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Boletim Informativo Nº37. Edição de Janeiro, Fevereiro e Março de 2012.
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No dia 25 de Março realizou-se em
Sines mais uma edição da Procis-
são do Senhor dos Passos, organi-
zada pela Santa Casa da Misericór-
dia e pela Paróquia de Sines.
Com início na Igreja Matriz, a Pro-
cissão incluiu dois cortejos: o da
Nossa Senhora das Dores que per-
correu a Praça Tomás Ribeiro e as
Ruas Serpa Pinto e Francisco Luís
Lopes, e o do Senhor dos Passos,
que passou pelas Ruas Cândido
dos Reis, Marquês de Pombal e
Praça da República. O ponto de
encontro aconteceu no Largo 5 de
Outubro e daí em diante, os corte-
jos seguiram juntos até à Igreja
(Continua na página 3)
À Conversa com… Jaime Gonçalves À Conversa com… Jaime Gonçalves pág. 8pág. 8 Homenagem a Funcionárias Homenagem a Funcionárias pág. 4pág. 4
PROCISSÃO DO SENHOR DOS PASSOS
496º Aniversário da S.C.M.Sines496º Aniversário da S.C.M.Sines pág. 4pág. 4
DESTAQUES
Janeiro
Fevereiro
Março
2012
RENASCER b o l e t i m i n f o r m a t i v o
Distribuição Gratuita | Publicação Trimestral | Nº37
Santa Casa da Misericórdia de Sines www.scmsines.org
Recentemente estive presente na
Assembleia Geral das Misericór-
dias Portuguesas, em Fátima, ten-
do como principais pontos da
Ordem de Trabalhos: Informações
do Secretariado Nacional; Aprecia-
ção, Discussão e Votação do Rela-
tório e Contas 2011; Sustentabili-
dade das Misericórdias.
Foi também aprovado por unani-
midade e aclamação um voto de
louvor ao Presidente da U.M.P.,
Dr. Manuel Lemos, pelo trabalho
desenvolvido à frente da organiza-
ção.
Dentro da minha limitada expe-
riência, devo dizer que esta foi a
maior, ou das maiores assembleias
a que já assisti na U.M.P., uma vez
que se esgotaram todos os lugares
sentados, tendo o pessoal que se
atrasou ficado de pé, numa
demonstração clara das preocupa-
ções que grassam pela generalida-
de dos Provedores e Misericórdias.
Através das informações veicula-
das pelo Presidente e restantes
membros do Secretariado Nacional
da U.M.P. e intervenções dos pro-
vedores presentes, ficou bem
patente a preocupação generaliza-
da sobre as medidas de austerida-
de implementadas no país que se
começam a reflectir nas Misericór-
dias.
Perante esta conjuntura, era evi-
dente a avidez das pessoas presen-
tes em ter conhecimento sobre o
que se iria ouvir na assembleia,
com a esperança de surgir alguma
boa notícia de forma a apaziguar
as incertezas e angústias. Na reali-
dade, a maior parte do tempo da
assembleia foi ocupado com
números e preocupações, mas
infelizmente sem soluções imedia-
tas, a não ser a promessa de se ir
reforçar, mais uma vez, as acções
junto do governo, de forma a ace-
lerar os compromissos assumidos
de apoio às Misericórdias mais
debilitadas.
Sendo as Misericórdias uma Irman-
dade, podemo-nos interrogar
sobre o porquê da desigualdade
entre Misericórdias. Então porque
é que as Misericórdias mais fortes
não ajudam as mais fracas? Os
desequilíbrios terão a ver com as
competências dos Provedores, ou
com a dimensão da generosidade
que os cerca? Ou então ainda das
condições técnicas e humanas de
que dispõem? Enfim, qualquer
destas questões pode ter influên-
cia nas actuais circunstâncias.
Dentro deste contexto, como é do
conhecimento geral, infelizmente
existem Misericórdias com meses
de salários em atraso, enquanto há
outras que estão orgulhosamente
a trabalhar para a Certificação da
Qualidade, entre outros projectos
de melhoria e expansão. Estando a
falar em extremos de instituições
irmãs, poderemos considerar que
o nosso caminho solidário ainda
tem um longo percurso à sua fren-
te, uma vez que ainda estamos um
pouco “cada um por si”, embora já
se tenham dado passos sólidos na
partilha de apoios e conhecimen-
tos, especialmente da parte da
U.M.P. e Misericórdias, apesar de
ainda claramente insuficientes.
Sendo desejável que todas as
Misericórdias possuam as suas
próprias autonomias com dignida-
de, pois é a forma de melhor cum-
prirem as suas Missões Sociais, é
também saudável haver Misericór-
dias mais avançadas para servirem
como modelo, tanto de qualidade
de serviços prestados como capa-
cidade de gestão organizacional e
económica, desde que possam
transmitir os seus métodos e expe-
riências às mais frágeis, ajudando-
as a criar novos caminhos e pers-
pectivar soluções alternativas.
Houve um grande enfoque na
redução de custos, terminando o
Dr. Manuel de Lemos com um ape-
lo às Misericórdias no sentido de
se esforçarem e unirem de forma a
comprarem em conjunto, para que
volumes mais elevados conduzam
à redução de preços.
Apesar de não conhecer em por-
menor as grandes dificuldades que
algumas Misericórdias atravessam,
é notório que as maiores aflições
se concentram nas instituições que
anuíram aos Cuidados Continua-
dos, não só pelos avultados inves-
timentos feitos e responsabilida-
des assumidas, como pelo incum-
primento por parte das Entidades
responsáveis.
De registar ainda a mensagem final
da Presidente da Mesa de Assem-
bleia, Dra. Maria Belém, alertando
para que as preocupações econó-
mico/ financeiras demonstradas,
não ponham em causa a verdadei-
ra missão do Compromisso das 14
Obras das Misericórdias.
Em conclusão, podemos constatar
que face às preocupações da
esmagadora maioria dos portugue-
ses, entidades e governo, causadas
pelas restrições das medidas de
austeridade, também as Misericór-
dias não conseguem ficar isentas,
sendo esta assembleia uma
demonstração clara da necessida-
de de se fazerem ouvir na procura
de soluções para a sua viabilidade
e sustentabilidade.
Um Bem-haja a todos.
ED
ITO
RIA
L
Luís Maria Venturinha de Vilhena
Provedor da Misericórdia de Sines
2
RENASCER
bo le t im in fo rmat i vo
PREOCUPAÇÕES, AUTERIDADE E SUSTENTABILIDADE
Propriedade, Edição e Impressão SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE SINES
Periodicidade Trimestral
Número 37
Edição Janeiro | Fevereiro | Março 2012
Director Luís Maria Venturinha de Vilhena
Redacção Rita Camacho
Revisão de Texto José Mouro, Rita Camacho
Fotografia Ricardo Batista, Rita Camacho
Grafismo | Montagem | Paginação Ricardo Batista, Rita Camacho
Tiragem 300 exemplares
Depósito legal 325965/11
Distribuição Gratuita
Ficha Técnica
RENASCER b o l e t i m i n f o r m a t i v o
PROCISSÃO DO SENHOR DOS PASSOS
Matriz, pela rua Gago Coutinho.
A Procissão do Senhor dos Passos
é a celebração da Paixão de Jesus
Cristo, sendo evocado o sofrimen-
to que antecedeu a sua morte e
posterior ressurreição. Este acon-
tecimento religioso constitui uma
tradição bastante antiga, que se
realiza em Sines de dois em dois
anos.
Muitos fiéis acompanharam a edi-
ção 2012 da Procissão do Senhor
dos Passos, incluindo grupos uten-
tes jovens e idosos da Santa Casa
da Misericórdia.
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RENASCER bo le t im in fo rmat i vo
Celebração que antecedeu a saída da Procissão
Cortejo da Nossa Senhora das Dores Cortejo do Senhor dos Passos
O actual Provedor da SCMS integrando o cortejo
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RENASCER
bo le t im in fo rmat i vo
COLABORADORAS HOMENAGEADAS
Ester Louzerio, Maria Ânge-
la Lino, Beatriz Oliveira,
Paula Cova, Olívia Silva,
Maria Helena Santos e
Maria Manuela Silva foram
as sete colaboradoras
homenageadas pelos 25
anos ao serviço da Institui-
ção. Numa pequena entre-
vista, o “Renascer” recolheu
os seus testemunhos sobre
o trabalho na Santa Casa.
«Lembro-me perfeitamente
do meu primeiro dia de tra-
balho e posso dizer que gos-
tei de cá estar desde o pri-
meiro minuto. As coisas
eram muito diferentes do
que são hoje, tínhamos
menos utentes e fazíamos
de tudo um pouco. Cuidáva-
mos dos idosos, fazíamos
limpezas, enfim, tudo o que
fosse necessário. Actual-
mente, tenho outras fun-
ções, sou encarregada do
Lar Anexo II, mas a minha
postura é a mesma. Sempre
respeitei todos os que estão
à minha volta. Sinto que o
tempo passou depressa e
parece impossível já traba-
lhar aqui há 25 anos. Passei
por muitas situações ao lon-
go deste tempo, umas boas
e outras menos boas, mas o
saldo é positivo. Não penso
abandonar o serviço porque
gosto muito do que faço.
Sempre gostei!»
Maria Helena Santos
«Antes de vir para a Miseri-
córdia nunca tinha traba-
lhado com crianças. Vim
primeiro para o serviço de
limpeza e passados dois
anos passei para auxiliar de
acção educativa. Sinto-me
muito grata por fazer 25
anos de serviço. Apesar de
hoje a Instituição estar dife-
rente, o gosto e a dedicação
da minha parte mantêm-se.
Espero ainda trabalhar cá
muito tempo e poder conti-
nuar com a minha rotina
diária. Quero continuar a
receber os meus meninos
todos os dias, dar-lhes o
almoço, mudar-lhes as fral-
das, adormece-los, brincar
com eles, ler-lhes histórias e
dar-lhes miminhos. Temos
um carinho enorme por
estas crianças, é como se
elas fossem da nossa famí-
lia.»
Beatriz Oliveira
«Quando comecei a traba-
lhar na Misericórdia já
conhecia o pessoal e isso
facilitou a minha integra-
ção. No primeiro dia fui
muito satisfeita para casa e
continuo a ir porque gosto
muito do que faço. Há
dezoito anos que trabalho
na cozinha e há sete que
sou cozinheira. Faço a comi-
da para as crianças com
muito carinho. Temos de ter
atenção porque um não
come peixe, outro não come
carne, outro não come ver-
duras, mas é muito engra-
çado. Nestes 25 anos o
Infantário mudou muito,
mas para melhor. Hoje são
mais crianças e é bonito ver
que já temos cá algumas
que são filhas de pais que já
por aqui passaram. Conheci
os pais e agora conheço os
496º ANIVERSÁRIO DA MISERICÓRDIA DE SINES
No dia 22 de Fevereiro a Misericórdia de Sines fez 496
anos. A data foi assinalada com a realização de uma
Missa na Capela da Misericórdia e com a actuação do
Grupo Coral da Santa Casa nos lares e centro de dia
da Instituição. Além disso, foi feita uma homenagem
às sete colaboradoras que em 2011 completaram 25
anos de serviço prestado na Santa Casa da Misericór-
dia de Sines.
Estava prevista a realização de uma Festa de Aniversá-
rio no Salão Social da Misericórdia, durante a tarde do
dia 22, no entanto, devido a um surto de gripe, essa
festa foi cancelada.
Celebração da Missa na Capela da SCMS Actuação do Grupo Coral no Infantário
filhos. Daqui a dois anos
penso reformar-me mas
continuarei a vir cá visitar
as colegas e os meninos,
pois sempre me dei bem
com toda a gente.»
Ester Louzeiro
«Antes de ser funcionária
da Misericórdia de Sines era
funcionária da Casa dos
Pescadores. Trabalhava
como empregada de limpe-
za na época em que, além
de lar de terceira idade,
existia, neste edifício,
maternidade e salas de
estudo. Era muito nova nes-
sa altura e o trabalho exigia
muita responsabilidade. Eu
estava sempre com medo
que alguma coisa pudesse
não correr bem. Há cerca de
24 anos, depois de uma bre-
ve passagem pela cozinha,
passei a ter as funções de
ajudante de lar. Gosto mui-
to do trabalho que faço. Ao
longo destes anos conheci
muitas pessoas que recordo
com carinho. Nós dedicamo
-nos aos utentes como se
eles fossem da nossa famí-
lia e isso é muito gratifican-
te. O que mais gosto no
meu trabalho é o facto de
sentir-me útil às pessoas
que mais precisam, sobretu-
do as que estão na enfer-
maria e que são mais
dependentes.»
Maria Ângela Lino
«Vim trabalhar para o Lar
Anexo II quando ele ainda
estava em obras. Inicial-
mente fiz limpezas e depois
comecei a cuidar dos ido-
sos, quando eles para lá
foram. Eramos praticamen-
te uma família, e em oca-
siões especiais até trazía-
mos os nossos filhos e pas-
sávamos bons momentos
com os idosos, a brincar e a
contar anedotas. Hoje pos-
so dizer, do coração, que
gosto muito daquilo que
faço. Penso até que, quando
me reformar, vou continuar
a cuidar de idosos. Gosto
muito de ajudar e quando
há um familiar, um amigo
ou um vizinho que precisa,
eu ajudo no que posso. Vim
trabalhar para a Misericór-
dia porque foi o emprego
que encontrei, mas fiquei a
gostar muito desta profis-
são.»
Maria Manuela Silva
«O meu primeiro dia de tra-
balho foi uma coisa estra-
nha porque não estava
habituada a este serviço e
quando cheguei a casa pen-
sei “se calhar não tenho
perfil e vou desistir”. Mas
não desisti e já lá vão 25
anos como ajudante de lar.
É um trabalho que alguém
tem de fazer e eu aprendi a
gostar dele. Trabalhar tanto
tempo no mesmo sítio é
bom porque habituamo-nos
às situações e, neste caso,
ficamos a conhecer o que é
a velhice. Tive sempre boa
camaradagem com as
minhas colegas e um espiri-
to positivo e brincalhão,
pois tento lidar o melhor
possível com aquilo que é
menos positivo, até mesmo
com a morte. No início ia
para casa a pensar muito
nas coisas, mas a experiên-
cia ajudou-me a encaixar
melhor as situações. A
Misericórdia hoje está dife-
rente, o trabalho é mais
organizado e já não é tão
custoso. Lembro-me de
andar ao frio e à chuva com
as minhas colegas para
levarmos roupa e comida
do Lar Prats para o Lar Ane-
xo II. Tínhamos umas alco-
fas e em dias de vendaval
as tampas voavam ladeira
abaixo e mais tarde os fun-
cionários da Guarda Fiscal é
que as devolviam à Institui-
ção. Eram tempos difíceis,
mas felizmente as coisas
mudaram para melhor.»
Olívia Silva
«Adorei o meu primeiro dia
de trabalho. Vim logo aqui
para o Infantário, tinha
então 17 anos e o que eu
mais queria era trabalhar
com crianças. Tinha o dese-
jo de ser educadora, mas
como não foi possível senti-
me realizada na mesma por
vir trabalhar para cá. Quan-
do se gosta mesmo daquilo
que se faz, 25 anos a traba-
lhar no mesmo sítio é bom.
Sinto-me satisfeita por aju-
dar as crianças a crescer e é
muito bonito cuidar de dife-
rentes gerações, pois já
aconteceu cuidar de crian-
ças cujos pais também fre-
quentaram o nosso Infantá-
rio. As melhores recorda-
ções que tenho destes 25
anos de trabalho na Miseri-
córdia estão relacionadas
com o facto de poder acom-
panhar as crianças desde
que têm poucos meses de
vida até irem para a Escola
Primária. Todas as idades
são especiais por motivos
diferentes, todas têm a sua
magia e é muito gratifican-
te vê-los crescer dia-a-dia.
No futuro quero continuar
nestas funções enquanto
puder, porque gosto mesmo
muito daquilo que faço.»
Paula Cova
5
RENASCER bo le t im in fo rmat i vo
O Provedor com as funcionárias homenageadas no dia 22 de Fevereiro
No passado dia 3 de Março o pro-
grama de rádio da Misericórdia de
Sines, “Juntos na Solidariedade”,
completou um ano desde a sua pri-
meira emissão. Como forma de
assinalar a data, no dia 7 de Março,
foram feitas várias ligações em
directo à emissão da Rádio Sines, a
partir das instalações da Santa
Casa. Ao longo de todo o dia foram
entrevistados alguns colaboradores
que, além de caracterizarem a
Misericórdia, também falaram
sobre o dia-a-dia na Instituição.
O Provedor Luís Venturinha foi um
dos intervenientes, num dos direc-
tos, tendo apresentado aos ouvin-
tes o projecto “Prats Senior”. Luís
Cruz, professor da Escola de Artes
de Sines, foi outro dos entrevista-
dos, uma vez que trabalha directa-
mente com os idosos, numa Ofici-
na de Teatro. Esta oficina decorre
semanalmente, às quartas-feiras à
tarde, no Salão Social da Misericór-
dia.
O programa “Juntos na Solidarieda-
de” passa semanalmente na Rádio
Sines, às quintas-feiras às 10h40,
com repetição às sextas-feiras às
16h35 e aos domingos depois das
09h00. Ao longo do último ano
foram emitidos 54 programas que
deram voz aos utentes, colabora-
dores, órgãos sociais, voluntários e
demais parceiros da Misericórdia,
sempre com o objectivo de fortale-
cer a ligação entre a Misericórdia e
a comunidade local.
6
RENASCER bo le t im in fo rmat i vo
1º ANIVERSÁRIO DO PROGRAMA “JUNTOS NA SOLIDARIEDADE”
Luís Venturinha foi um dos intervenientes numa das ligações em directo
SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE SINES
Avenida 25 de Abril, n.º 2
Apartado 333
7520-107 SINES
Site: www.scmsines.org
E-mail: scmsines@mail.telepac.pt
Secretaria Tel. 269630460 | Fax. 269630469
E-mail: secretaria.scmsines@mail.telepac.pt
Horário de Atendimento: 09h00-13h00 | 14h00-16h00
Acção Social (Lares, Centro de Dia, Apoio Domiciliário) Tel. 269630460 | Fax. 269630469
E-mail: social.scmsines@mail.telepac.pt
Horário de Atendimento: 9h00-13h00 | 14h00-17h00
Infantário “Capuchinho Vermelho” Tel. 269630466 | Telm. 967825287
E-mail: infantario.scmsines@mail.telepac.pt
Horário de Funcionamento: 07h45-19h45
Informações Úteis
Espaço Informativo da Santa Casa da Misericórdia de
Sines na Rádio Sines
QUINTAS-FEIRAS ÀS 10:40 | SEXTAS-FEIRAS ÀS 16:35
RENASCER bo le t im in fo rmat i vo
7
BREVES
DIA INTERNACIONAL DA MULHER
SESSÃO SOBRE ALCOOLISMO
No dia 30 de Março realizou-se no
Salão Social da Misericórdia uma
Assembleia-Geral, muito participa-
da, onde foi aprovado o Relatório
e Contas do Exercício do Ano de
2011. Além disso foi também
autorizado o recurso a um emprés-
timo bancário para financiar a
construção do novo Lar da Santa
Casa da Misericórdia de Sines. As
obras deste novo Lar deverão ter
início no próximo mês de Junho.
APROVAÇÃO DE CONTAS
Como habitualmente a Mesa
Administrativa da Santa Casa assi-
nalou o Dia Internacional da
Mulher, esse ano através da distri-
buição de flores a todas as colabo-
radoras e utentes da Instituição. É
de referir que na Misericórdia tra-
balham 178 mulheres e entre o
universo de 322 utentes adultos,
200 são do sexo feminino.
Dia 27 de Janeiro o Salão Social da
Misericórdia acolheu uma Sessão
de Esclarecimento sobre Alcoolis-
mo organizada pelos Alcoólicos
Anónimos de Portugal em parceria
com a Associação Espiga e com o
Núcleo Local de Inserção de Sines.
Esta sessão, aberta ao público em
geral, contou com a participação de
técnicos e utentes da Santa Casa
que puderam não só debater a
temática do consumo excessivo de
álcool, mas também escutar o tes-
temunho de dois ex-alcoólicos.
PUB
Em 1939 a cidade de Setúbal viu
nascer Jaime da Costa Gonçalves,
mais conhecido por “Jaime Setuba-
lão”, alcunha que se ficou a dever à
sua naturalidade. Com 8 anos, Jai-
me e a família fixaram-se em Sines,
a terra onde sempre viveu. As
recordações mais antigas que lhe
preenchem a memória, levam-no
obrigatoriamente ao mar, seu com-
panheiro de vida. «O meu pai era
motorista de uma empresa de
transporte de peixe e insistiu comi-
go para o acompanhar nessa acti-
vidade, mas eu não me sentia bem
preso dentro de um carro. Desde
pequenino sempre fui um apaixo-
nado pelo mar». Jaime Gonçalves
recorda-se de, com apenas 10 anos
de idade, fugir de casa e ir para o
mar nas embarcações de pesca.
«Nessa altura a minha situação era
clandestina e andava constante-
mente de barco em barco, porque
ainda não tinha a cédula maríti-
ma.» Quando obteve este docu-
mento essencial para a actividade
piscatória, Jaime Gonçalves tinha
então 13 anos. «Lembro-me do dia
em que consegui a minha cédula
marítima como se fosse hoje! O
capitão do Porto de Sines era ami-
go do meu pai e perguntou-me se
não queria tratar da documenta-
ção para obter a cédula marítima.
Eu nem queria acreditar, nesse dia
não fui ao mar, fui logo à Capitania
de Sines, fui com a minha mãe tirar
fotografias na antiga Fotocorreia e
tratei de tudo. Ainda demorou uns
dias até ter o documento pronto,
mas assim já podia trabalhar sem
problemas. Quando me deram a
cédula marítima foi uma grande
satisfação e a partir daí deixei de
ser clandestino e qualquer embar-
cação me podia dar trabalho.»
A única actividade em que Jaime
Gonçalves trabalhou, ao longo de
toda a vida, foi na pesca.
«Trabalhei até aos 67 anos em
várias embarcações, mas aquela
onde estive mais tempo foi na trai-
neira “Glória de Sines”. Trabalhei lá
20 anos como gelador. Era eu, com
a ajuda de um colega, quem sepa-
rava e guardava o peixe nos tan-
8
RENASCER
bo le t im in fo rmat i vo
Á CONVERSA Á CONVERSA COMCOM... ...
Jaime GonçalvesJaime Gonçalves
ques que existiam no porão do bar-
co. Éramos responsáveis por fazer
com que o peixe chegasse a terra o
mais fresco possível. E não é para
me gabar, mas sempre fiz o meu
trabalho de forma perfeita.» Jaime
Gonçalves afirma que este era um
trabalho muito duro, mas ao mes-
mo tempo reconhece, sem hesitar,
que tinha muito entusiasmo pela
sua actividade profissional. «Tenho
muitas saudades da vida do mar e
do tempo em que trabalhava de
manhã à noite e passava a maior
parte dos dias em cima das ondas.
A traineira onde trabalhava pesca-
va ao largo de Marrocos. Vínhamos
a casa só uma vez por mês e era
raro ficarmos em terra mais do que
três dias. Quase nem conhecíamos
a família e as datas festivas eram
sempre passadas no mar.»
Nas palavras de Jaime Gonçalves a
pesca de antigamente, era uma
actividade próspera. «Pescávamos
toneladas e toneladas de peixe-
espada, chaputa, safio, cherne,
enfim, toda a qualidade de peixe, e
ganhava-se bom dinheiro. A trai-
neira “Glória de Sines”, onde eu
trabalhava, tinha 23 metros de
comprimento, era um barco muito
grande, e quando íamos a Marro-
cos carregávamos o barco até ao
máximo. Trabalhavam 20 homens
a bordo da traineira e outros 8 fica-
vam em terra, a fazer outras activi-
dades, por exemplo, safar apare-
lho. Por ser em grande quantidade,
vendíamos o peixe na Lota em Lis-
boa e o que restava vendíamos em
Sines.»
Apesar de por vezes o mar ser trai-
çoeiro, Jaime Gonçalves nunca sen-
tiu medo ao longo dos quase 60
anos de profissão. Nem mesmo
quando sofreu um grave acidente
de trabalho, a sua motivação
esmoreceu. «Tinha 30 anos quan-
do caí duma altura de sete metros
no porão do barco. Parti uma ver-
tebra, fui levado para um hospital
em Marrocos e depois, como a
situação era grave, fui transferido
de avião para Lisboa. Andei 2 anos
com um colete de gesso no tronco,
mas assim que recuperei voltei ao
mar. A minha mãe não queria, mas
esse era o meu maior desejo. Sem-
pre tive um grande entusiasmo por
essa vida e nunca senti medo. Pos-
so mesmo dizer que quando o tem-
po estava bom até pedíamos que
viesse uma pequena tempestade
para quebrar a monotonia.»
O mar deu a Jaime Gonçalves as
melhores recordações da vida, mas
também lhe roubou a oportunida-
de de saber ler e escrever. «Não fui
à escola porque só queria ir para o
mar. Os meus pais insistiram comi-
go para frequentar a escola, mas
eu fugia assim que me apanhava
no recreio. Apenas aprendi a escre-
ver o meu nome e foi a minha irmã
quem me ensinou.» Ao longo da
vida, os tempos livres sempre
foram escassos e Jaime Gonçalves
recorda-se esporadicamente de
participar em bailes e ao domingo
assistir aos jogos de futebol. Benfi-
quista de coração, chegou a jogar
na equipa de reservas do Vasco da
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RENASCER bo le t im in fo rmat i vo
Jaime Gonçalves numa visita à Assembleia da República
10
RENASCER
bo le t im in fo rmat i vo
Gama e recorda-se perfeitamente
de, em pequeno, ainda não tinha
10 anos, ter ido a pé de Setúbal a
Évora ver o Vitória de Setúbal jogar.
«Foi tudo por causa de uma apos-
ta. Eu e outro rapaz fomos a pé,
descalços, ver o Vitória de Setúbal
jogar com o Lusitano de Évora.
Demorámos 3 dias a chegar lá.
Tínhamos um mapa que nos fize-
ram, fomos sempre pela estrada e
dormimos e comemos onde calhou.
A sorte foi que quando chegámos a
Évora encontrámos um jogador do
Vitória de Setúbal que nos deu
comida, roupa e nos arranjou um
bilhete de comboio para regressar-
mos, depois do jogo. Foi uma histó-
ria tão engraçada que veio no jor-
nal e tudo, pois as pessoas não
acreditavam que tínhamos sido
capazes de ir a pé de Setúbal a Évo-
ra. E nunca me hei-de esquecer que
foi nessa ocasião que pela primeira
vez calcei um par de ténis.»
Nos seus tempos de juventude Jai-
me Gonçalves coleccionou alguns
namoricos, não muitos, casou aos
28 anos e tem duas filhas e uma
neta, que são o seu maior orgulho.
Em 2008 veio viver para o Lar Ane-
xo II da Misericórdia de Sines, por
razões de saúde e porque vivia
sozinho. «Quando vim para a Mise-
ricórdia não andava e hoje já consi-
go dar as minhas voltinhas só com
a ajuda de uma muleta. Poder vol-
tar a andar foi uma das melhores
coisas que me aconteceu ultima-
mente. E em relação a estar aqui
no lar posso dizer que me sinto cá
bem, tenho boa companhia e é
como se as pessoas que estão aqui
comigo fossem a minha família,
uma família como nunca tive.»
Apesar de confessar que é doloro-
so pensar na diferença entre a vida
de antigamente e a de hoje em dia,
Jaime Gonçalves deseja que o futu-
ro lhe reserve coisas boas, princi-
palmente saúde para poder conti-
nuar a dar os seus pequenos pas-
seios.
No passado mês de Mar-
ço 3 utentes do Apoio
Domiciliário da Misericór-
dia de Sines foram con-
templados com equipa-
mentos de Teleassistên-
cia, no âmbito de uma
parceria com a União das
Misericórdias Portugue-
sas e a Portugal Telecom.
Estes utentes vivem sozi-
nhos, necessitam de
acompanhamento médi-
co frequente e através
deste novo serviço gratui-
to dispõem de assistência
24 horas por dia. O equi-
pamento de Teleassistên-
cia funciona como um
telefone normal, está liga-
do directamente a um call
center, onde o atendi-
mento é feito por médi-
cos e enfermeiros, tem
uma tecla de SOS e possui
um pendente sem fios,
com alcance até 30
metros. A nível nacional a
União das Misericórdias
Portuguesas e a Portugal
Telecom ofereceram 1000
equipamentos de Teleas-
sistência com o intuito de
combater a solidão dos
mais velhos.
NOVO SERVIÇO DE TELEASSISTÊNCIA
Cândido Correia foi um dos utentes contemplados com este serviço
Jaime Gonçalves com 25 anos
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RENASCER bo le t im in fo rmat i vo
PUB
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RENASCER
bo le t im in fo rmat i vo
A APAV – Associação Portuguesa
de Apoio à Vítima apoiou, em
2011, mais de 6500 vítimas de vio-
lência doméstica, sendo esta uma
problemática bastante actual cujos
impactos na sociedade são minimi-
zados por diferentes Associações e
Instituições Particulares de Solida-
riedade Social.
Desde 2003 que a Misericórdia de
Sines se associou a esta causa ao
dispor de um Centro de Acolhi-
mento Temporário que hospeda,
de forma segura e confidencial,
mulheres vítimas de violência
doméstica, com ou sem filhos, que
se encontrem em situação de risco
ou não tenham suporte familiar.
Este centro funciona em Sines,
numa moradia que é propriedade
da Misericórdia, e dispõe de 14
vagas, que presentemente estão
totalmente preenchidas. As uten-
tes do “Porto D’Abrigo” podem
permanecer na Instituição no
máximo durante um ano e nesse
período é definido, de forma con-
junta, o projecto de vida de cada
uma delas de modo a que se
encontre uma resposta adequada
em termos da sua integração
socioprofissional.
Durante o tempo em que as
mulheres permanecem no Centro
“Porto D’Abrigo” é-lhes dado apoio
ao nível da alimentação, alojamen-
to, apoio psicológico e psiquiátrico,
protecção, segurança e apoio jurí-
dico. A equipa técnica deste Centro
é constituída por uma Directora
Técnica, licenciada em Sociologia,
e seis auxiliares de acção educati-
va, quatro a tempo inteiro e duas
em part-time, que asseguram um
acompanhamento a todas as uten-
tes durante 24 horas.
Desde que foi inaugurado o Centro
de Acolhimento Temporário “Porto
D’Abrigo” já apoiou 40 agregados
familiares afectados por violência
doméstica .
O “Renascer” visitou o “Porto D’A-
brigo” e recolheu o testemunho de
uma das suas utentes, que apesar
das dificuldades deixou uma men-
sagem de esperança. «Tenho 24
anos e estou no “Porto D’Abrigo”
há quase 3 meses. Vim para cá
porque infelizmente o meu marido
maltratou-me. Pedi ajuda, e a
Segurança Social encaminhou-me
aqui para o “Porto D’Abrigo”. Toda
a situação que vivi foi muito difícil
e entristece-me, mas tento superar
as coisas com a ajuda das funcio-
nárias e das outras utentes do
“Porto D’Abrigo”. Fui muito bem
recebida e as pessoas que aqui
encontrei são como uma família
para mim, damo-nos todas muito
bem. Estou a tentar arranjar
emprego e em conjunto com a Ins-
tituição estou a fazer todos os pos-
síveis trazer a minha filha para
perto de mim. Neste momento só
vejo a minha filha ao fim-de-
semana e o meu maior sonho era
poder tê-la comigo. Se assim fosse,
tudo seria mais fácil. No futuro
O NOSSO “PORTO D’ABRIGO”
Imagem do interior da casa
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imagino-me a trabalhar aqui em
Sines, com a minha filha perto de
mim e com um cantinho só para
nós. Ter vindo para o “Porto D’Abri-
go” foi muito bom, mudou a minha
vida e até a relação com a minha
família melhorou. Quando me for
embora vou levar boas recorda-
ções. A melhor será certamente a
maneira especial como as funcio-
nárias nos tratam. Elas são como
verdadeiras mães, orientam-nos,
têm toda a calma do mundo con-
nosco e tratam-nos com carinho e
amizade.»
RENASCER bo le t im in fo rmat i vo
PASSEIO POR LISBOA
No passado dia 04 de
Abril os jovens mais
velhos do Lar “A Âncora”
foram passear a Lisboa
acompanhados dos técni-
cos da Instituição. O
objectivo desta visita foi
proporcionar aos jovens
um contacto com a cida-
de, de forma a familiariza-
rem-se com o ritmo e
modo de vida da capital.
As viagens de metro pro-
porcionaram o contacto
com este meio de trans-
porte, para alguns desco-
nhecido, o que para além
do conhecimento geral da
rede, permitiu-lhes
aprender a tirar os títulos
de transporte e carrega-
mentos, bem como o fun-
cionamento do sistema.
O passeio centrou-se na
zona da Baixa lisboeta:
Avenida da Liberdade,
Restauradores, Rossio,
Terreiro do Paço, Chiado e
Bairro Alto. A pé, olhar a
cidade e prestar atenção
aos sítios de referência,
sentir o ritmo e observar
outras formas de estar.
Todos gostaram e querem
voltar para gradualmente
se poderem movimentar
num grande centro urba-
no.
Os rapazes do Lar “A Âncora” de visita a Lisboa
O local onde hoje está ins-
talada a Santa Casa da
Misericórdia de Sines aco-
lheu, em finais do século
XIX e inícios do século XX,
a Fábrica de Cortiça de
José Narciso Francisco
Prats. Em testamento, José
Prats doou as actuais ins-
talações da Misericórdia à
vila de Sines e deixou indi-
cações expressas sobre o
que pretendia que aconte-
cesse:
«(…) Deixo esta fábrica e
terrenos em Sines, com os
seus edifícios e todas as
máquinas e inventário (…)
à vila de Sines (Portugal)
com encargo de usar este
legado unicamente para
um sanatório que deve ter
o nome de “Sanatório
Prats”. (…) O fim do Sana-
tório será o de criar um
lugar de recreio e balneá-
rio para pessoas de ambos
os sexos. Os edifícios serão
instalados e dispostos de
maneira que ao princípio
contenham pelo menos
vinte dormitórios e depois
tantos quantos forem
necessários. (…) As pes-
soas que forem admitidas
no Sanatório pagarão em
princípio uma pensão ade-
quada. (…) Se em qualquer
tempo houver excedente
de receitas no Sanatório
(…) esse excedente será
empregado para socorrer
os pobres da vila de Sines.
O Sanatório terá sempre
dois administradores. Meu
desejo é que este cargo
seja desempenhado pelos
que nesta época são páro-
cos católicos e pelo presi-
dente da Câmara Munici-
pal (alcaide) de Sines, mas
se estes senhores não se
acharem dispostos a isso,
então deve sê-lo por dois
senhores que vivam em
Portugal e, se for possível,
em Sines, e que sejam pro-
postos um pelo pároco
católico de Sines e outro
por meus testamenteiros.
(…)»
excerto do testamento de José
Prats, depositado sob o número
15973 no Tribunal de Primeira
Instância de Hamburgo em 28 de
Janeiro de 1916
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RENASCER
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DANÇA, CANTO E TEATRO TODAS AS SEMANAS NO SALÃO SOCIAL
Antigo edifício do actual Lar Prats
A Oficina de Dança com o professor Bruno Alexandre
A NOSSA HISTÓRIA...
Lar Prats, antiga Casa dos Pescadores
Desde início de 2012 que a
Santa Casa trabalha em
parceria com a Escola de
Artes de Sines, na realiza-
ção de oficinas de arte des-
tinadas aos idosos da Insti-
tuição. Às segundas-feiras
de tarde decorre no Salão
Social a Oficina de Dança,
às terças-feiras de manhã,
no mesmo espaço, tem
lugar a Oficina de Canto e
às quartas-feiras de tarde é
a vez da Oficina de Teatro
também no Salão Social.
Cátia Leonardo, Bruno Ale-
xandre e Luís Cruz são, res-
pectivamente os professo-
res de canto, dança e tea-
tro, que dinamizam estas
aulas. Os idosos têm aderi-
do de forma significativa a
estas oficinas, criadas com
o objectivo de alargar a
actividade da Escola de
Artes de Sines e ao mesmo
tempo estimular a popula-
ção idosa a nível cognitivo
e motor. Outro dos objecti-
vos é o de despertar o inte-
resse e a curiosidade dos
idosos por actividades
artísticas.
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RENASCER bo le t im in fo rmat i vo
No dia 11 de Abril a Misericórdia
de Sines assinou um protocolo
com a Ordem dos Médicos de for-
ma a poder apoiar os residentes da
Casa do Médico de São Rafael em
Sines, que se encontrem em situa-
ção de dependência. De acordo
com Pereira Coelho, Presidente do
Concelho Regional do Sul da
Ordem dos Médicos, este Protoco-
lo «permite alargar os serviços
prestados pela Casa do Médico de
São Rafael, na medida em que
todos os médicos que se encon-
trem diminuídos nas suas capaci-
dades, e que por isso dependam de
terceiros, serão apoiados pela San-
ta Casa da Misericórdia de Sines.
Esta era uma limitação que existia,
a Ordem dos Médicos tinha cons-
ciência dela, e por isso foi estabele-
cido este Protocolo. A partir de
agora será mais fácil promover a
utilização da Casa de São Rafael.»
Esta casa foi inaugurada em 2008 e
destina-se a acolher médicos, seus
familiares ou quem com eles viva
em regime de união de facto, de
ambos os sexos, em regime de
residência prolongada.
VISITA DA DIRECTORA DA SEGURANÇA SOCIAL DE SETÚBAL
ÚLTIMAS
Ana Clara Birrento, Directora do
Centro Distrital de Setúbal da
Segurança Social há cerca de
quatro meses, visitou as insta-
lações da Misericórdia de Sines
no dia 11 de Abril. O objectivo
da visita, que aconteceu no
mesmo dia em que Ana Birren-
to visitou outras Misericórdias
do Litoral Alentejano, passou
por conhecer a realidade da Insti-
tuição e tomar contacto com as
suas necessidades mais premen-
tes. A Directora da Segurança
Social visitou os três lares de ido-
sos e o Lar de Rapazes “A Âncora”,
na companhia do provedor Luís
Venturinha, de membros da Mesa
Administrativa e dos Direc-
tores Técnicos das diferen-
tes respostas sociais da Ins-
tituição. No final Ana Bir-
rento deixou uma mensa-
gem de agradecimento
pelo trabalho desenvolvido
na Instituição e prometeu
colaborar com as altera-
ções necessárias para
melhorar a qualidade de vida dos
utentes da Misericórdia.
Ana Birrento de visita à SCMS
PROTOCOLO COM A ORDEM DOS MÉDICOS
PÁSCOA NA MISERICÓRDIA DE SINES
No dia que antecedeu a Sexta-feira
Santa foram distribuídos por todos
os utentes da Misericórdia as tradi-
cionais amêndoas da Páscoa. Além
disso os utentes provaram também
os folares, típicos desta época do
ano.
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RENASCER
bo l e t im i n f o rmat i v o
AGRADECIMENTOS
O “Renascer” agradece a todos os patrocinadores e amigos que contribuíram para que este meio de comuni-
cação da nossa Instituição se tornasse uma realidade.
Uma vez que é nosso objectivo melhorar gradualmente a forma e os conteúdos deste boletim informativo,
assim como aumentar a sua tiragem e, consequentemente, divulgá-lo junto de um público cada vez mais
vasto, revela-se de grande importância o apoio destes e de outros patrocinadores.
Obrigada por nos ajudarem a sermos melhores!
PUB
CEMETRA
Centro de Medicina do Trabalho da Área de Sines
Rua Júlio Gomes da Silva, n.º 15 7520-219 SINES Tel.: 269633014 Fax: 269633015
E-mail: cemetra@netvisao.pt Site: www.cemetra.pt
MATERIAL MÉDICO-HOSPITALAR, LDA.
Rossio da Estação, nº 11 7940-196 Cuba
Telf.: 284 41 41 39 Fax: 284 41 41 67
Contribuinte nº 503 841 455
E-mail: geral@alquimed.pt
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