EducaçãO Para A Diversidade (Out09)

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Estrutura

• Parte 1:• Conceitos gerais ligados à

educação para a diversidade;– Documentos internacionais;– Em busca de valores comuns;– Convivência;– Dados para visualizar a realidade;

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Estrutura

• Parte 2:• Elementos importantes para

pensar a Diversidade como cotidiano;– Empoderamento e apropriação;– Educação para a Convivência;– Integrar na Diversidade;

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Valores

• O que é importante pra mim? Porque é importante para mim?

• O que é importante para o outro? Porque é importante para o outro?

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Valores

• Relação• Observar, escutar, analisar,

procurar o OUTRO;

• Qual minha relação com o OUTRO?

• Quem é o OUTRO?

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Valores

• Diálogo• Relação dialógica = Fala com

interação

• Quais elementos de concepção de mundo temos em comum?

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Importante

• “Se reconheço a legitimidade de outras tradições culturais, nem por isso devo debilitar meu interesse por elaborar e intensificar minha preferência por uma tradição específica”

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Em síntese:

Afirmar-se

Sem negar

o diferente

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O que é...

ODiferente

???

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• A cultura e a identidade nacional se fundamentam em uma herança histórica única, compacta e imutável

• Diferente da realidade pessoal, múltipla, difusa e mutável

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Quadro 1

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Quadro 2

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Importante:

• É um constante posicionar-se no mundo

• Este “situar-se” exige que façamos pequenas opções, que, ao longo do tempo, tornam-se nossa “postura política (atuante ou não)

• Mas: O que é política?

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Tipos ou níveis

• Cotidiano:– pessoas conversando– casais discutindo– local de trabalho– relacionamento familiar

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Tipos ou níveis

• Institucional (nacional-estadual-municipal):– Congresso - crise no Senado– absolvição de Edmar Moreira– politicagem- política mesquinha,

visando interesses pessoais– ficamos no senso comum

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Pizza??????

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Tipos ou níveis

• Internacional:– Mercosul;– Cúpula das américas;– Fórum Econômico Mundial;– Fórum Social Mundial;– G-20, G-8, BRIC, OTAN, ALCA,

OPEP, Al-Qaeda, etc., etc., etc.

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11 de Setembro

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Interesse Público

• O que é interesse público?

• Liga-se ao que é bem público:

Bem Público é aquele que … pode ser utilizado por todos em igualdade de condições…

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Ou seja…

>>>>>> >>>>>> PúblicoPúblico

= Para TODOS= Para TODOS

<<<<<<<<<<<<

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Quem é o Cidadão?

• Vive na cidade. Vive significa:– Habita:– Desenvolve suas atividades:

• pessoais, • profissionais, • culturais,• de convivência,

– A convivência exige que certas normas e preceitos, coletivamente assumidos sejam estabelecidos.

Cidade• Lugar de se viver;• Onde exercer seu modo de conceber

o mundo;• Diversidade de necessidades;• Coexistência;• Organização geográfica e

interpessoal onde os homens podem trocar e existir conjuntamente;

• Espaço onde compartilhar modos de conceber o mundo

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Convivência, coexistência e

futuro coletivo;

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• Conviver = Viver com alguém, compartilhar um mesmo espaço, físico ou virtual, com alguém;

• Coexistir = existir plenamente junto a alguém, compartilhar com ele (ou eles) a existência

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Convivência cidadã

•habilidade para celebrar acordos e cumpri-los e, quando necessário, repará-los

>>> Adaptabilidade

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Quatro Objetivos da educação cidadã

• aumentar o cumprimento de normas de convivência;

• aumentar a capacidade dos cidadãos para que levem outros ao cumprimento pacífico de normas;

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Quatro Objetivos da educação cidadã

• aumentar a capacidade de concentração e de solução pacífica de conflitos entre os cidadãos;

• aumentar a capacidade de comunicação dos cidadãos (expressão, interpretação) por meio da arte, da cultura, da recreação e do esporte.

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As regras precisariam ser construídas e assumidas

coletivamente...

Sair do MEDO para o COMPROMISSO

ASSUMIDO

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Elemento-chave

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Para ser processual...

• Aprender a viver juntos:– Mobilidade crescente de

pessoas;– Circulação de idéias;

• Educação:– não basta facilitar o acesso de

todos à educação, – é necessário oferecê-la em

condições de qualidade,

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Educação...

• Para a criatividade:– Criar, – inovar, – ler e reler a realidade, – lidar com a tradição, – buscar soluções,– Buscar a compreensão plena da

alteridade...

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Alteridade...

• Legitimidade dos projetos e práticas de vida de todas as pessoas;

Ou seja• Qualquer opção que a pessoa

faça, deve ser levada em consideração e devemos tentar compreendê-la

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PRIMEIRA REFLEXÃO

APRENDER A VIVER JUNTOS REQUER O DESENVOLVIMENTO

DA CIDADANIA

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O que significa?

• Desenvolver a capacidade de converter-se em cidadãos mediante a participação na vida política e nas instituições públicas, contribuindo ao mesmo tempo para sua redefinição.

• Aprender a relacionar os acontecimentos, discutir e refletir sobre eles.

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Afirmam ter aprendido na escola:

• 91% dos jovens entrevistados a cooperar em grupo;

• 84%, a entender que há pessoas com idéias diferentes de suas próprias;

• 79%, a atuar para proteger o meio ambiente,

Estudo sobre a Educação Cívica (UNESCO)

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Afirmam ter aprendido na escola:

• 64%, a compreender a necessidade de ser um bom cidadão; e

• 55%, a valorizar a importância de votar nas eleições

• 68% a contribuir para a solução de problemas comunitários;

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Porém:• Poucos conseguiram relacionar

coisas do dia a dia de seus paises;

• A importância de buscar informações não tem o objetivo de ajudar a formar opinião própria, mas buscar informações mais ou menos seguras para não parecerem desinformados

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Grave conclusão:

• desconexão entre:– conhecimento político e cívico e

– conduta habitual

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Necessidades de incentivo:

• a construir idéias próprias,• a expressar as opiniões, ainda

que difiram das dos outros ou dos professores, e

• a contemplar as distintas perspectivas de um determinado assunto;

• Estimular a discussão de assuntos sobre os quais existam várias opiniões diferentes;

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Porque?

Normalmente:• somos levados SÓ a assumir posições em determinados assuntose não• a compreender a posição dos outros naqueles mesmos assuntos

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Questão para pensar:

• Escola deveria ser – formadora de cidadãos

• mas funciona como– transmissora de

conhecimentos.

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Mudança de atitude:

•Deve ser tarefa conjunta entre:– A Escola, – A Família e – A Comunidade

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SEGUNDA REFLEXÃO

APRENDER A VIVER JUNTOS REQUER CONHECIMENTO

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Dupla exigência

• conseguir um desenvolvimento em condições de eqüidade;

• assegurar o acesso generalizado à sociedade do conhecimento.

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Ciência para todos

• Ciência é um universo fundamentalmente de observação e aperfeiçoamento da capacidade de observar, analisar e gerar conhecimentos.

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Ampliar domínio conceitual

Ao invés de lidar com CAPACIDADES estabelecidas,

precisaríamos aprender a lidar com potencialidades e

CAPACIDADES a serem descobertas

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Compreender:

• Pessoas em situações diferentes: Estudantes, pais, professores, especialistas.

• São SEMPRE pessoas lidando com pessoas e não números, metodologias ou estatísticas apenas.

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TERCEIRA REFLEXÃO

APRENDER A VIVER JUNTOS REQUER COOPERAÇÃO E

INTERCÂMBIO

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Pressupostos para a cooperação:

• Escutar;• Conhecimento;• Confiança;• Competência comunicativa;• Disposição para trabalhar

juntos, efetivamente;

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ESCUTAR

• Sem reservas;• Sem filtros;• Sem julgar;• Reconhecendo a novidade

absoluta que o outro pode ser;• Dar espaço para que o outro se

expresse;

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CONHECER

• O que conhecer?• TUDO• Como conhecer?• EM DETALHES

• Conhecer sem invadir = Descobrir e maravilhar-se

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CONFIAR

• assumo a responsabilidade pelos atos do OUTRO

• Não no sentido de “Perder” a privacidade,

• mas enquanto “partilhar de livre e espontânea vontade” a privacidade,

• ou, em termo mais técnico, • “partilhar ‘meu espaço privado’

deliberadamente”.

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Elementos relacionais

• Meu

• Outro

• Privado

• Público

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Reflexão para finalizar

• A vontade, (que seria o que de mais individual que tenho (o que é MEU, o TER), através da qual o individualismo afirmaria MEU ESPAÇO PRIVADO,

• torna-se espaço privilegiado de relação, onde passa a haver algo em comum entre EU e o OUTRO.

• Aí, posso confiar.

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Confiança interpessoal

• LatinBarômetro . Apenas 20% dos habitantes da América Latina têm confiança no próximo

• e um sem número de pessoas se retrai totalmente frente aos acontecimentos políticos e frente às instituições básicas da sociedade, que carecem cada dia mais de legitimidade.

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Desigualdade - Pobreza

Pobreza não é maldição inevitável, mas é sim um conjunto de fatores que impedem as pessoas de exercerem plenamente suas vidas.(Kliksberg)

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Motor da pobreza

• Desconsiderar os aspectos da sensibilidade, da criatividade e atividade cultural contínua

• por privar as pessoas de dignidade e do direito à subjetividade, à expressão de si mesmo;

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Pensar a igualdade

• Há uma ligação íntima entre empoderamento e apropriação

• Carlos Lopes (PNUD): o propósito do empoderamento é a expansão de escolhas e possibilidades, a base do desenvolvimento humano.

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Pensar a igualdade

• Empoderamento tem a ver com aumento de capacidades... expansão que envolve um aumento das possibilidades e portanto, um aumento da liberdade;

• DESENVOLVIMENTO = LIBERDADE DE ESCOLHA

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Será que todos os homens recebem os resultados da evolução humana?

• 1/5 da população mundial (cerca de 1 bilhão de pessoas) vive com uma renda de menos de 1 euro por dia e estão na categoria dos famintos completos.

• 600 mil mulheres e meninas são vítimas do tráfico da prostituição organizada.

• Dos 40 milhões de contaminados pela AIDS, 95% vivem no sul do mundo, a maioria na África.

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Será que todos os homens recebem os resultados da evolução humana?

• Cerca de 37 milhões de brasileiros estão sem emprego ou sub-empregados

• A maioria dos municípios brasileiros, apesar do alto índice de acesso à escola, não possuem escola de qualidade, por falta de oportunidade de qualificação de professores.

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Faz sentido para nós pensar que seriam necessários:

• 6 bilhões >> nível adequado de instrução básica no mundo

• 9 bilhões >> nível adequado de água potável no mundo

• 3 bilhões >> nível adequado de nutrição básica no mundo

• 40 bilhões >> nível adequado (jovens) de Educação, Cultura e Ciência no mundo

Em dólares americanos

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Enquanto a realidade no mundo de gastos é:

• 8 bilhões em cosméticos

• 12 bilhões em perfumes

• 50 bilhões em cigarros

• 400 bilhões em drogas

• 780 bilhões para armamentos

Em dólares americanos

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Importante:

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Significado (Houaiss)

• VERSO – Outro lado• Diverso – que não é igual;

dessemelhante, diferente, distinto, que diverge; discordante, que mostra várias características; apartado, afastado, oposto, adverso;

• Pronome Indefinido plural >>

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Pronome indefinido plural

• pronome indefinido que substitui ou indetermina um substantivo, quando a ele anteposto, indicando pluralidade, mas não totalidade

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Diversidade cultural accessível a todos

• garantir a livre circulação das idéias mediante a palavra e a imagem,

E cuidar• para que todas as culturas

possam se expressar e se fazer conhecidas.

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Diversidade cultural accessível a todos

• A liberdade de expressão,• A igualdade de acesso:

– às expressões artísticas, – ao conhecimento científico e

tecnológico – inclusive em formato digital

• A possibilidade, para todas as culturas, de estar presentes nos meios de expressão e de difusão,

• O multilingüismo

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Educação para a convivência (EPC)

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Pilares do conhecimento (relatório Relors)

• Aprender a Conhecer:– Domínio dos instrumentos do

conhecimento (metodologia do aprender.

• Aprender a Fazer:– competência técnica e

profissional, a disposição para o trabalho em equipe, o gosto pelo risco e a capacidade de tomar iniciativas

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Pilares do conhecimento (relatório Relors)

• Aprender a Viver Juntos:– a descoberta progressiva do outro e o

seu reconhecimento e a participação em projetos comuns

• Aprender a Ser:– ser preparado para a autonomia

intelectual (de modo a poder formular seus próprios juízos de valor), desenvolver a capacidade de como agir em diferentes circunstâncias da vida.

– conhecer o mundo que nos rodeia e agir como atores responsáveis

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Três passos (EPC)

• Perceber que o outro é diferente;

• Aceitar que ele tem o direito de ser diferente;

• Incentivar a diferença do outro;

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Perceber que o outro é diferente

• Que exige relativamente pouco, porque é a primeira percepção quando encontramos o outro.

– Exercício do olhar;– Sentidos básicos;– Externamente;

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Aceitar que ele tem o direito de ser diferente

• Que é um passo posterior:– é reconhecer que a escolha/opção

de vida ou conduta do outro tem sua parcela de legitimidade, tanto quanto as minhas.

• Aceitação não é SUPORTAR;• Liberdade;• Convicção;

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Pontos de vista e concepções de mundo

• Ponto de vista:– Modo de compreender certa

situação específica;– opinião acerca de um assunto;

• Concepções de mundo:– Modo de compreender as relações

“no” e “do” mundo;– Modos de viver e ser;

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Incentivar a diferença do outro

• é um passo mais difícil e exige escolha;

• é valorizar o que o outro tem de diferente;– Compreender os “porquês”;– Assumir que a diferença dele tem

uma razão de ser e precisa ser valorizada;

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Importante:

Incentivar a diferença do outro não significa “anulação” da própria identidade, mas:

uma atitude positiva diante da concepção de mundo que o outro tem.

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Comissão Mundial para a Cultura e o Desenvolvimento

"... A cooperação entre pessoas... de diferentes culturas será facilitada, e os conflitos serão mantidos dentro de limites toleráveis e até mesmo construtivos, se os participantes virem a si próprios como obrigados e motivados por compromissos em comum.”

82

Questão:

É possível viver juntos em meio a

tanta desigualdade?

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Realidades sociais

• Índice de Desenvolvimento Humano:– Educação (alfabetização e taxa de

matrícula , – Renda (PIB per capita) e – Longevidade (esperança de vida

ao nascer)

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Realidades sociais

• 35% dos bairros (98 em um total de 284) já são de Alto Desenvolvimento Humano (IDHM acima de 0,8)

• 13 têm IDHM maiores que o país do mundo com maior IDHM (Noruega com 0,942). O maior índice é no bairro CARMO/SION com 0,973.

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Realidades sociais

• bairros com IDHM mais baixos têm índices comparáveis com o Desenvolvimento Humano da Bolívia (o menor do continente)

• TAQUARIL/CASTANHEIRAS, FAVELA DO PERRELA, FAVELA CABEÇA DE PORCO E NA VILA N.S. DO ROSÁRIO IDHM 0,685

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Realidades sociais

• Os bairros com índices mais baixos levariam em média (mantida a velocidade média de crescimento do IDHM da RMBH) 48 anos para alcançar o IDHM do CARMO/SION de 2000.

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Fator pra pensar...

• O IDHM brasileiro, em geral, tem como principal fator de elevação o sub-índice EDUCAÇÃO;

• Se fosses levados em consideração só outros dois índices (Renda e Longevidade) a situação estaria ainda mais dramática;

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Contribuição dos índices

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• estes números de escolaridade refletem a quantidade de crianças – que “entram” na escola, – que “permanecem” na escola, – o “número de anos” que elas ficam

na escola,

• mas desconsidera o fator da efetiva apropriação dos ensinamentos e das condições para desenvolver pensamento crítico e desenvolver a própria qualidade de vida.

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• A definição para alfabetização depende da resposta a uma pergunta muito simples ao recenseado:

•se ele sabe ler e escrever um bilhete simples.

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Qualidade da Educação

• “...Um estudo do Banco Mundial indica que a qualidade média da educação primária é desastrosa na América Latina em geral e destaca que a baixa qualidade do sistema educacional se reflete no alto índice de repetência, um dos maiores do mundo em desenvolvimento”;

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• O atual modelo educacional brasileiro garantiu sim a permanência das crianças e adolescentes por um período maior na escola, com o fim da repetência.

• Porém, a repetência não caiu por uma melhoria acentuada na situação das crianças ou do sistema educacional, mas pela inclusão do mecanismo do aluno automaticamente não ser reprovado.

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Questões

• Quais as efetivas condições de convivência neste quadro de desigualdade?

• Quantas cidades (estruturas geográficas onde as pessoas vivem e se realizam) há em Belo Horizonte?

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Pensando...

• Como defender a igualdade sem desqualificar o referente da diferença cultural?

• nos estados democráticos, os grupos – grandes organizações, associações, sindicatos, etc – e não os indivíduos, tornaram-se os protagonistas da vida política.

95

Elementos

• Indivíduo (s)

• Cidadão

• Coletividade

• Cidade

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Posse - Partilha

•Eu–Meu

•Outro–Seu

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Saímos de...

• Identidade – (estabilizado, coeso, coerente,

fixo)

Para• Processo identitário

– (múltiplo, contraditório, em movimento)

98

Para isto, “classificamos”:

• Sempre reelaboramos socialmente o “outro” de modo a transformá-lo em: – igual, – semelhante, – diferente, – estranho, – exótico, – estrangeiro ou – inimigo

99

Classificamos...

• diferente ou semelhante, igual ou estranho, oposto ou antagônico.

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Quadro 1

101

Questão

• Onde está (qual é) o espaço na nossa sociedade para a discussão franca e o conhecimento das formas de conceber o mundo;

• Desde pequenos atos do dia a dia até grandes ações ligadas às políticas públicas;

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Em busca de valores comuns - MUNDO:

• Vivemos num mundo no qual cerca de

• 10.000 sociedades, • cada uma delas contendo

diversas culturas,• coexistem em

aproximadamente 200 Estados.

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Distinção clara

ASSIMILAÇÃOX

COMPREENSÃO E COEXISTÊNCIA

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Idiomas

• Ao longo da história existiram cerca de 10 mil línguas faladas.

• Hoje, das cerca de 6 mil línguas ainda faladas, muitas não estão sendo ensinadas às crianças

• apenas 300 são faladas por mais de um milhão de pessoas

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Idiomas

A preciosa diversidade das línguas humanas, e dos modos de pensar e classificar que as acompanham, que evoluíram ao longo de dezenas de milhares de anos nas culturasFoi perdida para sempre

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Isto significa que:

• a literatura, a história, as línguas, as tradições e as normas aprendidas e transmitidas compreendem uma parcela minúscula da humanidade;

• Diversificação sem diversidade;

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Pra pensar...

• "Não quero que minha casa seja emparedada de todos os lados, nem que minhas janelas sejam vedadas. Quero que as culturas de todas as terras soprem pela minha casa o mais livremente possível.

• Mas eu me recuso a ser derrubado por qualquer delas". (Gandhi)

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Locais e globais

• Local:

• Global:

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Para refletir

• Qual a responsabilidade individual?

• Qual o compromisso individual?• Como compreendo os espaços

de educação formais e informais?

• Responsabilidade e julgamento (Hannah Arendt)

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Educação para a Diversidade requer:

• SER CIDADÃO DO MUNDO:• Ser cidadão do mundo não implica

abandonar as lealdades nacionais e culturais legítimas, nem tampouco abolir a autonomia nacional ou impor a uniformidade.

• entender e respeitar a cultura e a religião dos demais só é possível se respeitarmos nossa própria identidade cultural.

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Como lidar com os conflitos?

• Ao invés de homogeneização estética, comportamental e de consumo dos indivíduos;

• Aprender a ver a beleza, o prazer, o criativo da diferença;

• Num processo de humanização crescente do indivíduo consigo mesmo e na sua relação com o outro;

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Atenção para as principais tensões:

• global x local, • universal x individual, • tradição x modernidade, • longo x curto prazo, • competição x igualdade de

oportunidades, • espiritual x material.

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