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Arezzo traça Planejamento Estratégico e Diretrizes do Orçamento 2009 São Paulo, 17 de Fevereiro de 2009 A Arezzo S/A, maior marca de calçados femininos da América Latina, era uma holding com várias unidades de negócios e está migrando, gradualmente, para um modelo de empresa com várias marcas e canais complementares. Deste processo de reestruturação e profissionalização de sua administração familiar, a Tarpon Investimentos, empresa de private equity, adquiriu 25% da participação acionária do grupo. Para acompanhar estas mudanças, a Arezzo contratou a Symentics, consultoria de gestão da estratégia, como responsável pela construção de seu mapa estratégico, para conduzir os processos de gestão e auxiliar na construção das diretrizes do Orçamento 2009. Estamos muito satisfeitos com a parceria que empreendemos com a Symnetics. Com ela, alguns itens delicados da elaboração e discussão da estratégia e a formação da nova estrutura organizacional, projetada já há quase 20 anos, foram solucionados com serenidade e passo a passo, com flexibilidade na condução das reuniões e workshops”, destaca Kurt Richter, diretor financeiro e SMO da Arezzo. A empresa destaca-se no mercado calçadista do país, que também está entre os sete maiores produtores de calçados do mundo, cujas exportações brasileiras possuem superávit de US$ 1,8 bilhão e volume superior a 180 milhões de pares exportados, conforme fontes como Abicalçados, BNDES e a própria Arezzo. Em maio de 2007, a Schutz, de Alexandre Birman, e a Arezzo, do pai Anderson Birman, iniciaram uma fusão. Hoje, o grupo aglutina três marcas: Alexandre Birman, focada em calçados para o mercado de luxo internacional, Schutz e Arezzo. Atualmente, faturamento do grupo vem de quatro frentes: 4% de lojas próprias, 50% de franquias, 25% multimarcas e 21% mercado externo. O desenvolvimento do Plano

Case de Sucesso Symnetics: Arezzo

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Page 1: Case de Sucesso Symnetics: Arezzo

Arezzo traça Planejamento Estratégico e Diretrizes do

Orçamento 2009

São Paulo, 17 de Fevereiro de 2009 – A Arezzo S/A, maior marca de calçados femininos

da América Latina, era uma holding com várias unidades de negócios e está migrando,

gradualmente, para um modelo de empresa com várias marcas e canais complementares.

Deste processo de reestruturação e profissionalização de sua administração familiar, a

Tarpon Investimentos, empresa de private equity, adquiriu 25% da participação acionária

do grupo. Para acompanhar estas mudanças, a Arezzo contratou a Symentics, consultoria

de gestão da estratégia, como responsável pela construção de seu mapa estratégico, para

conduzir os processos de gestão e auxiliar na construção das diretrizes do Orçamento 2009.

“Estamos muito satisfeitos com a parceria que empreendemos com a Symnetics. Com ela,

alguns itens delicados da elaboração e discussão da estratégia e a formação da nova

estrutura organizacional, projetada já há quase 20 anos, foram solucionados com serenidade

e passo a passo, com flexibilidade na condução das reuniões e workshops”, destaca Kurt

Richter, diretor financeiro e SMO da Arezzo.

A empresa destaca-se no mercado calçadista do país, que também está entre os sete maiores

produtores de calçados do mundo, cujas exportações brasileiras possuem superávit de US$

1,8 bilhão e volume superior a 180 milhões de pares exportados, conforme fontes como

Abicalçados, BNDES e a própria Arezzo. Em maio de 2007, a Schutz, de Alexandre

Birman, e a Arezzo, do pai Anderson Birman, iniciaram uma fusão. Hoje, o grupo aglutina

três marcas: Alexandre Birman, focada em calçados para o mercado de luxo internacional,

Schutz e Arezzo.

Atualmente, faturamento do grupo vem de quatro frentes: 4% de lojas próprias, 50% de

franquias, 25% multimarcas e 21% mercado externo. O desenvolvimento do “Plano

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Estratégico Arezzo 2012” visa manter a marca de liderança ao mesmo tempo em que adota

uma administração descentralizada do presidente, Anderson Birman.

Etapas

O primeiro passo, após o acordo com a Symnetics, foi a construção do mapa corporativo e

as sequências a serem trabalhadas por etapas: definição das propostas de valor de cada

negócio; desenvolvimento do mapa de negócios core; indicadores, metas e iniciativas

estratégicas e apoio na implementação. Esta sequência de ações para montar o painel de

Gestão Estratégica, contou com um grupo de líderes, composto por um consultor, um

gerente e um diretor executivo no acompanhamento dos workshops e reuniões críticas.

partir do sistema BSC e a implementação de um processo contínuo de gestão da estratégia

por meio de Reuniões de Análise Estratégica (RAEs).

São três os principais desafios para os próximos anos:

Atingir maior rentabilidade, proposta em seu business plan,

Manutenção do negócio com a futura aposentadoria de Anderson Birman

Construção de uma empresa multimarcas (incluindo o lançamento de duas novas

marcas: Ana Capri e Alexandre Birman).

As primeiras Reuniões de Análise Estratégica (RAEs) foram realizadas em fevereiro de

2008, por meio de um workshop em Mogi das Cruzes, interior de São Paulo, ocasião em

que os envolvidos, alcançaram quatro resultados:

Resgate da História

Mapa de Tendências Externas

Construção de uma visão compartilhada de futuro

Definição do Mapa Estratégico

No segundo workshop, realizado em julho, em São Paulo, a gestão já havia sido conduzida

de forma que outros pontos ficaram mais tangíveis e pôde-se discutir conceitos e conteúdos

mais abrangente:

Page 3: Case de Sucesso Symnetics: Arezzo

Conceituação Teórica – proposta de Valor, Oceano Azul e Co-criação

Versão inicial da proposta de valor da Arezzo, da Schutz e dos concorrentes

Confronto das propostas de valor da Arezzo e da Schutz

Definição final da proposta da valor da Arezzo e da Schutz por diferenciação

Inventário dos principais Direcionadores Estratégicos para cada negócio

Após diversas reuniões entre a Symnetics, o SMO da Arezzo e a diretoria da Tarpon

chegou a hora da “Reunião Executiva, a que definiu os principais pontos para a elaboração

do mapa estratégico com indicadores e metas. “Esta reunião deu-se em setembro, ou seja,

em poucos meses foram-se delineando a nova gestão, de forma ágil e transparente”, explica

Richter. Nesta ocasião, foi possível:

Elaborar a versão inicial do Mapa Estratégico com base na proposta de valor

Pré-validação do Mapa com SMO, Tarpon e principais gestores

Elaboração de nova versão do Mapa Estratégico para validação junto ao Comitê

Alteração da forma de análise do negócio com a definição do modelo de uma

empresa com várias marcas e canais e seu respectivo Mapa Estratégico.

Denominado “Mapa Arezzo S/A 2012”, o mapa estratégico foi, finalmente concluído.

Passou, antes, por algumas reformulações no curso do desenvolvimento: houve uma

discussão se seria analisar a Arezzo S/A como holding tendo unidades de negócios, ou

como empresa sendo as marcas parte do negócio. Um consenso determinou que o segundo

modelo estaria mais em linha com a tendência de mercado e como forma de as marcas se

complementarem nos canais de contato junto ao consumidor final. O mapa permitiu uma

visão ampla de como alcançar os objetivos, otimizando custos e capital empregado;

reduzindo despesas para garantir o EBITDA e ainda dará fôlego para o lançamento de mais

uma marca: a Ana Capri.