Apresentação para décimo segundo ano, aula 58

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I

A

1. 15

2. 20

3. 20

4. 15

[B] [30]

Factores de desvalorização

Correcção linguística• Erro de pontuação // 1• Erro de ortografia (incluindo acentuação,

ausência de maiúscula quando obrigatória e translineação) // 1

• Erro por incumprimento das regras de citação de texto (aspas, indicador de corte de texto), referência a título de obra. // 1

• Erro de sintaxe // 2• Erro de impropriedade lexical // 2

Limites de extensão• 1 por cada palavra a mais ou a menos (até

5)

1.

Conteúdo (9)• Refere em que consiste a mudança no

comportamento do povo e explica como ela se manifesta. // 9

• Explica como se manifesta a mudança no comportamento do povo, mas não refere em que consiste. // 7

• Refere em que consiste a mudança no comportamento do povo, mas não explica como ela se manifesta. // 5

• Discorre superficialmente acerca da mudança no comportamento do povo e suas manifestações. ou Faz transcrições que remetem para a mudança no comportamento do povo e suas manifestações. // 3

Aspectos de organização e correcção linguística (6)

• Estruturação do discurso // 3• Correcção linguística // 3

Cenário de respostaA resposta deve contemplar os aspectos

que a seguir se enunciam, ou outros considerados relevantes.

• – Interpretação da mudança: o povo passa do conformismo à revolta.

• – Manifestações dessa mudança: o povo quer aprender a ler e começa a exprimir sentimentos de rebeldia e violência, falando «abertamente em guilhotinas» (l. 7), cantando músicas com letras subversivas e colando panfletos revolucionários nas portas das igrejas.

2.

Conteúdo (12)• Menciona dois dos sentimentos que a

alteração no comportamento do povo suscita em cada uma das personagens. // 12

• Menciona dois dos sentimentos que a alteração no comportamento do povo suscita numa das personagens e um sentimento que a mesma alteração suscita na outra personagem. // 9

• Menciona dois dos sentimentos que a alteração no comportamento do povo suscita numa das personagens. ou Menciona um dos sentimentos que a alteração no comportamento

do povo suscita em cada uma das personagens. // 6

• Menciona um dos sentimentos que a alteração no comportamento do povo suscita numa das duas personagens. ou Faz transcrições que remetem para os sentimentos suscitados pela alteração no comportamento do povo numa das personagens ou em ambas. // 3

Aspectos de organização e correcção linguística (8)

• Estruturação do discurso (4)

• Correcção linguística (4)

Cenário de resposta

A resposta deve contemplar dois dos sentimentos manifestados por cada uma das personagens, de entre os que a seguir se apresentam, ou outros considerados relevantes.

• Sentimentos de D. Miguel:– desilusão – «Fala como um homem desiludido»;

– impotência – «A polícia não chega para arrancar os pasquins revolucionários das portas das igrejas...» (ll. 10-11);

– desânimo – «O mundo parece estar atacado de loucura, Reverência...» (l. 12).

• Sentimentos do principal Sousa:– ódio – «o ódio que tenho aos

Franceses...» (l. 3);– indignação – «Veja, Sr. D. Miguel, como

eles transformaram esta terra de gente pobre mas feliz num antro de revoltados!» (ll. 4-5);

– determinação – «Temos uma missão a cumprir, uma missão sagrada e penosa: a de conservar no jardim do Senhor este pequeno canteiro português.» (ll. 17-19).

3.

Conteúdo (12)• Apresenta dois dos traços caracterizadores

de Beresford, ilustrando cada um deles com uma citação do texto. // 12

• Apresenta dois dos traços caracterizadores de Beresford, ilustrando um deles com uma citação do texto. // 9

• Apresenta dois dos traços caracterizadores de Beresford, sem ilustrar a resposta com citações do texto. ou Apresenta um dos traços caracterizadores de Beresford e ilustra-o com uma citação do texto. // 6

Apresenta um dos traços caracterizadores de Beresford, sem ilustrar a resposta com citações do texto. ou Faz transcrições pertinentes que remetem para um ou dois dos traços caracterizadores de Beresford. // 3

Aspectos de organização e correcção linguística (8)

• Estruturação do discurso (4)

• Correcção linguística (4)

Cenário de resposta

A resposta deve contemplar dois dos traços caracterizadores de Beresford, de entre os que a seguir se apresentam, ou outros considerados relevantes, ilustrados, cada um, com uma citação.

– Determinado – «A Europa… Deixai-a, que ela nem se perde nem carece dos vossos conselhos.» (ll. 25-26).

– Pragmático – «não vim aqui para perder tempo com conversas filosóficas.» (ll. 28-29).

– Irónico – «Poupe-me os seus sermões, Reverência. Hoje não é domingo e o meu senhor não é vassalo de Roma.» (ll. 35-36).

– Provocador – «da decisão que tomarmos, dependem a cabeça de V. Ex.ª, Sr. D. Miguel, os meus 16 000$00 anuais e a possibilidade de o principal Sousa continuar a interferir nos negócios deste Reino.» (ll. 51-54).

4.

Conteúdo (9)• Identifica um recurso estilístico presente

no texto, explicitando, com rigor e pertinência, o seu valor expressivo. // 9

• Identifica um recurso estilístico presente no texto, explicitando, com pertinência, o seu valor expressivo. // 7

• Identifica um recurso estilístico presente no texto, explicitando, com ligeiras ou esporádicas imprecisões, o seu valor expressivo. // 5

• Identifica um recurso estilístico presente no texto, explicitando, com acentuadas imprecisões, o seu valor expressivo. ou Identifica um recurso estilístico presente no texto e define-o ou parafraseia-o. ou Limita-se a identificar um recurso estilístico presente no texto. // 3

Aspectos de organização e correcção linguística (6)

• Estruturação do discurso (3)

• Correcção linguística (3)

Cenário de resposta• Dada a natureza deste item – de escolha

pessoal –, não se apresenta uma lista exaustiva dos recursos estilísticos presentes no texto; os exemplos que se seguem constituem uma mera orientação de classificação.

• Comparação – «o mundo parece atacado de loucura» (l. 12) – releva a incapacidade de D. Miguel em compreender a alteração do estado de coisas à sua volta.

– Ironia – «Poupe-me os seus sermões, Reverência. Hoje não é domingo e o meu senhor não é vassalo de Roma.» (ll. 35-36) – mostra, através do tom jocoso, a pouca importância que Beresford atribui ao principal Sousa e ao que ele representa.

– Adjectivação – «subversivas» (l. 8) e «revolucionários» (l. 10) – ajuda a caracterizar a mudança comportamental do povo e a entender o ambiente em que se vive.

• articulação das citações com o texto do aluno (parênteses e aspas; travessões e aspas; ...)

• foco no texto dado (evitar divagações, sobretudo da parte de quem não é culto)

• revolução francesa vs. invasões francesas vs. ideais (franceses) de liberdade

• o povo tinham receio

• O principal Sousa

• Principal Sousa

• Miguel é sério

• Fulano é herege

• ideais

TPC — Faz o item B do grupo I do exame cujas perguntas 1-4 estivemos a corrigir hoje. Procura tender para o limite máximo de palavras. Escreve à mão e a tinta. Para mim — no exame, não terias de o fazer —, assinala o total de palavras. Necessariamente, haverá consultas ao manual, mas gostaria que evitassem fraseado seguido retirado dessa ou de outras fontes.

Por favor, trazer este tepecê na próxima aula mesmo (e aliás, cada vez mais, ir regularizando as entregas de trabalhos).

Continuar a trazer Felizmente há luar!.

Se ainda não leste Felizmente há luar! na íntegra, aproveita para fazer algum tepecê atrasado (análise de pintura, grupo III de exame, etc.) ou para começares o tepecê para quinta.

Para os que leram e que vão resolver a folha que vou dar: se não couber nas linhas, podem escrever no verso o que sobre; de qualquer modo, o número de palavras estará exagerado (encarem como duas perguntas quase directas, ainda que um pouco mais elaboradas).

A primeira oração é a oração subordinante. A segunda, que serve à anterior de complemento directo ([…]), classificamo-la como oração subordinada completiva. A palavra «que» é uma conjunção subordinativa integrante.

A primeira oração é «Não sei». O seu complemento directo é «se isso é verdade», que constitui a segunda oração. A primeira oração é a subordinante; a segunda oração é uma oração subordinada completiva. «Se» é uma conjunção subordinativa integrante.

Se tu tiveres lábia,

subordinada condicional

dás-lhes a volta

subordinante (da 1.ª)

coordenada (com a 3.ª)

e estão ali contigo de mãos dadas.

coordenada copulativa

No sketch «Acho que faleceu», interessa apenas o título:

Acho que faleceu.

Repara que tem dois verbos («acho» e «faleceu»). Portanto, é provável que a frase seja complexa e tenha precisamente duas orações (cujos predicados são aquelas duas formas verbais).

Os sujeitos de cada uma das orações são ambos subentendidos: «eu» (correspondente a «acho») e «ele» [«o Meireles»] (correspondente a «faleceu»).

Para dividirmos e classificarmos as orações, convém perceber que, nesta frase, uma das orações serve de complemento directo à outra. Assim, a oração «Acho» tem como objecto directo a oração «que faleceu».

Estas orações que servem de complemento directo às suas subordinantes designam-se orações subordinadas substantivas completivas (ou integrantes). A palavra que as introduz (um «que» ou um «se») é uma conjunção subordinativa integrante. Em conclusão:

Acho | que faleceu.Subordinante | Subordinada completiva

Experimentemos substituir a oração subordinada por um complemento directo que não seja uma oração — portanto, por um simples nome, pronome, nome e adjectivo, etc.:

Acho isso. Predicado | Objecto directo

Vejamos uma oração completiva introduzida pela conjunção (integrante) «se»:

Perguntei | se falecera. Subordinante | Subordinada completiva

O complemento directo de «Perguntei» é «se falecera».

Estas particulares subordinadas completivas — as que servem de complemento a verbos como «perguntar», «ignorar», «saber» — designam-se «interrogativas indirectas».

Em «Instrutor que canta o yodle», predominam as frases de tipo imperativo, o que se relaciona com serem os actos de fala do instrutor sobretudo directivos.

Surgem formas verbais na 2.ª pessoa do singular do Imperativo («Entra», «Mete uma abaixo, homem», «Faz inversão de marcha», «Fica sabendo que em mais de trinta anos», «Está calado, pá»), mas também da 3.ª pessoa do singular do Presente do Conjuntivo («Fique sabendo que o yodle até ajuda»);

da 1.ª pessoa do plural do Presente do Conjuntivo («vamos lá a fazer essa inversão de marcha»); e da 2.ª pessoa do singular do Presente do Indicativo («vais começar»; «tiras o travão de mão»).

Ou seja: são vários os tempos que acabam por poder funcionar como Imperativo. Nas gramáticas mais tradicionais, o Imperativo surge só com duas pessoas (as segundas, do singular e do plural, para «tu» e «vós»). Mas, como já quase não usamos «vós» mas antes a terceira pessoa («você»), o imperativo acaba por se servir da 3.ª pessoa do Presente do Conjuntivo, no singular e no plural: «fique», «fiquem». Para a 1.ª pessoa do plural, serve também o Presente do Conjuntivo: «fiquemos».

Na negativa, o Imperativo socorre-se sempre das formas do Presente do Conjuntivo. Passa para negativa:

Entra | Não entres; Mete | Não metas; Faz | Não faças; Está | Não estejas.