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Acompanhamento Conjuntural – 9/2011 FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA Diretoria Executiva Superintendência de Desenvolvimento Industrial Data de fechamento: 16/09/2011 PIB No 2º trimestre de 2011, a economia brasileira apresentou crescimento de 0,8% frente ao trimestre imediatamente anterior, refletindo o desempenho positivo dos setores Serviços (0,8%) e Indústria (0,2%), enquanto a Agropecuária registrou queda (-0,1%). No caso específico da Indústria, as maiores contribuições foram das atividades: Extrativa Mineral (2,2%) e Eletricidade, Gás, Água, Esgoto e Limpeza Urbana (1,5%). Do lado da demanda, o investimento (Formação Bruta de Capital Fixo) registrou expansão de 1,7%, ante alta de apenas 1% no trimestre anterior. As importações de bens e serviços aumentaram 6,1% e as exportações cresceram 2,3%. O Consumo das Famílias cresceu 1%, ficando abaixo do incremento das despesas públicas (1,2%) no 2º trimestre de 2011, mostrando que a demanda doméstica não sofreu arrefecimento expressivo, apesar das medidas de contenção do Banco Central. No entanto, na comparação do acumulado nos quatro trimestres até o 2º trimestre deste ano com o período anterior (taxa anualizada, que sinaliza tendência), o PIB brasileiro registrou expansão de 4,7%, ficando abaixo da taxa de 7,5% verificada nos últimos dois trimestres de 2010 (ver gráfico em anexo). Com a desaceleração verificada, a expectativa é que o PIB brasileiro feche o ano com um crescimento inferior a 4%, em função da alta da inflação, que reduz o rendimento real dos trabalhadores, do corte dos investimentos e gastos públicos (ajuste fiscal), das medidas governamentais de contenção do crédito e do enfraquecimento da economia mundial. O Relatório de Mercado do Banco Central projeta uma expansão de 3,56% do PIB brasileiro em 2011, bem abaixo das previsões do início do ano (entre 4% e 5%). Política Monetária O Copom surpreendeu o mercado ao reduzir os juros em 0,5 p.p na reunião de agosto. A decisão foi motivada pela substancial piora do cenário internacional, por conta do rebaixamento da nota da dívida norte-americana e pelas previsões pessimistas que apontam para a queda acentuada no crescimento dos principais países desenvolvidos. Esse processo deverá intensificar a desaceleração da atividade doméstica, que já se manifesta no recuo das projeções para o crescimento da economia brasileira. Com a reversão da postura do Copom, o cenário prospectivo para a taxa básica de juros tornou-se incerto e deve seguir os indicadores do cenário exterior, bem como dos índices de inflação. Em caso de deterioração do cenário mundial, economistas esperam que o Governo volte a apresentar uma resposta rápida via política monetária, com novo corte de juros e redução dos depósitos compulsórios dos bancos. No entanto, o novo repique de inflação em agosto deve adicionar novos elementos para a próxima reunião do Copom, marcada para o dia 18 de outubro. A inflação medida pelo IPCA voltou a acelerar em agosto, apresentando alta de 0,37% ante alta de 0,16% em julho, decorrente da elevação dos alimentos e do item Habitação. No acumulado dos primeiros oito meses de 2011, o IPCA contabiliza alta de 4,42%, ficando acima da variação de 3,14% registrada em igual período de 2010. Em 12 meses o IPCA alcançou 7,23%, situando-se acima do intervalo superior da meta de inflação.

Acompanhamento Conjuntural - Setembro/2011

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O relatório mensal de Acompanhamento Conjuntural acompanha aspectos conjunturais da economia brasileira, focando em quatro áreas temáticas: PIB, Política Monetária, Política Fiscal e Contas Externas. É realizado pela Superintendência de Desenvolvimento Industrial da Federaçao das Indústrias do Estado da Bahia.

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Acompanhamento

Conjuntural – 9/2011 FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA Diretoria Executiva Superintendência de Desenvolvimento Industrial Data de fechamento: 16/09/2011

PIB

No 2º trimestre de 2011, a economia brasileira apresentou crescimento de 0,8% frente ao trimestre imediatamente anterior, refletindo o desempenho positivo dos setores Serviços (0,8%) e Indústria (0,2%), enquanto a Agropecuária registrou queda (-0,1%). No caso específico da Indústria, as maiores contribuições foram das atividades: Extrativa Mineral (2,2%) e Eletricidade, Gás, Água, Esgoto e Limpeza Urbana (1,5%). Do lado da demanda, o investimento (Formação Bruta de Capital Fixo) registrou expansão de 1,7%, ante alta de apenas 1% no trimestre anterior. As importações de bens e serviços aumentaram 6,1% e as exportações cresceram 2,3%. O Consumo das Famílias cresceu 1%, ficando abaixo do incremento das despesas públicas (1,2%) no 2º trimestre de 2011, mostrando que a demanda doméstica não sofreu arrefecimento expressivo, apesar das medidas de contenção do Banco Central.

No entanto, na comparação do acumulado nos quatro trimestres até o 2º trimestre deste ano com o período anterior (taxa anualizada, que sinaliza tendência), o PIB brasileiro registrou expansão de 4,7%, ficando abaixo da taxa de 7,5% verificada nos últimos dois trimestres de 2010 (ver gráfico em anexo). Com a desaceleração verificada, a expectativa é que o PIB brasileiro feche o ano com um crescimento inferior a 4%, em função da alta da inflação, que reduz o rendimento real dos trabalhadores, do corte dos investimentos e gastos públicos (ajuste fiscal), das medidas governamentais de contenção do crédito e do enfraquecimento da economia mundial. O Relatório de Mercado do Banco Central projeta uma expansão de 3,56% do PIB brasileiro em 2011, bem abaixo das previsões do início do ano (entre 4% e 5%).

Política Monetária

O Copom surpreendeu o mercado ao reduzir os juros em 0,5 p.p na reunião de agosto. A decisão foi motivada pela substancial piora do cenário internacional, por conta do rebaixamento da nota da dívida norte-americana e pelas previsões pessimistas que apontam para a queda acentuada no crescimento dos principais países desenvolvidos. Esse processo deverá intensificar a desaceleração da atividade doméstica, que já se manifesta no recuo das projeções para o crescimento da economia brasileira.

Com a reversão da postura do Copom, o cenário prospectivo para a taxa básica de juros tornou-se incerto e deve seguir os indicadores do cenário exterior, bem como dos índices de inflação. Em caso de deterioração do cenário mundial, economistas esperam que o Governo volte a apresentar uma resposta rápida via política monetária, com novo corte de juros e redução dos depósitos compulsórios dos bancos. No entanto, o novo repique de inflação em agosto deve adicionar novos elementos para a próxima reunião do Copom, marcada para o dia 18 de outubro.

A inflação medida pelo IPCA voltou a acelerar em agosto, apresentando alta de 0,37% ante alta de 0,16% em julho, decorrente da elevação dos alimentos e do item Habitação. No acumulado dos primeiros oito meses de 2011, o IPCA contabiliza alta de 4,42%, ficando acima da variação de 3,14% registrada em igual período de 2010. Em 12 meses o IPCA alcançou 7,23%, situando-se acima do intervalo superior da meta de inflação.

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Política Fiscal

A situação das contas públicas nos primeiros sete meses deste ano é positiva, tendo o governo cumprido 78% da meta original para este ano. O déficit nominal de 12 meses é o menor desde novembro de 2008. Por conta do ingresso líquido de mais de R$ 10 bilhões em receitas extraordinárias nos últimos dois meses, o governo decidiu elevar a meta do superávit primário de R$ 117,8 bilhões para R$ 127,8 bilhões. O cenário externo preocupa e deve atingir a economia brasileira. O governo, no entanto, manteve projeções otimistas para orçamento do setor público de 2012, baseadas em um maior crescimento econômico, impulsionado pela demanda doméstica, com aumento da taxa de investimento, e pela recuperação do comércio internacional. As principais estimativas usadas no orçamento de 2012 foram: (i) IPCA, 4,8%; (ii) PIB real, 5%; (iii) Taxa de Câmbio média R$/US$, 1,64; (iv) Salário Mínimo, R$ 619,21 e (vi) Selic, 12,5%.

Contas Externas

No acumulado dos primeiros sete meses deste ano, o saldo em conta corrente, que compreende os resultados da balança comercial e das contas serviços, rendas e transferências unilaterais, foi deficitário em US$ 28,9 bilhões. No acumulado dos últimos 12 meses, o déficit alcançou US$ 47,9 bilhões (2,1% do PIB), confirmando a tendência de deterioração das contas externas após o estopim da crise de 2008, porém num ritmo menos intenso nos últimos meses. O crescimento dos déficits nas contas serviços e rendas, em função, respectivamente, da expansão das remessas de lucros e dividendos e das maiores despesas com viagens internacionais, explica a evolução negativa do saldo em conta corrente. A expectativa do mercado é de aumento do déficit em conta corrente nos próximos meses, alcançando US$ 57,9 bilhões no final do ano.

As reservas internacionais em julho totalizaram US$ 346,1 bilhões, registrando incremento de US$ 10,4 bilhões em relação ao verificado em junho, resultado da compra líquida de US$ 6,6 bilhões realizada pelo Banco Central no mercado doméstico de câmbio. A despeito das recorrentes intervenções do Banco Central no mercado cambial e da deterioração do cenário internacional, a moeda brasileira continua valorizada. Segundo o Relatório de Mercado do Banco Central, o mercado espera que o dólar termine o ano cotado em R$ 1,60.

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PIB

Sob a ótica da demanda (ver gráfico em anexo), a análise da taxa anualizada mostra que, no 2º trimestre deste ano, o Consumo das Famílias cresceu 6,2%, ante 6,6% no mesmo trimestre do ano anterior, ainda refletindo a elevação da massa salarial real e a expansão do crédito com recursos livres para as pessoas físicas. O Consumo do Governo (Despesa de Consumo da Administração Pública) também cresceu a uma taxa inferior à verificada no ano anterior (2,4%, contra 4,1%), enquanto a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) registrou alta de 11,9%, bastante relevante no contexto atual, em função principalmente pela maior importação de máquinas e equipamentos. As Exportações de Bens e Serviços cresceram 8,8% enquanto as Importações de Bens e Serviços aumentaram 23,2%, evidenciando a conjuntura de valorização cambial observada no período.

Do lado da oferta, o resultado da taxa anualizada no 2º trimestre de 2011 reflete o desempenho positivo dos setores Indústria (4,4%), Serviços (4,2%) e Agropecuária (2,6%). Todas as atividades industriais registraram expansão: Extrativa Mineral (9,3%), Construção Civil (5,7%), Eletricidade, Gás, Água, Esgoto e Limpeza Urbana (5,3%), e a Indústria de Transformação (3,3%). No setor de Serviços, as maiores elevações ocorreram nas atividades de Intermediação Financeira e Seguros (8,4%), Comércio (6,7%) e Transporte, Armazenagem e Correio (5,2%). Ver gráfico em anexo.

O PIB medido a preços de mercado alcançou R$ 1,02 trilhão no 2º trimestre deste ano, sendo R$ 873,1 bilhões referentes ao valor adicionado a preços básicos e R$ 148,6 bilhões aos impostos sobre produtos líquidos de subsídios. Considerando o valor adicionado, nota-se que a Agropecuária aumentou sua participação no PIB, passando de 6,9% no 2º trimestre de 2010 para 7,1% em igual período deste ano. A Indústria respondeu por 26,5% do PIB no 2º trimestre de 2011, contra 26,9% no 2º trimestre do ano

anterior, enquanto o setor de Serviços incrementou sua participação no PIB de 66,1% para 66,5%, na mesma comparação intertemporal. Quanto ao desdobramento do PIB pelos componentes da demanda a preços de mercado (inclusive impostos), o Consumo das Famílias totalizou R$ 612,5 bilhões, o Consumo do Governo R$ 207,3 bilhões e a FBCF R$ 182,4 bilhões (17,8% do PIB, contra 18,2% no 2º trimestre de 2010). As Exportações e as Importações de Bens e Serviços alcançaram R$ 121,5 bilhões e R$ 126,1 bilhões, respectivamente, enquanto a Variação de Estoques foi positiva em R$ 24,1 bilhões.

Os dados do Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), apontam uma geração líquida de 140,6 mil empregos formais em julho, contra 215,4 mil no mês anterior, o que pode indicar um esfriamento do mercado de trabalho. Os setores responsáveis pelo desempenho no mês foram: Serviços (45,9 mil), Comércio (28,5 mil), Construção Civil (25,6 mil) e Indústria de Transformação (23,6 mil). Nos primeiros sete meses do ano, o país gerou um saldo de 1,41 milhão de postos de trabalho. No acumulado de 12 meses, o saldo registrado foi de 1,89 milhão de empregos gerados. Os dados apontam para uma geração de empregos inferior à registrada no ano passado, refletindo a desaceleração da economia.

Política Monetária

O Copom decidiu em reunião no final de agosto reduzir a taxa Selic de 12,50% para 12% ao ano. Muitos analistas ficaram surpresos com o tamanho do corte dos juros (-0,5p.p) e também por ter sido a primeira vez, desde o fim do regime de câmbio fixo em 1999, que o Copom reverteu o sinal de uma reunião para a outra, sem passar, como de costume, por um período de estabilidade. De acordo com o Banco Central, a decisão (por 5 votos a 2) foi motivada pela reavaliação do cenário internacional, que apresentou uma substancial deterioração, com reduções generalizadas e de grande magnitude nas projeções de crescimento para os principais países desenvolvidos. A redução da atividade mundial deve intensificar o processo

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em curso de esfriamento da atividade doméstica, que já se manifesta, por exemplo, no recuo das projeções para o crescimento da economia brasileira. O Copom também considerou a revisão do cenário para a política fiscal, que aumentou o superávit primário para 2011. De acordo com a ata da reunião, divulgada no dia 08/09, um cenário analisado pelos Membros do Comitê admite que a atual deterioração do cenário internacional cause um impacto sobre a economia brasileira equivalente a um quarto do impacto observado durante a crise internacional de 2008/2009. Além disso, supõe que seja mais persistente do que a verificada naquele período, porém menos aguda, sem observância de eventos extremos. Nesse cenário, a atividade econômica doméstica deverá desacelerar e a taxa de inflação se posicionará em patamar inferior ao que seria observado caso não fosse considerado o efeito da crise internacional. Esse cenário, que considera sinais favoráveis para a inflação, levou o Comitê a decidir pela redução da taxa de juros. A maior queixa de alguns economistas não foi por conta da redução da taxa de juros de 12,5% para 12%, que não tem o poder de alterar substancialmente a trajetória da inflação, muito menos o rumo da economia. A maior parte das críticas à decisão do Banco Central diz respeito à possível perda de autonomia da Instituição, que pode ter posto em xeque sua credibilidade e independência ao ceder às pressões do Executivo. No entanto, é preciso refletir melhor sobre as condições de autonomia do Banco Central, bem como a respeito da necessidade perene de auto-afirmação da Instituição. No início do ano, quando a inflação deu sinais de alta, o Banco Central promoveu a elevação da taxa básica de juros, com alta de 0,5 p.p na reunião de janeiro, após ter ficado mais de quatro meses estável. Na reunião seguinte, em março, mais uma vez o Banco Central aumentou os juros em 0,5 p.p. Agora, com a percepção do agravamento da crise mundial e seus possíveis reflexos sobre a economia doméstica, a decisão de reduzir os juros reais parece ser correta, mesmo que se sacrifique, temporariamente, o cumprimento do centro da meta da inflação para 2011 ou 2012. Em suma, não parece correto ganhar credibilidade apenas quando se age de forma contracionista, no caso do Banco Central, aumentando os juros.

A inflação medida pelo IPCA voltou a acelerar em agosto, apresentando alta de 0,37% ante alta de 0,16% em julho. De acordo com o IBGE, a elevação dos preços no mês decorreu da elevação dos alimentos, que haviam apresentado queda de 0,34% em julho. Neste mês, os alimentos voltaram a subir de forma significativa (+0,72%), causando impacto de 0,17 p.p. (cerca de 45% do índice do mês). O principal item de aumento foi carnes, que subiu 1,84%. Outro grupo que pressionou o IPCA em agosto foi Habitação, que registrou alta de 0,32% no mês, com destaque para os itens de aluguel residencial e taxa de água e esgoto. Já as despesas com transportes se destacaram pela deflação de 0,11%, por conta da redução de preços das tarifas aéreas, automóveis novos, tarifas de ônibus interestaduais, dos seguros de veículos e da gasolina. No acumulado dos primeiros oito meses deste ano, o IPCA contabiliza alta 4,42%, ficando acima dos 3,14% registrados em igual período de 2010. Em 12 meses o IPCA alcançou 7,23%, o mais alto valor desde junho de 2005, situando-se acima do intervalo superior da meta de inflação. A partir de abril deste ano, o IBGE passou a divulgar mensalmente o Índice de Preço ao Produtor (IPP), que mede a evolução dos preços de produtos “na porta da fábrica”, sem impostos e sem frete, de 23 setores da indústria de transformação. O período de divulgação tem defasagem de dois meses. Em julho de 2011, o IPP registrou alta de 0,07%, ante deflação de 0,65% em junho. As quatro maiores variações observadas em julho se deram entre os produtos compreendidos nas seguintes atividades industriais: fabricação de couros e calçados (+2,65%), fabricação de bebidas (+1,89%), produtos alimentícios (+1,35%) e máquinas e aparelhos elétricos (+0,91%). No ano, o IPP registra alta de 0,63% e no acumulado de 12 meses até julho, 4,87%.

Política Fiscal

O superávit primário do setor público em julho alcançou R$ 13,8 bilhões, valor muito superior ao registrado em igual mês do ano passado, que foi de R$ 1,5 bilhão (ver tabela 1 no anexo). O pagamento de juros no mês foi de

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R$ 18,8 bilhões contra R$ 17 bilhões em igual mês do ano passado. Por conta do elevado superávit primário, o déficit nominal no mês caiu para apenas 1,5% do PIB. A dívida líquida do setor público alcançou R$ 1,54 trilhão, equivalente a 39,4% do PIB (redução de 0,3 p.p. em relação ao mês anterior). A dívida bruta, variável utilizada nas comparações internacionais, alcançou R$ 2,2 trilhões em julho de 2011 (56,2% do PIB, com alta de 0,2 p.p em relação a junho).

No ano, a economia do setor público resultou do esforço de todas as instâncias: governo central, governos regionais e estatais (ver tabela 2 no anexo). Cumpre registrar a redução de 14,3% do déficit da Previdência na comparação dos primeiros sete meses do ano de 2011 com igual período de 2010.

Em 12 meses, o superávit primário alcança 3,8% do PIB, ficando 0,7 p.p. acima da meta fixada para este ano. O déficit nominal em 12 meses caiu para 1,9% do PIB, sendo o menor valor desde novembro de 2008 (ver tabela 3 no anexo).

Os resultados consolidados das contas públicas nos primeiros sete meses deste ano são altamente positivos, na medida em que a economia realizada pelo governo atingiu 78% dos R$ 117,8 bilhões da meta original deste ano. A melhora substancial do resultado nos últimos dois meses veio da arrecadação extra da Secretaria da Receita Federal, que adicionou quase R$ 15 bilhões aos cofres públicos nos meses de junho e julho, por conta da antecipação de pagamentos feitos por empresas ao Refis da Crise e do pagamento feito pela Vale, no montante de R$ 5,8 bilhões. O resultado líquido no período, descontado o aumento de gastos, aumentou em mais de R$ 10 bilhões do previsto e o governo decidiu utilizar integralmente esse incremento para elevar a meta do superávit primário para R$ 127,8 bilhões. Embora a situação fiscal esteja evoluindo positivamente, o agravamento da crise mundial, com o rebaixamento da nota da dívida de longo prazo dos Estados Unidos pela Standard & Poor’s, preocupa e poderá provocar a desaceleração da economia brasileira.

No final do mês de agosto, o Ministério do Planejamento enviou ao Congresso a proposta de orçamento para 2012. A meta de superávit primário do setor público foi fixada em 3,1% do PIB, com a possibilidade de abatimento de 0,6% para as obras do PAC. Em valores, a meta será de R$ 139,8 bilhões, com o PAC respondendo por R$ 25,6 bilhões. O governo federal terá uma folga muito grande para cumprir a meta do orçamento em 2012: caso use o expediente de abater os gastos com o PAC, a meta de superávit primário será cumprida com um esforço 22% menor do que o estimado para 2011. As projeções do Ministério do Planejamento são otimistas, pois estão baseadas num maior crescimento econômico para 2012, que será alcançado pelo dinamismo da demanda doméstica, com aumento da taxa de investimento, e pela recuperação do comércio internacional. Em adição, o Ministério espera que a continuidade do programa de redução do déficit nominal, da dívida pública, da taxa real de juros e da inflação, que deverá convergir para o centro da meta no próximo ano. Os principais parâmetros macroeconômicos usados para o orçamento de 2012 foram: (i) IPCA, 4,8%; (ii) PIB real, 5%; (iii) Taxa de Câmbio média R$/US$, 1,64; (iv) Salário Mínimo, R$ 619,21 e (vi) Selic, 12,5%.

No início de setembro, o governo enviou ao Congresso um adendo à proposta original do orçamento de 2012, incluindo um reajuste maior para o Judiciário e o Ministério Público. A estimativa é que essa nova proposta tenha um impacto adicional de R$ 7,7 bilhões, por conta de aumentos de salários. O governo espera que a aprovação desse novo reajuste leve em conta o atual quadro de incerteza econômica mundial, que exige uma responsabilidade fiscal maior para o Brasil enfrentar eventuais situações de risco.

Contas Externas

O déficit em conta corrente de US$ 28,9 bilhões no acumulado dos primeiros sete meses deste ano pode ser explicado pelo saldo negativo do agregado serviços e rendas, que passou de -US$ 39,4 bilhões em 2010 para -US$ 46,8 bilhões em igual período de 2011, em virtude das maiores

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remessas de lucros e dividendos, despesas com viagens internacionais, aluguel de equipamentos, transporte, dentre outros. A balança comercial apresentou superávit de US$ 16,1 bilhões e o saldo das transferências unilaterais alcançou US$ 1,7 bilhão.

A entrada de investimentos estrangeiros diretos (IED) no País alcançou US$ 38,4 bilhões, contra US$ 14,7 bilhões no acumulado entre janeiro e julho de 2010, destinados principalmente para as seguintes atividades: telecomunicações; extração de petróleo e gás natural; metalurgia; comércio, exceto veículos; eletricidade, gás e outras utilidades; bebidas; serviços financeiros e atividades auxiliares; extração de minerais metálicos; produtos minerais não-metálicos; e produtos alimentícios. Em seminário sobre regulação financeira realizado no final de agosto na sede do BNDES, o IPEA alertou que o aumento do IED pode indicar que bancos e empresas estão registrando como investimento recursos para aplicações de curto prazo. Tal expediente, chamado de “arbitragem regulatória”, estaria sendo utilizado para burlar o aumento da alíquota de IOF cobrado dos empréstimos de até dois anos tomados do exterior.

O último Relatório de Mercado do BC apresenta as seguintes projeções para o ano de 2011: saldo de US$ 23,8 bilhões na balança comercial, déficit de US$ 57,9 bilhões na conta corrente e fluxo de US$ 55 bilhões em investimentos estrangeiros diretos.

A despeito das intervenções do Banco Central no mercado de câmbio, cujas compras de dólares totalizaram US$ 49,8 bilhões no acumulado dos primeiros oito meses deste ano, a moeda brasileira segue valorizada como resultado do forte fluxo de entrada de recursos externos. Nos primeiros oito meses de 2011, a taxa de câmbio R$/US$ comercial (compra) oscilou entre 1,53 e 1,69, com o dólar alcançando R$ 1,59 no final de agosto, contra R$ 1,76 em igual período do ano anterior. Após a redução do fluxo de entrada de dólares no País no 2º trimestre deste ano, os meses de julho (US$ 15,8 bilhões), agosto (US$ 4,2 bilhões) e os dois primeiros dias de setembro (US$ 5,3 bilhões) registraram forte entrada líquida de recursos. O fluxo de

entrada de dólares no acumulado dos primeiros oito meses do ano superou o de saída em US$ 59,8 bilhões, contra US$ 3,4 bilhões em igual período de 2010, reflexo da entrada de US$ 30,7 bilhões no mercado financeiro e de US$ 29,1 bilhões no mercado comercial. Além da forte entrada de recursos, a cotação da moeda americana tem sido afetada pela especulação dos bancos no mercado de câmbio, cuja posição vendida em Dólar, que reflete uma aposta na valorização do Real ficou em US$ 6,3 bilhões em julho e agosto. A política de acumulação de reservas tem o objetivo de constituir um seguro maior para combater os efeitos de eventuais crises internacionais, além de retirar do mercado parte dos dólares que entram no País, diminuindo as pressões de maior valorização cambial. Porém, tal política gera alto custo: segundo o balanço do Banco Central, o custo de manutenção das reservas internacionais alcançou R$ 44,5 bilhões no 1º semestre deste ano, refletindo a desvalorização do dólar e a diferença entre o custo de captação do Banco Central e a rentabilidade das reservas. A título comparativo, em todo o ano de 2010, o custo de manutenção das reservas foi de R$ 26,5 bilhões.

A dívida externa total brasileira alcançou US$ 297,1 bilhões em julho, tendo a dívida de longo prazo atingido US$ 247,6 bilhões e a de curto prazo totalizado US$ 49,5 bilhões. O BC tem demonstrado preocupação quanto ao grande volume de recursos captado por empresas brasileiras no exterior e seus possíveis impactos, no caso de uma eventual mudança no cenário internacional.

O valor das exportações brasileiras alcançou US$ 26,2 bilhões em agosto, contra importações de US$ 22,3 bilhões, gerando um saldo comercial de US$ 3,9 bilhões, contra US$ 3,1 bilhões no mês anterior. Assim, no acumulado dos primeiros oito meses deste ano, as exportações alcançaram US$ 166,7 bilhões, um aumento de 32,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, e as importações, US$ 146,8 bilhões, uma alta de 28,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. O superávit comercial no acumulado do ano foi da ordem de US$ 19,6 bilhões, valor US$ 8,3 bilhões superior ao de igual período do ano passado. No período acumulado de 12

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meses até agosto, as exportações alcançaram US$ 242,5 bilhões e as importações US$ 214 bilhões. Tanto as exportações, quanto as importações registraram recorde para o período de 12 meses. No início de setembro, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) elevou a meta de exportações para 2011 de US$ 245 bilhões para US$ 257 bilhões, alta de 27,2% em relação ao total exportado em 2010 (US$ 202 bilhões).

Petróleo

Nos últimos trinta dias, o mercado internacional do petróleo registrou alta nos preços, após a expressiva queda verificada no mês anterior. O movimento de alta foi influenciado pela crise na Líbia, que praticamente interrompeu as exportações de petróleo daquele país. Além disso, as refinarias dos Estados Unidos realizaram paradas não programadas, em função da temporada de furacões. No entanto, o pano de fundo permanece: o mundo observa o alastramento de uma crise que pode chegar a uma recessão global. A crise de gerenciamento das dívidas na Europa continua afetando agora países maiores como a Espanha e a Itália. Os Estados Unidos continuam patinando com uma economia enfraquecida, apresentando números elevados de desemprego e endividamento. Desse modo, no médio prazo, não há perspectiva de grandes repiques nos preços do petróleo, devido à desaceleração do crescimento ou à possível recessão mundial e seus impactos sobre a demanda de energia. Na segunda semana de setembro, o petróleo WTI (mercado spot) alcançou US$ 86/barril (contra US$ 80/barril, em igual período do mês anterior), enquanto a cesta OPEP foi cotada a US$ 108/barril (contra US$ 101/barril, em igual período do mês anterior).

Front Externo

Os cortes de produção anunciados por diferentes unidades industriais ao redor do mundo sinalizam um maior risco de uma nova recessão mundial. O setor industrial norte-americano praticamente não expandiu as operações em agosto, pois as empresas tentam se adaptar à queda da confiança e à estagnação do mercado de trabalho. O setor industrial asiático também apresenta desaceleração: Coréia do Sul e Taiwan registram retração e a China cresce em ritmo fraco. Na Europa, o desaquecimento da Grécia e da Irlanda ameaça economias de maior porte como a Itália e a França.

Levantamentos de diferentes instituições sugerem que a desaceleração em diversas partes do mundo está interligada. A economia da Ásia foi atingida pela fraqueza dos mercados avançados, que são grandes compradores de suas exportações. Da mesma forma, empresas nos Estados Unidos e em outras economias avançadas dependem da expansão em países emergentes para compensar a demanda mais fraca nos seus mercados domésticos. O governo dos Estados Unidos projeta um crescimento do PIB de apenas 2,6% em 2012, com a expectativa de melhora limitada do nível de emprego, o que é motivo de grande preocupação.

O índice de atividade industrial dos Estados Unidos, medido pelo Instituto para a Gestão do Suprimento (ISM, na sigla em inglês), baixou para o menor nível desde maio de 2009. Um indicador do baixo nível de confiança é que as empresas norte-americanas não estão acelerando as contratações. O Departamento de Trabalho informou que os novos pedidos de seguro-desemprego diminuíram em 12.000 na semana passada, para 409.000. Ao mesmo tempo, um relatório do Departamento de Comércio revelou que os gastos em construção tiveram queda de 1,3% em julho na comparação mensal, com uma baixa ainda mais acentuada em obras públicas.

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Acompanhamento Conjuntural – 9/2011

Segundo a segunda estimativa do BEA (Bureau of Economic Analysis), o PIB norte-americano cresceu 1% no 2º trimestre de 2011, contra uma expansão de 0,4% no 1º trimestre de 2011, em termos anualizados. A revisão ficou abaixo da previsão de alta de 1,1% do mercado. Os dados divulgados mostram que o crescimento foi sustentado principalmente pelo investimento das empresas e pelas exportações. Em julho, o nível de desemprego nos Estados Unidos alcançou 9,1%, enquanto o índice de preços ao consumidor (CPI) manteve-se em 3,6% em termos anualizados.

Segundo dados divulgados pelo National Bureau of Statistics of China, a produção industrial da China apresentou, em julho, expansão de 4% em relação ao registrado em igual mês do ano anterior e de 14,3% no acumulado dos últimos 12 meses.

É grande a preocupação com o setor de alimentos na China, uma vez que os estoques de grãos estão baixos e a oferta mundial é restringida por problemas climáticos. No meio-oeste americano, por exemplo, a seca está afetando a produção de algodão, de soja e de milho. Os problemas ambientais desequilibram sensivelmente a oferta de produtos do mundo inteiro, elevam os preços e afetam a inflação chinesa, que em julho foi de 6,5%, sendo que a inflação dos alimentos registrada no mesmo período alcançou 15%. A inflação da China é vista como um complicador, pois deverá exigir que o país reduza o ritmo do crescimento para conter a alta de preços.

A Eurosat (agência oficial de estatísticas da Europa) divulgou a segunda estimativa do desempenho da economia da zona do euro e da comunidade européia do 2º trimestre de 2011. O PIB da zona do euro cresceu 0,2% em relação ao trimestre anterior e 1,6% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, enquanto a comunidade européia cresceu 0,2% e 1,7% nas mesmas comparações intertemporais. Tais dados apontam para uma desaceleração da economia da Europa, em função sobretudo da redução do consumo das famílias e da desaceleração da formação bruta de capital

fixo. Houve também reduções significativas das exportações (principalmente dos países fora da zona do euro) e das importações.

Em agosto, o índice de preços ao consumidor da zona do euro manteve-se em 2,5%, enquanto a taxa de desemprego aumentou para 10%.

A crise na zona euro segue grave. Os principais formuladores de políticas públicas da União Européia esperavam que um acordo sobre o segundo grande pacote de resgate para a Grécia, juntamente com as alterações ao Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), anunciado em julho, restaurariam a confiança, mas isso não se verificou. A taxa de juros dos títulos da dívida pública dos governos italiano e espanhol para o prazo de 10 anos subiu em julho e no início de agosto, elevando-se acima de 6%. Isso levou o Banco Central Europeu (BCE) a reavivar seu programa de Mercado de Valores Mobiliários (SMP, na sigla em inglês), de forma que a compra de títulos do governo no mercado secundário desse suporte aos preços. O SMP produziu o resultado esperado, reduzindo os juros da dívida de 10 anos dos governos italiano e espanhol para cerca de 5%. No entanto, o BCE está relutante em realizar novas compras, pois elas são insustentáveis no longo prazo, dada a dimensão das dívidas desses países.

O mercado tem mostrado preocupação em relação à exposição dos bancos franceses a títulos italianos e há o temor de que a França, assim como aconteceu com os Estados Unidos, perca sua nota AAA.

Segundo dados divulgados pelo METI (Ministério da Economia, Comercio e Indústria), em julho, a produção industrial japonesa cresceu 0,6% em relação ao registrado no mês anterior e caiu 2,8% em relação ao verificado em igual mês de 2010. Os segmentos industriais que mais contribuíram para o crescimento foram os de equipamentos de transporte, equipamentos eletrônicos de informação e comunicação e máquinas em geral. Em julho, a taxa de desemprego ficou em 4,7%, enquanto o índice de preços ao consumidor registrou alta de 0,5%.

Page 9: Acompanhamento Conjuntural - Setembro/2011

9

Acompanhamento Conjuntural –9/2011

O cenário internacional desfavorável

deverá prejudicar o desempenho do

setor industrial nacional

Com a crescente degradação do ambiente econômico internacional, inclusive com o maior risco de recessão global, o cenário previsível para a economia brasileira é a de desaceleração mais forte do que anteriormente previsto. Nesse sentido, o Governo Federal, num aparente trabalho coordenado entre o Ministério da Fazenda e o Banco Central, anunciou medidas adicionais de contenção fiscal e uma inesperada redução da taxa Selic em 0,5 p.p. A tentativa sinalizada é a de minimizar os danos ao crescimento econômico provocados pela crise e colocar o controle da inflação pela via monetária num plano secundário, já que a própria redução da atividade econômica tende a conter as pressões inflacionárias. Desse modo, a atividade industrial continuará relativamente estagnada, com possibilidade de queda, a depender do nível de sucesso das medidas de incentivo do governo, contidas no Plano Brasil Maior.

Em relação ao câmbio, com o enfraquecimento das economias avançadas, a tendência é de continuidade do processo de valorização do Real. As medidas do Governo Federal e as constantes intervenções do BC não deverão mudar a trajetória do câmbio num horizonte previsível. O câmbio valorizado traz forte impacto negativo sobre a competitividade da indústria nacional. Nesse momento de crise internacional, a questão do câmbio é ainda mais crucial, pois a nossa grande força, que é o tamanho do nosso mercado interno, tem atraído a entrada dos produtores internacionais que vêem seus mercados nacionais deprimidos. Nesse cenário, a indústria nacional se depara com uma concorrência verdadeiramente desleal, com a entrada facilitada (câmbio valorizado) de produtos importados e o encolhimento das margens, pela dificuldade de repasse do aumento dos custos de seus insumos. Adicionalmente, a indústria nacional tem

enfrentado elevação de custos salariais, escassez de mão de obra, sobretudo nas categorias mais qualificadas, e crescimento reduzido da produtividade. Outro lado dessa concorrência desleal é o enorme diferencial do custo do capital. Enquanto se observa nos países concorrentes juros reais nulos ou mesmo negativos, o Brasil pratica juros reais da ordem de 4,5%.

Observando a conjuntura com foco no setor industrial, observam-se efeitos diferenciados, de acordo com o perfil setorial. Os fabricantes de bens de consumo, a exemplo de calçados, têxteis e alimentos e bebidas, tendem a registrar redução no ritmo de crescimento de suas vendas, em função do impacto negativo da inflação sobre o poder de compra da população. Esses segmentos trabalho-intensivos têm sofrido com o processo de valorização cambial que, juntamente ao problema dos elevados encargos trabalhistas, reduz significativamente a competitividade das empresas locais em relação aos concorrentes asiáticos.

Por outro lado, os setores industriais capital-intensivos, produtores de bens tradable, ainda se beneficiam dos preços das commodities, que impulsionam as receitas de segmentos como refino, petroquímico, metalurgia e celulose. Além disso, as empresas que possuem dívidas denominadas em dólares ou que possuem elevados coeficientes de importação se beneficiam da conjuntura atual do Real valorizado.

Tendo em conta os setores industriais locais, observemos as perspectivas do segmento de celulose e papel. Apesar do seu alto grau de competitividade, o segmento vive hoje momento de apreensão com a crise internacional, que afeta a demanda em grandes mercados (como Estados Unidos e Europa). Por conta de seu viés exportador, durante a crise de 2008, vários projetos de produção foram postergados. Agora, diante da possibilidade de recessão mundial, o segmento volta a falar que os investimentos serão melhor distribuídos no tempo. Os maiores players do setor – Fibria e Suzano – não confirmam o adiamento de projetos, mas admitem que os planos de novas operações possam ser revisados, caso o

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10

Acompanhamento Conjuntural –9/2011

cenário macroeconômico seja pior do que o esperado. Um agravante para a viabilização dos novos projetos é que o valor de investimento necessário para se produzir uma tonelada de celulose está cerca de 60% mais alto do que o necessário à época da construção da Veracel Celulose no sul da Bahia.

Page 11: Acompanhamento Conjuntural - Setembro/2011

11

Acompanhamento Conjuntural – 9/2011

Compõem o presente Anexo os seguintes documentos:

(i) Gráficos do PIB no 2º trimestre de 2011 (págs. 12 a 14);

(ii) Tabelas de Política Fiscal (págs. 15 a 17);

(ii) Brasil e Bahia: Evolução Mensal dos Saldos das Admissões menos Desligamentos de Trabalhadores regidos pela CLT, no período 2010-julho 2011 (págs. 18 a 21);

(iii) Indicadores de Economias Avançadas (08/09/2011) (pág. 22);

(iv) Indicadores Econômicos de Países Emergentes (08/09/2011) (pág. 23); e

(vi Relatório de Mercado do Banco Central/GERIN Expectativas de Mercado (02/09/2011) (pág. 24 a 27).

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Acompanhamento Conjuntural – 9/2011

PIB a preços de mercado (1995 - 2011)Taxa (%) acumulada em 4 trimestres, em relação aos 4 trimestres imediatamente anteriores

4,4 4,7

6,1

2,2

0,3

3,4 4,0

0,0

4,3

1,3

3,22,7

1,1

5,7 5,1

-0,6

7,5

6,2

-4

-2

0

2

4

6

8

10

95-I

95-I

I95

-III

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I01

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I03

-III

03-I

V04

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I05

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07-I

I07

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07-I

V08

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-II

08-I

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09-I

09-I

I09

-III

09-I

V10

-I10

-II

10-I

II10

-IV

11-I

11-I

I

FHC I FHC II LULA I LULA II DILMA

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13

Acompanhamento Conjuntural – 9/2011

PIB e os componentes da demanda (2010 - 2011)Taxa (%) acumulada nos últimos 4 trimestres (terminados em junho de 2011 e 2010),

em relação aos 4 trimestres imediatamente anteriores

10,0

0,5

13,0

6,65,3

4,16,2

8,8

23,2

11,9

4,7

2,4

0

5

10

15

20

25

PIB Consumo dasFamílias

Consumo doGoverno

FBCF Exportação Importação

2010-II 2011-II

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Acompanhamento Conjuntural – 9/2011

PIB por setores e subsetores (2010 - 2011)Taxa (%) acumulada nos últimos 4 trimestres (terminados em junho de 2011 e 2010),

em relação aos 4 trimestres imediatamente anteriores

4,4

8,5

1,9

5,3 5,6

7,5

5,6 5,6

3,74,8

6,7

2,6 3,3

9,3

5,34,2

4,75,7

0123456789

10

PIB

Ag

rop

ecu

ária

Indú

stria

Ext

. M

inera

l

Tra

nsf

orm

açã

o

Con

stru

ção

SIU

P

Serv

iço

s

Co

rcio

2010-II 2011-II

Page 15: Acompanhamento Conjuntural - Setembro/2011

15

Acompanhamento Conjuntural – 9/2011

jul (%) dez (%) fev (%) mar (%) abr (%) mai (%) jun (%) jul (%)

Primário 1,53 0,5 10,85 3,3 7,91 2,6 13,60 4,2 18,05 5,5 7,51 2,2 13,37 3,8 13,79 4,0

Juros nominais -16,95 -5,5 -19,54 -6,0 -19,12 -6,3 -20,55 -6,3 -19,64 -6,0 -22,17 -6,4 -18,99 -5,4 -18,80 -5,5

Nominal -15,42 -5,0 -8,68 -2,7 -11,20 -3,7 -6,95 -2,1 -1,59 -0,5 -14,67 -4,3 -5,62 -1,6 -5,01 -1,5

Fonte: Banco Central; elaboração FIEB/SDI

Discriminação

Tabela 1 - Necessidade de financiamento do setor público consolidado (NFSP)

(Fluxos mensais, em R$ bilhões e em % do PIB*)

2010 2011

Page 16: Acompanhamento Conjuntural - Setembro/2011

16

Acompanhamento Conjuntural – 9/2011

R$ bi % R$ bi % R$ bi %

2010 25,38 1,24 -71,32 -3,48 -45,94 -2,24

2011 66,31 2,88 -105,78 -4,60 -39,47 -1,72

2010 16,71 0,81 -36,21 -1,76 -19,51 -0,95

2011 23,76 1,03 -30,88 -1,34 -7,12 -0,31

2010 1,50 0,07 -1,62 -0,08 -0,12 -0,01

2011 1,91 0,08 -1,89 -0,08 0,02 0,00

2010 43,59 2,12 -109,15 -5,32 -65,56 -3,19

2011 91,98 4,00 -138,54 -6,02 -46,57 -2,02

Fonte: Banco Central; elaboração FIEB/SDI

(*) Governo Federal (R$ 50,9 bilhões) + Banco Central (-R$ 332 milhões) + INSS (-R$ 25,2 bilhões).(**) Governo Federal (R$ 88,4 bilhões) + Banco Central (-R$ 441 milhões) + INSS (-R$ 21,6 bilhões).

c. Empresas estatais

Total (a + b + c)

(Valores acumulados, em R$ bilhões e em % do PIB)

Tabela 2 - Necessidade de financiamento do setor público (NFSP)

Janeiro a Julho

a. Governo central

Contas públicasPrimário Juros Nominal

b. Governos regionais

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17

Acompanhamento Conjuntural – 9/2011

jul (%) dez (%) fev % mar % abr % mai % jun (%) jul (%)

Primário 69,85 2,0 101,70 2,8 108,10 2,9 121,86 3,2 119,62 3,1 126,64 3,3 137,83 3,5 150,09 3,8

Juros nominais -183,92 -5,3 -195,37 -5,4 -205,37 -5,5 -208,91 -5,5 -213,94 -5,6 -219,77 -5,7 -222,91 -5,7 -224,76 -5,7

Nominal -114,07 -3,3 -93,67 -2,6 -97,27 -2,6 -87,05 -2,3 -94,32 -2,5 -93,13 -2,4 -85,08 -2,2 -74,67 -1,9

Fonte: Banco Central; elaboração FIEB/SDI

Discriminação

(Fluxos de 12 meses, em R$ bilhões e em % do PIB)

Tabela 3 - Necessidade de financiamento do setor público consolidado (NFSP)

2010 2011

Page 18: Acompanhamento Conjuntural - Setembro/2011

18

Acompanhamento Conjuntural – 9/2011

jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 40422 out/10 nov/10 dez/10 Total 2010Total 2010

(MTE)1

TOTAL 181.419 209.425 266.415 305.068 298.041 212.952 181.796 299.415 246.875 204.804 138.247 -407.510 2.136.947 2.555.421

1.EXTRAT MINERAL 1.192 1.463 1.423 1.323 1.959 1.441 1.631 1.704 1.970 1.239 1.253 -255 16.343 17.715

2.IND.TRANSFORMAÇÃO68.920 63.024 72.440 83.059 62.220 44.485 41.530 70.393 94.205 46.923 -9.193 -152.978 485.028 544.367

MIN. NÃO METÁLICOS 3.758 2.107 2.207 3.358 2.538 3.377 2.653 3.958 3.028 3.035 2.009 -2.836 29.192 34.456

METALÚRGICA 11.614 10.104 10.111 8.759 6.879 5.779 5.289 6.894 4.945 6.361 2.664 -5.330 74.069 80.712

MEC ÂNICA 8.622 6.694 5.634 4.864 4.110 1.786 3.701 4.513 6.283 3.958 2.710 -3.375 49.500 53.016

MAT. ELÉTRICO COMUM. 4.926 2.925 3.975 2.052 3.033 1.625 2.235 2.262 2.502 3.060 920 -3.798 25.717 27.476

MAT. DE TRANSPORTE 5.917 5.096 6.579 6.777 7.285 5.591 4.209 5.606 4.033 2.609 1.954 -2.036 53.620 55.489

MADEIRA E MOBILIÁRIO 4.619 2.457 2.702 4.870 2.563 2.373 1.438 4.642 4.099 4.016 2.006 -8.535 27.250 32.212

PAP., PAPELÃO, EDIT. 2.265 1.058 1.134 1.520 2.073 1.488 1.479 2.738 2.070 2.590 1.080 -3.361 16.134 17.700

BOR., FUMO, COUROS 5.048 7.153 9.695 4.962 3.716 3 -2.497 -2.912 -23 561 -1.336 -5.872 18.498 21.164

QUIM.,PROD. FARM., VET. 7.637 5.128 5.872 5.704 5.355 2.696 3.958 5.129 5.385 7.057 1.789 -7.841 47.869 51.134

TÊXTIL, VESTUARIO 8.156 6.428 11.485 10.092 9.209 6.107 5.904 8.269 8.166 6.793 -429 -24.956 55.224 63.165

CALÇADOS 7.766 10.026 9.254 5.716 1.548 3.206 4.820 7.710 4.148 1.993 -5.089 -23.096 28.002 30.034

PROD. ALIMENT., BEBIDAS -1.408 3.848 3.792 24.385 13.911 10.454 8.341 21.584 49.569 4.890 -17.471 -61.942 59.953 77.809

3.SERV. IND. UT. PÚBLICA 2.538 1.830 1.593 1.804 958 1.139 1.313 2.626 987 1.354 1.155 557 17.854 20.034

4.CONSTRUÇÃO CIVIL 54.330 34.735 38.629 38.418 39.082 24.825 38.382 40.138 21.676 11.412 -7.851 -79.598 254.178 334.311

5.TOTAL INDÚSTRIA 126.980 101.052 114.085 124.604 104.219 71.890 82.856 114.861 118.838 60.928 -14.636 -232.274 773.403 916.427

6.COMÉRCIO -6.787 10.682 29.419 40.725 43.465 26.631 28.250 65.083 55.051 81.347 131.336 14.411 519.613 611.900

7.SERVIÇOS 57.889 85.607 106.395 96.583 86.104 57.450 61.606 128.232 94.202 86.207 79.173 -75.198 864.250 1.018.052

8.ADM PÚBLICA -806 8.108 6.150 4.205 2.006 1.614 1.324 2.498 1.721 938 155 -22.286 5.627 10.417

9.AGRIC., SILVICULT. 4.143 3.976 10.366 38.951 62.247 55.367 7.760 -11.259 -22.937 -24.616 -57.781 -92.163 -25.946 -1.375

Brasil - Evolução Mensal dos Saldos das Admissões menos Desligamentos de Trabalhadores regidos pela CLT (2010 - 2011)

(1) Em janei ro de 2011, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE ) mudou a m etodologia de apuraç ão dos dados da CAGE D, a lterando os v alores do período de janei ro a novembro de 2010. No entanto, não fo i disponibi lizada a nova série , o

que r esultou na d iferença entr e o to tal ap resentado nes ta p lani lha e o d ivu lgado MTE. No caso do acumulado do ano, os resul tados foram acrescidos de a justes e a variaç ão relativa toma como referência o estoque do m ês atual acumulando os ajustes e o mês de dezembro do ano t-1.

Fonte: MTE - Cadastro Geral de E mpregados e Desempregados; Elaboração FIEB /SDI

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Acompanhamento Conjuntural – 9/2011

jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 Acumulado no ano Acumulado 12 mesesAcumulado no ano

(MTE)1Acumulado 12 meses

(MTE)1

TOTAL 152.091 280.799 92.675 272.225 252.067 215.393 140.563 1.405.813 1.887.644 1.405.813 1.887.644

1.EXTRAT MINERAL1.571 1.713 1.845 2.043 1.634 1.752 2.033 12.591 18.502 12.591 18.502

2.IND.TRANSFORMAÇÃO 53.207 60.098 14.448 51.313 42.301 22.618 23.610 267.595 316.945 267.595 316.945

MIN. NÃO METÁLICOS 2.823 2.789 683 3.270 2.141 2.147 2.473 16.326 25.520 16.326 25.520

METALÚRGICA 6.592 6.919 3.065 3.551 5.050 2.629 993 28.799 44.333 28.799 44.333

MECÂNICA 8.673 5.407 3.841 -407 2.634 1.085 2.021 23.254 37.343 23.254 37.343

MAT. ELÉTRICO COMUM. 5.160 2.303 2.502 2.143 2.503 3.149 2.717 20.477 25.423 20.477 25.423

MAT. DE TRANSPORTE 5.230 3.793 3.102 4.033 3.397 725 2.479 22.759 34.925 22.759 34.925

MADEIRA E MOBILIÁRIO 2.677 1.471 -1.692 2.990 612 685 1.262 8.005 14.233 8.005 14.233

PAP., PAPELÃO, EDIT. 1.513 658 -627 1.251 620 905 758 5.078 10.195 5.078 10.195

BOR., FUMO, COUROS 3.928 4.912 7.754 4.074 3.449 -241 -3.308 20.568 10.986 20.568 10.986

QUIM.,PROD. FARM., VET. 4.550 7.087 1.715 14.886 7.933 5.673 4.006 45.850 57.369 44.610 56.129

TÊXTIL, VESTUARIO 6.008 4.944 -566 4.893 -354 -296 334 14.963 12.806 14.963 12.806

CALÇADOS 7.036 6.683 3.564 2.376 -3.417 -1.715 3.738 18.265 3.931 18.265 3.931

PROD. ALIMENT., BEBIDAS -983 13.132 -8.893 8.253 17.733 7.872 6.137 43.251 39.881 44.491 41.121

3.SERV. IND. UT. PÚBLICA 1.572 693 907 1.801 1.381 309 1.129 7.792 14.471 7.792 14.471

4.CONSTRUÇÃO CIVIL 33.358 30.701 3.315 29.881 28.922 30.531 25.632 182.340 168.117 182.340 168.117

5.TOTAL INDÚSTRIA 89.708 93.205 20.515 85.038 74.238 55.210 52.404 470.318 518.035 470.318 518.035

6.COMÉRCIO -18.130 17.394 -3.817 41.587 25.309 29.967 28.538 120.848 468.076 120.848 468.076

7.SERVIÇOS 73.231 134.342 60.309 114.439 71.246 53.543 45.961 553.071 865.687 553.071 865.687

8.ADM PÚBLICA -1.042 15.021 4.268 3.028 1.690 1.446 13 24.424 7.450 24.424 7.450

9.AGRIC., SILVICULT. 8.324 20.837 11.400 28.133 79.584 75.227 13.647 237.152 28.396 237.152 28.396

Fonte: MTE - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados; Elaboração FIEB/SDI

Brasil - Evolução Mensal dos Saldos das Admissões menos Desligamentos de Trabalhadores regidos pela CLT (2010 - 2011)

(1) Em janeiro de 2011, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) mudou a metodologia de apuração dos dados da CAGED, alterando os valores do período de janeiro a novembro de 2010.

Page 20: Acompanhamento Conjuntural - Setembro/2011

20

Acompanhamento Conjuntural – 9/2011

jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set /10 out/10 nov/10 dez/10 Total 2010Total 2010

(MTE)1

TOTAL14.424 6.088 10.226 10.590 16.301 3.705 8.137 11.207 10.287 7.059 10.681 -17.303 91.402 123.947

1.EXTRAT MINERAL 186 93 59 167 128 52 229 93 456 44 21 -97 1.431 1.386

2.IND.TRANSFORMAÇÃO2.418 1.505 3.146 2.341 2.663 -343 1.080 2.313 2.060 1.184 390 -4.015 14.742 17.183

MIN. NÃO METÁLICOS 223 225 188 106 172 167 23 19 -13 26 94 57 1.287 1.773

METALÚRGICA 191 -111 175 241 66 58 170 228 168 101 237 -437 1.087 1.253

MEC ÂN ICA 289 350 632 304 579 -1.392 -137 77 209 233 130 -451 823 1.051

MAT. ELÉTRICO COMUM. 64 61 59 68 57 -9 56 31 15 22 97 -24 497 528

MAT. DE TRANSPOR TE 124 13 43 67 41 18 37 7 9 8 26 -52 341 366

MADEIRA E MOBILIÁRIO 58 12 27 -10 -55 -36 -2 164 99 90 71 -28 390 631

PAP., PAPELÃO, EDIT. 174 -60 71 53 67 19 76 43 99 96 99 -81 656 794

BOR., FUMO, COUROS 326 175 52 59 41 4 56 41 48 -83 67 -45 741 697

QUIM.,PROD. FARM., VET. 140 24 275 84 201 98 287 152 185 32 156 -324 1.310 1.401

TÊXTIL, VESTUARIO -50 22 200 227 206 305 412 234 217 9 142 -307 1.617 1.980

CALÇADOS 993 776 424 322 58 426 136 907 305 342 -49 -925 3.715 3.831

PROD. ALIMENT., BEBIDAS -114 18 1.000 820 1.230 -1 -34 410 719 308 -680 -1.398 2.278 2.878

3.SERV. IND. UT. PÚBLICA-37 35 166 -29 -21 -91 118 138 33 76 52 72 512 987

4.CONSTRUÇÃO C IVIL 4.029 2.766 4.348 2.600 2.620 1.184 4.385 3.591 1.591 -351 2.830 -9.108 20.485 28.255

5.TOTAL IN DÚSTRIA 6.596 4.399 7.719 5.079 5.390 802 5.812 6.135 4.140 953 3.293 -13.148 37.170 47.811

6.COMÉRCIO1.578 1.324 -723 518 1.659 775 -856 1.070 2.223 3.756 5.240 1.416 17.980 24.409

7.SERVIÇOS 3.972 1.198 2.033 1.436 3.855 961 3.104 5.657 3.962 3.858 4.189 -2.027 32.198 44.869

8.ADM PÚBLICA -79 77 76 47 9 8 66 88 10 -8 -27 -85 182 472

9.AGRIC., SILVICULT. 2.357 -910 1.121 3.510 5.388 1.159 11 -1.743 -48 -1.500 -2.014 -3.459 3.872 6.386

Fon te: MTE - Cadastro Gera l de E mpregados e Desempregados; Elaboração FIEB /SDI

Bahia - Evolução Mensal dos Saldos das Admissões menos Desligamentos de Trabalhadores regidos pela CLT (2010 - 2011)

(1 ) Em janei ro de 2011 , o Ministé rio do Traba lho e Emprego (MTE ) mudou a m etodo log ia de apu raç ão dos dados da CAGE D, a lte rando os v alo res do período de janei ro a novembro de 2010 . No en tanto , não fo i disponibi li zada a nova

sé rie , o que res ul tou na d ife rença en tre o to tal ap resentado nesta p lani lha e o d iv ulgado MTE . No c aso do ac um ulado do ano , os resu ltados foram acrescidos de a justes e a v ariação re la tiva tom a como refe rência o es toque do mês atual acum ulando os a justes e o mês de dezembro do ano t-1.

Page 21: Acompanhamento Conjuntural - Setembro/2011

21

Acompanhamento Conjuntural – 9/2011

jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11Acumulado no

anoAcumulado 12

meses

Acumulado no ano

(MTE)1

Acumulado 12

meses (MTE)1

TOTAL 7.438 3.127 2.758 10.623 11.710 11.767 2.033 49.456 71.387 49.456 71.387

1.EXTRAT MINERAL 124 43 93 190 35 108 104 697 1.214 697 1.214

2.IND.TRANSFORMAÇÃO 995 4 510 1.065 1.314 1.764 1.449 7.101 9.033 7.101 9.033

MIN. NÃO METÁLICOS 236 86 56 76 166 169 102 891 1.074 891 1.074

METALÚRGICA 198 -351 48 -13 347 236 51 516 813 516 813

MECÂNICA 74 122 -66 -42 -34 146 81 281 479 281 479

MAT. ELÉTRICO COMUM. 81 49 28 91 58 30 -32 305 446 305 446

MAT. DE TRANSPORTE -6 -40 -35 15 13 27 40 14 12 14 12

MADEIRA E MOBILIÁRIO 102 99 -32 144 -64 -27 -31 191 587 191 587

PAP., PAPELÃO, EDIT. 71 39 34 -14 -45 78 6 169 425 169 425

BOR., FUMO, COUROS 219 159 186 89 145 5 53 856 884 856 884

QUIM.,PROD. FARM., VET. 350 -498 72 80 126 226 421 777 978 821 1.022

TÊXTIL, VESTUARIO -81 41 -154 171 -90 348 112 347 642 347 642

CALÇADOS -110 277 400 -294 -349 -506 497 -85 495 -85 495

PROD. ALIMENT., BEBIDAS -139 21 -27 762 1.041 1.032 149 2.839 2.198 2.795 2.154

3.SERV. IND. UT. PÚBLICA204 -128 89 103 -27 132 279 652 1.023 652 1.023

4.CONSTRUÇÃO CIVIL 820 -445 1.222 2.831 2.751 1.586 -3.833 4.932 3.485 4.932 3.485

5.TOTAL INDÚSTRIA2.143 -526 1.914 4.189 4.073 3.590 -2.001 13.382 14.755 13.382 14.755

6.COMÉRCIO 671 160 -1.518 882 1.484 716 381 2.776 16.481 2.776 16.481

7.SERVIÇOS 2.852 2.733 684 4.065 2.021 2.644 2.088 17.087 32.726 17.087 32.726

8.ADM PÚBLICA-29 147 30 184 0 -73 121 380 358 380 358

9.AGRIC., SILVICULT. 1.801 613 1.648 1.303 4.132 4.890 1.444 15.831 7.067 15.831 7.067

Bahia - Evolução Mensal dos Saldos das Admissões menos Desligamentos de Trabalhadores regidos pela CLT (2010 - 2011)

(1) Em janeiro de 2011, o M inistério do Trabalho e Emprego (MTE) mudou a metodologia de apuração dos dados da CAGED, alterando os valores do período de janeir o a novembr o de 2010.

Fonte: MTE - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados; Elabor ação FIEB/SDI

Page 22: Acompanhamento Conjuntural - Setembro/2011

22

Acompanhamento Conjuntural – 9/2011

CC/PIB, previsão (%)

2011 2012 (3 meses) (10 anos) 2011

Austrália 1,4 Q2 2,1 3,8 -3,3 Q2 5,3 Ago 3,6 Q2 4,86 4,33 29,2 Jun -33,5 Q2 -2,3

Áustria 4,1 Q2 2,8 1,6 5,5 Jun 3,7 Jul 3,5 Jul 1,53 2,69 -7,5 Jun 10,7 Q1 1,4

Bélgica 2,5 Q2 2,4 1,6 11,9 Mai 7,5 Jul 3,6 Ago 1,53 4,04 15,4 Jun 2,7 Mar 1,6

Inglaterra 0,7 Q2 1,2 1,6 -0,7 Jul 7,9 Jun 4,4 Jul 0,90 2,56 -158,7 Jun -70,4 Q1 -2,0

Canadá 2,2 Q2 2,5 2,4 nil Jun 7,2 Jul 2,7 Jul 0,91 2,28 -7,8 Jun -53,4 Q2 -2,7

Noruega -0,4 Q2 1,2 1,6 -4,3 Jul 3,3 Jun 1,6 Jul 3,17 2,38 63,4 Jul 54,1 Q2 11,9

Dinamarca 2,0 Q2 1,3 1,5 1,1 Jul 4,1 Jul 2,9 Jul 1,50 2,12 13,7 Jul 20,4 Jul 5,6

França 1,6 Q2 1,7 1,3 2,3 Jun 9,9 Jul 1,9 Jul 1,53 2,68 -92,7 Jul -63,4 Jun -2,6

Alemanha 2,8 Q2 3,0 1,6 10,3 Jul 7,0 Ago 2,3 Ago 1,53 1,92 197,3 Jun 189,2 Jul 5,0

Itália 0,8 Q2 0,7 0,4 0,2 Jun 8,0 Jul 2,8 Ago 1,53 5,23 -49,4 Jun -83,3 Jun -3,7

Japão -1,0 Q2 -0,4 2,5 -2,8 Jul 4,7 Jul 0,5 Jul 0,15 0,99 31,6 Jul 161,2 Jul 2,3

Holanda 1,5 Q2 1,9 1,3 3,1 Jul 5,3 Jul 2,6 Ago 1,53 2,38 58,2 Jun 61,8 Q1 7,3

Espanha 0,7 Q2 0,7 0,6 -5,7 Jul 21,2 Jul 2,9 Ago 1,53 4,98 -68,1 Jun -61,6 Jun -4,4

Suécia 5,3 Q2 4,4 2,3 6,4 Jun 6,9 Jul 3,3 Jul 2,58 1,89 12,6 Jul 35,0 Q2 6,4

Suíça 2,3 Q2 2,0 1,5 4,9 Q1 3,0 Ago 0,2 Ago 0,01 0,93 23,5 Jul 78,8 Q1 13,5

EUA 1,5 Q2 1,6 2,0 3,7 Jul 9,1 Ago 3,6 Jul 0,16 2,03 -565,5 Jun -471,9 Q1 -3,3

Zona do Euro (15) 1,6 Q2 1,7 1,0 2,9 Jun 10,0 Jul 2,5 Ago 1,53 1,84 -27,6 Jun -87,8 Jun -0,5

Fonte: The Economist (08/09/2011) IPC = índice de preços ao consumidor CC = conta corrente do balanço de pagamentos

* Variação % sobre igual período do ano anterior.

** Variação % em 12 meses.

Indicadores de economias avançadas

PIB, previsões (%)

Países PIB* (%)

(Últ. 12 meses, US$ bilhões)

Balança comercialProdução Industrial* (%)

Taxa de desemprego** (%)

IPC** (%)

Juros % a.a. Conta corrente

Page 23: Acompanhamento Conjuntural - Setembro/2011

23

Acompanhamento Conjuntural – 9/2011

2011 2012

China 9,5 Q2 9,0 8,6 14,0 Jul 6,5 Jul 5,66 177,5 Jul 303,2 Q2 3197,5 Jun

Hong Kong 5,1 Q2 5,2 4,8 3,6 Q1 7,9 Jul 0,28 -46,4 Jul 14,1 Q1 278,8 Jul

Índia 7,7 Q2 7,9 8,2 8,8 Jun 8,4 Jul 8,39 -107,8 Jul -44,3 Q1 290,8 Jul

Indonésia 6,5 Q2 6,5 6,3 4,9 Jun 4,8 Ago 9,42 29,1 Jul 4,6 Q2 118,9 Jul

Malásia 4,0 Q2 4,5 4,4 1,0 Jun 3,4 Jul 3,27 35,7 Jul 30,3 Q2 133,7 Jul

Paquistão 2,4 2011 2,4 4,9 - 3,0 Jun 13,8 Jul 13,05 -15,3 Jul 0,6 Q2 16,8 Jul

Fi lipinas 3,4 Q2 4,7 5,0 - 0,2 Jun 4,3 Ago 0,94 -6,5 Jun 8,2 Mar 63,3 Jul

Cingapura 0,9 Q2 5,0 4,9 7,4 Jul 5,4 Jul 0,34 48,3 Jul 51,3 Q2 249,2 Jul

Coréia do Sul 3,4 Q2 4,2 4,0 3,8 Jul 5,3 Ago 3,57 40,3 Ago 27,7 Jul 311,0 Jul

Taiwan 4,9 Q2 4,4 4,5 3,9 Jul 1,3 Ago 1,13 8,1 Jul 38,3 Q2 400,8 Jul

Tai lândia 2,6 Q2 4,3 4,6 - 1,1 Jul 4,3 Ago 3,60 15,4 Jul 20,8 Jul 181,0 Jul

Argentina 9,9 Q1 8,3 5,4 2,3 Jun 9,7 Jul 12,50 9,9 Jul 3,2 Q1 49,1 Jul

Brasi l 3,1 Q2 3,6 3,8 - 0,3 Jul 7,2 Ago 11,91 28,6 Ago -42,2 Jul 344,4 Jul

Chile 6,8 Q2 6,2 5,0 0,7 Jul 2,9 Jul 5,52 16,1 Ago 1,4 Q2 34,5 Jul

Colômbia 5,1 Q1 5,0 5,0 2,2 Jun 3,3 Ago 4,50 -1,0 Jun - 9,7 Q1 31,3 Jul

México 3,3 Q2 3,4 3,1 3,7 Jun 3,3 Jul 4,17 -0,1 Jul - 8,9 Q2 133,0 Jul

Peru 5,3 Jun 6,5 5,0 2,2 Jun 3,3 Ago 4,20 7,4 Jun - 3,4 Q2 46,3 Jul

Venezuela 2,5 Q2 2,8 3,7 3,7 Jun 26,5 Ago 14,50 36,6 Q 2 22,4 Q2 10,6 Jun

Egito - 4,2 Q1 1,2 3,5 - 5,2 Q1 10,4 Jul 9,10 -25,0 Q 1 - 4,1 Q1 22,1 Jul

Isr ael 3,4 Q2 4,7 3,5 - 3,9 Jun 3,4 Jul 3,04 -13,6 Jul 5,2 Q1 77,9 Jul

Arábia Saudita 3,8 2010 6,7 5,3 na na 4,9 Jul 0,60 149,5 2010 75,3 2010 516,6 Jul

África do Sul 3,0 Q2 3,1 3,8 0,9 Jun 5,3 Jul 5,58 1,1 Jul - 9,9 Q1 43,6 Jul

Rep. Tcheca 2,4 Q2 2,2 2,3 4,4 Jun 1,7 Jul 1,16 8,4 Jul - 7,6 Q2 42,6 Jul

Hungria 1,5 Q2 2,8 2,5 2,7 Jul 3,1 Jul 6,08 9,0 Jun 2,9 Q1 51,7 Jul

Polônia 4,3 Q2 4,2 4,2 1,8 Jul 4,1 Jul 4,63 -14,3 Jun -22,4 Jun 101,3 Jun

Rúss ia 3,4 Q2 4,3 4,5 5,2 Jul 8,2 Ago 4,73 176,0 Jul 76,1 Q2 490,2 Jul

Turquia 11,0 Q1 5,7 3,5 6,7 Jun 6,7 Ago 8,12 -99,5 Jul -72,5 Jun 93,0 Jul

Fo nte: The Eco n om ist (0 8/0 9/2 01 1 ) IPC = índ ice d e p re ço s ao con su mido r

* V ari a ção % s ob re ig ua l p erío do do a no a n te ri or.

** Va ria çã o % e m 12 me se s.

Produção industrial * (%)

IP C** (%)

Ind icad ores eco nômicos d e países emergentes

Balança com ercial Conta corrente

(Últ. 12 m eses , US$ bilhões)

Jur os c . prazo % a .a .

Pa íses PIB* (%)Reser vas cambiais

(US $ bi lhões)

PIB, previsões (%)

Page 24: Acompanhamento Conjuntural - Setembro/2011

24

Acompanhamento Conjuntural – 9/2011

Relatório de Mercado do Banco Central:

Expectativas de Mercado (02/09/2011)

(%)

IPCA

6,38

5,32

4,00

4,50

5,00

5,50

6,00

6,50m

ai-1

0

jun-

10

jul-

10

ago-

10

set-

10

out-1

0

nov-

10

dez-

10

jan-

11

fev-

11

mar

-11

abr-

11

mai

-11

jun-

11

jul-1

1

ago

-11

Page 25: Acompanhamento Conjuntural - Setembro/2011

25

Acompanhamento Conjuntural – 9/2011

(%) R$/US$

R$/US $

(%)

IGP-M

5,6 1

5 ,02

1 ,00

3 ,00

5 ,00

7 ,00

9 ,00

11 ,00m

ai-1

0

jun-

10

jul-

10

ago-

10

set-

10

out-

10

nov

-10

dez-

10

jan

-11

fev

-11

ma

r-11

abr-

11

mai

-11

jun-

11

jul-

11

ago

-11

Taxa de Câmbio (fim de período)

1,6 0

1,6 5

1,5 0

1,6 0

1,7 0

1,8 0

1,9 0

2,0 0

ma

i-10

jun-

10

jul-1

0

ago-

10

set-1

0

out-

10

nov-

10

dez-

10

jan-

11

fev

-11

ma

r-11

abr-

11

mai

-11

jun-

11

jul-1

1

ago-

11

Taxa de câmbio ( médi a)

1,60

1,63

1,50

1,70

1,90

mai

-10

jun-

10

jul-1

0

ago

-10

set-

10

out-1

0

nov-

10

dez-

10

jan-

11

fev-

11

mar

-11

abr-1

1

mai

-11

jun-

11

jul-1

1

ago

-11

Meta Taxa Selic (fim de período)

1 2,38

1 1,88

8 ,00

9 ,00

10 ,00

11 ,00

12 ,00

13 ,00

mai

-10

jun-

10

jul-1

0

ago-

10

set-1

0

out-

10

nov-

10

dez-

10

jan-

11

fev-

11

mar

-11

abr-

11

mai

-11

jun-

11

jul-1

1

ago-

11

Page 26: Acompanhamento Conjuntural - Setembro/2011

26

Acompanhamento Conjuntural – 9/2011

(%)

% do P IB

(%)

(%)

Meta Taxa Selic (média)

12,06

11,69

7,90

8,90

9,90

10,90

11,90

12,90

13,90m

ai-1

0

jun-

10

jul-1

0

ago-

10

set-

10

out-1

0

nov-

10

dez-

10

jan-

11

fev-

11

mar

-11

abr-

11

mai

-11

jun-

11

jul-1

1

ago

-11

DLSP

3 9,20

3 8,00

37,0

38,5

40,0

41,5

mai

-10

jun

-10

jul-1

0

ago-

10

set-1

0

out-1

0

nov

-10

dez-

10

jan-

11

fev-

11

mar

-11

abr-1

1

mai

-11

jun-

11

jul-1

1

ago

-11

Crescimento do PIB

3,673,84

3,0

4,0

5,0

mai

-10

jun-

10

jul-1

0

ago-

10

set-

10

out-

10

nov-

10

dez-

10

jan-

11

fev-

11

mar

-11

abr-

11

mai

-11

jun

-11

jul-

11

ago-

11

Produção Industrial

2,63

4,30

0,0

2,0

4,0

6,0

ma

i-10

jun

-10

jul-

10

ago

-10

set

-10

out

-10

nov

-10

dez

-10

jan-

11

fev-

11

ma

r-11

abr-

11

mai

-11

jun-

11

jul-

11

ago

-11

Page 27: Acompanhamento Conjuntural - Setembro/2011

27

Acompanhamento Conjuntural – 9/2011

20 11

20 12

U S$ b il hõ e sU S$ b ilh õ e s

US $ b ilh õ es (% )

C o n ta Co r re nte

-58,2 5

-68, 51

-9 0,00

-8 0,00

-7 0,00

-6 0,00

-5 0,00

-4 0,00

-3 0,00

-2 0,00

-1 0,00

mai

-10

jun-

10

jul-

10

ago-

10

set-1

0

out-

10

nov

-10

dez-

10

jan-

11

fev-

11

mar

-11

abr-

11

mai

-11

jun-

11

jul-1

1

ago-

11

IED

55,00

50,00

15,0020,00

25,0030,00

35,0040,00

45,0050,00

55,0060,00

mai

-10

jun-

10

jul-1

0

ago-

10

set-1

0

out-

10

nov

-10

dez-

10

jan-

11

fev-

11

mar

-11

abr-

11

mai-

11

jun-

11

jul-1

1

ago

-11

B ala n ça C o me rc ial

23,0 0

11,60

0,00

5,00

1 0,00

1 5,00

2 0,00

2 5,00

mai

-10

jun-

10

jul-1

0

ago-

10

set-1

0

out

-10

nov-

10

dez

-10

jan

-11

fev-

11

ma

r-11

abr

-11

mai

-11

jun-

11

jul-1

1

ago-

11

Pr e ço s Ad m in is tr ad o s

5,35

4,50

3,0

3,5

4,0

4,5

5,0

5,5

mai

-10

jun-

10

jul-

10

ago

-10

set-1

0

out-

10

nov-

10

dez-

10

jan-

11

fev-

11

mar

-11

abr-

11

mai

-11

jun

-11

jul-1

1

Page 28: Acompanhamento Conjuntural - Setembro/2011

Acompanhamento Conjuntural – 9/2011

Acompanhamento Conjuntural (AC) é uma publicação mensal da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), produzida pela Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI).

Presidente: José de F. Mascarenhas

Diretor Executivo: Roberto de Miranda Musser

Superintendente:

João Marcelo Alves (Economista, Mestre em Administração pela UFBA/ISEG-UTL,

Especialista em Finanças Corporativas pela New York University)

Equipe Técnica:

Marcus Emerson Verhine (Mestre em Economia e Finanças pela Universidade da Califórnia)

Carlos Danilo Peres Almeida (Mestre em Economia pela UFBA)

Ricardo Menezes Kawabe (Mestre em Administração Pública pela UFBA)

Mauricio West Pedrão (Mestre em Análise Regional pela UNIFACS)

Everaldo Guedes

(Bacharel em Ciências Estatísticas – ESEB)

Críticas e sugestões serão bem recebidas.

Endereço Internet: http://www.fieb.org.br

E-mail: [email protected]

Reprodução permitida, desde que citada a fonte.