Arte Indígena Brasileira

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Professora Andrea Dressler

Antes da chegada dos portugueses havia cerca de 25 milhões

de nativos em solo brasileiro.

Dividiam-se em grupos tribais e possuíam uma relação

baseada em regras próprias de caráter social, político e

religioso.

Viviam da caça e da pesca que eram abundantes na época.

Cultivavam seu próprio alimento e domesticavam animais de

pequeno porte.

Com a colonização europeia essa quantidade reduziu-se

grandemente.

Atualmente o Brasil tem quase 900 mil índios de 305 etnias e

274 idiomas (IBGE-2012)

As comunidades atuais lutam para preservar a herança de

seus antepassados

Hábeis artesãos, os índios produzem diversos tipos de

artefatos para atender suas necessidades cotidianas e

ritualísticas, e também servem como geradores de recursos

financeiros complementares.

A técnica do

trançado da palha

forma belos

cestos, bolsas e

esteiras.

O domínio do uso da

argila, que produz a

cerâmica, resulta em

panelas, esculturas, vaso

s e urnas

Entalham a madeira

da qual nascem

armas, máscaras, escu

lturas e até

instrumentos musicais

( como o yurupari)

Utilizam plumas, penas

ossos, sementes, conchas e

materiais diversos como adornos

Rica em cores e formas, é

símbolo de hierarquia dentro da

tribo e muito reverenciada pelo

imaginário dos homens brancos

Vale ressaltar que a cultura

indígena respeita o meio

ambiente e só usa o material que

não degrada a fauna local.

Cada etnia cria sua própria marca e, normalmente, esses desenhos são feitos a partir de formas abstratas.São usadas em rituais diversos como casamentos, rituais espirituais, etc.

A cor vermelha é feita a partir de sementes de urucum, enquanto o preto é feito de carvão misturado a pau-de-leite, espécie de seiva comum na região

São pequenas esculturas de

animais feitas em jade, que

simbolizam bons fluídos, desejo

de sorte e prosperidade.

Predominam na cor verde e a

forma de sapo.

Exemplar de muiraquitã

encontrado no Baixo

Amazonas, em exposição no

Museu de Gemas do Pará;

Próprias da região amazônica, as

igaçabas eram urnas funerárias

feitas em madeira ou argila.

Algumas apresentavam círculos

vermelhos pintados em

referência à fertilidade.

Igaçaba Marajora, Museu do

Encontro, Forte do

Presépio, Belém- PA

São objetos triangulares feitos

em cerâmica com orifícios nas

extremidades para amarração

junto ao corpo. Eram usadas por

mulheres das tribos

marajoaras, em contextos

cerimoniais.

Tanga de cerâmica. Museu

Paraense Emílio Goeldi,

Belém-PA

São vasos elaborados a partir de

exuberantes decorações feitas

com pequenas estatuetas

zoomórficas ou antropomórficas

que promovem a ligação entre a

base e o bojo da peça.

Além disso podemos notas

incisões feitas com formas

geométricas que servem para

enfeitas ainda mais esses vasos.

Tem como referência principal a catequização, que

teve nos jesuítas seus maiores representantes.

As dramatizações eram montadas tendo como base a

vida de Jesus e dos santos.

Nelas, os personagens antagônicos eram sempre as

divindades que os índios tinham no seu imaginário.

Apresentam

expressividade e sua

prática ocorre nos ritos

da puberdade, cerimônias

espirituais e de

guerra, bem como

ocasiões de plantio e da

colheita

Cantos e danças

ritualísticos envolvem

oferendas aos deuses. Os

mitos, lendas e tradição

oral são preservados em

cerimônias promovidas

com a participação de

toda a comunidade.

Feitos de madeira e

ossos de animais, são:

toró (flauta de

taquara), boré (flauta de

osso), o mimbi (buzina)

e o uaí (tambor de pele

e de madeira)

A música nativa sofre alterações com a chegada

dos jesuítas ao Brasil, a partir do século XVI, que

com a intenção de catequizar os índios

começaram a introduzir instrumentos e estilos

musicais

Hoje, a música indígena é muito rica, peculiar e

distinta de qualquer outro gênero musical

Para alunos do 1º ano (2014), uma das obras indicadas pelo

PAS é Dança dos Tairariu (mais conhecida como Dança dos

Tapuias) do artista holandês de Albert Van Eckhout.

Tapuia era termo utilizado, ao longo dos séculos, no Brasil,

para designar os índios que não falavam a língua tupi.

E já que estamos falando sobre índios brasileiros, vale a pena

conhecer a obra.

Obra do pas: Dança dos Tarairiu (Tapuias).Albert ECKHOUT. Óleo sobre

tela, s.d., 168x294 cm. Museu Nacional da Dinamarca, Copenhague.

Bibliografia

Estudo dirigido de artes: ensino médio. Volume único.

Borges e Ribeiro. Brasília, DF: editora do centro, 2011.

Site: artenaescola.com.br

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