamentais com a participação de
toda a comunidade escolar (professores e funcionários do CEI 210, estudantes e
famílias), cada pneu terá sua identificação. (Turma, professor, nome da planta e data
58
de plantio), as crianças bem como toda comunidade escolar terão o dever de
observação do desenvolvimento e cuidado com todas as plantas. Segunda fase tomateiro invertido (plantado na garrafa pet) e pendurado nas janelas
da sala de aula. As crianças irão confeccionar o vaso de garrafa pet, plantar o
tomateiro, observar e entender o desenvolvimento da planta e colher seus frutos
Foto ilustrativa tomateiro invertido Tomateiro Terceira fase: plantar os canteiros existentes na escola com frutos, hortaliças e ou
leguminosas de colheita rápida para uso na alimentação no lanche da escola. Quarta e última fase: consiste em preparação da terra para plantio de árvores
frutíferas, essa fase necessita de participação de voluntários e parceiros de acordo
com o projeto idealizado pelo pai (Bruno Lopes), projeto em anexo na versão CD.
Tentativas de parcerias com a Novacap, Embrapa, Emater, Recanto Ecológico
Yoshiro Onoyama e toda comunidade escolar.
Projetos específicos individuais ou interdisciplinares do CEI 210
Projeto Objetivos Principais ações Professores responsáveis
Avaliação do projeto e no projeto
Projetos Estimular no Usar diversos Professores Avaliação
59
estudante, a construção significativa do conhecimento permitindo que as linguagens constantes no currículo sejam contempladas de forma lúdica contribuindo para sua formação integral.
gêneros literários no trabalho em salade aula
regentes formativa a partir da observação doimpacto da literatura no processo de ensino aprendizagem
Refeitório Incentivar os estudantes a aceitarem o alimento ofertado pela escola -
Apresentação dos combinadosdo refeitório;Apresentação de frutas, legumes e verduras que enfeitarão o refeitório;Apresentação de musicas e vídeos que incentivem a alimentação saudável
Coordenaçãopedagógica
Avaliação seráfeita a partir da observaçãono refeitório durante as refeições.
Oficinas Desenvolver atividades diversificadas que reforcem ou complementem os temas desenvolvidos em sala de aula.
Trabalho manual;Cozinha experimental;Artesanato;Musicalização / movimento
CoordenaçãopedagógicaMonitores
Conversa comas crianças
Atividade extraclasse (passeios) e eventos realizados noCEI 210
Complementar as atividades realizadas pelo professor.
Os eventos serão fundamentados e coordenados com os aspectostrabalhados em sala buscando avalorização da cultura.
CoordenaçãopedagógicaProfessores regentesOrientação educacionalProfessores readaptados
Contação de histórias
Despertar e incentivara leitura por meio do faz de conta
Criar ambiente favorável ao desenvolvimento da
Criar momentos nos ambientes diversos da escola para apresentação dehistórias utilizando
CoordenaçãopedagógicaProfessores readaptadosProfessores regentes
60
imaginação e criatividade.Utilizar os diversos gêneros literários e suas formas de manifestação
recursos diversos tais como fantoches,historia ampliadas; data show...
Leitura em movimento:
Disponibilizar histórias infantis diversas que serão levadas para casa com o intuito de propiciar um momento em família voltado para a leitura possibilitando o diálogo, a troca, a interação e a união entre seus membros;
Confecção de historias de diversos gênerosEnvio de uma historia para socialização com a família;
Professores regentes
Família na escola:
Estreitar a relação entre família e escola
Palestras bimestrais aos sábados com o conselho tutelar,nutricionistas, orientadora educacional para discussão de temas importantes parao desenvolvimentointegral dos nossos estudantes.
Equipe gestora
61
NECESSIDADES EMERGENCIAIS PARA DESENVOLVIMENTO DO TRABALHODESCRITO NO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
PROJETOS:
COZINHA EXPERIMENTAL, PEQUENOS CIENTISTA, EDUCAÇÃO COM
MOVIMENTO
Para que os projetos tenham maior êxito há a necessidade de aquisição de
materiais que viabilizem o trabalho pedagógico que seria: Um forno elétrico, microondas,
utensílios de cozinha, luvas e toucas bem como materiais de veio investigativo e
desportivos adequados para crianças de educação infantil. Solicitamos verba destinada
aos projetos ou liberação de verba de capital para aquisição dos materiais utilizados por
eles.
Em especial o projeto Educação com Movimento necessita de uma quadra
esportiva poliesportiva coberta com arquibancadas, pois o mesmo e realizado no pátio,
não sendo o melhor lugar para a prática desportiva.
POMAR/HORTA 210
Há necessidade de pessoal destinado ao trato com a terra ou mesmo convênios
com outros órgãos do governo do Distrito Federal voltados para área de urbanização,
preservação e agricultura sustentável (NOVACAP, EMATER, EMBRAPA e outras do trato
com a terra). Bem com verbas destinadas para as necessidades inerentes ao projeto.
62
63
64
65
PROJETO
EDUCAÇÃO COM MOVIMENTO
Educação Física na Educação Infantil e Anos
Iniciais do Ensino Fundamental
2016
66
Sumário
1. Apresentação................................................................................................55
2. Objetivo Geral...............................................................................................6
2.1. Objetivos Específicos.................................................................................6
3. Educação com Movimento e a inserção da educação física na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental.................................................6
4. O Currículo em Movimento e os fundamentos norteadores do trabalho pedagógico do professor de educação física....................................................8
4.1. Base curricular orientadora da Educação Infantil.......................................8
4.2. Base curricular orientadora dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental....................................................................................................10
4.3.Organização do trabalho pedagógico do professor...................................11
5.Metodologia...................................................................................................14
5.1. Princípios de Atendimento.........................................................................16
5.2. Critérios de atendimento............................................................................17
6. Avaliação......................................................................................................18
Referências.......................................................................................................21
ANEXO I............................................................................................................23
ANEXO II...........................................................................................................24
ANEXO III..........................................................................................................25
ANEXO IV..........................................................................................................26
ANEXO V...........................................................................................................30
1.
67
1 Apresentação
Projeto Educação com Movimento: Educação Física na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental
O Projeto Educação com Movimento (PECM) é uma política da Secretaria de
Estado de Educação do Distrito Federal (SEDF) que prevê a inserção do professor de
educação física na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental integrado
ao professor regente e consonante com o projeto político-pedagógico da escola.
A prática pedagógica do professor de educação física integrada à prática
pedagógica do professor regente tem como objetivo fortalecer e enriquecer o trabalho
educativo desenvolvido naquilo que entendemos ser a raiz da educação básica: a
educação infantil e os anos iniciais do ensino fundamental. O acesso dos estudantes às
aulas de educação física nestas etapas da educação básica visa à ampliação do acesso
à Cultura Corporal que se faz tão rica em nosso país.
Compreendemos também que o PECM se alia a uma transformação histórica no
cotidiano da escola, onde educação física e pedagogia se unem dividindo
conhecimentos e espaços antes inexplorados. É sabido que a escola tradicionalmente
tem lidado de forma pouco flexível com a corporeidade das crianças consolidando uma
prática social ao longo da história sem ouvir as necessidades destas. De acordo com
Costa (2000), as práticas escolares não percebem as crianças como sujeitos com
opiniões próprias e contribuições a dar, pormenorizando as capacidades de criação e
recriação de suas realidades, suas produções e culturas.
As ações psicomotoras e intelectuais, tais como o brincar, o jogar, são, portanto,
produções corporais indivisíveis não apenas na criança, mas em qualquer ser humano e
dentro da escola não poderia ser diferente. A fragmentação corpo e mente tem sido
desfavorável à escola pública na formação integral dos estudantes.
Diferente da visão psicológica idealista acerca da criança do passado onde esta
era ou paparicada ou vista como um adulto em miniatura (LAPIERRE E AUCOUTURIER,
1984), a criança vivencia o mundo ao seu redor de forma integral.Não existem formas de
organização do trabalho pedagógico em que se acredita ainda ser possível educar a
criança dividindo-a em corpo e mente, ou seja, a sala de aula como sendo o espaço da
aprendizagem e o espaço do pátio ou da quadra de esportes onde esta pode brincar à
vontade.
68
Durante a infância, a criança estabelece relação direta com as experiências
concretas e imediatas em que, tudo se reduz ao aqui e agora. Para a criança ainda não
é possível projetar as ações corporais em um tempo futuro, pois o amanhã para a
criança é a interrupção de necessidades imediatas e urgentes (VYGOSTSKY, 1989, p.
106). A escola precisa compreender que o movimento, exteriorizado nos jogos e
brincadeiras, é uma ferramenta pedagógica poderosa no processo educativo do
estudante, considerando que a construção da visão de mundo se dá pelo
desenvolvimento da linguagem, sendo que o brincar, o interagir, o aprender e todas as
formas de expressão da cultura corporal infantil são essencialmente traduzidos pelo
movimento.
Ao nos referirmos às experiências corporais das crianças da primeira e da
segunda infância a partir dos desafios e estímulos que a escola pode lhes propiciar,
segundo Vygotsky (1989), o brincar, mediado pela intervenção pedagógica do professor,
possibilita o contato com os conceitos e suas relações lógicas, impulsionando o
desenvolvimento da criança além do estágio de desenvolvimento que ela atingiria com
seu comportamento habitual.
O brincar libera a criança das limitações do mundo real, permitindo que ela crie
situações imaginárias, proporcionando ao mesmo tempo uma ação simbólica
essencialmente social, que depende das expectativas e convenções presentes na
cultura. Neste sentido, os sujeitos transformam e são permanentemente transformados
pela cultura, levando ao crescimento e ao descobrimento de novas possibilidades
cognitivas e corporais.
A escola precisa ser um espaço de possibilidades educativas, integradas,
diversificadas e exploratórias, nos diversos espaços, onde as crianças:
As crianças, por serem capazes, aprendem e desenvolvem-se nas relações com seus pares e com adultos, explorando os materiais e os ambientes, participando de situações de aprendizagem interessantes, envolvendo-se em atividades desafiadoras, enfim, vivendo a infância. (DISTRITO FEDERAL, SEDF, Caderno de Educação Infantil, 2014, p.24).
A criança aprende por meio do movimento, externalizando sua compreensão de
mundo na corporeidade e são estas ações corporais o ponto primordial para o
desenvolvimento da criança. O mover-se, o saltar, o correr, o chutar, o arremessar, o
rolar, o desafiar-se e ser desafiada e transpor barreiras corporais por meio de jogos,
69
brincadeiras e atividades lúdicas são a expressão da infância saudável, que não
deve ser vista como um momento passageiro.
Mesmo na idade adulta os sujeitos, em constante processo de desenvolvimento,
também necessitam de espaço para a prática de experiências que envolvem a
ludicidade e a expressão. Nesse sentido, as crianças desenvolvem-se integralmente
(...) ao cantar, correr, brincar, ouvir histórias, descobrir e observar objetos,manipular massinha e outros materiais, desenhar, pintar, dramatizar, imitar, construir com pecinhas, jogar, mexer com água, empilhar blocos, passear, recortar, saltar, bater palmas, movimentar-se de lá para cá, conhecer o ambiente a sua volta, interagir amplamente com seus pares, memorizar cantigas, dividir o lanche, escrever seu nome, ouvir música, dançar, contar, entre outras ações (DISTRITO FEDERAL, Caderno de Educação Infantil, SEDF, 2014, p.24).
Ainda vivemos em pleno Século XXI com aulas de educação física marcadas por
uma visão de corpo biologizada, anatômico-funcional e analítica quanto ao tipo e o modo
de movimento que deverá ser realizado pelos estudantes. A despeito das grandes
evoluções científicas e tecnológicas, no que concerne o papel da corporeidade,
infelizmente, ainda carregamos fortes estigmas sobre o corpo, herança de um dualismo
histórico, onde este era tratado apenas como uma ferramenta para produção. A divisão
entre trabalho manual e trabalho intelectual, típica do modelo industrial, ainda exerce
forte influência sobre o papel do corpo como linguagem (ANTUNES, 1995).
Conforme Rodrigues (2005), a linguagem corporal precede a comunicação humana
e invariavelmente transcende às demais formas de comunicação. É a partir desta
perspectiva que o Projeto Educação com Movimento insere o professor de Educação
Física no contexto da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental
como uma área do conhecimento que tem muito a contribuir com o processo de ensino e
aprendizagem, ampliando a perspectiva de formação integral da criança em cooperação
com os professores regentes.
A incontestável importância das brincadeiras, jogos, danças, lutas, esportes e
ginásticas e conhecimentos sobre o corpo na construção do acervo cultural e cognitivo
de nossos estudantes, desde seu ingresso na Educação Infantil, demonstra a relevância
do professor de educação física na abordagem dessa linguagem em articulação com os
objetivos e conteúdos da educação básica previstas no Currículo da Secretaria de
Educação do Distrito Federal.
70
2 Objetivo Geral
Implementar a política pública de educação denominada Educação com
Movimento na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental na Rede
Pública de Educação do Distrito Federal,ampliando as experiências corporais mediante
a intervenção pedagógica integrada e interdisciplinar entre o professor de atividades e
o(a) professor(a) de Educação Física na perspectiva da Educação Integral.
2.1 Objetivos Específicos
Explorar os conteúdos da cultura corporal presentes na Educação Física, tais
como: o jogo, a brincadeira, o esporte, a luta, a ginástica, a dança e
conhecimentos sobre o corpo, integrando aos objetivos e conteúdos da Educação
Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, promovendo a intervenção
pedagógica do professor de educação física ao trabalho do professor de
atividades regente, de forma interdisciplinar;
Fortalecer o vínculo do estudante com a escola, considerando as necessidades
da criança de brincar, jogar e movimentar-se, utilizando as estratégias didático-
metodológicas da Educação Física na organização do trabalho pedagógico da
escola.
3. Educação com Movimento e a inserção da Educação Física na Educação Infantile Anos Iniciais do Ensino Fundamental
A inserção da Educação Física na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental deve possibilitar experiências corporais ricas e diversificadas por meio da
atuação conjunta entre o professor de educação física e o professor regente, partilhando
com este o planejamento e as ações voltadas para o trabalho com a cultura corporal da
criança.
É por meio deste conjunto de ações que, de forma democrática e interdisciplinar,
estes dois profissionais devem unificar suas intervenções didáticas e suas propostas
pedagógicas, calcadas na conquista da autonomia e no desenvolvimento humano
integral.
Nessa perspectiva, os professores devem proporcionar metodologias nas quais
estão envolvidos – o professor (a) de atividades, regente da turma, o professor de
educação física, o coordenador pedagógico local, os gestores, orientadores
71
educacionais e demais integrantes do corpo docente – contemplando os princípios
epistemológicos: “unicidade teoria-prática, interdisciplinaridade, contextualização e
flexibilização” (DISTRITO DEFERAL, Caderno Pressuposto Teóricos, 2014, p. 66) ,
valorizando os diversos saberes, conforme preconizado no Currículo da Secretaria de
Educação.
É importante ressaltar que a inserção da Educação Física na Educação Infantil e
nos anos iniciais do Ensino Fundamental não é uma proposta nova. Algumas iniciativas
foram conduzidas em Minas Gerais, Amazonas e no município de Goiânia despontando
no Distrito Federal, no final dos anos 50 e início dos 60, com Anísio Teixeira, ao pensar o
projeto de educação para a Capital da República. A iniciativa, que seria referência
nacional, implementou-se, à época, no projeto da Escola-Parque, inserindo o
componente curricular Educação Física, entre outros, para estudantes dos Anos Iniciais
do Ensino Fundamental, proposta que perdura até os dias atuais.
Essa proposta com foco no desenvolvimento integral das crianças por meio de
uma abordagem interdisciplinar focada no ensino das Artes e da Educação Física, até
hoje, pode ser considerada um destaque na rede pública do Distrito Federal, atendendo
cerca de dez mil estudantes,em cinco escolas de natureza especial distribuídas no Plano
Piloto e mais recentemente em Brazlândia e Ceilândia.
Nessa concepção, destaca-se uma experiência que ocorreu no período de 1997 a
1998 na denominada: Escola Candanga1. No bojo dessa proposta, incluiu-se o Projeto
Núcleos de Educação com o Movimento (DISTRITO FEDERAL, FEDF, 1997) implantado
em 50 escolas, hoje com duas escolas remanescentes: Escola Classe 15 e a Escola
Classe18 de Taguatinga.
Em 2011, inspirado na experiência de 1997 (Escola Candanga), planejado e
implementado pela Coordenação de Educação Física e Desporto Escolar, em parceria
com a Coordenação de Ensino Fundamental da Subsecretaria de Educação Básica e
Subsecretaria de Gestão dos Profissionais da Educação desenvolve o Projeto Educação
com Movimento vem inserindo progressivamente o professor na Educação Infantil e
Anos Iniciais do Ensino Fundamental, orientando a expansão para todas as
Coordenações Regionais de Ensino e unidades escolares vinculadas, objetivo maior
deste Projeto.
4. O Currículo e os fundamentos norteadores do trabalho pedagógico do professorde educação física
1 A Escola Candanga foi uma proposta pedagógica construída participativamente no período em que Cristovam Buarque foi Governador do Distrito Federal (1995-1998)
72
A educação no sistema público de ensino do Distrito Federal é orientada pelo
Currículo da Educação Básica, que apresenta as concepções, objetivos e conteúdos nas
etapas e modalidades da educação. Este documento é o eixo norteador do trabalho
pedagógico do professor na escola. Discutido amplamente pelos educadores da rede
pública o currículo é a materialização dos desejos e anseios da coletividade. É
importante ressaltar que as orientações para o trabalho pedagógico não são um
“manual”, mas sim, um documento orientador crítico que tem por objetivo pensar,
articular, organizar, desenvolver e avaliar as práticas educativas das unidades de ensino
de forma qualificada.
4.1. Base curricular orientadora da Educação Infantil
O conceito de educar na infância vem sofrendo grandes alterações, provocadas
em grande medida pelos estudos quanto ao impacto da ampliação do conhecimento
científico sobre o desenvolvimento psicológico e psicomotor da criança.(LURIA,1987;
VIGOTSKI,1989; WALLON,1976).
É neste sentido que a educação escolar tem papel fundamental nesse processo,
pois é por meio da escola que a criança tem contato direto com o conhecimento
científico, ou seja, é no ambiente escolar que deve se estimular e proporcionar às
crianças desafios motores, cognitivos e socioafetivos com vistas ao seu pleno
desenvolvimento. Acreditamos ainda que a educação infantil é porta de entrada da
básica onde tem “finalidades próprias que devem ser alcançadas na perspectiva do
desenvolvimento infantil, ao se respeitar, cuidar e educar as crianças no tempo singular
da Primeira Infância” (DISTRITO FEDERAL, SEDF, Caderno de Educação Infantil, 2014,
p.70).
Assim, a escola deve contribuir para a construção da identidade da criança,
proporcionando experiências corporais que valorizem a diversidade e a convivência
saudável. A tomada de consciência do próprio corpo, a capacidade de perceber cada
parte sem perder a noção de unidade, de conhecer e reconhecer sua imagem na
construção de uma identidade afirmativa exige do profissional, que atua com a criança,
um trabalho intencionalmente planejado, aplicado, avaliado e reorientado. (DISTRITO
FEDERAL, SEDF, Caderno de Educação Infantil, 2014, p. 98).
É preciso que na escola as crianças tenham o reconhecimento de sua cultura
corporal, pois esta é a chave para um trabalho pedagógico integrado nas diversas
73
linguagens desenvolvidas por elas. O professor de educação física que atua na
Educação Infantil precisa adotar uma postura receptiva, dialógica e agregadora com as
crianças, ser flexível com relação às características da etapa de desenvolvimento que
esta se encontra.
As escolas de Educação Infantil são espaços privilegiados para atender às
necessidades das crianças possibilitando espaços de socialização, de convivência entre
iguais e diferentes e suas formas de pertencimento, como espaços de cuidar e educar,
que permitam às crianças explorar o mundo, novas vivências e experiências, ter acesso
a diversos materiais como livros, brinquedos, jogos, assim como momentos para o
lúdico, inserção e interação com o mundo e com as pessoas presentes nessa
socialização de forma ampla e formadora (BRASIL, SEB, Parâmetros Nacionais de
Qualidade para a Educação Infantil. Brasília. 2006. 2014, p. 97).
Desta forma, é fundamental que os gestores, professores e a comunidade
escolar, de uma maneira geral, compreendam a especificidade do segmento Educação
Infantil de forma a valorizar e resignificar as relações escolares levando em
consideração o tempo histórico de cada criança, o desenvolvimento individual de cada
uma e a cultura corporal que trazem de seu meio.
4.2. Base curricular orientadora dos Anos Iniciais do Ensino do EnsinoFundamental
A Educação Física nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental representa um
avanço na compreensão da importância da cultura corporal do movimentonaorganização
curricular da escola. As práticas corporais assumem grande importância nesta etapa,
não apenas porque proporcionam às crianças momentos de ludicidade, mas porque o
movimento corporal está intrinsecamente ligado ao desenvolvimento integral das
crianças.
Tendo como base o Currículo em Movimento da educação básica, a formação
integral da criança tem como ponto de partida a prática social por meio da brincadeira,
do jogo e de movimentos básicos, “vivenciados em atividades orientadas, de iniciação
das danças, de ginásticas e de jogos pré-desportivos, entre outras atividades que, ao
oportunizar as aprendizagens, favorecem o desenvolvimento geral do estudante”.
(DISTRITO FEDERAL, SEDF, Caderno dos Anos Iniciais Ensino Fundamental, 2014, p.
20).
É importante compreendermos que a educação física não deve ser tratada como
complementar aos outros componentes curriculares, masintegrando ocoletivo de
74
professores, visando “conhecimentos que são permeados por letramento, visto de uma
forma mais abrangente que engloba, também, letramentos simbólico, geográfico,
científico e corporal”. (DISTRITO FEDERAL, SEDF, Caderno dos Anos Iniciais Ensino
Fundamental, 2014, p. 20).
Dessa forma, superam-se abordagens da educação física como ferramenta para
canalizar as energias das crianças ou como mera atividade física que busque apenas o
aperfeiçoamento motor sendo apartada do fazer pedagógico da escola.
O planejamento, organização e intervenção pedagógica dos professores precisa
ter como finalidade a aprendizagem de todos os estudantes, considerando a sua
realidade, a sua história de vida e o seu contexto sociocultural. Dessa forma, a
interdisciplinaridade precisa ser enraizada nas relações interpessoais no fazer do
professor,superando abordagens fragmentadas e reducionistas do trabalho pedagógico,
equivocadamentecentradas no aspecto cognitivo, no mérito individual e no
tecnicismo/conteudismo.
Neste sentido o acesso à cultura corporal na escola, deve permitir um estilo
pessoal de participação para cada estudante, evitando seguir modelos e esitlos
esteriotipados de movimento e de práticas. O momento é de levar osestudantes à
consciência corporal, levando em conta seus limites e potencialidades com o objetivo de
ampliar suas possibilidades de movimento, sua autonomia e desenvolvimento pleno. A
inserção gradativa do professor de educação física nos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental fortalece o desenvolvimento integral dos estudantes. Esta conquista vem
demonstrando a importância da valorização das práticas corporais inseridas no universo
da cultura corporal das crianças. E, concomitante à mudança de paradigmas
educacionais, devemos olhar para o papel da educação física neste segmento não como
mera atividade física que busque apenas o aperfeiçoamento motor da criança, muito
menos como ocupação do tempo livre da criança na escola desvinculada do fazer
pedagógico do (a) professor (a).
Nesse sentido, o professor de educação física do Projeto Educação com
Movimento deverá elaborar seu planejamento de ensino para os Anos Iniciais tendo
como base a organização curricular do projeto político-pedagógico da escola,
referenciado no Currículo em Movimento da SEDF.
75
4.3. Organização do trabalho pedagógico do professor
Ao pensarmos a organização do trabalho pedagógico do professor devemos
avaliar que esta organização se dá de um determinado ethos social e histórico. O
planejamento faz parte da própria evolução humana, e carrega consigo reflexos do
contexto sócio-cultural maior da sociedade.
De nosso ponto de vista o planejamento do trabalho pedagógico na escola deve ir
além de criar uma lista de conteúdos e tarefas, é pesquisar e construir novas
possibilidades críticas acerca da realidade dos estudantes e do próprio professor.
Para Gandin (1994), planejar é decidir que tipo de sociedade e de ser humano
são esperados e que tipo de ação educativa será desenvolvida, verificando a distância
real desta ação para o resultado esperado. Ainda de acordo com Libâneo (2004) o
planejamento docente é um processo de racionalização, organização e coordenação
prática docente, articulando a ação educativa e a realidade social.
Ao mesmo tempo, o planejamento é um momento de pesquisa e reflexãointimamente ligado à avaliação. Assim, o ato de planejar não se reduz aomero preenchimento de formulários administrativos. É a ação conscientede prever a atuação do educador, alicerçada nas suas opções político-pedagógicas e fundamentada nos problemas sociais, econômicos,políticos e culturais que envolvem os participantes do processo deensino-aprendizagem (escola, professores, estudantes, pais,comunidade). (MAIA, C. M.; SCHEIBEL, M. F.; URBAN, A. C. 2009, p.104)
Desta forma a rede pública de ensino do Distrito Federal orienta o trabalho
pedagógico nas instituições da rede pública de ensino por meio do Currículo em
Movimento da Educação Básica. Os professores são os principais sujeitos mediadores
do processo de ensino-aprendizagem e do desenvolvimento dos estudantes no
ambiente escolar. Neste sentido, este documento se propõe a dialogar e provocar os
nossos professores de educação física para que avancem ainda mais na intervenção
pedagógica e no seu planejamento diário, nos espaços educativos diversos da escola.
Não existe “fórmula secreta” e nem “receita” para uma intervenção eficiente e
eficaz, pois a forma de enfrentar a realidade escolar e de resolver problemas está
intrinsecamente ligada às especificidades de cada ambiente escolar e seus respectivos
processos de construção, ou seja, a escola não é dona das verdades absolutas e
unicamente operacionais.
Há que se refletir sobre o papel do professor no que tange a construção do
conhecimento escolar formal, pois historicamente a escola tem pormenorizado o saber
76
popular ou tudo que transgrida o conhecimento, que é transmitido de forma pronta e
acabada. Seu papel não é o de mostrar como se faz, mas de provocar os estudantes a
partir da criação de situações desafiadoras a descobrirem como fazer. (DISTRITO
FEDERAL, SEDF, Caderno dos Anos Iniciais Ensino Fundamental, 2014)
As estratégias didático-pedagógicas desafiam e provocam situações de ensino-
aprendizagem, levando em conta a historicidade que cada criança carrega consigo, sua
trajetória enquanto ser socialmente em construção,e participante ativo do mundo
circundante. E é só desta forma que é possível se organizarem os conhecimentos
escolares e, conseqüentemente a prática pedagógica do professor de educação física.
Assim, se torna imprescindível o trabalho integrado do professor de Educação
Física e do professor de Atividades, desde o planejamento conjunto até a atuação nas
aulas de Educação Física, trabalhando de forma interdisciplinar os conteúdos,
estratégias e avaliações no ambiente escolar, sistematizadas no projeto político-
pedagógico da escola a partir da construção coletiva nas coordenações pedagógicas.
5. Metodologia
O desenvolvimento do Projeto Educação com o Movimento está pautado nos
pressupostos teóricos do Currículo da Educação Básica (DISTRITO FEDERAL, 2014).
Assim, o trabalho do professor deverá ser orientado – planejamento e metodologia –
com base no Caderno da Educação Infantil, destacadamente a linguagem corporal e
conhecimento sobre o corpo e no Caderno de Anos Iniciais do Ensino Fundamental, no
componente curricular Educação Física.
Ressalta-se que o planejamento e a intervenção do professor de educação física
deverá ser articulado ao planejamento e intervenção do professor de atividades, ou seja,
os princípios epistemológicos interdisciplinaridade e a relação teoria e prática deverão
ser privilegiados por ambos os profissionais na organização do trabalho
pedagógico.Essa perspectiva enfatiza a presença do professor de atividades como
observador participante no processo ensino-aprendizagem conduzido pelo professor de
educação física, visando à compreensão da especificidade da intervenção pedagógica
desenvolvida por meio da cultura corporal.
Reciprocamente, o professor de educação física também participará de forma
mais aprofundada do ambiente de aprendizagem e desenvolvimento propiciado pelos
professores de atividades por meio da observação participante. Dessa forma, os
professores de atividades e de educação física terão maiores condições de desenvolver
77
o processo interdisciplinar no que se refere ao planejamento, execução e avaliação de
suas intervenções pedagógicas, de acordo com o seguinte quadro de organização dos
turnos de atuação do professor de educação física:
Para regência no turno matutino:
Para regência no turno vespertino:
Assim, na jornada ampliada do professor de educação física, além de participar
das reuniões pedagógicas da escola, é necessária a participação nos encontros
periódicos sistemáticos, coordenados pela SUBEB/CEFDESC com o objetivo de
socializar as experiências pedagógicas e, ao mesmo tempo, de adquirir orientações
administrativas e didático-metodológicas que fortalecem o desenvolvimento do Projeto.
Para os registros diários de todas as ações pedagógicas o professor de Educação
Física utilizará o diário de classe e um formulário específico para acompanhamento mais
detalhado do desenvolvimento integral desse estudante. O processo reflexivo permite a
proposição de novas práticas e possibilidades de intervenções.
Visando manter uma atualização constante e aprofundar as especificidades da
educação física nessas etapas, também é necessária a participação desses professores
em cursos de formação continuada, promovidos pela EAPE/CEFDESC para o Projeto
Educação com Movimento.
Ao final de cada ano, o professor de educação física deverá elaborar relatórios
anuais (portfólios) para socializar suas experiências e fortalecer o processo de avaliação
formativa.
78
Com base na proposta de trabalho interdisciplinar e de forma a operacionalizar o
Projeto Educação com Movimento estabelecem-se alguns princípios de
atendimento/desenvolvimento:
5.1 Critérios e Princípios de Atendimento
A expansão do Projeto Educação com Movimento em toda a rede pública de
ensino do Distrito Federal visa universalizar o acesso à educação física na Educação
Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental. O processo de consolidação desta
política pública está previsto no Plano Distrital de Educação (PDE) que endossa sua
ampliação nas Estratégias de Meta.
Estratégia 2.31 de valorizar a cultura corporal por meio da implementaçãoda prática da Educação Física em todas as unidades escolares queatendem os anos iniciais do ensino fundamental, garantido estruturaadequada nas unidades escolares e ampliando a inserção do professorde Educação Física nos anos iniciais, por meio do projeto Educação como Movimento, garantido um professor em cada unidade e espaço físicoadequado (PLANO DISTRITAL DE EDUCAÇÃO, 2015, p. 08).
Neste sentido o PDE sinaliza não apenas para a ampliação da disciplina de
educação física em toda a educação básica da rede pública do Distrito Federal, mas cria
também um desafio de como e que forma esta ampliação se dará, que critérios e
princípios serão utilizados para a inclusão das escolas ao PECM. Para subsidiar a
definição que orienta o acesso ao PECM foram elencados alguns princípios e critérios
de sua expansão por ordem de prioridades:
Critérios:
1º Proporcionalidade de distribuição de Jardins de Infância, Centros de Educação
Infantil, Escolas Classes, CAIC por UNIEB (Unidade de Educação Básica);
2º Quantidade de estudantes por unidade escolar e por UNIEB priorizando o
atendimento para os 5° anos e expandindo regressivamente para o 4°, 3°, 2° e 1°
do Ensino Fundamental e Educação Infantil;
3º Manifestação da equipe gestora comprometendo-se com o PECM por meio de
Termo de Adesão e integração no projeto político-pedagógico da escola;
4º Relação de unidades escolares dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental que
são seqüenciais em relação à Educação Infantil;
79
5º Unidades escolares com instalações físicas adequadas para a prática da
educação física;
Princípios:
1º Na Educação Infantil o professor de educação física deverá atender
prioritariamente as crianças do 2° período (5 anos) e de forma complementar o
1°período (4 anos);
2º As aulas de educação física na Educação Infantil poderão se organizar de
forma diferenciada tendo em vista as características do desenvolvimento dessa
faixa etária. Assim, o tempo de aula deverá ser considerado a partir das
necessidades das crianças e poderá ser dividido e reorganizado em 50 minutos
de aula, uma (1) ou duas (2) vezes por semana.
3º Planejamento, atuação conjunta e interdisciplinar do professor de educação
física e do professor regente;
4º Admitem-se aulas consecutivas para os casos em que o professor depender
dessa modulação para o atendimento do número de turmas previsto no PECM;
5º Cada professor deverá atender no mínimo 10 e no máximo 15 turmas em
regime de jornada ampliada;
6º Ser professor de educação física da SEDF com jornada de 40 horas semanais
para atendimento de acordo com a jornada ampliada;
Todos os fatores elencados são condicionados pela disponibilidade de
professores de educação física junto a Subsecretaria de Gestão de Pessoas e interesse
das Coordenações Regionais de Ensino.
6. Avaliação
O ato de avaliar assume diferentes significados de acordo com o contexto de sua
aplicação e com os objetivos de quem o aplica. No campo educacional a avaliação
consiste em um conjunto de procedimentos e técnicas de registro, observação e
mensuração de dados referentes às condições, processos, concepções, objetivos e
80
conteúdos da educação na perspectiva da definição de prioridades para a elaboração e
retroalimentação do planejamento.
A avaliação tem como objetivo compreender as especificidades de cada unidade
escolar em seus três níveis (aprendizagem, institucional e em redes), de forma integral,
considerando a gestão, o professor e o estudante. A construção do processo avaliativo
deve se orientar pelo Projeto Político-Pedagógico da escola, sendo construído de forma
coletiva e democrática, tendo como referência o Currículo em Movimento da Educação
Básica do Distrito Federal e os outros documentos norteadores do trabalho pedagógico,
em especial, as Diretrizes de Avaliação Educacional.
Desta forma, a “Pedagogia Histórico-Crítica e a Psicologia Histórico Cultural são
as bases teórico-metodológicas que fundamentam o Currículo em Movimento da
Educação Básica” (DISTRITO FEDERAL, SEDF, Caderno Pressupostos Teóricos, 2014.
p. 09). E neste sentido a avaliação formativa deve estar articulada à elaboração de
objetivos educacionais que se materializam na escola e na prática pedagógica do
professor de educação física na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental.
Nesta etapa da Educação Básica, a avaliação deve ser constituída comoum constante questionamento e reflexão sobre a prática, buscandoefetivá-la como um processo que vise acompanhar e valorizar asaprendizagens e o desenvolvimento das crianças. A avaliação,fundamentalmente, é feita pelo docente, mas também pelos outrosprofissionais e adultos que interagem com as crianças e pelas própriascrianças. (DISTRITO FEDERAL, SEDF, Caderno Educação Infantil, 2014.p. 75).
É importante considerarmos que nestas etapas, de maneira predominante, faz-se
presente a avaliação formativa e participativa, onde o professor não pode se limitar a
observar, deve integrar as brincadeiras, jogos e atividades lúdicas de maneira intensa,
corporal e colaborativa.
Tal envolvimento no desenvolvimento das práticas pedagógicas nas aulas de
educação física possibilita a observação das manifestações de aprendizagem e
desenvolvimento das crianças de forma muito mais intensa e real, pois é vivenciando
que o professor sente e pode, de fato, analisar os avanços e desafios enfrentados pelas
crianças. Não podemos esquecer que nesta fase há um forte predomínio das relações
afetivas, onde o professor,a todo momento, é solicitado pela criança e as relações
cotidianas são essencialmente relações afetivas.
81
Sabe-se que na escrita dos relatórios ou registros avaliativos, acomunicação simbólica revelada nos gestos, nos silêncios, nasmanifestações de choro, de alegria, de irritação, nos afetos e conflitosque ocorrem na relação professor-estudante tende a ser manifestada; noentanto, a escola não deve rotular nem definir a criança em razão dessasmanifestações, bem como não pode resumir os registros avaliativosfazendo constar neles, apenas, elementos captados pela avaliaçãoinformal. (DISTRITO FEERAL, SEDF, Caderno Educação Infantil. 2014.p. 15).
Nessa perspectiva, devemos considerar o estudante, uma criança com identidade
e história próprias, com necessidades latentes e desejos inerentes a sua própria
realidade, fazendo-a um ser indivisível, singular e complexo.
Ao valorizar o ser humano multidimensional e os direitos coletivos, aEducação Integral provoca ruptura estrutural na lógica do poder punitivocomumente percebido nos processos avaliativos e fortalece ocomprometimento com a Educação para a Diversidade, Cidadania,Educação em e para os Direitos Humanos e Educação para aSustentabilidade. (DISTRITO FEDERAL, SEDF, Caderno PressupostosTeóricos. 2014. p. 10).
Nesse sentido, avaliar no contexto das aulas de educação física, em qualquer
tempo e em qualquer espaço, não pode se resumir à aplicação de atividades corporais
mecânicas e repetitivas, muito menos à aplicação de uma avaliação quantificadora que
tenha como eixo orientador movimentos desconexos, desarticulados e sem qualquer
relação com a cultura e com a história de cada estudante e de sua comunidade. Esse
processo é conhecido como avaliação formativa, ou seja, avaliação para as
aprendizagens e não das aprendizagens.
Os instrumentos de avaliação apresentados neste documento não pretendem ser
as únicas ferramentas de investigação da realidade, podendo o professor acrescentar
novos itens para avaliação, caso considere que os itens propostos não atendam
completamente aos objetivos planejados por este. É importante que o preenchimento do
instrumento de avaliação do estudante seja feito em conjunto entre o professor regente e
o professor de educação física, para que se possa ter uma melhor visão sobre o
desenvolvimento do estudante.
O Projeto Educação com Movimento, em consonância com os documentos
norteadores do trabalho pedagógico da SEDF, objetiva a articulação da avaliação em
seus três níveis (aprendizagem, institucional e em redes) com vistas à melhoria do
processo de ensino aprendizagem dos estudantes.
Para tanto, o Projeto adota os seguintes instrumentos de avaliação:82
Portfólio do Projeto (Anexo 1);
Avaliação do projeto pelos estudantes (Anexo 2);
Avaliação do Projeto pelos professores de atividades (Anexo 3);
Avaliação do Projeto pelos gestores (Anexo 4);
Avaliação pedagógica dos estudantes (Anexo 5).
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VAGO, Tarcísio M. Um olhar sobre o corpo. Presença pedagógica ano 1, n. 2 BeloHorizonte Março/abril, 1995 p 65-70.
VILLAS BOAS, Benigna Maria de Freitas. Virando a escola pelo avesso por meio daavaliação. Campinas - SP: Papirus, 2008._______. Avaliação para aprendizagem na formação de professores. Cadernos deEducação. CNTE, Brasília, n. 26, p. 57-77, jan./jun. 2014.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processospsicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1989.__________. A imaginação e a arte na infância. (Trad.) Espanha, Madrid: Edição Akal,1998.
ANEXOS
ANEXO 1
ESTRUTURA DO PORTFÓLIO DO
EDUCAÇÃO COM MOVIMENTO
Unidade de Ensino:
Professores(as):
Tempo no Projeto Educação com Movimento:
Nº de turmas atendidas este ano:Matutino: _____ Vespertino _____
84
Nº aproximado de estudantes atendidos pelo Projeto nesta escola:
1 – Atividades realizadas nas aulas de educação física: (anexar o plano de ensino
e escrever um relato destas atividades. Podem ser incluídas fotografias);
2 – Atividades realizadas dentro dos projetos desenvolvidos pela escola (Podem
ser incluídas fotografias);
3 – Pontos positivos observados no desenvolvimento do Projeto;
4 – Relato sobre as dificuldades encontradas e sugestões para a resolução dos
problemas;
5 – Relato sobre a contribuição do curso de formação promovido pela
EAPE/CEFDESC, para suas aulas e demais cursos realizados no ano de 2014.
6 – Relato sobre as reuniões pedagógicas:
6.1 – Na coordenação pedagógica com o(a) professor(a) regente, equipe gestora
e coordenadores;
6.2 – Reunião pedagógica com a coordenação do Projeto;
7 – Avaliação (anexar os formulários de avaliação “Avaliação pelos estudantes”,
“Avaliação pelos Gestores” e “Avaliação pelos(as) Professores(as) de Atividades”)
8 - Outras observações
ANEXO 2
AVALIAÇÃO DO PROJETO EDUCAÇÃO COM MOVIMENTO
AVALIAÇÃO PELOS ESTUDANTES
(Estas perguntas devem ser feitas em conjunto para todos os estudantes da
escola. Para isso, o(a) professor(a) deverá primeiro fazer o de cada turma para que
possa ao final somar o quantitativo da escola e inserir no quadro constante neste
portfólio).
Unidade de Ensino:
N
º
AFIRMAÇÃO SIM NÃO EM PARTE
1 Você tem gostado das
atividades realizadas pelos
professores de educação física?2 O projeto tem feito você se
sentir melhor na escola?3 O projeto melhorou sua
relação com seus colegas de turma?85
4 O projeto te ajuda a melhorar
nos estudos?5 O(a) professor(a) de atividades
e o(a) professor(a) de educação física
trabalham juntos na sua aula?6 Você quer que o projeto
continue na sua escola?
O que você mais gosta nas aulas do projeto?
_______________________________________________________________________
__________________________________________________________________
O que você não gosta nas aulas do projeto?
_______________________________________________________________________
___________________________________________________________________
ANEXO 3
AVALIAÇÃO DO PROJETO EDUCAÇÃO COM MOVIMENTO
Avaliação pelo(a) Prof(a) de Atividades
Instituição de Ensino:
Turno: ( ) Matutino ( ) Vespertino
N
º
AFIRMAÇÃO INSATISFATÓRIO PODE
MELHORAR
MUITO
BOM1 Relação pedagógica
do(a) professor(a) de educação
física com os(as)
professores(as) de Atividades..2 Planejamento em
conjunto com os (as)
professores(as) de Educação
Física.3 Contribuição do projeto
86
para o desenvolvimento dos
estudantes.4 Repercussão do Projeto
na comunidade escolar.5 Condições gerais da
escola para o desenvolvimento
do projeto Educação com
Movimento.6 Apoio da equipe gestora
às atividades do Projeto
Educação com Movimento?Outros
comentários:____________________________________________________________
________________________________________________________________
87
ANEXO 4
AVALIAÇÃO DO PROJETO EDUCAÇÃO COM MOVIMENTO
Avaliação pelos gestores
Instituição de Ensino:
Professor matutino:
Nº de turmas atendidas: Nº de
Estudantes atendidos no turno:
N
º
AFIRMAÇÃO INSATISFATÓRIO PODE
MELHORAR
MUITO
BOM1 Relação pedagógica
do(a) professor(a) com os(as)
professores(as) de atividades.2 Planejamento em
conjunto com os(as)
professores(as) de Atividades.3 Preenchimento dos
Diários de Classe4 Participação nos
conselhos de classe e
coordenações5 Participação em projetos
da escola6 Relação com os
estudantes7 Relação com a
comunidade escolar
Responsável pelo preenchimento:
Nome/matrícula/cargo:____________________________________________________
__________________________________________________________________
AVALIAÇÃO DO PROJETO EDUCAÇÃO COM MOVIMENTO
Avaliação do professor
88
Instituição de Ensino:
Professor vespertino:
Nº de turmas atendidas: Nº de
estudantes atendidos no turno:
Nº
AFIRMAÇÃO INSATISFATÓRIO PODE MELHORAR
MUITO BOM
1 Relação pedagógica do(a) professor(a) com os(as) professores(as) de Atividades.
2 Planejamento em conjunto com os(as) professores(as) de Atividades.
3 Preenchimento dos Diários de Classe
4 Participação nos conselhos de classe e coordenações
5 Participação em projetosda escola
6 Relação com os estudantes
7 Relação com a comunidade escolar
Responsável pelo preenchimento:
Nome/matrícula/cargo:____________________________________________________
___________________________________________________________________
AVALIAÇÃO DO PROJETO EDUCAÇÃO COM MOVIMENTO
89
Avaliação do projeto
Nº
AFIRMAÇÃO SIM NÃO EM PARTE
1 O Projeto Educação com Movimento tem contribuído para odesenvolvimento dos estudantes?
2 O projeto Educação com Movimento ampliou as possibilidades educacionais da escola?
3 O projeto Educação com Movimento tem repercutido positivamente na comunidade escolar?
4 A escola possui as condições necessárias para o desenvolvimento do Projeto Educação com Movimento?
5 O projeto está inserido no PPP da escola?
6 A escola recomendaria a outra instituição o engajamento no Projeto?
7 Faça um relato sucinto sobre a importância do projeto para sua escola:
Responsável pelo preenchimento:
Nome/matrícula/cargo:____________________________________________________
__________________________________________________________________
Sugestões para o aprimoramento do projeto:
Responsável pelo preenchimento:
Nome/matrícula/cargo:____________________________________________________
___________________________________________________________________
90
ANEXO 5
INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DO ESTUDANTE
Estudante:_________________________________________________
Ano:______ - Turma:_______
MENÇÕES DE AVALIAÇÃO QUALITATIVA
ASPECTOS DO MOVIMENTO HUMANO
Sim
(S)
Não
(N)
Em
parte
(EP)
Não se
aplica
(NA)Quando participa de atividades lúdicas,
brincadeiras e jogos o estudante consegue realizar
habilidades de movimento básico, tais como: correr,
chutar, rebater, transportar, equilibrar-se, etc. O estudante consegue combinar os mesmos
movimentos quando realiza atividades lúdicas,
brincadeiras e jogos? Por exemplo: correr e saltar,
correr e transportar, andar e rebater, etc.Com o desenvolvimento das atividades
lúdicas, brincadeiras e jogos você tem notado uma
progressão dos movimentos corporais do
estudante?(movimentos que antes ele não
conseguia realizar e agora realiza)No decorrer da realização de atividades
lúdicas, brincadeiras e jogos o estudante tem
demonstrado segurança com novos movimentos
propostos pelo(a) professor(a)? (realiza o
movimento independente de ajuda dos colegas ou
professor)Durante a realização de atividades lúdicas,
brincadeiras e jogos o estudante colabora com os
colegas? O estudante apresenta dificuldades de
relacionamentos durante a realização de atividades 91
lúdicas, brincadeiras e jogos?O estudante irrita-se com facilidade durante
a realização de atividades lúdicas, brincadeiras e
jogos?O estudante aceita bem novas atividades
lúdicas, brincadeiras e jogos propostos pelo(a)
professor(a)?Durante a realização de atividades lúdicas,
brincadeiras e jogos o estudante aceita bem as
regras destes?O estudante cumpre as regras construídas
coletivamente durante as aulas de educação física?Durante as atividades lúdicas, brincadeiras e
jogos o estudante propõe situações onde os outros
colegas possam participar conjuntamente?Durante as atividades lúdicas, brincadeiras e
jogos o estudante compreendem os conteúdos da
cultura corporal desenvolvidos pelo professor e
pelos colegas?Durante as atividades lúdicas, brincadeiras e
jogos o estudante tem proposto situações novas e
desafiadoras para as suas aulas?O estudante mostra interesse por novos
conteúdos da cultura corporal trazidos pelo
professor durante as aulas de educação física?É permitido ao estudante expressar suas
ideias, sentimentos, emoções e desejos durante as
aulas de educação física?Do seu ponto de vista o estudante
acrescenta conhecimentos aos conteúdos da
cultura corporal apresentados pelo professor nas
aulas de educação física?Durante as práticas corporais, o estudante
apresenta dificuldades em trabalhar com as
diferenças de gênero?
Durante as práticas corporais, o estudante
apresenta dificuldades em trabalhar com as
92
diferenças de habilidades?
Durante sua participação nas práticas
corporais, o estudante apresenta dificuldades em
trabalhar com as crianças com deficiência?
O estudante com deficiência participa de
todas as atividades desenvolvidas durante a aula?
O estudante com deficiência tem progredido
em suas dimensões psicomotoras durante as aulas
de educação física?
O estudante com deficiência tem progredido
em suas dimensões psicomotoras durante as aulas
de educação física?
O estudante com deficiência tem progredido
em suas dimensões socioafetivas durante as aulas
de educação física?
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Oliveira, Zilma M. R. O currículo na educação infantil: o que propõem as novas DiretrizesNacionais? Belo Horizonte, 2010.
93
SANTOS, F.Tadeu.Henri Wallon. Disponível em http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/henri-wallon-307886.shtml>. Acesso
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Secretaria de Estado de Educação. Currículo em movimento da Educação Básica do Distrito Federal_ Pressupostos teóricos. Brasília, 2013.
Secretaria de Estado de Educação. Currículo em movimento da Educação Básica do Distrito Federal. Caderno Educação Infantil. Brasília, 2013.
Secretaria de Estado de Educação. Caderno do Projeto de Educação Integral em tempo integral_PROEIT.Brasília,2013.
Ministério da educação. Secretaria de educação Básica. Indicadores da qualidade na Educação Infantil. Brasília, 2009.
Secretaria de Estado de Educação _ Subsecretaria de Educação Básica. Orientação Pedagógica. Brasília, 2014.SILVA, E. F.A coordenação pedagógica como espaço de organização do trabalho escolar: o que temos e o que queremos. In: VEIGA, I. P. A. (Org.). Quem sabe faz a hora de construir o Projeto Político-Pedagógico. Campinas: Papirus, 2007
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1989
94
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