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Revista Pré-Impressão 93
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Pág 18 | Especialista fala sobre revisão da NR-12
Pág 10 | Seccional Londrina promove curso de produtividade
Pág 52 | Sigep/Abigraf-PR e UTFPR expõem produtos do Prêmio Oscar Schrappe Sobrinho
Sigep/Abigraf-PR | ano XV número 9 | / 20 43 julho agosto 1
ExpoPrint transforma mercado
de impressão
04 | EDITORIAL
06 | EVENTOS
• Seccional Londrina do Sigep/Abigraf-PR promove palestra em parceria com a Quimagraf
• Zênite Sistemas faz evento no Sigep/Abigraf-PR – Seccional Londrina
• Curso ensina empresários de Londrina e região a melhorar a produtividade
• Curso aborda como eliminar desperdícios na indústria gráfica
• Sigep/Abigraf-PR – Seccional Londrina promove curso sobre liderança
• Sesi, Sigep, Sinduscon e Sinpacel promovem curso de autoliderança
• Especialista fala dos riscos de não se cumprir a revisão da NR-12
• Palestra aborda gerenciamento do estresse
• Encontro discute questões comuns a sindicatos gráficos
• Sigep/Abigraf-PR fazem prestação de contas
26 | AGENDA
28 | SERVIÇOS
32 | RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
• Hospital Erasto Gaertner participou do McDia Feliz
44 | NOTAS
60 | NOVIDADES
• Prêmio Fernando Pini tem novas categorias
• Concurso Theobaldo de Nigris será realizado na Colômbia
62 | DICA CULTURAL
• Museu Oscar Niemeyer abre exposição da artista paranaense Eliane Prolik
64 | MERCADO
• DP Studio eleva qualidade e produtividade com chapas de alta performance
• Alphaprint e Enfocus ministram workshop sobre automação
• KAK Papéis lança novo site e nova identidade visual
Pág. 34ExpoPrint transforma mercado de impressão
A Pré-Impressão
É um boletim informativo e de negócios
do Sigep – Sindicato das Indústrias
Gráficas do Estado do Paraná e da
Associação Brasileira da Indústria Gráfica
– Abigraf Regional Paraná.
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associados do Sigep/Abigraf-PR.
As matérias e artigos assinados, assim
como as publicidades veiculadas,
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seus autores e anunciantes, não
expressando necessariamente a
opinião da publicação.
EDITORIAL
Jair Leite,Presidente da Abigraf-PR
Um alento para o setorMesmo quem não comprou nada,
viu de perto as tendências e os caminhos que o setor gráfico deve
trilhar para sair da crise, como a grande quantidade de novidades no
mercado digital
Jair Leite, Presidente da Abigraf-PR
A realização da ExpoPrint Latin America 2014, de 16 a
22 de julho, em São Paulo, mostrou o que há de mais
moderno no mundo em equipamentos e insumos para
a indústria gráfica. Mas, em uma análise mais profunda,
mais do que máquinas, a feira apresentou um otimismo
que pode ser essencial para levantar o ânimo e os planos
dos empresários em meio a números do setor que vêm
apontando sempre para quedas na produção.
Os levantamentos prévios da Abigraf Nacional sinalizam
queda de cerca de 2% na produção gráfica em 2014. No
entanto, o clima da ExpoPrint revelou que há luz no fim
do túnel. Foram mais de 300 expositores apresentando
novidades em todas as áreas. Cerca de 50 mil pessoas
visitaram o evento e fizeram negócios na ordem de US$
400 milhões. São números que mostram que o mercado
está com vontade de investir e de dar um basta no
negativismo.
Mesmo quem não comprou nada, viu de perto as
tendências e os caminhos que o setor gráfico deve trilhar
para sair da crise, como a grande quantidade de novidades
no mercado digital. Isso é o que conta. O primeiro grande
passo para uma empresa melhorar os seus números é se
reinventar, se atualizar, buscar informações e estar atenta
às novidades. Esperar por planos milagrosos do governo
ou que os clientes resolvam aparecer de uma hora para
outra não vai, com certeza, resolver os problemas dos
empresários. É hora de enfrentar as dificuldades, se
mexer e mostrar que somos um dos setores mais fortes e
importantes da economia brasileira.
Nesse sentido, parabenizo os empresários paranaenses
que aproveitaram as caravanas organizadas pelo
Sigep/Abigraf-PR em Curitiba e em Londrina e foram à
ExpoPrint. Fizemos a nossa parte em facilitar o acesso
à feira e os que foram demonstraram ter valido muito a pré•impressão www.sigep.org.br
4
EDITORIAL
pena, pois, sem as caravanas, a maioria
talvez não tivesse ido ao evento em função
dos custos.
Por isso, reforçamos a importância de
todos se associarem e estarem mais perto
do Sigep/Abigraf-PR. É essencial para ficar
por dentro das novidades, interagir com
outros empresários, trocar experiências
Um alento para o setore descobrir soluções que se aplicam a
todos. Muitas vezes, uma ideia simples
ou uma mudança de foco percebida
em uma conversa pode ser decisiva
para mudar os rumos da empresa sem
necessidade de grandes investimentos.
Nessa rota estamos planejando parcerias
para adequar o máximo de empresas
associadas à NR-12 a custo acessível,
obedecendo a norma e sem prejuízo da
produtividade. Isso é mais um serviço
prestado pelas nossas entidades.
E quem está envolvido no dia a dia do setor,
participando de eventos e de cursos, tem
bem mais chances de descobrir soluções
para o seu negócio.
julho/agosto - No 93www.sigep.org.br
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EVENTOS
Seccional Londrina do Sigep/Abigraf-PR promove palestra em parceria com
a Quimagraf
Foto: Participantes da palestra, que teve o objetivo de transmitir conhecimentos sobre produtos sustentáveisCrédito: Marcelo Oliveira - MM Fotografia
O Sigep/Abigraf-PR - Seccional Londrina, em
parceria com a Quimagraf, realizou em 14 de
maio a palestra “Tecnologia e Sustentabilidade na
Indústria Gráfica”. O evento foi realizado na Acil –
Associação Comercial e Industrial de Londrina.
O objetivo foi transmitir conhecimentos sobre
uso de produtos sustentáveis. “Em parceria com
a Agfa e com a Sun Chemical, apresentamos
produtos como chapas que dispensam processo
químico e tintas a base de óleo vegetal, que
não poluem. Foi interessante mostrar que
as gráficas podem ter uma atuação mais
sustentável”, disse Nelson Pessuti Junior,
gerente Administrativo da Quimagraf.
Trinta e quatro pessoas participaram do
evento e se mostraram muito interessadas no
assunto abordado. “Ficamos contentes porque
a receptividade foi excelente”, afirmou Nelson.
pré•impressão www.sigep.org.br
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Zênite Sistemas faz evento no Sigep/Abigraf-PR –
Seccional LondrinaEm 3 e 4 e junho, o Sigep/Abigraf-PR –
Seccional Londrina e a Zênite Sistemas
realizaram a palestra “Formação de
Preço de Venda”, que aconteceu na Acil
– Associação Comercial e Industrial de
Londrina.
Entre os objetivos do evento estava a
conscientização dos empresários gráficos
sobre a necessidade de capacitar a gestão
de suas empresas. “Foi abordado um
tema já conhecido por muitos, embora
pouco praticado efetivamente, que é o
atuação e o aumento de produtividade,
além de ser importante na formação
correta dos preços de orçamento”, afirmou
João Alex.
O diretor do Sigep/Abigraf-PR – Seccional
Londrina, Edson Benvenho, falou da
importância do envolvimento dos
empresários com a seccional. “Assim, com
a participação de todos, ganhamos mais
força para realizar eventos importantes
para o crescimento profissional dos
empresários e de suas empresas”.
EVENTOS
conhecimento dos custos da empresa e a
formação correta dos preços de venda”,
explicou João Alex, gerente comercial da
Zênite.
Segundo ele, é imprescindível ao
empresário saber a realidade do seu
negócio, conhecendo seus custos
fixos e as horas produtivas realmente
disponíveis. “Este conhecimento permite
ao empresário tomar decisões estratégicas
que proporcionem a redução de despesas,
a identificação de melhores mercados de
Foto: O palestrante João Alex falou sobre como é importante o empresário conhecer a realidade do seu negócio
Foto: Edson Benvenho, diretor do Sigep/Abigraf-PR – Seccional Londrina, deu boas vindas aos participantes falando da atuação da Seccional
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EVENTOS
Foto: Vários empresários de Londrina e região prestigiaram o eventoCrédito: Marcelo Oliveira - MM Fotografia
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Curso ensina empresários de Londrina e região a
melhorar a produtividade
Em 29 e 30 de julho, o Sigep/Abigraf-PR
– Seccional Londrina, em parceria com a
ABTG – Associação Brasileira de Tecnologia
Gráfica, promoveu o curso “Como Melhorar
a Produtividade da Sua Gráfica na Prática”.
O evento, com mais de 30 participantes,
aconteceu na Acil – Associação Comercial e
Industrial de Londrina.
O curso foi ministrado pelo instrutor Marcelo
Ferreira, técnico em artes gráficas pela escola
Senai Theobaldo de Nigris. “O objetivo foi
fornecer ferramentas práticas aos gestores,
para que eles possam descobrir os pontos
falhos em sua estrutura produtiva e melhorar
os resultados operacionais”, disse Marcelo.
mostra que estávamos mesmo carentes
de informações e que com a seccional
ativa teremos condições de ajudar no
desenvolvimento do setor gráfico de
Londrina e região”.
Para Abilio de Oliveira Santana, presidente
do Sigep, a seccional de Londrina está
de parabéns pela realização dos cursos.
“Só com transmissão de conhecimento
e qualificação das pessoas é que as
gráficas vão conseguir se destacar.
É importante que o Sigep/Abigraf-PR
Londrina promova estes eventos para
ajudar no desenvolvimento das gráficas
de toda a região”.
EVENTOS
No programa, foram abordados temas
como a análise do gargalo da produção;
análise da produtividade; diminuição de
erros; melhoria de velocidade; melhoria
de utilização; ataque aos desperdícios e
treinamento dos funcionários, entre outros.
O diretor da seccional Londrina do Sigep/
Abigraf-PR, Edson Benvenho, disse que
o evento da ABTG, assim como todos
os outros que têm sido realizados na
seccional Londrina do Sigep/Abigraf-PR,
foi muito bem recebido pelos gráficos e
mostrou que a reativação da seccional
está no caminho certo. “A cada evento
temos mais gráficos participando. Isso
Foto: O instrutor Marcelo Ferreira forneceu ferramentas para os gestores melhorarem resultados das gráficaspré•impressão www.sigep.org.br
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Foto: O presidente do Sigep, Abilio de Oliveira Santana; o diretor da Seccional Londrina, Edson Benvenho; e o palestrante Marcelo FerreiraCréditos: Carlos Costa - Click Foto Filmagem
EVENTOS
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Curso aborda como eliminar desperdícios na indústria gráfica
Com a indústria gráfica em geral patinando,
com números que fecharam 2013 com
queda na produção de cerca de 5% e
devem fechar 2014 ainda no negativo, é
preocupante e motivador ao mesmo tempo
imaginar que as empresas poderiam ter
resultados pelo menos 30% melhores se
apenas eliminassem os desperdícios. Quem
O cenário é preocupante porque mostra
que o desperdício é um dos grandes vilões
que impedem o crescimento das gráficas.
Por outro lado, é motivador saber que
se for feito um trabalho sério de gestão
é possível fechar rapidamente o ralo por
onde escoam os lucros. “Temos um caso
de uma empresa em que estamos dando
consultoria que ilustra bem como pode
garante que isso é possível é o consultor
Marcelo Ferreira, da ABTG – Associação
Brasileira de Tecnologia Gráfica, que tem
mais de 27 anos de experiência na área
gráfica e ministrou o curso “Como Eliminar
os 7 Desperdícios da Indústria Gráfica”,
realizado em 26 e 27 de agosto, na sede do
Sigep/Abigraf-PR.
EVENTOS
Foto: O instrutor Marcelo Ferreira contou que é possível melhorar em 30% o faturamento apenas eliminando desperdícios na empresaCrédito: Amarildo Henningpré•impressão www.sigep.org.br
12
EVENTOS
haver melhora significativa com o controle
do desperdício. Em um ano, a empresa
melhorou o seu faturamento em 30%”,
conta Marcelo.
O problema, segundo o consultor, afeta a
maioria das gráficas brasileiras, de pequenas
a grandes. E existe, segundo ele, porque
não é fácil ser combatido. “Os empresários
sabem dos custos visíveis, como matéria-
prima, mão de obra, impostos etc. Mas o
problema está nos custos invisíveis, que ele
nem sabe que existem, como má gestão
da qualidade, hora de máquina parada,
retrabalho, estoque, entre outros”.
De acordo com o consultor, os sete
causadores de desperdício vêm da teoria
da manufatura enxuta, criada pela Toyota
e replicada em todos os setores industriais
Engloba:
1) Superprodução, com produção acima do
pedido pelo cliente;
2) Tempo de espera da máquina, ou seja o
tempo em que não estão produzindo por
alguma falha no processo;
3) Tempo de transporte entre uma fase e
outra do processo produtivo;
4) Processamento, algumas operações de
um processo poderiam nem existir;
5) Estoque inadequado;
6) Movimentação;
7) Perdas de qualidade, tendo que refazer
todo o processo.
De todos os itens, na avaliação de Marcelo,
o pior é a hora de máquina parada. “A
indústria gráfica é prestadora de serviço.
Não vende produtos, vende hora de
máquina trabalhando. Se está parada, a
empresa está perdendo dinheiro”.
Embora a máquina parada seja o pior
problema, Marcelo aponta que os sete
fatores são interligados e devem ser
combatidos juntos. A questão, segundo
ele, é que não é fácil para o empresário
identificar as falhas e agir corretamente.
Muitas vezes, aponta o consultor, o gestor
não tem nem ideia dos dados básicos,
como potencial produtivo, índice de perdas,
custos, entre outros. “Sem um diagnóstico
preciso, fica difícil corrigir o problema”.
A sugestão passada no curso é de que as
empresas procurem ajuda profissional.
Mas, quem quiser fazer por conta o trabalho
de combater o desperdício, deve começar
por uma completa análise do problema
em todas as áreas, da compra da matéria
prima à entrega do produto acabado. “Se
uma etapa dessas está falha, compromete
todas as outras”.
Ainda segundo o consultor, o empresário
precisa olhar para dentro do seu negócio
e esquecer um pouco as “ondas” do
mercado. “Comprar grande quantidade de
papel porque conseguiu desconto de 10%
e depois ver o produto se estragar, investir
alto em máquinas que não se aplicam a ele,
baixar o preço, entre outras ações erradas,
comprometem todo o desempenho do
negócio. Avalie com calma o que é o seu
negócio e o que precisa para fazer crescer”.
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Sigep/Abigraf-PR – Seccional Londrina promove
curso sobre liderança
EVENTOS
O Sigep/Abigraf-PR – Seccional Londrina realizou
em 26 e 27 de agosto o curso “Liderança de
Resultado”, promovido na Acil – Associação
Comercial e Industrial de Londrina em parceria
com a ABTG – Associação Brasileira de Tecnologia
Gráfica.
As aulas foram ministradas pela consultora da
ABTG, Cristina Simões, especialista em Gestão
de Pessoas pela FGV e com 25 anos de atuação
no mercado nacional em todos os segmentos,
estruturando áreas de RH e implantando projetos
e programas de captação, desenvolvimento e
retenção de talentos.
Segundo ela, o objetivo foi desenvolver
habilidades para lidar com as pessoas, construindo
equipes qualificadas, produtivas, motivadas e
comprometidas com os resultados. Além de
técnicas de liderança para inspirar, incentivar e
desafiar a equipe, os participantes puderam refletir
e discutir sobre o papel do líder nas organizações.
“O líder, com foco na gestão do desempenho para
a alta performance, atua como ativador e facilitador
do sucesso dos colaboradores na concretização de
seus objetivos e metas”, explicou Cristina.
Nos dois dias do curso, em oito horas, foram
abordados temas como visão sistêmica da
empresa e o papel do líder; a liderança como
diferencial competitivo; gestão dos resultados:
conhecendo os objetivos da área e definindo metas
para a equipe; gestão de pessoas: lidando com as
diferenças e a diversidade; liderança situacional:
adequando os estilos de liderança à maturidade
profissional dos liderados, entre outros.Foto: Curso teve boa participação dos gráficos de Londrina e regiãoCrédito: Carlos Costa - Click Foto Filmagem
Foto: A consultora Cristina Simões: “líder tem que ser facilitador para o sucesso dos colaboradores”
pré•impressão www.sigep.org.br
14
Sesi, Sigep, Sinduscon e Sinpacel promovem
curso de autoliderança
EVENTOS
“A base para ser bom líder é servir ao
outro”. A frase, proferida pelo palestrante
Emanuel Pereira de Melo, marcou o “Curso
de Autoliderança”, realizado em 23 de julho
no Sinduscon-PR (Sindicato da Indústria da
Construção), em Curitiba, dando sequência
à parceria entre o Sesi (Serviço Social da
Indústria) Sigep/Abigraf-PR, Sinduscon e
Sinpacel (Sindicato da Indústria do Papel e
da Celulose) na promoção da série Coleção
Atualizada do Trabalhador, programa de
capacitação profissional e pessoal do Sesi.
Trinta e cinco alunos acompanharam as
explicações de Emanuel sempre focadas em
aprimorar e desenvolver a capacidade de
autoliderança. “Para ser um bom líder, você
precisa se autoliderar, ou seja, se motivar
e ter confiança para instruir os outros a
fazerem o que fazem de forma ainda melhor.
Ninguém consegue ser líder de outros se
não for líder de si mesmo”.
Segundo Emanuel, o autoconhecimento
é a chave para se autoliderar e liderar os
outros. “O líder deve servir de exemplo e,
naturalmente, fazer com que os outros o
queiram seguir. Só se consegue esse estágio
quando a pessoa tem um autoconhecimento
apurado, com dimensão e discernimento do
que pode e deve oferecer aos outros e de
como deve cobrar”.
Em empresas onde equipes são cada
vez mais cobradas por resultados, a
autoliderança ajuda os profissionais
a encontrarem os caminhos para se
relacionarem bem em meio a tanta pressão.
“É preciso entender o outro, suas razões
e motivos para agir como age. Tem que
saber ouvir e tratar o outro como gostaria
de ser tratado. Assim se conquista respeito.
Foto: Segundo o palestrante Emanuel Pereira, autoconhecimento é a chave para se autoliderar e liderar aos outrosCrédito: Amarildo Henningpré•impressão www.sigep.org.br
16
Sempre digo que a base para ser um
bom líder é servir ao outro”.
Quando se está na posição de líder, a
responsabilidade é ainda maior, pois
liderar, na avaliação do palestrante,
é interagir com o contrário. Nesse
sentido, Emanuel sugere que o respeito
tem que ser a principal ferramenta do
líder, sempre dando o direito do liderado
se expressar.
Em geral, os líderes são pessoas mais
preparadas tecnicamente e com boa
desenvoltura para se expressar, mas,
de acordo com Emanuel, a liderança
pode ser desenvolvida. “No dia a dia,
nos eventos, nos treinamentos, na vida
pessoal e profissional é possível treinar
a capacidade de ser líder e ir colocando
em prática nos seus círculos de
relacionamento. Ninguém nasce líder, o
líder se faz todo dia”, concluiu.
Qualificação profissionalPara o vice-presidente de Áreas Técnicas do
Sinduscon, Euclezio Manoel Finatti, a parceria
envolvendo o Sesi e os sindicatos é de extrema
importância para a qualificação profissional. “Toda
vez que falamos em qualificação profissional não dá
para pensar nisso sozinho. A junção dos sindicatos
com o Sesi vem em boa hora e vai contribuir muito
para a capacitação dos colaboradores dos setores
envolvidos”.
“É interessante este tipo de curso. Eu formei uma equipe para trabalhar em Curitiba e vi que
é preciso saber liderar para se conseguir resultados”
José Mateus dos Santos Neto – supervisor da RBL
“Trabalho com recursos humanos e preciso ter conhecimento de como liderar. Este curso
vai ajudar muito no meu desenvolvimento pessoal e profissional”.
Adriane Ezeli Barreto – Braengel
“Cursos assim sempre agregam muito conhecimento. Quero agora repassar o que aprendi
para meus colegas de trabalho”
Marcelo Schneider – supervisor da Trenier
DEPOIMENTOS
EVENTOS
julho/agosto - No 93www.sigep.org.br
17
Especialista fala dos riscos de não se cumprir a
revisão da NR-12“Não dá para fugir. Mais cedo ou mais tarde
a indústria gráfica vai ter que se adequar à
NR 12, sob pena de multas altíssimas”. O
recado foi dado pelo consultor de máquinas
e equipamentos do Senai, Bruno Bilbao,
durante a “Clínica Tecnológica - NR 12 e Seus
Impactos na Indústria Gráfica”, realizada em
29 de julho na sede do Sigep/Abigraf-PR.
O evento teve o objetivo de alertar
os empresários gráficos quanto aos
riscos do não cumprimento da Norma
Regulamentadora – número 12, que foi
revisada pelo Ministério do Trabalho e
Emprego em 17 de dezembro de 2010, por
meio da Portaria 197, e publicada no Diário
Oficial da União no dia 24 de dezembro
de 2010.
A revisão trouxe mais rigor no cuidado
com a segurança dos trabalhadores na
utilização de máquinas e equipamentos.
“É preciso agregar uma série de dispositivos
de segurança. O problema é que no setor
gráfico, em particular, nem sempre é fácil
fazer as adaptações. Os dispositivos de
segurança podem dificultar o manuseio das
máquinas e interferir na produtividade”,
disse Bilbao.
Além disso, ainda tem o custo de fazer
as adaptações. Segundo o consultor, se
a máquina foi construída antes de 24 de
EVENTOS
Foto: Assunto despertou muito interesse do setor gráfico e auditório ficou lotadopré•impressão www.sigep.org.br
18
EVENTOS
Foto: Bruno Bilbao: “não adianta deixar problema de lado”Crédito: Amarildo Henning
dezembro de 2010 – quando entrou em vigor
a revisão da NR-12 – o custo de instalação dos
dispositivos de segurança ficaria com o usuário da
máquina. Em máquinas construídas a partir de 24 de
dezembro de 2010, os custos são dos fabricantes.
“De qualquer forma, está havendo fiscalização e a
multa vai de R$ 630 a R$ 6 mil por item inadequado”,
avisa Bilbao.
Ele explica que a Confederação Nacional da
Indústria (CNI) está tentando junto ao Ministério do
Trabalho alteração da NR-12, principalmente uma
nova redação para as obrigações de usuários e de
fabricantes das máquinas. No entanto, revela Bilbao,
não há nenhuma garantia de que o Ministério do
Trabalho vá atender a solicitação.
Diante deste quadro, o especialista sugere que
as empresas gráficas intensifiquem um programa
de segurança no trabalho para mostrar que estão
atentas. “Recomendo no momento que as empresas
tenham cronograma de intenções que mostre que
estão estudando formas de atender adequadamente
à norma. Tenho visto que nesses casos a fiscalização
acaba sendo mais flexível e dá mais tempo para as
adaptações. Não adianta deixar o problema de lado
porque as multas vão acontecer”.
julho/agosto - No 93www.sigep.org.br
19
Palestra aborda gerenciamento
do estresseSe você anda distraído frequentemente, tem
insônia ou sono agitado, se irrita facilmente
e perde com facilidade a concentração,
fique atento: você pode estar sofrendo
de estresse. O alerta foi dado por Mirian
Kawano, pedadoga do Sesi com experiência
em gestão comportamental, durante a
palestra “Gerenciamento do Stress”, em
12 de agosto na sede do Sigep/Abigraf-
PR. O evento foi mais um encontro da
parceria entre o Sesi (Serviço Social da
Indústria) Sigep/Abigraf-PR, Sinduscon e
Sinpacel (Sindicato da Indústria do Papel e
da Celulose) na promoção da série Coleção
Atualizada do Trabalhador, programa de
capacitação profissional e pessoal do Sesi.
Segundo Mirian, além dos fatores citados,
pode contribuir para o diagnóstico se a
pessoa acorda cansada e se surgem dores
de cabeça, nos músculos e na coluna, além
de queda de cabelo e perda ou ganho
rápido de peso. Nesse estágio, o quadro
se agrava também porque a pessoa tende
a ter problemas de relacionamento e a ser
evitada pelos demais colegas de trabalho,
por exemplo.
Os motivos para o surgimento do estresse,
segundo a pedadoga, são, em geral, as
cobranças do dia a dia na vida pessoal
e profissional. “Pessoas centralizadoras,
com um senso maior de responsabilidade
e de certa forma perfeccionistas são mais
EVENTOS
propensas a ficarem estressadas”, explica.
Antes de ser prejudicial, o estresse pode
até ser benéfico. No início, segundo a
palestrante, o chamado estresse positivo
faz o organismo produzir adrenalina, que
dá ânimo, vigor e energia, fazendo a pessoa
produzir mais e ser ainda mais criativa.
Depois, no entanto, surge o estresse
negativo, em que a pessoa ultrapassa
seus limites e esgota sua capacidade de
adaptação. “O organismo fica destituído de
nutrientes e a energia mental fica reduzida.
A produtividade e a capacidade de trabalho
ficam muito prejudicadas. A qualidade de
vida sofre danos”, explica Mirian.
A boa notícia, porém, é que o estresse
pode ser administrado. Uma das formas,
explica Mirian, é organizar-se melhor, dosar
as responsabilidades, delegar, saber falar
não e dedicar um tempo para atividades
relaxantes. “É preciso aprender a conviver
com o estresse. Ele faz parte da vida e
Foto: A pedagoga Mirian Kawano alertou sobre os perigos do estresse e sugeriu formas de controlá-lo
pré•impressão www.sigep.org.br
20
EVENTOS
pode ser gerenciado. Deve-se buscar atividades que
contribuam para melhorar nossa qualidade de vida e nos
deixar mais leves e prontos para os desafios”, sugere.
Neste processo, ajuda, e muito, não levar o estresse
do trabalho para casa. A tarefa não é fácil. “Por isso é
importante traçar uma meta, um desafio a si mesmo
de se ocupar com outras atividades após o trabalho.
Descobrir o que faz bem, o que relaxa e principalmente
dá prazer. Cada pessoa deve buscar esse momento e
a atividade que tem a ver consigo. É importante refletir
que só temos uma vida e uma única chance de vivê-la
de forma mais feliz e completa”.
Foto: Participantes prestaram muita atenção ao tema até para se autoavaliarem quanto ao nível do estresseCrédito: Amarildo Henning
é importante traçar uma meta, um desafio a si mesmo de se ocupar com
outras atividades após o trabalho. Descobrir o que faz bem, o que relaxa e
principalmente dá prazer.
Mirian Kawano, pedadoga especializada gestão comportamental, Sesi
julho/agosto - No 93www.sigep.org.br
21
EVENTOS
Encontro discute questões comuns a
sindicatos gráficos
O 2º Encontro Nacional dos Sindicatos da
Indústria Gráfica, realizado em 21 de julho,
em São Paulo, contou com 50 presidentes
e executivos de mais de 20 sindicatos e
associações representativas da indústria
gráfica nacional.
Promovido pelo Sindicato da Indústria
Gráfica do Estado de São Paulo (Sindigraf-
SP), o evento é realizado desde 2013
com o objetivo de compartilhar subsídios
para aprimorar a gestão das entidades
do setor e a análise do momento político
e econômico. “A indústria gráfica tem
registrado sucessivos resultados negativos
desde 2007. Os sindicatos e as associações
da classe são o primeiro ponto onde os
empresários do setor, em que predominam
pequenas e microempresas, buscam apoio”,
afirma Fabio Arruda Mortara, presidente do
Sindigraf-SP.
O programa foi composto por 12 palestras.
A primeira, Planejamento Estratégico:
Implantação e Controle, foi ministrada
por Andreas Dohle, do Instituto para o
Desenvolvimento das Organizações, que
recomendou às entidades pensarem os
planejamentos de modo holístico, sem
esquecer dos aspectos operacionais e
financeiros que viabilizarão as ações.
Um ponto alto do evento foi a palestra
Perspectivas para um Brasil Melhor, de Fábio
Barbosa, presidente do Grupo Abril, que
analisou a situação econômica, alertando
para o risco de o país “não enriquecer antes
de envelhecer”, em referência ao bônus
demográfico que vivemos, em descompasso
com os baixos níveis de crescimento. Falou
ainda que a solução para recuperar a
competitividade está em diminuir o custo
país e não em políticas setoriais que visem
aumentar o custo mundo. Ao comentar as
mobilizações dos últimos dois anos, ele
diz que aprendemos a consumir produtos,
mas não cidadania, e que é preciso evoluir
do “#vem para a rua” para o “#vem para
a urna”. E finalizou: “A corrupção nasce
da tolerância com os pequenos delitos. É
preciso dar certo, fazendo a coisa certa, do
jeito certo. O jogo é duro, mas é na bola e
não na canela.”
No módulo Formação Profissional para
a Indústria Gráfica, o professor Walter
Vicioni Gonçalves falou da responsabilidade
da educação na recuperação da
competitividade. Sucessão Empresarial
Familiar foi o tema abordado pelo
especialista em empresa familiar Domingos
Ricca, da Ricca Assessoria.
Fechando o primeiro bloco, Mário César
Martins de Camargo, ex-presidente da
Abigraf Nacional e diretor da Fiesp, fez uma
análise dos 7 Erros do Empresário Gráfico
e comentou a própria experiência como
empresário gráfico.
À tarde, a economista Zeina Latif, da XP
Investimentos, analisou o ambiente de
negócios e criticou políticas setorialistas:
Foto: O presidente do Sindigraf-SP, Fabio Arruda Mortara, falou que os sindicatos são ponto de apoio aos empresários
pré•impressão www.sigep.org.br
22
EVENTOS
“Escolher setores vencedores tem
efeito sobre toda a economia e não traz
benefícios para o conjunto do país”,
disse ela, prevendo que alta taxa de
juros e câmbio continuarão prejudicando
desempenho e investimentos da indústria
até 2015.
A especialista em compliance (estar
em conformidade com leis) Josefa Lira
falou sobre a importância de entidades
e empresas disporem de condutas
e processos éticos e aderentes aos
valores das instituições, seguida pelo
gerente de marketing da Abigraf, Igor
Archipovas, com a palestra Marketing e
Comunicação em Entidades de Classe, e
por Fabio Arruda Mortara, com o tema
Como Implantar a Two Sides Brasil nos
Mercados Regionais.
Após uma rodada de relatos de Boas
Práticas Sindicais e Ações de Sucesso,
o tema Técnicas de Negociação Sindical
correspondeu à penúltima palestra do
dia, a cargo do advogado Jerônimo Ruiz,
diretor do Sindicato das indústrias do
Papel, Celulose e Pasta de Madeira no
Estado de São Paulo. Para finalizar, o
cientistas político Carlos Melo, professor
do Insper, mobilizou as atenções ao
esmiuçar o Cenário Político Brasileiro.
O evento teve apoio da Associação
Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf),
da Confederação Nacional das Indústrias
(CNI), da Federação das Indústrias
do Estado de São Paulo (Fiesp), da
Associação Brasileira de Tecnologia
Gráfica (ABTG) e do São Paulo Convention
Visitors Bureau (SPCVB). Na abertura,
além de Fabio Mortara, também se
pronunciaram o presidente nacional da
Abigraf, Levi Ceregato, e o presidente da
regional paulista da Associação, Sidney
Anversa Victor.
Presença dos diretores do Sigep/Abigraf-PROs presidentes do Sigep, Abilio de Oliveira
Santana, e da Abigraf-PR, Jair Leite, e ainda
o vice-presidente do Sigep, José Toaldo Filho,
estiveram presentes no evento. Para Abílio,
o encontro trouxe a oportunidade de troca de
experiências. “Temos problemas comuns a
todas as regiões do país e o encontro serviu para
discutirmos soluções e trocarmos informações
que sempre são úteis. Mostramos, por exemplo,
o nosso programa de patrocínio, que é sempre
muito elogiado. Por outro lado, vimos situações
de cooperativas de gráficas no Nordeste para
compra de equipamentos que podem vir a ser
estudadas como exemplo”.
Jair Leite enalteceu o evento principalmente
pela oportunidade dos dirigentes mais novos
conhecerem os problemas comuns. “Tem
muita gente nova entrando nas entidades e,
em eventos assim, surge a oportunidade de
integração e de conhecimento das realidades de
todos os sindicatos. Também gostei do nível das
palestras, com bom conteúdo”.
O nível das palestras também foi destacado
por José Toaldo Filho. “Sempre é tempo de
aprendermos. O encontro dos sindicatos teve
palestras ricas em conteúdo que enriqueceram
muito quem lida com a gestão das entidades”.
Com informações de Ricardo Viveiros &
Associados – Oficina de Comunicação
Foto: Encontro contou com representantes de sindicatos gráficos de todo o BrasilCréditos: Alexandre Ondir/Divulgação Sindigraf-SP
Informações Site: www.viveiros.com.br
Fone: (11) 3675 5444
julho/agosto - No 93www.sigep.org.br
23
Sigep/Abigraf-PR fazem prestação
de contas
EVENTOS
A diretoria do Sigep/Abigraf-PR se reuniu
em 5 de agosto para prestação de contas
relativas ao primeiro semestre de 2014.
Como de costume, as contas foram
aprovadas por todos e ficou clara a boa
situação financeira das entidades.
Segundo o presidente do Sigep, Abílio de
Oliveira Santana, a prestação de contas
faz parte do histórico de transparência
diretoria para analisar os demonstrativos
financeiros e manter em dia a equação
despesa/receita. “Oferecemos muito aos
nossos associados em termos de serviços
e temos que oferecer mais. Para isso é
importante aumentarmos as receitas e
equalizarmos as despesas. Neste encontro
de aprovação de contas podemos ter uma
análise mais apurada dos números”.
O responsável pela contabilidade do Sigep/
Abigraf –PR, Amilton Kovaleski, afirmou
que a saúde financeira das entidades é
muito boa. “O Sigep/Abigraf-PR sempre
tiveram uma administração muito segura,
com preocupação com gastos e aumento
de receita. Por isso as entidades estão cada
vez mais sólidas”.
das administrações do Sigep/Abigraf-PR.
“Sempre tivemos esta transparência em
todas as gestões. E achamos que fazer
esse balancete a cada seis meses, e não
apenas uma vez por ano, facilita muito o
entendimento geral da situação financeira
das entidades”.
Jair Leite presidente da Abigraf-PR,
comentou que é sempre bom reunir a
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24
08 e 09 de outubro – Curso Coleção Atualizada do Trabalhador - Comunicação no Ambiente de Trabalho | Local: Sigep
03 a 11 de novembro – Curso Coleção Atualizada do Trabalhador - Pacote Office. Word/Power Point/Excell | Local: Sinduscon
16 de outubro – Palestra GS1/ABTG
- 19h: Controle do processo, padronização e automação com foco na produtividade - Marcelo Ferreira - ABTG
- 20h: Como a gráfica pode assegurar a correta aplicação e impressão de código de barras - Karina Rocha - GS1
25 de novembro – Prêmio Fernando Pini (SP)
29 de novembro – Almoço de confraternização de Final de Ano
Agenda
AGENDA
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RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
Hospital Erasto Gaertner participou
do McDia Feliz
Pela 20ª vez consecutiva, o Hospital
Erasto Gaertner, de Curitiba, participou
da campanha McDia Feliz, em 30 de
agosto, coordenada pelo Instituto Ronald
McDonald. Este ano, os recursos da ação
serão destinados à construção do Centro
de Convivência da Família, um espaço de
200 metros quadrados, com recepção,
brinquedoteca, sala de estar, espaço do
adolescente e sala de aula.
De acordo com Cleide Rando, presidente
da Rede Feminina de Combate ao Câncer
do Hospital Erasto Gaertner, o intuito é
proporcionar momentos recreativos e
terapêuticos aos pacientes que passam por
tratamento contra o câncer na instituição
e seus familiares. “O novo espaço ajusta
as necessidades físicas, psicológicas,
emocionais e sociais dos pacientes e
seus familiares, com objetivo de assisti-
los na ressocialização à família, à escola
e à sociedade, tornando-os adultos
mentalmente seguros e preparados para
assumirem papéis sociais importantes
como cidadãos”, ressalta.
Márcio Moreira, embaixador do Instituto
Ronald McDonald no Paraná, destaca que
o assunto é de extrema importância e o
McDia Feliz já se consolidou como uma
das mais importantes formas de divulgação
referentes a batalha contra o câncer
no Brasil. “Os programas do Instituto
Ronald McDonald contribuíram para
um expressivo aumento no diagnóstico
precoce e na expectativa de vida dos
jovens portadores da doença. Atualmente,
o percentual de cura no país pode chegar
a 85%, desde que os pacientes sejam
diagnosticados precocemente e tratados
de forma adequada. Então nada mais justo
que trabalharmos em prol de um motivo
tão nobre que é a vida de cada uma destas
crianças”, afirma.
Referência no diagnóstico e tratamento de
câncer no Sul do país, o Hospital Erasto
Gaertner, somente em 2013, atendeu
377 novos casos de câncer na Pediatria,
entre crianças e adolescentes, e 4.347
consultas especializadas, sendo 85% dos
atendimentos provenientes do Sistema
Único de Saúde (SUS).
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32
ExpoPrint transforma mercado de impressão
MATÉRIA DE CAPA34
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A ExpoPrint Latin America 2014 mostrou
um mercado com vontade de investir,
transformar seus negócios, aumentando
o otimismo de quem faz parte da indústria
gráfica. Os números deixam claro o clima
positivo durante a ExpoPrint 2014. Foram
48.866 visitantes - destes, 4.082 estrangeiros
-, que passaram durante os sete dias de
evento pelos 40 mil metros quadrados de
feira, conhecendo as novidades de mais de
300 expositores, que demonstraram mais de
750 marcas. Os negócios gerados durante
a feira ultrapassaram os US$ 400 milhões.
Os preparativos para 2018 já começaram. A
feira será promovida em cinco dias, 16 a 22
de julho, no Transamérica Expo Center, em
São Paulo.
O atual presidente da Afeigraf, Dieter
Brandt, considera que todos os objetivos
traçados para a ExpoPrint Latin America
2014 foram plenamente cumpridos: “A
ExpoPrint 2014 alcançou e superou todos
os seus objetivos. Um trabalho intenso
de quatro anos de duração, que culminou
em sete dias de uma feira impecável.
É um grande orgulho fazer parte deste
grande momento da indústria de mídia
impressa”.
O diretor da APS Feiras & Eventos,
Ismael Guarnelli, destaca: “Tivemos
um sucesso em todos os sentidos. Os
números mostram que o trabalho de
divulgação gerou grandes resultados. O
retorno de visitantes e expositores sobre
a organização da feira foi algo que nos
deixou extremamente satisfeitos. Não
há dúvidas de que a ExpoPrint Latin
America 2014 foi, acima de tudo, uma
grande vitória da indústria de impressão
como um todo”.
Foto: Cerca de 50 mil pessoas visitaram o evento
MATÉRIA DE CAPA 35
julho/agosto - No 93www.sigep.org.br
Expositores destacam qualidade do público Reencontrar e fortalecer o laço com atuais
clientes, conquistar novos contatos, fechar
importantes negócios e ter prospects
para trabalhar nos próximos meses. Os
objetivos dos expositores da ExpoPrint
Latin America 2014 antes da feira foram
plenamente alcançados.
Foto: Expositores, como a Ibema, destacaram o contato com público estrangeiro
Para o gerente de marketing da Agfa
Graphics para a América Latina, Eduardo
Sousa, “a ExpoPrint é a feira mais importante
da nossa indústria na América e reafirmou
sua importância, trazendo otimismo ao
mercado. A Agfa tem muito a comemorar,
pois trouxe novidades e tendências
importantes, como a solução web-to-print.
Os clientes ficaram impressionados com a
amplitude que a ferramenta proporciona;
fechamos bons negócios com o software e
também com nossa impressão inkjet”.
O diretor de planejamento e marketing da
Alphaprint, Hadriano Domingues, destaca
o público qualificado da ExpoPrint Latin
America 2014. “A presença em nosso
stand teve forte presença de decisores,
como donos de gráficas e profissionais da
área comercial. Estamos surpresos com
a qualidade. Tivemos vendas durante a
ExpoPrint e projetos que tocaremos pós-
feira. Os clientes ficaram interessados e
acreditamos que o resultado final será
bastante positivo”.
MATÉRIA DE CAPA
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36
Foto: Agfa apresentou novidades e fechou bons negócios
Momento de mudançaPara muitas empresas, a ExpoPrint Latin
America 2014 mostrou-se como um ponto
de transformação de um mercado que, para
alguns, vinha em um momento de indecisões.
O maior evento de impressão das Américas
provou que é o local ideal para a concretização
de importantes negociações, surpreendendo
positivamente muitos expositores.
Enio Zucchino, gerente de desenvolvimento de
mercado para impressão comercial da Kodak,
frisou a aposta da escolha da companhia na
ExpoPrint Latin America 2014: “A Kodak fez
questão de trazer todo o portfólio de produtos
para a feira, sendo hoje 100% focada na área
de impressão industrial gráfica, mostrando
ao empresário formas de revolucionar o
negócio gráfico e se diferenciar no mercado.
Foi uma das feiras eleitas pela Kodak para
participação. O público é condizente com
o que esperávamos e mais qualificado em
saber o que busca. Então, o balanço foi
excelente para nós”.
Em parceria com a Kodak, a Zanatto
Soluções Gráficas, recebeu clientes,
apresentou as novidades em exposição e
já colhe os frutos de excelentes negócios.
“Foi uma grande feira, que trouxe como
resultado grandes negócios e parcerias
de longo prazo”, disse Adair Zanatto,
Presidente da Zanatto Soluções Gráficas.
A Imagem Sul esteve na feira com seus
parceiros Kodak, Manroland e Gutenberg.
O diretor Mauricio Fonseca disse que o
MATÉRIA DE CAPA
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37
objetivo foi alcançado. “O intuito era estar
com os fabricantes que representamos e
com nossos clientes, além de prospectar
novos negócios. Expusemos a marca,
fizemos contatos e gostamos dos
resultados. Foi ótimo”
A Bremen Sistemas aproveitou a
oportunidade para o lançamento
dos novos produtos, o Backup Cloud
Computing (backup em nuvem) e o
Business Intelligence (Inteligência de
Negócios), também conhecido pela
Foto: Kodak levou todo o seu portfólio de produtos para a feira
sigla B.I. Foi apresentada também a
nova interface visual do ERP da empresa,
visando facilitar o cotidiano do empresário
gráfico e usuários do sistema. “Além de
estabelecermos novos contatos e parcerias
nos dias de feira, tivemos a oportunidade
de trocar experiências e consolidar ainda
mais o relacionamento com nossos clientes
de todas as regiões do Brasil. Os resultados
foram muito positivos para os negócios e já
estamos nos preparando para a Expoprint
2018”, disse Clóvis César Lange, diretor
geral da Bremen.
Novas fronteirasExpoPrint Latin America 2014 foi usada
também para que fronteiras fossem
diminuídas, tanto com expositores
estrangeiros que mostraram suas soluções
para outros mercados como de empresas
nacionais que fizeram importantes negócios
com visitantes do mundo todo.
A feira também foi positiva para a Overlake,
como destacam os diretores Francisco
Veloso e Osvaldo da Costa: “A feira foi
MATÉRIA DE CAPA
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38
bastante positiva, tanto no mercado interno,
com muitos visitantes do Brasil, mas muitos
visitantes do exterior, principalmente
América Latina, como Peru, Paraguai e
Bolívia. Conseguimos fazer importantes
negociações para o segundo semestre”.
A Speed Collor esteve com a Overlake e,
segundo o diretor Robie Braga, a participação
foi positiva. “Quando você mostra um super
equipamento com uma tecnologia de ponta,
lógico que todos ficam encantados. Mas
atualmente os clientes não conseguem pagar
por isso. Quando você mostra resultados
com aplicações de produtos diferentes e ao
alcance de todos, aí sim o interesse é muito
maior. Com os lançamentos da Overlake
ocorreu exatamente isso, pois atingimos o
objetivo de mostrar novas possibilidades de
resultados diferenciados. Também destaco a
Design Brasil que lançou o seu novo catálogo
e a Foiltone que mostrou a aplicação do Cast
& Cure Cold Foil de uma forma simples”.
Diego Garcia, do setor de vendas ao
mercado externo da Ibema, disse: “A feira
movimentou muita gente desde o primeiro
dia, acima de nossas expectativas. Ela é muito
diversificada e completa, muito interessante
para os estrangeiros e com oportunidades
de negócio. Atendemos muitos estrangeiros,
como Peru, Colômbia, Paraguai, Argentina,
México, Estados Unidos, África do Sul, China.
A ExpoPrint virou uma referência. Para nós,
gerou frutos imediatos e outros a médio e
longo prazo. O contato com os estrangeiros
acrescenta para nós, que aprendemos sobre
outros mercados, e a eles, que conhecem a
qualidade do produto brasileiro”.
Foto: Dieter Brandt, presidente da Afeigraf, na abertura da ExpoPrint: todos os objetivos alcançados
Para a Quimagraf, a ExpoPrint foi boa
para promover a empresa de forma
institucional. Um dos objetivos foi divulgar
os dois anos da filial São Paulo. “Optamos
por não levar produtos. Nosso estande foi
mais descontraído e serviu como local de
encontro entre os profissionais do setor.
E como estamos há dois anos em São
Paulo, quisemos fortalecer ainda mais a
nossa marca na cidade. O resultado foi
muito bom, porque prospectamos muitos
clientes”, disse Nelson Pessuti Júnior,
gerente administrativo da Quimagraf.
A Zênite Sistemas aproveitou a feira para
apresentar a abertura de sua filial nos
Estados Unidos, sendo a primeira empresa
MATÉRIA DE CAPA
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39
brasileira deste setor a atuar no principal
mercado mundial. Outra novidade foi o
lançamento do PLC - Programmable Logic
Controller (Controlador Lógico Programável)
que a Zênite incorpora ao seu software
visando a otimização dos apontamentos
de PCP: uma solução de baixo custo,
alta confiabilidade e fácil instalação. “Foi
apresentada também uma prévia do novo
sistema que será lançado em 2015, com
diversas novidades gerenciais, novo banco
de dados, dentre outros, buscando qualificar
ainda mais a gestão de nossos clientes”,
disse o diretor Walter Guimarães.
Foto: Evento também foi palco ideal para aprendizado e troca de informações sobre o setor gráfico
MATÉRIA DE CAPA
A KAK Papéis esteve na feira fornecendo
os papéis para as demonstrações
de impressões no estande da Xerox.
Para João Carlos Cassia, diretor da
KAK Papéis, a ExpoPrint se destacou
pela diversidade. Visitei várias edições
anteriores e certamente esta foi a mais
completa ExpoPrint, com soluções
para diferentes tipos de impressão,
acabamentos e matérias primas. Para a
KAK foi excelente, pois fizemos muitos
contatos e prospecções”.
Público satisfeitoCom 48.866 visitantes, os profissionais que
passaram pela ExpoPrint Latin America 2014
não se arrependeram de saírem de suas
empresas para conferirem ao vivo as grandes
novidades tecnológicas do maior evento de
impressão das Américas.
Visitante, o ex-presidente do Sigep/Abigraf-
PR, atual vice-presidente da Fiep e diretor
da Copygraf, Sidney Paciornik, disse
que gostou da feira principalmente pela
internacionalização do evento. “Vi muitos
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40
Foto: Público se demonstrou muito interessado em acompanhar de perto das novidades trazidas pela ExpoPrintCréditos: Maurício Ercolin
fornecedores inéditos e muitas empresas
da Europa e China que não via antes. Fui
como observador e gostei bastante”.
O proprietário da Ponto Zero Suporte
Gráfico, Joelson Soares de Andrade,
mais conhecido como Carioca, declarou
que visitar a ExpoPrint é extremamente
produtivo. “Tudo o que permite nos
informar e saber para onde seguir no
mercado, como a ExpoPrint, ajuda
muito.” Ele diz ter ficado encantado com
os equipamentos para impressão digital.
“Presença forte do digital, principalmente
UV devido à qualidade ser superior. Não
comprei nada, mas sondei esta área para
investimentos futuros”.
A busca por novidades também motivou
a ida de Fabio Kokubo, proprietário da
Kamipel, à ExpoPrint. “Visitei a feira em
geral e fornecedores como a Papirus e
Bignardi para ver os lançamentos. Como
distribuidores de papel, temos que estar por
dentro das novidades em equipamentos
para trabalhar com as melhores soluções
em produtos para os gráficos. Gostei de
ver o otimismo de todos, mesmo com o
baixo crescimento da economia”.
Caravanas Sigep/Abigraf-PR levaram empresáriosVários empresários de Curitiba e de
Londrina e região foram à ExpoPrint por
meio de caravanas organizadas pelo
Sigep/Abigraf-PR, com o patrocínio da
APS Feiras e Eventos.
O diretor da seccional Londrina do Sigep/
Abigraf-PR, Edson Benvenho, disse
que foi importante a organização das
caravanas porque deu oportunidade aos
gráficos da região entrarem em contato
direto com o que há de mais moderno
em equipamentos. “Às vezes é oneroso e
difícil ir sozinho a um evento deste porte.
A caravana facilitou neste sentido e todos
gostaram”.
Domingos Rocha, diretor da Clicheria
DP Studio, de Londrina, contou que foi
uma grande oportunidade participar
da caravana. “Agregamos muito
conhecimento em relação ao mercado
de impressão, principalmente no setor
flexográfico, que apresentou muitos
produtos inovadores. Agradecemos ao
Sigep/Abigraf-PR por nos proporcionar a
caravana”.
Nilo Lovis, diretor da Primagraf, de
Curitiba, também citou o fator custo
para aprovar a organização de caravana. “É
sempre bom ir à ExpoPrint, e ir em caravana
é melhor ainda porque fica mais em
conta”. Segundo ele, o avanço tecnológico
do setor é impressionante. “Fui para me
manter atualizado sobre as novidades,
principalmente em relação à área digital”.
Para Marilia Santos, do setor comercial
da Múltipla BR, de Curitiba, a caravana
viabilizou a ida à ExpoPrint e ainda facilitou
a troca de informações com profissionais
do setor gráfico. “Conhecemos as
novidades expostas para a indústria gráfica,
identificamos opções para futuros projetos e
investimentos e ao mesmo tempo tivemos a
oportunidade de trocar ideias com colegas
de profissão”.
Com informações de Press Communications –
Tiago Keese – 11 4013 7979
MATÉRIA DE CAPA
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42
NOTAS
Fiep comemora 70 anos
Cerca de 800 pessoas, entre lideranças
políticas e do setor produtivo, participaram
da celebração de 70 anos da Federação
das Indústrias do Estado Paraná (Fiep), em
18 de agosto, no Campus da Indústria, em
Curitiba. Além de relembrar as principais
conquistas e os avanços da indústria
do Paraná intermediados pela Fiep, a
cerimônia teve também homenagens
a personalidades que dedicaram ou
dedicam suas vidas pelo desenvolvimento
da sociedade brasileira. A fundadora
da Pastoral da Criança e da Pastoral da
Pessoa Idosa, Zilda Arns, e o presidente
da Confederação Nacional da Indústria
(CNI), Robson Braga de Andrade, foram
condecorados com a honraria Pinheiro
de Ouro.
O presidente da Fiep, Edson Campagnolo,
agradeceu à família de Zilda Arns e ao
presidente da CNI Robson Braga de
Andrade por terem aceito a homenagem
Pinheiro de Ouro. Ele pediu que todos os
presidentes de sindicatos e de entidades
representantes de setores produtivos se
levantassem para serem reconhecidos
por seu trabalho. “O Robson foi escolhido
porque ele nos representa. Ao homenageá-
lo, queremos reconhecer a importância
de cada um de vocês”, disse. “Zilda Arns
sempre foi uma pessoa que quisemos
homenagear. Esse prêmio, que não está
restrito a personalidades do setor industrial,
foi criado em agradecimento a esta mulher,
que tocou a todos nós com sua mensagem
de transformação”, contou o presidente.
Campagnolo foi aplaudido em pé quando
pediu reformas para o país. “Somos
todos trabalhadores. Mas quando nós,
industriais, chegamos à Justiça do
Trabalho, quase sempre é como culpados.
No Brasil, as indústrias gastam US$ 110
bilhões em litígios, por ano. São 7 milhões
de ações trabalhistas em tramitação.”
Campagnolo apresentou uma série de
reflexões sobre padrões vigentes no
país. “Que tipo de Estado queremos? Os
vereadores têm de ser remunerados?
E os conselheiros do Tribunal de Contas
precisam ter cargo vitalício?”, questionou
o presidente. E apresentou o projeto Vote
Bem, uma campanha realizada com a
parceria da ONG Transparência Brasil e
entidades representativas de classes, que
vai monitorar e publicar o perfil de cada
candidato do Paraná, que vai concorrer
nestas eleições. “São mais de 1.060
pessoas no site. Prestem atenção naquelas
informações. Não vamos mais perder as
incríveis oportunidades que nosso país
maravilhoso tem a oferecer”, pediu o
presidente. O site pode ser acessado em
http://votebem.net.br/
O presidente do Sigep, Abilio de Oliveira
Santana, elogiou o discurso de Campagnolo.
“A Fiep se posicionou de forma muito firme
como representante do setor industrial. O
Campagnolo foi muito feliz nas colocações
e deu um recado a todos os candidatos a
governo do Paraná sobre as demandas
que o setor industrial tem e que precisam
ser atendidas, como a revisão das altas
cargas tributárias. A Fiep está de parabéns
pelos 70 anos e pela organização do evento
comemorativo”.
Foto: O presidente da Fiep, Edson Campagnolo, fez um discurso firme em defesa da indústria paranaense
pré•impressão www.sigep.org.br
44
NOTAS
Sidney Paciornik, atual vice-presidente da Fiep e ex-
presidente do Sigep/Abigraf-PR, também gostou das
palavras de Campagnolo. “Falou objetivamente que
o governo não está olhando para o setor industrial
como um setor que gera emprego, paga impostos e
ajuda no desenvolvimento do país. Por isso, vem bem
a calhar o recado que o Campagnolo deu para que
votemos para colocar no poder quem não quer apenas
o continuísmo, e sim candidatos que tenham propostas
para o crescimento do país e melhoria de vida da
população”.
Como dirigente do setor gráfico, Sidney disse ter
ficado orgulhoso de fazer parte da diretoria da Fiep, e
estendeu o orgulho a todos os empresários gráficos.
“É uma instituição forte, que luta pelo setor industrial
e pelos seus sindicatos, como o Sigep. Por isso, fico
orgulhoso de estar na diretoria neste período de
comemoração dos 70 anos”.
PerfilA Fiep hoje é composta por 109 sindicatos industriais.
- Eles representam as 47 mil empresas, responsáveis
por mais de 52 mil estabelecimentos industriais,
de 27 segmentos, que integram o parque industrial
paranaense na atualidade. Setor que gera mais de 851
mil empregos diretos e responde por 27,3% do PIB do
Estado.
- A Fiep atua juntamente com Sesi, Senai e IEL
formando o Sistema Fiep, apoiando com produtos e
serviços o parque industrial do Paraná e contribuindo
para o seu desenvolvimento.
Foto: Um dos pontos altos da festa foi a homenagem à Zilda Arns
Foto: Cerca de 800 pessoas, entre autoridades, empresários e políticos, prestigiaram o eventoCrédito: Gelson Bampi
MOSTRA ITINERANTE
Como parte das comemorações, foi criada a Mostra Fiep 70 Anos. A exposição reúne fotografias, vídeos, esculturas e objetos que fazem um recorte histórico da indústria do século passado até os dias atuais e contam um pouco da história da Federação das Indústrias do Estado do Paraná.
Com Curadoria do Centro de Memória do Sistema Fiep, a exposição é também uma homenagem aos 9 sindicatos que fundaram a Fiep – Simadeira, Sindimate, Sipcep, Sincabima, Sindalfa, Sindileite, Sigep, Sindicouro e Sindimetal. “O que estamos fazendo aqui é um resgate histórico e um reconhecimento às
pessoas que iniciaram esta Federação”, disse o presidente da Fiep, Edson Campagnolo, ao abrir a exposição, em 12 de maio.
A exposição, que é itinerante, ficou em Curitiba até 15 de junho. No calendário estavam ainda Londrina (de 24 de junho a 27 de julho), Maringá (de 4 a 31 de agosto), Pato Branco (de 8 de setembro a 5 de outubro), Toledo (de 13 de outubro a 9 de novembro) e Ponta Grossa (de 18 de novembro a 14 de dezembro). Em todas as cidades do interior, a exposição acontece na unidade regional do Sesi.
Agência Fiep de Notícias – Denise Morini
Foto: Mostra itinerante homenageia sindicatos fundadoress da FiepCrédito: Mauro Frasson
julho/agosto - No 93www.sigep.org.br
45
Abigraf-RS premia os melhores impressos gaúchos
O uso da técnica, aliada à qualidade e à
criatividade foram alguns ingredientes
seguidos à risca pelas 17 gráficas
vencedoras do 10º Prêmio Gaúcho
de Excelência Gráfica. O anúncio das
finalistas, seguido da entrega de troféus em
40 categorias, ocorreu em 1º de agosto, na
Sociedade Ginástica Porto Alegre (Sogipa).
A festa da indústria gráfica gaúcha
também contou com a exposição dos 358
produtos concorrentes, no salão Bremem
da sociedade, além de jantar aos 450
convidados e show com a banda Vanera.
O grande destaque desta edição foi a Grafdil
Impressos, de Dois Irmãos, que levou sete
prêmios. “É uma gratificação pelo trabalho
que viemos fazendo há vários anos. Toda
a equipe está mobilizada para enobrecer
os produtos, em um mercado global”,
comemora o diretor Gustavo Schneider,
que prestigiou o evento com familiares
e colaboradores. Em segundo lugar no
ranking de troféus está a Sociedade
Vicente Pallotti, de São Leopoldo, com seis
premiações. “Temos participado todos os
anos do concurso com bons resultados.
Isso é fruto do esforço mútuo, devido
ao zelo e comprometimento de todos”,
afirmou a gerente comercial Leonice
da Rosa, contando que já é tradição da
empresa comparecer em grande número
na cerimônia. Segundo ela, 64 dos 270
colaboradores estavam na festa.
Empatadas, com quatro prêmios cada, a
Comunicação Impressa, de Porto Alegre,
e a Editora São Miguel, de Caxias do Sul,
ficaram na terceira posição das empresas
vencedoras. “Nas duas últimas edições
viemos mais para conhecer o concurso.
Essa premiação representa um trabalho
muito sério e comprometido de toda uma
equipe, que atende aos clientes fazendo
tudo para alcançar o melhor resultado
possível”, avalia o diretor da São Miguel,
Frei Álvaro Mores.
O presidente da Abigraf-RS e do Sindigraf-
RS, Angelo Garbarski, agradeceu a
presença de todos, inclusive daqueles
NOTAS
vindos de outros estados. “A realização
deste evento foi um grande empenho do
corpo de funcionários, pois não contamos
com serviços terceirizados. Esse é um
momento de congregamento”, lembrou o
empresário.
O presidente da Abigraf-PR, Jair Leite,
prestigiou o evento e destacou a
importância da indústria gráfica do Rio
Grande do Sul. “O estado produz impressos
de excelente qualidade, estimulando o
mercado a melhorar cada vez mais. Estão
de parabéns também pela bonita e bem
organizada festa de premiação”.
Patrocinadores e demais parceiros
também levaram para casa uma placa em
agradecimento pelo apoio na realização
do evento. O diretor comercial da Hicoat,
Felipe Ribeiro, disse que o momento
foi de reconhecimento ao segmento
gráfico. “É um grande privilégio estarmos
comemorando junto com os clientes. O
prêmio valoriza a cultura gaúcha, levando o
que é produzido aqui para outros lugares”.
Foto: Dezessete gráficas foram vencedorasCrédito: Divulgaçãopré•impressão www.sigep.org.br
46
Afeigraf lança novo site
A Afeigraf - Associação dos Agentes de Fornecedores
de Equipamentos e Insumos para a Indústria Gráfica
lançou novo site. Mais moderno e com design
“clean”, o site traz informações institucionais sobre a
associação, assim como notícias, membros-associados
e informações sobre as principais realizações da
entidade, entre elas, a ExpoPrint Latin America 2014.
Além disso, seguindo a nova comunicação visual do
novo logotipo, o site ganhou cores branca e verde,
ilustrando a real preocupação da Indústria Gráfica
brasileira com a sustentabilidade.
Para conferir, acesse: http://www.afeigraf.org.br
NOTAS
julho/agosto - No 93www.sigep.org.br
47
Abigraf Nacional faz primeira reunião executiva
da nova diretoriaCom mais de 40 participantes, aconteceu
em 22 de julho, na sede da entidade,
a primeira reunião executiva da nova
diretoria da Abigraf Nacional. Após
palestra sobre risco cardiovascular,
ministrada pelo médico José Ernesto
dos Santos, o presidente Levi Ceregato
comunicou a breve inauguração em
Brasília, de um escritório da entidade
e a criação, em São Paulo, da Sala do
Gráfico – instalação dotada de toda a
infraestrutura de um escritório para
uso de associados em viagem. Os
presidentes do Sigep, Abilio de Oliveira
Santana, e da Abigraf-PR, Jair Leite; o
vice-presidente do Sigep, José Toaldo
Filho, e o vice-presidente da Fiep, Sidney
Paciornik, estiveram presentes.
A presidência falou ainda da indicação
do vice-presidente Fabio Arruda Mortara
para presidir a Conlatingraf em sua gestão
brasileira, que irá de outubro de 2014 a
outubro de 2015, quando acontecerá o
16º Congraf, no Rio de Janeiro. Sobre
o último, o vice-presidente Carlos Di
Giorgio propôs a formação de um comitê
gestor visando captação de patrocínio
para o evento.
Os diretores de áreas, por sua vez,
fizeram informes específicos das suas
pastas. De Relações Internacionais, sob
direção de Mário César M. de Camargo,
destacou-se o Projeto Comprador, do
Graphia, que acontecerá nos dias 12 e 13
de agosto, durante a feira Paper Office
Brasil Escolar 2014. Na área técnica,
João Depizzol Neto discorreu sobre a
NR – 12. O assunto foi tema também do
diretor de Relações Políticas, Jair Leite,
preocupado com o risco de fechamento
de muitas gráficas. Levi Ceregato
pronunciou-se assegurando que irá
cobrar posicionamento da presidente
Dilma Roussef, que se comprometera,
em junho, com a suspensão da
fiscalização da NR-12.
O diretor de Micro e Pequenas Empresas,
Odimilson Alves Pereira, expôs a existência
de uma linha de crédito da Caixa Econômica
Federal específica para a indústria gráfica.
Baseada no estabelecimento de Arranjos
Produtivos Locais, a Caixa-APL Gráfico tem
juros a partir de 0,83% ao mês e pode ser
utilizada para aquisição de equipamentos
novos e usados. A Caixa-APL já opera nas
regiões do Grande ABC e Baixada Santista
(SP) e a meta é estendê-la a todo o País. Na
diretoria de Relações com o Mercado, Carlos
Jacomine abordou a realização da SIGRA 2014
em agosto e comentou a possibilidade de
inscrição na Bolsa de Valores para pequenas
e médias empresas. Essa abertura foi instituída
pela Medida Provisória 651/2014 e pode
beneficiar empesas com valor de mercado
inferior a R$ 700 milhões e receita bruta, no
exercício anterior ao IPO, inferior a R$ 500
milhões. Relatos regionais e exposições sobre
o cenário econômico e a expansão de Two
Sides complementaram a pauta.
NOTAS
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48
Abigraf Nacional lança revisão atualizada do
Guia de Utilização do Papel Imune
A Abigraf Nacional oferece a todos os
interessados o Guia de Utilização do
Papel Imune, que pode ser acessado
em http://www.abigraf.org.br. Trata-
se de um instrumento de orientação e
conscientização de como utilizar de forma
correta o papel imune do pagamento de
impostos, que foi lançado em 2002 e está
tendo agora edição revista e atualizada.
Elaborado pela Abigraf Nacional, o objetivo
do guia é fornecer subsídios e parâmetros
legais e operacionais para as indústrias
gráficas, devendo ser compreendido como
uma contribuição para que o mercado
continue balizado por conceitos como
ética, qualidade e competitividade sadia.
Para facilitar e baratear o acesso à cultura
e à informação, a Constituição brasileira
garante imunidade tributária ao papel
utilizado na confecção de livros, jornais e
periódicos. O benefício, no entanto, abriu
margem para um mercado paralelo de
sonegação de impostos, com a utilização
do papel imune para fins comerciais. Isso
gera sérios problemas para as empresas
idôneas, na medida em que passam a
concorrer de forma desleal com quem
consegue fazer orçamentos mais enxutos
por utilizarem o papel livre de impostos.
A Abigraf-PR imprimiu um lote para
distribuir aos associados. Basta passar na
sede da entidade e retirar o exemplar.
NOTAS
julho/agosto - No 93www.sigep.org.br
49
NOTAS
Two Sides lança cartilha sobre comunicação
A Two Sides, principal iniciativa do
mundo para difundir as verdades
sobre a comunicação impressa, lançou
recentemente a cartilha Comunicação
Impressa e Papel - Mitos e Fatos, que tem
o objetivo de conscientizar as pessoas
acerca do que é verdade e o que é mito
na produção e no consumo de papel.
2014 e tem, entre os apoiadores, a Abigraf
Nacional e todas as suas regionais, como a
Abigraf-PR, além da Associação Brasileira
de Tecnologia Gráfica (ABTG) e entidades
como Afeigraf (Associação dos Agentes de
Fornecedores de Equipamentos e Insumos
para a Indústria Gráfica), ANJ (Associação
Nacional de Jornais), Aner (Associação
Nacional dos Editores de Revistas) e Abro
(Associação Brasileira das Empresas de
Rotativas Offset).
Quem quiser um exemplar da cartilha
Comunicação Impressa e Papel - Mitos e
Fatos pode retirar gratuitamente no Sigep/
Abigraf-PR.
Em 18 páginas, o material esclarece
didaticamente sete dos principais mitos,
entre eles o de que a produção de papel
acaba com florestas; que florestas plantadas
são ruins para o meio ambiente; o de que
a produção de papel utiliza muita energia
não renovável e o de que a comunicação
eletrônica é mais ecológica do que a
comunicação impressa e o papel.
A Two Sides foi criada em 2012 na
Inglaterra e difunde-se em todo o mundo.
O objetivo é derrubar as mentiras e mitos
criados em torno da impressão em papel,
como que a impressão prejudica o meio
ambiente. No Brasil, foi lançada em abril de
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50
UTFPR e Sigep/Abigraf-PR promovem exposição de
produtos vencedores do Prêmio Oscar Schrappe Sobrinho
A Universidade Tecnológica Federal do
Paraná (UTFPR) promoveu de 19 a 22
de agosto exposição com os produtos
vencedores do 12º Prêmio Paranaense
de Excelência Gráfica Oscar Schrappe
Sobrinho. O objetivo foi mostrar aos
alunos dos cursos de Design e Design
Gráfico a realidade do mercado em termos
de design, qualidade, acabamento e
inovação.
Mais de 100 alunos e professores
compareceram à abertura do evento,
no auditório da universidade, que teve
pronunciamentos do diretor geral do
NOTAS
Foto: Ivone de Castro, jurada do Prêmio Oscar Schrappe Sobrinho e professora da UTFPR, comandou a cerimônia de abertura da exposição
Foto: O diretor do Campus Curitiba da UTFPR, Cezar Augusto Romano, disse que exposição traz a realidade do mercado aos alunos
Campus Curitiba da UTFPR, Cezar
Augusto Romano; do presidente do Sigep,
Abilio de Oliveira Santana, e do diretor da
Corgraf, Vicente Linares, que foi convidado
por ser a Corgraf a maior vencedora de
troféus em toda a história da premiação.
Em seguida, todos foram ao pátio central
para a abertura da exposição.
Para Cezar Romano, a exposição é uma
das ações que a UTFPR costuma fazer
para trazer a realidade do mercado aos
estudantes. “Nosso diferencial como
instituição de ensino é fazer parcerias
com empresas do setor produtivo e
trazer a realidade do mercado, nas mais
variadas áreas, para perto dos estudantes e
professores, unindo teoria e prática”, disse.
Abilio de Oliveira Santana também enalteceu
a parceria. “As empresas do futuro são
aquelas que investem no capital humano.
Essa interação entre atividade acadêmica
e sociedade é essencial para a melhor
formação dos novos talentos. A UTFPR está
de parabéns e nos sentimos honrados em
fazer parte desta parceria”.
Vicente Linares destacou a oportunidade
dos alunos verem de perto o que o mercado
está produzindo. Segundo ele, a formação de
pré•impressão www.sigep.org.br
52
NOTAS
Foto: O presidente do Sigep, Abilio de Oliveira Santana, enalteceu a parceria do sindicato com a UTFPR
Foto: Para o diretor da Corgraf, Vicente Linares, a exposição é uma grande oportunidade para os alunos verem de perto o que o mercado está produzindo
Foto: Cerca de 100 alunos dos cursos de Design e Design Gráfico acompanharam a solenidade de abertura da exposição
Foto: Produtos chamaram atenção dos alunosCréditos: Amarildo Henning
talentos garante o desenvolvimento do setor gráfico. “Quem ajuda
o mercado a crescer são os talentos, como estes que estão hoje
na universidade e amanhã estarão nas agências de publicidade, de
design e nas nossas empresas. É um orgulho muito grande para a
Corgraf fazer parte deste evento”.
História de parceriaA exposição dos produtos vencedores do 12º Prêmio Paranaense
de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho dentro da UTFPR
expõe uma parceria muito sólida. Desde que o prêmio foi criado,
vários professores da instituição são jurados do prêmio. Entre
eles está Ivone de Castro, a única jurada presente em todas as
12 edições. “É motivo de orgulho ser jurada nesse tempo todo. E
esta exposição é fundamental para os alunos porque é na indústria
gráfica que o trabalho dos profissionais de agência se materializa.
Os alunos estão podendo ver isso de perto”.
Antigo Cefet, a UTFPR tem dez anos de atividade como universidade
e 105 anos de história como um todo. Hoje são mais 100 cursos
ministrados em 13 câmpus por todo o Paraná, totalizando 28 mil
alunos.
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53
Professor Karam, do Grupo Opet, é cidadão honorário
de Curitiba
NOTAS
Foto: Paulo Salamuni, presidente da Câmara Municipal de Curitiba, José Antonio Karam, diretor-presidente do Grupo Educacional OPET, e Sabino Picolo, vereadorCrédito: Daniela Carvalho
O diretor-presidente do Grupo Educacional OPET,
José Antonio Karam, recebeu recentemente
o título de Cidadão Honorário de Curitiba.
Professor Karam foi homenageado por sua
história de empreendedorismo ao fundar o Grupo
Educacional OPET e por sua contribuição na
formação profissional que projetaram Curitiba
no cenário nacional como referência educacional
alinhada às necessidades do mercado de trabalho.
A cerimônia aconteceu na Câmara Municipal de
Curitiba e contou com as presenças de autoridades
políticas, amigos, familiares, colaboradores e
parceiros do Grupo OPET. A homenagem foi
entregue pelo presidente da Câmara, vereador
Paulo Salamuni, e pelo vereador Sabino Picolo,
autor da proposta. “Eu sempre tive o sonho de ser
professor! Por isso, vim a Curitiba para realizá-lo.
Hoje, vejo que todo o meu esforço valeu a pena”,
afirmou o novo cidadão honorário de Curitiba.
Com 40 anos de atividades, o Grupo OPET
mantém hoje uma estrutura organizacional
completa, que inclui Pós-Graduação, Faculdades,
Editora e Gráfica, Colégios, Opetwork Escola de
Profissões, Educação a Distância (EAD) e Instituto
OPET de Educação e Cidadania.
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54
ABTG comemora 55 anos
A Associação Brasileira de Tecnologia
Gráfica (ABTG) completou 55 anos de
atividades. Fundada em 04 de julho de
1959, a ABTG é a entidade técnica do setor
gráfico, orientada ao desenvolvimento e à
difusão da tecnologia gráfica no país.
A ABTG tem como objetivos difundir
informação técnica, incentivar a pesquisa,
introduzir e disseminar tendências e
tecnologias no segmento gráfico nacional
incentivando o debate técnico. Procura
auxiliar o profissional gráfico a entender
e acompanhar as rápidas mudanças no
universo da comunicação gráfica, criando
referências com o desenvolvimento de
normas técnicas e prêmios de qualidade. A
entidade engloba em seu quadro associativo
técnicos gráficos, consultores, empresas
gráficas, editoras, clientes e fornecedores.
A ABTG é hoje o principal centro de
informação e desenvolvimento técnico
do setor, mantendo acordos com as mais
representativas entidades gráficas do
mundo, como a alemã Fogra, e a norte-
americana GATF, além da longa parceria
com a Escola Senai Theobaldo De Nigris.
HistóriaDécada de 50 - Em 1950 foi criado o
Departamento de Pesquisas em Artes
Gráficas (DPAG), vinculado ao Sindicato
das Indústrias Gráficas no Estado de São
Paulo (Sindigraf-SP). Em 1959 se deu
a criação da Associação Brasileira de
Técnicos Gráficos (ABTG) com objetivo
de pesquisar, discutir e divulgar assuntos
técnicos em nível nacional.
DÉCADA DE 60 - Em 1962, a ABTG foi
declarada entidade de Utilidade Pública
pelo Governo do Estado de São Paulo.
Naquele período, a entidade começou a
colaborar com artigos técnicos na Revista
Remag, além de lançar um manual técnico
em artes gráficas: “Offset - Processo de
Produção de Chapas”.
DÉCADA DE 70 - A entidade alterou seus
estatutos e a razão social para Associação
Brasileira de Tecnologia Gráfica. O quadro
social cresceu 65% e foram firmados os
primeiros acordos internacionais com
entidades congêneres dos Estados Unidos,
Alemanha e Itália. Na mesma época, foi
criada a Escola Senai Theobaldo De Nigris,
marcando o início de uma importante
parceria.
DÉCADA DE 80 - Mudanças estruturais
promoveram maior integração entre a
ABTG e a Abigraf. Juntas, passaram a
trabalhar pela implantação do ensino
superior de artes gráficas. A ABTG ampliou
o atendimento, incluindo, além dos técnicos
gráficos, os empresários do setor. Pesquisas
sobre tecnologia gráfica passaram a ser
desenvolvidas em convênio com o Senai.
DÉCADA DE 90 - Com o objetivo de
estimular a qualidade, em 1991 foi criado o
Prêmio Fernando Pini de Excelência Gráfica,
reconhecido como o mais importante
NOTAS
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56
do setor no Brasil. Em 1995 a ABTG foi
credenciada pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT) como Organismo
de Normalização Setorial de Tecnologia
Gráfica - ONS 27. Lançou o Boletim Técnico
ABTG/SENAI, publicação técnica bimestral
das duas entidades. Em 1997, pela primeira
vez no Hemisfério Sul, a ABTG recebeu uma
reunião do TC 130 (Technical Committee of
Graphic Technology), grupo de normalização
da ISO para o setor gráfico. No mesmo
ano, foi criado o Grupo de Impressores com
Rotativa Offset (GIRO). Em 1999, foi lançado
o MOPE - Manual de Orientação para
Produção Editorial.
2000 - A ABTG foi certificada pelo Sistema
da Qualidade ISO 9001:2000, nas atividades
do ONS 27.
2005 - A ABTG, sempre preocupada
com as necessidades do mercado gráfico,
lançou a Escola de Vendas “Mário César de
Camargo”, o primeiro curso destinado ao
aperfeiçoamento dos vendedores do setor
gráfico. Recebeu, pela terceira vez, técnicos
e especialistas do mundo inteiro para o
Encontro Técnico Internacional da ISO -
TC 130.
2008 - Foi criada a consultoria ABTG
Júnior e o SebraeTec, programas voltados
para atender as pequenas empresas, que
compõem mais de 80% do setor no Brasil.
Pela primeira vez foram realizados os
eventos “Fórum de Pesquisa Tecnológica”
e “Semana do Meio Ambiente da Indústria
NOTAS
Gráfica”. Na área de publicações, foi lançado
o livro biográfico “Como uma Pipa no Ar:
Fernando Pini, um mestre da comunicação
gráfica”, sobre o técnico gráfico que
empresta seu nome ao maior concurso
gráfico do País.
2011 - Neste ano a ABTG foi parte
importante do acompanhamento de
licitações públicas como da produção das
provas (ENEM e Prova Brasil), assim como
acompanhamento da produção do ENAD.
Foram treinados pela ABTG mais de
6.300 clientes e cerca de 1.050 empresas.
O grupo DIGITEC foi reativado e atuou
de forma bastante intensa no setor de
impressão digital.
2014 – a ABTG comemora 55 anos.
julho/agosto - No 93www.sigep.org.br
57
NOTAS
Projeto Graphia: a vitrine internacional da indústria gráfica brasileira
Criado pela Associação Brasileira da
Indústria Gráfica (Abigraf), em parceria
com a Agência Brasileira de Promoção
de Exportações e Investimentos (Apex-
Brasil), o programa Graphia mais uma
vez esteve presente com seu Projeto
Comprador na Feira Office Brasil Escolar
2014 – que chegou à 28ª edição, entre 11
e 14 de agosto, na posição de segunda
maior feira de papelaria do mundo,
superada apenas pela Paperworld, da
Alemanha.
O comprador em casaO Projeto Comprador é uma das
iniciativas que melhor traduzem a
missão do Graphia, tanto na facilitação
do acesso da indústria gráfica brasileira
ao mercado externo, quanto na
difusão a importadores, distribuidores
e compradores de outros países dos
produtos de papelaria, embalagem e editorial/
promocional das empresas associadas ao
programa.
No Projeto Comprador, que tradicionalmente
acontece durante a Office Brasil, em São Paulo,
potenciais compradores internacionais são
levados ao Brasil para participar de uma série
de atividades com representantes de empresas
locais de cadernos, agendas, pastas plásticas,
papéis especiais e outros produtos de papelaria,
escritório e presentes.
Do Comprador 2014, participaram as brasileiras
Jandaia, Confetti, Ótima, DAC, Reipel e Magic
Notes, que recepcionaram presidentes e
diretores de importantes empresas do segmento
de papelaria de sete países. Da América Latina,
marcaram presença convidados de Chile,
Colômbia, Peru, Bolívia, Costa Rica e República
Dominicana. Também compradores dos Estados
Unidos prestigiaram a iniciativa.
Nos últimos cinco anos, o Projeto Comprador
atraiu mais de 60 visitantes internacionais, com
efetivação de negócios em mais de 30 países
dos quatro continentes. “O Graphia é fundamental para o desenvolvimento dos negócios internacionais das nossas associadas. Dentro dele, o Projeto Comprador é estratégico, pois cria uma janela de oportunidade para a valorização dos nossos parceiros de negócios. É um momento dedicado a trazê-los à nossa casa e propiciar a convivência com os empresários do setor, em ocasiões de trabalho e de lazer”, explica Ricardo Fonseca, consultor internacional do Graphia.
Durante o evento, os compradores convidados participam de apresentações das empresas e dos seus portfólios, discutem questões comerciais e efetivamente fecham compras nas rodadas de negócios, que são o ponto alto do Projeto. Na avaliação de Fonseca, o contato pessoal e direto entre os empresários gráficos e os compradores internacionais melhora a qualidade do relacionamento comercial e gera
resultados melhores.
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58
NOTAS
O apelo do produto brasileiroNo país que detém o sétimo maior PIB
e o sétimo maior mercado consumidor
do planeta, a indústria gráfica registrou
produção equivalente a US$ 20,7 bilhões
em 2013 e exportou, no período, US$
279,1 milhões (FOB). Atuando na área,
há quase 21 mil empresas, geradoras de
219 mil empregos diretos. Desse universo,
mais de 90% dos estabelecimentos são
de pequeno e micro porte (ou seja, de 0
a 49 empregados). Mas o investimento
em tecnologia e renovação do parque
gráfico tem se mantido historicamente
alto e absorveu US$ 1,17 bilhão no último
ano, frente à média anual de US$ 1,3
bilhão nos últimos seis anos. “A inovação,
a qualidade técnica, a diversidade e os
cuidados com a sustentabilidade dos
produtos, juntamente com um preço
competitivo para características similares,
são os principais atrativos para o nosso
comprador no Exterior”, avalia Fonseca.
Não faltam exemplos para materializar
essa opinião. No quesito inovação e
sustentabilidade, a Confetti, integrante de
primeira hora do Graphia, fabrica agendas,
cadernos, pastas e blocos com chapas de
polipropileno e Tera – material exclusivo
da empresa e 100% elaborado a partir de
embalagens longa vida. “A criatividade é
uma marca dos nossos produtos e, por
meio do Graphia, já negociamos com cerca
de dez países”, afirma Carlos Rettmann,
presidente da Confetti.
Veterano no mercado, o Grupo Bignardi,
fundado em 1956 e hoje com mais de
mil funcionários, atua na fabricação de
cadernos (é detentor da marca Jandaia) e
de papel. Líder de exportação na América
do Sul, o Grupo aderiu ao Graphia em
2009 e, desde então, já negociou com
Estados Unidos, Canadá e vários países
da Europa e da América Latina. Na opinião
de seu diretor Ivan Duckur Bignardi,
dispor de produtos visualmente criativos
e ecologicamente corretos a um preço
justo são diferenciais importantes em
seu nicho de atuação: “Temos grande
preocupação com a sustentabilidade.
Somos o maior fabricante brasileiro de
papel reciclado, fabricamos papel 100%
alcalino (que dispensa o uso de ácido
no branqueamento) e contamos com a
credibilidade conferida por certificações
como FSC, ISO 9001, C-TPAT e Inmetro)”,
diz Bignardi.
Um futuro promissorNos dias de hoje, sustentabilidade é um
agregador de valor a qualquer produto,
e a indústria gráfica brasileira está atenta
a esse movimento global. No país,
todo papel produzido vem de florestas
plantadas e as indústrias brasileiras atuam
em conformidade com uma exigente
Política Nacional de Resíduos Sólidos,
aprovada em 2010 e que estabelece
responsabilidades compartilhadas com
seus resíduos ao longo de todas as
cadeias produtivas. Além disso, desde
abril, em um movimento capitaneado pela
Abigraf, o Brasil aderiu à Two Sides, uma
campanha mundial, surgida na Inglaterra
e já estabelecida nos cinco continentes,
que tem o objetivo de esclarecer a opinião
pública sobre a sustentabilidade da
comunicação impressa.
A atenção à sustentabilidade é fator chave
para uma indústria que, até 2017, deve
alcançar o posto de oitavo maior mercado
gráfico mundial, com movimento de
US$ 20 bilhões, de acordo com o
estudo “Mercado mundial de impressão:
identificando oportunidades para a
indústria de impressão”, realizado com
51 países pela Unidade de Inteligência da
revista inglesa The Economist, a pedido
da associação americana NPES, a fim
de orientar investimentos na cadeia da
impressão. No que depender de lição de
casa bem feita, o setor gráfico brasileiro
certamente caminha para concretizar
esse prognóstico.
Informações de Ricardo Viveiros &
Associados – Oficina de Comunicação.
Informações Site: www.viveiros.com.br
Fone: (11) 3675 5444
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NOVIDADES
A entrega do 24º Prêmio Brasileiro de
Excelência Gráfica Fernando Pini está
confirmada para 25 de novembro em São
Paulo. Serão premiados os melhores trabalhos
gráficos produzidos entre 15 de setembro de
2013 a 12 de setembro de 2014. As gráficas
paranaenses finalistas no Prêmio Paranaense
de Excelência Gráfica Oscar Schappe Sobrinho
têm inscrição automática no Fernando Pini.
A edição deste ano do Fernando Pini conta
com 12 segmentos, tendo como novidades
a inclusão das categorias Photobook Digital,
Embalagens Impressas em Suporte Metálico
Prêmio Fernando Pini
tem novas categorias com latas decoradas e latas industriais, e
Impressão Digital em Grandes Formatos.
Também houve alteração na categoria
Papelarias, Certificados e Diplomas.
Todas as peças serão avaliadas por quesitos
técnicos (Pré-impressão, impressão e
acabamento) e de criação (Funcionalidade
e design gráfico), com notas de um a cinco.
As empresas fornecedoras da indústria
gráfica também podem concorrer em 17
categorias próprias,
Mais informações em www.abtg.org.br.
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60
NOVIDADES
O 21º Concurso Latino-Americano de
Produtos Gráficos Theobaldo de Nigris
será realizado em 23 de outubro na
cidade de Cartagena de Índias pela
Confederação Latino-Americana da
Indústria Gráfica (Conlantingraf), em
conjunto com a Associação Colombiana
de Indústria da Comunicação Gráfica
(Andigraf). O objetivo é estimular
a competitividade, distinguindo os
melhores produtos gráficos latino-
americanos, a fim de elevar seus
padrões de qualidade.
Concurso Theobaldo de Nigris
será realizado na Colômbiacategorias. Os segundos colocados
ganharão o troféu Gráfica de Prata.
O país que tiver o maior número de
vencedores em 1º lugar ganhará uma
placa comemorativa.
O regulamento está disponível no
www.abigraf.org.br.
Em paralelo à edição do prêmio,
ocorrerá o Congresso Latino-Americano
da Indústria Gráfica – de 22 a 24/10.
Confira a programação do evento no
endereço www.andigraf.com.co.
Podem participar gráficas que possuam
peças produzidas de 21/07/13 a 19/08/14.
Os impressos serão avaliados, em Bogotá,
na Colômbia, por uma comissão de jurados
formada por especialistas em design, pré-
impressão, impressão e acabamento, no
período de 29/09 a 3/10. Serão avaliados
os quesitos de qualidade: de arte e do
projeto, em pré-impressão, em impressão,
acabamentos em geral e a finalização.
Receberão os troféus Gráfica de Ouro
as empresas cujos produtos obtiverem
a maior pontuação em cada uma das 28
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Museu Oscar Niemeyer abre exposição da artista paranaense Eliane Prolik
DICA CULTURAL
O Museu Oscar Niemeyer (MON) abre
do dia 07 de agosto a 16 de novembro,
nas salas 1 e 2, a exposição “Da
matéria do mundo”, da artista Eliane
Prolik. A mostra apresenta a instalação
“Atravessamento” e três núcleos de
esculturas.
Com curadoria de Ronaldo Brito, e
Denise Bandeira como assistente de
curadoria, a exposição se apropria de
materiais industriais que possibilitam
o desencadeamento de formas
abertas e comunicantes relacionadas
ao sentido fluido e emblemático da
vida contemporânea. A instalação
“Atravessamento”, de 160 metros
quadrados de eletrocalhas, envolve e
captura o espectador com seu engenho,
rumor e desvios. A natureza escultórica
de sua obra responde à presença física
e à experiência ampliada da percepção
do corpo em movimento em interações
e tensões junto ao lugar, a arquitetura
e a cidade.
Para Brito, “Da Matéria do Mundo” diz
respeito não somente à aparência do
mundo contemporâneo, seu aspecto
anônimo e industrial, mas à essência
de sua forma: o modo aberto, serial e
repetitivo como se organiza, no limite
do aleatório, estranho com certeza
às noções tradicionais de harmonia e
equilíbrio. Metafórica e concretamente,
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62
DICA CULTURAL
as esculturas de Eliane Prolik convidam
a um verdadeiro embate físico que pode
muito bem vir a se transformar em
disponibilidade lúdica”, analisa.
A diretora cultural do MON, Estela
Sandrini, ressalta que, “muitos dos
trabalhos apresentados nesta exposição
foram criados para as salas do MON, a
fim de estreitar as relações entre a obra,
a arquitetura do espaço e a experiência
sensorial do espectador”.
Eliane ProlikCuritibana, a artista é graduada em Pintura
e possui especialização em História da
Arte do Séc. XX pela Escola de Música e
Belas Artes do Paraná (EMBAP). Desde
o final dos anos 1980 trabalha com
escultura, objeto e instalação. Participou
de diversas exposições nacionais e
internacionais, como 25ª e 19ª Bienal
Internacional de São Paulo (2002 e 1987),
I Bienal do Mercosul (1997), Bienal Brasil
Século XX (1994), Panorama da Arte
Brasileira (1995 e 1991), “O Estado da
Arte – 40 anos de Arte Contemporânea
no Paraná 1970-2010” (2010) e “PR/
BR – Produção da imagem simbólica
do Paraná na cultura visual brasileira”
(2013), Museu Oscar Niemeyer. Entre
suas exposições individuais destacam-
se “Projeto Octógono”, Pinacoteca do
Estado de São Paulo (2004) e “Capulus”,
Centro Universitário Maria Antonia, São
Paulo (2003). Recebeu premiações no
Salão Nacional e Salão Paranaense.
Integra os coletivos de arte “Bicicleta”,
“Moto Contínuo” e “Escultura Pública”,
além de projetos institucionais no contexto
paranaense.
Da Matéria do Mundo: por Ronaldo BritoDa Matéria do Mundo diz respeito
não somente à aparência do mundo
contemporâneo, seu aspecto anônimo e
industrial, mas à essência de sua Forma:
o modo aberto, serial e repetitivo como
se organiza, no limite do aleatório,
estranho com certeza às noções
tradicionais de harmonia e equilíbrio. No
entanto, insistimos em pedir à arte que
nos ofereça preciosos objetos únicos,
fechados em si mesmos, seguindo
o padrão convencional. Há décadas
o Minimalismo norte-americano e a
Arte Povera italiana investiram contra
semelhante conformismo, em favor de
uma arte realmente contemporânea, em
contato efetivo com o mundo da vida
atual. O trabalho de Eliane Prolik aceitou,
decidido, o desafio. Ao longo dos anos,
a artista foi cultivando uma empatia sutil
e sincera com os materiais comuns do
nosso cotidiano urbano, foi apurando uma
hipersensibilidade em relação a eles, que
acabou por torná-los corpo e alma de sua
poética.
À falta de um conceito ideal, vamos chamar
Núcleos Escultóricos a essas peças de metal
regulares, com uma configuração aberta,
que se modificam necessariamente segundo
as exigências de cada ambiente. Soltas
no espaço amplo e generoso do Museu
Oscar Niemeyer, elas devem ao mesmo
tempo tensioná-lo e atravessá-lo, como
dita aliás o título de um dos trabalhos da
exposição. Em meio à sensação crescente
de opacidade, sensação que parece dominar
o denso e populoso século XXI, cabe à
arte revelar transparências, abrir espaços,
fazer brilhar a luz ali onde se tende a ver
apenas impasses e muros intransponíveis.
Metafórica e concretamente, as esculturas
de Eliane Prolik convidam a um verdadeiro
embate físico que pode muito bem vir a se
transformar em disponibilidade lúdica.
MONEndereço: Rua Marechal Hermes, 999,
Centro Cívico, Curitiba - PR, 80530-230
Fone: (41) 3350-4400
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63
MERCADO
DP Studio eleva qualidade e produtividade com chapas de
alta performance
Com o objetivo de melhorar a qualidade
e aumentar a eficácia no processo de
impressão, a DP Studio, de Londrina,
uma das maiores clicherias do Brasil,
adotou as chapas DuPontTM Cyrel® Alta
Performance. Disponível nas versões
solvente (DSP) e térmica FAST (DFP), a
tecnologia foi especialmente desenvolvida
para proporcionar maior densidade de tinta
em sólidos, alta qualidade e alta velocidade
no processo de impressão.
Outro diferencial do sistema está no baixo
ganho de ponto, que possibilita unificar
áreas de altas luzes e chapados em um
mesmo clichê, obtendo excepcional
desempenho em ambas as situações. “As
novas chapas atingem alta densidade,
inclusive o branco, com qualidade de
cobertura e áreas de mínimas limpas
e suaves, um grande diferencial para
o mercado”, revela Agnaldo Moraes,
gerente comercial da DP Studio.
Com as novas soluções, a clicheria
aumentou a produtividade e a lineatura dos
trabalhos. “As novas chapas apresentam
uma opção mais produtiva e viável para
a empresa, são muito fáceis de manusear
e rápidas para processar permitindo
aumentar a produtividade da clicheria.
Na impressão, os benefícios também se
destacam, as máquinas não apresentaram
entupimento de retícula e, com isso, não
foi necessário interromper a produção
para limpar os clichês. O setup também
foi muito rápido, com mínimos ajustes. O
resultado final são cores mais vibrantes e
melhor cobertura”, afirma Moraes.
As novas chapas Cyrel® de Alta
Performance funcionam a partir de um
fluxo de trabalho digital padrão, o que
não exige investimentos adicionais em
tecnologia e pré-impressão digitais. “É
uma solução simples de operar, não
demanda investimentos em softwares
de alta tecnologia ou a inclusão de etapas
adicionais no processamento dos clichês”,
completa Moraes.
Além dos benefícios para a clicheria, as novas
chapas também apresentam vantagens para
os convertedores, pois não demandam
investimentos adicionais em anilox, tinta, fita
dupla-face e maquinários.
Sobre a DP StudioCom a experiência de 24 anos no ramo
Flexográfico, a Dp Studio construiu com ética
uma estrutura sólida, figurando atualmente
entre as maiores clicherias do país. Dispõe de
um rigoroso controle sobre os equipamentos,
com objetivo de garantir reprodutibilidade,
registro e qualidade na impressão. A
equipe técnica possui excelente formação
e capacitação profissional, visando garantir
tranquilidade e a satisfação dos clientes e
colaboradores. Para mais informações visite:
www.dpstudio.com.br
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64
MERCADO
Alphaprint e Enfocus ministram workshop sobre
automação
Em 20 de agosto, em São Paulo, a
Alphaprint e a Enfocus proporcionaram
a seus clientes um workshop sobre
automação. Com 20 profissionais de
diversos segmentos do mercado, dentre
eles, gráficas digitais, instituições de ensino,
editorial, promocional, bureau de serviços,
consultores e soluções para conteúdo
digital, o evento disponibilizou informações
sobre automação de processos gráficos e
integração de sistemas digitais, através das
soluções Enfocus Switch, Connect ALL e
Pitstop Pro e Server.
Para Renato Beu, Gerente de Produto, o
workshop gerou um retorno imediato em
um curto espaço de tempo com atividades
práticas durante as explicações. “Em uma
semana as vagas se esgotaram. Durante
o workshop sobre automação, os clientes
colocaram a “mão na massa” e testaram
os softwares, questionando e solucionando
todas as suas dúvidas”, apontou.
Ao final do workshop houve o sorteio
de uma unidade do software Connect
You e Fábio Gabriel, da SJTech/ PSP,
foi contemplado.
Foto: Evento abordou automação de processos gráficos e integração de sistemas digitaisCréditos: Divulgação
AlphaprintSite: www.alphaprint.com.br
Fone: (11) 3089 9600
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KAK Papéis lança novo site e nova
identidade visualA tradicional distribuidora de papéis, KAK
Papéis, de Curitiba, está com novo site
e nova identidade visual. O objetivo da
mudança é modernizar a comunicação da
empresa com o mercado.
A logomarca foi redesenhada, mantendo
a cor verde como preponderante. Ela foi
criada com base no conceito do origami e
tem a simbologia de dobradura de papel,
valorizando o produto com o qual a KAK
trabalha.
O elemento folha foi usado para
correlacionar a empresa com a sua irmã
CAC Papéis e com o Grupo CAC, do qual
ambas fazem parte. A folha também
transmite a ideia de empresa preocupada
com a sustentabilidade. A nova logo está
sendo aplicada na fachada da KAK e em
todos os materiais de papelaria e de
comunicação com o mercado.
O novo site está mais clean e tem fácil
navegação. Foram separadas de forma
mais visível as áreas de atuação da
empresa, dando ênfase aos produtos
com os quais a KAK trabalha. Também foi
MERCADO
colocado um campo de cotação on line
para facilitar o contato dos clientes. O site
ganhou campos informativos, como o de
Notícias, que traz novidades da KAK e do
mercado de papéis, e o de preço do Dólar.
Outro ponto de interação com o mercado
é a criação da página da KAK Papéis no
Facebook, que pode ser acessada em
facebook.com/kakpapeis.
A nova identidade visual e o novo site
foram criados pela Peppers Criação
Planejada, de Curitiba.
O Grupo CAC A KAK Pápéis é integrante do Grupo CAC,
que conta também com a CAC Papéis.
A KAK tem sede em Curitiba, de onde
distribui seus produtos para toda a região
Sul e parte do Sudeste. A CAC Papéis tem
unidades em Maringá (PR), São José do
Rio Preto (SP) e Presidente Prudente (SP),
atendendo o interior do Paraná e o interior
de São Paulo. A CAC Papéis também teve
a sua logomarca redesenhada, de forma
que fossem mantidas as cores vermelho e
verde, tradicionais da empresa.
O Grupo é hoje um dos maiores distribuidores
de papel para impressão, escrita e reprodução
do Brasil. Tem grande força no setor gráfico,
mas atende também os segmentos de
papelaria, corporativo, copistas e órgãos
públicos com mix variado de soluções das
melhores marcas do mercado papeleiro,
como Chambril, Chamex, Nevea, Fasson,
Colacril, Scrity, Clean Copy, entre outras.
KAK PapéisFone: (41) 3284 6567
Site: www.kakpapeis.com.br
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midiografSerá inserido na gráfica
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