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DIÁRIO República Federativa do Brasil DO CONGRESSO NACIONAL SEÇÃO I ANO XliX - 184 TERÇA-FEIRA, 6 DE DEZEMBRO DE 1994 BRASÍLIA - DF CÂMARA DOS DEPUTADOS SUMÁRIO 1- ATA DA 119" SESSÃO DA 4 9 SESSÃO LEGISLA- TIVA DA 49" LEGISLATIVA EM 5 DE DEZEMBRO DE 1994 I- Abertura da Sessão 11 - Leitura e assinatura da ata da sessão anterior ITI - Leitura do Expediente PROJETO APRESENTADOS Projeto de Lei complementar n° 1·97, de 1994 (Do Sr. Paulo Delgado) - Altera o artigo 1°, inciso V, da Lei Complementar n° 84, de 18 de maio de 1990. . Projeto de Resolução n° 219, De 1994 (Do Sr. Augusto Car- valho) - Dispõe sobre a atuação da Câmara dos Deputados no exercício da fiscalização contábil, financeira, orçamentária, opera- cional e patrimonial da União e dá outras providências. Projeto de Resolução nO 221, de 1994 (Da Mesa) - Dispõe sobre a extinção de cargos na estrutura organizacional da Câmara dos Deputados e dá outras providências. Projeto de Resolução n° 222, de 1994 (Da Mesa) - Cria e transforma cargos do Quadro Pennanente da Câmara dos Deputa- dos e dá outras providências. Projeto de Resolução n° 223, de 1994 (Do Sr. Oswaldo Ste- ca) - Institui Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a apu- rar as causas dos acidentes de trânsito nas cidades e nas rodovias brasileiras. Projeto de Resolução n° 224, de 1994 (Da Mesa) - Defme, em decorrência da Lei nO 8.911, de 1994, os critérios de incorpora- ção da vantagem prevista no art. 62, da Lei nO 8.112, de 11 de de- zembro de 1990 e no ar!. 55, da Resolução n° 21, de 1992, e dá ou- tras providências. Projeto de Resolução n° 225, De 1994 (Da Mesa) - Cria o Centro de Informática e dá outras providências. Projeto de Resolução n° 226, de 1994 (Da Mesa) - Altera o alto 277, em seus incisos I, b, e II a e c, e respectivos §§ 1°, 2° e 3° do Regimento Interno. Projeto de Resolução nO 227, de 1994 (Da Mesa) - Cria, na Categoria Funcional de ':'écnico Legislativo, a atribuição Auxiliar Técnico de Arquitetura e Engenharia, e outras providências. Projeto de Decreto Legislativo N° 444, de 1994 (Do Senado Federal) - PDS nO 72/94 - Susta a execução do contrato firmado entre a FUFMS - Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - e a AME - Assistência ao Menor Enfenno - por encon- trar-se eivado de irregularidade, contrariando os ditames das Leis nOs 6.019, de 1974, e 7.102, de 1983, bem como do Decreto-Lei nO 2.300, de 1986. Projeto de Decreto Legislativo nO 445, de 1994(Do Sr. Bo- nifácio de Andrade) - Susta a vigência do item 2.1 da Resolução nO 283/91, do INAMPS. Projeto de Decreto Legislativo n° 446, de 1994 (Do Sr. Val- demar Costa Neto) - Convoca plebiscito sobre a obrigatoriedade do voto. NILSON GIBSÓN (pela ordem) - Concessão de regime de urgência urgentíssima para tramitação das proposições referentes aos acordos negociados pelo Brasil na Rodada Uruguai do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio - GATI. PRESIDENTE (Adylson Motta) -Reposta ao Deputado Ni1- sonGibson. IV - Pequeno Expediente PAULO BERNARDO - Redução dos recursos destinados à educação na proposta de Orçamento Geral da União para o exercí- cio de 1995. NILSON GIBSON - Inclusão do Brasil entre os Membros Pennanentes do Conselho de Segurança da Organização das Naçõ- es Unidas - ONU. WALDOMIRO FIORAVANTE - Êxodo rural no Estado do Rio Grande do Sul. OSVALDO BENDER - Criação de Comissão para exame âe projeto de lei relativo à vinculação das aposentadorias e pensõ- es pagas pela Previdência Social ao salário mínimo. Extensão aos aposentados e pensionistas do percentual de reajuste concedido ao salário mínimo. PAULO PAIM - Elevação do valor do salário mínimo para 100 reais. Extensão às aposentadorias e pensões pagas pela Previ- dência Social do percentual de aumento concedido ao salário mínimo. EXPEDITO RAFAEL - Otimismo do povo rondoniense quanto aos governos do Presidente eleito Fernando Henrique Car- doso e de Valdir Raupp, eleito Governador do Estado. SANDRA STARLING - Suspensão, pelo Instituto de Pre- vidência aos Congressistas - !PC, do pagamento das aposentado-

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DIÁRIORepública Federativa do Brasil

DO CONGRESSO NACIONALSEÇÃO I

ANO XliX - N° 184 TERÇA-FEIRA, 6 DE DEZEMBRO DE 1994 BRASÍLIA - DF

CÂMARA DOS DEPUTADOSSUMÁRIO

1- ATA DA 119" SESSÃO DA 49 SESSÃO LEGISLA­TIVA DA 49" LEGISLATIVA EM 5 DE DEZEMBRO DE1994

I - Abertura da Sessão11- Leitura e assinatura da ata da sessão anteriorITI - Leitura do Expediente

PROJETO APRESENTADOS

Projeto de Lei complementar n° 1·97, de 1994(Do Sr. Paulo Delgado) - Altera o artigo 1°, inciso V, da

Lei Complementar n° 84, de 18 de maio de 1990. .Projeto de Resolução n° 219, De 1994 (Do Sr. Augusto Car­

valho) - Dispõe sobre a atuação da Câmara dos Deputados noexercício da fiscalização contábil, financeira, orçamentária, opera­cional e patrimonial da União e dá outras providências.

Projeto de Resolução nO 221, de 1994 (Da Mesa) - Dispõesobre a extinção de cargos na estrutura organizacional da Câmarados Deputados e dá outras providências.

Projeto de Resolução n° 222, de 1994 (Da Mesa) - Cria etransforma cargos do Quadro Pennanente da Câmara dos Deputa­dos e dá outras providências.

Projeto de Resolução n° 223, de 1994 (Do Sr. Oswaldo Ste­ca) - Institui Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a apu­rar as causas dos acidentes de trânsito nas cidades e nas rodoviasbrasileiras.

Projeto de Resolução n° 224, de 1994 (Da Mesa) - Defme,em decorrência da Lei nO 8.911, de 1994, os critérios de incorpora­ção da vantagem prevista no art. 62, da Lei nO 8.112, de 11 de de­zembro de 1990 e no ar!. 55, da Resolução n° 21, de 1992, e dá ou­tras providências.

Projeto de Resolução n° 225, De 1994 (Da Mesa) - Cria oCentro de Informática e dá outras providências.

Projeto de Resolução n° 226, de 1994 (Da Mesa) - Altera oalto 277, em seus incisos I, b, e II a e c, e respectivos §§ 1°, 2° e 3°do Regimento Interno.

Projeto de Resolução nO 227, de 1994 (Da Mesa) - Cria, naCategoria Funcional de ':'écnico Legislativo, a atribuição AuxiliarTécnico de Arquitetura e Engenharia, e dá outras providências.

Projeto de Decreto Legislativo N° 444, de 1994 (Do SenadoFederal) - PDS nO 72/94 - Susta a execução do contrato firmado

entre a FUFMS - Fundação Universidade Federal de Mato Grossodo Sul - e a AME - Assistência ao Menor Enfenno - por encon­trar-se eivado de irregularidade, contrariando os ditames das LeisnOs 6.019, de 1974, e 7.102, de 1983, bem como do Decreto-Lei nO2.300, de 1986.

Projeto de Decreto Legislativo nO 445, de 1994 (Do Sr. Bo­nifácio de Andrade) - Susta a vigência do item 2.1 da ResoluçãonO 283/91, do INAMPS.

Projeto de Decreto Legislativo n° 446, de 1994 (Do Sr. Val­demar Costa Neto) - Convoca plebiscito sobre a obrigatoriedadedo voto.

NILSON GIBSÓN (pela ordem) - Concessão de regime deurgência urgentíssima para tramitação das proposições referentesaos acordos negociados pelo Brasil na Rodada Uruguai do AcordoGeral sobre Tarifas e Comércio - GATI.

PRESIDENTE (Adylson Motta) -Reposta ao Deputado Ni1­sonGibson.

IV - Pequeno ExpedientePAULO BERNARDO - Redução dos recursos destinados à

educação na proposta de Orçamento Geral da União para o exercí­cio de 1995.

NILSON GIBSON - Inclusão do Brasil entre os MembrosPennanentes do Conselho de Segurança da Organização das Naçõ­es Unidas - ONU.

WALDOMIRO FIORAVANTE - Êxodo rural no Estadodo Rio Grande do Sul.

OSVALDO BENDER - Criação de Comissão para exameâe projeto de lei relativo à vinculação das aposentadorias e pensõ­es pagas pela Previdência Social ao salário mínimo. Extensão aosaposentados e pensionistas do percentual de reajuste concedido aosalário mínimo.

PAULO PAIM - Elevação do valor do salário mínimo para100 reais. Extensão às aposentadorias e pensões pagas pela Previ­dência Social do percentual de aumento concedido ao salário mínimo.

EXPEDITO RAFAEL - Otimismo do povo rondoniensequanto aos governos do Presidente eleito Fernando Henrique Car­doso e de Valdir Raupp, eleito Governador do Estado.

SANDRA STARLING - Suspensão, pelo Instituto de Pre­vidência aos Congressistas - !PC, do pagamento das aposentado-

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S-ERRATAa) Comissão de Constituição e Justiça e de Redação

6-MESA7 - LÍDERES E VICE-LIDERES8 - COMISSÕES

2 - ATOS DO PRESIDENTEa) Exoneração: Gilberto Francisco da Silva.b) Nomeação: Clóvis Assunção de Melo, Gabriela de Me­

deiros Faustino, Pedro Gomes Monteiro Neto, Ana Elisa EstrelaFerreira, Paulo César da Cruz, Maria do Socorro Marques Louly.

c) Designação: Rogéres da Silva Marques

3 - REQUERIMENTOS DE INFORMAÇÕES NolI3328 E 3329, DE 1994, COM PARECERES E DESPACHOS.

4 - COMISSÕES - REDISTRmUIçÃO E PROJETOSa) Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e In­

formática, nO 06/94.

14828 Terça-feira 6 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Dezembro de 1994

rias de Parlamentares envolvidos no esquema de conupção do Or- .. ALDO REBELO - Efeitos negativos das importações soPreçamento. a economia brasileira Repúdio a cláusulas incluídas nas Afus ·de

RUBEN BENTO - Reconstrução das Rodovias Transama- Marrakesh, formalizadoras do Acordo Geral sobre Tarifas e Co-zônica e Perimetral Norte. mércio - GATI - Rodada Uruguai.

V _ Grande Expediente PAUDERNEY AVEUNO - Apreciação, pelo CongressoNILSON GIDSON _ Instalação pela Petrobrás, de refinaria Nacio~al, do AC?rdo Geral sobre Tarifas e Comércio - GATT-

de pelróleg do Estado de Pernambuco. RodOVIa Urugu31.JOAO FAGUNDES - DefInição da natureza jurídico-admi- VII - Homenagem

nistrativa do Grupo Secretariado Parlamentar da Câmara dos De- PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Convite aos repre-putados. sentantes do Jornal "A Tribuna" para assento no plenário.

COSTA FERREIRA (Como Líder) - Improcedência das PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Homenagem ao Jor-acusações assacadas contra o Senador José S31lley e a Deputada nal A Tribuna, da cidade de Santos, Estados de São Paulo, peloRoseana S31lley Governadora eleita do Estado do Maranhão, a transcurso do centenário de sua fundação.propósito das eleições no Estado. Oradores: KOUY lliA, GASTONE RIGHI.

PAULO PAIM - Defmição jurídico-administrativo do Gru- PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Registro de presençapo Secretariado Parlamentar. Urgente votação, pelo Congresso no plenário de Parlamentares da Argentina, do Uruguai e do Chile.Nacional, da medida provisória relativa ao salário mínimo. Maté- Oradores: BETO MANSUR ALDO REBELO.rias "Aposentar~se agora traz mais vantagens", publicada no jornal PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Agradecimento daFolha de'S. Paulo. Paim diz que Cutolo falta com a verdade" e Mesa Diretora às autoridades presentes em plenário.''Deputado quer salário mínimo de R$100 reais", publicadas no vm _Encerramentoperiódico Folha do Aposentado, ''FHC quer mais exigências paranovas aposentadorias, publicada no jornal Correio Braziliense, ePrevidência teve um bom ano, publicada no jornal Correio doPovo.

VI - Comunicações ParlamentaresIRMA PASSONI - Apreciação, pelo Congresso Nacional,

do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio - GATI - RodadaUruguai. Má qualidade da impressão do avulso relativo ao Acordo.

PRESIDENIE (B. Sá) - Resposta à Deputada !mIa Passoni.JOSÉ LOURENÇO (Como Líder) - Apreciação, pelo Con­

gresso Nacional, do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio ­GATT - Rodada Urugaia.

CLÓVIS ASSIS - julgamento, pelo Tribunal Regional Elei­toral, do pedido de recontagem de votos nas eleições para o Sena­do Federal no Estado da Bahia.

EXPEDITO RAFAEL - Dificuldades dos trabalhadores ru­rais do Estado de Rondônia na obtenção de aposentadoria peloInstituto Nacional de Seguridade Social- INSS.

Rondônia

Acre

Adelaide Neri-PMDB; João Maia-PP.

Tocantins

Hagahus Araujo - PMDB; LeOllIaf Quintanilha - PPR.

Ceará

Antônio Morimoto - PPR; Expedito Rafael- PMN; Maurí­cio Calixto - Bloco; Pascoal Novaes - PSD; Reditário Cassol- PP.

Ata da 119a Sessão, em 5 de dezembro de 1994Presidência dos Srs.: Inocêncio Oliveira, Presidente; Adylson Motta,

}O Vice-Presidente; B. Sá, 4° Secretário.

ÀS 14 HORAS COMPARECEM OS SENHORES:Inocêncio OliveiraAdylson MottaB.Sá

Roraima

Francisco Rodrigues - PTB; Luciano Castro - PPR.

Amapá

Aroldo Góes - PDT; Gilvan Borges - PMDB; ValdenorGuedes-PP.

Pará

'Paulo Titan - PMDB.

Amazonas

Átila Lins - Bloco; Pauderney Avelino - PPR.

Aécio de Borba - PPR.

Piauí

João Henrique - PMDB.

Rio Grande do Norte

Iberê Ferreira - Bloco; João Faustino - PSDB.

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Dezembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Terça-feira 6 14829

Paraíba

Efraim Morais - Bloco; José Luiz Clerot - PMDB.

Pernambuco

José Jorge - Bloco; Miguel Arraes - PSB; Nilson Gibson­PMN; Renildo Calheiros - PCdoB.

Bahia

Ângelo Magalhães - Bloco; Aroldo Cedraz - Bloco; CarlosSant'Anna - PP; Clóvis Assis - PSDB; Geddel Vieira Lima ­PMDB; João Almeida - PMDB; José Lourenço - PPR; PriscoViana-PPR.

Minas Gerais

Humberto Souto - Bloco; Odelmo Leão - PP; Zaire Rezen­de-PMDB.

Espírito Santo

Etevalda Grassi de Menezes - PTB; Helvécio Castello- PT.

Rio de Janeiro

Jair Bolsonaro - PPR.

São Paulo

Aldo Rebelo - PCdoB; Inna Passoni - PT.

Mato Grosso

Jonas Pinheiro - Bloco; Rodrigues Palma - PTB.

Distrito Federal

Osório Adriano - Bloco; Sigmaringa Seixas - PSDB.

Paraná

Élio Dalla-Vecchia - PDT; PauloBe~o - PT.

Santa Catarina

Nelson Morro - Bloco; Orlando Pacheco - PSD.

Rio Grande do Sul

Amo Magarinos - PPR; Fernando Carrion- PPR; Fetter Jú­nior - PPR; Germano Rigotto - PMDB; Ivo Mainardi - PMDB;Odacir Klein - PMDB; Osvaldo Bender - PPR; Panlo Paim - PT;Waldomiro Fioravante - PT.

I - ABERTURA DA SESSÃO

O SR. PRESIDENTE (Adylson Motta) - A lista de pre­sénça registra o cómparecimento de 63 Senhores Deputados

Está aberta a sessão.Sob a proteção de Deus e em nome do Povo Brasileiro ini­

ciamos nossos trabalhos.O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da sessão anterior.

fi - LEITURA DA ATA

O SR. NILSON GmSON, servindo como 2° Secretário,procede à leitura da ata da sessão antecedente, a qual é, sem obser­vações, aprovada.

O SR. PRESIDENTE (Adylson Motta) - Passa-se á leiturado expediente.

É lido o seguinte

III - EXPEDIENTE

PROJETO DE LEI COMPLEMENTARND 197, DE 1994(Do Sr. Paulo DeIpdo)

Altera o artigo 19, inciso V, da Lei Complementar n9 64,

de 18 de maio de 1990.

"(l\ COMISsAo DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE RED,\ÇÃO)

o CONGRESSO NACIONAL decreta.

Alt. I·. O artigo I·. inciso V, da Lei Complementar n· 64, de 18 de maio de1990, passa a vigorar acrescido da seguinte alínea:

"Art. I·. Sio inelegiveis:V- para o Senado Fedcral:a) : ..b) .c) até seis (seis) meses depois de afastado dcfiDitivlmente do CllIlIO, o

senador que, nio estando 110 último ano do seu mandato, pretender CllIICClIn:I" amoa outra vaga, de acordo com o principio da renovaçio alternada previsla 110

artigo 46.§2" da Constituíçio Fedcral.

Art. 2". Esta lei entra em villOC na data de SIIa publiClÇio.

Art. 3·. Revogam-se as disposições em contrário.

JUSIIFICACÃO

A Constituiçio Federal adota o principio da isonomia; segundo o qual todossio i,guais perante a lei. Tunbém ela prevê que a renoVllÇio da repretenlaçIo dosEstados e do Distrito Federal no Congresso NIcional se faz, a1temIIdameIItc, porlDIl e dois terços. a cada quatro anos. sendo que cada senador deve _ eleito COIIIdois suplentes.

Se permitida a renoVllÇio do mandato dos leIIIdores a cada quatro &IIIlI,

manter-se-á pennanentementc Ibata a porta para viIbilizIr DeI\lCÍIIIU eIMllvcudoas ~I~ias. ~ isso, basta que a1gum intcreuado, dctmtor de )lCldcrecooonuco e pollttco. mas sem~ popu1ar Ie caDdidatc a lUPIeotc pma,

qIlaIro anos depois, prIlIIlOVer a l'eDOV&\)Io do mandato do titu1ar e UIUIIIirsem submeter-se ,a crivo da vpntadc popular. ' cargo

Além disso, este sistema permite ao detentor do cargo "escoIber" o meIbormomento para renovar seu mandato. Neste ponto é ÍIDpor1ante lembrar que a~vaçio de ~s eletivos deve estar caodiciooada a priDclpioslIDI~te acertos, dentre ele~ o da moralidade. Por certo nIo é aceitável, porser .antt~co, o uso de chicanas eleitorais para viIbilizar pretcmlIes~tativas. Qualquer procedimento enganoso da VllIltade popu1ar deve serenergicamente repelido. o que é o caso.

Se nio é ético, tampouco é democrático subjupr a VllIltade do eleitor,mediante a substituiçio de eleitos, por desconhecidos. De.sconbecidos, sim, porquena sistemática eleitoral brasileira excepciOll"U,simamente o cidadIo tomaCOIIhecimento, quando elege um senador, a respeito dos seus respectivossuplentes. A uma, porque nio se dá importância ao cargo e, a duas, porque OIcandidatos e suas respectivas agr=iações. partidárias llI1 coIipçilessistematicamente omitem as supIancias. A consequ!ncia fatal deste procedimcmoé a completa iporincia dos eventuais mbstitutos na representaçlo das llllidadelfederativas.

Em assim sendo, espera-se o apoio necessário à aprovaçio destapropositura por se constituir em coneçio de anomalia do sistema eleitoralbrasileiro, altamente maléfica à democracia.

Sala das sessões, 09 de nov~bro de 1994.

/~~"/ ~~Pau10 Delgado. PTIMG

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14830 Terça-feira 6 DIÁRIo DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Dezembro de 1994

• ••untD•ent idad.s 11.),publtc.. 1:0lIl

especiAl ist••111 - reAlizilc:la do .audiii!ncta..

socip.dade civil, Autarid.des ou

••p.cifico.,

IV - ..njUs. e 41precJ."io do rel.tórios d~ ..uditori ••r.aliz~d.a. pelo TrJ.bun.:al de Cont~ti da União.

{i&c.llZitC:~O contábil, fino1.ncRira, orç.",.ntiirl'. e patrimonial d",União, e o acotlPanhamento • .a .:Iprociac::io de programa5 de obra0,pl..na& nACIonAis, rl?SlIíona.i'" e 5IRtori.is de des:>envolvimcnto, sr'riar.Aliz.ado'S, no âmbito da Cimar. dos Duputadas, da acordo Ce-I odi.posto ne~t. Rpfi.oluç:io.

t"trt. 22 C:o/1tPete Às Comi!isões Perln.nente. d" que tr.to"," os

arts. 22 • 33 do Regimento Interno da ca"'~r.. do. DgputUldO!:i,

.provado pela R••oluc:iio ng 17, de 1989, .. I!KRCUç:io d.a• .atividadesnt&ul.adas por ••ta Resoluc:So. elllt .rticulac:io cora a Comíss~o Mista

de Planos, Orc;:.",untos PúblicoD e Fisc.lizou;iD.

li aR No exercício d~s .tividAde. de que tr.ta Rst..

R••olus::Io,.s COfIli.sa•• Per••nent.!I IIlAnterio estreita ccop.ras:3oCOM SUA. congÊneres do Sen.do FedRr.l, COlll o TribunAl de Contato d.

Uniio • COM o SistR.~ d. Controla Interno da côld. Pedl!r.

Art. 4g O accmpanh.",ento e controle d••rrec~dilçio d&5

r.ceita., be'" ....im do. renúnci. d. recRit~s d. Uni.o, compete .à

Ce-is.io de Financ:•• c Tribut~c:iio d. CilllAr. des DC)Put.dos.

Art. :5Q Para a raalizac:io °do proc.slio d~ fisc.l iz,;ac;:;'ioconbibil, finAnceira, operilcional e patrilltonill1 I! o .cCftllPilnhAmento• control. or"ôltnRntário e fin.nceiro. !ierá cmprcJil.d~.

pr.ferenc:itllMnte • seguinte lftetodologia, com o I!mprego si.t.m~tico

dO!l recursas dc! inforMática e procRs'ôI..nto de dAdos:

pesquisa .íst.,.Átic. nos Sistellrlll. de AdministrôlçloFin3nc.ira. de AdlWinistral;io da Passeai If de Orç.allrlQnto do. órSliol5 eentidAde. d. AdlWinistril4:&O Dirat. it lndiret. d. Uniio;

JI - ano3li.& e verific.ç:3D dI! denúnci.:l~ ou rupr••ental;(St!o:!iilPraDent.da. por. p.rlll....nt.r... por tir.ia. ou ent.id.des daAd.tnistra.io Púb'lic.a, por entidAde. da .oci.d..d. civil ou pllrcid.dio,

I Jg Alé", do di.posoto no ~ do ..rt, 19, compota .0Comisslie& Téc:nicas Perfllanentes;.. aprec:iar;io dos; PTojatos de lei doPI.no Plurl.nual, de diretrizes orç.montÁri.s, do On;...nto GerAlda Uniio e dos Scus cr'ditos adicionAis, befl'l ••siln, das cont.ag.nuai S APrcsrnt..d.s pelo Presidente d. Repúbl ic.a.

li 22 Cada CorBi••io Penn.nentc, re.pRit.ad.:t .:a

prDPorcion..lidAd. partidária, indic:arÁ dois p..rl~lM'nt.re. pll;rAco~orem, n4 condir;io de titular a suplente,. Comissio MistA de

Planos, OrC;:.lfIentos Publico. e Físc.liz&c:io, de "ar..... possibilitar• ArticulAc:io no de.envolvíllll!nto dos trabalhos,

ti 3Q Par. .tendlD'r ao' :diSposto nestA Aermluçlo, .!:COIniss15es Per.anentes procederila' i.!5 alterac:15es que Sf! fizllrmnnecC$sÁriAs em SCU!i rellul •••lmtos internos.

Art. 3"- As atividades de .cDlInPanhamlmto, fisc.liz.act:io P.

l1val iaç.ioo1. que ~E" refrr... o .rt. 70 d. Const i tuit:7:ío FlldeiAI e o!:incisoli VIII e IX do .rt. 24 do Re5ililMlnto lnterno d.a C.imar. dl"~'

l)eputAdos cO«IPracndpftt:

verifica;;io "uanto ,. legAlidAdQ, legitiMidado n

J:'conomicidAde dos ato.. de SlR!'.tlu orc;alM!'nt.riA, finAnceira r

patriMoni41;

J 1 - o aca.npAnh~lIlcmto d. arreC'ada,io dã receitA, ball'l C.OI\IO a

renúnciA da roceit4s .egundo .. I.Jilislação .pllc.vel e nOl) nivI!P~.

previslo~'J

J11 - a fiscaliz.r:io, o controle e ...villiilç.i:o da .plic:açio

do.. subvenç.ões SOCiAiS;

IV - a aVAII.,"iio do dC5.",pronho de érSlão!:> e cnt id.dcs di'!Administr.r;io Diret,a, a Indireta da UniÃo. bom como de praSllr.anlas L"

fundos gDvprnaMentais sob .. ótica A econom1l::idilde, II!'ficiÊnci.,

efic.cia e eflltivid.de;

V - o .cOfftP"nh.~ntD r o contr?le do~ nívei!> dro en~ivido\lnCf1to

interno e eMt.rno dos 6r&ios.. d.:ls .ntidadpo~ dOI Adminlostraç::iu

PúbliCA f.deral J

VI - o aCDfaPo1.nh.llCnto dA VlIlissão dc InDeca c di: política

t1on.t.ária brAsileirA .

ti 1" As atividAde.. dE' que tr.t. est.A Rosoluç;lo abranJlDm

tCM:Ios os orgia., os -fundo. e A••nttd.des dA Ac:llnintstr.l;io Diret.. t2

lndiretA d. Uniio.

'PROJETO DE RESOLUÇÃO NR 219, DE 1994(Do Sr. Augusto Carvalho)

Dispõe sobre a atuação da Câmara dos Deputados no exercI

cio da fiscalização contábil, financeira, orçamentária,

operacional e patrimonial da União e dá outras providên­

cias.

(As COMISSO'ES DE FINANCAS E TRIBUTACÃO; DE CONSTITUICÃO

E JUSTICA E DE REDACÃO; E A MESA)

o Presidente da República.

Faço saber que o Concreuo Nacional decreta e eu sanciono a selUinte Lei:

AIt. 1: &0 ineleeivela:

LEI COMPLEMENTAR N. M - DE 18 DE MAIO DE IlIllO

Estab616c6. de acorda com o arti,o 14, § 9.", da ConstituiçãoFed6raI. Cll$OS d6 inelegibilidade. prazos de cessação 6

d6tumina outras providEncias

Art. 46. O Senado Federal compãe-se de representantes dosEstados e do Distrito Federal. eleitos segundo o princípio majo­ritário.

§ 1° Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Sellll­dores, com mandato de oito anos.

§ 2' Arepresentação de cada Estado e do Distrito Federalserá renovada de quatro em quatro anos, aherlllldamente, porum e dois terços.

.............................................................................

Seção/Do Congrego lYadonM

Capítulo IDO PODER LEGISLATIVO

DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES

"LEGISUeAO CITADA ANEXADA PEUCOORDENAçAO DE ESTUDOS LEGISLATlVOS·CIOI"

.............................................................................

CONSTITUIÇÃOREPíJBLJCA FEDERATIVA DO BRASIL

1988

Título 1\1

v - para o Bonado Federal:

al os ineleliveis para os e&rIOS de Prealdonte e Vice-Presidente da República..pectficados na a1Inea "a", do Inciso lI, deste artllo e, no tocante às demaisa1Ineu, quando se tratar de repartlçlo pública, UIOC~O ou empresa que oporeno território do Estado. observados os mMmOS prazos;

b) em cada Estado e no DIstrito Federal, os inelqlveis para OI c&rI0S deGovernador e Vlce-Govemador. nu mesmas condições estabelecidas, observado.os IIlHmOl prazos.

..................................................................................................

Art. 10 Sem prejuízo das atribuiç.õE'. da. Comi.s~c mista

perlll..nente de;. trat.:l o • 19 do .rt. 166 doi. Constituição Fedar",l, li

v - AnÁlise de rl!l.tôrios dos Si.tetlll1s de Controle Intl!rllo dr.

cAda Poder.

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Dezembr'o de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Terça-feira 6 14831

VI' - rl'latórios de iludit,ori•• realizadOlc loc,a1numt I!' , sVlUpr.

que neCRss.3rio para cOlnpl.l'IM!nt.o1.r inforllNc;:õ09J

VI - outro. recursos que .~ Ccmi.slSes Porm..nc:mtec de+inirl"''' em

regulamento.• 12 No caso de repres."tllic;lo, o Presidente da Cemi.slto

.nc.arrlKlóld& dDsililnar~ um rtfl.ator. que oforecor. p ....recor no prazo r'e

::lO (trinta> dias.

~I aR o funcionamento do processo dE" ac.omp.anh.nmcmlo,

fi!5caliz4l;:io a control. !lierá di!:iciplinado, d. modo uniformu, n05

regulilmentos internos das COWIissiSa. f'er...nent.es.

5 32 f1etodolo5llia indicAdA no c.put dnste artigo .ar.i

.ju.tadA de acordo COA'\ ...Mperifnci.. result"nte de !Sua apl icaç::iio.

Art. 612 1\13. apreciac;lo do projeto d. lei de qUQ trata o ti

l.g do art. 2Q, as Co",i ••!es T.knicas f"erllanent•• atuArlo de acordocom.15 norma. estAbRlecidas no regifMmto interno da CofRissio r1i.t~1

de Planos, Orll;&mentos Públicos e i':'iscaliE.;:iio, funcionando comosubcomissõos tem:íticas 'SRtoriôlis.

li H! A índicac;io doI> relatores SDtoriais p.ar. aapreciAc=io do projetos da lei do Orç:&.nto Ger.al da Unilo. da Leide Dlretrizes On;ament4ria. • de Plano Plurianual sar. feitaIntrdiantlt indica;:io consensual dos .e",bros da respectiva CCHftis.io.

fi e2 Os projetos rttlativoE • cr4:ditoli adicionais ..ItKtraordinÁrios seria relatados pela Comi.são P.r",anente .. qlJI!'

I?stej.a relacionado sogundo.. .rea ttHnÁtic. dI! quI:' trata o art. 33de Regimento Interno. cujo relAtor será indiCAdo pelo Pr.sidente d.

COIl.i.c.io.ti ag Os pareceres rclativoG aof:. projetos do que trat.­

.ste artigo, após ..preciado!l pela COtIlissio TlÍc..nica P.rllanente,serão submetidos .. Comis.Ao Mist. de PI.nos:, Or;:aml:'ntos Públicas eFisc.. liz..r;Sio, para fins de sistltmatiz..ç:3o e consolidaçio.

ti 4t!E.1n casolo ur••mtes".. crítcrio do Pres,:idrntc diAComissão M1St., os pareceroSo rel.tivo~ a crÍ!ditoQi oIIdicion..j~podE"rii:o ser submetido," diret.nwnte .0 plenjrio do Congreaso

Nacionill.

Art. 72 O .ssPfilior.mento t':cnico necessário .. C'Kecuçiíoda!:i at1vid.ade,; de! que trat.:. (f!."it.. Resoluc;::io ser. pre!ltado PIlJdAS~["!5~Dri.. de Orç.",pntn ~ FiscAlizar;io financeira da Cimar.:a do~

Deputados, reoTg.nizada d...cordo com Resolu"io própria.

Sal. das Sf:'SSõÕ~Iõ,"Z( dI] Julho dC' 1'194-

~y"lloDeputado AUGUSTO CARVALHO

JUSTI F lCAÇ2lQ

U .pisódio dOl CPI do Orça",cnta ItOstrou, dQ forlna clOlra •

insofismival, ... dgficiincioil etft que SI! encontr.. a CIIII_ro1 doalhrputados em matioria de acompanhamento I! fiscaliz ..r;io or.amcnt.ria,financair.:l, contilbil e patrilllOlli ..l, o que, SR," dúvida algulU., fRUitct.eM contribuído p.ara ilUllllmt.r o dCS90ilstR da Ca~. junto .à opiniiopública.,

É, pois, urgDnte qUE! ..dotemos as m....did.5 tendentes .• silnoareS'SdS d_ficiência!5, dot..ndo" Câm..ra dos Deput.dos d.as condiç5L!snecessiÍri.s p.Ar. defõemprnh..r com eficiinci.... sôu" ..15s.0constitucional oa5S. áre4, .egundo precRitu.:am os artigos 'lO Il 71 dat.:cn$tituiç;io federõl), Ali(ll dI! p.rtic:iPOllr, COtl o E:Sefl.adC? FederAl, na.laborar;io dos on;a~ntos I!' no .:acOlnpanh4mttnto • aVIl! laç30 d. su.aOKRCUçio, nos lnold~5 definidos. constituc;ion.alllltmtlt.

Em rul ..,;Qo ,i, forma dQ organizaçia das .a.tivtd..des deõlI.colllPanhõlfMtnto, fiscõllizaç:iío e controle, Pl!'lo Congras!iiio Nilciontill, éimportante not..r que, toi1nto a Comi:;s::io dD Fiscal iZ\l;:io a Controleinstituíd.. COrll bOIs. na Lei 7.1:!'m, de 19 de- dezpmbro de 1Yti4, como ,.Subcomissão de Fisc\llização _ Controle da Comissão Mista de PI..no~;,LJr••mentot. f'ublicon e ~isc",liz.açlo nio funcionilrAAI til contento.

As raza:e!:J po&rollo i~!io, certamvnto, n:1o reside.. na .tu«ç.o dr.J'S$mnhore~ pOlrl ..ment.ares, "'•• na or5lAnizAl;io doss trAbAlhos, ClUP. leVA.a um.. "rande sobrecarga sobro 05 Daputado!i e Sanadoras, obrigadosque sio .. partici"..r de diversil.s comissões misl.s. dlÕts Ccmise;õ.esTácníca$ Pennanentes d..s respRctivas C.as.s, 4llÍ'" do tr.J.balho1l!Slisl ..tivo em Plli!nÃrio e fora delp, .. p.r dI! ":io perlllitir Aarganiza.lío do nece!l5s&rio olIoSSUJssoramento técnico.

Uni bom eKomplo deSo.a sobr.c:arga ê a org.niz.c:io d,assubcDmi,.8o~ temjtic:a. da I:o",issio f1iSt4, confarmlf dispõe Q ~rt, ::10

da Re5llinlento Interno daquela COlfliss:io:

.' I"Cc", .Hc.~ãQ do Pr"g1d.nte, cada mtllffbro tltLrf.lJr n·,. Cami~aJ'o

s.,.. ",.lfIbra ,,-f.tiva de dUd5 t1ubc:oIIussões t~m.tiC:"Ji prrm..nent.r., S.IH

prlljuízo dd .v.ntu.l d~súll1a~.o p;,rd .. Subcomlsa3o dI!'

~OIIJP.nh.,,,,,.,,to " Ftsc:.l iZ"~.OH.

Ou Sf'jollo, illém dos seus ..,filzer.s normais em sua CaiiA de origem,a Parlamentar maf'M)ro dOI Comissão Mi~til tor4 que participar dQ até

1:1""1. de liua. subcCNllissi5es, "UI! t.""brzm dovem ter .tuaç:io técnica e...rll~lnente, CCNII .vidente pr.juizo para os trabalhos.

Diante disso, por lIue nio aproveitar ali estrutur.ae per.an.nte"• 't'cnicolIs Já eM:istent.s _ • .tJa. as c•••• ?

....s.•entido, ali.s, o Hl!gilUnto Intel'no da Cifllara do'ZPRPutado5, aprovado pel .. f(psoluçlia N2 17, do 191:19, JÁ previ' a.t.uar;2ío d.aG Ce",issGl!s TlÍcnicAs t-'ernl.nentc5 n.(jj~.:a trio ilhPortanta••ati:ri., conforme di.põe ..eu arl. e.. , incisos V111 e IX, a sDguir

'tr.nscritos:"VIII - .co.-panhAr It" .prcci..r progrAmA. dto ohr•• , planos:;

n ..cion.is, regionais u setoriais da dosenvolvitllento e sobre .los~,"ít.ir p.arl?ClPr, Im articul.l;io com. Comissiío 'Us.t.a PE'rlRanentl!' da

que trAta o .art, 166, • 12 da Constit.l..aiÇSo;

IX - DKI'T"Cer o .1[:0Iftf.l~nh3mento c • f:i~c",]iz.çlo cont.i.bil,-financeira, or;:.Mntári.::a., oPeracional. p..trillloni.. l da Uni:ío t!' d.s..ntldadcs dA .dministraçio diret.. e indir..t., inc:hJíd..1i asfundal;6es e soc:iedados instituídas e IU.ntidas; pelo Poder Público"'cder.l. em art.icul.çio cem a Comissão Mist.a F'erm.nrnt.e dEt quet.rata. o .art. 166, • 1Q d.. Constit.uiçio. lO

AssiM slmdo, elit..aIflOS apresentando projelo dE' rltfõoluc;io qUE'.atribu1, no imbito dü Ci""ar.a dos Doput.ados, 35 Comissões TlÍcnic.1sPl!!rmancnteSo ~ cc:urtPetinciA pAlra RKorc:er um proc..,..o eficiente df~

.c:ompanhamento, fiscAlizaçio, controle c avaliação das a;:lios dr2

DeVErno.

Além disSoo, D até coma subproduto de"slP procc5so, dr..!'VeooEeatribuir às COtrlissfiv5 PerlnAnentes um papel mais .tivo na .preciaç:íodos projl'tos de lfti do Orç:amento Gcr.l d. Urdio e do~ s&Us crí,:dito'Sadi,cionais, beltl ••siln da Lei de Diretrizes Orç.:amentarias e do PlAnor)luri.nUA1, em elitreita .i~~lcul.ç;ão com a Comissio Mist. do

Orçamento.

Dess. forma, o presente projeto procur.a reforç:.r as. estrutura"lttSillislativas. tlknic"'!i já C!Kist.nteso na Casa, procedendo-se d.

pettUen05 ajur.tes, tanto no funcionAmento dali CO«li155ÕDC Técnic:asPertllan.ntes, como na reestruturaçSâo do .ase5sor"rAento tlÍcntclJ,prestAdo principAl",ente pel. Assessoria dI! Orçame:nto • FiscaUzAc:io

Financeira.

PArAlelamente .i. estruturil;:Jo dos tr.bAlhos nos IIIo1dmsprevistos n.at.. R.solu.ia, torna-.o n.c.ss.irio UM tr.:lbAlho dar.vislo do modo de funcional'Hnto d. COIRia.io "'i.til de Planos,Orçamentos Públicos U Fi5caliz..c=io, atribuindo-lhe fun~iS.s dacoarden.ac;1'o dos tr.abalhos e sitttematizaç:lu e c:crlsol idal;io dI!inforfUl:õ••.

E. r.lal:30 .. .alocaçio do pessoal tácnico n.ce••.irio, vcrific.,­so flue .. CaM.ril de. l)ItPut.dos reAlizou, durante o .no da: l'i'lO,

concurso públ ico polir.. a seleç;ão d. As.es.oros d. "rea dI!' Of'l;a_m~n

E~ FiccAlizaçio financeira. Dentr. os lIII.aitõ de a(}() inscritos, +ora'"!lelecion.don.93, dos qUo1is 21 j.;Í foram convoc:ados, di':lpondo, .:ainda, ,de UM contingente de 72 técnic:o. do m.is ..ao niv~l dh::iponiveispar.. lIItediat.m cant.Tôlt.:Jç~O.

PrOPi5e-so, ..dCM.is, AProveitar projeto de re..olu"io .xil.tcnt.,n. C..... , R cOtn trôlmitaçio já c:oncluid.a pel.:as in!ltSnc:ias técnic~s,

Flelê!. qu.. l é foita ti re~st.ruturill;io dia Acses!fori.:a de Orl;.alrllmto cFiscalizo1lçio Financ.eiról.

• CJu.nto ao .ventual .ac:résci...a dI! despes. que poder. dl.!corrcrd.ssa. novas ativid..des, quo n:io sari 51r..ndo, ba.sta. fRl1ncionar "Im:?fisc.aliz"l;'lo e controle" econDlRia, pais .pen.s os recurso. que seec:onDflliza COIII .. fisca,lizAC&O d. uma sarôlnda obra é 5ufir:iento p.J.r~

pagar aa .al.rios dos técnicos durante Uln lengo pRridodo.

Destaca-se, fin.alm.nto, qU~ .. tr.amit3r;5'o d~ prosente Hesolu;-iloe d. que r ....trutur. a Ass.ssoria de fJrc:.tlKtnto I!' Fi~c.líZilC;ão

Financeira rClquer rltgi,.. do urginci ... , uma VQZ que o concur!llopúblico ..ciMa referido ter. sua v.lidade final eKPirada t'flI 17 dedezembro próKilaO.

G....B...~Ld. Julho do l' )L'''P''tt ~

D....,I,tado AUGUSTO CAHVALliO

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14832 Terça-féira 6 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Dezembro de 1994

LEGISLAÇ~O CITADh, ANEXADA PELA COORDENAÇAo

DE COJ.lI ssOr;s PERHh!IEl<'l'ES

República Federlllovll do Bras,l

CONSTITUiÇÃO1988

..................................... , .

TITt'w IVDA OIl(;Afll.l.A(4n Dos PODUlVi

CAPlnn.o I

Do POOER UGISl.AT1\'()

DA FJsrAlJZ,çÃO COATABIL FINANCElhA E ORÇAMENTÁRiA

Art. 7t. A fiscabzaçJo "",l'bil.finanteira. orçamenlOna. operacionIl e ,,'rimonóIIdi Unilo e di. enlidAde. di admini5lraçlo direll e indlrell. qwon.o aJepbdlde,

le,""nidldc. e"ollOlllIcKlade, IpIIaÇlo dos sub\'ençOes e renúnc.. de reeeill•. ser.ue~pelo ClII1!resso NlcIOlllI, mcdJanle conlrole euemo. e pelo .i5lema de con­U'OIe '1Ilemo de cIda Poder.

.P.IÍ~r"j> MICO. Pn:Itará conw qualquer JlC55llI l15Jca ou en'idade públicaque IlUhz.e. arrecade, parde. EerenclC ou admInIstre dmhe"os. bens c valores púbh­cos ou pelos qUl.i•. a Unilo responda, ou que, em nome desta, assuma obripçOcs deIIIIWW pecunW1l.

Art. 71, O "","oIe e'1erno. I cargo do Congresso Nacional. será exerCIdo com o...'<iho do Tribunal de Conw di Unilo. ao qUI! compele

1-apreciar as amta. pte5ladI. lnualmenlepekl PresJdcnle da ltepúbIica, medi·• lIe ..'""'" pré\io. que de\'CQ ocr e1IIborado em Je5ICllII dias I contar de seu recebi-

-~11-julpr as conw dos admini••radores Cdemal' rcspoll5Óvei. por din!lciros,

bens c \'llIorcs públleo< da adrrumSllllÇio d"eta c indlleta. mcluídas IS fundaçilc:s c aoci­edadcs lIl5IIluidlse manudls pelo poder públICO kdcraI.e ISCOlIla5 dlqueJcs que derem_ I pelda. c.l1m·io OU DUtra irreguJandadc de que resulle pII:JIliI.O ao erário públICO;

/11- aprcc..r, "la fins de registro, IlcEalidado: dai lI", de admildo de pessoal,a qualquer IilUlo. 11I administraçlo darcIa c indireu. incluidas as fundaçilc:s lIl5u.llidos e.-nbda. pelo poder públICO. exeewada5 lO nomcoçilcs pora CIlEo de pr<l\;menlO em<XIlIlIIdo. bem como I das COIlCC5$ÕC5 de """",nlldonls. ..rormas e pensões. IC5SIIVI­

dI5 asllldhonas polICIlorC5 que nlo allerr:m°IiIndamel1lO kpI do lto concessório;IV - reahar. por iJllcilllva própria. da Cáma... dos Depolldos, do Senado

federal. de<Xlllll!do II!cnica OU de inquérito, lII5JlCÇlles e audllorras de~ lXllllábil,linonccill. DrÇlIIlCllÚriI. operacional e pouirnonill, ... unidIdc:. adminilUllivas dosPDdcra LqWaúvo. ExcculMl e JudIcüno, e dcrrw5 cnudadc:s referida. no incioo 11;

V - fiscalizar AI a>nII. nacionais dos emprr:s15 Sllpllnacionli. de aUo capilllaociII aUIIiIo..nicipc, de lOtma diIClI 011 indi_, "'"_ do lraIIdo COfIJIÍllllivo;

VI-liscaIilar a apIiC1çio de quai5quer lCCIIII05 JqII55ados pda UniIo.lIICdi·_ COll\'áio.llCOfdo, ajulleou _ i~~ a EIlIIdo. ao Distri-10 FedcIaIlllI a tduDicIpio;

VII - praw as infOl'lllllÇilCs aoIiclladu pelo Coaare- Naciollal. por qual_quer de .... C..... ou por qualquer das respecti\'AS ClllIlÍII6CS, Iobre a liIcaIi~CXlIIUbiI. financeira, orçamenWia, operacionll e pouiJDolaiaJ e Iobre resulladol deaudlloriaI e illlpl:Çile5 realizadas;

VlII- aplicar lOS 1cspoIIÚ\'CÍS, C01 caso de ileplidlldede deIpeu ou irrepla­ridadc de-... unçlles previllM em"lei. que alIlleIeccQ. CIIlrC 011I... comi...çlla, alIIa ,.eporáoAII ao dano causado ao erário;

IX-"'oarpnw pora que o ÓIJIIO ou Clllidadc adoce.. JlI'OYidfllcias-'"riM ao _ CUIlIpIÚIIClIIO da lei. IC wriflClda ileplidllde;

X - IUSIII, IC nIo Ilendldo, I ellCCUÇlo doMO impupado, comuniçando a.,510aCiJlllra do< Depuladoo e ao Senado Federal,

XI - repn:xl1ll' ao PIxler -..etCnlC lObn: 1rrr:,..,anlIIdco ou llIUIao apurados

ti' No c:aoo de COlIlnllo, o 110 de SII5IIÇio acra adoIIdo drrCllmclllC pelo Con­paIO NlcIOllll, que lohclll~ de or,al..o. 10 Podei ElIOCIIll\'O • medidas cablVCl.

• 2' Se o Con,rc:uo NacIOnal ou o Poder EllCCU.II\O, no pralO de novenll dias,

11Io crcuvlr a. mCd.da. previmo no "",,"fo Inlerior. o TIlbuI1lI decidirá a ""JlciIo.t l' As dceis6c. do Tribunal de que resulle impollÇJo de dtl>ilo ou _111

Ierlo efickll de .ltulo eSCCUlJvo

t ••OTribunalencaminharã ao ConE"'SIO Nacionll.lI1meslral e allllllmen.IC. relalórlO de ..... I'",idade.

TITt·w VI

CAPlnw 11

.................................................................

Dos ORÇAMENTOS

An. 166. Os proje.os de lcJ rebli"", ao plano phuiaruIIl, as dirctriza ClrçaIIle"'nas.ao orÇlmento InUlI Caos cridllos adlCionIi.1CIio apreciados pclal duas Casas doConlresso Nlcíollal. na forma do rc&ímelllO comum.

t I.' Caberá I uma comisdo millll penna_ de Senadora e Depuaadoo:I - e..m.nar e emilir ..rceer Jobn: os projetos referidos _e InilO e Jobn: ao

conll5 Ipresentada. lnualmenle pelo PraldcnIe da RqlübIica;

/I - e""mlMr e emilir parecer Jobn: os planos e procramu nacionais, rqio­nais c lC\oriais pra'Ístos l'ICSlI Constiluiçlo r: exercer o acompInhamenao e a fiJcalí..zaçJo orÇlrnenlãria. lem prejuízo da lluaç10 di. demais comiulla do eooa..­NacIOnal e de suas C..... criada. de acordo com o In. SI.

I 2.' As emendas lerlo apresenlldas .. comisdo Ali.... que Iobre das cmiliIá..rceer. e apreclldls. na forma re&ílllClllll. pelo plenãrio dasdIIIs CAIU do Coqra­10 NaciOlllI.

I l.· As emenda. ao proJCIo de lei do OI'ÇIIIICnlo lnual ou lOS projcIoc que omodifiquem somenle podem ler aprovado. CIIO:

I - lejam compolivei. com °plano p1wia1l1111 e com a lei de diretri2a orça-menlári...; •

11 - indiquem os l'IlCUIS05 ........rios, admilidos IpCnas os p<ovenienles deal1lllaçlo de despesa. ",","'idas a. que iI>CidaJn Iobrr::

ti) doIaçOes pora paIOIl e ICUS _'&OS;b) ICMÇO di divida,

. t) uansferincias UiIluIãoo COIl5litllCÍOlSli5 pora EJtados, MIIIlk:lpios eoDis-.lUIo Federal: ou __ .. _ .. ._. . .

1/1-.m rdacioaadas'ti) coma coneçIo de CITQ5 ou..walJcs; 011

b) QllIIIlIl diljlOlitivos do ICXIO '"prqjelo de lei.t •.' As CIIIClldas ao projelo de lei de dillllriD:s orÇlIIICSlWils alopodcdo ler

1pI'II\'IIIosquando ÍIllXlISIpIIÍ\' _ o pIaDo pIIariaW.

I S.'O1'JaidenIC. RepirbIic:a JllIder*__-...ao Coapaao Nllci­~ pora JlI1lIlOr ....~-.......a~1C IIfcreMeIftÍlll....- ....illiciada a YlIlaçIo, • COlIlíIIIo-. da JIIl1C "lia a/IaaçIo ~ prllpOIIa.

......................................................................................................................................

RESOLUÇÃO N" 17" DE 1989Aprtw. O Relllmento Interno• C'fTM,. dos Depur.dos.

TItulo UDOS ÓRG.lOS DA cÃMARA

, .

CIpIluIo IVDAS COMISSÕES

8eçJo IDISPOSIÇÓES GERAIS

Art. 22. As Comisslles di Ctmara 510:

I . Permau.=~' ~ de carAter Ikllico-leJislativo ou especializado inlelfAll'tes da estnItura IDSlllUcIODa! da Casa, co·panlcipes e "seDtes do pnxeuo leiÜe­raDte. que tem por fmalidade apreciar os assuntos 011 proposiçllc:s IUbmetidos 10seu cxame e aobre eles deliberar. assim como cxercer o acompanhamcr:1O dos pIa•DOS e proll'amu Pemamcntail e a fllCalizaçJo orçamenlMia da U\IiIo DO 1mbj.lO dos respectivos CltDpos IcIúIicos emas de lIulÇlo;· •

, D • Tem~IS, lS,criadas para aprecill' determittado WIlDIO, que se ex­llD~ 10 tám,mo da IeJlslatula, ou Inles dele, quando IIcançado o fuo a que IedeslJnam ou expIrado JCU prazo de duraçlo. .

Ara. 23. Na COllSlituiçlo du Cominlles uscl\IfII"·JC., tanto qUinto posslvela rcprcsen~ ~iooal dos Partidos e dos Blocos Parlamentares que Panici:pcm da Casa, melumdo·se ICIDprc um membro da Minoria, ainda que pela propor.cíooalidade nIo lbe caiba IUIII',

Ara. U. Às ComiSllles PermancolCS. em razlo da matma de lua compel!n­cia, e as demais ComíSllles. no que lhes for aplicAveJ. cabe:

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Dezembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Terça-feira 6 14833

I - discutir e votar as proposições que lhes fon:m diSlribuldas sujeitasl deli-~oo~~o; .

O • lIiscutir e votar projetos de lei. dispensada a competentia do PlenArio.salvo o disposlo no § Z' do art. 132 e excetuados os projetos:

a) de lei complementar.b) de código;c) de iniciativa popular;d) de Comiss!o;11) relativos a matma que n10 possa ser objelo de deleg~lo. consoante o § 1°

do art. 68 da Constítuiçlo Federal;fJ oriundos do Senado. ou por ele emendados, que tenham sido aprovados

pelo P1enirlo de qualquer das Casas;I) que tenham recebido pareceres divergentes;11) em regime de urgencia;m-realizar audiencias pllblicas com entidades da sociedade civil;N • convocar Ministros de Estado para prestar. pessoalmente. informaçôes

IObre assunto previamente detenninado. ou conceder-lhe audiencia para expor as­sunto de relevlncia de seu MiniSl~rio;

V - encaminhar. atrav~S da Mesa, pedidos escritos de informaçlo a Ministrode Estado;

VI • receber petlçOCs. reclamaçllcs ou repte=taÇOCs de qualquer pessoacou­tra atos ou omissõcs das autoridades ou entidades públicas. na forma do art. 253;

VII· solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadlo;vm . acompanhar e apreciar programas de obras, planot nacionais. rqio­

nais e lCloriais de deJenvolvimerno e IObre eles emitir parecer. em aniculaçio coma Comisslo Mista Permanente de que trata o an. 166.11·. da Constiluiçlo;

IX - exerter o acompanhamento e a flSCalizaçlo conlAbil. fmlllCCira. orça­mentiria. operacional e patrimonial da Unilo e das entidades da administraçlo di­~Ia c Indirela. incluldas I~ fundaçllcs c lOCiedIdes Inlllluldas c mantidas pelo P0­der Pllblico federal. em aniculaçlo com I Comisslo Milll Permanente de quetrata o In. 166.II·.da Conllituiçlo;

X - detenninar I realizaçlo. com o luxllio do Tribunal de Contas d. Unilo.Mam,tnciL\. perJeiL<. InspcçOen luditorias de n.turezl cont.bil. financeira. 01'•.çarnenlirll, operacional c patrimonial. n.s unidades adminislrativas dos Podcre~

Lceisl.1ivo. Executivo e Judiciario. da administraçlo diretl e indirel•• incluldas 15rundaçllcs c sociedades inslituldu e mantid.s pelo Poder Pllblico federal;

XI • exercer I fisclJizaçlo e o controle dos Itos do Poder Executivo. inclui·ck>s os da administraçlo indiret.;

XII - propor I susllÇlo dos atos nonnativos do Poder Executivo quc exorbi·tem do poder regulamentar 011 dos limites de delegaçl,.o Iegislltivl. elaborando on:spectivo decrelo Iegislltivo;

XIII • eSludar qualquer Issunto compreendido no respectivo campo temttico011 arei de atividade. podendo promover. em seu 1mbito. conferencils. exposiçllcs.palestras ou leminarios;

XIV· solicitar ludiencia ou colaboraçlo de Orgias ou entidades da adminis­traçlo p1Iblic. direla. indireta ou fundacional. e da lOCiedade civil. para elucidaçlode mllm. sujcill I leU pronunciamemo. nlo Implicando a diJigencil dilaçlo dosprazO!

f J•• IflUc,,-•• I Uaa!t.açlo .. P.....uÂ. I "u"uçao nel c:.s••e.., .............çte.....d.U _~.1a.....u1....-o .1......0 .. aau•.•

§ Z' As atribuiçllcs contidas nos illCisos V e Xli do capur nlo excluem a ini­ciativa concorrente de Deputado,

SeçloDDAS COMlSSOES PEItMANENTFS

SubRçIoIDA COMPOSiÇÃO E INSTALAÇÃO

Art. 25. O número de membros efetivos das Comissllcs Pennanemes serA CI­

lIbelecido por 110 da Mesa, ouvido o Col~gio de Udcres, no infcio dos trabalhosda primeira e da lerceira sesslles legislativas de cada legislatura. prevalecendo oquantitativo anterior enquanlo nlo modificado.

11°A fixaçlo levarA em conta. composiÇlo da Casa em face do nllmero deComisslles. de modo I pennitir a observlncia. tinto quanto posslvel. do principioda propon:ionalidade partidaril e demais crittrios e normas para a reprcsenllÇlodas bancadas. .

§ Z' Nenhuma Comissio' terA mais de d~ cent~simos nem menos de cincocenltsímos do lOlIl de Deputados. dcsprezandr ·se a fraçlo.

1 3° O nllmero total de vagas nls ComissOes nlo excederA o da composiçloda amar.. nIo computados o~ membros da Mesa.

Art. 26. A díSlribuiçlo das vagas nas ComisaOes Permanentes. por Partidos011 Blocos Parlamentares. ICI'I organizada pela Mesa logo após a ftxaçlo da res­pectiva composiçlo numerica e Inantida durante lOlIa I lCSSIo legislativa.

11· Cada Partido 011 Bloco Parlamentar lerA em cadl Comisslo tintos' Su­pIelIla qUllllOS os IeUS membros efetivos.

§ ':l' Nenhum Deputado poderi fazer pInC. como membro titular. de DlIIS deuma Comisslo Permanente. ressalvada I Comisslo de Defesa NaciOllIJ. .

§ 3" lu> Deputado. salvo ac membro da Mesa.~~pre assegurado o di·reito de inte&\'&r. como titular. pelo menos uma Comisslo•.amda que acm le~panidtrilOU quando ClU nIo possa concorrer As vagas WIlCl1tes pelo d1cu.{l daproporciooalidade. ....

I i(' Á$ modiflClÇlles JIUIKricas que venbam a occm:r nas~~ .lidos OU B1ocos Parlamentares. que imponem modiflClÇlles da ~oaaIidadepartidAril DI composiçlo das ComissOcs. a6 JRvale=lo a parur da lCSIIolqjslaIiva subllcqllCllte. .

Art. 27. ArqxaetIlIÇIo DumericI das lJÍneadas nu ComiIaOcs1crI'"lecida dividmdo·1C o D6mem de membros di Clmara pelo DOmem de membros deceda Cocnisslo. e o DOmem de Dqlulados de cada Partido ou Bloco. Parlame~arpelo quociente usimoblido. O mteiro do quociente final. dito quociente pll\ldt.rio. ~sentarl o número de lugares I que o Partido 011 Bloco Parlamentar poderIcoocom:r em cada Comisslo. ., .

I ,. Á$ vacas que lObrarem. uma vez aphcado o cntmo do capll/. aerlo des·linadas lOS Panidos ou Blocos Parlamentares. Ievando-IC em COllt. as rraç6es doquocienlc panidtrio. da maior para a menor. .

I ':l' Se vcriflCldo. após aplicados os cril~rios 00 caplll e 00 parigrafo anteri­or que bt Partido 0Il Bloco Parlamentar acm lugares sufICientes nas Comi~~~ a sua bancada. 0Il Deputado sem legendl panidaril. observar·IC·A o SCgulllte:

1- I Mesa darA quarenta e oito horas ao Panioo ou Bloco Parlamcntar nessac:oodiçlo para que declare sua opçIo por obter lugar em Comisslo em que nIo es­teja amda represenlado;

li - havendo coincidencia de ClpÇ<'les terA pretcrencil o Panido 011 Bloco Par­lamentar de maior quociente panidtrio. conforme os cril~rios do capul e do parA·grafo anteeedente;

Dl - I vaga iodiclda setA prolenchida em primeiro lugar;IV - só poderá haver o preenchimento de se&!lnda vaga decorrente de opçlo.

Da mesml Comisslo. quando em lodas as outras jA tiver sido preenChldl uma prI'meira vaga. em idbllicas,condíçllcs;

V • atendidas as opçOes do Partido ou Bloco Parlamentar.'serlo recebidas asdos Deputados sem legenda panidAria;

VI - quando mais de um Deputado Oplallle escolher a mesma Comisslo. lerAprerereacia o mais idoso. dentre os de maior número de legislaluras.

§ 3° Após o cumprimeDlO do prescrito no parigrafo anterior. proceder-ac·A ldiSlribuiçlo das demais vagas entre as bancadas com direito I se fazer representarna Comisslo. de acordo com o CSlIbeIecido no caplll. considerando-sc para efeitode ctlculo da proporcioaalidade o número de membros da Comisslo díminuldo delI1ltas unidades quantas as vagas preenchidas por opçIo.

Art. 18. Estabelecida a reprcsel1llÇlo nummcI dos Panidos e dos BlocosParlamentares nas ComissOes. os Uderes comunicarlo ao Presidente da CAmara.no prazo de cinco scssOes. os nomes dos membros das respectivas bancadas que.como tilulares e suplentes. irlo integrar Cadl Comisslo. .

§ 1° O Presidente faJt, de oIlcio. a designaçlo se. no prazo fixado. a lide­rança nlo comunicar os nomes de sua represenllÇlo para compor as COIl1ÍIIOCS,nos termOS do § ~o do art, 4S.

§ Z' JU1lllmente com I composiçlo nominal das Comiu1lcs. o Presidentemandart publicar no Didrio do COfIIUSSD Nacional eno awlso·da Ordem 00 Dila convocaçlo destas para eleger os respeclivos Presidentes e Vice-Presidentes, naforml do ano 39•

SulJIeçioDDAS SUBCOMISSOES E TlJRMAS

Art. 211. As ComissOes Permanentes poderio c011SlÍtuir. dentre acus próprioscomJlOl1CDteS. sem poderdecisório:

I . SubcomissOes Permanentes. mediante propoSll da ÍDaioria de seus mem­bros, rescrvande>-Ibes pInC das materias do respectivo campo temtlico ou arca deIluaçio;

O - Subcomissllcs Especiais. mediante proposta de qualquer de ICUS mem­bros, para o deSempenho de atividades especIflClS 011 o trIlO de lSIUIllOS defmidosno respectivo ato de criaçIo.

I I· Nenhuma ComiSllo Permanente poderi con... COIII mais de ues SIb­c:oaniIIOCs Pcrmaaentcs e de duas Subcomiullcs Especiais em funeiOlll1JlCtllO.Ii­mu1tlneo.

§ ':l' O Plenirlo da ComiSllo fixarA o nllmero de membros de c:ada Slabco­misslo. designando-ol nominalmente. respeitado o prindpio da repceacnllÇloproporckJnal. c defmindo, ainda, as materlas reacnoadas AI SubeomiSllles PenDa­1ICDtes e os objclivos das SlbcomisaOes i!lpa:iaia.

. ~ 3° No funei~ da:' Subcomillllcs apIicar-ac-lo, DO que ecubcr. asdiIposiçOca desle J'CI1DICIllO rell1Jvas ao fuDciDlllDlC1llO das ComiarOcs PennaDcn.Ies.

Art. 30. As ComiuOes Permanentes quc DIa eonatitu1rem SubcanissOCsPermanentes poderio ler dlvididaJi em duas 1l1l1I1», exclllldo o PresidenIC. ambasICm poder decisório. .

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14834 Terça-feira 6 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Dezembro de 1994

I Jo Pn:lóiduA I Turml um Vlce-Pn:5ideme d. Comi5Slo, lUb51ilullldD-o omembro mals Idoso. dentre 05 de maior. rWmero de'/Cil5J.luras.

12" 05 membros de uml Turma do IUplenIC5 prcfCfClll:iais d. ouua. respel­lida • proporclonahdade parudAna.

§ 30 As Turmas poderio disculir os assuntos que lhes fon:m dlSlnbuldos,desde que prc5Cnle IIWS da mCU&dc dos seus membros.

Art. 31. A maltna Ipreciada em Suocomisslo Permanenle ou Especial oupor Turma conc1ulli por um relalOno, suJCllO , deliber:dÇlo do Plenino da respcc­uva COlnlssAo.

Subl;eçio UIDAS MATtiuAs OU ATlVIDADES DE COMPETÊNCIA

DAS COMlSSOES

Art. 32. São as 5Cgumtes as ComissOcs Permanelltes e 5Cus respeclivos eam·pos lemAueos ou Arcas de lIividadc:

1- Comisslo de Agneuhura e Poliuca Rural:DI poliuca Igricola e assuntos alinentes à agricultura e à pesca profissional,

deSlacadarnente:J - organiz.açlo do 5Ctor rural; polilica nacional de cooperativismo; condi­

çOCs SlOCiais no meio rural; migraçOCs rural-urbanas;2 - csllmulos fISCais. financeiros e crcditlcios à agricultura, à pesqUisa e ex­

penmentaçlo agncolas;3 - poliuca e sistema nacional de crtdito rural:4 - politica e planejamento agncola e polilica de desenvolvimento lecnológi­

co da agropecuária: eXlensào rural;5 - 5CgUro agricola;6 - politica de abaslecimento, comercializ.açao e exportaçao de produtos

agropecuinos, marinhos e da aqüicuhura;7 - polilica de eletnficaçao rural;8 - poliuca e progrdllla nacional de inigaçlo;9 - vigilllJlcia e defesa sanilAria animal e vegetal;10 - padroniz.açào e iDspcçao de produtos vegel81S e animais;JJ - padronização, iDspcçao e fiscalizaçao do uso de defensivos agrolóxicos

nas alÍvidadcs agropecuárias;12 - poliuca de insumos agropecuários;J3 - melcorologJa e climatologIa;bl polJúca e queSIÕCS fundiárias: reforma agrllria; jusliça agrAria; direito

agrário, desllCadameDle:1 - uso ou poS5C ICmporiria da \CITa; CooUIIOS agrários;2 - coloDizaçlo oficial e particular;3· regulariz.açlo dominial de \CITas ruraisede sua ocupaçlo;

4. aquisiçio ou arrendamento de im6vel rural por pessoas flsicas ou jUrldt-cas CSlRDgeiras e na faixa de fronteira;

5 - alienaçlo e concessão de lerras p6blieas;n-Comissão de Ciencia e Tecnologia. Comurúcaçlo e lnformltica:

D) desenvolvimento cientifico e ICCnolOgico; poliucI IIIClonal de cieneil eICcnoloeia e organl1lÇlo inSUtucional do selor; acordai de COOPC:l1IÇlo com OUIrOSpalsc~ c oriarusmos intemacionllls:

b) il!õlema eslatl!õlico. canogrMlco c demogrMlco nacional;cios meios de comunicaçlo socuu e a liberdade de imprensa;di a produção e I programaçao dOlo emissoras de rAdIO e IClevl!ilo;~I assuntos relativos a comurucaçOC~.telecomunicaçoes. informlWca, lelemA-

lica e rob6lica em geral; -fi ind6strias de computaçlo e 5CUS aspectos esuatfgicos;81 serviços POSIJIIS. telegrlflcos. lelef6rucos, de lelex, de I'lldlodúusào e de

tr.msmis!ilo de dados;hl outorga e renovação da exploração de serviços de radlodúusào sonora e de

sons e imagen~;

i) polllica nacional de informática e automaçio e de IClccomunicaçOCs;j) regime jurldico das lCIecomunicaçOCs e informàlica;UI - Comissio de Constituiçlo e Jusúça e de Redaçlo:

'-al aspectos·coo!õlitucional. legal. juódico, regimenlal e'de ltenica Icg.s1alivade projetos. emendas ou subSlllutivos ~ujeitos laprcciaçlo da CAmara ou de suasCorrussOCs;

bl admissibiltdade de proposta de emenda à Constiluiçlo;c) assunto de natureza Jurldicl ou conslilucionaJ que lbe 5Cja submetido, em

consulla, pelo Presidente da CAmara, pelo Plenllrio ou por ouua Comissio. ou emrazlo de recurso previSlO De!õle regimenlO;

di assuntos atinenles aos direitos e garanlias fundameDlais, à organÍzaçlD doESUldo, à organizaçlo dos Poderes e As funçOCs eS5Cnciais dajuSllça;

~) matérias reJ&Úvas a direito cOnslilucional. e1eil(Jral, civil, penal, peniten­ciArio. processual, noutrial;

fi panidos pollticos, mandato e represenlaçlo pollúca. sistemas eleitorais e• e1eiÇÕC5;

8) regisuos pilblicOi;hl desapropriaçOCs:i) nacionalidade, cidadania. nalUralizaçlD. regime jurldIco dos esuangeiros;

emigraçao e imigraçlo;j) intcr\'ençao federal;/) uso dos símbolos nacionais;1Il) criaçlo de novos Estados e Temt6rios; incorpo~, subdivi!ilo ou des-

membramento de áreas de Estados ou de Territórios;D) uansfertncia ICmporária da sede do Governo;o) anisúa;pl direitos e deveres do mandato; perda de mandato de Deputado, nas hipó­

teses dos incisos J, 11 e VI do ano 55 da Consliluiçao; pedida; de licença para in­corporaçlD de Deputados As Forças Armadas;

ql redaçlD do vencido em Plen.irio e redação fmal das proposiÇÕC5 em iera!;

IV _ComlSsào de Defesa 110 Consumidor, MeiO Ambiente e Mmon.,,:DI economIa popular e reprcssao 10 lbuso do poder econ6mico;

bl relaçOc:~ de Consumo e medIdas de defesa do consumidor;cl composição, qualidade. Ipresentaçlo, publiCidade e dlSlribuiçlo de bens e

SCT\'lçOS;di políllca e SISlema nacIOnal do meio ambiente; dIreito ambiental; Iegisla­

çi.:l de defesa ecológica;e) recursos nllurlllS renováveiS; fl()fll, fauna e solo; edafoloJPI e descniflca-

fi assuntos referenles às mmorias ftrucas e SlOC.aiS. especialmente aos lndiose As comuDldaàes indillellJls; regime das lerras uadlclolUdmente ocupadas pelosInJIOS;

gl pre5Crvação e prOleçlo das culturas populares e flniCllS do Pals;V- Comissio de Defesa NacIOnal:DI mcd1das de defesa do ESlado e das insúWiçOCs dcmocrilieas;bl assunlos IImenles à segurança pilblica e aos 5CUS 6rgaos insliluciODais;1:1 assuntos IIJnentes A defesa nacional e As Forças Armadas e Auxilillles,

deslacadamenle:I - admInistração pilblíca mtlilar, em seus aspectos institucionais, organiz.a-

c.onais e funcionais: '2 - dlrello mtl.tar e Icgislaçao de defesa nacional; direito mariúmo,aeronAu-

uco e espacial;_3 - servIÇO militar e prestaçllJl civil allernativa; .4 - envIo de uopas brasileIras para o eXlerior;5 - passa~em de uopas esuangeiras pelo lerrit6rio nacional ou sua pcrma­

Dtncia neste;6 - eSlud~5 estralfglcos e atividades de informação e comra-infoonaçlo;7 - concessão de terras. abenuras de vias de comuDicaçlo e inslalaçlo de

meIOS de uansmissão em regiOCs de interes5C para a defesa do Pais;8 - con!õlruçlo de ponlCs e eslradas internacionais ou de vias de comuDicaçlo

interior de caráter eSU8légico;9 - CSl8bclecimcnlO. conuole ou exploraçlo de cenuos de pesquisa e desen­

volvimento e de índilslrias que inleressem à defesa do Pals;10 - assuntos referentes à faixa de fronteira e As Areas consideradas indispen-

sa\ ClS à defesa nacional; •JI - reqUISlçOCS civis e militares em caso de iminente perigo e em ICmpo de

guerra;d) litígios inlemaCionais. neuualldade em face de conflitos inlCnlllCionais e

intervençlo em pafscs esuangeiros;~I dcclaraçlo de guerra; condiçOCs de armiSllcio ou de paz; arbiuamcnlo in­

ICmaCI0naJ em mattria pertinente à defesa nacional;fi assunlos alÍnCDles à prevençlo, flSCa1iz.açlo e combllc 10 uso de darias e

ao tráfico ilícito de eDlorpecenleS, espcclalmenle:

J - Icompanhamento dos planos e programs governameruais relativ05 aotema;

2 ~ eslabelecimento dc canais de cooperação com 6rglos governamentais delodos os nlveis que atuem na árCJJ;

3 - coope~ão com orgamsmos e agencias inlernacionais dediCadoS l pre­venção. fiscallz.ação e combate ao uso de drogas e ao Idfico i1fcilO de CDlorpecen­

tes;gl lratados. acordos e convenios internacionais rel&Úvos ao 5CU campo lemA-

lICO.VJ - Comissão de Economia, Indilsuia e Comfrcio:D) materias atinentes I relaçOCs econômicas internacionais;b) assuntoS relativos I ordem econômica nacional;cl polllica, e atividade induSlrial. comercial e agricola; 5Clor ecoo6mico ler­

ciário, eXCelO os 5Crviços de naturez.a financeira:d) Sl!õlema monelArio; moeda; cambiO e reservas cambiais;~) commio exlCrior; polllicas de importação e exportação em geral; acordos

comerciais, wifas e cotas;fi poliúca e sistema nacional de IUrismo: explol1lÇlo das &Úvidades e dos i

serviços lurlslicos; -.-J

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Dezembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Terça-feira 6 14835

g) atividade econômica estalai e em regime empresarial; programas depriva!izaçlo; monopólios da Unilo;

h) prOleçio e beneficios cspeciais tempormos. exceto os de natureza finan·ccira e tributAria. As emprer.'lS brasileiras de capilal nacional;

i) cooperaúvismo e outras formas de associativismo na atividade econOmica.exceto quando relacionados com matttia própria de outra comi5SàO;

j) regime juridico das empresas e tralatllcnlo preferencial a microempresas ea empresas de pequeno pone;

/) fiscalizaçlo e incentivo pelo Estado As atividades econôclicas; diretrizes ebases do planejamento do desenvolvimento nacional equilibrado; planos nacionaise regionais ou SCloriais;

111) mattrias relativas a direito comercial. socieWio e falimentar; direitoeconômico;

n) propriedade industrial e sua proteçlo;o) registro de comercio e atividade afins;p) pollticas e sistema nacional de metrologia, normalizaçlo e qualidade in­

dustrial;VII - Comisslio de Educaçlo. Cultura e Despolto:o) assuntos atinentes j educaçlo em geral; polltica e siSlellla educacional.

em seus aspeclO5 institucionais. estrUturais. funcionais e legais; direito da educa·çJo; recursos hwnanos e financeiros para a educaçlo;

b) sistema desportivo nacional e sua organizaçlo; pollúca e plano nacionalde edUC1Ç1o flsica e desporliva; noonas gerais sobre desporto; jusúça desplXÚva;

cJ d=nvolvimcnro cullUral. inclusive palnmOmo hlslónco. gcogrM"lco. ar·queológico. culturll1. anlSlico e cientifico; acordOl> culturais com outros palscs:

d) direito de imprensa. informaçào e mamfeslaçlo do pensamento e expres.sàO da atividade inteleclual. anlsllca. cienllfica e de comunicaçlo;

~Jproduçllo Intelectual e sua prOlcçllO. dlrenos aulorlllS e conexo.;fJ l:cMAo da documen~ao governamental e pammOmo lUtjuivfslico nacio·

nal;g) diverslio e cspelAculos públicos; datas comemordlivas e homenagens clvl.

cas:VIII • Comissão de FlOanÇas e Tribuu.çilo:

a) sisLema financeiro nacIOnal e entidades a ele vinculadas; mercadofillllllcelro e de capilllls; aUlonzaçlo para funcionamento das instituiçOCs financei·ras: operaç6es financeiras; crédilo; bolsas de valores e de mercadorias; sislema depoupança: captaçlo e garanlia da poupança popular;

b) sistema financeiro da habitação;c) siSlema nacional de seguros privados e caplla!izaçlo;d) titulos e valores mobiliários;

~) regime juridico do capital estrangeiro; remessa de lucros;fJ divida pública inrema e eXlerna;g) mat~rias financeiras e orçamentJtrias públicas. ressalvada a compet~ncia

da Comissão Mista Permaneme a que se refere o ano 166. § I·, da Conslituiçlo;normas gerllls de direito financeiro; normas gerais de Jicitaçlo e contrataçlo. emtodas as modalidades. para a adminislraçlo pública direta e indireta. incluldas asfundaçOCs instiluldas e mantidas pelo Poder Público;

h) aspectOS financeiros e orçamentArios )lllblicos de quaisquer proposiçllesque ímponem aumento ou diminuiçlo da receita ou da despesa p~blica. quanto j

sua compatibilidade ou adequaçlo com o plano plurianual. a lei de diretrizes oroçamentJtrias e o orçamento anual:

I) fixaçào da remuneraçlo dos membros do COIlgreSSO Nacional. do Presi·dente e do Vice-Presidente da República, dos Ministros de Estado e dos membrosda magistratura federal;

j) sislClDa tribuWio nacional e reparliçJo das receitas trlbulirias: normas ge­rais de direito tribuWio: legislaçlo referente a cada tributo:

/) IribUlaçlo. arrecadaçlo. fl5CalizaçAc; pmfiscalidade: em~5Iimos com­pulsórios; conlribuiçOCs sociais; adminiSlJ1lÇIo fiscal;

111) tomada de COlllL'õ do Presidente da Rep~blica. na hip6lcse do ano SI. U.da Constituiçlo;

IX • Comisslio de MinL'õ e Energia:a) poIlUcas e modelos mineral e energtúco brasileiros;b) a CSU\ltura institucional e o papel dos agemes dos setores mineral e ener·

gtúco;c) fontes convencionais e altcmalivas de energia;di pesquisa e exploraçJo de recursos minerais e =&túcos;~) formas de acesso ao bem mineoo; emprC.lils de mineraçlo;fJ polltica e estrutura de preços de recursos energeticos;g) comercializaçlo e industrializaçlo de minerios;h) fomemo j atividadc minerAl:I) rcllime jurldico dos bens minerais e dos recursos encr&túcos;j) gcsllo. planejamento e controle dos recursos hldricos; rel:ime juridico de

iguas públicas e paniculares:X• Comisslo de RelaçOCs Exteriores:a) relaçOCs com entidades internacionais multilaterais e regionais. de finali.

dades politica. fmanceira. moneWia. econômica, comercial, cubural. cienllfica eassistencial, em especial com a Organizaçlo das Nações Unidas e a Organizaçlodos~ados Americanos;

b) relaçlles dlplomiticas e consulares. econOmicas e comerciais, culturais ecientlficas com outros palscs;

c) polltica externa brasileira;d) serviço exterior brasileiro;t) questõcs internacionais contemporlneas;fJ litígios internacionais. neutralidade em flCe de conflitOS internacionais e

intervençlo em palses estrangeiros;g) declaraçlo de guerra; condiçOCs de armistlcio ou de pu; arbitramento in­

ternacional;hl atos internacionais de que a Unilo houver parúcipado. ou lenha de parti·

cipar; .I) tratados. acordos e convb1ios internacionais, inclusive os de natureza eul·

tural. de inlercAmbio cnmercial e de coopcraçlo ciCllllfica e ICCnolól:ica;

j) a ordem jurldica intcmaeional e os direitoslerriloriais de jurisdiçlo; esta.belecimento de fronteiras ou linhas divisórias; flXlÇlo de limites cio mar lerrilO­rial;

/) conferencias e congressos internacionais;/fi) turismo externo;n) nacionalidade; cidadania e naturalizaçlo; mirada. extradiçlo e expu/do

de estrangeiros; emigraçlo e imigraçlio; regime juridico do estrangeiro;o) prOlCÇlo de cidadlos brasileiros no exterior; expatriaçlo;p) autorlzBÇIo para o Presidente ou o Vice-Prcsidenlc da Rep6b1ica se aU5CII-

lar do território nacional;q) direito internacional público e direilo dos lI'I/.Idos;XI - Comisslo de Seguridade Social e Famllia:a) assuntos relativos j saúde. previdencia e ~lICia social em geraJ;b) orJlaDizaçlo institucional da saúde no Brasil;c) pollúca de saJlde e processo de planifieaçlo em SIl1de; sistema llnico de

SIl1de;d) ações e serviços de saúde pública, campanhas de saúde p~blica, erradica-

çJo de doenças endemicas; vigillncia epidemiológica. biOC5WlSlica e imunizaçOcs;t) a."IM~nCl&medica previdellCiina; instiluiçlles privadas de sallde;fJ mediCina.. allemallvu:ri Julllene. educaçlo e USl51~ncia saDlt4ria:h) atividades mb.hcas e paramedicas:iJ controle de drollas. medIcamentos e alimemos; sangue e hemodenvados;jl e.erclcio da medIcina e profis.'illes al'lDS; leCursos humanos para a saúde;/) saúde ambIental. saúde ocupllClonal e infonunl51ica; leguro de acldenles

d,' trabalho urbano e rural;m) II1lmentaçlo e nutnçlo;n) indústria qulmico·flllll/dutica; proteçlo industrial de f,""acos:o) orglJllzaçllo iJl5l.ítucional da prevld!ncia social do Pais;p) regime geral e regulamentos da prevKl!ncla social urbana. rural e paria.

mentar;q) seguros e previd!ncia privada;r) asslstencla oficial, inclUSive a prOleçlo • maternidade. j criança. ao ado.

Jes.:enle. aos Idosos e aos ponadores de deficl!ncia;s) regime juridico das entidades civis de fmalidades sociais e assistenciais;11 maltrias relativas j familla. j mulher, i"criança. ao adolescente. ao idoso e

lia excePCiOnal ou deficiente ((sico;11) direito de famiha e do menor;XII • Comisslo de Trabalbo. de AdminillU1iÇlo e Serviço Público:a) mattria trabalhista urbana e rural; direito cio trabalho e processual do Ira'

blIIho e direilO acidenlmo;b) contraio individual e convençOes coleúvu de trabalho;c) assuntOS perúnenlCS j organizaçlo. fiscalizaçlo, tutela. segurança e medi-

cina do trabalho;d) trabalho do menor de idade, da mulher e cio estrangeiro;~) pol/lica salarial;fJ poliúca de emprego; polltica de aprendizagem e treinamento profissional;g) dissldios individual e coletivo; confIilOS coletivos de trabalho; direito de

greve; negociaçlo coleliva;h) Jusliça do Trabalho; Ministtrio Público do Trabalho;

i) sindicalismo e organizaçlo sindical; sililClllt de representaçlo classisla;pollúca e liberdade sindical;

j) relaçlo juridica dotrabalho no plano internacional; organizaçOes interna.cionais; convençOCs:

/) relaçOCs entre o capital e o trabalho;/fi) regulamentaçlo cio exercicio das profissOCs; autarquias profissionais;n) organizaçlo polftico-administraúva da Unilo e reforma adminiSlrativa;o) mattria referente a direito administrlÚvo em geral;p) materias relIÚVL'õ ao serviço p~blico da administrlÇlo federal direta e in.

direla. inclusive fundacional;q) regime jurldico dos aervidorcs plblicoi civis e miliwcs. ativos e inativos;r) regime juridico·admini5tralivo dos bem plblicos;s) pre5laÇlo de lCIViços plblicos em geraJ e lClI rtJÍme juridico;XIII - Comisslo de Viaçlo e Transponcs:

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14836 Terça-feira 6 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Dezembro de 1994

.rÜSlUMOS refefalleSÍIÕ liÍIema naéiaaii de yjaçaéi e ÍIDI Jisaemas de tráas­panes em pnl:

tJ lnDJIlOrlCS I&eo. marllimo. lQuavWio. ferrovi'rio. rodovjjrio e lIIClI'Oyj-irio: lIIIIIpOfte por dUlOS:

cJ ordeIIIçIo eexplcraçlo dos aerviços de 1IIDspOrIeI:~J lrIIlJIXX\CS 1Ubano. iDlCreIlJdual. inlel1llllDÍCipal e iJlIemacíODal;cj lIIariaha mawue. portOS e vias u.vepveis; u.vepçlo marltima e de

cabouiIem ea illlerior; direilO IIIII1timo;/) aviaçlo civil, aeroponos e infra-estrullll'll acroportujrja; leIIIJ'lIIIÇI econ­

lI'OIe elo IdfClO I&eo; direiIO MrllIIiliIico:,J UII\SpOrIC de JlUIIPlDI e de carps; ~cime jwídico e Iecillaçaéi 1eUlri-

ai; acordos e COl\vençlles inlcmacilllllÍs; rapoasabilídlde civil do lfIIISPOII&dor;IIJ lCIurança. poIftica, educaçlo e Iecis1lçlo de IdIIJiIO e ldfeJO:

XIV. Comisslo de ~volvimenlo UrbIno e IlIlerior:~ ..unlOS ali_ti' albinismo e lIlIuÍletura; pollllc, e desenvolvimenlO

1ItNno: UIO c ocuJlllÇIo do 1010 urbano: habillÇlo e JillCma financeiro de babila­çio; lI1lftIIlOrtC' urbanos: ill!ra-estrlllUra urbana e aaneamento búico;

iJ mlltrias ~llIivu a direilO urbanlstico c• ordenaçlo juJ1dJW-arbanilla dolllrilllrio: planos lI&Cionais e ~llonai, de ordenaçlo do lCITilOrio e da OIJanizaçloJIOIlllco-administrauv.:

cJ daenvolvimenlO e illlepaçlo de reaiOes; planos reJÍonais de deseDvolvi­_10 econtlmico e social; incenuvO!> regionais;

~ recilles metropolilallaS. 'aIomeraçlles urbanas e micromeilles;cJ polluca e desenvolvimento municipal e ICrrilorial: assuntos de inleresse

federal nos Mllniclpios. Estados. Territ6rios e no DiSlrilO Federal:/) mMtrias referentes 10 direilo municipal e edfltco;,J siSleJl\l nacional de defesa civil; polhic. de combate As calamidades:li} mi,raçlles internas.1'.~rtJfo lÍIIico. Os campos ICmAticos ou Arus de Ilivídllde de cada Comis­

110 hrmanente .brangem ainda os 6r&lOs e programas govemamenllis com elesrellCiOnid05 c ~spcclivo acompanhamento C fiscahzaçlo orçamcnw,a. semprejulzo da compeltnci. da Comisslo Misla Pcrmanell\C. que se refere o ano 166,11°. da ConSlituiçlo.

SeçIomDAS COMISSOrs TEMl'OaÁUAS

Art. 31 As Comiulles TcmporAria do:I- apeçilis;D • de 1Dq1l&i1O;W-CXterIIU.

11° As Comiulla Tcmpodriu compor-IC-Io do D~mero de membros quefor \ftVÍIlO no 110 011 RljuerimelllO de lIIa COIlIlÍtuiçlo. desíanados pelo Presí­..por illdicaçlo doa Udcres. 011 indepcodeD'c~ dela IC. DO prazo de qu.­,..e oilO boras após ~riar·1C a Comisslo. nIo IC fizer a escolha.

I Z' Na COIISIiluiçlo das COIIliuOcI Tempodrias obaervar-IC-A o rodlzio co­W • bIIIc:adas nIo COIIIemp1adas, de la! forma que lOdoa OI Panidos ou BIocosParI-. pouam fazer-se ~presenw. .

13"A JlllÚCiJlllÇIo do Deputado em Comiulo Tcmpoória cumprir-IC-A ICmprejulw de _ fIIIIÇlles em ComiSllles PamanenIes.

.......................................................

1&1 .. 7.US, \lII lt Da DaI_1lO DI ltU.r.Oe ..be~ que o CDIIGaISSO IlACIONlIL decretou, oPr••idente rS. República, noa t.~. do I 29 doar't.. 5ot, d. Conat.1t:u:içio Federal, lanc10nou, e

.u, LOMAHTO JOtrIOJt 19 Vice-Pr.&1d_nte do S.nado"edaral, nOI teZ1lO1 do I 59 do art. 5' da Cons­

tituiçÃO r.deral, prOllul90 a aeguinte lAi:

Dllpõe lobre o proc...s" de f 11c.­U .•acio pela cialara do. Deput.doae pelo "nado Federal, do. • tOAdo Poder axeeut1vo e 01 d. adlal­n1.traC'io ind1rch.

Art. 19 - A ~.ra do., Depl.lta4oa e o senado Fe­

"ral, 4e COI\fom14ade coa o art.. 4S da ConstituiçÃQ, f1sc.liza..

1'10 oa atoa do Poder Ixeeutlvo, inclusiv. os da administraçio1fttIlreta, obedecido o proce••o e.tabelecido n.sta Lei, ..ell pre­

j'l!1IO .. f1.eall11açio ._relcta oca fun4a.Mnto •• outros disposi­

tivo. eonaUtuelonaJ,••

Art. 29 - A fi.ca11X&ção ••ri· exercida I

a) quanlSo ... trat.aJ:' da .<ministrAçio centrAli_u:da, oa ..to. de gestio ..dalnistr..tiva:

h)· quando se trat..r de adaainiatraçâo indlreta,que par.. o. efeito. desta Lei eompreende a. autolrquia., oi. ,0­ciedad•• ae econc..1& 1I1,t.. , as empre.... pública. e as tund.-ça.a,aobra OI atOl da gestio administrativa.

I 19 - A fiscalizaçio doB at05 do Poder Exec::u­

tivo do Distrito Federal i de competência do Senado Feder.l.

i 29 - A filcalizaçã.o de que trata elU Le!

ret::peitari 06 princIpios de independência e hanaonia entre 05

PodereI> do E.tado, .erá exercida de Rodo geral te perltlanente, e

poderá .er objeto de iniciativ. de qualquer membro do Conqr••so

Nacional.

Art.. 39 - sio J,nat1t.uldos, como órgios incuabi­

d08 da fiacAlizacão, duaa Con.l••õe. Per.anentes, \UDa na CÂmara

dos Deputado. e outra no Senado Feder.l, aabas dencc1n.làs -Co­

aisaio de Fisc.alizacão e Controle-.

5 19 - CoIItpete .. cada uma dA. MeIA. d.s Ci....r.s:.

do Congresso Nacional fixar o núaero de integrantes da COIII.l••iod. Fiscalizatão e controle, obedecendo, na sua composicão, o

critério da proporcionalidade partidária.

S 29 - A indicação dos aelftbroz dezsas COJlis.õe.

ob""edecerá .a normAs-'regi'itfentais que di.eiplifl.a!l a cOlnpOs1çio da.CoMi.aõe. Penaanentes da Câllara dOli Deputados e do Senado

Pederal.

DAS ATRIBUIÇOES DOS. ORGXOS DE FISCALIZAÇXO

Art. 49 - Par.a cumprimento de .u.s atribuições

.I. COCIi..õe. de Fiscalização e Controle, obedecidos os preceitos

con.t1tuciona11t e 1\& for1tl& .reg1aent.&1, pode.riot

I - solicitar a convocação de Ministros de EJ­tado _ ~Uri9ent.s de entilàde da .adJlliniatrad,o ~ndireta:

11 - solicitar, por escrito, informações i adJRi­ni.tracão direta. ã indireta .obre aatéria .ujeita a flscal1za­

cão:

lU - requisitar d.OCUNnto. púbUco. nece...ário..

i elucidaçio do tato objeto da flacal1J:llçiol

XV - prOVidenciar a efetuacio de perIci... di-

l1g6ncia5.

I 19 - 8cnentc • Mesa da Câmara dos· DePQtado,"

ou • do Senado Federal poderá dirigir-se i Pr~sidôncb d. Ilc­

pública para soUc1tar inforlllilCõcs ou documento. de interesse dn

respectiva Cords,io de l··iscalização c Controle.i 29 - Serão .ssinados prazos niio inferiores: _

dez diilS para cumprimento das convocnçõos, da prcstillção de in­

fOI'1'llD.çõcs. requisição de docurncntoc públicos c realbação dt:! di­

lil'Jincias e pcriCillli.

S 39 - O descumpriJllCnto do disposto no plu',iliJI-a­

fo .anterior· ensejará a apuraçã.o da' r8sponcabilidadc do 1nfr.tor,

de. acordo com a le<)islaçâo processual pertinente..

s 49 - Quando ae tratar de docuftl@otO$ de car...

ter sigiloso, reservado ou confidtmcial, serão Itonunciados CO'/ft

estas classificações, aJ quais deveria ser rigorosamente obser­vadas, sob pena de responsabilidado de quem os violar, apurAda

na forma da Lei.

Art. 59 - Ao concluir a fi!Õcl!l.lização, .. respec­

tiva, Comissão fará relatório circunstanciado, COM indicaçio - ,".

for o caso - dos responsáveis e das provid6ncias cab1veh, de­vendo sobre o meSlllo manifestar-se, por mllioria de votos, o Ple­

nário da respectiva Casa do congresso Nacional.

Parágrafo único - A Ntérh que for objeto d.

apuração por COlftllUào da Ciura dos Deputados ou Senado Federal

fic. exclulda de apuração :siJllultilnea por qualquer lnstincJ.& ad­

1ll.1ni5traUva.

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Dezembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Terça-feira 6 14837

Art.. 69 _ As despe••• de.tinadas ao func1ona­

Mllto das duas COIais.õe. d. !'lsca.llzaçio • COfttrol., ora instl­

tu1das, correrio i conta da. doueõe. orç.Mentári... da Ci_rAdos DepltatSos • do S.nado Federal•.

Itrt. 79 - _.ta Lei entra _ vigor na data de

Art. 89 - .evog.......s disposições _ contri-

rio.SEMUK) FEDERAL, Dl 19 DE DZZEMBRO DE 1914

frkt/OOa~ JPIlIOIl

!Yy..,.,e-pre.,idente, .~ oxerc!cio da

p~.ldin,ç!la

PROJETO DE RESOLUÇÃO NO 221, DE 1994(DaMcsa)

Dispõe lobre • extiJlcào d. caraos na estrutura ar,UlizacioDal da Câura do" Deputados • di outrasprovidillCia••

A Clara de» DopuIlldcM R E S O L V E:

Art. \' FksI exIÍIIIllI, na forma do Anexo, 86S (oitoccuIOI e....e c:inco).,... .. Calqoria Funcional de Téalico Lqi.lalivo.

PIriIrI/O único. Os -101 lIuaImcme 0CUI*I0s J«iodecIIdcIoa CldiDto& illllldida que vaprem.

Ar!. 2" O lÚDC:ro de cargos da eJlrulura orpnizaciOlll1 daam.a de» DopulacIos paSII de 3.998 (três 1lI11 novecentOl e noventa e oito)J*a 3.\33 (ris lIIiI CClIto e trinta e três).

Art. 3' EJIa lleJoIuçio entra em viaor na data de suaJlIIbIicaçIo.

Art...· RewpaHe as díJposiçc'les em coatrírio.

PROJETO DE RESOLUÇÃO N·.2ti i ,DE 1994.

ANEXO

CAIlGOS A EXTI1!lGOnt N1lMERO DE CAJlGOS

TtcNICO LEGISLATIVO

• Atoeto"lIorYiloo upIoIivoo.A_lO 6'!.C...nirrfll,~ oU,'-"'-e~ 7J.lIOrYilOO~ :J5

........ y....... l.oIIoIoliM•NodeIc.o ..V_ e lIorYiloo- ..

TOTAL N!I

JUSTmCAçÃOn.ncJo JlIOUOIlÂlMMO ao JlRlII'IlDIII de COIlIenÇIo de

paIOl e de lllcionIIizaçJo dos I«\'ÍÇOS adminillrativos. illiciacIo com a~ do PlIno de Carreira • boje SUJpeIIIO • e com a extinçIo, ... dois

-.s. de SI\ (quiIlbentos • llIIZC) &:arJOS efetivos do quadro paIIIIllOIlte,lU1lmeIe-te i apnciaçIo c1eJta Casa, o anexo Projeto de RaoIuçIo,dotaminancIo a extinçIo de IUÍJ 86S (oitocentos e~ ecinco) "*lOS.

Tal provicIincia busca, precipuamente, penmtir a acIoçSode )riticas mais eficazes visando a lIIlI maior ap'O/iJIIdamenI lkaico e .ialllectualde» servidores.

De outro lado, o que ora se propõe, _ mpaIdo Das

mocIemas poIlticas de aoDiniJIraçIo de m:IDOS bumInos, wItadu ... amaior dici6ncia Da c:omecuçIo de» objetivoI instiluciooais. h1Jcralclo oadminiJlncIor p6b1ico de eocargos estranhos i _ dos I«\'ÍÇOS a serempreslacIos.

A Mesa. na reunião de hoje. presentes os Senha...reI Deputados Inocêncio OliYeiT.~:PresicJente. Adylion Motta .19Vice-Presidente I Wilson C••po.s' I 19 SlIcretario(relator) I Cardo..la Alves, 29 Secretário, ~icio Neves, 39 Secretário 11 I. Si,49

Secretário ••provou o Projeto de Jte.rolu,io que "dl.põe sobre.extinçio de carlOS na estrutura OTlanitacional da Ci••ra dosDeputados I: dá outras providincias lt

sala àas Reuniões, '9 de outubro de 1994

~,,/JfI"·

~~~~. INOCSNCIO OLIVEIRA -

Presidente

PROJETO DE RESOLUçAo N2222, DE 1994(DaMIIA)

Cria e transforl'M cargos do Quadro Permanente da CâmaI"a

dos Deputados e dá outras providências.

A Câmara dos Deputados resolve:

Art. 19. Ficam transformados, na forma do Anexo,os cargos vagos integran'tes das Categorias Funcionais de Anali!ta Le&islativo e de Técnico Legislativo, instituídas pelo Atoda Mesa 09 95, de 19 de dezembro de 1993. ' ..

Art. 29. Ficam criados, nas Categorias Funcio-

nais de Analista Legislativo e de Técnico Legislativl? '. os se-

guintes cargos;

,,(,''i\Jj _ Cat~goria Funcional de Analista Legislativo:'

_ Fonoaudiõlogo (CD-NS-91S) ·•••••• ·02

_ Nutricionista (CD-NS-919) 02,

_ Módico (CO-NS-901) 05

_ Farmacóutico (CD-NS-90S) ••••••••••••••• 0·2

_ FiJioterapeuta (CD-NS-906) ••••• : ••••••• 0·3

II - Categoria Funcional de Técnico Legislativo:

_ Agente de Serviço. Legislativos (CD-AL-O 17)

Xrea: Serviços Paramédicos •.•••••..•.•• la

Art. 39. o primeiro provimento dos cargos deque tra ta ~st .. Resolu,io faT-se_á através de concu%"so público.

S 19. Constituem requisitos para in~re5So OH Categoria Funcional de Analista Leaislativo, atribuitões de Fon~

audiólogo e Nutricionista, além dos estabelecidos nas instru:

ções reguladoras dos concursos, diplolla ou certificado de con~

clusão de curso superior específico e para a Categoria Funcio­na] de Técnico legislativo, Atribuic:ão: Agente de Serviço's Le­

,.islativo5, Ãrea de Serviços Paramédicos, diploma ou certificado de 29 grau COm especiali:tação. -

5 29. O prim~iro provimento dos cargos de quetrata este artigo dar-se-á, preferencialmente, nos padrões in,!c iáis dos níveis correspondentes.

Art. 49. A Mesa, através de ato próprio, estabeleceri a especificação de atribuições dos c:ars:os criados peloart. 29.

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14838 . Terça-feira 6 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Dezembro de 1994

Art. S9. Os ocupantes dos cargos ~encionado5 no

arte 29 ficam sujeitos ao regille de 40(quarenta) horas seml­naís de trabalho e exercício exclusivo no Departalllento Médico,

salvo se 'lIparados por leeislação especial.

Art. 69. A implantação do dispoS'tD nesta Resol!:!,

çio f.r-sc-á de acordo com 15 disponibilidades orçamentárias da

Cirnara dos Deputados.

Art. 79. Esta Resolução entra em vieor na data

de sua publ ica<;ão.

Art. 89. Revoeam-se 15 disposições em contrário.

ANEXO

RlSohlçio ••~.Art. ••

SITVAÇÁO ANTERIOR I SITVAÇÁO NOVA. (c.rIO$ voIO$I (Circos Ir.nsror••dO$)

C.lelOrla Fu.dollOl C.lelorl. FundoulAnlllsla uClsl.Uvo AnlUsla uCisllUv.

27 Técnico L.gislllivoOS Aclrrúnistrador 32 Médico

C.lelorla Fu.don.1 C.lelorl. FundonalTic.ico Ullslllivo Técnico u&islallvo

Ag.nt. de Se<viços Legislltivos03 Área: S.rviços d. At.ndimento

Adjunto PII'Jamenw Ag.nt. d. S.rviços Legislativos04 Ár.l: Socr.lll'Íl 17 Ár.l: S.rviços Pararnédicos

Agent. de Transport. Legislativo10 Ár.l: Conduçio de V.ículos

LEGISLACÃO CITADA ANEXADA PELA'€OORDcNAÇ1l0 DAS comSSOES

PER~lAllE~!TES

ATO DA MESA Nt u, DE '"3

ClIllIUMIAIIDO o. ur-o. d. adido c.u".l.r conUIh.. ' ...n..9ftI n. 2 ••". do 15 ele no-rltllbro do 1113. do 'ra.idoll".do luprnoo 'tribun.l .....ral. nlUiy...nu .0. .uto. Ih llç'oDir.U do 11lC0naUtllCionalid.eIe .' 10'·."00. ill".nt.d. pelo

PAIlTIDO DOS TIl.UA1JWlOIIES-rr cOlltr. o .l.no de carreira do."rv.dor•• di C....ra do. Deput.do.:

ClIllISIDCIAIIDO • Obr.,.tori.d.de di C"'r. do.DOpu".dol de cuaprir 1aedi.t...nte • ord.r 'udici.l. ~ed.t..~i.noc • .ulpenl'o. .U • ":ido f~nt1, .. di...r.o.di.po"a.yo. d.. II00olu.lle. n c 301t0 • 21112:

ClIllISIDlI:aAIItlO. tod.'·ia. "". Mw todol o.chaJ:l::r.:t.lvOf SUlpt'nlOf pt~t J:9~.;:t' S\Jpr.Jn~ 'tribunal r-oer.:~or.r lltj:j.r.tf!:-I~.:JQ''' pt .. i A::r..r.JI~r.;.: ai C..alar. a:)f D1P\1o:..:;'OI,ftC qUf ccr.:c:-nf .: refe:.là: P~.r,:- dE C&:-r,.1%'&;

COIISIDEUllllO. finda. h.ve: IIe:OIlid.do d.COJftpl~it:':'~11.:, ato! • Q.:i.'~ h.na; àt eçic, • 1.;:'1)8;.:per~>nenu .c 'l.ne d. C.rre.ro di C....... dor DepuUlIlIl •c1ec>.': li....nar de SIlP"''': '1'r11>1lnl1 r.Qtr.l:

ClIllISIDtUIIIICI. Ufttl..nt.. • .in.NUc. decl••lific••lo d. c.rgo. do lenado r.der.l. do 'tribllnal de Cont.1.. Unilo • do lupr_o 'tribun.l '.d.ral, urov'. do,n.pecUy...nt., ".oIUi'O ", U, de 1113. ...011lÇ'0Ad&in.nr.Uy. n' UIJ3 • ".oIUi'o ", '71". • ... c ....r~ntoao di.po.to .. Lei li' •••••• do 21 de ,ulhO de 1"2,

RESOLVE.

an. S' As c.t..goria. h".ional.t .d.t.nt•• nac...... do. Der.t.dO• • tl , de _.IIb..o ele '''2. d.ta .nt.rior .0All1cio do ÚIp ."t.•••o do '1.,,0 ele car... lra, 1>*"." • connitui...p ..ovi.cri...nt.e, CCII o. r ••pect.iYOl cargo., c.t.gori. funcion.lde anali.t. Legl&latlvo-.t.lvid.OIl •• "lv.l .uperior, de 7ItcnícoLegi.,.t.iYO-atiyid.d•• de ftlyel ..dio • de Auxili.r Legillatiyo­atiyldadel de ftbel Wl1co, 1101 U"",I do .nexo ••n. Ato.,

'.rl.rafo '.lco. A .pllc:••lo do di.pono n.neartigo "'0 ac...ret.rl .u..nto de d••pe••.

art. J' I.te I'tc .ntra ... vigor n. d.U de .Ilapublica.'o.

.al. de. R.unl6es, ar. 19 de dezembro de "93.

J-..::-~ ()).f J~~llloctJlC:IO OLJYJ:IIlA ~

.redclent..

ANEXO AO ATO DE MESA N' '5,1'"

QTIOOR1A UIllaU1iAll •• ai CAROOSOCVPADOS/WAOOI/IlnAL

.idíílftl.tr.êSõr~:

05 20.ArqIlIUt.o 01 O,.Ao.iat.nt. locial 03 02 05

UALII'tA .Ao.iat.nu T'.nico 13. 12 231UGlILl.TlVO •Contador 3. 01 35

.IM.....iro - O, O,

.Inpnheiro 04 03 O,

.r.....uucc 01 01 02

.'ial0"".......uu - 01 01

.1n.potor de Soguran•• Le- "

.fvt1. H.l.Uva 10 01 11IV'UIOR .lIItdico 21 14 35

•••ic61l19O 10 - 10.bvi.or Legisl.Uvo - 15 15.fteftico ... Cc.unicat;io Se"cid 21 n .5

.ftcnico ... Iloc....nuç.o •lnfo....i·c 5' 52 lO'

.ti:r.11:0 .11' Kat.eri.1 e Pc"t.r~ftio 'O 03 '3

.T.'!"l\1r.fc Le\1..l.~.vc llE 34, 150

.'1'*:uce Leçal.~1\·: ISE--_:~I--~~:I------------ ...-..._---_.._-------- .. _- .......---- --------

.Agent.e Of CCln...:"V&;i1: E -I ii l1l.....~r.;I: 16

.A;.1'1.. di En:aóernl;à: fDol:ra;it 13 07' 20'

.Agent.. de S.gur.n.a Legu-1.Uy. 237 11 2..

BCIIICO .....t ... Sonr.lçol Le,ltlt-UGISLl.TIVO th••

.SorY~ do Arquit.tura e ,. 12 I'lJIfO da·Sorriço ele C.....nic.i.C •

U Dl nSaf......to-SorriiOf I.peei.i. li Dl 3'• ......liOf 'arUl6dl_ 2t " 30•Ie",iço do At.ndi.."to n. - n •

.fwa. ....." .. ft...,.ru SoaIlt-mIO 1.U..:=10 .. Velcaloa 175 , 111

·Ilocb c. do YelCl1loa 52 - 52.laal.tltIlto AdIai.i.tr.Uvo )tO 13 U3

.Operador .. lludlo U ti

.Oper.dor .. "'&i.... .2 Dl n

....iatonte Le; el.tivo Dl 01."',,1'.....,....t.r10 lD-toftduç'o .. V.lculo.

-"er.tlriCl 3.0 D5 U5

--~-------------------------aftlLlaJI .....1'... le"lp. La.ialo-UGlSLl.UVO &19..

-""Iço .. At.nd~"to __.!:!._ De O..fwa.

IlbfCO ~AL........... '.5" no S."I1_--_1_- 1_---1-) I IM'" .,. lI"fI" .. ,-,,,,il '_ilU' .. III"tI * .....ltM l.. '.1.ti...·S.,.vtçe *M ~t' Ilvtl .-cl~ h "'."'''u •tAI,-"" &ullh.· L~1101.tu't.. I'",' lU",,,

A Mesa 1 na reunião de hoje, presentes os Senho­res Deputados Inocêncio Oliveira, Presidente, Ad}'lson Motta,19

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Dezembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Terça-feira 6 14839

'Vice-Presidente, Wilson Campos, 19 Secretário(relator), Cardo­

so Alves, 29 Secretário, Aécio Neves, 39 Secretário e B. Sá,49

Secretário, aprovou o Projeto de Resolução que "cria e trans­

forma cargos do Quadro Permanente da Câmara dos Deputados e dáoutras prDvidéncia,5l1.

Sala das Reuniões, 19 de outubro de 1994

~ _~ [ü-LJ_.- ~~

l~ocENCIO OLIVEIRA --

Presidente

PROJETO DE RESOLUÇÃO N" 223, DE 1994(Do Sr, OJrwaIdo ShlCX:a)

Institui Comissão Parlamentar de Inquérito dest,Ç

nada a apurar as causas dos acidentes de trânsi­

to' nas cidades e nas rodovias brasileiras.

(ÃS COMISSOE~ DE VIACM E TRANSPORTES; E DE CON§.TITUICM E JUSTICA E DE REDACliO (ART. 54)

o CONGRESSO NACIONAL Decreta.

An. J- ~ Ficl ínstiluida I ComiS5lo Parlamentar de Inquerito destinada • apuraras causas dos acidentes de: trãnsito nu cidades e nas rodovias brasileiras

An. r· A comisslo seri constituida pelo nUmero de membros que vier a serlixado pela Me... e ler'; o ptJZO de 120 (cenlo e vinte) di.. para • concJusio de seus1robolhos. observado o disposto no parlll'afo )0, do ar! )5. do Regimento Interno.

Art. )0. Esta Resoluçlo entra em vigor na data de sua publicaçlo.

JI;STlFICATlVAO número de acidentes IUlomobilisticos. no Brasil é olannllJlte, filo que ó de

conhecimento amplo. proj>qado inclutive internacionalmentelo E é grave constatar o alto indice de vítimas filaiS ou com debilidades

permanentes de membros ou. ainda. com mutilaçõesImpõe-se indasar u causu de tantos acidentes com automóveis em nossas

cidades e estradas. ruJo pela qual os parlamenr....s abaixo I5sinados .pr.....tam eminiciativa que. lC(ediwr_ ha....era de rntrectr seria consideraçlo e apoio dos ilustres pares

Sl.:~:.:.: Ses~,em

AECIO DE BORBABASILIO VILlANIFLORESTAN FERNANDESADAO Pi!ETT0MARIA LUIZA FOHT!JIELtERNESTO GRADELLANILSON GIBSONXOYU IHAIVO MAINARDI

EURICO RIBEIIlOJOAO IlODOLFOHOMERO OGUlDORIBEIRO '1'AVl\RUMARCOS LIMAPEDRO IRUJOJOAO ALMEIDACARLOS SAN'l'ANACHICO VIGlLAIlTEFLAVIO ARIlSNILTON BAIANOJOSE LUIZ MAIAJORIO DE 1lAllR0SNELSON JOBIMJERONIMO REISAN'l'ONIO BARJlAIlAOSORIO ADRIANOMAURILIO FERREIRA LIMARUBDI BDITOVAlIDA REISLAEL VARELLAFRANCISCO SILVACIDIHJlA CAMPOSJOSE ULISSES DE OLIVEIRAIVAlIDRO CtlIIHA LIMAlIEtl'1'O DE COIlTOVILI1All ROCHAJtlMllT AIlI-RA!lUJOSE LIlIIlAR.I:SARIlO MAGARINOSDAIlIEL SILVAOSVALDO REISDVIIl IIOllItllSl:IAUlIll CA1lII&LT:IUl1:ll sAIl'tIAl:oALIIER'lO lL\llIl&I)VICTOR Fl\CCIDnar.- IlORMIDBtIlALDO IlOAVEIlTURAFAUSTO ROCHAJOAO IIDIDtsMARINO CLIIlGEIlHELIO IlICVDO

SECRETARIA-GERAL DA ~~SA

Seçao de AteaO!. nO 03~ 194

RONIVON SANTIAGOMDlDES IlO'1'ELlIoJAllES RIBEIROSERGIO GAUDENZ!WALDIR PIRESJUTAHY JUNIORIIESTOR DUARTEDEHI BCHWARTZCLOVIS ASS!S

!UL1:Il RIBEIROJOSE SAN'l'ANA DE VASCONCELLOSPEDRO PAVAOJOAO FAGUllDESJOAO TROMI:ISRAEL' PIIlHEIROCARLOS ROBERTO MASSADOMINGOS J1lVDlILJOSE DIRCEUAVtLINO COSTATOURIIlHO DANTASJOSE DUTRALAURO BARBOSAJACKSON PEREIRAPAULO 'l'ITANGEDDEL VIEIRA LIMAJOSE LUIZ CLEROTLAlRE ROSADOROBtRTO VALADAOROBERTO JEFFERSONELIAS MURADDARCI COtLIIOPAULO BtRI'ARDOAGOSTIIlHO VALDlTEPAULO PAIMJOSE BELAl'OLIIlERATO CAIlOCLOGtTllLIO JIEIVADERCIO..ICI!OPPEDRO TONELLIEZIO FERREIRAHELVECIO CASTELLOEDUARDO !lATIASMARCOS FO;MIGAVALTI:Il PEREIRAELIO DALLA-VECCRIAPEDRO AIlRAOBDlEDITO DOKIIlGOSELISIO CCllVllEDI SILIPRUIDIJOAO DE DEllS AIITtlIlDIlrra JIAJIstm

OSWALDO STECCAGERALDO ALC!QIIN FILHOEXPEDITO RAl'AtLVALDIR COLATTORtDITARIO CASSOLJOAO HEllRIQlJl:EFRAIM MORAISCIRO NOGlJl:lRAMARCO PEIIAFORTEJONI VARISCORITA CAMATAODACIR JU,EIN2iILA BEZERRAADELAIDE NERIADROALDO STREC](HEITOR FRANCOJOAO CARLOS BACELARSERGIO MACHADOEDIlUIIDO GALDINOGEORGE TAltIMOTOODELlJO LtlID1IllNII0Z DA ROCHAJOSE AIlRAOJAYKE SU"'".ANAlf:l:LSOIõ Ir:lIU:IRAROBSON TllIlACARDOSO ALVESIRMA PASSONICESAJl JWlDElRAA.ECIO MEVESLl:U1l LOIWI'I'OJOSE n:;.:::)ITOVI= FIAUlOVI'l'TOlllD ItEDIOLICAMILO JO.CIlADOJ:IIIlAllI VIAJ(l\~.aRY

U::rz CIE.oS SAJITOSGASTONE RIGHIPAULO DUARTEJO.URICI MARIANO1BERE FEIUlEIRA

JO.URO IIORGESWEUJAIlURORLAllDO .PACHECOROBERTO ~S'1'RANEY LOPESLEZIO BATIlLERJOSE MARIA EYMAELCARLOS ALIIERTO CAMPlBTACARLOS NELSONAROLDO CEDRAZANTONIO MORlMOTOFRANCISCO IlODRIGUESAUllAL NETTOANTONIO DOS SANTOSJAIRO AZITEUIO J::IRSTSERGIO GUERRAMARIO CHtRMONTJOSE MOCIO MONTEIROEDIIAR MOREIRAEDUARDO JORGE».DõllDO CALHEIROSA!7,"" LIlfSEDSOII SILVACARLOS LUPIALCIDES MODESTOSAlATIEL CARVALIIOANTONIO FALEIROS1IERIID IIAl1DERERSEReIO IIAYAP~n.IIIO CICERO DE VASCDIICELOSWAGlltR ROSSIlIL'RlLO RtZEIIDEJICIIEL AlIISIOa:::au:CIO CAMPOSlDJl.U VALAIlAO.-nTO IlOLLEMBERGJOSE CARLOS BAIlOUJAMIL HADDADROBERTO rRA\lCAWALDIR GUERRAJOSE ELIAS

Bndlia, 28 de junho de 1994.

Senhor Secret'rio-Geral:

Comunico a Vossa Senhoria que o Requeri.ante, do Sr.

Oswaldo stecca, que "Solicita· a criaçlto de cOlAi••lo Parlallent'.r deInqu'rito para apuraçlo das causas dos acidentes de trAnsito na.

cidades e nas rodovias brasileiras", contim nÜlllero suficiente de.iqn.t4riofi, constando 11 reterida proposiç!.o de:

.187 assinAturas vAlidas;

003 assinaturas repetidas;003 assinatura. ileg1veis; e

006 as.inatura. que nlo co~~..Atenciose.ment.. ,

C~~/.ç !..-:..CLAUDlo-ft'~~S #,:;1JIllRA·

C::.t:!Q

~ S;a k'>!>oria o senl:or~. !l!::z.lX! VIANNA DE Pl\..""VA5e~é"iO-Geral da Hesa:::i:L.~ doa Deputados• 1: S TA

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14840 Terça-feira 6 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Dezembro de 1994

I.IO/SLACio C/fADA••N~X.DA 'nA COO1tD~NAÇ.ODAS CONII'OU '~ItMAN~N'US

RESOLUÇÃO N° 17. DE 1989Aprova °Regimento InternodiI amara dos Deputados.

Título IIDOS ÓRGÃOS DA CÂMARA

CAPITULO IVDas ComisSÕes

SeçSoIll~~ TemporáriaS

Subseção fiDas Comissões Parlamentares de Inquérito

M 35. A Câmara dos Deputados. a requerimento de um terçode seus membros. instituirá Comissão ParlamenlM de Inquerito ~a apura­çÍlO de fato ~llT\inado e por prazo certo. a quIII terá poderes de invesll-

~So próprios eles autorid8des judiciais. lllém de outros previstos em leie neste regimento.

••• _ _......... o",. 0"0 _ 0"0 ~ ••••••• 0"0 '-0" •••••••••• --.

~ 3 A Comissão. que podera atuar também durante o r~soparla...,entar terá o prazo de cento e vinte dills, ~ogÍlvel por lllemetade mea.ante deliberaçilc de Plenanc para conduSllo de 5e\lt t'a:>a-h:>s

REQUERIMENTO DE CPfN" 36, DE 1994

(Deputado Oswtido Stecca)

Renuer a criaçÃo de CPI, destinada. .. Anura.,:, as causas

dOB acir1entes de trânsito, nas cidades e nns rodovi.as

brasile1rati •

Senhor Presidente,

OB pul_nhue abaixo vim n.paUo.-.nta~ • Ve... Excdlncia,

• instituiçlo di UfIl' COfIliaelo ParlalMntar de InQuirito para apuraçlo d-e C'UI"

daB acidentes de tri.ndto na. cidades. a na. rodovi•• brasil.ir.a. A comi••le de",!.

ri hmbim prepor medidn que minimizem ••••• acidentu.

ASSINATUIlA ESTADO PARTIDO

1'- OSWALDO BTI!CCA SP PHDB2 - GERIILOO ALCJQ!IN FILHO IIP PIIOB3 - EXPEDITO RAFAEL 110 PIDl4 - VAI.IlIR COLATTO IIC PllDB5 - REDITARIO CASSOL RO PP6 - JOAO IIENRIQUE PI PHDB7 - EFRAIM MORAIS PB BLOCO 18 - CIRO IlOGUElRA PI BLOCO 19 - MARCO PENAFDRTI! CE PSOB

10 - JONI VARI SCO PR PllDB11 - RITA CAMATA I!S PllDB12 - ODACIR nEIN RS PllDB13 - ZILA BEZERRA AC PIIDB14- /lDELAIDE NERI AC PMDB15 - ADROALDO STRECK RS PSDB16 - HEITOR FRANCO SP PPR17 - JOAO C/IRI,oS BACELAR BA BLOCO18 - SERGIO MACHADO CE PSDB19 - EDIl\JIIDO GALDINO TO PSOB20 - GEORGE TAKIMOTO MS BLOCO 121 - ODELHO LEIID MG pp22 - Il\JIIHOZ OA ROCHA PR PSOB23 - JOSE ABRAO SP PSDB24 - JAYME SANTANA MA PSDB~5 - NILSON MOREIRA PR PSDB

ASSINATUIlA E3TADO PARTIDO

26 ~ ROBSON TUIIA SP PL

27 - CARDOSO ALVES SP PTB

21 - IRJIA PASSONI SP PT

29 - CESAR BANDEIRA MA BLOCO 1

30 - AECIO NEVES MG PSDB

31- LEtlIl LOIlANTO BA BLOCO

32 - JOSE FELINTO PR PP

33 - VICENTE FIALNO CE BLOCO

34 - VITTORIO MEDIOL! MO PSDB

35 - CAMlLO MACHADO MG PTB

36 - ERNANI VIANA CE PP

37- WALTER NORY SP PIIDB

38 - LUIZ CARLOS SANTOS SP PIIDB

31 • GASTOM! RIGHI SP PTI

40 - PAULO DUARTE SC PPR

41- MAUIlICI MARIANO SP PIIDB

42 - IBERE FERREIRA RN BLOCO

43 - AECIO DE BORBA CE PPR

44 - BASILIO VILLAHI PIt PPIt

45 - FLORESTAN FERNANDES SP PT

46 AOAO PRETTO RS PT

47 - IIAIlIA LUlZA FONT!IIELE CE PSTU

41 - ERNESTO GRADELLA SP PSTU

49 - NILSON GIBSON I1E PKN

50 - 1t0YU IHA SP PSDB

51 - IVO MAINlllIDI RS PIIDB

52 - MAIJIlO IlORGES GO PP

53 - M!IFJAIlUlt MG PllDB

54 - ORLANDO PACHECO SC PSD

55 - RDBEIlTO BALESTRA GO PPR

56 - NEY LOPES RIf BLOCO

57 - LEZIO SATHLElt ES PSDB

51 - JOSl: IIAIlIA EYHAEL SP PPR

59 - CARLOS ALBER'l'O eAKPISTA RJ PDT

60 - CARLOS NELSOIl SP PIlDB

51- AJlQLOO CEDRAZ !lA BLOCO

62 - ANTONIO MDRllIOTO RO PPR

63 - FRANCISCO RODRIGUES ItR P'1'Il

64 - AMARAL NETTO RJ PPR

65 - ANTONIO DOS SANTOS CE BLOCO 1

66 - JAIRO AZI BA BLOCO 1

67 - TELMO ItIRST RS PPR

61 - SERGIO GUEIlRA PE PSB

69 - IIAIlIO CHERIIONT PA PP

70 - Jon HUCIO MONTEIRO PE BLOCO

71- EllHAR MOREIIIA MO PP

72- EDUARDO JORGE SP PT

73 - R!IIILOO CALHEIROS P! PC dD B

14- ATIl'" LIJIS l\II BLOCO 1

75 - EDSON SILVA CE PDT76 - CARLOS LllPI RJ PDT77- ALCIDES MODESTO lIA PT71- SALATIEL CARVALHo PE PP79- ANTONIO 'AI.UROS GO PSDBlO - III:ItIIER IIAIIDERER PR llLOCD 1II - SERGIO IIAYA IIG PP12 - PAULINO CICERO DE VUCOIlCELOS IIG PSDB13- IIAGIIER 1I08SI SP PIIDIl14- IIt1ItILO UZERDE PI PllDI15 - ROII!L ANISIO IIG PP16- MAUIlICIO CAKPOS MO PL17- IIAIlIA VAI.ADAO GO PPR11- ROBERTO ROLLDIIERG SP PllDB19- JOSE CARLOS ilUDIA MA PSI

'O' - JAMIL lWlDAO RJ PSI91- IIOBEIlTO rRAllCA .. "I92- lIAI.1lIa GUDIIA IIS lLOCO 193- JOSE nIU IIS P'1'Il'4 - ROIlIVOII IANTIAGO AC PPIl'5 - II!IIDES IOTILIIO IP PP

'6 - JAllES RIIEIRO IA PIoI,,- SERGIO GAUDEHZI lIA PIOI91- IlAI.1lIR PIUS lIA PIOB,,- JllTAHY JllIIIOR IA PIOI

100 - IIES'l'OR DUAJlTE lIA I'IIDI101 - oERI IIC1111ARTZ PR PIIOB102 - CLOVIS ASSIS IA PSOI103 - EIlRICO nlEIRO MA PPR104 - JOAO IIOOOLPO MA PPIt105 - HOIII:RO OGUIDO PR PllDB106 - nUIRO TAVARJ:S IA PL107 - MARCOS LIMA MG PllDB101 - PEDIIO IRI1JO IA I'IIDI10' - JOAO AUlEIDA IA I'IIDI110 - CARLOS IANTANA RJ Pr111- CHICO VIGILANTE DF PT112 - FLAVIO ARNS PR PSDB

113 - NILTON IIAIANO ES PIIDB

114 - JOSE LUIZ MAIA PI PPR115 - JORIO DE BARROS ES PIIDB

116 - NELSON JOBIM RS PIIDB117 - JERONIMO REIS SE PIIN116 - ANTONIO BIIRBIIRA PR PHDB119 - OSORIO /lDRIANO DF BLOCO 1120 - MAURILIO FERREIRA LIMA PE PSDB121 - RUBEN BENTO ItR BLOCO 1122 - WANDA REIS RJ PllDB123 - LAEL VARELLA MG BLOCO

124 - FRANCISCO SILVA RJ PP125 - CIDINHA CAllPQS RJ PDT126 - JOSE ULISSES DE OLIVEIRA Ma PTE127 IVANDRD CllNIIA LIMA PB PHDB

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Dezembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Terça-feira 6 14841

Rcli:'rlndft~me 1ft Requenmento de CPI nf" .~6 'Q.:(, que SOllcitl a.:naçiC' de- CPI .'de..tmad3 a apurar a.. caLl~a!- dC';acldenttf- de trinsi1C' nas cidades e'nas·(.do',a!> hral'.lelTa.. leque1T(\ sua tran"formaçãel em ProJeto de Resoluçio. I \'iSla do..il"rOS1n nl"' ~n -:" ~ J ..ir' R~gim~ntl"' Intern("

128 ­129 ­130131 ­132 ­133 ­134 ­135 ­136 ­137 ­138 ­139 ­140 ­141 ­142 ­143 ­144 ­145 ­146147 ­141 ­149 ­150 ­151 ­152 ­153 ­154 ­155 ­156 ­157 ­158 ­159 ­160 ­161 ­162 ­163 ­164 ­165 ­166 ­167 ­168 ­169 ­170 ­171 ­172 -

173­174 ­175 ­176 ­177 ­178 ­179 ­180 ­181 ­182 ­183­184 ­185 ­186 ­187 -

ASSINATtlIIA

NEUTO DE CONTOVILMAll ROCHAJUNOT AIlI-RAIlIAJOSE LIIlHARESARMO MAGARINOSDANIEL SILVAOSVALDO REISERVIN BOIlItOSKIALDIR CURALTILDEII SANTIAGOALBERTO IIAODADVICTOR FACCIONINELSON IORNIERBERALDO BOAVEIITtlIIAFAUSTO ROCIIAJOAO lfEIIDUIlARINO CLINGEIlHELIO BICUDOEULER RIBEIROJOSE SANTANA DE VASCONCELLOSPEDRO PAVAOJOAO FAGUNDESJOAO THOMEISRAEL PINHEIROCARLOS ROBERTO MASSADOMINGOS JUVINILJOSJ: DIRCEUAVELlNO COSTATOURINHO DANTASJOSE DUTRALAURO IlARIlOSAJACJ(SON PEUIRAPAULO TITANGEDDEL VIEIRA LIMAJOSE LUIZ CLEROTLURE ROSADOROBERTO VALADAOROBERTO JEFFERSOl/ELIAS MURADDARCI COELHOPAULO BERNARDOAGOSTINHO VALElITEPAULO PAIMJOSE BELATOLIBERATO CABOCLO

G!'l'lILIO IIEIVADERCIO JtIlOPPIORO TONELLIEUO FERREIRAHELVECIO CASTELLOEDUARDO MATIASIlARCOS FORMIGAVALTER PEREIRAELIO DALLA-VECCHIAPEDRO ABRAOBENEDITO DOKlllGOSELISIO ClIRVOEDI SILIPRANDIJOI.O DE DEUS ANTUNESBETe KANSUR

ESTADO

SCGORJCERSMATOPRRJlfGSPRSRJlIASPRJRJSP10MMGSPRR10MMGPRPioSPMGlIA10MGOCEPABAPBRNESRJMGTOPRMGRSJI(l

SP

IlGSCPRARESMARNMSPR!lODFMSPRRSSP

PARTIDO

PHDBBLOCOPOTPPPPRBLOCOPPPTBBLOCOPTPPPPRPLPSDIl..LPTBPOTPTPHDIlBLOCOPPRPHDIlPHDIlPTIlPTBPHDIlPTPPRBLOCO 1PHDIlPHDIlPSDBPHDBPHDBPHDBPHDBPMDBPTIlPSDBBLOCO 1PTPTPTPHDIlPOT

~~,PTBLOCO 1PTPPPlIDllPMDIlPOTPTIIPPPTIlPilOPPRPPR

(PUBLIQUE-SEl

A Câmara dos Deputados resolve:

Art. 19. Para 05 efeitos do dísposto no 29

do art. 62 da Lei n9 8.112, de 1990, o servidor investido ea

função comissionada de direção, chefia t consultoria, assess2,

ramento, assistêncIa e cargo em comissão de natureza e5pe­çial, previstos na Resolução 09 21, de 1992 e no Ato da Mesa

09 47. de 1992 I incorporará ã remuneração do seu cargo efet!

1/0, COmo t·.anragem pessoal, a importância ~quiYalent~ i fra ..ção de um quinto da gratificação da funçio ou do caTio, a c!,

da dote meses de efetivo exercício, até o limite de cincoquintos.

§ 19. Quando se tratar de funções . coaission!

das de direcio, chefia, consul toria, assessoramento e assi!tência., a parcela a ser incorporada Incidirá sobre o total

dessa remuneração, incluindo a correspondente Gratificacãode

Atividad~ Legislativa.

S 29. Quando se tratar de cargo ea coa155io de

natureza especial ~ de recrutaJlento a.plo, ocupado por funci~

nário detentor de cargo efetivo, a remuneraçio e a parcela a

ser incorporada corresponderão ã função coaissionad. previs ..

ta no Anexo desta Resoluçio, observado o disposto no parálr!fo anterior.

5 39. Quando mais de uma função comissionada houver sido exercida no período de um ano, a parcela. ser ineor:

parada terá como base de cãlculo a ocupada por maior tellpo, d!vendo este mesmo critério ser aplícado no caso de cargo eJlll co­missão de natureza especíal.

S 49. Ocorrendo o exercício de função comission!da ou cargo em comissão de ·natureza especial de nível Jllais ele

vado, por período de doze meses, após a incorporação dos cinc~

quintos, poderá haver a atual iução progre-ssiva das parcelas

j á incorporadas, observado o dlSpoSto nos parágrafos anterio ..res.

Art. 29. Enquanto exercer cargo em comissão denature:a especial ou função comisslonada, o servidor não perceberá a parcela 11 cuja adição fez jus, salvo no caso de opçã~pelo vencimento do ca.rgo efetivo.

An. 39. O servidor investido em cargo em comis ..são de natureza especial ou função comissionada, p;e\'istos nes

ta Resolução, poderá optar pela remuneração correspondente a~

vent:ínien"to de seu cargo efetivo, acreScido de cinqUenta e cin_

co por cento do venc.imento fixado para o cargo em comissio ou

função comissíonada e da gratificação de atívidade legislativacorrespondente.

Art. 49. Flcam mantidos os quintos concedidos a­té a presente data; de acordo com o disposto na Resolução n9

1, de 1980, sendo incompatível a percepção cumulat1YiII das van­tagens incorporadas com base nessa Resolução e a pre~'ístll no§ 2Q do art. l:i2 da Lei nl? 8.112, de 1990, ressalvado o direitode opção pela situaçQo mais vantajosa ou o direito adquirid0d!

corrente de incorporaçào já efeti\·ada ant~~ desta Resolução.

Art. 59. FJC3 assegurada a conta&em do p~ríodo

de exercício de Cargos em Comís~ão e Funções Gratificadas cor_

respondentes às Encarregadorias, na forma do art. 5S, da Reso­

lu~ão n9 21, de 1992 c/c o art. 19, da Resolução n9 43, de1993.

PROJETO DE RESOLUÇÃO N° 224, DE 1994(Da Mesa)

Define, em decorrência da Lei n9 8911, de 1994, 05

critérios de incorporação da vantagem prevista noart. 62, da Lei n9 8.112, de 11 de dezembro de1990 e no art. SS, da Resolução n9 Z1, de 1992, edá outras providências.

Art. 69. 'E devida aos ser\"1dores ~feti\'os da Cá­mara do~ Deputados afastados para o exercício de ,argo em co­mí ssão ou função de confiança, em órgãos da administração pú..bJ ica direta, autárquica e fundacional do~ Podeus da União I

nos termo!= do art. 93, da Lei n9 8.112, de 19~O, a 'incorporii_ção de quintos decorrentes da ocupação de referidos cargos.

Parágrafo único. A incorporação das parcela~ r~ ..muneratórias, autorizada neHe artigo, será efeth'ada com base

no nível do cargo em comissio de natureza especial equivalentenesta Casa, excluídas quaisquer parcelas não attíb~,ídas lOS

sen'idores da Cámara do!> Deputados.

Art. ;9. Os servidores oriundos da admirJJ!>tra,iopúhlica federal direta, autárqUica e fundacional. que no órg&oou entidade de origem tenham exercido carit0s em comíuãofunções de confiança, prevJstos na Lei nl? 8.911, dI: 199., in ..

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14842 Terça-feira 6 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Dezembro de 1994

em dl"corrfnt: iti da nec('~$ld,1dc dt, ade4uadi('l (.31

ln,!otltutc '::flOlJe Ü n0rna edJt<iJd pele:. Poder r,\C'l.lJt In.' felI (>

lanr:radc' (' rresl'r.tE:' I'rc.ll·to d(' R('H'+)u~ii('l lOI!, I) C~l.·('lr'~" di' r~'

!=ul.n:',(·nt<iT, nE-~ta C:HJ, .:J lncorpo·ra<.âl1 de!;sa \·ant;1~t'rr,. hll~'~

~'anJc" manter todo:- l:':- l.ritéTJo~ aJ{'\tadc,~ 03 r{'!<'I.Ju 'C'I (,llr

plt'~I:'l:lltt- ad3}'ltado!õ â~ I.Ondl';õc~ e~pet"ífl'a!t de 1...1.., ldr~ .~{:1'{'HOai da (.'úr.,tlTll Jo~ llerlltado:-!>.

l.:'orp\~·raJil:; \'U n10, f..IroÍO ,iU!' 3 .::ont;t~(>m J..J tt!mpo UI! L~1(C'rl.:'íI.:'Jo

nC'$~e~ .: ..1r~O~ ou fun..;.,}!!,;; parJ. 0$ ef~lto~ Je:;t3 Resolu,,;.io.

P~rigr3fl' únl':o. \ ln,,:,'rpor.'l";,io prc\ls!,] nl.'~tc

.1rt 'b': .:üHI.· ... r(lrlJerá: ã grdt 1(l":il..;ào ue Repre$enra.;io t U,!J3. p~

TJ' " ..:.1r~1J dI: n.HUrf":a espe ...·131 ..:orrt':ponJcnte ao (argo !.lu fun

';.10 t.'),["rl,:lJo~ na \..lrlgem ... on$ltlcT.1nJo, par,] tanto, o \.Ilar JI1~

[t'. I~~al (JU ImcJ1Jt..lITlCntí' :5upcnor. na J3ta Jo Ingre:do Jo

~t!r\'lJor n3 CâmaT:J dos 11eput3cJO$, "r~cT1:J.do o disposto no par~

!!l.rafo únl-.;o \lo art. o'?Art. ~'Í'. SeTa admitida. a ,,:oO'o'ersào dos qUIntos lT,!

(OrpOT3dos. ?or pan:c13!i e4U)valE'ntes. quando o(;orrer transío!,

ma.;ào do ..:Jrgo ou t'un.,;,io onginán3 da ln..:orporaçâo crer i\'ada.

Art. ;lI? Aos ,_upantes dos cargos de n.retor t'f!:.

ti\'\) 3.pli~j.-5e o d15po,to no 3rt. ~S, lnC150 111, da Resoluç<ia

n9 .50, de l!J~O .:./.; j) art. 19, inciso rr, da Resolução ni? 50,

de 1993, .:om efeitos fW3ncelros a partlt" de 19 de julho de

1994.

Art. Til. A vantagem de que trata esta Resolução

lntegrl1 os provent.os de aposentadoria e pensões.

Art. 11. As despesas decorrentes da apllca..;ão

desta Resolução correrão ã .:ont;l de dotações própnas do O!

ça1l\ento da Cãm:,na dos Deputados.

Art. 1':. l:sta Rcsolu.;ão entrará em VIgor

datól de su.:l publicação, produ:indo efeitos financeiros

partir de 19 de julho de 199~.

Art. 13. Revogam_se a Resolução n9 1. de 1980

e dem:us disposlções em contrÁrio.

UI.'

~:" ., ~- ........... =::::::::::

LEGISLACÃO CITADA

1.112, 9 11 da deullbro ae 19'0.

Dbp6••obre o reqi.. jurídico .so.s.rvl40r•• P\1bUco. civi. da un1l0 ,da. autarquia. a da. tundaç6tla p\1bl1­c •• t.d.rai••

SEÇAO 11

Da" GraU!icaç6e& _ Ad.icionai.

Jlesoluçlo nl , de 1994 - Ált. 1', , l'

CORRESPOND!NCIA

CNE FC

I EFETIVO FC-IO

2 EFETIVO FC-Il9

3 EFETIVO FC-08

" EFETIVO FC-07

S EFETIVO FC-06

6 EFETIVO FC-OS

7 SNINCULO FC-07

8 SNlNCULO FC-06

9 SNINCULO FC-OS

10 SNINCULO Fc;-OS

11 SNINCULO FC-03

12 SNlNCULO FC-04

13 SNlNCULO FC-02

~I F I CA ÇAO

A Lei n9 8.112, de 11 de dezembro de 1990, no

seu art. 62,' § 59 determína a edição de lei específica parB

estahelecer a remuneração e os ~ritério~ de incorporação da

"llntagem pTe\'ís'u no pariÍgrafo segundo do mesmo dlSpositivo

legal. A Câmara dos Deputados já estabeleceu a remuneração

das funções comissionadas nos termos do art. 5S da Resolu­

çoio n9 21, de 1992.

O Poder ExecutIVO disciplinou a matéria atra-

... é;. da Lei n9 8.911, de 11 de julho de 1994, publicada no

n.o.U. de lZ de julho deste ano.

I\IasIÇAO 1

Da CratJtlcaçlo pelo h.rcleio da: Pun9lo de

DJraçio. Chefl. oú b ••••or...nto

Art. 62. Ao ••rv1dor 1ftv••tldo •• tunçlo de dl1)1Q1o, che­t.t. ou ••••••or...nto ti "viela .... vratJf1ca9lo pelo NU _rc:lcJo.

I 1-. o. pIIrcentuaU .. vrat1t1caolo ..rio ••tabeleeJdo..•• leJ, •• orde•••cr••cante. a pe"Ur doa l1aJ,t.a e.tabel.cido. no.rt.. 42.

I 2-. '" qrat1f1caçlo p"eviata "..te .rtJqo Jl1corpora..ae •re.uneraçlo do ••rvidor e inle9ra o pTovanto da apoa..nt.dorJa, n.proJK'rçlo d. lI!! tu. qufnto) pcr ano ck: exerc1c10 na funçlo di' dire..çaC., chefh ou .Iu•••orall"nto, .t' o U.Jte .,. !t (cJnco) quinto•.

i ) •. Ouando ••15 da u•• tunç'o houvtr ..1do hUIlIf"!nhede.no período 15,. ". ano, • l"portlnch ••e" incorporada ter' coa0 b....15.. c'lcul0 • funçA" ex..rcJdl'l por .ator t ••po.

I "'. OCorrendo o e:urclclo cS.- lunçlo de nJvel ..15 .lev.­do. por J)eTiodo d. 12 (dou') Iterou., após • incorporaçio d. fr.çio d!'~/'3 icanco qIJlntolõ}, podl"ra h.vll! a &tu.luaçao pToqT••s.iva dali paT­c~l.s. j' incorporad.s. ob~eTV.do o dnpo5to no pa"'9Tarn enl( rlor.

f ~'. 1M1 ea~cjfJe. estabelecer' a rellluneração dor c.r901l•• cor.ia.lo dI que tr.ta o jnclso 11, ISo .rt. SI', belll COJflO O~ erjt·...rio. de !ncorporaçio d. vant.ge!l' prevista no par'qrafo aequndo,qu.ndo e"ereidoa por servidor.

CAP1T1JLO V

tios Ar••t ...ntoa

'E(:AO I

Do Ata.t.a..nto para .enir • OUtro

6rCJlo ou Sntl15ada

Art. '3. o .erv1dor poda" ••r cedido para ter axerc1cio ••outro 6rV'o ou entSdacSt: .. Poder•• da IInilo, doa btados, ou doDJatr.! to redaral e da. Ilunicípioc, na. ae;uintes hipótes•• :

I - pera .xerc.1cJo de carVo e. coahalo ou tunçlo de oon­_fiança.

11 - •• c••a prav!ato. •• leia ••pacitica.~I 1-.... hip6te.e do ineS.e I deste .rtigD, o 6nus da r ••u"

nerA910 Nr6 do 6rpo ou ..tJ4&4e ce.sion6.ria.I 2' ~ Ao oe••le t.r-•••' MIUant:_ Portari. publicada no Di'­

d. oficial 411 lllliA••I , •• *dlante autorlaaç.lo .rp,..... do Pre.lcSente da Jtep1­

bl1ca, o ••rv1dor ~ Poder Ix.cutivl') poder' ter ••erc1cJo ~. outrotlrvAo da Aàl.niatraçA. P_ral direta quo 116. ulllla quadro própriocs. ,.••oal. pare fi....taraJ.nadO •• prazo carto.

LEI )f9 8.911.. ..tl.E 11 OE JUIJtO DE HSol

·0 p .... rD."TI: DA .I:PÚBLICAl'Iço - qoo •~ - _ • .., -.... • .."....

Page 17: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD06DEZ1994.pdf · DIÁRIO República Federativa do Brasil DO CONGRESSO NACIONAL SEÇÃO I ANO XliX- N° 184 TERÇA-FEIRA,6

Dezembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Terça-feira 6 14843

ANEXO

=.a.RGC~ E:~ cor-::~:sA:

•.. ~TJU.UU;"D

'31." •. :.11.." :'C3 ....IJI '''.:U".4::'.32

li" .10",41li" .10" ,.0:,,'7,101 .•""",10' .,'17,10".",.' 10"."

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13' DI'.3~ nl 'J2.n:'31.01".35 11•. t32."~l,",OI")~ nl . .,2."I"IU'.OI".:J~ "11 "2.""uI.a'''.J5 "11."2.'1'1:'31 017.)!I ,,. 132, "I"

N'nUJlUlCloO

111.'" 1!".701.1:

lU.Ut.,!10. "'.0:

VDU:U<DITO

131 O., ,3~1 13'.01'1 ,'~

I lU.O'" )!.! 131.017,35

113'.0"'." 1I 131 D"'."

CU" 101.6lDrIoa "101 t 10Z!

'=-1:::I" :

'~Aa:O"E;al:\lTfVC

lo\N.U.cII. 111 ~lc;.A.O l~IT

.."..aasua.zO"OUAJ. OA no'--=-t.n DA c.a.u. C:EV:t. DA Pll.:~n DA r::.A.&A NILITM. DA Jll

~.uuo-GaMA.l.l>O""

D..c.clKAC1oO

PadefO 6Dico. O'ETADQ)

Ar!. Z' É fa<uIIado "" oenidor _ aa <OrlO Clll COllUIIIo ou flIllÇIo decIlnçIo. cbelia • -.-uI. pIOYiIlo& ...... Lei. ""'"' ptla =-.;10 corrapoadtnIe 10't"IDCimeftto de teu CCJO cfecivo. K:ftCido de ciDqücma c c:mco JU c:entD do WiDc:imano Iludopora o <OrlO Clll comiJoIo. ou dai llioçOcs de lliroçIo. cboIia. _ o da pIliflClÇto de_ pelo deoempeoho de flIllÇIo.omai<.~_.

PanJnfo _. o _ in_do em fDoçIo lfIliIk>-la (1'0) ou de~ (0It). ou __lOS do ADezO deu Lei. ,.."._ o valor do.--.odo '*lO .f aaucido da _1lOtt>ÇiD da fWlÇJo pora. qIIIl [oi deJjlQldo.

Ar!. 3" Para or'i'" do di'l'*O DO I 2" do Itt. 62 da Lei "'.112. de Ii de _de 1!1\lO. o__ ... fvnçJo lliroçIo. dlef'... _"'. 00 <OrlO omcomiJIIo. pm1Ilo ..... Lei.llll:Oq>Ora:i l _1IIltI1IÇIo • ialporlloaa .valta... fraçIo de1lIIl1jll1O'" da paliflC&Çlo do <OrlO ou fDoçIo pora o qual foi _a- ou _ •• cada _naeaeI de efetivo exen:fcio••o limi'C de CíDCO qlÀDCD5.

li'_lO COIIlO pIliflClÇlo I oet lDctlIpOnda l =1IIltI1IÇIo do_.~la rei.,..... rtplOICllI&ÇIo o I anúficaçIo de a1i_ pelo duompr:lll1o de 11lDÇlo.~lO lI'IIaI' de <OrlO an COlDíJIIo ou lllOÇlo de dileçlo. cbefla.-.dos Grupos: DiI1ÇIo• -.ma",Supm.... • DAS. Cu,o de DileçIo. CD':

I Z' Quando lO lI'IIaI' de paUfI<&Çlo comapoadco.. li fllllÇW de cIlnçIo. eMlIa.-..-m'nJO do G1upo • ro • GR, • pan:eJa • ICT lllC<lrpOndI IllCIdUll _ o lDlaI dooun:muner>çio.

U .'''.:: I'1.'U."U li' li

n'''1.17'01':26.013U 2U H

". '0' ..11'750.''''',4:2UI I"." I...,

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I 15 '10.01

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SJ.O"'.'oU,'3I.to31.,17 •• '"12.2':.'0' •. 2:)4.11

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I ~nCD,.tQ ,

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FUNCCE5 ;:'E DIP.EcAc, CHEFIA. E ASSESSCRAMEN'l"~

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"'.,r" • ,ro • )

f 3' Ouondo ..... de lllll _ em C<HDJrdo ou fllOÇlo de cIlnçIo. cllef...lMCIIOnmenlo houm- Jido eumdos no período de doze tDUCl. a pI1U1J. • ler incorporJda Miftcorno bue de ct1cu!o a ex.en:1dl por maior lem.po.

I ... Ocorrendo o o=cfcio de <OrlO ... clllDialo ou de fllOÇlo de lÜlIÇIO. eMlIaou IIIeSIOrlUDCllIO de n1",,1 lIWS elevado. por perlodo de.do......... apelo I lIlCO<JlO'IÇio dosetnco quUltos. pcJdcn: haver I I[~ proçr.ISiVI do pan::tW.í' uacorpcndu., DbMzrvado od1sposto no parIJr1io antmOl'.

An. 4- Enquan.co exercer c:&ZJO em comw.lo. fWllÇOk> de dirEçlo. cbtfu. elSIeSSOramtnto, o servidor nIo pm::eberi I parocla I cuJl a.cbçlo fu JUS.. salvo no caso de opçIopelO vencunento do carlo efeuvo. na forma preV1Jll no an. r desla l.e1.

exonençlo: An. S* Para efeilO desta Lei. considera-.: CUJo em comwIo. de livre JIOIDCIÇID e

1 • os de N....... Espcaal;

TI - 01 <SOIS nfvt:is ~UiCOS mais elevados da estnJtur1 orpnizadonaJ do ói&Ioou cnudade:

m . 05 de a.ueuoamento no límüt de l1t quarenta par cento do quanliWivoConsW1te no ÓfJlO ou enudlde.

An. 6' A5 fUDÇOes de dÚ'llÇlO c cbefJa 110 as de nível himnlUlCO imediuamcDIeinferior &OS·nfvas PRV1SlO5 no inCiIo li do artilO lD1mior.

Panpafo illúco. AdcIi~ para .. fuDçW de ditoçIo. cbeOI ..............'"l'flÇIÓ., clçluivamenlC. em aemdor ocupuue de tIJlO efetivo. da AdIDiaistt&ç!lo PdbDca Federal.Dileta. AlIUrquica • Fundaclooal• ....." qlWldo ao .-do lioúlt_o ftO _ mdoetilO Intenor.

r- - 1 » .... 10 1 ......11... 1:11.412.'. I,.. - , 3.J ..UIJ." n.u.... 11.311.11~ - ) 2l.SC'e.10" 164." '3.173.14,. .. ~ :0.&13.3' I ",'1:1•• '" " J:. u J~ .. t U."t.so n ..... 11 41:17.:., Ire .. • 11,U'.2I 11 ou." )0....,. I=:; ::::i::: I ::::::::: :::~;:::~ 1c..;.~':"' "- -"~"~';;"~'_~._......:.'.-!'~'~"2..-:.•~._...ll"U'u..u..J

Ar!. 7' PIIlI eleito dcsJa Lei. I lIlCO<JlO'IÇio doi quiII1lls DI forma da Lei .. 6.73+.de 4 de dezembro de 1979. "'f........ Funçllcs de_10Supenor. FAS. c............•lO com os _ do Grupo • DinoçJo • -.oS~ • DAS. oboetVJdo o valordeIIt. laual.ou unt<bawn...._. DI da'atlll que oc:ormIl il>co<pcnI;Io.

Ar!. r F"1CIIll mantidos os quintos_I&!"_.... de acordo com odispos'" na Lei n' 6.732. de 4 de lI=mbro de 1979.~... UlCIoai'" o _pc de..mço pllblicu fodcnJ pnoswlo SOb o n:Jime da leJisIaçJo _ ptloc oemclo<ta aJcaoçadoIpelo an. 243 da Le' n' 8.112. de 11 de dezembro de 1990. oboetvadas.__ela"'............pn:ocriçOeI;

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Ar!. '1' É incompllfYCI I pen:epçIo cumuJaliYl das YIIlllpOl ...~ deacordo COlll o an. Z' da Lei fi" 6.732, de 4 de dc>embro de 1979•• I pmiJIa DO I r do Itt. 62 dtLei n' 8.112. de 11 de _bro de 1990.

Ar!. Ia. É devida lOS aem<lortS of.ti... da UnIIo. das __o dai [uadlçllaspOblicU. "'lidos pela Lei n' '.112. de 11 de dezembro de 1990. _ porú_. puaexetdtto em órIID ou cnudlde do mesmo Poder ou de ouuo Poder da UIIiIo. a~ deqUintos dttorr'enw dó exm:icio ~ CUJO em eomiJdo e de hmçIo de di::eçIo. cbef1l- e&SIeSIOramtnto.

F.:.Htll~E:F;":::":

mE"'epQl

. n - quando lContecer muaanç. de CIrJ'D efeuvo. medwne provunetuo efelivô,para iJoder di1tinto do oril'inmo da incorponçlo efeUW1L

Art. 12. Esta Lei enD'l em vip na da1a de sua publiclçlo.

Art. '13. Revopm.... Lei n' 6.732. de 4 de dc:mbro de 1979. o illCllO 11 do lI! 7'da Le' n' 8.162. de 8 de JIIIWO de 1991.

f.:)- A conV'CBlo JRViIt& no puipllo anterior nIo 11: aplica 10 servidorlpoICn1&do que tenha pus.ado para I inaUY1d1de com I mcorporaçIO de quintoS efetlvada.

Att. 11. A vantqem de que nta ala Lei inle:zra os proventos de apoxnwkJna e

f I" A '0C0Ip0l>ÇI0 das~ = 1I1iJo. ""efetivada com buc no nfvel do CIrIO em comiulo ou runçlO de diIeçID. cbtfia e ....-:nmuroeqwYlleo.. noJ'odcr cedcn" do funcioMrio.

t Z' sm admitida I cun_ ao,quintosi~por_I.. equi_....nu leJUUlIeI sit1JlÇOcs:

I· quando ocorrer ......fonnaçlo do carlo ou rullÇ10 onllnúill1a lnCU<ponç1oefeuvada; ou

PARECERDA~A

A Mesa, na reuniio de hoje, presentes os Senhores

Deputados Inocêncio Oliveira, Presidente, Adylson Motta, 19 Ví­

ce-Presidente, Wílson Campos, 19 Secretário (relator), Cardoso

Alves, 29 Secretário, Aécio Neves, 39 Secretárío e B. sã, 49 S!,

cretirio, aprovou,com ab~te-nção do Senhor 19 Vice-Presidente, o

Projeto de Resolução que'''define, em decorrência da Lei n9 8911,

de 11 de julho de 1994, os critérios de incorporação da vanta­

gem pre\-ista no art. 62, da Lei n9 8.112, de 11 dt. dezembro de

1990 e no art. 55, da ReSOlução n9 21, de 1992, e dá outras pro

vidências".

Sala das Reuniões, 19 de outubro de 1994

.-I.~~ dl.l~~CIO OLIVEIRA

PresidenteITAMAR FRANCORomildo Call4im

de 1994: 173" da Indeptod!ocia o 106" dajulhoBlIS1lia.. 11 de

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14844 'Terça-feira 6 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (SeÇão 1) Dezembro de 1994

PROJETO DE RESOLUÇÃO N" 22S, DE 1994(Da Meu)

Cria o Centro de Informática e dá outras provide!!.

cias.

faço saber que I Câmara do Deputados aprova t eu promulgo I.....int. R.soluçio

An 1° O aniso 41. parigrlfo unico. di Resoluçio n° 20/71 plSsal lerI .....im. redaçlo

liA Diretoria Administrativa tem a seguinte estrutura

I Gabinet•.Serviço d. Administr,lçio

2 Departamento d. Pessoal.3 Depanamento de Administrlçio.4 DePllWJltnto de Finanças. de Controle Interno.5 Depanamento d. Mlterial • Patrimônio.6, Centro de InformitlCl"

Ar! 2- Compete ao Centro de Informlticl exercer 15 Itividades norma­tivas I cucutivu rtlaciomdu i. infofm&uca

ParigratO único. O Centro de Infonnatica tem I seguinte estru1Ura

1 Serviço d. Administraçlo.2 Coordenaçlo ele En~rnhoril de Sistemas.3 Coordenaçio de Infrl-Estrutura de InfonnitiCl.3 Coordenaçlo de Apo,o 10 Usuano,

An 3- ACootdenaçlo de Engenharia de Sistemas compele coord~nlrI executar a espc:cificaçio. o deRllvohimento.• implantaçio e I manutençio de,Slste·

ok iIl!i 't" • li.~s d. telemallCl c~rlti"I. promover I Clpaclllçio::.....ario~.:m;specifiéaçõeSteé:nicü'pirl à'deiejl\'~vimtÍ'lto'di: 1ist~. por 'tlrCtiros. adminisnar 05 dados disponi\'tls e de imcresse fera! da Casa Idenuficar I

lIomanôa dos usuários pari acesso I bases .<tema de dados. manter Iluallz&dl I~ do. sistemas em funcionamento na Cimara dos Deputados

'ariIraf'o único A CQOOiaIIÇio de Engenharia de Stsl:mas tem I

....... _rabUiCl'

I. Seçlo ele Adminisrraçio de Dados2. Seçlo do Metodol_ e Documentaçio

3 Saçio de InfonnitiCl LoSi.iIIJVI.. SeçJo de lnformatica Administr.tivl.S Seçio d. TelemlIJCI Coorporltivl

An ..- Á Coordenaçlo de Jnfra..Estfutur. de Jnformatic. competeoperar as redes e os equipamentos de infórmatiCl. sob 1 relponsabilidade do CentroIUpef\'isionlndo sua inst.1açio. administrar as atividades de comunicaçlo de dJdos emredes internas e e,ctemls. elaborar especificações lecTllCas e a,,-ahaI o desempenho deequipamentos e produtos de informjtica a serem Idquiridos e locados e prestar apoIotecnK:o tm equipamentos e programas baslcos

P.r'irlfo Único A Coord.naçio d.lnfrl-E.truturl d. Informltlclt.m• lqUintt e:snutura básica

I, Seçio d. Administrlçio d. R.des2 Seçlo d. Padromuçio • S.surlnçl3 S.çio de Operlçio • Produção4 5",,0 d. Supon. Teemco!i. Seçio de Teleproces5Imcnlo

An 5' ACoordenaçio de ApOlO 10 USUlriO compete orientar c apOl1ro usuirio de microínformàticl no desenvolvimento de--5Uas aplicações. fiscahzar a pre~­

tlÇlo de serviços de manutençio de equipamentos e produtos de microinformallc!.realizada por terceiros. coordenar IS 1.1Ivídl.des relaCionadas á homo!ogaçio de recur·lOS de microinformâtica. e supervisionar a ínstataçio de equipamentos demícroinfonnatlca

Parlgrafa Unico A Coordenlçio de Apoio ao Vsuario tem I seguinteestrutura basia

1 Seç10 de Atend\mcntCl ao USUITlO

:! Seçio de Capacltaçio do Usuari"3 Seçio de Especlficaçio e ApoIO TecOlCO.f Scçio de Instalaçio e Controle

An 6- Ficam cnados nas Calegonu Funcionais de Analista1.egJslltI\o• do Técnico l.eiisiltivo qUlreml. oilo (48) clrgos de Analistl d. Informlt,cl legis­lativa. CD-AL-D28•• quarenll. 0110 (48) cargos d. Tecnico d. Informiticl lCgJsllli.va, CD-AL-D29

An 7" Além do. est.belecido. nu instruções regulldoras do. coneur·101, COIItIituem requioitos para ingresso na CltegOria Funciooal de Analistl lelPsll'"'O. auilJuições d. Analistl de lnformatiCl Legisll"'''' diploma OU c.".ficaçlo ,deooncIualo do cuno ..perior •~ • Clt"lloria FUllCIOlIIl de Tecnico de lnformatlClLeaUIMiva. diploma ou certificado de 2" Grau,

An r o primáro preonchirnento dos CMJlOS ele que ,.:'ali. estl Rosa­luç:Io rar..... medi....e concuno pUIlIico. dando-ae o pn,.i.....o. pr.ferencWmel1te._~iniciaiodos lIMis~..

§ 1- O servidor integrante do corpo tecnico atualmente em txerC1Clo noGrupo do Trabalho pari lnfonnatizaçio da Cimarl do. Deputldo. poderl ser lotadono Centro de lnform&bca. nos termos. desta Re:soluçlo. mediante opçio do mterCSA~

do. desd. que Itenda u condições tecniCl' requeridas plrl o d.sempenho dls ItlVldl­des do órilO,

§"2- A Jolaçlo no Centro de Infonni.tica do servidor I que se refere o §1° nIo implicará no aumento da remuneraçlo anl.. percebidl pelo mesmo

Ar! 9" As funções comis!liionac1as nccessarias 10 exerclCIO ducompetb1ciu menda. nestl Resoluçio slo lO constlnt.. no Anexo

An, 10 As competências e llribuições dos Chefes d. Seçio • SetorserIo CIlabolecidu pelo titular do Centro

An. 11 A Mesa, por meio do 110 próprio. estabelecerl I especificaçlodo Ilribuiçõa dos CItJOS eriado. por eslI. ResoIuçio

An, 12 Os ocupanl" dos cargo< mencionado• ....,. Resoluçio ficario."jeilOl ao regime de quarenta (-40) hora semanais de trabalho e exc:rCICIO excluSIVOllO Centro do Informática - CENIN ,

An. 13 A implamaçlo do disposto nesta Resoluçio far-se-i de acordocom u disponibilidades orçamentiriu da Cimarl do< Deputadoo

An 14 Fica revogadll Resoluçio nO 115. de 6 de dezembro d. 1984.e u demlio disposições em contririo,

An I S Estl Resoluçio entrari em vi~or nl dltl d. SUl publiclçio

j ·"CimirldosD<P!;'dOS. .mi5d. Jiô7êil'iTde'Ili<l4""

-5jv--= -' cll~,"- 'Deputado INOCÉNCIO Oll\'EIR." ' _

Presidente

IilLSa\ CA.'f'05lQ SecretiTio - Relator

A"IEXO

Centro de Jnforml.tlca

Quadro Permanente .. Funções Çomisslonadas

N'DE DE~OMJ:o.AÇÀO CODlGOFUNÇÕES

1 Dlrctor do Centro FC 08

3 Dme10r de Coordenação FC' 07

1 Chefe do Serviço dt .ltdmmistraçá(\ FC O/>

14 Chefe de S.ção FC' O,4 SecretlTla dt Duelol FC 04

3 Chefe de Setor FC04

JUSTIFICAÇÃO

A"informatizaçio da Câmara dos Deputadas e hoje inquesu,?ol,,-elcristaliz.and~se mais e mais a clda dia. por meio das ações de seu corpo leemco e doimprescindivelapoio da Admimstraçio. sob onentaçlo da Mesa Diretora. pUSAndo dehi muito da fase de estudos de viabílidade. caractenStlCiI da constitulçio de um grupode trabalho. a concreta realidade inerente a uma unidade administrativa com atn­buiçôes c responsabilidades funcionalmente distingulveis

Com efeito. I Àrea de informática responde hoje pelo atendimento .aosusuirios dos mais de quatrocentos (400) microcomputadores. supervisia di Implan.laçlo de imponantes projetos. referendados pela meSA Diretora. como I. modermzaçãodo Plenirio e 15 infortnltizaçio do processo legislativo. e I capacitação. 50 no In~~e .

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Dezembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Terça-feira 6 14845

1993, de mais de mil (1000) servidores em diversos curso. alem de manter emoperaçl0 05 serviços de Correio Eletrõnico e Videotcxto. objeto de centenas deconsultas mensaiS, e de comunicação com diversas institUições e sistemas. como oSIAFI

Pelo exposto. nota~5e claramente que a Area. embora aind~ na forma deGrupo de Trabalho. por força dos,atos de SUl enaçio. atua como uma umdade de·.lda·menl.e depanamenJahzada, com suas funções bem defimdas. ~ubordinlda a DlrelOnaAdmmISUI\lva. necessitando apenas de formahzação. o que. se efetivara como o

presente Projeto de Resoluçlo

LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA

COORDE~AÇÃO DAS COMISSOES PERMANENTES

RESOLUÇÃO N9 20, DE 1971

Dispêie sobre a organização administrativada Câmara das Deputados, e determina ou­tras providências •

................................................................T!nJLD 1

Da Estrutu~ Atribuições dos órgãos...................... éÃPnüi.ô· .ii .Das Atribuições dos Orgãos e de suas Unidades Integrantes

.................................................................SEÇÃO VI

Da Diretoria Geral

-.._---- .

A CAmara dos Deputados resolve:

Art. 1° O art. 277, InciaOl I, b, eu.. e c, e respectivoslf10, ']f e 3" do Regimento Interno, aprovado pela Reaoluçio nO 17, de1989, passam a ter a leguinte redaçlo:

"Art. 277 ..

1- .

b) cinco Deputados designados pelo Pre3idente da CA­lIIlII'8, com obIervAncia do princípio da proporcionalidade pertidá/ia, porindicaçio dosl.Jderea;

n- .

a) um representante de cada ComisIlo Permanente cuja6rea de atividade ou campo temAtico tenha cortelaçio com o trabalho emexame ou execução no Conselho, mediante IOlicitação do Preaidentedeste, eleito por seus pares no Imbíto da Comissão;

de :;:SS~Dt. ·I,;:'.'::; ..~. 1':0 ...'. ,'J • c,: •. • ~.. i!"I..·;'~t:tS ~.:r·, .. .".• l~: ;o:.:.!. :: ~c.; : •.. '" _:

p.&rigr:!: I' ::co. ;. D;l':':.';' :,J ..••..:lraL,".J i.';~. lI<:;:..; •• ·e, ttlltura bâ~,::'.

1. Ga.:.;.. ~tc:2. Dtp<l!·.•·.:n.o li..... ~~ j;

3. l' :;.n.:,;~ hC •. ~ •. .:. ~ :.:J;

1 . Dep;J,1 ...m.eiltO ~.t:: J:.n•. l ~ • .:.

5.' Dl\·I!5.0 de .sccrc....<:':'0 :-.,r: .i,c::tõ1r,

. - - - - - - - -..... - ...• __ ... .a..-

'.c) a~ quatro cientiltas OU eapecia1istu de notório sabere renome profiaiona!, cuja coIaboraçio teja obtida mediante conv!Dios decooperaçlo t6cnica COIII as entidades de que trata o I 40 ou por contratocomo consultores autÔnomos para a realizaçlo de tarefa certa ou portempo determinado.

I 1° Os membros representantes referidos no inciso I,alíneas "a" e "b", integrarAo o Conselho at6 que lejam ,ubstitu(dos ou expi­rem os respectivos mandatos ou a investidura de que decorre a represe:D­tação.

aEIOLUÇAO N' 115. DE 11M

cn.. 0."1" ...- e.-r."~"""

Art l' hu eriado o CflmD lk Proc:.-mrnt.c. Ih: ~1II 111 .. C1m&ra lkII DlpuWWt, IIlrflUMnl.t 1'1ntU·

ladollD".....,.lI'·kI l' o c.aUII clt' 1"rllCl&M.mrnto lJt D&dot. Itr-. ll.lpcr\'lJlonadO ptle. Ulula'.. d. a.crrLt.n..·(kfal ela

111'" r D!Rtorl&.(kttl ela eam.r. dOI ~pl.la..d1X

i ~ ~~~ de lJ,~ir:: ~c:~~~,~~~' q':: :~~·.r~:n~~r~~.:~" ;r~~'~~~~.~trulçlv li. -.:=..Qt'fal da ,,_ to .. .-1.10 Ucruea r .l1mlJ\1Jl~lIn. nlu1da JOIO mumo~ ar).tl:IoIJ:lUl!a D-l ~bl.ll4I.dr ih DlIcLllna Geral

Art 2" Ac. doa. 'UIlfI"HloTtS ClbI. por 'drlelaçitl da Uau dI. amu•. • 4dCnruMç.r da fJ.UlIlur.m.lllucloo.a.\ r dt' mtlOJ para Implln"'çiCl do Celllro 6t J'rDCuumrnto dI DadOl

Arl )~ 111.& R.f,soIIlÇl<> rntuT' em "llor nl dl1.& Ih 11.1& publlclÇi.tl. "'Cf.lI., UllÜlpoIlçõn em conlr.TII)

~3"~~~~/l5. 4 ~~~~~~=.,!1...~_~~ra ~~ Dtputad06

?~Eét~7L ô4 ~ESA

Mesa, na reunião de- hOJe I presentes os Senho­

res. Deputados lnoc.ênclo OllveIra, PreSidente. Adylson Motta,

1ç \'lce-PreSldente, \\Ilson Campos (relator), AéCIO f\eves, 39

;ecretárlo e B. Sá, 49 SecretárIO. aprovou o ProJeto de Re­

;olução que "cria o (entro de lnformátlca e dá outras prov.!.

Sala das Reuniões, em ~:; de novembro de 199.1

---:/....A.J<-. ,.:::..... -:.. cU_""'= J~ocESCIO OLI\'EIRA~

Pre51dente

PROJETO DE RESOLUÇÃON° 226, DE 1994

(Da Mesa)

Altera. o artigo 277, em seus incisos I, b, e 11 a e c,

e respectivos §§ 19, 29 e 39 do Regimento Interno.

I ']f Nos casos do inciso I, alíneas "a" e "b", a16m dosmembr06 titulares lerio indicados 06 respectivos luplentes, que os ,ubsti­tuirAo nas hipóteses de a~ncia ou impedimento e os lucederio em casode vacância.

I 30 As decisões do Conselho serAo tomadas por maioriade votos dos leus membros parlamentares.

I 40 Os Deputados e servidores da Câmara nAo perce­berio qualquer vantagem financeira adicional pelo fato de integrarem oConselho."

Art. 20 Esta resolução entra em vigor na data de sua pu-blicação.

Art. 3° Ficam revogadas as disposições em contrário.

JU STIFICATI VA

Trata-se de alterações no Regimento Interno, referenteao Conselho de Altos Estudos e Avaliaçlo Tecnológica, que t~m por es·copo ajustar certos dispositivos, como a seguir se descreve, tendo em vistao aprimoramento cooceptua1 do colegiado e, portanto, a criação de me­Ihorea condições l'ltI'l' sua implementação.

Exclui-se, em primeiro lugar, a exig6ncia de que oparlamentar possua formaçlo acad6mica específica ou experiência prolil­,ional compatíveis com as finalidades do Conselho, para que dele participe(inciso I, "b", e inciso II, "a"). Embora seja o Conselho órgão t6cDico-con­sultivo. Dio deixa de causar esp6cie que se exija dos parlamentares indica­dos tal tipo de qualificação acad!DÚca ou tal tipo de experiência. A exí­g~ncia nAo encontra ressonância no Regimento Interno, em qualquer ou­tro ponto, nem mesmo para se integrar Comissão Permanente, que 6 t6c­Dica. por natureza. Essa inexigibilidade se coaduna com a índole da repre-

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14846 Terça-feira 6 DIÁRIO DO CONGRESSO NAClONM- (Seção I) Dezembro de 1994

ICntaçio parlamentar: legitimado pclo voto, o mandato parlamentar ha­bilita o Deputado a votar qualquer mat6ria, nio apcnas uma ou algullllllmat6rias. No Conselho, com a l115ist6ncia especializada t6cnico-cientlficaprevista, o papcl do membro nato ou representante continua sendo o deapreciar e votar mat6rill, sejam eIs referentes a uma programação detrabalho ou estudo, sejam COIIclUSÕCI de tais traba1hOl ou estudos. Por_ razõea, entendelllOl neCCSÁI'Ío alterar OI conceitOl do RegimentoInterno, excluindo-se dele li condiçõCI.

A a1lnea "c" do inciso fi do artigo, em sua forma vigente,refere-se 110 IOmente i contrataçio de cientistas ou especialistas, dei­xando de COIIIidcrar a hipótese de coopcraçio t6cnica, que pode realizar­IC IIlCIIIIO ICm ônus de qualquer esp6cie. A redação propOlta inclui notexto _ hipótese, considerada como a primeira alternativa para a oh­

tençio da coopcração profissional nCCC$Sária.

c) até quatro Cientistas ou especialistas de notório saber e renome profissio­nal, que venham a ser contratados pela Câmara como consultores aut6nomos pararealização de larefa cerIa ou por tempo detenninado.

§ I' Os membros representantes referidos no inciso I, aIlneas a e b. integra­rão o Conselho até que sejam substituldos, ou expirem os respectivos mandatosparlamentares.

§ 2' Nos casos do inciso I, alíneas a e b, além dos membros titulares, serãoindicados os respectivos suplentes, que os substituirllo nas hipóteses de ausentia ouimpedimento.

§ 3' As decisões do Conselho !\Crllo tomadas por maioria de vOlOS dos seusmembros.

§ 4' O Conselho poderá contar ainda com a assistência de instituições cienti­ficas e de pesquisa, centros tecnológicos e universidades, além dos organismos ouentidades .estatais v.oltados para seu campo de atuação. com os quais CSl8beleccrtmtercâmblo e. mediante prévia autorização da Mesa, convênios ou contratos.

Ao § lOdo ar!. 277 IC acresce a hipótese de afutamentodOI mcmbrOl natOl ou representantes por motivo de expiração da investi­dura de que decorre a representação.

/Ue S.L1 .

No § 'J!' do artigo, di-te 801 auplentes doi membros na­toI'ou reprclCntantes tamb6m a cap8Cidade de auceuio, em caIO de va­cIncia, 001II0 condiçio importante para evitar a deIcontínuidade da alivi­dadea do Conselho ou aua eventual perda de representatividade formal.

o f 3" restringe lIOI mcmbrDI perlamcntares do CooIe­lho • capacidade de voto, medida que IC justifica por li mesma, dada a na­tureza poUtico-administrativa de certas decis6CI do colegiado, como, porexemplo, a aprovaçAo da programação de trabalho e do respectivo orça­mento, &16m de se tratar de órgio cujas atividades IC inserem no Ambitoda açio parlamentar.

Com estas razões, a mat6ria se apresenta com funda­mentOl bastantes para merecer o mais amplo apoio dOI Nobres Pares.

Brlllllia, em :30 de 11 de 1994.

Lt61St.1J~' (/'Tt1.DA

RESOLUÇAO W 17, DE 1989AprDva o RtgiIM-rttD lIufrnoda Cámara dos Dtplltados

1lluIo1XDA ADMlNISTIlAÇAo E DA ECONOMIA INfERNA

CapItulo IDOS SERVIÇOS ADMINISTRAmOS

Capl_VDO SISTEMA Ilf:CONSULTORIA E ASSESSORAMENTO

Art. '1.77. O Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica tm umacomposiçilO plenAria variável, de que farão parte. ao lado de membros naJos ourepresentantes, técnicos, cientistas e especialistas de nOloriedade profissional, niopennancntes. sendo:

I • membros natos ou representantes, com mandato por tempo indetermi­nado:

a) um membro da Mesa, por ela indicado, que o presidirá;b) cinco Deputados designados pelo Presidente da Câmara, com obscrvlncia

do principio da proporcionalidade partidAria. por indicaçilO dos Uderes, dentre osmembros das respectivas bancadas portadores de c11l'Óculo acad/!Dl1CO ou experiên­cia profissional compatíveis com as finalIdades do colegiado;

c) o Diretor da Assessona Legislativa;11 • membros temporários, cuja atuação ficm restrita a cada trabalho. estudo

ou projeto especifico de que devam participar, no âmbito do Conselho:a) um representante. indicado dentre os seus membros que atendam ao re·

quisito mencionado no inciso I, alinea b, in fin/!, de cada Comissão Permanentecuja área de atividade ou campo temático tenha correlação com o trabalho emexame ou execuçilO no Conselho, mediante solicitação do Presidente deste;

b) pelo menos um Consultor ou Assessor Leilslativo de cada núcleo temáti·co integrante da Assessoria Legislativa. que tenha pertinência com o trabalho em~Iaboraçio ou apreCiação no Conselho. indicado pelo Diretor da Assessoria;

A Mesa, na reuni lo de hoje t presentes os Senho­res Deputados Inocencio Oliveira, Presidente, Adylson Motta,

12 Vice-Presidente, Wilson Campos, 12 Secretário ( relator),Aécio Neves, 32 Secretário e 8. Sá, 4" Secretário. aprovou

o parecer do Senhor 12 Secretário, Deputado Wilson Campos,às

emendas oferecidas em Plenário ao Projeto de Resolução n2

233, de 1990, Que "dispOe sobre o Conselho de Altos Estudose Avaliaçlo Tecno16gica de Que trata o art. 275 do RegimentoInterno", na forma de subemenda substitutiva, bem como Proj~

to de Resolução proposto pelo Senhor 1" Vice-Presidente, al­

terando o art. 277 do Regimento Interno, conforme voto escr.!to oferecido à Mesa.

Brasíliil, 24 de nO'lembrD de 1994

~" ,,,.:,,,~Presidente

PROJETO DE RESOLUÇÃO N2 227, DE 1994(Da Mesa)

Cria, na. Ca.tegoria Funcional de Técnico Legislati

vo, a Atribuição Auxiliar Técnico de A.rquitetura

e Engenharia, e dá outras providências...

Faço saber que a Cim&nl dos Depultados aprovou c cu promulogo aseguinte Resoluçlo:

Art, I', Ficam ttansformados em cargos alocados às Atribuições deEngenheiro (CD-NS-9l6) e Arquiteto (CO-NS-917), 06 (seis) cargos YaB0s daCategoria FlIIlcional de Analista Legislativo. AtribUiçio Técnica Legislabva, naforma do Anexo I,

Art, 2', Ficam criados, na talegoria Funcional de Técnico Legislativo,16 (dezesseis) cargos. alocados i AlIibuiçio Auxiliar Técnico de Arqwtetura cEngenharia (CO-AG028), com características e atribuições de classe estàbelccICiasno Anexo 11 desta Resoluçio,

Parágrafo único. O primeiro provimento dos cargos a que se refereeste artigo far-te-á mediante concurJO público, para lolaçIo exclusiva no Departa.mentu de Administraçlo,

Art, 3', Revogam-se as dispOsições em contnirio.

Art, .oi'. Esla Resoluçlo entra em vill'X na data de sua publicaçlo,

CÂMARADOSDEPUTADOS,em~4 de, no~ro ~I: 'boct;;CIOOLl~

PRsidcIIte da CImara dos Deputados

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Dezembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Terça-feira 6 14847

PROJETO DE RESOLUÇÃO N" ,z..l 7- •DE 1994

ANEXO I

JUST1FICAÇ}.O

SITUAÇÃO,ANTERIOR SITUAÇAo NOVA(cargos vagos) (cargos tronSfonnados)

Categoria Funcional Categoril FuncionalAnalista LegIslativo Analista Legislativo

Abibuição Abibuiçlo06 Técmca LegIslativa (CD-AL-oll) 03 Engenheiro(CD-NS-916)

03 Arquiteto(CD-NS-917)

Desde ... muito vem I Administraçlo 0IIC0IIIrIlld0 di1iculdades DO ............m- doa di_obru de mat1IteIlÇIo dos edilIcioI da CImara dos Dcpulodoo, porabsoluta úlla de peuool ClpCCiaIiDdo.

O Tribuual de COI1lII da UaiIo, em juJpmaIlos rccCIIlcS, vem do proibir IconhlIÇIo de lIIIo-dc-<>bra por empaa in1apoota, lÍIldll que pora o ........ delIIividades Il1o VÍIIC1IIIldaI à lIIividadc-fim dos 6rJIos ÍIltaeIMdos.

Auim, _se neccsúril I rnlizoçIo de concuno público pon o prca!0chimcnto de vaps na ..... de arquilCtUll e enpnhoria.

P.. isso. _10. C por nIo COII1Ir CSlI Cus com llÚIIICrO SII1iciemc deCIrJOS VIIOS llII eatqoriu fimcionai. próprias, CllCIIIlÍIIIlHC o prcSClllC Projeto de mo­luçio traIISfOlJllllldo _ alocados is Ilnbuiçõcs de EDpDbciro e ArquilaIo c criaDcIo16 (dezesteis) ...... de Auxiliar T6c:Dico de Arquitetura c EDp\laria, de DlvcI midio.

II I PARECER DA MESA

PROJETO DE RESOLUÇÃO N"

ANEXOn

.DE 1994

A Mesa, na reunião de hoje, presentes os Senho­res Deputados Inocêncio Oliveira, Presidente, AdYlson Motta,19 Vice.Presidente, Wilson C.JlPos, 19 Secretário(relator),Aicio Neves. 39 Secretário e B. Si. 49 SecretÁrio, .provou ~Projeto de Resolução que IIcr i&, na Cateloria Funcional deTécnico Legislativo, a Atribuição Auxiliar Técnico de Arqui­tetura e Eneenharia. e dá outras providências".

Categoria Funcional: Técnico LegislativoAbibuiçlo: Auxiliar Técnico de Arquitetura e Engenharia !CD-AI,()2g)

Atividades:

I) asSiStir e acompanhar tecnicamente a execução dos trabalbos deedificação;

2) auxiliar o Engenheiro e o Arquiteto nl execuçlo de projetos;

3) acompanhar tecnicamente os trabalhos de provislo de matenaisutilizados na obra;

4) auxiliar o Engenheiro e o Àrquiteto na execuçlo de traba1bossimples de desenhos aplicados à engenharia, arquitetura, eSllltisticas e O<gaDÍZlIÇio.

5) auxiliar o Engenheiro e o Arquiteto nl rea1izaç1o de cálculos. orçl­mentos. topoBrafias. desenhos ,ecnicos c deta1bes de projetos ou plantas deconstruções;

6) orientar o pessoal de operaçio na utilização c regol.gem de máqui­nas e equipamentos utilizailos na obra;

7) executar fun~s relacionadas ao recebimento e conferEncia demateriais. verilicando a quanlldade e I qualidade dos mesmos;

g) supcrvisi...~ de pinIIn de móveis. placas, painéil C inte­riores. de acordo com inatru\llles, deaenbo5 011 "c:roquis";

9) sUJ>Crvisionar ~I de \ll.>c.....;ão. rcotOÇlo. COD5CI'VaÇio deco":'lJO!1entes de SIStemas hidráulicos e de Sistemas de detocçlo c combate Imcendio;

10) supervisionar o corte. \ixamento. pintura, polimento c cnvemlZlçiode móveis, diVIsórias e outros objetos de madeira;

11) superv1sionar a medição. corte. as!lCl1lamento c rnauutcnçlo depersianas. bem como de diVlsónas e VIdrOS;

12) supervisionar traba1bos relacionados à atborizaçlo c à jarclinaBem;

13) auxiliar na supervislo dos trabalhos de montagem, iDsta\açIo,refonDa, conservação e manutenção de equipamentos e1etro-mecânicos;

14) auxiliar na supervisão de trabaIholI de montagem, ~.conservação c manutençio de equipamentos de transporte vertical e borizoataI;

15) auxiliar na supervislo de trabalboo de montagem, inItIIlçIo cconservação de equipamentos de escnt6rio;

16) auxiliar na supervisão de trabalboo de montagem, ÍDJta1aç1o.conservação e maoutençio de rédes, PABX c demais componentes de ínJtaIaçõeltelefônicas, âudio, processamento de dados, fax, telex, etc;

17) encarregar-se do controle de freqOêncil da turmas de trabalho. bemcomo da elaboração das escalas de plaotõcs.

ESCOLARIDADE: 2° grau completo 011 babilitaçio legal equivalente

FORMA DE RECRUTAMENTO: concurso público

pERiODO DE TRABALHO: 40 (quarenta) horas semanais

Sala A"uniões. 2: de~

~CENCID OLIVEIRA

Presidente

(Ào..-do-.-_>_do DCH (IoçIo 1Il. do ..12....

PROJETO DECRETO LEGISLATIVO N° 444 DE 1994(DO SENADO FEDERAL)

PDS72194

Susta a execução do contrato firmado entre a FUFMS _

Fundação Universidade Federal de Ma.to Grosso do Sul

- e a AME - Assistência ao Menor Enfermo - por enco~

trar-se eivado de irregularidade, contrariando os di

tames das Leis n9s 6.019, de 1974, e 7.102, de 1983~bam. como do Decreto-Lei n9 2.300, de 1986.

lAs COMISSOES DE SEGURIDADE' SOCIAL E FAM!LIA; DE EDU­

CAçA0. CULTURA E DESPORTO; CONSTITUIÇAo E JUSTIÇA E

DE REDAÇAO)

o CONCRESSO NACIONAL decretl:

Art. )" Com fund.,menlo no § T do art. 4S da Lei n' 8.443, de 1992. ficI sustada •execuçlo do COllITllO finnlldo entre a Fundllçlo Universidnde Federal de Mato Grosso do Sul ­FUFMS - e I Assistênc:il 10 Menor Enfermo - AME, por enrontrar-se eivldo de inqlllaridade,contrarilllldo OI dirmnes dao Leis n'o 6.019. de 1974, c 7.102, de 1983, bem Co<oO do Decreto-Lein' 2.300. de 1986. lias lermns da Decisão n' 554. de 1994, adollldl pelo Tribtmll de Contu daUni!o lia Sesoão Ordin:\ria do PI....rio de 31 de Ignslo de 1994.

Art. 2' rote Dcmto Leilisllrivo entnl em vigor 111 data de SUl publicaçlo. cabendoao Poder Excalli\'O ao JlI'Ovidi:'llCias necessàril' ptmI I olla necuçlo, nl forma da pane final do IT do nn. 4S da tei n' 8.443, de 1992.

SEN.~DO FEDERAL,E~ DE OU11JBRO DE 1994

t r~\J[JSEN...~~fC'ENA

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14848 Terça-feira 6 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Dezembro de 1994

I.EGISLAcAo CITADII, ANSXADA PSLA COOllDSNACAc

DS CO/ll ssOJ:S PSRHANSNTSS

UI .. l.tU, " 11 DI: oTULIIO 11 uu

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...,~_~v.:=.:.==~-::::=.:~~.-:~=._ 6Ii ~ ...... .........,.. __

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1I· lIIciIIDlc:a....~, Pe*!nJ;

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1:a ... c-.*~.TrIIlINI.· ..-Iatfi· •eoqn.NIc1OflIL •.-m~ ...._* IIIIdIIr .....Eur:W\'t., ......aw..

D. OPIc:w.- SEÇ~O I,. PARTE I DE 4 IlII JA!EIRO DI 1974

LEI KR 6.019 DE 3 m: JAllEIRO DE 1974

LEr N9 8.011 - Da I n 7AImIOn 18'lt

Dispõe 80bre o trabalho temporc2rlolIGI emprelfl' urballGl • M outraJlTOf7leunclal.O Presldeqte da República .Faço saber que o COnarel5lO NaclO:

Dal decreta e eu sanciono ao seguinteLeI:

Art. 19 J!: institlúdo o regime detrabalho te,mporário, nu condiçõesetitabelecldaa na presente Lei.

Art. 29 Trabalho temporario 6aqUele prestado por pessoa lísica auma cmpresa, para atender j}, neces­sidade transitória de subsUtu:çüo deseu pessoal regular c permanente ouao acrésc1m.J elttraordlnârio :te scnl-SOl· •

Art. 39 2 reconhecida a Mi\'l<1l1deda empresa de trabalho temporárioque passa a integrar o plano básicodo er,,!lludramento sindical a que serefere o artigo 577, da Consolidaçãodaa Leis do Trabalho.

Art. ~t Compreende-se como em- .presa de trabalho temporário a pes­l5O& .llslca ou jurldlca urbaua, cujaatividade consiste em colocar ~ dis­pcl61ção de outras empresas, tempo­rariamente, trabalhadores, devida­mente quaJUicadOll, por elas remune­rados e asslstldos.

Art. 59 O iunc1ouanlf:1lto da. em­presa de trabalho temporário uepen­derá de rcglstro no Departam·;mtoNacional de Mão~de-Obr& do Minis­tério do Trabalho e Pre\'ldêncl,;, C'J­ela!.

lUto 6? O pedido de r{'gls~r:> i>:m~

funcionar deverá ser lnstnl1do CO!1\os sp~uintcs documentos:

aI prova de constitlliçâo .Ia ·ir:l1J.• de llacionalldade brasUeil'a de ~eu,.

sócios, com o competente regl~L!'~ naJunta Comercial da iocal1(1 lde emque tenha sede;

IJ) prova de possuir capital soc1<11de no minlmo quinhentas vezes o "a­lor do maior saiilrio-millimo vl:.;enteDO Pais; .

C) prova do elltrtga da rehção detrabaihadores a que se refere e arti­go 360, da Consolidação das Lriá doTrabalho, bt}!U como aprC";entMá'l doCertiflc:\do de Regularidade de ~I­tuação, fornecido pelo IIl.stitu~o ~a­

~oll!ll de Prc\'idencla SociaL;a) prova do recolhImento '.Ia Con­

tribuiçao Sludlcal;e) prova da .proprledade :lo f11l6­

vel-sede ou recibo referente !lO- llltl­mo mêS. relativo ao contrato de lo­cação;

/) prova do inscrição no CadastroOcrR1 de Contribuintes do \1l111~têrlo

da Fazend.\.Parágrafo Wúco. No caso de mu­

dança de sede ou de abertura de !1­Uaill, agencias ou escrftórlos 6 di':ipell­_da a aprellentaçAo dOIS documentosde que craa. ~ arr.llo, Willldo-se,no entanto, o encam1nhamemo p~­Vio ao Departamento Naclolull deMIo-de-Ollra ele comunlcaçlo pocescrito, com Jusuucativa e end~oda nova sel1e ou das wúdadcs ope­racion&1a da empteSa.

Art. 79 A empresa de trübiUhotempore.r1O que estiver !lmclowmdona data da vlsenc1a desta Le1 teri.o prazo de noventa dias para o aten­d1mento daa exliências contidrA noartigo anterior.

ParáKrato Ílnico. A cmpl'~s.."\!11­

tratora do presente artit;o podera. tero seu "unc10naDIClltO SUilpel1.30, porato do Diretor-Geral do Departaroe.o­to Nacioilal de ~lo-de-Obra, caben­dO recurso ao Minhitro de El5tado,no prazo de dez dIas, a contar dapllbJicação .do ato no Diário O/:c:lalda Un1àO.

An. 89 A empresa de trabal110temporarIo é obripda a fornecer aoDepartamento Nacional de MM-dl:­Obra, quanao soUcitada, os elemen­tos de Informação julgados necessl\­rios ao estudo do mercado de traba­lhO.

Art. 99 O contrato entre a cmpl'e­Silo de trabalho temporário e " em­presa to~(fora de sen1ço ou c~lent~deverá ser obrigatoriamente eJ:letito edele (feverá. constar cltpre:,samente bmotivo justlficador da demanda detrobalho temporàrlo, .lssim ;:omo aimodalldaaes ao remuneração da p~'CI­tação de serViçO.

Af1j, 10. O contrato ~ntri: 1l. em­presa de trabalho temporário o :I i:m­presa tomadora ou cl.lente, p.om rela­ção a um mel'mo empregado, t1~~) po­dem exceder de tr~ meses, ~:tl.o a.u­torizaçào conferida pelo órgio lotaldo M1n1Stérto do Trabnlho e Previ­dência Social,. ~cgltndo instruçõcs a

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Dezembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Terça-feira 6 14849

Ihpi•••~.. '."".;0 ,.'0 tino"h<l.,nto, "n.ntl'''', ••tI~.htiAlr... ,.r. c.fI.tUtlfç•• , f.,.'t'lI!...tI .., ••,ra'u ,art1ctl"r...M':::~:~:~t:'~W::;:r~ ~'~l:;~:: ',::.14;"'1'1. -

D '.ESIDEITE DA .E,Ü.LICA

raço .abe," qur o CongressD Macien.l ~t(rttl. I lU 'l"c1a"l aIl,uinte Lei:

Art. 19 • [ vedado o funciona.ento de ""'l",,erltltlbtlect.ento ftnlnc'1ro onde haja IUlrda" nlortl ou IIOvj

.efltlçio de ftu.ttírio. ~~t nio poulla sisU., de segura",' .,r!v.ll0 pelo "nco Central do Irl511. ft, fora...esta Lei.

Parigrafo único" Os estlbrltc1.tntol f1nlnu!ros refer-1dos ntlh .rtigo eo.prerndrlll hftc.os ofici.il eu ,r!,.dos. cahas ec.onD.icU. ",ochdalftl ~• .crí.. ito. .u.chçieltil pouPlnças.' lUIS .,inC11". IUba,inCh'," I seções.

"rt. '29'- ,O siste.lde Ilgytlnç.' r-,ferido no Irtiso Interior inclui pessoas Idequ.dilmentr preparadas. ,ss.;ch••,das vigilantes; .hr~e t:lPU: de pt,..1t1r. cal' legurança.

dâde de súa Situação com o 1l1.3~ltU­

to Nacional de Previdência ::.locinl.Art. 15. A Fiscalização do TralJa­

lho poderà e:dglr da enlpresa toma­dora ou cllente a apresentação docontl'ato firmado eom a emprf'5<\ detrabalho tempararlo. e, desta últimao contrato Hnnado COI11 o trabalha­dor, nem como a cvmpl'OVaçLl.o do ;';:'5­pectivo recolhimento c.a.s ::l'n:.Pmi­çOes previdcnci:'1rllls.

Art. 16. No caso do ra1~~lcu daenlpresa de tnlbalho teUlpo~Ílri'J, aempresa tomadora ou cliente Ó ~l)1l­

darlllUlcnto rc:-;pOllsável pC'lo 1>~c.)lhl­

mento da3 COUllil)l(ições prclf~ \enciiL­na:l, no tocante a'O tempo ,~m que o'traballlador esteve sob suas ol"dt'li!;,,1:;sJm tomo em re!er<.'nc1a 10 mc,mlJperlodo, pda remtlUeraçl\o c Indl'rl.;';1,1\0 prevlstn.s nesta. Lei,

Art. 17. e defeso à3 cmpl', .1 í (!CJll'.:stac;;io de 5el'vl~O tC'llIPOi":ll'Í,).Ioeont1'lltnção de csl,rUlll,lelj'o!l .:Oll1 1.;­to provisório do pl' mUlIH'n.'i" .10PIWi,

Art, 18 • .Il: vedado A '~IIII),,':>a tlt)U"llJalho temporal"lo cobrar 'lo tlao:l,.11l:tdor q;lllllll\{'i' lmpoltànclà. al:ll.:;"o,I.I)il. titulo lIe Inl'dllll:áo, llOChmtlo :lll,m.l"dduar os ,·d()~Cvlltos· ...prcv:.{t''lI "111~i,

- Pal'~'tgl'llro \\lllco" ,.\ inirn';llo 1I(",;,e1l1'tj~v íli111lirtl1,!lO ,'fil1c,~lam ,llt',) lÍlJregistro p:II'!\ funclo:lamC!lto ,1:1 " ..!­prl'sa de tr:llJalho tempOl'.lL'i'l, ... ·:11prf'jllizo dn3 ~anl:Ó(;'s adl1ljlli~, !':,! ,\,,1'1e llCllllis cnlJn'el>l.

Art, 19. Compct\n\ i\ J\"j~\'.:a (lo'Trabalho dirimir os lUiglos t'lltrtl Il'fempresas tle sel,iço telllllOl'l\l'iO u,seus tmbo.ll1adores.

Art. 20. ElIta Lel eutrará ":Ol \ig(lt'ftcssenta 0la8 apóS sua publicação, lr.­vogadl\s as dh;posiçõe8 I.'m contrário.

BrasUla, 3 de Janeiro Ito 1974;1539 da Independl!ncia ~ :16'" Ua.Rl.'pübllca.

serem baixadal pelo .Qepart~l'.1elltoNacional de Mão-de-Obrl..

Art •. 11. O contl'lito ele :,':t'JUlilOcelebrado entre empresa til' traualhotemporario e cada um doIS .I:i'nlurh­dos colocados 11. cUsposição lIe lmlaempresa tomadora ou cllente serA,olJrlgatorlamcnte, escrito e dele de­verão constar, expressamente, o~ d1­reitos comeridos aos trabalhadorespor esta Lei.

Pardgrato \in1co. Será nula de pl=­no direito qualquer cláusula do re­serva, proibindo a contratação dotrabalhador peja empresa roma~ora

ou cliente ao fim do prazo em queten1la sido colocado à sua dlSPf):;lç!\Opela empresa de trabalho tempo.ál'io.

Art. 12. Ficam assegurados ao tra­balhador temporl\rio os seguintes di­reitos:

a) remuneração equivalento à per­cebida pelos empl'eglldos de mesmacategona da empresa tooudora. 0\1\cliente calculadoa à base horária, p ..;ranUda. em qualquer hipóte6e, ao peNoepçl\o do salário-minlmo rerlonali ,

b) jornada de oito horas, remtme·radas as horas extraordinárias nãoexcedentes de _ com acréscimode 20% (vinte pOl' cento);'C) férias proporcionais, n08 tel'mos,do art1&o 25 da Lei n9 5.107, de la.de setembro de 1966;

ã) repouso semanal renlUneraQo.C) adicional por trabalho noturno;1> indenizaçllo por dispen$!lo sem

justa causa ou termino n011luu docontrato, cOl'respondente ao lil:.! I.UIlJ'doze avos) do pagamento recebido;

g) sesuro contra acidente do tra·balho;. •

m proteçAo pre\'idcnr.:iaria. nos ter"'!mos do disposto na Lel Orgânic:\ daPrevidência Social, com as alteraçóeIJintrodUZidas pela Lei n9 5.890, de •de junllO de· 1973 (Art. 59, item In.letra "c" do Decreto n'l 72.'i71, de 5de setembro de 1973).

I 19 Rcg1stral'-se-á na CarteU1\ daTr.. alho e Previdência SOcial dotrabalhador sua condição de tempo·rArlo.

I 2t ., empresa tomadora ou clien.­te 6 obrlJada !lo comunicar à empre­sa. de· trapalho temporl\rlo a oc".-.en­cia de todo acidente cuJa vitima s\lJaum assalariado posto à sua dlilposi-:ção, con~ldcrando-se iocal rte traba.·Ino, para efeito da legislação esr.e­cl!lca, tanto aquele onde se e!etm\ aprestação do trabalho, quanto a seioda empresa de trabalho temporário.

.'\rt. 13. Constituem justa CUl~~a

para l'p,scisilo do contrato do tm!>;),··lhador temporário 08 atos e ClI':l1nS­tüncias mencionados nos artigos 462e 483, da Consolldação das Leis d"Trabalho, ocorrentes entre o tmIJA.­lhador e ao empresa de trabalho tem­pora.rio ou entre aquele e ao eml1resaeUente onde estiver pre:1..ando .serviço,

Art. a. As empresas de u'abalho'temporario são oorigadas a form~car

as empresas tomadoras ou .::liente~. a.seu pedido, comprovante da. r,'gu]tlrl-

DIlUO O. MtnICIAJ/reao Buzalcl

LII .. '.1'1, .. tD .. I.'" .. , lU.

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14850 Terça-feira 6 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (S~ão l) Dezembro de 1994

quarll s~

co.uniClçio entre "O Utlbrltci",ento finlRetiro Ir outro d. af!•• institu1çio, eaprl51 de vf5lflínch ou õr5lio pol '1eia1 lI,h

prã'xt.o. e, pelD aeMOS. Il~is UIl dos seguintes dispositivos.:

I - equipamentos rletricos.eh·trônfcos e de fi!

•• geps que possibilitelll • identificaçio dos assaluntes;

]J - artefatos que- retlrdelJl I ação dos crill1n~

SOS t per.i ti "do sua persegui çio. 'I dent1fi tlçio ou capturJ; Ir

111 - clbfna blindada COlll p~r••nênc.'h. 1ninterru,2

ta de v1gihnte durantr o expedhnh par. o publlCO t enquantohouver lIov111enUçio de numeririo no interior do estlt..ehcime!

to.

P.rígrillfo único - O S.nco Centr.l do BrAsil p~

deri aprovar o sistema de seglJra<J.çl. dos ~H ..be1eci~entos f\fll.~

ceiros 10Ci1 iudos eJll dependência das sedu de órgãos da Uniio,Distrito Federal. Estados. HunicTpios e Territõnos, indepent::e!!tellente dtls exigencias deste .rtiqo.

Art. JO • A .t,"iflCh elU'lltYl •• tranllKt!

tt 1ft t'lloru seria "JIIt'~tlcfOI:

J .. por ••prrll nptct.ltudl ,ontrlud•. ou

11 .. pelo próprio uhbrhet-ento ftnlncl:ro. d,!If. lIue arg.nil.do • prrp.r.do PIr' tal "li. , COII peuD.l pr2,,rio.

hrígr.fo único - ,,",50 uUbrlrc11lt'ntos f1n.n"lros hder.h ou nUdulh. (, urv';o dt yi;\1;n'I' osttnSlv;,aderi ur drsr.pt'nhldo ptlu PolTciU Mnitlres •• crit~rlo

do ;ovr,.no do rtspecttvo htado. ltrr1tôrto ou Distrito rrd~

nl.

Art. 49 - O tr.nspor"tt dr nulftrrírio elll lJIonl'Ete superior. 500 (qutnhentas) veze!. ti 1I110r Vllor de rrhre~

cta do Plfs, p,rl supri.rnto ou recolhllJlento do Ilovirnf'nto di;rio dos tst.beltctllrntos f tnancr'ros,Sfriobrtgltorhmrntt ef;tuado til ,eTcu1o especial d. própria inH1tulçio ou cle e.pr!

s. especial it.d•.

Art. 59 - O trlnsportr de nUfllcririo I'ntrl' 200

(duzentas) I' 500 (quinhentas) nus o •• ior vl10r d. rl'frrincia do PaTs seri efetuado l'. vrTculo COllum, COIfI • presença d;

dois ,igilantes.

.A,.t. 60 - COlllp!t. 10 Sineo Centrll do Br.s t1 :

I - autortllr o func1on'lIIento dos estlb~hcillen

tos financeiros apôs verH\clr os requisitos ..lnilnos de seg:nnç. ind1spensivei:o. de acordo com o IrC, 29 desta lli. ouvid. a respectiva Secreur1l de Segur.nça Public'j -

11 - fiscaliur os esUbt1f'cf.entos fi",nceirosquanto ao cumpri.ento desh l.i ô e

UI ~ .pliclr 'os estlbelecillentos financeiros tIS

penalidades prl'vistas nesta lei.

Parigrafo único - Par••. l'xecuçio di co,"pet~n

ch prevish no tndso li deste Irtigo,o Blnco Central do 8r;sl1 paderi ce1.tbr.r convênio COIl IS Secretartas de Seguranç;Públicl dos rtspl'cthos Estados. Terrttêrios t Distr1to Fedetil. -

Art. 79" O tstlb.lpc1l1:rnto ftnancelro Que t~

frt~gir dhposição desta Lpt flC1rí suje1to is uguintes ptn.!l1d.dps .plicivtts pelo lanco Crntr.l doBrastl.eonforrne a gr,!vtdade d. 'nfrlçio e ltv.ndo-se P'" contl • rttnc1dêncil e •condtçic. econõIIl1ca do infrator:

I .. advertinch i

1I ••uHa, de 1 (uma) a 100 (cu) vez.. o .alorvalor flt r.flrinch.

UI .. 1nterdiç:io do ntabeltcilllento.

... Art. lO' - "tnhUIlI soctedad. sl'gur.dori p:>deríl.it1r. '!II tlyor de estlbtltcil'lentos fin.nctiros, apólice d.seguT'os que inclu. cobertura g.rantindo riscos de roubo e fU!to qu.1iftcado de nu.erírto I outros valorl'S, Sllft cOfllproVlçiodt cu_pr1.ento, pe~a segurado, d.~ exi,ências prevtstas nuta

leI.

Parigrafo unico - As apõlhes COIll infringênc1ldo tltsposto ntstl' ,.rt1go nio te~io cobertura d. resseguros P!1(1 Instituto de Rtsstguros do Brl511.

Art. 90 - Nos seguros contra roubo e furto qu!,

11ffc.do de tsUbe1tc1lfttntos fir..,Ince1ros. serio concedidos de~

contos sobTt os premio!> lO!. 5tgundos que pOHu'relt~ .l~rr do\

requisitos .;n111105 de Sfgur.nç., outros .eios de proteção pr!

vistos nesta lei. rlI forma de stu regulll'lllrnto .

Art. 10 - As e",presH espec1l111adlS em prest.,!

çio de SIHviços de vigilância e dE: trino;~ te de YIlores, con!

titu1das ~ob .. forll' de empresu pri'iIC seria regidas poresta Lei. e .indl pelu disposições d.s ifgis1açóes eivil. c~

.ere1l1 e tr.baHlista.

'.rágufo úni~o - Os s!:l"'IlÇOS dt vigilinch. ede transpor~t de valorn podtrio Str tllfLutldos por ulla Ilesrna

ellpres'.

Art. 11 - A proprtrd.dr t a .drn1l'1Utraçio dI!.

••prtsu Uptc"1tudu quto vhrrlr.' 'to const.1tu1r ,ia vrd.du

• t~tung'~ro'.

Art. 12 - Os dirtlores e dUllh t/llprtgldos duellpruu Uptcil11udu nio podrrio lf'r .nlec.rdrnlB Cr"i"'ln.h

I"vhtudos.

ArL. 13 .. O Clpiul tntegr.ltlldo dI!> ems:rt-HSespuhHudu nio pOdt ser inferior. 1.0Q~ (11',1) vens o 1III1or

nlor de rehrrncil vtgtnlt no p.is.

Art. ,. - são condlções tsSt'nchH PAr' Qt-f astllprUU especillízld.s operrm nos Estados, lrr""1tór1os t [,1~

trt to Frdtra 1 :

1 - "utor'uçio de funcionllllt!o.tt' ccncedlda co~

forfllt' o .rt. 20 deSola lei; •

II - cOlllllniClçio i SecreUrl.de SegIJrilnça Püt12

CI do respectivo Estado, lerritórlfl Ou D1!>trHo f "ot'TilJi ,

Art. 15 - Vtgillnte.p.rl os efeitos dtstl lei.

i o empregldo contrltado por tsUbll'1ecllllentos financeiros oupor e!l'lrreSl Upte1.liZldl elll presUçio !'\' ~,rrvíço de' vi gi1 i!!.,ia ou de trlnsporte d. valor.s. pari ,- tr ou inibir ,çic

cri.' nos •.Art. 16 - p,r. O txtrClc10 di proftssio. O vi9.!.

1.nte preencher. os Sl!'glJintes r'Quisitos:

- ser brasileiro;

11 - t~r tdlde 1I1oim. de 21 (vinte e um) anos;

111 - ter instruçio eorrltSpondent.

rie do pr1lleiro grau;

IV - ter sido .provido elll curso de formaçio de

vigilant.;

Y - ter lido .provado 111 lu.e .I.iicft fTsiCl,

.enU' e ps1cotic"tcG'

YI - nio ttr anteced'ntu ci'f.tn.hregiltrados; e

VII - ntlr ~utte '0. at ebrilaçôes ,lIttor.1I e

Plrigr.fo üni'o - O requisito pr~y1sto no tnc!

10 111 tI'It. "'t1,o nio U Iplica toS 'I1,n,nUs. Iõ.itidos. até• pub1 t,açio d. prts~nU Ui.

Art~ 17 .. O txercTdo da profh!io de vigilante

requer privio registro", D,1tg.d. Re,ional .cio Tnb.1ho do "!nistirio do Trlb.lho. que SI farí após I ap,.tstntaçio dos d!!,

cu.entos co_probltóriol lias situações tnu.tradu no artigo Interior.

hríg,.fo único - Ao viul1l1n" slrí f.grn.t1da

C'T'ltlT" di 1'raba1ho I 'rt'lidin~ia Soda'. ''''' que Itri uljlec!fiCld. a at1v1d.dt dD nu portador.

Art, la - o 'Vigilante usar. uni for•• so.ente

qu.ndo I. l"etivD serviço.

Art. 11 - [ assegurado '0 vigilante:

.. unHor.e especial is expensas di I.prua iI

que se vincullr;

11 .. porte til' ar•• , quando ell serviço.

III - prts'io upectll por ato decorrente do se!

viçO:

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Dezembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Terça-feira 6 14851

IV .. seguro de vida I. grupo. feito pila I.pr!,. I.pregadora.

Art. 20 - Cabe lO Ministerio da Justiça, por int1tr.id10 de SIU órgio cOllpetentl! ou Mediante convinio COIl .;Secretarias dI' Segurança Püblica lias Estldos, Territõrios ouDistrito fld'rll:

Art. 25 - O Poder Executivo rfl!vula.entari estaLli no prlZo de 90 (noventa) dhs I. contar di data de SUl p!!.bl1caçio.

Art. 26 - Esta Lei Intn I. vigor na dAta deSUl publicaçio.

J • conceder autort uçio plrl o funcionaMento:

a) ~u l.pUSlS Ispechl1udas t. serviços dev1Gl1inch,

Art. 27 - Revog.M-se os Decrltos-l~1s n9 1.034,de 21 de outubro de 1969,. nO 1.103, dI! 6 d~ abril de 1970, eIS dt.ais disposições I. contrír10.

Dhpll. loli,. JtcUeçl... COl"t,etos d.

lltlalnlatraçlo r.d.ral e d' outr.s pro.,l_

d.nele ••

d. I 983;

aECRE lO-LEI NO

arulHa. ea 20 d. Junho1&20 d. Jndependenc1l e 959 d. lepublic••

,lpAO FIGUEIJlEOOlbraJJim Abi·Adrol

2.300 • [)[ 21 [)[ NOVEMBRO [)[ I '06.

b) das ,.prulS up.ehl1udlS ftl transporte de

c) tios cursos de for.açio de v1gihntn;

IJ • fiscalizar as tllprnas e as cursos .,ncion!.dos no inciso anterion

IJI •• pl1car h tMpresas r .os cursos I ql' SF.

rehre o incho J deste Irtigo as penalidades previstas no.rt.23 desta Leii

IV • aprovar un1for.u~ô

V • fhar o currtculo dos cursos clt' for.açio devigi lantes j

VI - fixar o nÚlllrro de v1gfhntes dlS ItlftpresasItspechliudas .11 cada unidade d. Federaçio.

V)) • fixar. natureza e • quantidade de armas dE

propried.de das ellpruu espechl1l1rlas e dos estlbelrdllento50fiunce1rosi

DCCIt[10~Ln'" 2.SU. I)( 24 I)( JULHO • , ",.

')It "U".·)'."" 'ID, 11" .,fI , 1 '16. ali' .1 u. IIcl-t'S'II' '.ntnl••••••'Inhtrtsh , ••,­u).

VI]J • autorhar A .quisiçio e a posse de arlllS eauniçõuj t

SINOPSE

Projeto de Decreto Legislativo n' 72. de 1994

Em 19110194. 1.eihll'll do Porecer n' 208194 • C'DIR (Relntor Senadora Júnia Marise),oferecendo a redoçffn finol do motéria.Em 19/10194. arrovodo n rednçffo finol. nos tennos do Requerimento n' 732194. de autori.do Senhorn Scn:1lfora .Tiluin Morise. de disrensn de puhlicnçffo rara imediollt aprecillÇ!o dimahhi•.ACl1marn dos Dcrut:tdos eom o OI'ISM n·.•. 565. M: .205-10' 'ir

Susla a execuçilo do con1r!l10 finnadoentre a FUFMS FundaçiloUniversidnde Federal de Mnto Grossodo Sul - e a AME· A..islência aoMenor Enfermo - por encontTllr-seeiVAdo de irregularidade. conrnrilmdoos dita",e, dns Lei, nO, 6.019. e7.102. de 1974. bem como doDecreto-Lei n° 2.300. de 1986.

Apre<entndo reln Sra: Presidcote do Trihunnl dc rontn, do l'niilo

Em .,2.'" d. outubro d. 1""'"IIU :; (,5

Lido no e'rcdicnte dn Smilo dc 14!9/94 e rublicado no DC'N (Seçilo 11) de 15/9.'94.Desrncho"o il C'omi"ilo de As<untos Econômicos.Em 28'9'94. dc,'ol\'ido rclo relntor com minuto de rarecer fnvoll\vel nos tennos do Projetode Occrrto I cgililntivo que apresenta.Em 10/10:94. ao sC'r. a fim ~e ser remeti.do it SSC'I.S. em \;r1ude de haver e~pirado o prazode lramitoçilo dn mnfl'rin na enmissilo. A SLEG. com dcstino à SGM. lendo em visto olennino do rTll70 nn C'omissilo.Em 17:10194. incluido em Ordem do Dia nos lmoos do 1r1: 172.11. do Regimento lntemo.Em 18/10'94. aJlTo\'odo nos lennos do Projeto de Decrelo LeBislativo nO 72/94. opresentadoem rarecer rroferido rclo Scnhor Senador Josarhat Morinho. em Substitniç!o à CAE. AComiss!o Diretora rora rednçfto final.

Art. 23 - As eJlpresas. espteialiZldlSo e os cu.:lOS de forll.çio de vigilantes que 1nfringirrlll disposições de!,

ta Lei fic.rio sujeHos às seguintes p.n.lidades ••pl1cãvehpelo Ministério d. Justiça, ou ••ediante convenio. pelas Secretarias de Segur.nça Púb1ic~, confor.e a gravidade da infração:levando .. 51 'UI contl a reincidência e I condiçio econõ.ica doinfra tor:

I - Idvertência Ô

J • lIu I.PrllI' ••p.e1'1 h.lI.. i

II ...os. t'tlb.1tc1.entol.f1n.nc.trOl quandod1!'UI.r•• 111. IIrv1ço .r'ln111110 111. v18i1lnch, O" .fllIO quandocontr.tare. ,.presal IIp.chl hadas.

Art. 21 - As .rlnAS .estinadas '0 uso dos vigiI.ntes seria de propriedade r responsabilidade:

11 - lIultl de até' ~O (quarenta) VtztSO .aior y.!!.lor de referench;

J]] - proibiç;o te.poriri. de fu~c1ona.ento.; It

IV - canCllh.rnto do registro para funciotllr.

'arigrlfo único - A cOllpetinci. prevista no ii!.150 V dutr artigo nio seri objeto de convinio.

IX • fiscaliur e controlar o arllUllllento I I JIlun!çío utilizados.

Art. 12 .. &tri ptrllUido ao vi,1hnu. quandot. urviço. portlr nvõlnr cal1bre 3~ ou 3& t utilizar CUS!tttt de •• dei fi ou Ifr b·orrachl.

Parígrafo único - Os v1ltlantes,quando IlIIpenh!

dos .'" transporte de v.lores. poderio taMbem \lt1112.r espi!!." rd. dr uso prr.t ti do, de cali br. 12, 16 ou 20. de fabri caçiohlc1 on.l .

Plrigr.fo ÜIIico - Incorrerio nas penas previstu neste artigo ~s ~.prtslS It os estabeleci.tntos financeiro;responsíveis pelo extravio de .r.as e Jlunições.

Art. 24 - As e.preslS jí ell funciona.ento d.YI!rio proceder i adaptaçio de SUIS atividades 10·S preceitos de;ti Lei n.o prazo de 180 (cento t oitent.) dhs, a contar di d;ta til que entrar em vigor o regula.ento da presente Lei. sobpena de terell suspenso seu funcionAlIlento ati que co.provllII ts

s••d.ptlçio. .-

Senhor Primeiro-Secretario

Inca!dnho a VOI'. !:xc:elAncla, para revi.lo d•••• C•••,

01 autóqrafol do projeto de Decreto LIIgillativo n' 72, de 19.'.,aprovado pelo Senado Federal, que -.ulta a .x.cuç&o do contrato:irlllado entre a J'tJnfS - Fundaçlo Univer.ldade Federal d. Mato Grolloj,o Sul - • a AME - A••iatinei_ ao Menor EnfeX1llO - por encontrar-a.

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14852 Terça-feira 6 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Dezembro de 1994

Senhor Pr.'idant.,

v O 'Z' O

14. Co.a.e v.r.i.U.ca do .eJ." .xpoat.o, o pr••o de 3D (tr.Ln~ ••dl•• , Hxac10 inicJ.al..nte pelo Tr.Lbun.l. coa • pror~AÇio concedida

5. Ea fac. d. Decl.io acl.N, fora.. apr•••ntado. ao Tribunaldoia pedidO. solicitando a dJ.l&'Tio do prazo de trinta dia. fixado peloPl.n'rio. O pri_i.ro • de aut.oriA do Maqnltico R.itor d. Univer.idadee o s.gundo • d. lavra do Exmo. Sr. Ministro d. Estado c:t. Educ.çio edo oe.porto.I. A S~CEX/KS, i. fI.. 310, ••clarec. qua.. quanto l.aapll.çOo. de pr.lo .olicitllda. pela. autoridad•• ind1cada., • que

toi forwul.d. pelo Kini.tro pede ao Pr••idente do Tribunal "~ficar• po•• .1.bJ.lic1&da de a.alDAr prazo aC. 31 de clezllllbro do comnt.es-rclcio par. que nje Ee9\ll.ri••c1& a lituaçio boje azJ..UIlt8 naFUPIIS, j. _ relaçlo a ~t\ll.çlo do dlri(Jenta da Oni...r.J.dade, .e...1aUDt.O ••t. deliAO.do ao ..ntido de que o 'l'rLbuaal ~ab& o~Dto Co.J aecu:no de -.con.ic1eraçlo ., •••111, ... olt;!".. no.auto. ao int.r••••do, ... •• nlo for poa.b'.l, que O pr.zo _j.prorrog.do para, no .1ni." 1.0 (canto e oitent.) di•• ••7. O .ntlo Rel.tor do felto, aa1nenta IUnl.tro JKJKI:JtO DOSSAHTOS, ..dillnt. De.pacho •• fll. 315, .utorhou • dil_çlo do pr.zofixado na Cecisio n ll 090/93 - PlanAria, .t6 31.12.93, para que •rund.çlo Univer.idad. r~r.l de Mato Gro••o do Sul - I'UJ'MS,r.qulariz. o contr.to .f.1raado co. li AKr: - Aa.iatAncia ao MlnorInf.~.

I. A in.truçlo, .pó. anali.ar OI docu.-ntoa aprelentado.,pro~ que e.te proce.so a.j. encaainhado • Pre.idAncia par. .orteiod. i- ~.tor, ·por tr.tar-.e dIi recur.o d. recon.iderar;lo int.rpoatocont.~ _ a Cecisio n- 090"3 - .1.n.trio", • o Tribun.l conh.r;a "dor.cur.o .pr•••nt.ado pelo atu.l Reit.or, CELSO VITOR10 PIEJU:ZAH, 1.fl.. 319 a 33 ... , para que lej. n.g.d.o o ••u provi._nto, ..nt.ndo, porconsequint., o .lnteiro teor da citada o.ci.lo, e al.rtar or ••pons'vel pela Fund.çio •• que. tio que o nio cuapriJlento dod.tertlinado .nsejA co.unicaç.o ao Congr••so Nac.lonal, COa0 estabeleçao S 211 do .art.. 4S da Lei. n ll 8.443/92, & qu•• co.pet.e .dot.ar o .to d..uataçio do r.f.rido contr&to pactu.do coa. AME".!J. O Sr. Encarr.gado do Grupo d. Trabalho, Sub.tituto, •• bit.lAnç.do p.recer d. fl•• 339/340, ••cl.r.ce qu.:

-A r ••posta do K&gnlfico Reitor, fll." 319, •••tendr.-nt.o aoOfIcio d•• ta SECEX/MS, fl •. 318, inforu a. providAnci.. .dotAd••coa vi.ta... regul.rizaçlo do Contrato coa a AME - As.iatancia aoHener Enferao, obj.to da Deci.ão n- 090/93 - PlanArio, fla. 30!J,cujo prazo de at.nd~nto, jA coa • prorroqaçio concecUda peloJUni.t.ro-ltel.tor, fla. 315, axpiro~••• 31/121'3. Ia funçlodi••e entend• .c. que nlo •• tr.t. d. pedido de reconaiderAçlocontra • o.cilia ret.ro..ncionada,· confo~ indica oi inltruçio.upr••2. N' que r ••••lt.r que o pr.zo d. 30 (t.rinta) di•• , fiu,doinici.l..nte pelo Tribunal atrav6. do subit•• 1.1 d. o.ci.lo n­090/93 - PlenArio foi .It.endido ....iI 150 (c.nto e cinqüent.a)di.. •• fac. da .olicitaçlo do Magn1t'ico Reitor, fl •• 294/5, quecontou inclu.ive COIll a int.rvenilncill do Hi.ni.tro d. &duc&çlo • doDesporto, Us. 303/9, que dava inforJU.çõe. de qu... provid.lncia.e. .nd...nto vis.ndo ••oluçiO' do a ••unto Mce••ieu!.. d. ..ior••pAr;o d. t.=po •J. Aa.ia, o r.f.rido r ••pon.'vel no Oficio, fl •• 3U, .nte o .euantandi..nto de que nlo pode .x.cutar". Deci.lo do Tribunal .e.que .nte. .eja.. crJ.ada. a. 350 v.ga. p.r. o Mo.pit.lllUniv.rsit'rio, h.j. viat. o int.r•••• pl1blico r.pr•••nt.do' pelo••u funcion&Mnto, anex••• fotoc6pia. do. oHcio. j' -encaainhadosao Ministro da Educ.çio. do Desporto, atrav~. do. quaia pedeurgent.. prov.Ldenc.la. a r ••pei.to. Acr.sc.nta, tallb6m, quecon.iderando que a dil.çio d. pr.zo foi .0licJ.t.d. pelo r.feri.doMinistro, .gora, cOlllpete a .le tOln&r a. providlnci.. nece••lri.&I,viato que, por parte da Univ.rsid.de jl" fbr.. toaada. toca. a.

~i~:•• consequ'ncia, ent.nd.mo. que diÂnt•.d••t.. circun.tlrtCia.qu.lqu.r propo.t. luqe:cida que nio seja no .entido de' .U9Lr ocuapri81neo da Decialo t.ra o e.r"t.r ..r ...nt. protll.t6J:l0. haj.yuta quo .. prorrog:ar;l5oa ja concedida. ante:c1o~Dt.e para que1••0 pude... ..r concretil.~ MO re.ultar.. _ .xlta. Porconaequinta, conaider:.ndo quo • parte reraren.t. AO 'capu.t' do art.65 de lAL n' '.663/'2 j' f01 cllllpr1dA. l""l".L.. coa P<oJ:r0geÇAodi pr.zo,._ qua houv•••• o at..ndi..nt.o, ent.~~ o próxi8=)~••o 6 propor ao Tribunal. co-.anicaçl.o ao fato ao Congre••oHacionlll • que. coepeta adotar o ato de .uataçlo ••olic:itar, deimediAto, ao Poder Ex.cutivo, •• -.dida. cablveil, no. t.ra::.a c1a 52- do art. 45 d. tAi Orglnica d.sta Corte d. Cont•• • ••

10. Ant. o exposto, discorda d. inatruçlo propondo, co. o.ndo.IO do Sr. Secret,irio da SECIX/MS, quer

·a) .ej. cocuni.cado ao Congr•••o "acional qu., ape.ar daDecisão n- 090193 do Pl.nirio d•• te Tribunal deter-.inando lFundaçio Universidade F.d.ral";. Mato Grolllo do Sul a regulAri':'"z.çlo do Contr.ato aant.ldo co.·a AME ~ Aa.l.t.neia .0 MenorEnfe~, por encontrar-•• eivado de irr.qularid.de, contrariandoo. dit.... d•• t...i.. nD• &.019/74, 7.102/13 e ••• o. d.vido.procediJHnto. lici'-at6rio., previlto. no C.creto-l.i n- 2.300/1'(.ntio vigent.)·, at' a presente dat. ainda nlo for.. toaada.prov~d.nc:ial para o sane.mento da lmpropriectade, objetivando aadoça0 ao 111:0 d. s ':.açio e soliclt.çio da. prcvidlncia. c&biv•.i.aao Poder t",cutJ.Y".. no. ~.r-=:ls do S 2- do art.' 45 da Lei n­'.443/'2;

b) leja feLta cownic.çlo ao )ggn1Iico-Reitor: da Univ.rsid.dePederal de Ma~o Gro••o do Sul, be. co., ao Ministro d. I.toldo daEduc.çlo e do O••porto, doi. providlncJ.a. adotada. pelo TrJ.bunal,.tr.v6. do .nvio de cópJ.. da ceci.io ••er prof.r:icla N) pr••ent.proc•••o; •

C) apó. A. r.t.rida. _dida., .eja o pr••enu proc:••1O d.c1anClncl11 devolvido • e.t.. SIC&l/xa obj.tivando .\lbe1diar O eX&Mda. conta. c:la runc1&çio Univ.raidAde P'ede~al dei Mato Groeeo ao S..l -rtmIS.·

11. AD e.&ainar a ..t'ri., o Kini.tro lIOXIJ'O...-reI, ·t.ndo ••Tilt. o. parec.r'l da SICII/KS, not.a~nt. o de n •. 337/131,. por•• tr.tar d. recur.o d. recon.ic1araçlo iftt.rpo.to cDntra • Dac:i.1o na090/93 - .l.nl.rio", deterwinou, por _io de oe.pacbo .a U •• 341, oencaainh&Mnto d••te proce••o -. Secr.taria-Garal de ContmleExt.rno, par. fina c1a lort.io de novo R.lator".12 Sort.ado Relator, .olic.Ltei • auâilncla da doutaProcur.doria •13. O nobre Procurador-Geral •• exereleio, or. JATIIl IATXlTA DACUJIHA, a.aa .e ..nit:••tou no ••••nei.lr

·al1nh~1 l. propa.t•• d•••10•• sacEl/a, .x.ra4&. na.&lln.a. & • ;, d. U •• 339/340, •• fAC. da. ral.6IIe coloca4a. no.auto., qu. jUltific... aplicaçio, J..D. laIJl, do couftdo.l".l'to no S 21do art. 45 da l.i n- 1.443"2-.

t: o JIl.l.tór~:'J .

sEXADOqe~1~,r1Mlro-Sacratirio

R~Cflll O ORIGINAL

~Jfi;..2JJ ieJ::ltQ

._.'!'"'' 3!i ~I{o__

, :i .(t""1?'UQA}(I.[ (,I~ 4a(!.l.t~? ~txnu·:")t.{).J -U, XI, H I" , ,ol.i.'t tl:,...d,.t.,.""1,

.,.Ltt1.'(,~ \.-.("~ '(..tu t.,.c.... .Q..o._ n(J.'r~ n:...,.-r.l,(~' :./rlJ('.• I.~., .'- l/o" 'lU 1"1'''' .. tA :r;.~cr~J••

(;'"".(~.EM J':J/'1/qy

~UH;'.'~_U a ""

Av.ho ri- 39. -SGS-TCU

. Encllrlinho .•. VOI•• Exc::allnciA, para conheci_nto a adoçA0d•• prov:l.dlnci.. lndlcld.. no itell!o '.2, c6pia da Deci.ão nútnetro554194, .dotad. pelo Tribunal de Contas da UnU.o na S••••o .. Ordin.!r.Lado Plan'rio de 31.08.94, beXl contO do. respectivo. R.lat6rio • Votoque a funda..nt•• (TC n- 020.096/92-5).

GRUPO II - CLASSE I - PLENAAIO'I'C-420.0""2-5 (IlECUIISO)••t1lre••, Denl1nc ia

:::~~:.or:d;~~o_=r.id&de Fede:c&l deI.t , Albino Coi.cra Pllbo...... , 'I'C-4U.145/'2-1

- Sollcitaçlo de Auditoria na P"tJ7JCS~t~o ex-Reitor rauz. SCaft G.ttte.

'1.atal Denúncia d. irreqularid.de. pr.eic._d.s n. Fundaçio Univ.rlid.de FederAl d. HAeoGro••o do Sul - P'tJP'HS.- Conh.cer do R.curso para, no "riton.gAr-lh. provi_nto. '- Comunicar .0 Conqr•••o NacionAl que niofor.. adot.da. provid.ncia. coa vbta. ao.an.a.nto do Cont.r.to firaado entre a FUP'MS... AME.

Cuidu o. Autol d. d.núncia .ob~. irregularidad•• prAticada.n. rundaçio Univerlidade Fed.rAl de Kato Gro••o do Sul - P'U1HS no•• equlnt•• CA.OI I '

&) locaçio de aio-d.-obra, ••• procedi_nto••eletivo., paraocupar cargo. .xi.t.nt.. na e.trutura do Plano d. C.rreir. daUniver.idade, .tr.v'. ele contrato Urudo co•• AME - Aa• .1lt'nci. ao_noE' Enf• .r:JIOl

!:li) contr.t;açio d. .erviço. advocat1cio. co. • Haendchen.Pifoun • Lou.bet AdV09.doa .u.ociado. S/C, enqu.nto • Univer.idaded11pae .. lu.. "tntur. c1.. 6r910 jur1c1.ico.Z. In.tAdo a •• unifeltar, o ex-Reitor da. FUnIS encaainl\ou a.~~=L:'U~12n;72. 122/121, devLd...nt. .cOllpeft/lad&. ele.

J. ~ detida «úl1•• doi ••clarect-ftto••p~._t..so., reatou.peMenh de ....Lt~1o pal. SICII/MS .pan.... qu••tlo do ccntrato11_ pal. UnL.....LdAeIa coa. AIII, COll o obj.tLvo de lcc.çlo ela.aI di a~Z'., para atender •• nec'l.idade. do Ho.pital UnJ..,.r.lt&rl0.4. Alo ••.-Lur OI pr•••nt•• auto. I. S•••lo de 30.01.13, estl::~~:lcÍelll4l fo... dA lleC1alo n' O'O/U - Pl.n'rLo, d.l1be<o" no

a) a••iur o prazo de 30 (trinca) dia. p.ra que a unes, nafOrM do art. 45 d. lA! nl 1.443/'2, adote a. provldlncla. nec••llria.ao ex.to cUllprl_n~ da 111, regularizando o contrata CeM a AKI _....l.t'ncia aa Menor Infer.:J,· por .ncontr.r..... liYado d.1ft'e9l11aricl&cle, cOfttrariando o•.dita.. da. lA!. nll 1.011/74 •7.102/13, _ c,*, ... o. o devido. procedaento. l1cLtet6r1oap.cew1acoe no Oec~to-lei nl 2.300/11 (entlo vigente), '• 1".1.10. b) .utc,rLaar • r.tirada do. pre.ente. auto. da chancel. d.

A lu. Ixcalincia, o Senhor"nador HUKalkTO LUCINAPr.aident. do COIlGIlESSO IlACIllIIAL

•• ''fA

eivado c!t; b"reyularida<t•• , contrariando ó. dit.... d.. Leia n'.'.Ol~, d. 1'74, • 7.102, d. U13, bea COJlO do Decreto-lAi n' 2.300,

d. U"·.Aproveito I oponunidada para renovar • Voa•• bc.llnei.

prot••tal da ••ti••• conlidaraçla.

A lua bcellncl. o .enhorDeputedo IIILSOIf CAJlPOS

Da. PriMiro-Iaeratarl0 da C...r. doi Deputado.-,.

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Dezembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Terça-feira 6 14853

pel....tlD IUnj.'~I'~l.tor, l. t1a. 315, ••pl~ _ 31.12.'3, •••que Ii proY1dtncl.. "_tldal tanllu nplerll_ totl!ant. ocont.E.f.O COII • AIII, c_ 91It•• ao .u~o amprt.-nto da lel.15. COM1_r&.-o, ...ia, o alo .~to por part.e ck:l...,.,..'_1. "'01110 OI __IH eolnclelaot.. da.IeU/•• da _Utzoeuadorl.. JK) Mftt1_ ca.aa1qtM o fata ao eoatn••o...,1.....1. IIIt•• _ _ lt o S 20 ... ..,~. 45 di Lei aO 1.4Uln.u. C"" ..laça. ao UO. di l....,..larl_ "_t"da. 101> elaopl111&o ••, no exa.e da. cont•• , ..,. ..r .~. klp6t.e•• d.apllc:aylo ao Aapaua..l ela ..lt. p-ev1lta .., lJ1ll:11o U tio art. SI dA1.... IC'\''' ..nclonaca..1'7. ouanto .. c.rac~.r1••crlo ela MtU.r... ct& aat'r!. C=-OlWeurlo, julqo que • Mlhor loluçAo • cona1cierl-lo C~ 'edido deh ....... , av.nele o ...810 '.1' conhecido pa:a. no .rito, negar-lheprov:'nt.o, poli ficou prejudicado •• flee da prouOfJlçlo de prazoconcec1idl ~lo lIinJ.ltro IIOMlao SANTOS.

Por t.odo o ••p-:ICO, VOTO no ••ntido de que o TrJ.bunal adote• DecidlO quI 01'1 lutlMt.; ao ,leür10.

TeU., Sal& da. ·se••oe., e. 31 de ago.to de UU.I

~~ .. __ ,.&.o!-'" "l ... -L C""t--.-r!'~PAULO UFONSO'KAJlTItJS DE OLIVEIRA

K.ím.atl'o-JIlelator

DaClsAo.o 554 /I'-'I'ClJ-Uln.ar10

~: ~f:;::s:,n:,;:::~.~~;/:;:nc:i. de 1rreq&llarJ.dacSas pratlCacl&"1-' Da

rundlçAo Unl_rll_ r_rll ela IIIto Gl'OIoo do 'ul-rtII'1IS (UCUJl50)

~: ~~~~::~40~~U:=:~~~"lr.l....to Croeeo do lul-FUJ'U

5. ::i::;~a:':=t::~!. ~=~::";1: ::·rn:ira,. ltepn••ntanta do alnllt.r.J.o PO.bU.co. Dr. Jatlr ..ti.ta da CUnha

~: g:;f:~I~cn~~~,,::i&I'~no, diante ela. raa~. expo.ta. pelo

l\el:~~1 ~ '~~;~~~~r de 'edido d. Jl".aaa do KAgn1ficCl R.itor. daUniversidAde PReIal de Alto Grolao do Sul, para, no "rlto,ne~er.lh'" provt-tnto, conlJ..derando-o pnj~dJ.cado ante a prorroq:açlod. prazo concedida pelo ••!nente Minlltro KOKI'IIO DOS SAHTOS,ô.corrent.e cs. loUc.ltaçlo do 1.-0. Sr. ltinhtro de Ist.de: d'! Iducaçl.o

• ~.~~~~;o: funda_nto no S 2- do art ••5 da Lei nl 1.443/'2,COIIunic-ar ao Coftqr•••o tlacional, co- .1.1.•• ". ado;lo do ato delustaçlc _ loHe1taçlo da. provid.nc1.a c.blv.1. ao 'oder fJl:.c':I tivo ,que apelar da Decuio n. 090/'3 do ,1.0"r10 d••to. TubunalcSet~rain.M10 li Fund.çio Uni.v.r.idade r.deral de tYto Gro.so do Sul •re~l.r~:&ç.o cio ccntnt.o ..ntido co. a AKE - As•.utlnei. ao KanorInfer." por .ncontrar· ... ei.vado ô. irr.gularidad., eon.trariando oad,a.... .:•• LeU ntl '.019114 e 7.102/13, be. CO*" do Decreto-lei n'2.300/1', .1.. . pr••ente dlt. linda MO for&ll t~ü. provid'ncll.par. o lana&Mnto da illÇ:,epriedade:

1.3 - co.unicar .0' KaqnlUco Reitor dA Universidade rederal deMato Gro••o c10 Sul, beII co., la Ix.o. Sr. Miniltro de latado 4aId'lCACilo • do Deaporco, o Lnt.airo t.ar cU pnMnte Dacllio, b.- co_do Relatór10 e Voto que • fund...nt..,

••• ... Enc&ai.RMr O pr•••ftc. proc••ao • SICU-MS • U.. de aguarclU' •

::ft~~::mt ~.C~;9~";:O)~t=loftOqu:r";:,:,::J.."":":l.::'I~::-':• _t.rla.t. Ata ai 42/14 - U.n.ad.

10. Datl di SI..lol 311 O' IUU • Ordlftldl11. IIpec:HlclçAo do .

"11.1. Miniltrol pr nt••• ltlv1. Lort1al'l..o C••tell0 Iranco('re.idente), AclheMr 'alad1n1 Chili, Carlo. At!l_ AJ.var.a diSilva, Marcoa V1niclo1 aoc1rigu•• Vila.;., Ko_ro dOI S.ntol, 'auloAffonlo Kart1na de Oliveira (Relator), Ir•• de Al_iâA Saraiva: eOI Kinlltrol-S"batltutol "nto .IDa' .,"1n e ~in:ol. JIIg.lhAMda _lia.

. ~..-.:..::." .~. .,... ú ~"=-PAUto Mro TIHS OE OLIVEIM

Mi i-ítro-JIlelacor

PROJETO OE OECRETO LEGISLATIVO ~~. CE 1994.

Susta a e:IC~Q do contrato firmado entre a FUFMS­Fundaçio Unlverslda4e F~.rll de Mato Grosso do Sul-e aAME-Asslsttncla ao Menor Enfermo-. por erconlrar.soIlvado da Irr,egular1dade. contranando 05 cltame. da. LeiSn-. 601917. e 7102183, bem ~o do Decreto-ll' ne23DC1Sll

O SIM.do Foderal rtlolva:

Art. 1'. Com!undlmlnlo no § 2' do art. 45 da Lar n" 8.443192. ficasustlda I IXaeuçIo do contrato finnldo _I a FundaçAo Unlvarsldlde F_ d.Malo GrOlSO do Sul-FUFMS.... a AoIIIIA""," 10 Menor Enformo-AME. porenc:ontr.w-H Ilvado de irregulllid8de, contta'llndo os dItame. da. LIIS n-S5019174 I 7 102153. bem como do Decreto·l.. n' 2.3ODISll, nos tlrmol da Dl<:Islon" ~54/ll4. adotada palo TntlunIlI de Comal de UnlAo na S," Ordlnárla áoPIanóno di 311Oll194.

Art 2' Esll decroto legISlatiVO anlro Im vigor llII dell de luapU,bhcaçlo. cabendo ao Poder ExecutiVO a, prOVldtl"lClU neceSÁ"IS para suaIXacuçAo. na formll de panl filllll do § 2' do 111. 45 da Lar n' e443192

SaIo dai C""""sOlI. Im de di 1994

')...~"+Tu~/I _.~.~ v-t-"" .-~ ,Rel_tor

M<:ff~<;? 1;)'/5~""""'..t'la...-.I.<

D~.pen.a d. publ.i.caçlocW red.&çlo f'~nal .

No. te~. do art. 321 do aeq.1.aento Inte:no,

reque1:0 diapen.. de publicaçlo, para 1aacl1atad.lacu••io • votaçio, 4a :.açAo f'~nal do ProJeto cs.Decreto Legialativo n- 72, de 19,., que aUlta auecuc;lo do contrato f'imado entre a nmiS-J'Unda;lotJni.vera1.dadll rederaJ. da Mato liroa.o do Sul • a »CZ­

AaI1.atAnc.l.& ao Menor Enf'emo, por encontrar-aa aivadoda irra;ular1dadea, contrar.l.ando oa dJ.taaaa das Leian-. 6.019/74 e 7.102/13, b.- cc:::&o elo Decreto-lai -D­

2.300/U.

.a1& da6 ••••ISe., _ 1'3 cú.. c......Lk· """ (~'i'l

tJcf /.'t("J:.·./~/...J

PARECER r#f .Gll"~1!94

fd-u. .J,.ú J ri. ~ ;~.;: A..-

J2l'. COMISSÁO DE "S:;UNTOS ECONOMICOSsobre Diversos n' 006. ae 1994 (AvISO n' 398-SGS­TCU, de 06.0994. na origem) da SenhoraPreSidente do Tnbunal de Contas da Unlloencaminhando ao Senado Federal c6pla d~Oecl5éo n' 554/94. adotada por aquele Tribunal deContas da Unléo. na Sessilo Ordinária do dia31,08.94. e os respectivos Relat6r10 e Voto que afundamentam. segundo 11 prevista nc . 71, XI, §§l' e 2' da Constltulçéo Federal.

RELATOR SENADOR JOSAPHAT MARINHO

1. > E~camrnha-5e. para anâhsa desta Comissão, o "Diversos" n· 006, de 1994(AvISO n 39S-SGS.TCU, di D6 D9 94. na orig.m). da Senhora Presldont. doTrIbunal de ContlS d~ Unllo. remettdo li esta Casa, segundo O previsto no incISOXI, parãgrafos 1-. 2- do artigo 71 da ConstItUição Federal, com cópia da Oeclsion" 55N94, adotodl por oqullo Trrbunal nl S.sslo Ordlnáril do PlenárIO de31.08.94, bom como doi relplCÜvos Rolatório I Voto qUI I fundamInlam.

2. InltNi o oIlcio. além da decido, relatório e voto. CÓpia da Loi n" 84<13 di 16de julho de 1992. que dispõe IIOb<I a Lar Orginl/,a do Tribunal di Comas da Unllo.

3. Com fundamento no § 2' do art. 45 da Lar n" 84<13192, o Tribunal de Contai diUnilc> comunica 10 Congr.sso Nacional I ocorr4lnclO da rrrogulllndad.. praticadaspall FundaçAo Unlv"sidada Ftldaral de Malo Grono do Sul-FUFMS. com vilt.. àadoçA0 do ato da SUltaçAo I soilCitaçAo das providincill c:abIVlil 10 PoderExecutivo. Apa.. di Dacido n" DllDI93 do Plln!irio daquele Tribunal hav"dllanninedo • FUFMS • rlgUlarizaçAo do contrato manlido com o AME ­Aolist_" 10 _ EnIInno-. por _ 00 d_ dall.IlI rl'Ill.01W74 I7.102/83. bom como do Dactrtto-lIi n" 2.3OOISll, "" " prl_ data nao forll1110fTIlIdu providlnci.. para o .-lIIlInlo dOi impropriedade.

4. Eo relatório. ~

IIf~b::~~~a ~~a~~~' $F

5 Nos termtl~ dO;llM .5 da LII n- 8 4.3192, verifIcada a ilegalidade de ate oucontrato. o Tnbunal, na ferma estabeleCida no leu Regimento Intimo, assinará;prazo para que o rtn:ponu,vel adote as prcvidtnclIs necess*nls ao eXilocumpnmento da lei. f,azencJo ina'caç,Ao expressa dos dispoSItiVOS • Hremobservados In caIu dlspôe o § 2° QlJ8

"s 2D No caso as contrito. o Tflbunal, .a nIo atendido,cornurll::.ara o tato ao Congresso NaCional, • quem competeadular G ai'" de ~iJstG~o I soliCItar, de imediato, lO Podert:ICecl.ÜIVo as med:Oé:tS cabiv815 " •

6 Seg:..ndo a competênCIa pre\'I&la na InCISO VII do artIgo 99 do RegimentoInlerno do Senado Federal e enquanto n~o Inslíilllada a ComlssAo de FíSCIlizaÇio eControle, t.ompete a esta Comissão apresentar o respectivo ato de IUltaçiO.

7 o.ssa fonna. ~atlsfeltÜta 05 reqU1$110$ constitucionaiS. regimenlail, • com• finalidade de atnbUlr força ell.eClJi"Jria .. I.fenca deCido, prop6t-M O Mgumte,.,,,,~~,.,~., ~,-_.,~~,~. ~

~t':13r::crEt!.Jjl;] de Conllssêcs· SFM ".'Jd.I2!L _1.f:J...li_FLS..f.t2-

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14854 Terça-feira 6 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção l) Dezembro de 1994

PROJETO DE DECRETO I.EGISLATNONU 44S. DE 1994

(Do Sr. BaaiBcio de ADdnIda)

Susta a vigência do item 2.1 da Resolução n9 283/91

do INAMPS.

O\S COMISS~ES DE SEGURIDADE SOCIAL E FAM!LIA; E DE

CONS7ITUIÇl\O E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO)

Art. 1" Fica ....tada a vlg6nc:la • a valldecMjurldlco-admlnl.tratlYa da p_ do i_ 2.1 da RuoIuçlo n" 213, da 30 daagcMto da 1114, q... cont6m _ pala",.. "MIIiD' d d • uo....=» lClII• cp!pncIlII llICiInta !I\j cIIllIIIM!IIMnlIr' 1 1 • gu.".lllIlIIl" no citado texto que Inclwo no dIatIoaIlIvo:

"2.1 • A AJH ~,. a gratuldet»tota' da usiafMcla ",....., "1IllllQ\ t t ; lII!ldMI " "*' •.... 111 7 ' • QII_ ........di '~tt a"",l4ulc".

Art. '1!' A repMtIçIoc~ no prazo de I (cinco)di..~ _~ MrYIçoe.~ cio diIpoeIo /lO art. 1°,pari que nIo caractIrizI a contI~ do __ do poder par parti doa

.-vIcIorM.

A parte do .... 2.1 de ............ ri' :IA cio--. lCiIMcitada, • Ilagal, por virloa rnoIIvoa:

1. O _ envoIYe niII'nCII JurI*a conIrI o clNIto .......... depromovar. ..slsttncla rn6dIc:a ~r, que • fIIWI'OlIIlIva1MlItuclonaI, aegundo o 11° do art. 1M dee-......L. Todo cidadlo possui o direito individuai d. agir, Incl...iv. comratar••rviços. de.dl qu. a I.i nlo prolba. Isto é prinelpio con.tltucional quaresguarda básico direito do individuo, como .SUI no inciso 11 do .rt. S· daCarta Magna brasll.lra.

3. A matéria do texto a ·.ar .u.tado maneiona dacl.1o admIni.tra1iva q...nunca pod.ria ••r da alçada do funclonirio que a .ubscrevau, pois d.variaser de comp."neia d. Mlni.tro, quando nio do Presidant. da R.pública.

4. O cont.údo da RI.oluçlo _ nltldamant. matéria l.gl.llIIiva • nlo daadminl.traçlo. I.to _. a••unto d. 1.1 da compat'ncla-do Pod.r LaglalatlvoFoderal, como •• dedu. do art. 200, qu. manelona a palavra "'.1" .,••pocl1icament., do lnei.o XIII do art. 22 da Carta Magna, q... di • Unllo aprerrogativa d. lagl.lar .ob'!' "..guridade social" (saúda, pravld6ncla,assi.ttncla .ocial).

Coneomitant.rnant., também o gov.mo fadaral a o.e.lados po••uem ••malhantl atribuiçlo, conforme previ o inciso XII do art.24 da Con.tltulçlo F.deral. Nunca tal cont.údo podoria I.tar dan1rO da normaadmini.trativa, tampouco numa .impla. Re.oluçlo da D.panamanto, quando'. clara matéria de lei. di nonna lagal, votada paio Legl.latlvo.

5. Finaimant. caract.ri.a o citado It.m da R••oluçlo um .vldant. "abusoda podar", crime previ.to .m Ili. quando o all10r proibi ao cldadla alargar o...u. maio. da as.l.ttncia médica, i.to i, val.r•••• ai"" do SUS, d. outra.midad.. com malhor of.na cl.ntlfica • técnica, para o trMMnanto da.nfarmldad•.

6. É as.lm um ab.urdo, do pomo da viota admlni.traliva, • umadaaurnanidad•• impedir a complamentarledllde d. qua fala a COlWtltulçlo, noart. 1n. pois qu. o bom...nso d. qualquar pa.loa compraencla a acata odireito do .nformo .m .omar, acumular a..i.tineia., para .uparar a .ua.nfarmídadl • alcançar a .aúdl.

7. Por ••sal raz6e., • 01!1ra. nlo Indlced.., como o fr_ do 8US,trl.t. mon.tranqo burocrltlco qua a Con.tltulçlo criou contra a saúde dopovo, li da.a concluir palo urgente Imperalivo da~ da .........IndIcIdI na RuoIuçlo 213111, por .... provkNncla jurldlc. • 11 ..naclllllrta • medida da llonHenso em favor da meIIlor ..sl.~fII6dIcI..

popuIaçIO. ~<.::'~II\ ~ ,SaI.dasSlU6H,am~ de 1IN.

-31/~ ~Deputado BONIFÁCIO DE ANDAllDo\

'UGlSLACAO c;f ,DA ANElIADl P' LAClIlllIDl!JiAÇAO DE ESTUDOS LfGISLATIVOS· c.r,

CONSTITUiÇÃO DA

REPÚBLICA FEDERATIVA

DO BRASIL....................--.- .

TtruLo 111DA ORGAl<lZAçÁo 110 EnADO

........................................................................................-

CAPInJLo 11

. ..

Art. %2. Compele privItiYamenIc à UaiIo lqisIar sobte:1_direito ciYiJ.~ penal, proccauaJ. c1eitom, agrário, msrItimo. sem­

llàutico. espllCil1 c do ttamll!o;11 - deIapropriaçJo;111 - requi~ civis e milita=, em euo de iminente perigo e em tempo de

JUCfR;IV - àpw, CDelJÍa, iDformàtica, teIetomunicaç6cs e radiodifuslo;

V - serviço pDIla!;VI - sillCina lDOIIelÍrio e de medidss, titulos e prantias dos metais;

VII - politica de crédito. cimbio. seguros e nansferellCia de valores;

VIII - COmélClO exlCnor e interestadual;

IX - diretrizes iJa politiéa nacional de nansportes;X - regime dos portos, navcpçio lacustre. fill'Vial. msrItima. aérea e aeroes·

paClal;

XI - trinsilo e nansporte:XII - jazidas. minas. outros recursos minerais e metalurgia:

XIII - nacionalidade, cidadarua e naturalizaçlo;

XIV - popuJaçOcs indígenas:XV - emigraçlo e imigraçio. ennada, extradiçlo e e;qlldsio de csuangeiros;

XVI - orpnizaçIo do sistema nacional de emprego e condíçôcs para~yerci.cio de profiSlÕC5; ~

XVII - orpnizaçio judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Públicado Distrito Federal e dos Territ6rios, bem como orpnizaçlo administrativa destes;

XVIII -sistCnla estatístico, sistema cartogtáfico e de geologia nacionais;

XIX - sisteDW de poupança, caplaÇio eprantia da poupança popular,

XX - sistemas de COIII6rcios e sorteios;XXI- normas gerais de orpnizaçlo. efetivos, matenal bélico. garantias. con·

voeaçIo e mobilizaçlo das policias miblal'CS , corpos de bombeiros miblares;

XXII - competéncia da policia federal e das policias rodoVIária e ferroviáriafederais;

XXIII,- segurtdadc social;

Art. 24. Compete à Uniio. aos Estados eao Distrito Federal legislar concorrentemen·te sobre:

XII - prcvidéncia 1OCiaI. protcçlo e defesa da saúde;

TtruLo VIIIDA OIlll&M Socw.

CAPinJLolI

DA SEG1'RJOADE SOCIAL

SEÇÃO!!

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Dezembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Terça-feira 6 14855

lho.

Art. 199. Aossisténcla á saude é livre á imclativa privada

*I " As InStltUlçõcS prtvadas pod.rão partIcIpar d. forma compl.mentardo sistema ÚniCO de saude. segundo diretrizes deste. mediante contrato de direitopublico ou con\'ênlo. lendo preferência as entidades filantrópicas c as sem finsJUCr:JII\"OS.

AJ1. 200. Ao siSl.m. único de saude compele. além de ou"as alribuiçõcs. nos tertllCl<I.,lcl:

I - controlar c fiscalizar proccdimenul5. produlos • sub!tiincias de int.r.ssepara a snOdc c p.rtlclpnr da produçin de medicamentos. eqmpamemos. imunobIoló­gIcos. hemoderivados. outros insumos:

11- .,ecutar as ações de vigilância sanitária. epidemiológica. bem como as desaiIde do trabllhador.

111 - ordenar afo~ de rccutS05 humanos na área de saúde:IV - participar da formul~ da polfliea • da ...ccu~ das ações d. sanea·

mento básico:

V - incr.mentar .m sua área de atuação Odesenvolvimento ci.ntifico .tecno­lógico:

VI - fisc.J17.ar • InsJlCClonar alimentos. comJlRendido o control. de seu teornutncional. bem como bebidas e águas para consumo humano:

VII - panlc'par do controle • fiSCIli~ da produçio'. transporte. guarda eUtih7.açilo d. subSl:ínclns • produtos pSlC03tivos. tóxicos. radioatl\'os;

VIII - colnbomr na prOleçiodo meio ambiente....1.comJlRendido Odo traba-

Ministério da Saúde

INSTITUTO NACIONAL DE A5515TtNCIA MtDlCADA PREVIDtNCIA SOCIAL

USOLucAO "9 283, Cf: 30 CE AGiO!'l'O CE H91

o PRESIDENTE EM EXEACICID DO INSTITUTO NACIONAL. DE AS5ISTENt:IAftDICA DA ~III:EVlCENI:JA SOCIAL - INAHPS, I,~ ',.l.0 dA!' li'J"$ .t"I~4""':?~~> •.

CO~'.lapl"""nd' t." P"Pf.ll'1 te, ... t.o'st I tl..t 10"011' "li!' ""'~••\.." &'I~ C.

"".S'110 W'lyer'5 .. 1 .. 1Il',.l•• ~tollI"JO "IIl" ..té,r-~ ...l'" ~'Ic.,.a "'.' l. 1:', ClIt,_,~:"p"ot..cio p r"c:uJ>rl-.c:it.> d., l'-Il ...ar..,

C<;1n5Id..r.ndo ~ n.c...... Il;1011d.. OP r'''''lo1011'' ." '''l''t,.ürf ",n'.' I' t" SL/:.Oto ••""'1C:05 pr-JV.a05 CO'1e. ~t.d05 DC' "5SiI.tornCI... f."'~O"',

ConSlde".ndO, .Ind~.as. dIIl'05Itã... Cl"'1O Fo' til'· I"'" M."!'5t"T"lol'lfnQ B9b. a. 2q de Junno Clt lÇ~D _ no J. "2.l., ar· 3J da. OI: '"t ...t.,-o a.. J"""L••• IIIIU.1S o "hnJ'll~"D d'" S"UOI' InC:lllnlo~ "'I' lNAM~: {tI.'. 1"'.. l ..."t. ~ SJ ... ~~:...: _'Il~ 1I'".l.nt.r .. no ..... Il'tllitlt. ... dli:' ofln.. n'::U'mpntCl Clt", LU,UM,. r ••olve:

1 O. Int.l"'n....nto.. dc~ p.cl.nt'... " •• Urud.tJ.... H".I.t~"::.I.lS d.:.51.te",. Ú'1Il:0 af' S ..ud. - SUl:> ClllSSI4Jc.t'II-s. p", duoll" clltC'llorJ"s·

- Int.rn.._nto .J ..tIVO •- Intll'rn.lI'I.nto dr Ur.inCI./Er.,,,,·,,hn~l"

1 1 O Int.,.n.",.nto .1rtl",(J ..o-nt. I'oden' "., ~+vtLllldc. ",,.r.1J ..nt~ .._r••.-nt.c:Ão. p.lo ".l:I ..nt~ ~~ \... r ••~o"s"'Yl'l d. )"l,ao JIIledlc.c...r."'I....nt••'.11:.or1 ••do .'0'" ~'.1t.l?rlil (;"r.t.,. J"t.., •••",_CI HO.Plt.I., -AlH,"Iti••••1. sec:retarl" d. S-ua.

1,1! b C."O d. urrin.::J.'.""lt.I-••ncl., o Int••·n.".."to do ".cl.nt.f.r. Ina".ná.r1t~..nt. d ...ut.o'·Jz.c;:lio ,.r."'I.

1 2. 1 p ..r ...'!l1ti.:iio de' H'.lt.ell 1Z.C;:~O de Int.rn,,(;.o H"'5Plt .. l~" -AIH 1::'"ut'ginC:1 ..1.Ill..rginCI .. , d .......'·. ti.,' I't'IIl1:.JttO l"vdti 1'.1:1 /l.rtJlcD ...".,on.... .,1".10 Intl'rn.llItlrnto

1 e.2 O "L"udo l"IcojlC:O·· d. QUI' t.· .. t .. o Ite'" ."tli:, lCl" 'SC.· .... 1",.11'1.:01'.10 DI retor C1ln I cC' d ... Lln lC:I&'ldll' '1$,., 'I1:..nc 1õI11 ...nC"'t'I'Il nn lo.:!': • ...c P".ZC'"'."Imo dI' 2 IdOI'l\ dl"'Iõ ..'te!". ~o ,:,rg;ic· c.o~ll'ptl'ntlP d~, St.l:'. " .. r ...1"'.1 ...."Ic.do dOC;'JIlll!nto dllr AutO"IZ1l.C:~O d" lnt~' noll ... :lio H""p1t .. 1.0I' -r.ll'- 'lI'it'rll:lio r,otiUblt.1II 1 1

12.3 Oo:c,·,.noo dU .. ldll'; 4.,.or\tr... ~ .... "nflVUI.Ç,:·_ c~ "",..kiot.1uoioOIl' do!>Int..rn"çio c ..b.,~ j, 5 ...,.· "t~\1 11I d. S ..LHJ... .. .. .... ll .... j,1:; d(.J c;"s<;"l:oncorQ.ndo C'J I"I~O C;CIfI ....ml'SoS;'._, de ,(l~.,;~'m..nt._ LI.. '~', '.:', I-l..,;.ii" ;J,.

Lnt.rn<ll:.O HO"l'lt"L ... -AII-l c.st" d.CIS.O·"",.,;t SJo" ,"o,nL.nlColO .. n~1 D,·",:.:Cl...tto ~ Idotsl dl"" utels -,po" t'I ,·.crb1ll\ento dCO "LolL'tl~, Mt-.JI~.o

e A .m\'5sio d. A..'to"Jz.acio doll IntC?rno1C;i'o HOSI'Jt,;l.,-~lI·1 ô1il' .n~" ..o Int."n.lII.nto em _nf.rll'l"rl>i., c;OI'l\ ti.olnlt'" lOS. tI ..nh"11·O" ~,·o;,o ':lor, ... :010 nUIll.ro de 1.ltO." gur.al"ll o p.;"lI'Ilmto d .. !. d.sp.S.!> ~,"'dlc'='-

hOUlt.. l.I"'•• em C:Qnfarllfl0ttd l:al~ "Si ... Io....!i I<':H"U.J.C:ldO• .,...1:. 1.'.I.4NFc.i ..pubhc.dc.lI, ntl Dl."10 OhCl,,1 d .. UI"\:\o

2 1 M AlI-! !J~r.nte oi g .... t'J1t1.;adl! tat.! dl:l'S'II'IteI1Cloll ;l.rf.told ..••ndo "'.d.d. ~ lInld.O. A'Ilolsc.nc: l;t! ~ coto ....n .. ,~ ..... p"C1pn1;e o.' S'Il! ... "4..111111.1"'.'1. d. cOlllpl.III."t ..rld.Cl•• -.t. qu.alq'Je,· tItule'

22 No", c:••OS Cj. ur\Jencl .. I.tIIPr\JPn':ll1. p ,.,::.< n ... ~.·,·.,-· .~I·••'dl'lPOnIY"15 n .....nf.r"' .... l .... C:.ilC. /t unltl./lOI:' .S<;,l,.tr ,,:,~ol, P 'OC?:1.·lnt.rn.r:.o Co ••l:I ..nt. em "'CQmOQ~I;a..• ••"'.C •• ~5 .••m co::Jr·.n~~ .011:10".:.. 1III'... II'\u.r titulo

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVON° 446, DE 1994

(Do Sr. Valdemar Costa Neto)

Convoca plebiscito sobre ao obrigatoriedade do voto.

IA COMISSJI.o DE CONSTITUIÇl\O E JUSTIÇA E DE REDAÇl\OI

O Congresso Nacional decreta:

Art. 10 Fica convocado, para o dia 3 d. outubro de 1996, pl.bisclto.

nacional sobre a manutençio ou .xànçio da obrigatori.dade do voto.

§ 10 O r.sultado da cOlLlulta plebiscl!Mia t.rá vigencia em I' de

jan.iro d. 1997.

Art. 2' S.rá ass.gurada gratuidade na livre divulgaçio da manutençio

da obrigatori.dad•• da .xànçio da obrigatorl.dade do voto Itravés dos meios de

comuniC&Çio de massa c...ionmos de serviço público, garantidas igna1dade de tempo

• paridade de horMios para ambas as correntes.

Art. 3' O Tribunal Superior Eleitoral .xpedirá em sessenta dias as

normas regulamentadoras deste Decr.to Legislativo.

Art. 4' Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua

publfC&Çio.

JustlficaçAoA obrigatoriedade do voto foi de capital importância pila um periodo da

história brasileira caracterizado pell consolidaçio de nossa Democracia. Mas,

supmdo .s.. estádio, pela prática do próprio voto e crescente Cf'IlJcientizaç1o de

grande cam.dÁ da popullçiO brasileira, tal .",gencil constiluclonal v.m mostrar-s.

ineficaz, impropril • até m.smo incompatív.1 com as liberdad.s d.mocráticas.

~io há como obrigar o cidadio • exercer o dever de voto, como vêm

provar as apuraçõcs do último sufrágio. cujas Ihst.nçõcs ch.gar= a c.rCI d.

deussete por cento do e1.itorado brasileiro, total equival.nte a aproximadam.nt.

d.us..is milhõcs d••l.itor.s.

Lembr.-s., ainda, o núm.ro .l.vadi.,uno d. VOtos em branco • nulos,

fato que vem sendo atriblÚdo pell grande imprensa I um g.neralizado protesto da

popullçlo contra as clas..s politicas. Isso, na verdad., pode nlo passar d. cldadanil

irresponsáv.l. m.ro pendor para o chist. ou puro e sunpI.s desmt.re.... Nlo há como

atribuir-s. qualquer intençlo mlls sérll I •.,1 grande massa do .leitorado, mas a

imprensl continuará valendo-s. de ritos como esse pari d.n.grir I imagem da cII.,.

politica.Pod.·.. esperar que com I redefiniçlo do voto como um dir.ito do

cidadlo, ex.rcido facultativamente por aquel.s que se dispõem I participar

n:spomavelment. do processo político e do debite implícito em cada .Ieiçlo, o

número de votos nulos c brancos venha I revelar-se praticamente inexistente,

desaparecendo, portanto, I voluntarl.dad., que s. lh.s qu.r Itribuir, d. prot.sto

político.

Em beneficio do .pnmoram.nto de nos.. Democracia, ~ ascensio de

nível do dehlte polftico • das próprias classe. políticas, o voto facultativo vem ..

impor como um claro sinal de maturidade polítíca de nosso .I.itorado,' valorizanda a

escolha daqueles que se dirigem is cabin.s .I.,toms para .xercer o seu direito de

escolha e int.rvençlo nos destino. da naçio e, excluindo do processo aqueles que dele

já nio participam por con.sciencia d. livre • espootân.a vontade.

Só a lib.rdad. pode g.rar a v.rdad•••luninar as distorçõcs do pr.sente

proc.sso .l.itoral.

:-:I.st. s.ntido, julgamos mais coer.nte consultar pl.biscitarlamente a

Nação sobre • manutençio ou .xànçlo do voto obrigatório, dando, assim, maior

l.gItimidad. ao proc.sse, posto que será oferecida ampll divulgaçio ao d.blte dos

partidMios da manutençlo • da .xànçlo da obrigatori.dade do voto.

A consulta plebiscitáril terá como principal mérito o d. fazer emanar do

povo, d.tentor originário do Poder Constítuint., esta lutOrizaçlo d. mudança

constitucional de tamanha r.leváncil pari I vida do país,Em função do aciml .xposto, contamos com o Ipoio dos nobres pares

do Congresso Nlcional para I imediata aprovaçio do pr...nte Projeto de DecretoLegislativo.

~dY1ft~-~,.u

DeptltadO+I~

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IV - PEQUENO EXPEDIENTE

14856 Terça-feira 6 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Dezembro de 1994

O SR. NILSON GffiSON - Sr. Presidente, peÇo a palavra gerar empregos para os trabalhadores do Brasil.para uma questão de ordem. Sem o acordo, ~)assaremos a ser apenas obsexvadoIes, dei-

O SR. PRESIDENTE (Adylson Motta) - Tem V. Ex" a pa- xando de desfrutar beneficios fiscais que aumentam o nosso co-lavra. mércio exterior.

Sr. Presidente, é uma violência contra a Nação e contra seupovo a falta de patriotismo de alguns companheiros nossos nestaCasa. Na forma regimental, levanto questão de ordem, ou mesmopeço a V. Ex· - se não for outro o entendimento para não deferir aminha questão de ordem - para levar o assunto à Mesa, a fJDl deser, preferencialmente, incluído na Ordem do Dia da reunião dasLideranças o pedido de urgência urgentíssima para votação dosacordos negociados pelo Brasil na Rodada Uruguai do Acordo Ge­ral de Tarifas e Comércio pela Câmara dos Depltados, para o Bra­sil aderir à Organização Mundial do Comércio (ONMC), impres­cindível para aumentar nossas exportações e gerar empregos.

É vital para o Brasil.Era o que tinha a dizer.O SR. PRESIDENTE (Adylson Motta) - Não se trata de

questão de ordem, mas a Presidência não deixa de reconhecer aimportância do assunto levantado pelo nobre Dep.1tado, até por­que, quando de recente estada nos Estados Unidos, na AssembléiaGeral da ONU - o nobre Deputado Nilson Gibson e o Presidenteda Casa estavam presente - recebemos apelo de todos os diploma­tas brasileiros, com os quais tivemos uma reunião específica sobreo assunto, no sentido de que fosse agilizada a votação dos acordosda Rodada Uruguai e parte do Acordo Geral do GAIT.

Da mesma forma, aqui em Brasília, diversos apelos recebe­mos do ltamaraty para que se examinasse a pps!Iibilidade de seapressar a apreciação da matéria.

Portanto, pelo interesse demonstrado pelas div~s autori­dades citadas e pelo interesse da Nação, principalmente, acreditoque devamos dar prioridade absoluta ao trato do problema. Trata­rei do assunto com o Presidente Inocêncio Oliveira, levando o meutotal endosso à preocupação do nobre Deputado Nilson Gibson.

O SR. NILSON GmSON - Sr. Presidente, V. Ex· indeferea questão de ordem. Todavia, levará a matéria para que o Presi­dente da Casa a inclua na pauta da reunião das Lideranças dos di­versos partidos, que ocorrerá amanhã, para o exame do assunto,correto?

O SR. PRESIDENTE (Adylson Motta) - Exatamente. Oassunto não se enquadra como questão de ordem, mas será levadoà consideração da Mesa com a preocupação de que seja incluídona Ordem do Dia.

O SR. NILSON GmSON - Obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Adylson Motta) - Passa-se ao

O SR. NILSON GffiSON (PMN - PE. Pronuncia o se­guinte discurso.) - Sr. Presidente, St's e Srs. Deputados, ocupoesta tribuna em nome do meu partido para que a Mesa da Casa, deacordo com as Lideranças dos partidos políticos com assento naCâmara dos Deputados, inclua, na Ordem do Dia, em regime deurgência urgentíssima, as proposições referentes aos acordos nego­ciados pelo Brasil na Rodada Uruguai do Acordo Geral de Tarifase Comércio (GATT).

Sr. Presidente, se o Brasil não ratificar a Rodada Uruguaiaté 10 de janeiro de 1995 - quando será criada a OrganizaçãoMundial do Comércio (OMC) -, ficará isolado e sujeito, data ve·nia, a retaliações de parceiros comerciais importantes. como osEstados Unidos. Peço a atenção de V. Ex". O Brasil ficará no sub­mundo do comércio internacional, pois ficará vinculado às regrasdo Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATI), de 1947, que nãoé uma organização mundial, mas apenas um acordo provisório detarifas aduaneiras e comércio. Este é um dos fatores que levou osEstados Unidos a não reconhecerem o GATI. Sem o respaldo deum acordo multilateral de comércio, o Brasil poderá sofrer todo otipo de retaliação prevista na rigorosa lei comercial americana esem o direito de defender-se junto ao GATI, que na prática deixa­rá de existir a partir de 10 de janeiro, quando será instalada a Orga­nização Mundial do Comércio (GATT).

Sr. Presidente, até o dia 15 deste mês a massa crítica dos127 signatários da Rodada Uruguai - Estados Unidos, União Eu­ropéia (UE) e Japão - deverá ratificar os acordos, tornando irre­versível o processo de liberação da economia mundial.

Data venia, não é correto que um pequeno número de Par­lamentares pretendam prejudicar o Brasil, bloqueando, na Câmara,a adesão à Organização Mundial do Comércio. O tempo corre, oprazo é 15 de dezembro.

Vejam o absurdo da história: o Congresso norte-americanojá aprovou os acordos. O Japão também. Os países da União Euro­péia, com Luxemburgo puxando o trem, vão homologá-los nospróximos dias, assim como o Canadá. O mundo todo está aderindoa uma das maiores conquistas econômicas e comerciais da últimasdécadas: a redução de barreiras alfandegárias, a criação de incenti­vos e um aumento no comércio mundial da ordem de 500 bilhõesde dólares.

Enquanto isso, na Câmara dos Deputados, um reduzido nú­mero de Deputados ainda não se dispuseram a avaliar os acordosdo GATI para ratificá-los. Estão bloqueados por meia dúzia deParlamentares, que levantam argumentos infantis para vetar a nos-sa adesão ao Clube de 180 países que integrarão a OMC a partir de Tem a palavra Sr. Paulo Bernardo." •10 de janeiro de 1995 com o novo acordo. O SR. PAULO BERNARDO (PT - PRo Sem revisão do

Sr. Presidente, pergunto: o que querem eles? Ressuscitar o orador.) - Sr. Presidente, por três vezes, nesses últimos dias, 0Cll­

passado? Olhem para o mundo e vejam o que está acontecendo. A pei a tribuna para fal!lI' sobre o Orçamento da União para 1995, daChina, ainda oficialmente, vivendo sob o regime comunista, luta forma como vem sendo tratada sua tramitação e apreciada a pro­desesperadamente, de fOlIDa quase angustiada, para entrar no posta do Governo.GATI e aderir à OMC. A Rússia já declarou que assina todos os Hoje, volto à tribuna para abordar um assunto da mais altaacordos que representem aumento de comércio. Está de tal forma importância, a edcuação. Acabo de receber da Assessoria Legisla­empenhada que pediu ao Brasil assistência técnica para ensinar-lhe tiva da Comissão Mista de Orçamento um paIecer resumido sobrecomo fazer para apressar o processo. a proposta orçamentária para a educação, em 1995. Ela refocça as

Sr. Presidente, data venia, quando se fala em comprar e preocupações e críticas que tenho feito à sua tramitação nestavender, em produzir e exportar, não há mais ideologias, só prag- Casa, na medida em que vem em sentido contrário ao que o novomatismo. Apenas escassos Parlamentares nesta Casa Legislativa Governo anuncia como uma das suas prioridades, a educação. Anão vêem isso. Ou melhor. S. Ex"s sabem que a integração à OMC ~o espalmada que o Presidente eleito exibia durante a campanhavai aumentar nossas exportações em, no mínimo, 200 milhões de eleitoral arrisca-se a ficar com apenas quatros dedos. Na minhadólares por ano; até o fIm da década, 1 bilhão de dólares, que irão opinião, conforme a continuidade da análise que vamos fazer do

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Dezembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Terça-feira 6 14857

Orçamento, vai ficar sem nenhum. ,."Estivemos verificando principalmente o campo de investi­

mentos para a educação, cujo quadro é desalentador: vão cair30,7% em relação à proposta de 1994. Vamos ter uma queda ex­tremamente significativa e grave no ensino fundamental de 27%dos recursos em relação a 1994; no ensino médio, vamos ter umaqueda maior ainda, com um corte de 38,8%.

Há números aqui dos quais cheguei a duvidar e fui procurara assessoria da Comissão Mista de Orçamento para confirmá-los.Infelizmente, foram confirmados. Para a educação especial, porexemplo, haverá uma queda de 95,9% dos investimentos em rela­ção a 1994. Esse é o quadro da proposta orçamentária para 1995que o Governo Federal enviou ao Congresso Nacional.

Há um outro aspecto grave na proposta, que é a destinaçãodada aos recursos que, por determinação constitucional, de acordocom o art. 212, são vinculados à educação. Pelo menos 50% dosrecursos provenientes da Fonte 112 deveriam ser aplicados no en­sino fundamental.E o relatório da nossa assessoria mostra que aUnião destinou 1% dos recursos constitucionalmente vinculadosao ensino fundamental ao invés de no mínimo 18%, como deter­mina a Constituição.

Nos últimos quatro anos, temos acompanhado, na ComissãoMista de Orçamento, a luta de vários Parlamentares, entre os quaiso bravo Senador João Calmon. S. Ex" não se conforma, assimcomo este Deputado que está falando, com o fato de o Governosistematicamente não cumprir a determinação constitucional e en­viar ao Tribunal de Contas uma prestação que afronta a Constitui­ção. E nada é feito, nenhuma providência é tomada.

O que estamos vendo hoje é uma afronta maior. O Governoenvia ao Congresso Nacional uma proposta descumpridora daConstituição, e a Comissão Mista de Orçamento infelizmente nadafaz. Assistimos a conchavos e a debates reservados nos confessio­nários governamentais, ao invés de discussões públicas sobre asgrandes prioridades orçamentárias.

Encerro meu pronunciamento, indagando: se- cada Parla­mentar cuida dos interesses regionais, quem defenderá os interes­ses maiores da 'sociedade brasileira? Essa é a minha preocupação.

Registro, por fim, meu sentimento de indignação diantedessa circunstáncia.

Era o que tinha a dizer.O SR. NILSON GmSON (pMN - PE. Pronuncia o se­

guinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, em 28de outubro passado, usando esta tibuna antes de viajar para NovaIorque, para participar como observador da 49" Assembléia Geraldas Nações Unidas - portaria do Presidente da República - regis­trei que uma questão delicada na agenda de reformas da ONU é ada ampliação do número de membros permanentes do Conselhode Segurança. Desde a criação da ONU - e temos, no mês de outu­brode 1995', as festividades do cinqüentenário -, nb ilnediato pós­guerra, o Conselho de Segurança é composto por 15 membros, dosquais apenas cinco, EUA, Rússia, China, França e Grã-Bretanha,são membros permanentes, com direito a voto. Todos os 184 paí­ses que formam a ONU concordam em que isto é um anacronismoe que a composição do Conselho de Segurança, o motor da ONU,já não reflete as realidades internacionais, cinqüenta anos após ofim da Segunda Guerra Mundial.

Os dirigente da ONU precisam, urgentemente, de reformas,inclusive de ampliar o número de membros permanentes do Con­selho de Segurança, e sentem que há uma mudança nas suas rela­ções com os Estados-membros.

O Embaixador Ronaldo Sardenberg, da Missão Diplomáticado Brasil junto à ONU, realiza um excelente trabalho político paraque o Brasil conquiste uma vaga permanente, no Conselho de Se-

gurança da ONU, representando a América Latina.Sr. Presidente, a Argentina está disposta a apoiar a preten­

são do Brasil, mas pede que o nosso país ajude-a a conquistar tam­bém um lugar no órgão. A proposta de aliança publicamente for­mulada pelo Chanceler argentino, Guido di Tella. Muito embora aArgentina apóie o Brasil, reinvidica dois cargos, ou então a rotati­vidade da representação da América Latina, a fim de beneficiar oBrasil e a Argentina.

A ampliação do Conselho de Segurança, responsável pelasdecisões mais urgentes e importantes da organização internacional- inclusive a manutenção da paz e a segurança internacional- estáposta na Ordem do Dia. O Brasil, efetivamente, tem o apoio detoda a ONU a fim de ser incluído com assento no Conselho de Se­gurança da ONU, permanentemente, inclusive, juntamente comAlemanha e Japão, que serão também compreendidos.

Oportunamente voltaremos ao assunto.O SR. WALDOMIRO FIORAVANTE (PT - RS. Sem

revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venhoa esta tribuna para falar sobre a gravíssima situação por que pas­sam os trabalhadores rurais, os pequenos e médios agricultores doBrasil, especialmente os do Estado do Rio Grande dos Sul.

Em 1960, tínhamos aproximadamente 70% da populaçãogaúcha vivendo no campo, nas pequenas e médias propriedades, eapenas 30% no meio urbano.

Mas, com o passar do tempo e pela falta de uma políticaagrícola decente para o País, inverteu-se praticamente a situação.hoje temos apenas 26% da população gaúcha vivendo no meio ru­ral e mais de 70% nos grandes centros urbanos.

Com isso, aumenta-se a miséria, o desemprego, a fome, ecrescem cada vez mais os problemas sociais no País, em especialno Rio Grande do Sul.

Artigo publicado na revista ''FNUAP'', da Fundação dasNações Unidas para a População, relata as principais forças quecontribuem para o êxodo rural: o crescimento demográfico nas z0­

nas rurais excede a capacidade de o setor agrário o sustentar; o in­vestimento no setor agrário não se concentra na pequena empresade trabalho intensivo, mas sim numa agricultura de maior escala ede capital intensivo; em conseqüência do preconceito generalizadoda política pública a favor das zonas urbanas, o nível de serviçoscomerciais e não comerciais e de comodidades é mais elevado nascidades do que nas zonas rurais; os salários do setor estruturadonão são mais elevados nas cidade e nas zonas urbanas; o desenvol­vimento rural, que dá especial importância ao melhoramento dasinfra-estruturas (através da construção de estradas, etc.), tem comoconseqüência o aumento da migração para as cidades, porque estasestão agora mais acessíveis; por último, a distribuição de terras,que não toma em consideração os direitos comuns tradicionais(pastos, pesca, etc.), destrói as perspetivas de futuro das pessoasque não possuem terras e conduz à migração para-as cidadêl;".

É importante salientar que no Rio Grande do Sul, principal­mente os trabalhadores rurais, o pequeno e o médio proprietário deterras, sempre produziram alimentos para matar a fome da popula­ção brasileira e sempre, na cultura, tinham como objetivo manteros filhos no campo, ao passo que hoje não conseguem dar um pe­daço de terra para o filho constituir uma família com o mínimo decondição e dignidade. Além disso, as políticas agrícolas e agrária,bem como toda a propaganda traçada neste país, fazem com queno Rio Grande do Sul a maior parte da população gaúcha, que vi­via no campo produzindo alimentos, hoje se dirija para os grandescentros.

Sr. Presidente, nossa esperança é de que no Brasil se levan­tem vozes a favor da pequena e média propriedades e que estaCasa também contribua para evitar o êxodo rural, estabelecendo

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14S58 Terça-feira 6 , DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Dezembro de 1994

neste país uma política agrícola e agrária em beneficio dos peque- aposentados.nos e médios agricultores, para mantê-los no campo, evitando, as- Nessa mesma linha, tenho aqui umjorna1 do nosso Estado-sim, os problemas sociais que se acumulam cada vez mais no Brasil. e V. Ex·, Deputado Adylson Motta, com muito orgulho, fni eleito

Era o que tinha a dizer. pelo Rio Grande do Sul - em que o Ministro Sérgio Cuto10 diz:O SR. OSVALDO BENDER (pPR - RS. Sem revisão do ''Previdência teve um bom ano. Previdência não terá déficit."

orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quando da elabo- Não vou ler a matéria inteira, mas o Ministro Sérgio Cutoloração da Constituição vigente, que foi promulgada em 1988, prO- diz que, se entrar, como se espera, o número de ações movidasmulgou-se muito para que ao salário mínimo ficasse vinculada a contra os fraudadores da Previdência ela poderá terminar o anopensão dos aposentados. No entanto, isso não ocorreu. Na oportu- com um superávit de 2 bilhões de dólares.nidade, apenas se conseguiu que nenhum pensionista ou aposenta- Já havíamos anunciado isso da tribuna, mas agora fazemosdo poderia receber menos que um salário mínimo. questão de deixar registradas as declarações do próprio Ministro

No entanto, os reajustes das demais aposentadorias nunca Sérgio Cuto10, publicadas no jornal Correio do Povo. Não estoupoderiam ser inferiores à própria correção monetária existente no fazendo CIÍtias, neste momento, a S. Ex· Ao contrário, se S. Ex·País. Em outras palavras, devo dizer que a Constituição contém administrou bem a Previdência e se ela teve um superávit de 2 bi­um dispositivo pelo qual os pensionistas têm direito a receber rea- Ihões de dólares, da mesma maneira como terminam as gestõesjustados os seus vencimentos. Antes da revisão da nova Constitui- dos Ministros anteriores, mais do que nunca procede a argumenta­ção, no ano passado, apresentei um projeto de lei com trezentas as- ção do Depuytado Osvaldo Bender de que não dá para entendersinaturas, subscrito pelo nobre Deputado Paulo Paim, no sentido por que não foram pagos os 8,04% também para os 4 milhões dede que todas as aposentadorias e pensões fossem vinculadas ao sa- aposentados e pensionistas que recebem mais que um salário mínimo.lário mínimo. Não pode ser diferente, Sr. Presidente. Sr. Presidente,Sr"s e Srs. Deputados, quase que diariamente

Na ocasião, esse projeto ficou parado. A Comissão já havia temos dito que é uma enorme falácia o que está sendo montado,sido constituída para elaborar o parecer, mas, como se tratava da quando dizem que a Previdência vai falir se mantiverem a mesmaregião constitucional, não conseguiu terminar o seu trabalho. Por- modalidade de hoje. Mas insisto em que a questão da Previdênciatanto, pediria a V. Ex· que determinasse a nomeação de uma nova é apenas de gestão, de administração. Tenho certeza de que, se elaComissão, a [nn de que ofereça parecer a esse projeto de lei que for administrada por aposentados, por trabalhadores ou por empre­visa a vincular os vencimentos dos aposentados ao salário mínimo. gados - e até com a participação do Govemo, mas que ele não

Outra cousa muito injusta vem acontecendo. Os aposenta- desvie as fontes da Previdência - terminaremos o ano de 1995dos não tiveram direito, desde que o salário mínimo foi majorado com superávit. E não vou, sequer, fazer uso da argumentaçãode 64 reais e 79 centavos para 70 reais, a esta diferença. montada pelo nobre Deputado Paulo Bernardes, do Partido dos

Aqueles aposentados que recebem mais de uma salário mí- Trabalhadores, baseando-se S. Ex· no próprio Orçamento danimo não tiveram o direito de receber a diferença de 7 reais e 50 União para o ano de 1995, de que está previsto um superávit de 5centavos. Isso é uma vergonha, Sr. Presidente. Não é possível que bilhões de dólares. Isso demonstra que esta Casa tem tudo para, naa Previdência Social não reajuste nem pague, inclusive, o atraso próxima quarta-feira, aprovar o salário mínimo de 100 reais, e es­aos outros aposentados sobre essa diferença. Veja bem: o salário pero que esse reajuste se estenda a todos os aposentados e pensio­subiu de 63 para 70 reais; logo, o recolhimento da taxa previden- nistas brasileiros.ciária foi feito sobre os 70 e não mais sobre os 63 reais, de maneira Concluo o meu pronunciamento dizendo que no Grandeque a arrecadação aumentou. Por que, então, a Previdência Social Expediente de hoje descorrerei um pouco mais sobre as questõesnão quer que aqueles que se aposentaram com um salário e meio, da Previdência, do salário mínimo e, naturalmente, dos proventosdois, três salários mínimos tenham o direito de receber esses 15, dos aposentados e pensionistas.20 reais a mais, que fazem, certamente, muita falta para eles? Tra- Era o que tinha a dizer.ta-se de aposentados que trabalharam a vida inteira na esperança O SR. EXPEDITO RAFAEL (pMN - RO. Sem revisãode, um dia, terem uma aposentadoria digna. Se aposentaram com do orador.) - Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados, o que nos traz àdois ou três salários é porque eles e os empregadores contribuÍl;am tribuna hoje é a posse, no dia 10 de janeiro próximo, do Presidentepara que pudessem receber esses dois ou tês salários. Portanto, da República eleito e de todos os Governadores eleitos do País, equero fazer um apelo também a S. Ex· o Sr. Ministro da Previdên- em especial o nosso, do Estado de Rondônia. Como representantecia Social para que volte atrás; e igualmente à própria Justiça, que do povo do Estado de Rondônia, exprimo a sua esperança em rela­interpretou mal esse caso, porque eles têm direito, sim, a esse rea- ção ao Presidente da República e em relação ao nosso Governadorjuste. Dessa forma, Sr. Presidente, solicito a V. Ex· que uma Co- do Estado. E essa esperança de dias melhores é fundamental. Essamissão seja nomeada, para dar parecer ao projeto assinado por esperança, não queremos que o povo a perca, e também não quere­mim e pelo Deputado Paulo Paim, visando vincular a Previdência mos que ocorra o que ocorreu por ocasião da Nova República,Social ao salário mínimo. quando a esperança do povo se chamava Tancredo Neves, que rep-

Era o que tinha a dizer. resentava a ascensão do partido de oposição ao Governo. E naque-OSR.PAULOPAIM(Pf-RS.Semrevisãodoorador.)- la época, Sr. Presidente, até essa esperança acabou. Quando se

Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados, faço questão de deixar regis- acaba com a esperança de um povo, começam a adormecer todastrado nos Anais desta Casa que o Deputado Osvaldo Bender - que as expectativas de crescimento que esse povo tem. No dia 10 de ja­não concorreu à reeleição neste ano e, em meu entendimento, seria neiro próximo essa esperança será renovada principalmente no Es­novamente Deputado Federal eleito pelo Rio Grande do Sul- to- tado de Rondôncia, onde nós vencemos, por meio da migração.mou a bela iniciativa de fazer uma emenda constitucional, garan- Vencemos etapas fundamentais na Região Norte do País, paratindo que o salário mínimo ficaria, de forma definitiva, vinculado onde migramos, e podemos até ser comparados com o povo de Is­aos proventos dos aposentados e pensionistas. S. Ex· me convidou rael, que, solto no mundo, peregrinou durante quarenta anos sempara ser co-autor da emenda e não levantou questão de ordem. destino; o povo de Rondônia também. As pessoas migraram de to­Dessa forma, gostaria de reafirmar o pedido, de modo que seja ins- dos os lugares do País em busca de novas oportunidades: do Espí­talada uma Comissão para que possamos discutir o problema dos rito Santo, da Bahia, do Nordeste, das Minas Gerais e do Paraná,

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Dezembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Terça-feira 6 14859

enfim, de todo o Sul, procurando encontrar dias melhores por não vez saudando o IPC e aguardando pronunci3J1.lento da Justiça so­os terem encontrado nos lugares por onde passaram. Foram meei- bre a ação popular que impetramos.ros, bóias-frias, trabalhadores rurais, e encontraram a espeldllça O SR. RUBEN BENTO (Bloco Parlamentar - RR. Sem re­em nossa Rondônia, no extinto Territ6rio de Rondônia, onde cons- visão do orador.) - Sr. Presidente, St's e Srs. Deputados, tenhotruímos um Estado. acompanhado nestes dias nos jornais, pelas etnissoras de rádio e

O Estado de Rondônia foi construído por pessoas simples e televisão, as propostas do Govemo que se instalará no dia 10 de ja­hUlnildes, que tinham como objetivo melhores dias. Mas não foi neiro - com a posse na Presidência da República do nobre Senadoronstruído com riqueza, porque a Inaioria dos que fomos para Ron- Fernando Henrique Cardoso - no que diz respeito à Amazônia.dônia não tivera oportunidade nem dinheiro. Fomos ganhar esse S. Exo está interessado, e já manifestou esse interesse aodinheiro, Sr. Presidente, no nosso Estado de Rondônia, e transfor- Governador eleito no Pará, o Senador Almir Gabriel, afrrmandoInamos suas Inatas em terras produtivas, transfomIamoS nossas vi- que dará continuidade aos serviços de construção da rodoviadas em esperança para nossos fIlhos e para nossos netos. Hoje, Transamazônica.represento esse povo de Rondônia, e como eles tenho a esperança Sr. Presidente, concebida na década de 70, a rodovia Tran­de dias melhores com a posse do novo Govemador e do Presidente Satnazônica constituiu-se em obra da Inaior importância para ,o de­da República. Essa esperança está nas mãos de Deus e dos gover- senvolvimento daquela região. Concebida no Governo militar, da­nantes que assumirão o Poder Executivo. ria à Amazônia a noção exata do que existe de concreto naquela

Um Presidente, para saber governar, tem de ter, simples- região. O Brasil seria cortado da região Nordeste até o Acre, atra­mente, a hutnildade de ouvir - a humildade só - o que o povo de- vés da Transamazônica, o que geraria ali o assentamento de tnilha­seja, para comandar de acordo com seus anseios. O Presidente da res de pequenos produtores rurais. FOmIar-se-iam ao longo da ro­República é o maestro do País, e precisamos sair da estaca zero em dovia centenas de agrovilas e de pequenos povoados, permitindo àque o Sr. Itamar Franco nos deixou, embora tenha assutnido o Go- região AInazônica integrar-se ao restante do País.vemo em situação mais dificil. Fico feliz quando ouço S. Exa manifestar o interesse em dar

N6s, o povo de Rondônia, confiamos no Presidente da Re- continuidade à construção da rodovia Transatnazônica, principal­pública, em que S. Exa realize UIna gestão digna, honrada e que mente do trecho que vai do Pará até o Acre, que se encontra total­coloque esta Nação nos trilhos do desenvolvimento. mente destruído pelo abandono a que o Governo Federal relegou

Rondônia, especialmente, confia no nosso Governador Val- aquela rodovia.dir Raupp, para que possamos ser olhados pela Nação brasileira A Transamazônica será, com toda a certeza, o marco do de­como um Estado promissor, de pessoas dignas e decentes, que senvolvimento da região, o marco da adtninistração de Fernandoocuparam o Norte para trabalhar e progredir. Henrique Cardoso, como o foi a rodovia Belém-Brasília na gestão

Era o que tinha a dizer. do Presidente Juscelino Jubitschek. Ela integrará o Norte do PaísA SRA. SANDRA STARLING (PT - MG. Sem revisão da ao restante, ao Sul, que já está desenvolvido.

oradora.) - Sr. Presidente, St's e Srs. Deputados, além de um mero Faço também referência, neste instante, à rodovia Perime­descumprimento da Constituição, a análise aqui trazida pelo Depu- tral Norte, que integrará a região Norte do Brasil, desde o Atuapátado Paulo Bernardo, do Partido dos Trabalhadores, sobre o Orça- até o Acre. A rodovia, que já existe em Roraima, passará pelomento e a questão da educação no Orçamento, conflrIna um mau AInazonas e chegará até o Acre. Passará por Benjatnin Constant,sinal para o início do novo Governo. Afinal de contas, parece que no distante ponto noroeste da região Amazônica, onde ainda nãoo Presidente eleito Fernando Henrique Cardoso não aproveitou as existe nenhum desenvolvimento e onde pessoas inescrupulosas,belas lições trazidas nesse [mal de semana pelo Setninário Interna- como os traficantes e contrabandistas, estão escondidos, porque ocional, em que praticamente todos aqueles que dele participaram Governo não está presente naquela área.enfatizarant a importância da educação, quando se quer efetiva- Logo após a construção da Transamazônica, é preciso quemente tirar este País do lugar onde hoje se encontra e transfo11llá- S. Exa se volú< para a Perimetral Norte. No meu Estado ela já pos­lo nUIna nação <;apaz de dar gnarida a todos os anseios de sua po- sui diversas agrovilas. Vários municípios já estão assentados aopulação. longo da BR-21O, que é UIna extensão da Perimetral Norte. Por-

Mas venho a esta tribuna nesta tarde, Sr. Presidente, saudar tanto, já há assentamentos. Não é UIna obra inútil, faraônica, tam­o Instituto de Previdência dos Congressistas, que, na última sexta- bém tampouco deixa de ser necessário ao País. É importante quefeira, atendendo a um reclamo que já vínhamos fazendo há muito essas duas rodovias sejam construídas, pois foram concebidas ade­tempo, suspendeu o pagamento das aposentadorias daqueles que quadamente no sentido de desenvolver toda a região Norte.se viram envolvidos na CPI da Corrupção. V. Exa sabe que, junto Louvo a atitude do novo Piesidente. Espero que, seguindocom os Deputados Chico Vigilante, Waldomiro Fioravante e Ja- seu posicionamento, em 1995, S. Exa dê partida a essa grande obraques Wagner, ingressei em juízo com UIna ação popular, visando e conclua todo o trecho da Transamazônica, proporcionando o de­solucionar o probleIna, porque o projeto de lei de tninha autoria, senvolvimento daquela região.encaminhado a esta Casa ainda em janeiro do ano passado, que Por exemplo, quando se asfaltou cinqüenta quilômetros daexatamente visava evitar o probleIna, não foi até hoje votado. Perimetral Norte, após Caracaraí, no meu Estado, descobriram re-

De maneira que, com esta saudação, tenho a certeza de que servas minerais. Aí é que se iniciou o processo de assentamento deo Congresso Nacional veio atender não s6 a um justo reclamo de tribos indígenas na região. Os YanoInatni habitavam a Venezuelatoda a população brasileira, que pedia um tratamento isonôtnico e o Amazonas, e não o Estado de Roraitna. Quando a rodovia che­para o funcionalismo público em geral, UIna vez que o servidor gou a mais ou menos sessenta quilômetros de extensão, foi parali­perde a sua aposentadoria quando envolvido com atos de C011Up- sada por força da pressão internacional, porque os índios aparece­ção, InaS também veio pôr um fim ao descalabro no uso de recur- ram naquela rodovia, e isso parou o crescimento e o desenvolvi­sos do Tesouro Nacional, que continuavam sustentando as pessoas mento do Estado de Rorainta e do Brasil. Descobriram imensas re­que foram submetidas ao processo de cassação de mandato ou que servas minerais ao longo daquela rodovia. Milhares de famíliasrenunciaram para evitar a cassação. poderiam ser assentadas na área, produzindo riquezas para si e

Esta a notícia que queria trazer a este Plenário, mais UIna para o País.

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Durante o discurso do Sr. Nilson Gibson, o Sr.Adylson Motta, ]0 Vice-Presidente, deixa a cadeira dapresidência, que é ocupada pelo Sr. B. Sá, 4° Secretário.

O SR. PRESIDENTE (B. Sá) - Dando prosseguimento aoperíodo destinado ao Grande Expediente, concedo a palavra ao no­bre Deputado João Fagundes.

O SR. JOÃO FAGUNDES (pMDB - RR. Sem revisão doorador.) - Sr. Presidente, Sr". e Srs. Deputados, diz um conhecidoprovérbio popular que em casa de ferreiro o espeto é de pau. E estaé uma Casa Legislativa profundamente sensível aos problemas s0­

ciais. Não há sessão da Câmara dos Deputados em que algum Par­lamentar não faça referência ao direito dos trabalhadores.

Sr. Presidente, é natural que ao fIm de cada Legislatura hajauma renovação em ambas as Casas do Congresso Nacional. Comessa costumeira renovação, numeroso contingente de servidoresfIca em total desamparo, uma vez desfeito o gabinete parlamentardo Deputado que não se elegeu.

Por imperativo da vida democrática, nenhum Parlamentardispõe de cadeira cativa no plenário e sempre se curva à vontadedas umas, quando não se consegue a reeleição.

Mas se o Parlamentar inicia nova trajetória despojado domandato eletivo, a situação é bem mais amarga para :.queles quecom ele conviveram durante o exercício da atividade parlamentarno interior dos gabinetes.

Refrro-me Sr. Presidente, ao Secretariado Parlamentar, que,na luta anônima de sua atividade, empenhou todos os seus esfor­ços e acompanhou o Deputado durante a Legislatura, nos momen­tos de júbilo e'nas horas de angústias e incertezas, mas que, nãoobstante essa costumeira dedicação, se vê privado do emprego, porfatos. alheios à sua vontade.

v - GRANDE EXPEDIENTE

14860 Terça-feira 6 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Dezembro de 1994

Era o registro que gostaria de fazer, Sr. Presidente. Congra- sileira das Entidades Fechadas de Previdência Privada (ABRAPP).tulo-me, mais uma vez, com S. Ex" o Presidente Fernando Remi- É parte desses recursos e o dinheiro de fundos de pensão norte-que Cardoso. americanos que o Governador Miguel Arraes está querendo apre-

O SR. PRESIDENTE (Adylson Motta) - Passa-se ao sentar como alternativa de fmanciamento à Petrobrás.Os fundos de pensão estão com a disposição de participar

da retomada do desenvolvimento do Pais. A refmaria é um negó­cio atrativo para os fundos, e a idéia pode ser trabalhada, e a dis­cussão levada adiante. A entidade dos fundos de pensão tem umpatrimônio de 300 milhões de dólares.

Realmente, há grande interesse da entidade de previdênciaprivada do Banco do Nordeste do Brasil em analisar esse tipo denegócio. A entidade tem um patrimônio da ordem de 687 milhõesde dólares e investe, principalmente, em ações de empresas, rendafIxa e em participação em shopping centers.

Sr. Presidente, concluo registrando, mais uma vez que, em1988, ocupando esta mesmíssima tribuna, manifestei importantetrabalho do professor engenheiro Alexandre Gomes, Diretor doNúcleo da Associação dos Engenheiros da Petrobrás (AEPE1), daBahia, que expressamente declarou: "A Petrobrás faz opção pelainstalação da nova refmaria em Suape, Pernambuco. A opção daPetrobrás por Suape é baseada em estudos do Ministério de Minase Energia".

Sr. Presidente, realmente, mesmo partindo na frente sob oponto de vista técnico, o Estado de Pernambuco não pode prescin­dir da pressão politica. O Estado de Pernambuco decidiu aderir à .mobilização para que a refinaria de petróleo venha a ser instaladano Porto de-oSuape,-i7eOnta com- o apoio-incondieiona1-dó Gover­nador Miguel Arraes, que está lutando e liderando tenazmente paraatingir esse objetivo. Pela localização de Suape, quanto ao merca­do nacional e internacional, a indicação de Pernambuco é a maisviável, como afirmam todos os estudos elaborados pela Petróbrás.

Oportunamente voltaremos ao assunto.

Tem a palavra o Sr. Nilson Gibson.O SR. NILSON GIBSON (pMN - PE. Pronuncia o se­

guinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados, ocupomais uma vez esta tribuna para abordar reivindicação dos pernam­bucanos, referente à instalação da refinaria da Petrobrás em Per­nambuco, com investimentos do Governo Federal, estimado em 2bilhões de dólares, inclusive com compromisso do Presidente Ita­mar Franco de garantir, tão logo receba os estudos da Petrobrás,convocar Pernambuco para informar sua decisão, principalmenteporque Pernambuco atende aos requisitos técnicos por já ter umainfra-estrutura montada, que é o Complexo do Porto de Suape.

Sr. Presidente, a Petrobrás completou um estudo de viabili­dade para fechar parcerias a fIm de instalar a refmaria de petróleoem Pernambuco. O assunto analisado é possível e viável. É possí­vel a parceria na construção e operação da refinaria ou em partesdelas, como a geração de energia e refInamento ou, ainda, a tercei­rização.

Centenas de parcerias já foram feitas pela Petrobrás em di­versas áreas em que a empresa atua, como, por exemplo, a petro­química. Mas a primeira parceria societária na área do monopólio

.está seiiao feéhãéla, agora, para a constiução dã -gasoduto Bra­sillBolivia.

Sr. Presidente, para a construção e operação do gasodutoestá sendo fechada sociedade entre a Petrobrás, que terá 51% doempreendimento, e um consórcio formado pela BTB, uma empre­sa formada por sócios norte-americanos, ingleses e australianos, ea YPS, estatal boliviana que também está coligando-se a um sócionorte-americano. Há, ainda, participações societárias de empresasnacionais dentro dos 49% restantes do empreendimento.

No caso da refmaria de petróleo no Nordeste, primeiro de­verá ser defmida a localização do empreendimento para, posterior­mente, haver a decisão sobre sua forma de fmanciamento.

A Petrobrás estima investimento da ordem de 2 bilhões dedólares para construção. A capacidade de produção dessa unidadedeverá ser de cerca de 200 mil barris/dia. A decisão, sobre a locali­zação da refinaria deve ser anunciada, ainda, pelo Presidente Ita­mar Franco.

Sr. Presidente, a parceria com outras empresas será uma s0­

lução para o fmanciamento da refmaria, uma vez que há disposi­ção do Presidente eleito de que sejam contraidos fmanciamentosexternos fora da área social.

É com base nessa teoria que o Governador Miguel Arraes,diante da possibilidade da instalação da refmaria da Petrobrás emPernambuco, está procurando negociar recursos para oferecer al­ternativa à Petrobrás.

Realmente, os entendimentos estão bastante acelerados.Sr. Presidente, a Petrobrás dispõe, no momento na sua car­

teira global de projetos, de recursos da ordem de 10 bilhões de dó­lares para parceria societária. A refinaria poderá contar com capi­tais privados. Não há restrições ao dinheiro dos fundos de pensãoque o Governador Miguel Arraes está mencionando, se a empresadecidir construir a refinaria com parceiros. O que deverá ser anali­sado é a capacitação e solidez dos sócios.

Dirigentes dos fundos de pensão do Nordeste acham que épossível entrar no negócio da construção da refmaria de petróleoem Pernambuco. Hoje, há 306 fundos de pensão no País, que têmreservas estimadas em 45 bilhões de dólares pela Associação Bra-

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"Art. 19. Os servidores civis da União, dos Esta­dos, do Distrito Federal e dos Municípios, da adminis­tração direta, autárquica e das fundações públicas, emexercício na data da promulgação da Constituição, hápelo menos cinco anos continuados, e que não tenhamsido admitidos na forma regulada no art. 37, da Consti­tuição, são considerados estáveis no serviço público.

§ 2° O disposto neste artigo não se aplica aos ocu­pantes de cargos, funções e empregos de conflaDça ouem comissão, nem aos que a lei declare de livre exonera­ção, cujo tempo de serviço não será computado para osfms do caput deste artigo. exceto se se tratar de selVidor."

"Art. 499. Não haverá estabilidade no exercíciodos cargos de diretoria, gerência ou outros de confiançaimediata do empregador ressalvado o cômputo do tempode serviço para todos os fins legais."

A dúvida, portanto, reside em saber se os integrantes do de­nominado "Secretariado Parlamentar' são considerados trabalha­dores com "função de confiança" do ponto de vista jurídico, oqueos excluiria da condição de estáveis, nos termos do § 2° do citadoart. 19 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

O Sr. Ruben Bento - Nobre Deputado João Fagundes, V.Ex& permite-me um aparte?

O SR. JOÃO FAGUNDES - Concedo, com prazer, oaparte ao nobre Deputado Ruben Bento.

O Sr. Ruben Bento - Nobre Deputado João Fagundes,quero manifestar meu apreço a todo o Secretariado Parlamentar,que, de' foI1l1A digna e brilhante, vem exercendo suas funções nosgabinetes dos Parlamentares. Quero solidarizar-em com V. Ex"pelo discurso que profere, transmitindo uma expectativa a essesinúmeros funcionários. Congratulo-me, pois, com V. Ex" pela fir­meza da proposição que ora desenvolve e registro minha solidarie­dade a esses exemplares funcionários que em todos os gabinetesvêm prestando serviços nesta Legislatura. Parabenizo V. Ex" pelopronunciamento ~e faz.

O SR. JOAO FAGUNDES - Agradeço a V. Ex" o aparte,que vem emprestar ao meu pronunciamento o brilho do qual elecarece.

No tocante à natureza jurídica do chamado cargo de con­fiança, já se pronunciou o egrégio Tribunal Superior do Trabalho,em acórdão da lavra do eminente Ministro Barata Silva:

"O simples comissionamento do bancário, com opagamento da gratificação 'Correspondente, não o enqua­dra no §. 2°, do art. 224, da CLT, quando resulta da pro­va a inexistência de qualquer chefia, c.om parcela especí­fica de fidúcia. A simples denominação da função não éelemento que tome o bancário como exercente de cargode confiança."

Como se vê, não é a denominação dada pelo empregadorque defme a respectiva situação jurídica, pois, se assim fosse, bas­taria que todos os cargos e empregos fossem declarados como "deconfiança" para que não mais existisse o instituto da estabilidade.

A Constituição de 1988 não inventou nada nesse sentido, jáque a exclusão da condição de estáveis para os que exercem car­gos e funções de confiança já existia antes mesmo do advento daatual Constituição, como se vê no art. 499, da Consolidação dasLeis do Trabalho, que o nobre Deputado Paulo Paim conhece mui­to bem:

Dezembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Terça-feira 6 14861

Embora esse grupo de dedicados servidores conte com o re- Nesse sentido, o art. 19 do Ato das Disposições Constitu-conhecimento e a compreensão de muitos Parlamentares, o mesmo cionais Transitórias estabelece:não ocorre com a legislação adequada às suas elevadas responsabi­lidades. E quando se poderia dar a ela uma intelpretação mais fa­vorável, restringe-se Aquilo que o poderia ser ampliado.

Há pouco, o Presidente da Câmara dos Deputados fez circu­lar oficio, datado de 30 de abril de 1992, que contém taxativamente:

"O ocupante de cargo em comissão que não tenhavínculo efetivo com o serviço público - assim entendi­do, também, o integrante do Secretariado Parlamentar ­não tem direito à aposentadoria, nos termos da legisla­ção vigente.

Ainda assim, o desconto previdenciário sobre arespectiva remuneração é obrigatória, porque não se des­tina ao custeio de aposentadoria, que é de responsabili­dade integral do Tesouro Nacional (Lei n° 8.112 de1990, art. 231 § 2°), mas, sim, à formação do fundo parafazer face ao pagamento dos demais beneficios relativosà previdência do servidor, aos quais também o ocupantede cargo comissionado faz jus."

A manifestação do ilustre Presidente da Casa atesta bem adiscriminação que sofre o Secretariado Parlamentar, pois, não ten­do direito à estabilidade, fica também privado dos direitos sociaisque a própria Constituição confere como proteção à relação de tra­balho, como seguro-desemprego, o aviso prévio, o Fundo de Ga­rantia do 'lempo de Serviço e a própria.aposentadoria!

Antigamente, a Câmara dos Deputados ainda assinava a.carteira de trabalho desses p."ofissionais. Porém, agora, nem issofaz, o que coloca o Secretariado em um patamar inferior de umaemp.-egada doméstica.

Em recente pronunciamento, o nobre Deputado WellingtonFagundes traçou um perfd bastante claro quànto à importância doSecretariado Parlamentar.

Valho-me das palavras de S. Ex" para dizer que "ao contrá­rio do que alguns dão a entender por meias palavras, os que ocu­pam os cargos em comissão da lotação dos gabinetes, por livre es­colha dos Parlamentares, não são moralmente menos dignos ouprofissionalmente menos capazes. Se não ocupam os cargos emdecorrência de concurso não é porque não se dispuseram a se sub­meter ao mesmo, mas sim pela própria natureza do cargo, cujoprovimento é fundado na confiança do nomeante. A legitimidadede preenchimento dos cargos efetivos, por concurso, não é maisdigna de reconhecimento do que a legitimidade do exercício doscargos em conf181lça, que decorre da própria legitimidade dosmandatos parlamentares, conferidos pelo voto em eleições diretase democráticas. O servidor ocupante de cargo de confiança parti­lha, via de regra, a mesma visão política do Parlamentar a quem sedispõe a auxiliar, estando sempre engajado na ação que visa oscompromissos de campanha assumidos perante o eleitor. O traba­lho efetuado pelo pessoal do Secretariado Palamentar é tão dignifi­cante e necessário como o de qualquer outro servidor desta Casa.A recip."ocidade que espera obter da Casa, é o reconhecimento e aprática, sem delongas ou omissões, dos direitos sociais definidosna Constituição".

Se do ponto de vista social a denP.ssão do Secretariado apóso término da Legislatura é uma gritante injustiça, do ponto de vistajundico a questão também se mostra tisnada com a eiva da ilegali­dade.

A Constituição de 1988 considerou estáveis todos os que jácontassem com mais de cinco anos de' serviço público. E nessa si­tuação estavam centenas de servidores com serviços inintenuptosna função de Secretariado Parlamentar.

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"O caixa bancário, ainda que caixa executivo, nãoexerce cargo de confiança. Percebendo gratificação igualou superior a um terço do salário do posto efetivo. estaremunera apenas a maior responsabilidade do cargo enão as duas horas extraordinárias além da sexta."

(Res. Adro. TST 66/80,11-6-80- DJ 18-6-80)

Ora, os servidores integrantes do grupo denominado Secre­tariado Parlamentar ocupam empregos regidos pela CLT, comcontratos por praZo indeterminado e exercem tarefas burocráticas ede assessoria no gabinete do Deputado. São recepcionistas. auxi­liares, secretárias e assessores que exercem tarefas relativamentesimples, sem qualquer poder de mando, gestão, gerência, direçãoou fiscalização, nem se pode dizer que atuem em substituição aosParlamentares, pois, nos impedimentos destes, são convocados osrespectivos suplentes.

Não há como enquadrá-los, portanto. como .ocupantes decargos, empregos ou funções de confiança, mesmo que a emprega­dora, no caso a União Federal (através da Câmara dos Deputados),assim os denomine.

Não são também os integrantes do Secretariado Parlamentarocupantes de cargos em comissão, haja vista que são empregadosregidos pela CLT, com contratos de trabalho por prazo indetermi­nado.

Cabe registrar ainda que, se a Câmara dos Deputados resol­veu contratá-los sob o regime da CLT, equiparou-os ao emprega­dor privado, submetendo-se às regras desse segmento do mundojurídico nas relações com esses servidores. Desta forma, ficou elasujeita à conceituação de "cargo de confiança" própria do Direitodo Trabalho que, como acima demonstrado, exige a prática de ta­refas de gestão. mando, direção e não a simples, "confiança".

Resta examinar ainda a questão da contagem do tempo deserviço público para fms de aquisição da estabilidade.

Não há dúvida de que, dispondo o Constituinte que os cincoanos devam ser "continuados", somam-se todos os períodos deserviço público, seja federal, seja estadual, municipal, autárquicoou prestado a fundações mantidas pelo Poder Público. Não há ne­cessidade de que esse período de cinco anos seja "ininterrupto", jáque este termo foi substituído, na redação da Carta, ficando con-"signado, como dito, os cinco anos continuados. o que permite asoma de períodos diversos.

Neste sentido já se pronunciou o Consultor-Geral da Repú­bI.Wa. .. parecer publicado no Diário Oficial da União de 1° defevemh!9 de 1989.

14862 Terça-feira 6 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Dezembro de 1994

A mesma CLT. em capítulo que trata dos bancários, no art Nosso entendimento, pois, é no sentido de que o pessoal in-224, § 2°, exemplifica como "de confiança" as funções de direção. tegrante do grupo denominado Secretariado Parlamentar que con­gerência, fiscalização e chefia. São os que podem, efetivamente, tava pelo menos cinco anos de serviço público em 5 de ootubro defalar pela instituição; são funções em que o empregado pode efeti- 1988, data da promulgação da Constituição. é detentor de estabili­vamente falar pela direção. E não me consta que nenhum integran- dade no emprego. não podendo ser demitido, salvo pela prática dete do Secretariado Parlamentar possa exercitar o mandato de-De- falta grave, apurada nos termos do art. 494, da CLT.putado na ausência deste. que é o titular do gabinete. Caso venham a ser demitidos servidores nesta condições,

Portanto, não há dúvida de que são cargos e funções de con- poderão eles ingressar em juízo para reclamar a reintegração aofiança aqueles que envolvem poder de direção, gestão, mando 00 emprego, com pagamento de todos os salários e vantagens do pe­atividades em que o empregado substitui o próprio empregador na ríodo de afastamento (enquanto durar a tramitação do processo, atédireção das mesmas, pressupondo-se, inclusive, que haja subordi- a efetiva reintegração). para que recebam como se trabalhando es­nados. Não é a mera "confiança", em sentido genérico, que define tivessem, com juros e correção monetária. Nesta hipótese. terãoa questão. grandes chances de êxito na ação judicial.

Veja-se que os caixas bancários exercem tarefas que impor- Os servidores que durante um certo período trabalharamtam em "confiança" incomensurável, haja vista que lidam com di- nos gabinetes dos Parlamentares, recebendo diretamente destes ounheiro do banco, dão quitação em nome deste, etc. Entretanto. não através de rateio de salários de outros servidores, e precisarem dosão considerados como ocupantes de cargos de confiança. con- cômputo desse período para alcançar os cinco anos necessários àsoante a pacífica jurisprudência trabalhista já citada. O Enunciado aquisição da estabilidade, terão que, além de reclamar a respectivanO 102. da Súmula do Tribunal Superior do Trabalho, prevê: reintegração, requerer o reconhecimento do vínculo empregatício

com a Câmara, relativamente ao período em questão. Também háchances de êxito, neta caso, haja vista que, na época, eram "autori­zados" pela Câmara a trabalhar naquelas condições (tanto queeram portadores de autorização para circular livremente na Casa),o que pressupõe a existência de um contrato tácito, tal como pre­visto no art. 443. da Consolidação das Leis do Trabalho.

Para não se perder mais tempo, apelo aos integrantes daMesa. na pessoa de seu ilustre Presidente, Deputado InocêncioOliveira, para que façam constituir, no mais curto prazo, uma Co­missão com os necessários poderes e atribuições para apresentar,com a devida urgência, um conjunto de proposições destinadas aequacionar. com espírito de justiça e racionalidade. a questão quetanto nos preocupa.

Era"o que tinha a dizer.O SR. COSTA FERREIRA - Sr. Presidente. peço a pala­

vra para uma Comunicação de liderança pelo PP.O SR. PRESIDENTE (B. Sá) - Nos termos regimentais,

concedo a palavra ao nobre Deputado Costa Ferreira, pela Lide­rança do Partido Progressista, para uma Comunicação de Liderança.

O SR. COSTA FERREIRA (pP - MA. Pronuncia o se­guinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados. ouviamiudemente nos dias que precederam o segundo turno das eleiçõ­es para Governador, daqueles que não foram eleitos no primeiroturno, em especial no Maranhão, algumas lamúrias e até acusaçõesinfundadas assacadas contra uma dos mais ilustres brasileiros, oex-presidente e atual Senador José Sarney, e contra sua família.em especial sua Roseana, eleita Governadora do Maranhão.

As acusações infundadas partem de inúmeros segmentosque apoiaram o atual Senador Epitácio Cafeteira, que, por subesti­mar sua adversária, a quem chama de "a Moça", foi sutpreendidocom a derrota, após ter festejado a vitória antecipadamente. A pro­va de tudo são seus trezentos advogados. contratados pela irrisóriaquantia de 1.500 o que perfaz o montante de 450 mil reais, seus 25mil fiscais para acompanhar as duas etapas das eleições, recepçãode votos e apuração - a quantia paga a eles é desconhecida -. e agrande maioria dos táxis que servem à capital do Estado. Alére dereceberem dinheiro para encher os tanques dos seus carros. os ta­xistas ganharam a importância de 100 reais do organizadores dacoligação 'União pelo Maranhão", que apoiava o candidato Cafe­teira.

Os táxis desfilaram durante todo o dia 15 de novembro commaterial de campanha do candidato derrotado. Com os resultadosinesperados, a ira se expandiu de tal maneira que a alternativa nãofoi outra, senão a alegação de fraude. A alegação de fraude atinge

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Dezembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Terça-feira 6 14863

o cúmulo do absurdo. Mesmo porque Cafeteira não teve preocupa- bro e dezembro. Deixo registrada minha solidariedade a S. Ex' oção de, antes, impugnar umas, aleatoriamente, para mais tarde jus- nobre Deputado João Fagundes, que demonstrou grandeza em seutificar a acusação de que realmente houve fraude. pronunciamento, que não é corporativista, como muitos sugerem.

As acusações infundadas são artifícios para denegrir a ima- O secretariado parlamentar está presente em todos os Estados egem conceituada do Senhor José Sarney, cujo perfIl é de honesti- também no Congresso Nacional para servir a todos os Deputados.dade, trabalho competente e solidariedade humana. Os secretários parlamentares são, reconheçamos ou não, o braço

O que Sarney fez para merecer o fogo cerrado de seus algo- direito e o braço esquerdo do Deputado. O que seria de cada umzes? Será porque constitui o "novo Maranhão" com perspectiva de de nós, em nossos gabinetes, se não fosse a força, a solidariedade,desenvolvimento para o seu Estado? o companheirismo do Secretariado Parlamentar? E, infelizmente,

Uma rápida análise do desempenho político de Sarney no milhares deles poderão perder o direito ao trabalho. Nós os defen­Maranhão mostra um homem que conhece o Estado e tem visão demos, porque brigamos sempre pelo direito ao emprego para todos.futurista. Inspirou grandes obras - e delas participou -, como Sr. Presidente, gostaria de aproveitar esta oportunidade paraconstrução do Porto do Itaqui, da Universidade Federal do Mara- falar um pouco mais da importância de votarmos o novo salárionhão, da Rodovia São Luís-Teresina, da Barraagem da boa Espe- mínimo nesta Casa na próxima terça ou mais tardar quarta-feira.rança e da abertura da Rodovia Santa Luzia-Açaililndia; lutou - e Aprendi nesta Casa a respeitar muito os acordos firmados.conseguiu - pela implantação da Alumar e da Vale do Rio Doce, E o acordo feito no Colégio de Líderes, que contou com a presen­todas com portos próprios de importação e exportação; pela cons- ça do Líder do PMDB, Deputado Germano Rigotto, do Relator datrução da Ferrovia Norte-Sul, que infelizmente ainda não está con- medida provisória, Senador Carlos Patrocínio, e do Líder do Go­cluída, sem falar nos empregos diretos e indiretos que todos esses vemo, Luiz Carlos Santos, foi de que votaIíamos nesta semana oempreendimentos geraram. Muito mais poderia ser dito, mas creio novo salário mínimo, até porque, Sr. Presidente, não há como estaque isto basta. Casa deixar de apreciar essa matéria, reeditada pela quarta vez e

Os acusadores, no afã de ocuparem seus espaços usam os que está tramitando em regime de urgência urgentíssima, comométodos mais condenáveis contra Sarney e sua família. Entretanto, medida provisória.os exemplos gerados ao longo da vida pública de Sarney são, na Sr. Presidente, para demonstrar a gravidade da questão doverdade, elogiáveis e dignos de apoio de todos aqueles que o salário mínimo, vou reportar-me a uma matéria publicada neste fi­acompanham desde os primeiros passos da política. Para tanto, nal de semana, domingo, 4 de dezembro, no Correio Braziliense,cabe ressaltar que, mesmo sem ser candidato, ocupavam um espa- intitulada "Alface - Uma senhora, surpresa no verdureiro, protestaço muito 'grande na preferência dos brasileiros que ó queriam à contra o fato de um pé de alface custar R$2..."frente do Governo Federal. Sr. Presidente, se um pé de alface custa R$2. Quer dizer que

Por isso, Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados, todo o ódio o salário mínimo, hoje, no Brasil, dá para comprar no máximo trêsdo Senador Cafeteira e de seus comandados contra Sarney não dúzias de pés de alface. Ou seja, se uma família que ganha o salá­passa de uma enorme ingratidão. Cafeteira se tornou Governador rio mínimo comer um pé de alface por dia, não poderá fazer maisdo Maranhão graças ao apoio de Sarney Por isso, o Senador Cafe- nada.teira deveria fazer uma reflexão sobre o assunto e, juntamente com A matéria vai mais além: "até outro dia, uma manga (umaseus aliados, abandonar sua prática difamatória reprovável. fruta que dá aqui nos quintais de Brasília) custava R$5..." Se isso é

O Maranhão vive uma nova época, um novo tempo em que real, na compra de uma dúzia de mangas, lá se vai o salário mínimo.os frustrados, se quiserem tomar parte da realidade, têm que pro- Como é que o Parlamento brasileiro pode querer que o salá-curar uma política participativa e de confiança, ainda que pratica- rio mínimo fique congelado em 70 Reais?mente de oposição. Devem banir a traição, hábito comum nas ati- Sr. Presidente, eu quis fazer um levantamento de preços etudes do Senador Cafeteira. Senão, vejamos: Cafeteira traiu Jack- fui ao verdureiro. Então, cheguei à seguinte conclusão: três dúziasson Lago em favor de Guterres nas eleições municipais de 1988 de pés de alface custamum salário mínimo. Três dúzias de mangasem São Luís; depois, traiu Guterres, para apoiar Evandro Bessa; custam mais de um salário mínimo. Três dúzias de abacaxi custampor fim acolheu Conceição Andrade, atual prefeitura de São Luís, um salário mínimo. Três dúzias de melancia custam um salário mí­em detrimento do Jackson Lago. Essa conduta tem de acabar. nimo. Três caixas de uva custam um salário mínimo. Como é que

Outra verdade a ser ressaltada é que Sarney jamais deixará nós vamos entender e aceitar isso? A responsabilidade é nossa,de ser o Sarney que conhecemos e tampouco seus adversários o querer que o trabalhador se alimente o mês todo com um dúzia deexpulsarão do Maranhão. O povo é que o quer lá. A prova disso se mangas! Falei em três dúzias, mas a matéria do Correio Brasi.deu nas umas. Iiense cita apenas uma dúzia de manga.

Quanto à Dr. Roseana, não temos a menor dúvida de que Sr. Presidente, isso tem de ser discutido com profundidadefará o governo que o povo esperava que Cafeteira tivesse feito, nesta Casa. A responsabilidade é nossa. Estamos sabendo que omas não fez. Agora arrependido, gostaria de voltar e tentar sua re- Presidente Itamar Franco está louco para que o Congresso apro­denção do grande equívoco: as obras que deveria ter feito com os vem um salário mínimo - não estou falando no salário mínimo re­dólares que enterrou no Aterro do Bacanga. fWIIlendado pelo DIEESE, de 750 dólares, mas no salário mínimo

Roséana saberá retribuir ao povo o grande respaldo que este de 100 reais. Muitos falam aqui em 100 dólares, mas o projeto quedeu a missão de organizar e encaminhar o Maranhão para o século defendemos é de 100 reais. Se o Presidente Itamar Franco está es­XXL Era o que tinha a dizer. perando que o Congresso Nacional aprove o salário mínimo; se

O SR. PRESIDENTE (B. Sá) - Concedo a pll1avra ao pró- tem sinalizado diariamente, através da imprensa, que não gostariaximo orador inscrito, o nobre Deputado Paulo Paim. de deixar o Governo sem que o salário mínimo, conforme a visão

O SR. PAULO PAIM (PT - RS. Sem revisão do orador.)- de S. Ex', chegue a pelo menos 100 dólares, porque esta Casa nãoSr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados, em seu brilhante ,prpnUJ;lcia- vota a matéria? Nunca o Executivo sinalizou com tanta clareza,mento, o Deputado João Fagundes demonstrou sua preDCQ.paçãp pedindo: ''Pelo amor de Deus, votem que eu não veto".com o secretariado parlamentar, que não tem sequer cartei:l:a Pro-. Essa omissão, Sr. Presidente, não pode passar despercebida.fissional assinada e perdeu até mesmo o vale-transporte de nove!Jl~ ,~eremos responsáveis perante a história por terem negado ao tra-

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FHC QUER MAIS EXIGÊNCIASPARA NOVAS APOSENTADORIAS

ü projeto de refonna da Previdência Social, a ser encami­nhado ao Congresso Nacional pelo presidente eleito FernandoHenrique Cardoso no dia 15 de fevereiro, aumentará drasticamenteas exigências para a aposentadoria de trabalhadores e~

.públicos.

PREVIDÊNCIA TEVE UM BüMANOMinistro Cutolo faz balanço e destaca o combate

que foi dado à sonegação

A Previdência Social está encerrando o ano com caixa zera­do, além de ter arrecadado no segundo semestre, R$300 milhõescom o combate à fraude e à sonegação, através da Justiça. O mi­nistro Sérgio Cutolo, que chegou a Porto Alegre ontem, destacouainda que existem mais de mil ações judiciais, relativas a desviode verbas, o que apresenta um valor superior a R$2 bilhões que re­tomariam aos cofres da Previdência, se a Justiça desse uma senten­ça favoráveL Segundo o ministro, mais de um milhão de benefi­cios foram suspensos, durante o governo Itamar Franco, em decor­rência de Fraudes.

O saldo do ano para o Ministério da Previdência foi positi­vo, segundo Cutolo. "N6 arrecadamos, com contribuição, R$23,5bilhões e os gastos que tivemos com os benefícios ficaram nessemesmo índice."

O ministro argumentou que a previsão inicial era de que ha­veria um pequeno débito.

Na pr6xima semana, CutolO' vai se reunir com repre­sentantes dos trabalhadores e aposentados para discutir o aumentodo salário mínimo. Ele ressaltou que, se ocorrer um aumento dosatuais R$ 70,00 para R$85,00, o governo terá de encontrar umafonte de fmanciamento superior a R$5 bilhões. Em reunião comdirigentes do INSS no Estado, o ministro inaugurou simbolica­mente a Central de Informações da Previdência, através do fone191, e a informatização em 80 postos.

14- Sábado, 3 de dezembro de 1994Correio do Povo

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balhador um salário mínimo de 100 d6lares, como está propondo o lários àqueles que contribuíram nessa proporção. Teremos um lon­Presidente Itamar Franco, pedindo que aprovemos projeto nesse go debate sobre isso no ano que vem. Estou pronto para discutirsentido. qualquer assunto nesta Casa, inclusive a questão da previd~cia

Sr. Presidente, falei no Pequeno Expediente e vou repetir social. Mas temos de ver quem será beneficiado e quem, de fato,agora: o Ministério Sérgio Cutolo, confonne está nos jornais, diz. será prejudicado.que a Previdência vai muito bem, sim senhor. Está aqui matéria Serei breve em meu pronunciamento. Quero também deixarem que S. Ex· diz que a Previdência zerou todas as suas contas e, registrada nos Anais desta Casa a matéria encaminhada a este Par­provavelmente, tenninará o ano com 2 bilhões de d6lares de supe- lamentar pela ''Folha do Aposentado" que fala sobre a i.J:nportânciarávit. Isso está publicado em jornais que passarei à Mesa. A Co- de aprovannos salários mínimo de 100 reais e também de o Con­missão de Orçamento diz que deixará nada mais nada menos que 5 gresso nacional estender este direito aos aposentados e pensionistas.bilhões de dólares como reserva da Previdência para o ano que Trago outra matéria que fala sobre os aposentados diz o se­vem. Por que não pagar então um salário mínimo de 100 reais ou guinte: "Aposentar-se agora traz mais vantagens". Aproveito a100 d6lares, que seja, embora minha proposta seja 100 reais? Não oportunidade para dar um alerta, porque este também é o meu en­dá para entender, Sr. Presidente, que esta Casa não queira votar tendimento: que tiver direito a se aposentar, que encaminhe a pa­essa matéria. pelada, porque a tendência é s6 perder, a partir do ano que vem.

Faço um apelo a todos os Deputados e Senadores: vamos Não há nada a ganhar. O jornal ''Folha de S. Paulo" faz o mesmodebater esse assunto, na terça ou quarta-feira, e estabelecer o valor alerta. É claro que vamos instalar aqui uma trincheira de resistên­do salário mínimo em 100 d6lares ou 100 reais. Vamos votar, Sr. cia, para que não tirem o direito dos trabalhadores, dos servidoresPresidente! Será um equívoco enonne desta Casa entrar em reces- e dos pr6prios aposentados, mas o máximo que vamos conseguir éso no dia 15 sem vaiar essa matéria. manter a legislação como está. A tendência, pelo rolo compressor

Não quero misturar as coisas, mas vou referir-me a um pro- que, no meu entendimento, vem aí sobre o Congresso Nacional, énunciamento do Deputado Osvaldo Bender, que teria sido reeleito a terá-la de forma negativa, só tomando piores os direitos dos quepelo Rio Grande do Sul, se concorresse pelo PPR: "Sr. Presidente, estão para se aposentar e daqueles que já estão aposentados.

Srs.!,arlamen~,.esta,C~a cometerá um equívoco muito gr~de MATÉRIAS A QUE SE REFERE O ORADOR:se nao votar o salano ID1ll1DlO, mas aprovar o aumento de salário ­queiramos ou não, teremos de votar - do Presidente da República,dos Ministros de Estado e dos Srs. Parlamentares",

S. Ex· deixou este alerta. Quero que esta Casa, com grande­za, com seriedade e responsabilidade, que eu sei que ela tem, vote.a matéria, seja no valor de 100, menos de 100 ou mais de 100reais. O importante é que a Nação fique sabendo, depois de ama­nhã, que o Congresso Nacional decidiu: o salário mínimo é tanto!

S6 para alertar aqueles que dizem que o aumento do saláriomínimo vai quebrar a economia e a Previdência, quero dizer o se­guinte: o art. 29 da Lei nO 8.880, de 1994, enviada a esta Casa peloExecutivo e aprovada por n6s, diz que o salário mínimo vai sercorrigido pelo IPC-R pleno de todo o penodo, assim também osproventos de todos os aposentados e pensionistas. De qualquer jei­to, em maio, o salário mínimo, pelos meus cálculos, estará em tor­no de l15 reais, e esta Casa, no momento em que há documentosdemonstrando que a Previdência tem condições de pagar, não quervotar sequer o aumento do salário mínimo para 100 reais. Alguémjá me disse para eu não falar em 100 d6lares. Existem duas pro­postas. Há deputados sérios e responsáveis que me têm dito que émais fácil votar os 100 d6lares, que tem o aval do Presidente elei­to, embora a Comissão do Trabalho, de Administração e ServiçoPúblico tenha falado em 100 reais. O qÚe nós queremos é votar amatéria e entendemos que a Casa pode fazer isso. Devemos apro­veitar o momento e não podemos nos omitir.

Deixo registrado nos Anais da Casa um documento publica­do na imprensa, neste fim de semana, em que o Governo fala dasgrandes mudanças na Previdência. Fiquei um pouco preocupado,porque já havíamos ouvido falar da F6nnula 95, mas agora, con­fonne a proposta que será encaminhada à Casa pelo Presidenteeleito, Sr. Fernando Henrique Cardoso, o trabalhador, para se apo­sentar, terá de ter, no mínimo, sessenta anos de idade e quarentaanos de serviço. Essa já não é a F6nnula 95, mas a F6nnula 100,ou seja, ninguém terá mais direito à aposentadoria. Essa Fórmula95, que já virou F6nnula 100, conhecida como aposentadoria uni­versal por abranger todos os assalariados brasileiros, inclusive osservidores públicos, os da área privada ou não, quer limitar os pro­ventos em até dois salários mínimos. Isso também nos preocupa, jáque hoje estão asseguradas aposentadorias no valor de até dez sa-

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O novo Governo quer acabar com a aposentadoria por tem­po de serviço ou por idade, criando um sistema que considerarátanto a idade quanto o tempo de contribuição para a Previdência.A idéia é fixar em 60 anos a idade mínima para a aposentadoria,desde que a pessoa tenha contribuído durante 40 anos.

O sistema igualaria homens e mulheres para efeitos de apo­sentadoria. Hoje elas se beneficiam de um penodo inferior em cin­co anos ao exigido para os homens. Assim, quem entrasse no mer­cado de trabalho aos 20 anos, poderia se aposentar aos 60, depoisde contribuir por 40 anos.

O Governo, porém, deixaria uma brecha para não prejudicarquem começou a trabalhar cedo. Aqueles que entrassem no merca­do de trabalho aos 14 anos, por exemplo, teriam direito ao benefí­cio aos 54 anos, pois teriam completado os 40 anos de contribuição.

Em contrapartida, a pessoa que entrasse mais tarde no mer­cado de trabalho sairia perdendo: quem começasse a trabalhar so­mente com 30 anos teria de ultrapassar os 60 anos para atingir otempo mínimo de contribuição ou, então, receberia um beneficioproporcional.

Na prática, a mudança implicará no fim da aposentadoriapara setores privilegiados, como os servidores públicos da União,de estados e municípios, do Legislativo e do Judiciário, que têmdireito ao beneficio depois de 30 ou 35 anos de serviço com salá­rio integral, independentemente de terem ou não contribuído paraa Previdência.

Também acabariam as aposentadorias especiais concedidasa professores, ferroviários, aeroviários e jornalistas depois de 25ou 30 anos de serviço.

Direito é para quem contribui

O secretário-executivo do Ministério da Previdência, Lucia­no Oliva, quem tem participado das discussões com a equipe deFernando Henrique Cardoso, explica que a proposta visa a resgataro princípio de- que s6 tem direito à aposentadoria quem efetiva­mente contribuiu para ela.

Outro objetivo é evitar a aposentadoria precoce de funcio­nários públicos, professores, profissionais liberais e empregadosde estatais, que, na maioria dos casos, deixaram de trabalhar commenos de 50 ano e usufruem do benefício por pelo menos mais 20anos:

"Hoje, somente a classe médias se aposenta por tempo deserviço, pois o trabalhador que ganha de um a dois salários-míni­mos não consegue provar que tem 30 ou 35 anos de serviço, poisvive mudando de emprego ou trabalha sem carteira assinada", afrr­ma Luciano.

Folha de S. Paulo

Domingo, 4 de dezembro de 1994

APOSENTAR-SE AGORA TRAZMAIS VANTAGENS

Gabriel J. de Carvalho

Segurado que contribui pelo valor máximo terá diferençaresposta

em maio e pode sacar antes o FGTS e o PISGabriel J. de CarvalhoSegurado do INSS que contribui pelo teto e se aposentar

agora em dezembro terá seu beneficio achatado. Em maio de 95,entretanto, terá a diferença respos'a, junto com o reajuste normalpelo IPC-R previsto para aquele mês.

É o que prevê o parágrafo 3° do artigo 21 da Lei n°8.880'94, introduzido justamente para evitar distorções que ocor­riam após os congelamentos de planos anteriores.

Para benefícios concedidos de abril de 91 a dezembro de 92e que também foram achatados, lembra Luciano Oliva Patricio, se­cretário-executivo do niinistério da Previdência, foi preciso umalei específica (8.870/94) para corrigir essas distorções.

O maior salário-de-beneficio (média dos 36 últimos salá­rios-de-contribuição) em dezembro de 94 será de R$629,40. É ocaso de quem contribui pelo teto e atingiu o tempo de seIViço integral.

mas como o teto está congelado em R$582,86, será este ovalor inicial da aposentadoria.

Sem o dispositivo da Lei n° 8.880, este benefício seria corri­gido em maio de 95 somente pelo IPC-R acumulado de dezembroabril. A diferença de R$46,54 estaria definitivamente perdida.

Com a garantia da nova legislação, os R$46,54 semo acres­centados ao valor do benefício e sobre o resultado será aplicado oIPC-R de dezembro a abril.

É por isso que o especililista WIadimir Novaes Martinez vêvantagens na aposentadoria agora, em vez de o segurado com tem­po de serviço completo esperar até maio de 95.

Entre as razões, ele cita a possibilidade de o aposentado re­tirar seu FGTS e o PIS, além de deixar de pagar as contribuições.Passa a receber o benefício do INSS e pode, se quiser, arranjar ou­tro emprego para complementar a renda.

Deixando para maio, o segurado adia por cinco meses o sa­que do FGTS e PIS, além de continuar contribuindo para a Previ­dência.

Em maio de 95, a aposentadoria inicial eventualmente re­baixada em 94 receberá a-diferença e o IPC-R, mas não poderá su­perar, naquele mês, o novo teto.

É difícil, porém, que o achatamento se repita. O maior salá­rio-de-beneficio no mês que vem será de R$629,40. Se o teto fosseatulilizado pelo IPC-R de julho a novembro, seu valor iria paraR$6%,23, comuma margem razoável para evitar novo estouro.

Especialista contesta teto

O Advogado WIadimir Novaes Martinez, coordenador doCentro de Estudos de Seguridade Social, considera inconstitucio­nal o teto do salário-de-beneficio no INSS (Instituto Nacional doSeguro Social).

O teto está previsto na Lei nOS.213/91 (plano de benefícios)e foi mantido nas Leis nOs8.870/94 e 8.880/94. Hoje, por exemplo,ninguém se aposenta no INSS com mais de R$582,86.

A Constituição de 88, lembra ele, determina que o salário­de-beneficio deve ser calculado pela média dos 36 últimos salá­rios-de-contribuição, corrigidos mês a mês. Não rlXa um limitepara esta média, como faz a legislação ordinária.

Ao contrário do setor público, as aposentadorias do INSS jásão de certa forma limitadas pelosalário-de-contribuição, que tam­bém obedece a um teto. A média estoura o limite porque este est€.congelado.

Folha do Aposentado

PAIM DIZ QUE CUTOLOFALTA COMA VERDADE

O Deputado Paulo Paim (pR - RS) diz que, a exemplo doentão Ministro Ricupero desmentido pela parabólica, o MinistroSérgio Cutolo faltou com a verdade:

''Falta com a verdade quando diz que o salário mínimo de100 reais quebrará a Previdência; falta com a verdade quando in­forma à Folha do Aposentado que o Deputado Paulo Paim foi o re­lator da Lei nO 8.542/92."

O Deputado Paim diz também que as denúncias apresenta­das no Rio Grande do Sul contra o Ministro Cutolo começam amostrar que tinha razão de ser, pois quem falta com a verdade

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mostra que tem a consciência pesada.Para esclarecer o ministro e àqueles que têm dúvidas sobre

o desdobramento de todas as leis da Previdência, o Deputado Pau­lo Paim, expõe o que segue a baixo:

"O relator do referido projeto na Comissão de Trabalho,Administração e Serviço Público foi o Deputado João de DeusAntunes. O governo, através do então Ministro da Previdência,Antônio Britto, exigiu a supressão do inciso II do art. 41 da Lei nO8.213/91, alegando que se ele fosse mantido não daria para asse­gurar o reajuste bimestral ao salário mínimo, aos aposentados epensionistas, que era o que previa o substitutivo elaborado pelo re­lator.

Não vai de nossa parte nenhuma crítica ao Deputado Joãode Deus Antunes, que em seu substitutivo manteve o reajuste inte­gral bimestral para todos os trabalhadores, inclusive aos aposentados.

A partir disso, veio a Lei nO 8.700/93, oriunda da MedidaProvisória n° 340/93 editada pelo governo em função do veto dadoao Projeto nO 3.610/93, de autoria do Deputado Paulo Paim e rela­tor Deputado Nelson Marquezelli que previa reajustes mensais in­tegrais da inflação. Esse projeto havia sido aprovado na Câmara evetado pelo Presidente Itamar Franco, que acabou optando pelaedição da MP comum returo de 10 pontos percentuais mensais.

A desvalorização dos benefícios ao salário mínimo aconte­ceu de fato com o advento da Lei nO 8.880/94, que criou a URV eimplantou o Plano de Estabilização Econômica. Essa lei, oriundada MP n° 482/94, teve como relator o Deputado Neuto de Couto eestabelecia em um de seus dispositivos que os aposentados teriamreajuste somente em maio de 1995. O Deputado Paim apresentouvárias emendas a essa MP, entre elas, uma emenda conjunta com oDeputado Arnaldo Faria de Sá, no sentido de que o salário mínimotivesse reajuste antes do fmal do ano. Essa emenda foi acatada e os8,04% que o governo, de forma arbitrária, nega-se a pagar aosaposentados que percebem mais de um salário mínimo, nada maisé do que a sua aplicação prática.

Concluindo, o governo, com a introdução da URV e doreal, quer de forma definitiva congelar o salário mínimo e os pro­ventos dos aposentados e pensionistas até maio de 1995 e depoismaio de 1996, numa postura cruel para com aqueles que semprecolaboraram com esse País.

Nesse sentido, a representação por nós apresentada junto àProcuradoria da República no Rio Grande do Sul para ajuizamentode uma ação pública civil é bastante clara: queremos o cumpri­mento do art. 201, § 2° da Constituição Federal reafumado na Lein° 8.213/91 em seu art. 41, § l°, que dispõe que os benefícios se­rão preservados em função do valor real dos salários."

O que o Presidente Itamar quer é um mínimo de US$loo,OOe está encontrando muita resistência Deputado quer salário míni­mo de R$loo,oo

O Deputado Paulo Paim é o relator do Projeto de Lei nO4.892, que dispõe sobre a política nacional de salários e prevê queno mês de dezembro o salário mínimo deveria ser de R$loo,OO, oque também incidira sobre o 13° salário. Isso tem levado o Minis­tro Cutolo a reafmnar que qualquer reajuste de salário quebraria aPrevidência. Só para se ter uma noção, recente estudo do Departa­mento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos(DIEESE) diz que o salário mínimo para um trabalhador casado,com dois fJ.1bos, deveria ser de R$74O,00.

O projeto de lei do deputado Paulo Paim estabelece que osalário mínimo será de R$l00,oo a partir de dezembro sofrendoem outubro reajuste (retroativo) para R$80,00 e, para R$90,oo, emnovembro.

Segue na íntegra o projeto de lei:"Art. 1° A política nacional de salários, respeitado o princí-

pio da irredutibilidade, tem por fundamento a livre negociação c0­

letiva e reger-se-á pelas normas estabelecidas nesta Lei.§ 1° As cláusulas dos acordos, convenções ou contratos c0­

letivos de trabalho integram os contratos individuais de trabalho esomente poderão ser reduzidas ou suprimidas por posterior acordo,convenção ou contrato coletivo de trabalho.

§ 2° As condições de trabalho, bem como as cláusulas sala­riais, inclusive os aumentos reais, ganhos de produtividade do tra­balho e pisos salariais proporcionais à extensão e à complexidade,serão fIxados em contrato, convenção ou acordo coletivo de traba­lho, laudo arbitral ou sentença normativa, observad.'ls, dentre ou­tros fatores, a produtividade e a lucratividade do setor ou de em­presa.

Art. 2° Em 1° de setembro de 1994, o salário mensal é fIxa­do em R$72,48 (setenta e dois reais e quarenta e oito centavos).

§ 1° A partir de 1° de maio de 1995, inclusive, será assegu­rado ao salário mínimo, anualmente, no mês de maio, percentualde aumento real equivalente a taxa de crescimento do produto in­terno bruto verifIcado no ano anterior, se positiva.

§ 2° Fica o Poder Executivo autorizado a fIXar percentual deaumento real para o salário mínimo superior ao assegurado no pa­rágrafo anterior, observadas as políticas de renda de emprego defi­nidas pelo Governo Federal.

§ 3° A partir de 1° de outubro de 1994, inclusive, o saláriomínimo será reajustado mensalmente pela variação do Índice dePreços ao Consumidor - série r (!PC-R), de que trata o art. 17 daLei n° 8.880, de 1994, verifIcada no mês imediatamente anterior,não podendo seu valor ser inferior a:

I-R$80,OO (oitenta reais), em outubro de 1994;II - R$90,oo (noventa reais), em novembro de 1994;III- R$l00,OO (cem reais), em dezembro de 1994.Art. 3° A partir de 1° de setembro de 1994, inclusive, os sa­

lários dos trabalhadores em geral, bem assim os benefícios deprestação continuada em manutenção pela Previdência Social e osvalores expressos em cruzeiros nas Leis nOs 8.212 e 8.213, ambasde 24 de julho de 1991, convertidos em reais na forma do § 2° doart. 20 da Lei n° 8.880, de 27 de maio de 1994, serão reajustadosmensalmente, a título de antecipação, pela variação do IPC-r veri.­ficada no mês imediatamente anterior.

Art. 4° É assegurado aos trabalhadores na data-base reajusteequivalente a variação acumulada do Índice Nacional de Preços aoConsumidor - INPC, do IBGE, verifIcada nos doze meses imedia­tamente anteriores reduzidos os reajustes concedidos com base noartigo anterior, bem assim a reposição de que trata o § 3° do art. 27da Lei nO 8.880 de 1994.

Art. 5° O art. 872 e seu parágrafo único da Consolidaçãodas Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nO 5.452, de 1°de maio de 1943 passam vigorar com a seguinte redação:

"Art. 872. Celebrados os acordos, convenções ou contratoscoletivos de trabalho ou transitado em julgado a sentença normati­va ou decisão homologatória de acordo em dissídio coletivo, se­guir-se-á seu cumprimento, sob as penas estabelecidas neste Título.

Parágrafo único. Quando os empregadores deixarem de sa­tisfazer o pagamento de salários, na conformidade da decisão pro­ferida, ou descumprirem as cláusulas fIXadas nos instrumentosnormativos coletivos, poderão os empregados ou seus sindicatos,independentes de outorga de poderes de seus associados, juntandocertidão de decisão, ou cópia do instrumento coletivo respectivo,apresentar reclamação à Junta ou Juízo competente, observado oprocesso previsto no Capítulo II deste Título, sendo vedado, p0­rem, questionar sobre a matéria de fato e de direito, eventuabnentejá apreciada em decisão".

Art. 6° Os efeitos fmanceiros decorrentes da aplicação dos

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VI - COMUNICAÇÕES PARlAMENTARES

o SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Vai-se passarao horário de

Tem a palavra a SI" Irma Passoni, pelo PT.O SRA. IRMA PASSONI (PT - SP. Sem revisão do ora­

dor.) - Sr. Presidente, SI"s e Srs. Deputados, os jornais de circula­ção nacional de hoje, em seus editoriais, chamam a atenção para aquestão do Acordo Geral de Tarifas e Comércio - o GATI. Apressão internacional exige que Brasil aprove esse acordo o quantoantes, pois sabemos que no encontro de Genebra, no próximo dia8, os 123 países que assinaram o Acordo Geral de Tarifas e Co­mércio - Rodada Uruguai - vão se reunir para tratar da implanta­ção desse organismo mundial de comércio. No dia 9, também emMiami, com certeza, isso estará na pauta dos Presidentes, e lá esta­rão o Presidente Itamar Franco e o Presidente recém-eleito do Bra­sil, Fernando Henrique Cardoso.

O que significa esse acordo geral? Historicamente, ele sur­giu em 1947 como um conjunto de disposições e medidas multila­terais, negociadas pelos países signatários que regulam as áreas detarifas, comércio externo, serviços, investimentos e propriedadeintelectual. A questão de serviços, investimentos e propriedade in­telectual foram os três temas acrescentados ao Acordo na RodadaUruguai, em Punta deI Este, que durou sete anos de iJ.egociação, de1986 a 1993. Se não aprovarmos a matéria até dezembro, o Brasilnão fará parte desse organismo internacional a ser criado a partirde janeiro, o que é muito grave. Por que esta Casa não discute aquestão? Realizou-se uma ou outra reunião nas Comissões, mas otema merece talvez uma semana de discussão neste plenário. Épreciso examinar efetivamente o impacto dessas regras sobre todaa produção e comercialização no Brasil, e, principalmente, no quese refere a esta Casa, a nova legislação necessária para que o Bra­sil, depois de aprovado o acordo, o implemente segundo suas nor­mas internas.

Ora, se perguntarmos a qualquer cidadão brasileiro que éisso, as pessoas não saberão, responder. Se perguntarmos nestaCasa de Parlamentares, veremos que alguns já se dedicaram ao es­tudo, mas nem todos conhecem a matéria. Quero chamar a atençãoda Casa para o fato de se tratar de um acordo extremamente sério ecoro conseqüências muito graves para todo o setor produtivo, ago­ra também para a agricultura. Sabemos, por exemplos, que cÕín aRodada Uruguai, a Europa e os Estados Unidos não diminuemseus subsídios na área de agricultura.

Pensar que o Brasil vai continuar exportando laranja, açú­car, produtos agricolas é ingenuidade. Isto não existe. Na verdade,os países ditos desenvolvidos, do Primeiro Mundo, se defendem eimpõem regras claras. O próprio Parlamento dos Estados Unidosaprovou o acordo com a ressalva de que quaisquer desses acordosnão podem prejudicá-los, porque, se houver prejuízos, eles suspen­dem sua participação no acordo.

Será que o Brasil também fará assim? Será que nós, como

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artigos 2:' e 3° s6 se produzirão a partir da data de publicação desta Lei. Nação, vamos examinar essa questão e também colocar uma con-Art. 7° Fica o Poder Executivo autorizado a estender, aos dicionante? Não basta reclamar para que os outros façam. O Brasil

servidores públicos civis e militares da Administração Federal di- também precisa fazer e se posicionar sobre como será sua partici­reta, fun.dacional e autárquica, o disposto nos artigos 2°, 3° e 4° pação na Rodada Uruguai. E quero aqui acrescentar um dado quedesta LeI. . considero grave: esse acordo do GATI vem com um pacote único,

Art. 8° Esta leI entra em vigor na data de sua publicação. indivisível, que deve ser aceito ou rejeitado na sua integralidade.Art. ~ Revogam-se os §§ 9° e 10 do art. 19 e o art. 29, am- Então, não dá para emendar, tirar aqui, fazer ressalvas.

bos da Lei n° 8.880, de 1994, bem como as demais disposições em Por isso, quero ressaltar aqui a importância do exame ur-contrário." gente, por este Parlamento, desse documento.

Sala da COlnissão, 19 de outubro de 1994. - Deputado Pau- Tomei conhecimento da Mensagem n° 498, de 1994, e no-lo Rocha, Presidente - Deputado Paulo Paim, Relator. vamente quero dizer a V. Ex", Sr. Presidente, que preside os traba­

lhos que, se eu quiser lê-la não conseguirei, pois algumas páginasestão ilegíveis. Sou a Deputada Federal responsável pela leitura­exame da matéria. Entretanto, não consigo lê-la, por dois motivos:primeiro, a impressão gráfica não é legível. Já reclamei aqui umasdez, vinte vezes, e saí derrotada. A estrutura do Parlamento brasi­leiro tem de ter vergonha! Não é possível distribuírem um docu­mento ilegível para os Deputados! Quantas vezes já reclamei dis­so? Porque ' Mesa Diretora não toma providências? Por que a Se­cretaria-Geral da Mesa aceita documentos desse tipo? Isso é ver­gonhoso! Isso mostra que este Parlamento não tem qualidade, nãotem responsabilidade, pois aceita documentos incompletos, ilegíveis.

O segundo motivo é que o documento está, em muitas par­tes, escrito em francês, não foi totalmente traduzido para a línguaoficial do Brasil, o Português. Como pode o Ministro das RelaçõesExteriores mandar para cá um documento não traduzido?

Parece-me que os questionamentos sobre o Parlamento bra­sileiro têm muita razão de ser. A nossa qualidade muitas vezes ézero. Essa frustração que carregamos como Parlamentar é grande,é doída, e às vezes também ocorre por total incompetência da ad­ministração da Casa, que sequer observa a qualidade dos serviços.

Hoje, em matéria de qualidade, estão em vigor norma inter­nacionais, a ISO 9000. Por que esse Parlamento também não ob­serva as normas? Por que não procura atingir a qualidade total des­de o seu modo de agir até a maneira de imprimir documentos, aforma de tramitar processos, para que esta Casa se conscientize daresponsabilidade que tem. Não é à toa rejeição do povo brasileiroao Congresso Nacional. Novamente estamos diante de um acordode extrema relevância. Ele não é só de muitas páginas, não, mas demuitas conseqüências duradouras. E nesta Casa não se discute aquestão. Sei que dirão: não, temos de aprovar isso imediatamente,porque é um acordo, até os Estados Unidos já aprovaram. Não seiquantos países vão aprovar, o Presidente da República vai viajarpara o exterior e com certeza não tenho dúvida, será pressionadopara explicar qual a posição do Brasil.

E nós, do Parlamento, qual a nossa posição? Qual o exameque se faz, qual a discussão que se faz sobre isso? Qual é a conse­qüência para todas as áreas? As regras relativas à parte agricola, deserviços e propriedade industrial constituem algo novo nos acor­dos de comércio.

Quero fazer uma ponderação: trabalhei numa empresa detreinamento de pessoal para a área de serviços. Uma empresa dina­marquesa vem e faz o serviço no Brasil com muita competência.São serviços de limpeza e desinfecção hospitalar etc. Ora, é incrí­vel como nós, brasileiros, damos de graça tudo o que possuímospara que empresas internacionais se utilizem do nosso potencial dedesenvolvimento e carreguem os lucros para o exterior! São coisassimples e objetivas.

Faço um apelo, Sr. Presidente, para que esta Casa examinecoro cuidado, responsabilidade e muita profundidade esse acordodo GATI. Que solicite toda assessoria legislativa, e esta se debru­ce sobre o assunto; que requeira até a assessoria do Executivo,para que venha se explicar ao Parlamento, a fim de que, mais uma

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vez, não envergonhe a Nação.O SR. PRESIDENTE (B. Sá) - No que diz respeito à parte

de impressão gráfica. a Mesa adotará as providêm:Í'ts cabíveis paraque fatos como esse não se repitam.

Quanto ao mérito da questão suscitada pela Deputada IrmaPassoni, gostaria de observar que estamos na fase fInal de um pe­riodo legislativo. Vamos esperar que, no próximo, os fatos sejamdiscutidos com mais intensidade e propriedade, a fIm de que resul­tados melhores sejam obtidos, em todos os sentidos. para a Nação.

A SRR IRMA PASSONI - Para que o Brasil seja incluídona nova Organização é preciso que o Acordo do GA'IT seja apro­vado ainda este ano. Acho que se deve tomar uina decisão: sim ounão. Devemos considerar as conseqüências de aprova-lo ou não. Etem de ser neste ano, repih),

O SR. PRESIDENTE (13. Sá) - Fica o registro feito pelanobre Deputada. Vamos esperar que. ainda neste ano, haja fôlegopara se promover uma discussão com maior profundidade.

O SR. JOSÉ LOURENÇO - Sr. Presidente. peço a pala­vra para uma Constitui\~ãode Lideram;:.a pelo PPR.

O SR. PRESIDENTE (B. Sá) - Nos termos regimentais,concedo a palavra. pela Liderança do PPR. ao nobre DeputadoJosé Lourenço.

O SR. JOS~: LOURENÇO (pPR - BA. Sem revisão doorador.) - Sr. Presidente. Sf"s e Srs. Deputados, peço desculpasaos colegas que aguardam sua vez para falar, mas asseguro-lhesque serei breve.

. O GATI surgiu no período pós-gúerra. em 1947. para regu­lamentar as relações c"merciais entre os diversos países do mun­do. E o Brasil, fundador da Organização das Nações Unidas, tam­bém o é do GATl. Talvez poucos saibam disso. Foram apenasdezessete países que fundaram o GATI. e o Brasil é um deles.

Sr. Presidente, esse acordo. que não será mais GATI, masAcordo Internacional do Comércio. é âa maior importância para onosso País. Os interesses do Brasil estão totalmente protegidos. Eo que vai ocon'er? Uma queda das barreiras alfandegárias nos paí­ses desenvolvidos, principalmente nos Estados Unidos, no Japão eem países europeus. Isso vai permitir que os nossos manufatura­dos, que sofrem restrições. ou nossos produtos agrícolas, como,por exemplo, o cacau - sabemos que a Europa, para proteger suasex-colônias, tem uma alíquota de impOltaçãopara'o:ca'eau da Áfri­ca completamente diferente da que incide sobre oproduto impor­tado do Brasil- possanl concorre~' em melhores t;~ndições naque­les países.

O novo acordo comercial, ratificado por diversos parlamen­tares do mundo, benefia o Brasil, retira dos pafses desenvolvidos acapacidade de retaliar ou beneficiar este ou aquele país ou grupo,de países com os quais mantenha relações comerciais ou relaçõespolíticas mais próximas, como é o caso da França com as antigascolônias da África, ou O caso da Inglaterra com as antigas colôniasda África ou até o caso de Portugal com as antigas colônias daÁfrica.

O novo acordo cria um mundo em que as fronteiras comer­ciais são exatamente iguais para todos.

Os Estados Unidos, porque não aprovamos ainda a Lei dePatentes, já ameaçaram retaliar o Brasil em algumas importações.Aliás, já fomos vítimas de alguma coisa. Isso não poderá maisacontecer. E nós, que neste ano temos uma participação no comér­cio internacional de exportações e imJ?Ortações de cerca de 70 a 89bilhões de dólares. já somos uma potência comercial no mundo. Emuito pouco ainda para as potencialidades do Brasil, mas já é umpasso. Temos avançado signifIcativamente e temos uma presençadestacada no comércio mundial. Se não aprovarmos este acordoaté o fml desta Legislatura. a partir de 10 de janeiro I) Brasil passa-

rá a ser considerado pelo comércio mundial um contrabandista, ummarginal.

Será possível que as pessoas não se dão conta do que é o in­teresse do País? "M, não consegui ler porque está em francês."Será que não consegui? Isso saiu publicado em todos os jornais etodas as revistas. Esse acordo começou a ser discutido há cerca deoito anos, como bá pouco dizia V. ExR, em conversa comigo, emuma reunião de Chefes de Estado em Montevidéu. Foi assinadoem Marrakesb, com a presença dos nossos Ministros. O Brasil par­ticipou de todas as negociações. Uma missão Parlamentar, junta­mente com o Ministro Celso Amorim, foi a Marrakesh, a fIm deacompanhar as negociações.

No Congresso dos Estados Unidos, onde o Partido Demo­crata era maioria. nas últimas eleições o Partido Republicano obte­ve estrondosa vitória.

Pois bem. Apesar de esse Congresso estar em fim de man­dato, apesar de o Presidente Clínton ter perdido a maioria, eu viuma fotografia outro dia nos jornais que me tocou: o Senador Lí­der da Oposição, Robert Dole, do Partido Republicano, do Arkan­sas. entregando ao Presidente dos Estados Unidos a ratificação,pelo Congresso americano, dos tratados celebrados pelo Presidente.

Temos de evoluir neste sentido. No dia em que ratifIcarmosesse acordo aqui, os Líderes da Oposição e do Governo irão aoPresidente e dirão: ''Está aqui, Presidente." Isso signifIca a unidadeda Nação, porque é do interesse de todo o Brasil. Isso não é do in­teresse apenas do PFL, do PT, do PPR, mas de todo o País. Issogera empregos. que gera desenvolvimento; desenvolvimento é em­prego, é investimento, que é do que mais esta Nação precisa.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.

o Sr. B. Sá, 4° Secretário, deixa a cadeira da pre­sidência, que é ocupada pelo Sr. Inocêncio Oliveira,Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Concedo apalavra ao nobre Deputado Clóvis Assis, pelo PSDB.

O SR. CLÓVIS ASSIS (pSDB - BA. Sem revisão do ora­dor.) - Sr. Presidente, Sf"s e Srs. Deputados, após sessenta dias daseleições. está marcado para amanhã o julgamento do pedido de re­contagem de votos para o Senado da Bahia, através do TRE. A leieleitoral é clara ao dizer que três dias são suficientes para o julga­mento, mas o 'IRE da Bahia decidirá, após sessenta dias, se recon­tará ou não os votos, dando a entender que essa não seria uma de­cisão cabível. Sabemos que o desejo de todo o povo da Bahia é re­contar esses votos, para que não haja dúvidas quanto ao vencedor:se o Deputado Waldir Pires, se o Deputado Waldeck Omelas. Masos votos deverão ser recontados. É provável, no entanto, que oTRE da Bahia julgue esta recontagem de votos improcedente, oque poderá ser resolvido pelo TSE. É um absurdo chegarmos' aesse ponto. Não há necessidade disso. Em alguns Estados, comoRio de Janeiro, Amazonas e Amapá, já foram feitas recontagens,para esclarecer dúvidas quanto aos votos. Sabemos que é um pro­cesso político demorado, mas trata-se de uma luta democrática.T.odos nós, políticos, seja de situação, seja da oposição, devemoster claro que a eleição deve ser sempre limpa, aberta, sem deixardúvida e sem margens de erro. São 8.430 umas que têm carimbomarcado, que indicam que bouve fraudes na Bahia. Por isso, osvotos deverão ser recontados. Caso contrário, caberá ao TSE deci­dir. É necessário que sejam recontados os votos, porque não que­remos mais deixar dúvidas quanto às eleições.

Sr. Presidente, espero que daqui para a frente esta Casa c0­

mece a trabalhar no sentido de que as eleições sejam informatiza­das, a fim de que sejam limpas. E V. Ex", que tem sido nesta Presi­dência um lutador pela seriedade, competência e honestidade, de-

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verá levantar a bandeira da informatização da eleição, para que no mesmajustiça no tocante à aposentadoria.futuro não mais nos queixemos de fraudes nas eleições. Então, ocupo hoje esta tribuna para alertar as autoric:hyles no

Era o que tinha a dizer. sentido de que se faça justiça ao trabalhador rural brasileiro, deO SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Tem a pala- forma que ele, sempre relegado a l1Itimo plano, possa receber um

vra o nobre DeIXItado Gilvam Borges. (pausa.) salário minimo de aposentadoria. Nem faço questão de um salárioAusente. minimo de 100 reais; para Rondônia, 70 reais bastam.Tem a palavra o nobre DeIXItado Expedito Rafael, pelo PMN. Solicito, por fim, que sejam agilizados os processos dos tra-O SR. EXPEDITO RAFAEL (pMN - RO. Sem revisão balhadores rurias de Rondônia que estão prestes a se aposentar.

do orador.) - Sr. Presidente, a importância que tem a agricultura O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Concedo ano cenário nacional toma necessário o posicionamento do setor palavra ao nobre DCIXltado Aldo Rebelo, pelo PCdoB.primário também no contexto da aposentadoria aos que nele labutam. O SR. ALDO REBELO (PCdoB - SP. Sem revisão do

Existe um imposto incidente sobre os produtos agricolas orador.) - Sr. Presidente, Sn e Srs. Deputados, creio que todos osque normalmente é atribuído ao Fumural. Quando se produz qual- representantes do povo com assento nesta Casa deveriam ler comquer cereal qualquer hortifrutigranjeiro, está inserida nessa produ- muita atenção matéria publicada no jomal Folha de S. Paulo doção a contribuição ao Funroral. Os agricultores, hoje - geralmente 11ltimo domingo, intitulada "Brasil volta a ser importador", com opequenos e médios agricultores sem vínculo empregatício -, apo- seguinte subtítulo, "Até o fmal do ano, saldo da balança comercialsentam-se somente aos sessenta anos, tendo de apresentar ao INSS deve ser negativo, o que não ocorre desde o Cruzado".os comprovantes dos diversos tipos de trabalho que exerceram - Ressalte-se "o que não ocorre desde o Cruzado" como acon­como assalariados, meeiros ou arredatários. É uma incoerência que tecimento fortuito, passageiro e circunstancial, mas na verdadeprejudica o setor primário. Na -agricultura, começamos a trabalhar esse fenômeno não ocorre, enquanto tendência, desde o final dacom sete anos de idade, entrando junto com todos os demais traba- década de 70. Isso significa que, caso dos pagamentos, o País emi­lhadores nas propriedades, anuando com as sementes de café, tiu mais dólares do que recebeu do exterior: o Brasil remeteu, exa­plantando e colhendo. Geralmente, na atividade agropecuária são tamente, 617,8 milhões de dólarel!. a mais do que recebeu pelasas crianças sacrificadas em todos os sentidos: no setor educacio- vendas atemas, no mês passado. E um indicador de que tambémnal, já que nas áreas rurais não há escolas suficientes; no setor de neste mês poderemos ter saldo negativo na balança comercial, osal1de, porque é também desprovido de assistência; na área social, que poderá assumir foros de tendência, diante da política de liqüi­011de o agicultoo é carat1erizacJo. como·o matuto brasileiro; e ainda ,. dação das alíquota& e -de todas- as barreiras·à importação; estandotêm de chegar aos sessenta anos de idade - no caso das mulheres, as exportações prejIdicadas pela taxa cambial- favorável, natural­aos 55 anos - para se aposentar. A maioria nem consegue chegar mente, ~ itnportação e inibidora da atividade exportadora.aos sessenta anos, depois de trabalhar com enxada, foice, machado E importante, Sr. Presidente, acompanhar,' no caderno·"Fi­e motossera. E o INSS ainda solicita de cada agricultor brasileiro nanças" do jornal Folha de S. Paulo, na página 3, depoimentosas notas fiscais referentes Asua produção ao longo dos anos. Se for colhidos pelo jornalista Fernando Canzian sobre a informação tra­pedido a qualquer funcionário píblico - federal, estadual ou muni- balhada pelo jornal. Noticia o jornal paulista:C!pal- o ~trachequ~ ~ dez anos atrás, ele não o tem. C~mo, en- ''Em alguns setores, como auto-peças, alimentostão, o agncultor brasl1erro, geral~~nte_analfabeto ou seml-ana!fa- industrializados, calçados, siderúrgiço e componentesbeto, pode~ ter ~ssas notas fiSClllS. Nao me refrro ao fazenderro, para eletrodomésticos, a defasagem atual de i4,30% domas ao agncultor. dólar frente ao real traz ameaças à produção e ao emprego."

Por isso, digo que ele está sendo fortemente injustiÇádo. ..pelo setor previdenciário brasileiro, pois esse agricultor, que de- . Há ainda o testemunho do Sr. Hugo MIguel Etchemque,fendemos hoje no plenário da Câmara dos Deputados, deveria re- Presidente do Grupo Brasmotor, que controla a Brastemp, a Con­ceber da Previdência Social uma aposentadoria maior. E o agricul- sul, a Semer e a Embraco:tor braçal recebe apenas um salário mínimo. Anteriormente, o pro- ''PeIdemos muito dinheiro nos 111timos meses comprietário de terra recebia dois salários minimos, mas isso já caiu o cAmbio. É uma situação complicadíssima."para um. E, ainda assim, é abençoado, no Estado de Rondônia, o - . .agricultor apgsentado que ganha um salário minimo por mês. Um d te r:uc:gu~a:~~~ ag<.?~ o. ~epomlento do Presl-homem com uma propriedade rural de 42 alqueires, que produz en nse o e dministIàÇãO da adia.diariamente de trinta a cem litros. de leite, não consegue receber, ' ''Estamos revendo nossos planos..de. produçãono fml de sua vida, sequer um salário minimo mensal. E o litro de para adequá-los à perda de"rentabilidade."leite está sendo ve~dido,~ propriedade rural, !JDr 20 ce~avos. No caso anterior, a Embraco é fabricante de compressores

. Estam~s ho? ~qul, portanto, l?ara J>Cdi: ~ autondades do para geladeiras e exporta 70% de sua produção, correspondente aS18tema PreVIdenciário que dêem mlllor atençao a área rural, para dez milhões de unidades/ano. Detém 12% do mercado mundial.que todo agricultor que comprovadamente possui terra, seja ele ".,...meeiro, arrendatário ou trabalhador rural; que esteja desenvolven- . A Sadia, eD:tre as líderes em aijmentos mdus~-do atividade na área rural ou mesmo morando na cidade mas que lizados, deve reduZIr a produção de produtos exportáveISjá tenha contribuído para o sistema agricola nacional- h~je, mora ~~ido"- segundo.os ~us executivos - "A falta-de lucra-na cidade porque perdeu sua SlfÚde, mas tem como comprovar o tiVlda~ nos ne~6clos. ". . .tempo de moradia na área rural - consiga receber uma aposenta- 'Nos 11ltimos meses - informa amda o Jomaldoriadigna.' pau~sta."ape~ da produção recorde da indl1stria ~to-

SL Presidente Ouro Preto do Oeste no Estado de Rondô- mobillstica diz, as taxas de emprego do setor carram." mpanh do ções "Dia, fica na área rural ou na urbana? Rondônia é área rural ou urba- aco an as exporta •

na? O Estado de Rondônia é essencialmente agricola, tanto na Ca- Fundamentalmente, os Deputados ligados à luta dos traba-.pital como nas áreas do interior. Dizem que os agricultores e seus lhadores e à defesa do emprego precisam levar em conta essa in-

;:-fi.1liQS $io dispensados do serviço militar, mas não se lhes faz a' fonnaÇão: <femprego na indástria automobilística tem caído na

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VII-HOMENAGEMO SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Passa-se à

prorrogação da sessão, destinada a homenagear o jornal A Tribu.na, de Santos, São Paulo.

Esta Presidência convoca os Diretores representantes dojornal A Tribuna para terem assento no plenário.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Prorrogaçãoda sessão homenagem aos cem anos de fundação do jornal A Tri.buna, da cidade de Santos, São Paulo, por requerimento dos De­putados Koyu Iha, Maurici Mariano e Gastone Righi.

llustrissimo Sr. Dr. Roberto Mário Santini, Diretor-Presi­dente do jornal A Tribuna, de Santos; Dr. Roberto Clemente, Di­retor do jornal A Tribuna, de Santos; Dr. Edgar Lisboa, DiretorExecutivo da Associação Nacional de Jornais; Sr"s e Srs. Deputa­dos, minhas senhoras, meus senhores.

Em qualquer país, os meios de comunicação social refletemcom uma ênfase talvez não alcançada por nenhuma outra institui­ção, o estágio de desenvolvimento em que se encontra a sociedadea que pertencem. A um tempo espelho e reflexo dos costumes, ten­dências e ideologias que afloram em cada fase do processo de for­mação histórica das civilizações, os meios de comunicação tradu­zem, com fidelidade insuperável, o dinamismo dialético, sincrâni­co e diacrônico que molda, transforma e elabora, a cada instante,os organismos sociais.

Neste contexto, o papel reservado à Imprensa é sobremodorelevante: de todas as manifestações da mídia, é ela, sem dúvida, aque produz um tipo de socialização mais sofisticado, que torna oindivíduo mais propenso à reflexão, ao pensamento critico e ao en­tendimento mais abrangente da realidade que o cerca, com todosos seus componentes éticos, culturais, políticos, econômicos e sociais.

Não é outro o sentido da merecida homenagem que estaCasa hoje presta - com algum atraso, é verdade, mas com plenaconsciência da relevância da efeméride - ao jornal A Tribuna, dacidade de Santos, pela transcorrência do centenário de sua fundação.

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mesma proporção do aumento da produção. Isso aparentemente é damente dois meses e meio, a ultimação do acordo multilateral, docontraditório, mas se explica exatamente em função de que do ano qual o Brasil foi signatário, para a criação da Organização Mun­passado para cá a importação de autom6veis evoluiu da cifra de dial de Comércio, em substituição ao velho GATT, que teve a suaum bilhão e quatrocentos milhões de dólares para exatos dois bi- última versão na denominada Rodada Uruguai, cujas atas foramlhões de dólares. assinadas em Marrakesh, Marrocos.

Segundo o Sr. Pratini de Moraes, Presidente da Associação Por mais que tenhamos alguns aspectos a considerar, have-dos Exportadores, que reúne os empresários do comércio exterior, remos de concluir que o melhor que temos agora a fazer é aprovar"o Governo pode ser surpreendido com. déficits acima do esperado". esse acordo multilateral, que nos foi encaminhado através de Men-

Falo isso, Sr. Presidente, como Deputado do Estado de São sagem n° 498 do Executivo.Paulo, onde o desemprego industrial ronda, como um fantasma, os Sr. Presidente, talvez o Brasil seja, neste momento, o únicolares dos trabalhadores, e também como Deputado do Brasil, pois país, que ainda não referendou, através do seu Legislativo, o acor­o desemprego tem assumido proporções alarmantes, em função da do multilateral, porque inclusive a China Comunista, a Rússia eameaça de desindustrialização de setores em que as importações Cuba, que também foram signatárias do Acordo de Marrakesh, játêm aumentado. estão propensas a se incluírem nas condições nele previstas.

O Congresso Nacional não pode ficar alheio à política irres- Para que não passemos um vexame internacional, para queponsável e criminosa adotada pelo Governo Federal desde que as- não fiquemos à margem do processo de globalização do comérciosumiu o Ministério da Fazenda o futuro Presidente Fernando Hen- internacional, deveremos ainda este ano, o mais rápido que puder­rique Cardoso. Essa política econômica, que naturahnente é a que mos, aprovar tal acordo, porque a nós, no Congresso Nacional,será seguida pelo futuro Governo, é nociva aos interesses do povo compete apenas aprová-lo ou rejeitá-lo. Se é ruim ou bom, talvezbrasileiro e aos da indústria do nosso País, não podendo deixar de possamos discutir neste plenário, mas devemos dar uma resposta àreceber a mais veemente crítica e fiscalização por parte do Con- sociedade brasileira e à comunidade internacional.gresso Nacional., Como bem referiu o nobre Deputado Aldo Rebelo, os Esta-

Sr. Presidente, diante dessas circunstâncias, quero fazer um dos Unidos já referendaram o acordo - na Câmara dos Deputadosbreve comentário a propósito da intervenção do Deputado Josér e, mais recentemente, também no Senado. Alemanha, Grã-Breta­Lourenço, do PFL da Bahia, sobre o acordo celebrado em Mana- nha, Argentina, Chile e Japão também já referendaram o docu­kesh, que se encontra nesta Casa aguardando o reCerendu do Con- mento. Portanto, cabe a n6s, do Congresso brasileiro, fazer o mes­gresso Nacional. É bom frisar uma informação que, não sei se por mo, para que possamos estar sentados à mesa com esses países,desconhecê-Ia ou por interesse, o Deputado José Lourenço não com a frnalidade de discutir as questões do comércio internacional.ofereceu a esta Casa: O Congresso norte-americano - iniciahnentea Câmara dos Deputados e posteriormente o Senado dos EstadosUnidos -, ao aprovar as Atas de Marrakesh, registrou uma cláusulamuito popular nos Estados Unidos, no sentido de que, se o GATou a futura Organização Mundial do Comércio por três vezes con­trariarem seus interesses, os Estados Unidos se retiram da referidaorganização. Essa é justamente a cláusula que acompanha a vota­ção do Congresso norte-americano.

Eu perguntaria àqueles que defendem o livre comércio setambém estão de acordo com a inclusão nas Atas de Marrakesh deuma verdadeira lei de patentes, quando essa lei se encontra em tra­mitação no Congresso NaCional. E chamo a atenção dos Colegaspara o fato de que as Atas de Marrakesh pregam, com resultadoduvidoso para o nosso País, a liberação do comércio; e estabele­cem o monopólio na área do conhecimento, o direito de patentespara as grandes empresas norte-americanas, cerceando o acesso aoconhecimento e às tecnologias aos países do Terceiro Mundo,como o Brasil.

Não estamos de acordo com isso, Sr. Presidente. Livre c0­

mércio deveria significar também livre acesso ao conhecimento, enão a sua monopolização pelas grandes empresas internacionais,como acontece com o que se propõe no caso da lei de patentes, ouchamada de 'Tríplice", que se encontra agregada às atas do GATT- que o nosso Congresso terá de apreciar, como destacou a Depu­tada Irma Passoni, pois os documentos estão à disposição da Câ­mara dos Deputados.

O SR. PAUDERNEY AVELINO - Sr. Presidente, peço apalavra para uma Comunicação Parlamentar.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Concedo apalavra ao nobre DefAltado Pauderney Avelino, pelo PPR, que dis­porá de dez minutos.

O SR. PAUDERNEY AVELINO (pPR - AM. Sem revi­são do orador.) - Sr. Presidente, agradeço a V. Ex· a oportunidadede contraditar o nobre Deputado Aldo Rebelo.

Sr. Presidente, Sr"s e Srs. De~tados, tivemos, há aproxima-

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DISCURSO DO SR. KOYU IHA QUE, ENTRE­GUE À REVISÃO DO ORADOR, SERÁ POSIERIOR·MENTE PUBliCADO.

É justo, portanto, o preito de homenagem que esta Casahoje presta ao jornal A Tribunal, que tanto dignifica a Imprensade São Paulo e do País. Os seus dirigentes, redatores, editorialistase repórteres - aqui representados na pessoa de seu ilustre Diretor­Presidente, Dr. Roberto Mário Santini, do seu Diretor, Dr. RobertoClemente; e também do representante da Associação Nacional dosJornais do Brasil, que nos honram com a sua presença - estão ple­namente conscientes da importância do momento histórico em quevivemos e da responsabilidade que lhes pesa sobre os ombros,agora que o País se encontra reintegrado à plenitude da convivên­cia democrática e da liberdade de expressão e pensamento. Sabemeles que, longe de apenas revelar fatos e comentar acontecimentos,os jornalistas estão, na verdade, como testemunhas privilegiadasdo seu tempo e de sua circunstância, urdindo, com a ponta dos de­dos, e na rotina do dia-a-dia das salas de redação, a própria doPaís, o fio condutor que compõe a tessitura íntima da alma nacional.

A todos o meu muito obrigado e, aos que fazem A Tribu­na, de Santos, em nome da Casa, minhas sinceras homenagens.(palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Concedo apalavra, como um dos autores da proposição e pelo PSDB, ao no­bre Deputado Koyu Iha.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Para falarpelo PTB, como um dos autores da proposição e como Líder doGoverno em exercício, concedo a palavra ao nobre Deputado Gas·toneRighi.

O SR. GASTONE RIGHI (PTB - SP) - Sr. Presidente,Sr"s e Srs. Deputados; Sr. Roberto Mário Santini, digníssimo Dire­tor-Presidente do grupo A Tribuna; Sr. Roberto Clemente Santini,Diretor-Superintendente; Dr. Edgar Lisboa, digno representante daAssociação Nacional de Jornais, cabe-me ser o segundo oradornesta homenagem, e isso foi proposital: eu não desejaria - e seriaaté impossível - sobrepor-me à rigorosa precisão e à proverbialpaciência oriental do Deputado Koyu Iha. Coube a S. Ex', portan­to, situar os fatos, as datas, as ocorrências, com a exatidão e ospormenores de suas costumeiras acuidade e proficiência.

Já que sou itálico, peninsular como o era o pai e avô de V.S"s, dirijo-lhes estas palavras externando sentimentos, pois não de­sejaria apenas fazer um registro que permanecesse nos Anais daCâmara friamente, com números e nomes que nada evocassem da­quilo que realmente vivenciamos.

Por isso, neste momento, após ouvirmos o Deputado Koyu .Iha, desejaria também fazer uma evocação à lembrança de Olím­pio Lima, o maranhense que se deslocou para o Pará e lá, no jornalProvíncia do Pará, o quarto jornal brasileiro - A Tribuna foi onono -, desafiou os poderosos daquele Estado.

Imaginem o que era desafiar os grupos dominantes do Paráem 1890, quando ainda hoje sequer as forças militares conseguemtranqüilizar as disputas territoriais e os conflitos sociais e políticosnaquela região. Mas, lá, ele enfrentou os poderosos e, quando per­seguido, tomou o destino de Santos. Ali encontrou o que ainda nãoera um jornal, uma empresa, um organismo que de fato refletisse o

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Nesse extenso penado de cem anos, o jornal A Tribuna der de vista o contexto maior das grandes questões que hoje afli­tem prestado relevantes serviços à comunidade local e a toda a gem a sociedade brasileira. Esse papel avulta ainda mais de impor­vasta região da Baixada Santista, dignificando a Imprensa como tância quando confrontado com o fato de que o jornal assegurouuma instituição fidedigna, geradora de informações, progresso, de- essa incontestável posição de destaque num Estado como São Pau­senvolvimento e justiça, adstrita a sólidos princípios éticos sobre lo que, com 878 jornais em circulação, 43 emissoras de TV e 483os quais assenta a sua linha de ação e de trabalho, sempre defen- de radiodifusão, detém o título de maior centro de comunicação dodendo, com determinação, coragem e desassombro, as mais lídi- País.mas causas que se apresentam ante a opinião pública.

Surgido ainda nos albores da República, em meio ao con­turbado penado que se seguiu à instalação do novo regime, o jor­nal circulou pela primeira vez em 26 de março de 1894; a sua his­tória se confunde, em parte, com a própria história do País na re­gião de Santos. Nas suas páginas ficaram impressos, indelevel­mente, os registros da passagem e da memória dos diversos atorese agentes - mártires, pioneiros, idealistas, pr6ceres politicos e ho­mens de empresa - que contribuíram para a consolidação da de­mocracia e do progresso social e econômico de toda a região e doEstado de São Paulo.

Qual seria o segredo da longevidade desse jornal, que o fezmanter-se vivo e atuante ao longo de mais de um século, em meioa tantas vicissitudes, crises e reviravoltas sociais? Como conseguiusobreviver a tantos penados de repressão, cerceamento da liberda­de, depressão econômica e intelTIlpções da ordem democrática?

Creio ser válido o entendimento de que, acima de tudo, oque assegura a perpetuidade de qualquer veículo de comunicação éa sua credibilidade, e isso a experiência história o demonstra muitobem. As crises vêm e passam, os ventos das mudanças sopram,mas o jornal que goza da confiança dos seus leitores tudo arrosta ea tudo sobrevive.

Coerência, fidelidade e capacidade de adaptação e modern­ização são outras tantas razões que levam u~jornal a perpetuar-se,enquanto outros, quiçá economicamente mais poderosos, surgem edesaparecem, efêmeros e meteóricos, engolfados em suas própriasdubiedades e contradições.

Eis aí, Srs. Deputados, algumas das razões pelas quais o jor­nal A Tribuna aí está, vivo e pujante, decorrido mais de um sécu­lo de sua fundação.

Mas isso ainda não é tudo. Pade-se ainda acrescentar que ATribuna sobreviveu e sobrevive porque pratica um jornalismoidentificado com os interesses da região; um jornalismo isento eamadurecido, que busca ter com o leitor uma relação de mútuorespeito e de compromisso com a verdade; umjornalismo que ana­lisa os fatos, procurando identificar o conteúdo real dos aconteci­mentos; um jornalismo que contribui decisivamente para a cons­trução da democracia e que ajuda os cidadãos a encontrar o seupróprio destino, no contraditório ético e dialético das idéias; umjornalismo que é uma escola aberta de cidadania e que estabelececom o público um nexo simbiótico, embasado no exercício plenoda liberação de expressão; um jornalismo, enfim, que denunciapara corrigir, que investiga para esclarecer e que intrepreta paraajudar a compreender.

Vale ainda ressaltar que os jornais regionais, do porte ATribuna, ocupam um espaço próprio, que os grandes jornais decirculação nacional muitas vezes não conseguem preencher. O seumérito maior é atender a especificidades e a interesses circunscri­tos a determinadas áreas que podem vir a repercutir, com grandeimpacto, em âmbito nacional. Muitas vezes a grande Imprensa co­loca sob as luzes da ribalta figuras de ficção que a imprensa regio­nal, por conhecer mais de perto os fatos e as circunstâncias, rejeitae repudia, não se deixando embalar pelo canto de sereia da mídiaalvoroçada.

O jornal A Tribuna assume assim o papel que lhe competede porta-voz e caixa de ressonância dos temas regionais, sem per-

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pensamento da comunidade. Encontrou um pequeno pasquim de­nominado A Tribuninha, elevado por Olímpio Lima, em 26 demarço de 1894, à condição de jornal, primeiramente como o sema­nário A Tribuna do Povo.

O nome não era acidental, porque os "coronéis feudais" su­focavam, àquela época, a nossa cidade. Não havia então o princí­pio democrático municipal para eleger os efetivos representantesdo povo. Isso ocorria a tal ponto que, um ano depois do início dacirculação do semanário "A Tribuna do Povo", o Major José Emí­lio Ribeiro Campos Filho, caudilho local, covardemente atingeOlímpio Lima com três tiros. Um deles perfurou-lhe o ventre, oque quase lhe causa a morte. Mas o atentado não o intimidou ­isso está na história da cidade e, mais ainda, na do grupo A Tribu­na, herdeiro de todos esses episódios que construíram a honra e agl6ria do jornalismo brasileiro. Olímpio continua a editar o jornale, um ano depois, aquele periódico já era diário.

Mais tarde, diante das dificuldades que Santos atravessava,pois a cidade era assolada por todos os tipos de epidemia, sejam ascausadas pela insalubridade da região, sejam as que os navios quevinham de fora traziam, o jornal entrou em extremas dificuldadesfInanceiras, ao mesmo tempo que Olímpio Lima morria do 'cora­ção, aos 45 anos, no Rio de Janeiro.

A Tribuna foi, então, a leilão, em 1909. Aí surge essa gran­de fIgura do nordestino Manoel Nascimento Júnior, cearense dosbravos, que somava todas as qualidades que têm caracterizado oautêntico povo, a verdadeira raça brasileira, aliando sua inteligên­cia e sensibilidade à fIbra do sertanejo e à coragem e audácia dojornalista por vocação. Um único exemplo nos dá sua dimensão.Em 1930, após o empastelamento das oficinas e das instalaçõespor grupos reacionários ditatoriais, trinta ou quarenta dias depoisjá voltava a editar e a pôr nas ruas o jornal, vencendo a prepotên­cia e a força com que fazer calar a voz do já então A Tribuna.

Manoel Nascimento Júnior reunia as qualidades não s6 deproprietário e de administrador, mas também as de um apaixona­do, que fundiu seu corpo e sua alma às máquinas impressoras ­que ele inovou, transformando-as nas mais modenfas de todo oPaís; mas, principalmente, na essência do que signifIca A Tribu­na, um palanque permanente a serviço do povo.

E vejam como as circunstâncias fazem acontecer coisas ver­dadeiramente miraculosas, que muitas vezes constroem povos econstroem história, como construíram a de nossa cidade. Ele, porforça do acaso, ganha como genro uma das maiores figuras queSantos já possuiu. Não nasceu lá - foi pena -, mas garanto que foipor acidente. Era um bragantino - que até nas cores do futebol seconfunde com as nossas -, mas era realmente sobretudo um gran­de santista: esse herdeiro dos italianos, do bravo povo romano,Giusfredo Santini. Ah! Essa fIgura me impressionava!

Eu, ainda menino, trabalhei no "Diário de Santos" com umgrande jornalista, cronista e literato que foi secretário de A Tribu­na, Juarez Bahia. E aí começam a desfIlar diante de meus olhos al­gumas fIguras do passado, antes de chegarmos ao presente, queestá aqui: Geralmente Ferraz, magnífica fIgura de literato, escritor,poeta, CIÍtico de arte, jornalista político exarcerbado e revoluciãílá­rio, que chegava a avançar sobre áreas que deixavam confusa aatrasada intelectualidade brasileira - como, por exemplo, o anar­quismo.

Mas não era s6 Geraldo Ferraz: ao lado dele, sua compa­nheira Patrícia Galvão, ex-mulhter de Oswald de Andrade, queusou A Tribuna para lá deitar seus versos e suas criticas - a Pagusempre eterna de nossas Letras.

E assim A Tarde foi construída. Insisto na lembrança deJuarez Bahia, uma das maiores e mais soberbas fIguras do jornalis­mo brasileiro, dono de apurada técnica e professor de teoria jorna-

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Dezembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção l) Terça-feira 6 14873

Dr. Roberto Mário Santini, quem neste momento presta estedepoimento é alguém absolutamente insuspeito, porque, sendo V.S' detentor do mais importante canal de televisão, de duas dasprincipais emissoras de rádio e do jornal ~e é o orgulho da.nossaregião, somos concorrentes - no bom sentido -, e sempre ~v~ deV. S', dos seus ftlhos e de sua empresa um tratamento lsononnco,criterioso e digno. Mesmo quando Deputado ainda não atuante naárea de comunicação, jamais recebi de seu grupo ou de quaisquerde seus integrantes um único pedido, uma única solicitação q~e

não fosse de absoluta lisura e inteira procedência - sempre malSuma reclamação quanto ao funcionamento de Poderes Públicos, enunca reivindicações de beneficio pessoal ou grupal.

Portanto, ao dar o meu testemunho, neste momento, querodizer-lhes que não há moldura maravílbosa, se ela não estiver re­cobrindo um quadro de real valor; não há grande historiador queconte a história de um pobre e desmerecido povo; não há granderomancista ou novelista que narre com êxito futilidades ou episó­dios sem significação.

Santos é uma grande terra. Está escrito em nosso escudo,em nosso emblema: Patriam charitatem et Iibertatem docui ­ou seja, ensinei à Pátria a liberdade e a caridade. Em 1543 funda­mos lá a primeira Santa Casa da Misericórdia de Todos os Santos,para atender indistintamente a todos os navegantes do mundo quepor lá aportassem.

Nascemos, pois, através da misericórdia. Mas alguns anos,depois nos fIxan;l,oS através da corag(fP1 e 40 patrioti~w.o, Eo:Q1.OS o~

primeiros :- nós, santistas - a defender a Pátria como .ta~ a pagarcom o preço de nossos vidas a defesa do solo de nossa CIdade, denossa região. E quem o fez foi o bravo fundador de Santos, BrazCubas, em 1592, aos 85 anos de idade, ao derrotar o corsário almi­rante inglês Thomas Cavendish e sua esquadra, dizimando-oscompletamente. Naquele momento, o Brasil pela primeira vez.de­fendeu-se como pátria, como nação. E isso ocorreu na nossa CIda­de, na nossa terra, com o nosso fundador Braz Cubas.

Daí para a frente, foram episódios sempre de glória: voamosnas asas de Bartolomeu Lourenço de Gusmão; defendemos os es­cravos e declaramos a abolição da escravatura antes que o Brasil ofizesse; as primeiras idéias de vanguarda lá nasceram; .ocorreu ?primeiro boicote aos navios espanhóis, quando acontecIa Guernt­ca; lá pararam os trabalhadores nos portos, ~ando ~ nazismo e ofacismo invadiam e massacravam a Europa liberal; la nasceram ossindicatos, lá nasceram as primeiras associações de cl~sse - parase ter idéia, os portos brasileiros se abriram em 1808, e Já em ~812

nascia a primeira associação dos carregadores de mercadona; ohoje Sindicato dos Estivadores de Santos.

Mas esse povo todo não tinha registro de história, com te:das essas histórias. Foi A Tribuna que se transformou no repoSI­tório da memória santista e de todo o litoral de São Paulo. A partirde 1894, nos anais de A Tribuna está registrada toda a nossa his­tória - não só a parte boa, mas a parte ruim também, que nós,como qualquerpqvo, abrigamos.

Queria dizer que este quadro que A Tribuna em~ldura,

quem o definiu melhor foi Martins Fontes. E, para conclUIr estemeu pronunciamento de improviso, permito-me ~er estes versos deMartins Fontes sobre nossa terra, porque nossa CIdade se confundecom A Tribuna se confunde com V. S's, ilustres homenageados.

''Paraíso dos negros foragidos.Doce terra do réu, bendita sejas!No teu regaço armaram-se ''bandeiras'';Bartholomeu Lourenço, olhando as nuvens,Teve a alada visão da passarola;Junto de ti, Anchieta, nas areias,

Escreveu as estrofes a Maria;No teu berço nasceram os Andradas,E, abrindo o vôo, a independência ergue-se;A república é ftlha do teu peito;Mas a maior das glórias do teu nomeÉ ter sido um cenário de tragédias,Na epopéia de um povo, Canaan!"

Hoje a Câmara dos Deputados, como representante de todoo povo brasileiro, presta, em nome da Nação, esta homenagem a ATribuna, jornal que a história incumbiu de escrever a epopéia dopovo santista.

Obrigado por escrevê-Ia e continue fazendo-o, pois é ela aprópria história do povo brasileiro! (palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Antes de pas­sar a palavra ao pr6ximo orador a prestar sua homenagem ao jor­nal A 'Tribuna, de Santos, pelo centenário de sua fundação, a Pre­sidência registra a presença em nosso plenário de membros dosParlamentares da Argentina, do Uruguai e do Chile, que, acompa­nhados pela nobre Deputada Rita Camata, numa integração entreos Parlamentos desses países, vieram aqui verifIcar a nossa legisla­ção a respeito da criança e do adolescente. A Presidência sente-sehonrada pela presença dos Srs. Parlamentares, rende-lhes suas ho­menagens e deseja-lhes, uma feliz estada em nosso País, dizendoque a Câmara dos Deputados está com as portas abertas para rece­bê-los.

Continuando a nossa homenagem ao jornal A Tribuna, deSantos, pelo seu centenário de fundação, concedo a palavra, parafalar em nome do PPR, ao nobre Deputado Beto Mansur.

O SR. BETO MANSUR (pPR - SP. Sem revisão do ora­dor.) - Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados, Presidente do jornalA Tribuna, Roberto Mário Santini; Diretor-Superintendente, Ro­berto Clemente, Sr. representante da Associação Nacional de Jor­nais, meus colegas desta Casa, primeiramente, gostaria de a~de­cer ao Deputado Federal Koyu lha por ter proposto esta sessao s0­

lene em homenagem aos cem anos do jornal A Tribuna, propostaque nós, com muita honra, endossamos.

Os meus colegas Deputados Koyu lha e Gastone Righi jáapresentaram os fatos desde a fundação do jornal, qu:mdo OlimpioLínta saiu do Maranhão,e foi para Santos montar o Jornal, porqueera contra a política local. Trabalhou duro, trabalhou frrme, comotodas as pequenas empresas, principalmente as de comunicação.Após isso, veio Manoel Nascimento Júnior, avô do Dr. Robe~o,que comprou esse jornal e o fez grande. A. vida most~ f~cet~s m­teressantes. O pai do Sr. Roberto, Sr. GIsfredo Santini, saIU deBragança, não para trabalhar em jornal, mas numa empresa de pe­tróleo, e acabou se casando com a fIlha de Nascimento Júnior ecomeçou a trabalhar no jornal A Tribuna. A partir aí, o jornalcresceu administrativa e tecnologicamente. Tive a grata satisfaçãode conhecer o Sr. Gisfredo. o Sr. Giusfredo 8antini sempre dizia'que não era um jornalista, mas simuma ~!soapreo~padaco~ascoisas da cidade de Santos, da nossa regIao, da BaIXada Santista,do nosso Estado, do nosso País, enftm de todo o globo terrestre. Elutou muito.

Acompanhamos o desenvolvimento desse jornal. Chegomais perto dos dias atuais. Nada se constr6i na vida sem uma gran­de base familiar. Acho isso muito importante, até porque, como oDeputado Gastone Rigui muito bem referiu, somos concorrentesleais na área da comunicação e sempre nos respeitamos. Isso mos­tra a lisura, o respeito que a família Santini tem pelos seus concor­rentes e por seu povo. Sabemos muito bem disso. Nessa relação deamizade, nossa relação comercial sempre foi a melhor possível.Quando destaco que nenhuma sociedade se constr6i quando não

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Roraima

VID- ENCERRAMENTO

O S,R. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) ­

COMPARECEM MAIS OS SRS.:

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Nada maishavendo a tratar, vou encerrar a Sessão.

João Fagundes - PMDB; Ruben Bento - Bloco.

Amapá

Lourival Freitas - PT.

14874 Terça-feira 6 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Dezembro de 1994

tem base, digo que nenhum grande empreendimento, como hoje é rencias aos grandes colaboradores que A Tribuna teve em"suaso jornal A Tribuna, teria sido construído se não tivesse uma famí- páginas, já registradas este ano inclusive na homenagem que noslia sólida. E a família Santini sempre procurou ensinar, desde o Sr. antecipou, em São Paulo, na Assembléia Legislativa, à qual tam­Giusfredo Santini até o Sr. Roberto e os seus filhos, a importância bém se somou o representante do meu partido, o Deputado Jamilda lealdade, do compromisso com a verdade. Murad.

Desta tribuna, Sr. Presidente, St'" e Srs. Deputados, ilustres Registramos, entre outras, as figuras dQ poeta Menotti deIconvidados, cumprimento a direção do jornal A Tribuna os seus Picchia e do grande nacionalista e escritor Monteiro Lobato, quefuncionários, desde o mais importante ao mais simples, porque te- também se juntaram a Geraldo Feraz e ao exemplo de mulher li­mos a certeza de que diariamente se unem para levar infonnações bertária e escritora que foi PatIícia Galvão, a Pagu.a todos os habitantes não s6 da cidade de Santos mas aos de todo o De todos esses feitos, ao longo de seus cem anos, A Tribu-País. na nos dá o seu testemunho da resistência heróica dos operários

O jornal A Tribuna tem uma tiragem que poucos jomais portuários que, em solidariedade ao povo espanhol, se negaram aalcançam. Trata-se de um jornal dos mais importantes, a nível te- trabalhar quando corria na Espanha o sangue dos nossos irmãosgional, quase que de Estado, porque tem uma tiragem diária de 65 vitimados pela guerra civiLmil exemplares. No domingo essa tiragem sobe para 85 niil jor- Testemunhou também a figura de Pelé como foi citado pelonais. Portanto, ele tem importância fundamental no desenvolvi- DeIXltado Beto Mansur, um garoto de dezessete anos que assom­mento da nossa região e do nosso País. brava o mundo com a sua arte singular, encantando estádios e po-

Rendo homenagem principalmente ao nosso povo, ao povo vos por onde passava, e que Santos teve o privilégio de conhecerde uma terra que já teve um time de futebol campeão do mundo primeiro e de acompanhar por muito mais tempo do que toda a hu­por duas vezes, o Santos Futebol Clube; rendo homenagens a uma manidade gostaria. Viu nascer o incrível escrete de Pelé, Coutinhoterra que tem o maior porto da América Latina; rendo homenagem e de tantos outros. Viu, A Tribuna, quando Santos teve retirado oa uma terra que, como já foi dito aqui, é a terra da liberdade e da seu direito de eleger livremente os seus governantes e voltou a tes­caridade. temunhar quando a cidade, através da luta do seu povo, reconquis-

Parabéns daqui da CânIara dos Deputados, desta sessão so- tou esse direito.Iene, ao jornal A Tribuna pelos seus cem anos. Parabéns à família Por essa razão, invadindo a seara da homenagem prestadaSantini e a todos os funcionários que tanto lutaram para trazer essa até este momento pelos colegas de Santos, e de uma fonna tão bri­organização aos dias de hoje com a importância que ela tem. Mui- lhante pelos Deputados Koyu Iha, Gastone Righi e Beto Mansur,to obrigado. (palmas.) antecedidos pelo brilhante pronunciamento de V. ExA Sr. Presiden-

O SR. PRSIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Para falar em te, deixo, de todo o coração, a homenagem sincera que esta Casanome do PCdoB, concedo a palavra ao nobre Deputado Aldo Ra- presta não somente aos que dirigiram e administraram o jornal,belo. mas também aos seus trabalhadores mais humildes, aos seus traba-

O SR. ALDO REBELO (pCdoB - SP. Sem revisão do lhadores gráficos, importantes durante tantas décadas, hoje substi­orador.) - Sr. Presidente, DeIXltado Inocêncio Oliveira, Sr. Presi- tuídos pela conquista da técnica mais moderna.dente do jornal A Tribuna, de Santos, Dr. Roberto Mário Santini, Que a A Tribuna espelhe, portanto, a evolução de uma so­Srs. Diretores, Srs. Deputados, particularmente meus diletos cole- ciedade prenhe de contradições; que cumpra ainl:la mais a sua mis­gas de bancada do Estado de São Paulo, representantes da cidade são de informar Santos, São Paulo e o Brasil.de Santos celebrar a homenagem pela passagem do centenário do Que A Tribuna continue merecendo a homenagem de to-jornal A Tribuna é celebrar, acima de tudo, a trajetória da teste- dos nós.munha, do jornal que, ao longo de cem anos, vem prestando a San- Muito obrigado. (palmas.)tos, a São Paulo e ao Brasil o testemunho das venturas e desventu- O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Ao encerrar-ras, dos êxitos e dos fracassos, das alegrias e das tristezas do nosso mos esta grande homenagem que a CânIara dos Deputados prestapovo. ao jornal A Tribuna de Santos, agradeço, em nome da Casa e no

Presto essa singela homenagem, Sr. Presidente, ainda mais do Poder Legislativo, ao Sr. Presidente do Jornal A Tribuna, dapor uma razão: por tomar conhecimento neste exato momento de Cidade de Santos; ao seu Diretor; ao Presidente da Associação Na­que corre nas veias de A Tribuna o ll,allgue nordestino, através cional de Jornais; aos Srs. DeIXltados e a todos os que aqui estãodos antigos maranhenses e cearenses que, em São Paulo, ajudaram pela presença, que tanto nos honrou.a construir esse jornal. Os próprios oradores que me antecederam A CânIara dos DeIXltados faz justiça a um dos órgãos maisdão o testemunho mais exato do que faz a grandeza do seu mais eficientes da nossa imprensa ao homenagear, nesta dada, os cemantigo, do seu mais duradouro e do seu mais importante jornal. anos de fundação do jornal A Tribuna, da cidade de Santos.

Em Santos, somaram-se aos antigos portugueses que ali Muito obrigado.chegaram em primeiro lugar, aos descendentes de Brás Cubas, osnordestinos. Também chegaram os italianos. Também chegaramos descendentes do bravo povo árabe. Também chegaram osorientais. Todos eles plantaram naquele solo fértil de idéias e dehomens bravos o cadinho que forma essa brava civilização dostrópicos, de que tauto nos orgulhamos, que é o povo brasileiro.

Essa cidade, herdeira e precursora de tantas glórias para onosso País, desde os tempos dos fundadores da nossa nacionalida­de até a pujança mais recente, como disse o Deputado Beta Man­sur, possui o maior porto da América Latina e um dos maiores domundo.

Sr. Presidente, Srs. Diretores e Srs. Deputados, não deveria,nem poderia deixar de fazer, mesmo que repetitivas, breves refe-

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Dezembro de 1994

Acre

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1)

raes-PSB.

Terça-feira 6 14875

MauriSérgio- PMDB.

Tocantins

Edmundo Galdino - PSDB; Osvaldo Reis - PP.

Maranhão

Costa Ferreira - PP.

Piauí

Paulo Silva- PSDB.

Paraiba

Ivandro Cunha Lima - PMDB.

Pernambuco

José Mendonça Bezerra- Bloco.

Bahia

Leur Lomanto - Bloco; Uldurico Pinto - PSB.

Minas Gerais

Aracely de Paula - Bloco~ Camílo Machado - PTB; IsraelPinheiro - PTB; Sandra Starling - PT.

Espírito Santo

Rita Camata - PMDB.

São Paulo

Beto Mansur - PPR; Gastone Righi - PTB; Koyu Iha ­PSDB.

Distrito Federal

Augusto Carvalho - PPS; Chico Vigilante - PT; Jofrali Fre­jat-PP.

Goiás

Lázaro Barbosa - PMDB.

Santa Catarina

Angela Amin - PPR.

Rio Grande do Sul

João de Deus Antunes - PPR.

DEIXAM DE COMPARECER OS SRS.: SENADORES:

Roraima

Alceste Almeida - PTB; Avenir Rosa - PP; Júlio Cabral­PP; Marcelo Luz - PP.

Amapá

Eraldo Trindade - PPR; Fátima Pelaes - Bloco; Mumo Pi­nheiro - Bloco; Sérgio Barcellos - Bloev.

Pará

Alacid Nunes - Bloco; Carlos Kayath - PTB; DomingosJuvenil- PMDB; Gerson Peres - PPR; Giovanni Queiroz - PDT;Hennínio Calvinho - PMDB; Hilário Coimbra - PTB; José Diogo- PP; Manoel Ribeiro - PMDB; Mário Chennont - PP; MárioMartins - PMDB; Nicias Ribeiro - PMDB; Osvaldo Melo - PPR;Paulo Rocha- PT; Socorro Gomes - PC do B; Valdir Ganzer- PT.

Amazonas

Beth Azi72- - PDT; Euler Ribeiro - PMDB; Ézio Ferreira ­Bloco; João Thome - PMDB; José Dutra - PMDB; Ricardo Mo-

Rondônia

Aparício Carvalho - PSDB; Carlos Camurça - PP; EdisonFidélis - PP.

Acre

Célia Mendes - PPR; Francisco Diógenes - PMDB; JoãoTota - PPR; Ronivon Santiago - PPR; Zila Bezerra - PMDB.

Tocantins

Darci Coelho - Bloco; Freire Júnior - PMDB;'NelVal Pi­menta - PMDB; Paulo Mourão - PPR.

Maranhão

César Bandeira - Bloco; Daniel Silva - Bloco; EducadoMatias - PP; Eurico Ribeiro - PPR; Francisco Coelho - Bloco;Haroldo Sabóia - PT; Jayme Santana - PSDB; João Rodolfo­PPR; José Bumett - PPR; José Carlos Sabóia - PSB; José Reinal­do - Bloco; Mauro Fecury - Bloco; Nan Souza - PP; Pedro No­vais - PMDB; Ricardo Murad - PSD; Roseana Sarney - Bloco;Sarney Filho - Bloco.

Ceará

Antônio dos Santos - Bloco; Ariosto Holanda - PSDB;Carlos VirgHio - PPR; Edson Silva - PDT; Emani Viana - PP;Etevaldo Nogueira - Bloco; Gonzaga Mota - PMDB; Jackson Pe­reira - PSDB; José Linhares - PP; Luiz Girão - PDT; Luiz Pontes- PSDB; Manuel Viana - PMDB; Marco Penaforte - PSDB; Ma­ria Luíza Fontenele - PS1U; Mauro Sampaio - PMDB; MoroniTorgan - PSDB; Orlando Bezerra - Bloco; Pinheiro Landim ­PMDB; Sérgio Machado - PSDB; Ubiratan Aguiar - PSDB; Vi­cente Fialho - Bloco.

Piauí

Átila Lira - Bloco; Ciro Nogueira - Bloco; Jesus Tajra ­Bloco; José Luiz Maia - PPR; Mumo Re72-nde - PMDB; MussaDemes - Bloco; Paes Landim - Bloco.

Rio Grande do Norte

Fernando Freire - PPR; Flávio Rocha - PL; HenriqueEduardo Alves - PMDB; Laíre Rosado - PMDB; Marcos Formiga- PSDB; Ney Lopes - Bloco.

Paraiba

Adauto Pereira - Bloco; Evaldo Gonçalves - Bloco; Fran­cisco Evangelista - PPR; Ivan Burity - Bloco; José Maranhão ­PMDB; Lúcia Braga - PDT; Rivaldo Medeiros - Bloco; Vital doRego - S/P; Zuca Moreira - PMDB.

Pernambuco

Álvaro Ribeiro - PSB; Antonio Geraldo - Bloco; FernandoLira- PSB; Gilson Machado - Bloco; Gustavo Krause - Bloco;José Carlos Vasconcellos - PRN; José Múcio Monteiro - Bloco;Luiz PiauhyIino - PSB; Maurilio Ferreira Lima - PSDB; MaviaelCavalcanti - Bloco; Osvaldo Coelho - Bloco; Pedro Correa - Blo­co; Ricardo i-.:úza - Bloco; Roberto Franca - PSB; Roberto Freire- PPS; Roberl ) Magalhães - Bloco; Sahtiel Carvalho - PP; Sér­gio Guerra - P m; Wilson Campos - PSDB.

Alagoas

Antônio Holanda - Bloco; Augusto Farias - Bloco; CletoFalcão - PSD; ::>sé Thomaz Nonô - PMDB; Luiz Dantas - PSD;Mendonç; Net( - PDT; Olavo Calheiros - PMDB; Roberto Tor­res - PTB;, . .dO Malta - PPR.

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14876 Terça-feira 6 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Dezembro de 1994

Sergipe

Benedito de Figueiredo - PDT; Cleonâncio Fonseca - PPR;Djenal Gonçalves - PSDB; Everaldo de Oliveira - Bloco; Jerôni­mo Reis - PMN; José Teles - PPR; Messias Góis - Bloco; PedroValadares - PP.

Bahia

Alcides Modesto - PT; Benito Gama - Bloco; Beraldo Boa­ventura - PSDB; Eraldo Tinoco - Bloco; Félix Mendonça - PTB;Haroldo Lima - PCdoB; Jabes Ribeiro - PSDB; Jairo Azi - Bloco;Jairo Carneiro - Bloco; Jaques Wagner- PT; João Carlos Bacelar- Bloco; Jonival Lucas - Bloco; Jorge Khoury - Bloco; José Car­los Aleluia - Bloco; José Falcão - Bloco; Jutahy Júnior - PSDB;Luís Eduardo - Bloco; Luiz Moreira - Bloco; Luiz Viana Neto­Bloco; Manoel Castro - Bloco; Marcos Medrado - PP; NestorDuarte - PMDB; Pedro Irujo - PMDB; Ribeiro Tavares - PL; Sér­gio Brito - PSD; Sérgio Gaudenzi - PSDB; Tourinho Dantas ­Bloco; Waldeck Omelas - Bloco; Waldir Pires - PSDB.

Minas Gerais

Aécio Neves - PSDB; Agostinho Valente - PT; AloisioVasconcelos - pMbB; Annibal Teixeira - PP; Armando Costa­PMDB; Avelino Costa - PPR; Bonifácio de Andrada - PTB; Ed­mar Moreira - PP; Elias Murad - PSDB; Felipe Neri - PMDB;Fernando Diniz - PMDB; Genésio Bernardino - PMDB; GetúlioNeiva - PL; Ibrahim Abi-Ackel- PPR; Irani Barbosa - PSD; JoãoPaulo - PT; José Belato - PMDB; José Rezende - PTB; José San­tana de Vasconcelos - Bloco; Lael Varella - Bloco; LeopoldoBessone - PTB; Marcos Lima - PMDB; Mário Assad - Bloco;Mário de Oliveira - PP; Mauricio Campos - PL; Neli Jabur­PMDB; Nilmário Miranda - PT; Osmânio Pereira - PSDB; Pauli­no Cícero de Vasconcelos - PSDB; Paulo Delgado - PT; PauloHeslander - PTB; Pedro Tassis - PMDB; Philemon Rodrigues ­PTB; Raul Belém - PP; Roberto Brant - PTB; Romel Anísio - PP;Ronaldo Perim - PMDB; Samir Tannús - PPR; Saulo Coelho ­PSDB; Sérgio Miranda - PCdoB; Sérgio Naya - PP; Tarcísio Del­gado - PMDB; Tilden Santiago - PT; Vittorio Medioli - PSDB;Wagner do Nascimento - PP; Wilson Cunha - PTB.

Espírito Santo

Armando Viola - PMDB; Jones Santos Neves - PL; Jóriode Barros - PMDB; Lézio Sathler - PSDB; Nilton Baiano ­PMDB; Roberto Valadão - PMDB; Rose de Freitas - PSDB.

Rio de Janeiro

Aldir Cabral- Bloco; Álvaro Valle - PL; Amaral Netto­PPR; Arolde de Oliveira - Bloco; Artur da Távola - PSDB; Bene­dita da Silva - PT; Carlos Alberto Campista - PDT; Carlos Lupi­PDT; Carlos Santana - PT; Cidinha Campos - PDT; Fernando Lo­pes - PDT; Flávio Palmier da Veiga - PSDB; Francisco Dornelles- PPR; Francisco Silva - PP; Jamil Haddad - PSB; Jandira Fegha­li - PCdoB; João Mendes - PTB; José Carlos Coutinho - PDT;José Egydio - PL; José Mauricio - PDT; José Vicente Brizola ­PDT; Junot Abi-Ramia - PDT; Laerte Bastos - PSDB; LaprovitaVieira - PP; Luiz Salomão - PDT; Márcia Cibilis Viana - PDT;Marino Clinger - PDT; Messias Soares - PDT; Miro Teixeira ­PDT; Nelson Bornier - PL; Paulo de Almeida - PSD; Paulo Portu­gal - PP; Paulo Ramos - PDT; Regina Gordilho - PRONA; Ro­berto Campos - PPR; Roberto Jefferson - PTB; Rubem Medina ­Bloco; Sandra Cavalcanti - PPR; Sérgio Arouca - PPS; SérgioCury - PDT; Sidney de Miguel- PV; Simão Sessim - PPR; Vi­valdo Barbosa - PDT; Vladimir Palmeira - PT; Nanda Reis ­PMDB.

São Paulo

Alberto Goldman - PMDB; Alberto Haddad - PP; AloízioMercadante - PT; Armando Pinheiro - PPR; Arnaldo Faria de Sá- PPR; Ary Kara - PMDB; Cardoso Alves - PTB; Carlos Nelson- PMDB; Cunha Bueno - PPR; Delfun Netto - PPR; Diogo No-mura - PL; Eduardo Jorge - PT; Ernesto Gradella - PSTU; Eucly­des Mello - PRN; Fábio Feldmann - PSDB; Fábio Meirelles ­PPR; Fausto Rocha - PL; Florestan Fernandes - PT; GeraldoAlckmin Filho - PSDB; Heitor Franco - PPR; Hélio Bicudo - PT;Hélio Rosas - PMDB; João Mellão Neto - PL; Jorge Tadeu Mu­dalen - PMDB; Jose Abrão - PSDB; José Aníbal- PSDB; JoséCicote - PT; José Dirceu - PT; José Genoíno - PT; José MariaEymael- PPR; José Serra - PSDB; Liberato Caboclo - PDT; LuizCarlos Santos - PMDB; Luiz Gushiken - PT; Luiz Máximo ­PSDB; Maluly Netto - Bloco; Mareelino Romano Machado ­PPR; Marcelo Barbieri - PMDB; Maurici Mariano - PMDB;Mauricio Najer - Bloco; Mendes Botelho - PP; Michel Temer­PMDB; Nelson Marquezelli - PTB; Osvaldo Stecca - PMDB;Paulo Novais - PMDB; Pedro Pavão - PPR; Ricardo Izar - PPR;Roberto Rollemberg - PMDB; Robson Tuma - PL; Tadashi Kuri­ki - PPR; Tuga Angerami - PSDB; Vadão Gomes - PP; ValdemarCosta Neto - PL; Wagner Rossi - PMDB; Walter Nory - PMDB.

Mato Grosso

Augustinho Freitas - PP; João Teixeira - PL; Joaquim Sú­cena - PTB; José Augusto Curvo - PMDB; Oscar Travassos - PL;Wellington Fagundes - PL.

Distrito Federal

Benedito Domingos - PP; Maria Laura - PT; Paulo Octávio-PTB

Goiás

Antônio Faleiros - PSDB; Délio Braz - Bloco; Haley Mar­gon - PMDB; João Natal- PMDB; Lúcia Vânia - PP; Maria Va­ladão - PPR; Mauro Borges - PP; Mauro Miranda - PMDB;Naphtali Alves de Souza - PMDB; Paulo Mandarino - PPR; Pe­dro Abrão - PTB; Roberto Balestra - PPR; Ronaldo Caiado - Blo­co; Vilmar Rocha - Bloco; Virmondes Cruvinel- PMDB; Zé Go­mes da Rocha - PRN.

Mato Grosso do Sul

Elísio Curvo - PTB; Flávio Derzi - PP; George Takimoto ­Bloco; José Elias - PTB; Marilu Guimarães - Bloco; Nelson Trad- PTB; Valter Pereira - PMDB; Waldir Guerra - Bloco.

Paraná

Abelardo Lupion - Bloco; Antônio Barbara - S/P; AntônioUeno - Blocq; Basílio Villani - PPR; Carlos Roberto Massa ­PTB; Carlos Scarpelini - PP; Delcino Tavares - PP; DeniSchwartz - PSDB; Edésio Passos - PT; Edi Siliprandi - PSD; Er­vin Bonkoski - PTB; Flávio Aros - PSDB; Homero Oguido­PMDB; Ivânio Guerra - Bloco; Joni Varisco - PMDB; José Felin­to - PP; Luciano Pizzatto - Bloco; Luiz Carlos Hauly - PP; Mat­heus Iensen - PSD; Max Rosemnann - PDT; Moacir Micheletto ­PMDB; Munhoz da Rocha - PSDB; Otto Cunha - PPR; Pedro To­nelli - PT; Reinhold Stephanes - Bloco; Renato Jolmsson - PP;Werner Wanderer- Bloco; Wilson Moreira - PSDB.

Santa Catarina

César Souza - Bloco; Dejandir Dalpasquale - PMDB; Dér­cio Knop - PDT; Edson Andrino - PMDB; Hugo BiehI - PPR;Jarvis Gaidzinski - PPR; Luci Choinacki - PT; Luiz Henrique­PMDB; Neuto de Conto - PMDB; Paulo Bauer - PPR; Paulo

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Dezembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Terça-feira 6 14877

Duarte - PPR; Valdir Colatto - PMDB; Vasco FurIan - PPR.

Rio Grande do Sul

Adão Pretto - PT; Adroaldo Streck - PSDB; Aldo Pinto­PDT; Amaury Müller - PDT; Antônio Britto - PMDB; CarlosAzambuja - PPR; Carlos Cardinal- PDT; Camon Júnior - PDT;Celso Bernardi - PPR; Eden Pedroso - PT; Hilário Braun ­PMDB; José Fortunati - PT; Luís Roberto Ponte - PMDB; Men­des Ribeiro - PMDB; Nelson Jobim - PMDB; Nelson Proença­PMDB; Telmo Kirst - PPR; Valdomiro Lima - PDT; Victor Fac­cioni - PPR; Wilson Müller - PDT;

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Encerro aSessão, designando para amanhã, terça-feira, dia 06, às 14 horas, aseguinte:

ORDEM DO DIA

REDAÇÃO FINAL

1PROJETO DE LEI W 3.803-A, DE 1989

(DO SENADO FEDERAL)Votação, em turno único, da Redação Final do Projeto de

Lei n° 3.803, de 1989, que dispõe sobre o depósito legal depublicações na Biblioteca Nacional, e dá outras providências;tendo pareceres: da Comissão de Educação, Cultura e Despor­to, pela aprovação (Relator: Sra. Ângela Amin); e da Comis­são de Constituição e Justiça e de Redação, pelaconstitucionalidade, juridicidade e técnica legislatiya (Rela­tor: Sr. Felipe Neri).

URGÊNCIA(Art. 155 do Regimento Interno)

Discussão

2PROJETO DE LEI N° 1.930, DE 1991

(DO SR. GASTONE RIGHI)Discussão, em turno único, do Projeto de Lei n° 1.930, de

1991, que extingue o reconhecimento de firma e autenticaçãode documentos xerocopiados, e dá outras providências. Pen­dente de parecer da Comissão de Constituição e Justiça e deRedação.

PRIORIDADEVotação

3PROJETO DE LEI N" 3.706-B, de 1993

(DO SR. ANTÔNIO DE JESUS)Votação, em turno único, do Projeto de Lei n° 3.706-A, de 1993,

que regulamenta o inciso Vil do artigo ;0 da Constituição Fede~l;tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Redaçao,pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no m~­

rito, pela aprovação (Relator: Sr. Osvaldo Melo): ~A!ffiCER. AEMENDA DE PLENARIO: da Comissão de Constltulçao e Justlça

"e de Redação,peja constitucionalidade, juridicidade, técnica legis-lativa e, no mérito, pela rejeição (Relator: Sr. Osvaldo Melo).

Discussão4

PROJETO DE LEI N° 4.969-A, DE 1985(DO PODER EXECUTIVO)

Discussão, em turno único, do Projeto de Lei n° 4.969, de 1985,que dá nova redação a dispositivos do Decreto-Lei n° 7.661, de 21

de junho de 1945 - Lei das Falências, alterado pela Lei n° 7.274, de10 de dezembro de 1985; tendo parecer: da Comissão de Constitui­ção e Justiça e de Redação, pela constitucionalidade, juridicidade etécnica legislativa, com emenda (Relator: Sr. Plínio Martins). Pen­dente de parecer da Comissão de Economia, Indústria e Comércio,nos termos do parágrafo 6°, do artigo 52 do Regimento Interno.

5PROJETO DE LEI W 3.491-A, DE 1993

(DO SENADO FEDERAL)Discussão, em turno único, do Projeto de Lei nO 3.491, de 1993,

que dispõe sobre o exercício da profissão de oceanógrafo e dá outrasprovidências; tendo pareceres: da Comissão de Defesa do Consumi­dor, Meio Ambiente e Minorias, eu audiência, pela aprovação, comemendas (Relator: Sr. Fábio Feldmann); da Comissão de Trabalho,de Administração e Serviço Público, pela aprovação, com adoçãodas emendas da Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambien­te e Minorias (Relator: Sr. Carlos Alberto Campista); e da Comissãode Constituição e Justiça e de Redação, pela constitucionalidade,juridicidade e técnica legislativa deste, das emendas da Comissão deDefesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias com subemendaa de n° 6 (Relator: Sr. Osvaldo Melo).

ORDINÁRIAVotação

6PROJETO DE LEI W I.501-B, DE 1989

(DO SR. HÉLIO ROSAS)Votação, em turno único do Projeto de Lei n" I.501-A, de

1989, que dá nova redação ao artigo 449 da Consolidação dasLeis do Trabalho; tendo pareceres: da Comissão de Constituiçãoe Justiça e de Redação, pela constitucionalidade, juridicidade etécnica legislativa (Relator: Sr. Plínio Martins); e da Comissãode Trabalho, de Administração e Serviço Público, pela aprovaçãodo de n° 3.326/89 (DO SR. GEOVANI BORGES), anexo, erejeição deste e dos de nOs 2.718/89 (DO SR. FLORICENOPAIXÃO) e 5.458/90 (DO SR. LEOPOLDO SOUZA), anexos(Relator: Sr. Mendes Botelho). PARECERES ÀS EMENDASOFERECIDAS EM PLENÁRIO: da Comissão de Trabalho, deAdministração e Serviço Público, pela rejeição da emenda na 1,e pela aprovação da de n° 2 (Relator: Sr. Chico Amaral); e daComissão de Constituição e Justiça e de Redação, pela constitu­cionalidade, juridicidade e técnica legislativa (Relator: Sr. TonyGel).

9bs.: A matéria teve sua votação adiada por 5 sessões, em23/11193.

7PROJETO DE LEI W 3.014-B, DE 1989

(DO SR. ULDURICO pINTO)Votação, em tumoúnico, do Projeto de Lei na 3.Ol4-A, de 1989,

que altera a redação do artigo 453 da Consolidação das Leis doTrabalho e determina outras providências; tendo pareceres da Co­missão de Constituição e Justiça e de Redação. pela constituciona­lidade, juridicidade e técnica legislativa (Relator: Sr. Tito Costa); eda Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, pelaaprovação (Relator: Sr. Edmilson Valentim). PARECERES ÀSEMENDAS DE PLENÁRIO: da Comissão de Constituição e Justiçae de Redação, pela injuridicidade e falta de técnica legislativa(Relator: Sr. Benedito Domingos); e da Comissão de Trabalho, deAdministração e Serviço Público, pela aprovação (Relator: Sr. ChicoAmaral). .

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14S78 Terça-feira 6 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Dezembro de 1994

8PROJETO DE LEI W 1.720-B. DE 1989

(DO SR. GEOVANI BpRGES)Votação. em turno único. do Projetóde Lei n° 1.720-A, de 1989,

que estabelece condições mínimas de segurança para o transportecoletivo de escolares; tendo pareceres: da Comissão de Constituiçãoe Justiça e de Redação. pela constitucionalidade. juridicidade etécnica legislativa, com emenda (Relator: Sr. Sérgio Spada); e, daComissão de Viação e Transportes, pela aprovação, com Substituti­vo (Relator: Sr. Waldeck Ornelas). PARECERES À EMENDA DEPLENÁRIO: da Comissão de Viação e Transportes. pela aprovação,com subemenda substitutiva (Relator: Sr. Mário Martins); e, daComissão de Constituição e Justiça e de Redação, pela constitu­cionalidade, juridicidade e técnica legislativa (Relator: Sr. Edé­sio Passos).

9PROJETO DE LEI W 2.26O-B. DE 1989

(DO SR. PAULO PAIM)Votação, em turno único. do Projeto de Lei n° 2.260-A, de

1989, que dá nova redação ao parágrafo único do artigo 445 daConsolidação das Leis do Trabalho. estabelecendo novo prazopara os contratos de experiência; tendo pareceres: da Comissãode Constituição e Justiça e de Redação pela constitucionalidade.juridicidade e técnica legislativa deste e dos apensados nOs208/91 (DO SR. CARLOS ALBERTO CAMPISTA), e 2.454/89(DO SR. PAULO PAIM), com emenda (Relator: Sr. SérgioCury); e da Comissão de Trabalho. de Administração e ServiçoPúblico, pela aprovação com substitutivo deste e dos de nOs 2.454(DO SR.PAULO PAIM) e 208/91 (DO SR. CARLOS ALBERTOCAMPISTA), apensados: PARECERES ÀS EMENDAS DEPLENÁRIO: da Comissão de Trabalho, de Administração e Ser­viço Público, pela rejeição (Relator: Sr. Chico Vigilante); e daComissão de Constituição e Justiça e de Redação. pela constitu­cionalidade, juridicidade e técnica legislativa (Relator: Sr. Mau­ricio Calixto).

Discussão10

PROJETO DE LEI W 211-E. DE 1991(DO SR. S.AID FERREIRA)

Discussão. em turno único. da Emenda do Senado ao Projetode Lei n° 211-C, de 1991, que acrescenta dispositivo ao inciso IVdo artigo 18 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990,cometendo aos municípios competência para a execução dosserviços de planejamento familiar; tendo pareceres das Comissõ­es de Seguridade Social e Família, pela aprovação (Relator: Sr.Nilton Baiano); e de Constituição e Justiça e de Redação, pelaconstitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (Relator:Sr. Paes Landim). .

Ob&: A matéria teve sua discussão adiada por 5 sessões, em26/8/93.

11PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 202-A, DE 1992

(DO SR. REDITÁRIO CASSOL)Discussão, em turno único. do Projeto de Decreto Legislativo

n° 202, de 1992, que dispõe sobre a realização de plebiscito para a. criação do Estado de Aripuanã; tendo parecer: da Comissão de

Constituição e Justiça e de Redação, pela constitucionalidade, juri­dicidade e técnica legislativa. com er ~ndas,contra os votos dos Srs.José Genoíno e Sigmaringa Seixas (Relator: Sr. Benedito Domin­gos).

12PROJETO DE LEI N°90-A, DE 1991

(DO SR. CARLOS CARDINAL)Discussão, em turno único do Projeto de Lei n° 90, de 1991.

que acrescenta parágrafo terceiro ao artigo 457 da Consolidação dasLeis do Trabalho; tendo pareceres: da Comissão de Constituição eJustiça e de Redação, pela constitucionalidade,juridicidade e técnicalegislativa (Relator: Sr. José Dirceu); e da Comissão de Trabalho,de Administração e Serviço Público, pela aprovação (Relator: Sr.Paulo Paim).

Obs.: Matéria incluída em virtude de provimento de recurso nasessão de 9/11/93.

13PROJETO DE LEI W 1.458-8. DE 1991

(DO SR. ODELMO LEÃO)Discussão. em turno único. do Projeto de Lei n° 1.458, de 1991,

que altera a legislação do Imposto de Renda; tendo pareceres: daComissão de Finanças e Tributação, pela rejeição (Relator: Sr. FélixMendonça); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Redação,pela constitucionalidade,juridicidade e técnica legislativa (Relator:Sr. Sigmaringa Seixas).

Obs.: Matéria incluída em virtude de provimento de recurso nasessão de 17/6/93.

14PROJETO DELEIW 3.971-A, DE 1993

(DO SR. PEDRO PAVÃO)Discussão, em turno único. do Projeto de Lei n° 3.971-A, de

1993,que altera aLei n° 5.700, de l°de setembro de 1971. que dispõesobre a forma e a apresentação do SÚllbolos Nacionais, e da outrasprovidências; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiçae de Redação, pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legis­lativa e. no mérito, pela aprovação (Relator: Sr. Rubem Medina).

15PROJETO DE LEI N° 2.350-B. DE 1991

(DO SR. HUGO BIEHL)Discussão, em turno único, do Projeto de Lei n° 2.35D-A, de

1991, que altera a legislação do Imposto de Renda das pessoasfísicas; tendo pareceres: da Comissão de Finanças e Tributação, pelaadequação financeira e orçamentária e, no mérito pela aprovação(Relator: Sr. Sérgio Gaudenzi); e da Comissão de Constituição eJustiçae de Redação, pela constitucionalidade,juridicidade e técnicalegislativa (Relator: Sr. Nelson Trad).

Obs.: Matéria incluída em virtude de provimento de recurso nasessão de 10/11/93.

16PROJETO DE LEI N° 1.903-C, D,E 1991

(DO SR. FAUSTO ROCHA)Discussão, em turno único, do Projeto de Lei n° 1.903, de 1991,

que dispõe sobre a situação de ministros de confissão religiosacontratados ou transferidos para prestar serviços no exterior; tendopareceres: da Comissão de Relações Exteriores, pela rejeição (Re­lator: Sr. Miguel Arraes); da Comissão de Finanças e Tributação,pela adequação financeira e orçamentária e, no mérito, pela aprova­ção com emendas (Relator: Sr. Pedro Novais); e da Comissão deConstituição e Justiça e de Redação, pela constitucionalidade. juri­dicidade e técnica legislativa deste e das emendas da Comissão deFinanças e Tributação (Relator: Sr: Prisco Viana) .

17PROJETO DE LEI W 2.608-A, DE 1992

. (DO ~R. ARY KARA)Discuss~6, em turno único, do Projeto de Lei n° 2.608, de 1992,

que dá nova ~edação ao artigo 10 do Decreto-Lei n° 3.365, de 21 de

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Dezembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Terça-feira 6 14879

junho de 1941, que dispõe'sobre desapropriação por utilidade públi­

ca; tendo pareceres: da Comissão de Trabalho, de Administração eServiço Público, pela aprovação (Relator: Sr. Chico Amaral); e daComissão de Constituição e Justiça e de Redação, pela constitucio­nalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprova­ção, com Substitutivo (Relator: Sr. Maurici Mariano).

18PROJETO DE LEI N°4.l97-A, DE 1993

(DA SRA. WANDA REIS)Discussão, em turno único, do Projeto de Lei na 4.197, de 1993,

que "introduz modificações nos artigos 272,273,274,275,276,277,278, 279 e 280 do Código Penal - Decreto-Lei na 2.848, de 7 dedezembro de 1940; tendo parecer: da Comissão de Constituição eJustiça e de Redação, pela constitucionalidade, juridicidade, técnicalegislativa e, no mérito, pela aprovação (Relator: Sr. Roberto Rol­lemberg).

19PROJETO DE LEI N" 3.942-A, DE 1993

(DO SR. MAURÍ SÉRGIO)Discussão, em turno único, do Projeto de Lei na 3.942, de 1993,

que autoriza as entidades associativas a representarem judicialmenteseus associados; tendo parecer: da Comissão de Constituição eJustiça e de Redação, pela constitucionalidade, juridicidade, técnicalegislativa e, no mérito, pela aprovação (Relator: Sr. Osvaldo Melo)

20PROJETO DE LEI N° 4.353-A, DE 1993

(DO SR. ROBSON TUMA)Discussão, em turno único, do Projeto de Lei na 4.353, de 1993,

que acrescenta dispositivos às Leis nas 7.492, de 16 de junho de1986, e 8.137, de 27 de dezembro de 1990: tendo parecer: daComissão de Constituição e Justiça e de Redação, pela constitucio­nalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprova­ção, com emenda (Relator: Sr. José Burnett).

21 -PROJETO DE LEI N° 4.366-A, DE 1993

(DA SRA. BENEDITA DA SILVA)Discussão, em turno único, do Projeto de Lei na 4.366, de 1993,

que altera dispositivos da Lei na 7.716, de 5 dejaneiro de 1989, que"define os crimes resultantes de preconceitos de raça ou de cor", edo Decreto-Lei na 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal;tendo parecer: da Comissão de Constituição e Justiça e de Redaçãopela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mé­rito, pela aprovação (Relator: Sr. José Abrão).

AVISOSPROPOSIÇÕES EM FASE DE EMENDAS OU RECURSOS

1. CONTRA APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DE COMIS­SÃO ART. 24, lI. PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RE­CURS-O: ART. 58, § la INTERPOSIÇÃO DE RECURSO: ART.58, § 30 combinado com ART. 132, § 20

1.1 COM PARECERES FAVORÁVEIS:

PROJETOS DE LEI:

N° 2.057-AI91 (ALOÍZIO MERCADANTE E OUTROS) _ Dis­põe sobre o Estatuto das Sociedades indígenas. _ APENSOS a esteos PLS noS 4.916190, 2.160191, 2.619/92 e 4.442/94 (com pareceresfavoráveis). e 2.451191 (ver 1.2 e 2.1)

N° 2.160191 (pODER EXECUTIVO) _ Dispõe sobre o Estatuto doÍndio. _ APENSO ao PL na 2.057191.

PRAZO:úLTIMO DIA: 6-12-94N° 4.916190 (SENADO FEDERAL) _ Dispõe sobre a mineração

em terras Indígenas e dá outras providências. _ APENSO aoPL na 2.057191. APENSOS a este os PLS noS 1.561/89,5.742190,5.764190,222191,692191,738191 e 3.061192 (compareceres favoráveis).

PRAZO:úLTIMO DIA: 6-12-94N° 2.619/92 (TUGA ANGERAMI E OUTROS) _ Dispõe sobre

o Estatuto dos Povos Indígenas. APENSO ao PL na 2.057191.PRAZO:úLTIMO DIA: 6-12-94N° 4.442/94 (AVENIR ROSA) _ Altera o parágrafo único do

artigo 60 do Código Civil, para redefinir a excepciona­lidade da tutela dos silvícolas. _ APENSO ao PL na2.057/91.

PRAZO:ÚLTIMO DIA: 6-12-94N° 1.561/89 (CARLOS CARDINAL) _ Estabelece as condições

para pesquisa e lavra de recursos minerais e aproveitamentodos potenciais energéticos em terras tradicionalmente ocupa­das pelos índios. _ APENSADO ao PL na4.916190. APENSOa este os PLS nas 1.700,1.826,2.160,2.193,2.935 e 4.563,de 1989 (com pareceres favoráveis).

PRAZO:úLTIMO DIA: 6-12-94N° 5.742190 (MORAZll..DO CAVALCANTI) _ Dispõe sobre a

pesquisa e a lavra de recursos minerais em terras indígenas._ APENSADO ao PL na 4.916190.

PRAZO:úLTlMO DIA: 6-12-94N° 222191 (COSTA FERREIRA) _ Dispõe sobre a pesquisa e a

lavra de recursos minerais em terras indígenas e dá outrasprovidências. APENSADO ao PL na 4.916190

PRAZO:úLTIMO DIA: 6-12-94N° 692191 (RAQUEL CÂNDIDO) _ Dispõe sobre a mineração em

terras indígenas e dá outras providências. _ APENSADO aoPL na 4.916190.

PRAZO:úLTIMO DIA: 6-12-94

N° 738191 (TEREZA JUCÁ) _ Estabelece normas para pesquisa elavra das riquezas minerais em áreas indígenas, de acordocom o artigo 231, § 30 da Constituição Federal. _ APENSA­DO ao PL na 4.916190.

PRAZO:ÚLTIMO DIA: 6-12-94N° 3.061192 (TUGA ANGERAMI E OUTROS) _ Dispõe sobre

atividade mineral em terra indígena. _ APENSADO ao PL na4.916190.

PRAZO:ÚLTIMO DIA: 6-12-94N° 1.700/89 (RITA CAMATA) _ Dispõe sobre a exploração de

riquezas no território indígena, na forma do artigo 231, § 3°da Constituição Federal. _ APENSADO ao PL na 1.561/89

PRAZO:ÚLTIMO DIA: 6-12-94N° 1.826189 (COSTA FERREIRA) _ Dispõe sobre a pesquisa e a

lavra de recursos minerais em terras indígenas e dá outrasprovidências. _ APENSADO ao PL n° 1.561/89.

PRAZO:ÚLTIMO DIA: t112-94

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14880 Terça-feira 6 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Dezembro de 1994

N° 2.160189 (FLÁVIO 'ROCHA) _Dispõe sobre a exploração de 'recursos naturais nos territórios indígenas, nos tennos doartigo 231, § 3°, da Constituição Federal. _ APENSADO aoPL n° 1.561189.

PRAZO: 'ÚLTIMO DIA: 6-12-94N° 2.193189 (TADEU FRANÇA) _ Dispõe sobre a mineração em

terras indígenas e dá outras provid!ncias. _ APENSADO aoPL n° 1.561189.

PRAZO:ÚLTIMO DIA: 6-12-94N° 2.935189 (JUAREZ MARQUES BATISTA) _ Assegura parti­

cipação no resultado da lavra das riquezas minerais em terrasindígenas às comunidades afetadas, regulando o §3° do artigo231 da COJ;lStituição Federal. (Apensado ao n° 1.561189)

PRAZO:ÚLTIMO DIA: 6-12-94N° 4.563189 (poDER EXECUTIVO) _ Dispõe sobre a pesquisa e

a lavrade recursos minerais em terras indígenas, de que tratamos artigos 176, § 1°, e 231, § 3, da Constituição, e dá outrasprovidências. _ APENSADO ao PL n° 1.561189.

PRAZO:ÚLTIMO DIA: 6-12-94

1.2 COM PARECERES OUANTO AO MÉRITO ÇONTRÁ­RIQ.S

PROJETO DE LEI:

N° 2.451191 (ALOÍZIO MERCADANTE E OUTROS) _ Criaa Área Indígena Yanomami, altera o Decreto n° 83.550, de5 de junho de 1979; revoga os Decretos nOs 97.545 e97.546, de 1° de março de 1989 que criam, respectivamen­te, o Parque Nacional do Pico da Neblina, a FlorestaNacional de Roraima e a Floresta Nacional do Amazonase dá outras providências. _ APENSO ao PL nO 2.057/91(ver 1.1)

Aberto prazo também pela inconstitucionalidade (ver 2.1)PRAZO:ÚLTIMO DIA: 6-12-94

PROJETOS DE LEI:PL N° 1.290191 (AROLDO CEDRAZ) _ Dispõe sobre a gratuida­

de no transporte coletivo urbano e intennunicipal para fim­cionário da Fundação Nacional de Saúde e dá outrasprovidências.

PRAZO: r DIA: 6-12-94ÚLTIMO DIA: 12-12-94

PL N° 1.762191 (SANDRA CAVALCANTI) _ Dispõe sobre opagamento de proventos de aposentadoriae pensão, por partedo INSS, pela rede bancária.

PRAZO: 1° DIA: 6-12-94ÚLTIMO DIA: 12-12-94PL N° 2.999/92 (ANTÔNIO DE JESUS) _ Dispõe sobre o direito

à gratuidade nos transportes interestaduais para os agentes desaúde.

PRAZO: 1° DIA: 6-12-94ÚLTIMO DIA: 12-12-94PL N° 3.030/92 (JACKSON PEREIRA) _ Institui o "Cheque-be­

nefício" para pagamento das aposentadorias e pensões daPrevidência Social e dá outras provid!ncias.

PRAZO: r DIA: 6-12-94ÚLTIMO DIA: 12-12-94

PL N° 4.537194 (TUGA ANGERAMI) _ Institui o Dia do Funcio-nário do Sistema Penitenciário.

PRAZO: r DIA: 6-12-94ÚLTIMO DIA: 12-12-94PL N° 4.574194 (PAULO PAIM) _ Dispõe sobre a instituição do

Dia Nacional de Denúncia contra o Racismo.PRAZO: 1° DIA: 6-12-94ÚLTIMO DIA: 12-12-94

2. CONTRA PARECER TERMINATIVO DE COMIS­SÃO _ ART. 54 (SUJEITAS A DELffiERAÇÃO DO PLENÁRIOEM APRECIAÇÃO PRELIMINAR. NOS TERMOS DO ART.144, § 1°) PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO:ART. 58, §lO INTERPOSIÇÃO DE RECURSOS: ART. 58, § 3°COMBINADO COM O ART. 132, § 2°.

2.1 PELA INCONSmUCIONALIDADE ElOU INJURIDI­CIDADE

PROJETOS DE LEI:

3. CONTRA DECLARAÇÃO DE PEJUDICIALIDADE art.164, § 1° (SUJEITOS À DELffiERAÇÃO DO PLENÁRIO.APÓS OUVIDA A CCRJ. NOS TERMOS DO ART. 164, §§2° E 3°)

PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO: ART.164, § 2°PL N° 845188 (PODER EXECUTIVO) _ Autoriza o Instituto

Brasileiro de Desenvolvimento Florestal _ mDF a atinear osimóveis que menciona

PRAZO: 1° DIA: 6-12-94ÚLTIMO DIA: 12-12-94PL N° 1.040/88 (FLORICENO PAIXÃO) _ Assegura ao

locatário o direito de participar das reuniões de condo­mínio.

PRAZO: .. DIA: 6-12-94ÚLTIMO DIA: 12-12-94

N° 2.451191 (ALOÍZIO MERCADANTE E OUTROS) Cria aÁrea Indígena Yanomarni, altera o Decreto n° 83.550, de 5de junho de 1979; revoga os Decretos nOs 97.545 e 97.546,de 1° de março de 1989 que criam, respectivamente, o ParqueNacional do Pico da Neblina, a Floresta Nacional de Roraimae a Floresta Nacional do Amazonas e dá outras providências._ APENSO ao PL n° 2.057191 (ver 1.1)

Aberto prazo também pela inconstitucionalidade (ver 2.1)PRAZO:ÚLTIMO DIA: 6-12-94

PROPOSTAS DE EMENDA A CONSTITUIÇÃO

Prejudicadas em face do encerramento' dos trabalhos da Revi .são Constitucional, nos termos do artigo 34, parágrafo 3° da RES.nO lI94-RCF (RES. 1194- RCF).N° 14189 (TELMO KIRST) _ Altera o artigo 228 da Constituição

Federal. (APENSADAS, pec 95/92, pec 98192 e pec 171193.)N° 21189 (BENEDITA DA SILVA) _ Dá nova redação ao parárafo

3° do artigo 183 da Constituição Federal.N° 29189 (VIVALDO BARBOSA) _ Dá nova redação ao parágrafo

1° do artigo 220 da Constituição Federal.N° 43190 (VICTOR FACCIONI) _ Altera incidência dos impostos

de prestação de serviços, transporte intertestadual e intermu­nicipal e telecomunicações.

N° 1191 (CARDOSO ALVES) _ Dispõe sobre isenção de tributaçãopara Livros, publicações didáticas ou científicas e papel des­tinado a sua impressão.

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Dezembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (~ãq 1) Terça-feira 6 14881

N° 2191 (JABES RABELO) _ Altera o parágrafo 4° do artigo 77 daConstituição Federal.

N" 3191 (CÉLIA MENDES) _ Acrescenta disposição ao artigo 53 daConstituição Federal, limitando a incidência das imunidades par­lamen~s quando há ilícitos penais anteriormente praticados.

N° 4191 (GETULIO NEIVA) _ Acrescenta inciso III ao artigo 159da Constituição Federal.

N° 7191 (LUIZ TADEU LEITE) _ Altera a composição da Câmarados Deputados, defme critérios para fixação do número dedeputados, e dá outras providências. (PENSADAS: PEC27/91, PEC 36191, PEC 66191, PEC 89191. PEC 112192. PEC126192,PEC 127192,PEC 143192,PEC 167/93,PEC 168i93.)

N° 11191 (VALTERPEREIRA) _ Dá nova redação aos artigos 153,parágrafo 4°, e 167, incio IV, da Constituição Federal, vincu­lando a parcela do Imposto sobre a Propriedade TerritorialRural pertencente União ao fundo destinado a promoção dareforma agrária.

N° 12191 (JACKSON PEREIRA) _ Dispõe sobre a remuneraçãode Senadores, Deputados Federais, Deputados Estaduais eVereadores.

N° 13191 (JOSÉ UNHARES) _ Altera a redação do parágrafo 2°do artigo 230 da Constituição Federal. (APENSADA: PEC21/91.)

N° 15191 (ALACID NUNES) _ Dispõe sobre a destinação derecursos para a segurança pública.

N° 18/91 (LUIZ PIAUHYLINO) _ Acrescenta parágrafo 2°, ao.. artigo 62 da Constituição Federal.

N° 23/91 (ÁTILA LINS) _ Institui imposto único sobre a energiaelétrica.

N° 24191 (JOSÉ SERRA) _ Institui o sistema de eleição distritalmista nois Municípios de' mais de cem mil deitores. '"

N° 26191 (pAULO PAIM) ..:. Dispõe sobre o veto presidencial aprojetos de lei e dá outras providência. (PEC 81/91.)

N° 28191 (GILVAM BORGES) _ Dispõe sobre aplicação de recur­sos no setor de ensino.

N° 31191 (MARC~LINO ROMANO MACHADO) _ Acrescentaparágrafo ao artigo 62 da Constituição Federal.

N° 33191 (EURIDES BRITO) _ Modifica o artigo 211 da Consti­tuição Federal, que trata da competência do Governo nosistema ectucacional.

N° 34/91 (NELSON MARQUEZELLI) _ Modifica aartigo 53da Constituição Federal, suprimindo imunidades parla­mentares, exceto para as atividades desenvolvidas no re­cinto do Congresso Nacional. (APENSADA: PEC125/92.)

N° 38191 (JACKSON PEREIRA) _ Altera o parágrafo 2° do artigo50 da Constituição Federal. (APENSADA: PEC 93192.)

N° 40191 (JOSÉ MARIA EYMAEL) _ Altera artigo 213 da ConS"­tituição Federal. (APENSADA: PEC 88191.)

N° 41191 (CÉSAR BANDEIRA E OUTROS) _ Dá nova redaçãoao parágrafo 4° do artigo 18 da Constituição Federal. (APEN­SADAS: PEC 114/92 e PEC 156193.)

N° 42191 (JOSÉ FORTUNATI) _ Acrescenta inciso ao artigo5° daConstituição Federal.

N° 43191 (AÉCIO NEVES) _ Dá nova redação a dispositivo daConstituição Federal e estabelece disposições transitoriais.

N° 46191 (HÉLIO BICUDO) _ Introduz modificações na estruturapolicial.

N" 52191 (JOÃO DEDEUS ANTUNES) _ Alterao artigo 29, inciso 11,da Constituição Federal, para suprimir o segundo turno naseleições municipais. (APENSADAS: PEC 63191 e PEC 146/92.)

NU 53191lLAERTE BASTOS) _ Dá nova redação ao artigo 6° daConstituição Federal.

N" 56191 (PODER EXECUTIVO _ MENSAGEM 523191) _ Alteradispositivos da Constituição Federal (desregulmantação).

N° 57191 (PODER EXECUTIVO _ MENSAGEM 523191) _Altera o artigo 199 da Constituição Federal.

N° 58/91 (PODER EXECUTIVO _ MENSAGEM 523191) _Altera o artigo 199 da Constituição Federal.

N° 61191 (LUIZ HENR1~UE)_ Dá nova redação ao inciso I doartigo 37 da Constituição Federal, para possibilitar a contra­tação de professores estrangeiros.

N° 62/91 (MAGALHÃES TEIXEIRA) _Dispõe sobre o recessoparlamentar e as férü,ls forenses coletivas.

N° 64/91 (EDMAR MOREIRA) _ Altera o Sistema Tributário Nacio­nal e dispôe sobre a estadualização das estradas federais.

W 65191 (JOSÉ THOMAZ NONÔ) _ Altera0 artigo 8° do Ato dasDisposições Constitucionais Transitórias.

N° 68191 (ADYLSON MOTTA) _ Altera a redação do parágrafo3° do artigo 57. do pill"ágrafo 2° do artigo 60 e dos parágrafosl° e 4° do artigo 66 daConstituição Federal. '

N° 69/91 (CÉSAR SOUZA) _ Altera a redação do artigo 53 da Consti­tuição Federal. que dispõe sobre as imunidades parlamentares.

N° 70191 (MAURICI MARIANO) _ Altera:;1. alínea "b" do incisoXLVil do artigo 5° da Constituição Federal: (APENSADA:PEC n° 150/93.)

N° 71191 (PAULO RAMOS) _ Da nova redação ao inciso IV doartigo 7" da Constituição Federal~ permitindo a vinculação do

salárib mínimo para efeito,qe t1xação 40 valqrdo~ proventosd,a aposentadoria e da pensão por rp.orte. (APENSADA: PECn° 73/91.

N° 77/91 (ANGELA AMIN) _ Inclui a Polícia Portuária Federalcomo órgão de SegurançaPúblicà. .

N° 84191 (NlCIAS lUBEIROj'~ Acre~centainciso áQ artigo 42 doAto das Disposições Constitucionais Transitórias.

N° 85191 (JOÃO MENDES) _ Dá nova redação aos dispositivos daConstituição da República que menciona e estabelece dispo-sições transitórias. ,

N° 91192 (VICTOR FACCIONI) _ Altera o sistema tributário e decontribuições previdenciárias.

N° 92192 (FRANCISCO SILVA) _ Altera o artigo 195 dá Consti-tuição~Federale dá outras p'rôvidênciaS. .

N° 96192 (HELIOBICUDO) _ Introduz modificações na estruturado Poder Judiciário.

N° 97192 (LUCIANO PIZZATTO) _ Dá nova redação ao § 8° doartigo 144 da Constituição Federal.

N° 99/92 (JOSÉ AUGUSTO CURVO) _ Concede novo trata­mento tributário aos estabelecimentos de ensino da redepartiCular. . " .

N°I02192 (EDENPEDROSO) _ Dá nova redação a alinea "dn doinciso xxxvm, do artigo 5° da Constituição Federal.

N° 103192 (PRISCO VIANA) _ Acrescenta texto ao inciso X doartigo 37 da Constituição Federal.

N° 104192 (REDITÁRIO CASSOL)_ Altera o parágrafo 4° doartigo 77 da Constituição Federal.

N° 106192 (BENEDITO DOMINGOS) _ Dá nova redação aoinciso IV dq, artigo 7° da Constituição Federal.

N° 108192 (ANTONIO CARLOS MENDES THAME E MU­NHOZ DA ROCHA) _ Altera o artigo 57 do Título IV daConstituição Federal.

N° 109192 (PAULO MARINHO) _ Dá nova redação ao parágrafo1° do artigo 128 da Constituição Federal.

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14882 Terça-feira 6 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Dezembro de 1994

N° 110192 (GERMANDO RIGOTTO) _ Altera dispositivos daConstituição Federal. (artigos 145, 150, 153, 155, 156, 158,159, 161 e 165.)

N° 114192 _ (GERSON PERES) _ Acrescenta inciso ao artigo 15da Constituição Federal.

N° 115/92 (ÁTILA LINS) _ Acrescenta inciso ao artigo 35 daConstituição Federal.

N° 116192 (SAID FERREIRA) _ Altera dispositivos da Constitui­ção Federal, instituindo reforma administrativa e tributária.

N° 117192 (VALDEMAR COSTA) _ Suprime o inciso 11 doparágrafo 3° do artigo 227 da Constituição Federal.

N° 118192 (HÉLIO BICUDO) _ Dispõe sobre a organização dosistema penitenciário.

N° 120192 (MATHEUS IENSEN) _ Acrescenta parágrafo ao artigo150 da Constituição Federal.

~ 121192 (SALATIEL CARVALHO) _ Suprimeno inciso XIdo artigo21 a expressão "As Empresas sob o controle acionário Estatal".

N° 123192 (ALAND DE FREITAS) _ Modifica o parágrafo 4° doartigo 225, da Constituição Federal, incluindo o Cerrado narelação dos biomas considerados patrimônio nacional.(APENSADA: PEC n° 141191.)

N° 129192 (FERNANDO FREIRE) _ Acrescenta parágrafo aoartigo 40 da Constituição Federal.

N° 130192 (ROBERTO FREIRE) _ Suprime o inciso X do artigo52 e dá nova redação aos artigos 102 e 103. da ConstituiçãoFederal.

N° 131192 (ULYSSES GUIMARÃES E OUTROS) _ Acrescentaao Título VIII da Constituição Federal o Capítulo IX _ DAHABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL.

N° 133192 (NICIAS RIBEIRO) _ Acrescenta parágrafo ao artigo231 da Constituição Federal.

N° 136192 (LEOMAR QUINTANILHA) _ Altera a redação doparágrafo 1° do artigo 239 da Constituição Federal.

N° 138192 (ADYLSON MOTTA) _ Visa a unificação da segundainstância, na justiça comum dos Estados e Distrito Federal,com a extinção dos Tribunais de Alçada

N° 139192 (MENDONÇA NETO) _ Acrescenta novo dispositivoao inciso III do artigo 150 da Constituição Federal, tornandoobrigatória a criação da Câmara de Compensação de CréditosTributários com créditos do sujeito passivo.

N° 140192 (NICIAS RIBEIRO) _ Acrescenta parágrafo único aoartigo 29 da Constituição Federal.

N° 142192 (TEREZA JUCA) _ Dá nova redação as alíneas "a" e"b" do inciso IX do artigo 235 da Constituição Federal.

N° 144192 (VALDIR GANZER) _ Inclui artigo ao Título IX dasDisposições Constitucionais Gerais

N° 145192 (NICIAS RIBEIRO) _ Dá nova redação ao parágrafo 3°do artigo 27 da Constituição Federal.

N° 147192 (JOÃO BAPTISTA MOTTA) _ Proíbe instituir impos­tos sobre os produtos destinados a educação.

N° 148193 (CARDOSO ALVES E OUTROS) _ Altera a redaçãoao artigo 73 da Constituiçõa Federal.

N° 151193 (BENEDITO DOMINGOS) _ Acrescenta inciso aoartigo 21 da Constituição Federal para assegurar a necessáriacobertura financeira para as despesaas do Distrito Federal,concernentes a Educação e a Saúde.

N° 154193 (GASTONE RIGID E OUTROS) _ Revoga as alÚleas"c" e "d" do inciso VI e parágrafo 4° do artigo 150 daConstituiçõa Federal.

N° 155193 (CIDINHA CAMPOS E OUTROS) _ Altera a redaçãodo parágrafo 1° do artigo 53 da Constituição Federal.

157193 (CHAFIC FARHAT) _ Altera o inciso IV do artigo 167e acrescenta parágrafo ao artigo 198 da Constituição Fe­deral.

N° 160193 (CELSO BERNARDI) _ Dá nova redação ao artigo 40,icinso I1I, alínea "b" e ao artigo 202, inciso I1I, daConstituiçãoFederal.

N° 163/93 (FRANCISCO DORNELLES E OUTROS) _Proíbe a edição de plano econômico que resulte emconfisco ou bloqueio de ativos, a alteração compulsóriadas obrigações convencionais, ou outras formas de in­tervenção na manifestação de vontade dos agentes eco­nômicos.

N° 164193 (LAERTE BASTOS E OUTROS) _ Acrescenta pará­grafo 5° ao artigo 182 da Constituição Federal.

N° 170193 (FREIRE JÚNIOR) _ Altera as competências da União,dos Estados e dos Municípios.

N° 173193 (ARMANDO PINHEIRO E OUTROS) _ Altera ascompetências '!.a União, dos Estados e dos Municípios.

N° 174193 (JARVIS GAIDZINSKI E OUTROS) _ Extingue oTribunal da União, cria a Comissão de Contas do CongressoNacional e dá outras providências.

N° 175193 (BENEDITO DOMINGOS) _ Acrescenta inciso e alteraos incisos V, VII e XXX do artigo 7° da Constituição Federal.

N° 177193 (pODER EXECUTIVO-MENSAGEM 923193) _Acrescenta parágrafo ao artigo 42 da Constituição Federal.

N° 178193 (pODER EXECUTIVO-MENSAGEM 933193) _ Al-o tera o inciso X, do artigo 37, da Constituição Federal.

PROPOSTAS DE EMENDAS A CONSTITUIÇÃO

PREJUDICADAS em face da apreciação de PARECERES naRevisão Constitucional, nos termos do artigo 34, parágrafo 3° daRES. n° 1I93-RCF {RES. n° lI94-RCF).

N° 94 192 (MAURll..IO FERREIRA LIMA) _ Modifica disposi­tivos constitucionais abrindo mão do direito de beligerância,extinguindo as Forças Armadas e criando as Forças de AutoDefesa e o Ministério da Defesa. (pARECER 1194).

N° 22191 (pAULO PAIM) _ Institui o sitema unicameral no PoderLegislativo. (pARECERES 2194,13194,14194 e 23194).

N° 54191 (LUIZ CARLOS HAULY) _ Suprime o parágrafo IOdoartigo 12 da Constituição Federal. (PARECER 2194).

N° 78191 (RAUL BELÉM) _ Dá nova redação ao artigo 12, inciso11, letra "a", da Constituição Federal. (pARECER 2194).

N° 152193 (HAROLDO SABÓIA) _ Modifica o artigo 12 daConstituição Federal para garantir nacionalidade brasileiraparaos que adquirirem outranacionalidade pornaturalização.(pARECER 2194).

N° 87191 (VICTOR FACCIONI) _ Estabelece o voto facultativo eo direito de tomada do mandato pelos eleitores. (pARECE­RES 3/94 e 13194).

N° 29191 (VICTOR FACCIONI) _ Altera o artigo 14 da Consti­tuição Federal. (PARECER 3/94) (APENSADA: PEC72191).

N° 37191 (MAURILIO FERREIRA LIMA) _ Altera a Redaçãodo artigo 143 e do parágrafo 2° do artigo 14 da Constituiçãoda República Federativa do Brasil, extinguindo o serviçomilitar obrigatório e estabelecendo normas de alistamentoeleitoral para os conscritos das Forças Armadas. (PARECER3194).

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Dezembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Terça-feira 6 14883

A V I S O N° 18/94

RECEBIMENTO DE EMENDAS AO SUBSTITUTIVO

ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES

I - COMISSÕES PERMANENTES:

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR,MEIO AMBIENTE EMINORIAS

Sala 3 - Anexo"

Prazo.. 5 SessõesDecurso: l' Sessão

Inicio: 05/12/94Horàrio.. 9 às 12h e 14 às 18h

A V I S O N° 17/94

RECEBIMENTO DE DESTAQUES

Inicio.; 01/12194 Prazo.: 3 SessõesHorário.: 9 às 12 e 14 as 18h Decurso: 2' Sessão

A PROPOSiÇÃO ABAIXO SOMENTE RECEBERÁ DESTAQUES APRESENTADOSPOR MEMBROS DESTA COMISSÃO.

1 - PROJETO D~ LEI N°. 4.259/93 - do Poder Executivo _ (Mensagem nO743/93) que dispõe sobre a segurança do tráfego aquaVIário em águassob JUrisdição nacional e dá outras prOVidências'·.RELATOR: Deputado LUCIANO PIZZATTOPARECER: Favorável, com emendas

A PROPOSIÇÃOABAIXO SOMENTE RECEBERÁ EMENDAS APRESENTADAS 'PORMEMBROS DESTA COMISSÃO.

1 - PROJETO DE LEI N° 1122/91 - do Sr Avenlr Rosa - que "autoriza aexploração da flora medicinal da Amazõnia, para fins cientificas eterapêuticos".RELATOR: Deputado LUCIANO PIZZATTO

RELAÇÃO DOS DEPUTADOS INSCRITOS NOGRANDE EXPEDIENTE - DEZEMBRO

N° 162193 (VILMARROCHA) _ Altera0 artigo 14 da ConstituiçãoFederal, tornando o voto facultativo. (pARECER 3194).

N° 39189 (TInEI DE LIMA) _ Acrescenta parágrafo ao artigo 14,altera os parágrafos 5°, 6° e 7° do mesmo artigo e modifica oartigo 82, todos da Constituição Federal. (pARECERES4,A)4,5194 e 16194).

N° 50194 (CÉSAR BANDEIRA) _ Determina perda de mandato,para os membros do Poder Legislativo federal, estadual emunicipal que trocarem de partido, alterando os artigos 17 e55 da Constituição Federal. (PARECER 13194).

N° 159193 (FERNANDO LYRA) _ Acrescenta parágrafo ao artigo44 e dá nova redação aos artigos 82 e 28 da ConstituiçãoFederal. (PARECER 16194).

N° 35191 (MAGALHÃES TEIXEIRA) _ Reduz o "quorum" dedeliberação das Casas do Congresso Nacional. (PARECER22/94).

N° 128192 (NIeIAS RIBEIRO) _ Acrescenta parágrafo ao artigo50 da Constituição Federal. (pARECER 23194).

N° 179193 (PODER EXECUTIVO) _ Acrescenta o incoso III AoArtigo 154, Altera A Redação Do Inciso IV Do Artigo 16'"Da Constituição Federal, Dispõe Sobre A Criação Do Funúosocial de emergência e dá outras providências, visando aoequiHbrio orçamentário no biêno 1994 _ 1995 e a estabilidadeeconômica do País. (parecer 24194).

DATA DIA

6-12-94 3·-feira

7-12-94 4·-feira

8-12-94 5·-feira

9-12-94 6·-feira

Sala 119-B, Anexo 11

RECEBIMENTO DE EMENDAS AO SUBSTITUTIVO

Prazo.. 5 SessõesDecurso: 1- Sessão

Início.: 02112/94Horá~o.: 9 às 12 e 14 às 18h

AVISO N°SO/94

RECEBIMENTO'DE DESTAQUES

Inicio.: 02112194 Prazo.: 2 S.ssõesHorário.: 9h as12h. 14h às 18:30 Decurso: l' Sessão

AS PROPOSlçOeS ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO DESTAQUESAPRESENTADOS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO.

1· PROJETO DE LEI N° 5.57a-AlOO - do Sr. Nelson Jobim • que "dispO.sobre o exercicio de árbitro de futebol, da seus auxiliares, do árbitroreserva e determina outras providências".RELATOR: Deputado Aécio de BorbaPARECER: contrário ao PI n· 5.578-AI9O e ao de nO 4.252193, apensado

2 - PROJETO DE LEI N" 4.224193 - do Sr. Carlos Lupi • que "dispõe sobre aprogramaç.Ao das emissora. de telavisllo".RELATOR: Deputado Ubiratan AguiarPARECER: contrário

COMISSÃO DE ECONOMIA, INDÚSTRIA ECOMÉRCIO

Sala 110, Bloco das Lideranças

A PROPOSiÇÃO ABAIXO SOMENTE RECEBERÁ DESTAQUES APRESENTADOSPOR MEMBROS DESTA COMISSÃO.

1· SUBSTITUTIVO OFERECIDO PELO RELATOR AO PROJETO DE LEI N°3.816/93 - do Senado Federal (PLS nO 230/91) - que "dispõe sobre autilização de gás natural em veiculas automotivos e dá outrasprovidênCias". (Apensos os Projetos"de Lei nOs 1.315/88, 82191, 730/91.1.234/91,1.634/91,1.843191 e 3.052/92)RELATOR: Deputado JARVIS GAIDZINSKI

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA EDESPORTO

Sérgio MirandaJosé Linhares

Eduardo JorgeWaldomiro Fioravante

Nan SouzaAroIdo Cedraz

José Carlos AleluiaFélix Mendonça

NOME

Júlio CabralManoel CastroWaldomiro LimaAngelaAminLuiz Carlos HaulyAriosto HolandaÓsorio AdrianoJosé Thomaz NonôBenedito de Figueiredo

Sandra CavalcantiValter Pereira

Paulo NovaesErnesto GradellaZaire RezendeJones Santos NevesMarcelo BarbieriChico VigilanteLuis Roberto PonteAugusto CarvalhoNilton BaianoJesus TajraJosé Luiz Clerot

18:1018:35

HORA

18:1018:35

18:1018:35

18:1018:3510:0010:2510:5011:1511:4012:0512:3012:5513:2015:0015:2515:5016:1516:4017:0517:3017:5518:20

18:1018:35

18:1018:35

3·-feira

4·-feira

5·-feira

2·-feira

13-12-94

15

14-12-94

12-12-94

Page 58: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD06DEZ1994.pdf · DIÁRIO República Federativa do Brasil DO CONGRESSO NACIONAL SEÇÃO I ANO XliX- N° 184 TERÇA-FEIRA,6

14884 Terça-feira 6 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Dezembro de 1994

3 - PROJETO DE LEI NO 4.625194 - do Sr Carlos Sant'anna - que "autoriza oPoder Executivo a criar a UniversIdade Aberta do BraSil, e dá outrasprovidências".RELATOR: Deputado Ubiratan AguiarPARECER: favorável

COMISSAO DE MINAS EENERGIA

Sala 15-B - Anexo 11

A V I 5 O N° 07194

RECEBIMENTO DE EMENDAS AO SUBSTITUTIVOInício.: 28.11.94 Prazo.: 05 SessóesHorário.: 9h às 12h e 14h às 18h Decurso: 5' SessAo

A PROPOSiÇÃO ABAIXO SOMENTE RECEBERÁ EMENDAS APRESENTADAS PORMEMBROS DESTA COMISSÃO.

AVISO N° 42/94

RECEBIMENTO DE EMENDAS AO SUBSTITUTIVOInicio.' 29111/94 Prazo.: 5 SessõesHorállo.: 9 ás12h e14 às 18h Decurso: 4' Seulo

A PROPOSiÇÃO ABAIXO SgMENTE RECEBERÁ EMENDAS APRESENTADAS PORMEMBROS DESTA COMISSAO.

1 - PROJETO DE LEI N° 1 587/91 - do Senado Federal (PLS n" 42191) - qutl';estabelece normas da proteçAo à saúde dos trabalhadores de biotério edá outras providências".RELATOR: Deputado ZAIRE REZENDE

2 - PROJETO DE LEI NO 4.304193 - do Sr, Max Rosenmann - que "dá novaredação à atinea "j", do artigo 27, da Lei n" 4.886, de 09 de dezembro ~e1965, que regula as atiVidades dos representantes. comerciais autônomos.RELATOR: Deputado MARCELO BARBIERI

AVISO N° 43/94

RECEBIMENTO DE EMENDAS AO SUBSTITUTIVO

AS PROPOC:IÇOES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADASPOR MEMBROS DESTA COMISSÃO.

1 - PROJETO DE LEI N° 5.169/90· do José Maria Eymael - {PLs nOs 4.967/90,- 231/91 [1528189 (3408189,4911/90 e 846/91),38191,60191,264/91(830/91), 2.585/92 e 3267/921, apensados) - que "dispõe sobre acontribuição para custeio do sistema confederativo da representaç40sinc..ical· das categonas econômicas, prevISta no Inciso IV do artigo 8' daConstituição Federal".RELATOR: Deputado ALDO REBELO

1 - PROJETO DE LEI N° 2 355/91 - do Sr Ary Kara - que "modifica o artigo 27da Lei nO 2.004. de 3 de outubro de 1953, com a redaçào dada pelas LeiSn's 7453, de 27 de dezembro de 1985, 7.525, de 22 de Julho de 1986 e7.990. de 28 de dezembro de 1989"RELATOR: Deputado MARCELO BARBIERI

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL EFAMíLIA

Sala 9 - Anexo 11

A V I S O N° 18/94

Inicio.; 05/12194,'HoráriO' 9 ás 12h e 14 ás18h

Prazo. 5 Sessõ.sDecursO: l' Sessão

RECEBIMENTO DE EMENDAS AO SUBSTITUTIVOIniCiO. 01/12194 Prazo. 5 SessõesHorário.: 9.00 ás 12:00 e 14:00 às 18:00 Decurso' 2' Sessão

A PROPOSiÇÃO ABAIXO SOMENTE RECEBERÁ EMENDAS APRESENTADAS PORMEMBROS DESTA COMISSÃO.

1 - PROJETO DE LEI N° 849/91 - do Sr José Carlos Coulinho - que "disclpltnaa exigência de técnico farmacéulJco em farmácias e drogarias". (Apenso'PL nO 4247/93)RELATOR: Deputado CLÓVIS ASSIS

2 • PROJETO DE LEI N° 1.232191 • do Poder Executivo (MSG nO 189191) _[PLs nOs 1.182188, 1.225/88, 40/91, 59/91 (307/91), 645191, 1.168191,1.398/91,2.515/92, 3.435192,3.437192, apensados)- que "dispõe sobre anegociação coletiva de trabalho e dá outras providências".RELATOR: Deputado ALDO REBELO

COMISSÃO DE VIAÇÃO ETRANSPORTES

Sala 122-A - Anexo 11

A V I S O N° 19194

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃOESERVIÇO PÚBLICO

RECEBIMENTO DE EMENDASlníCio.:30.11,94Horário.:9 às 12 e 14 is 18h

Prazo.: 5 Sess<5esDecurso: 3' Selllo

Sala 13-B - Anexo 11

AVISO N° 40/94

,RECEBIMENTO DE EMENDAS AO SUBSTITUTIVO

1 - PROJETO DE LEI N° 4. 'Z93194 - do Sr. Iberê Ferreira· que "Dispõe sobre ouso do cinto de SIlgurança em veículos automotores",RELATOR: Deputado Telmo Kirst

1\ • COMISSOES TEMPORÁRIAS:

A PROPOSiÇÃO ABAIXO SOMENTE RECEBERÁ EMENDAS APRESENTADAS PORMEMBROS DESTA COMISSÃO.

Inicio: 25/11/94Horaria.' 9 as 12h e 14 ás 18h

Prazo . 5 SessõesDecurso. 5' Sessão COMISSÃO ESPECIAL

"LEGALIZAÇÃO DO JOGO"Sala 120, Anexo 11

A V I S O NO 02/94

RECEBIMENTO DE EMENDAS AO SUBSTITUTIVO

1· PROJETO DE LEI N° 4698194 - do Poder Executivo (Mensagem nO 540/94)- que "introduz. modificações no artigo 92 do Decreto-fei nO 2.848, de 7 dedezembro de 1940 - Código Penal, com as alterações introduzidas pela LeinO 7209, de 11,de Julho de 1984, e dá outras providências",RELATOR: Deputado AMAURY MÜLLER Inicio: 01/12194

Horário 9 as 12h e 14 às 18hPrazo.: 5 Sessõ.sDecurso: 2' Sessão

A V I S O N° 41/94

1 - PROJETO DE LEI N° 4.786/94· do Poder Executivo (Mensagem nO 850/94)- que "regula o processo e os procedimentos de execução na Justiça doTrabalho e dá outras providências."RELATOR; Deputado PAULO ROCHA

RECEBIMENTO DE EMENDASInicio.: 29/11194Horário.: 9 ás 12h e 14 às 18h

Prazo,: 5 SessõesDecurso: 4' Sessão

A PROPOSiÇÃO ABAIXO SOMENTE RECEBERÁ EMENDAS APRESENTADAS PORMEMBROS DESTA COMISSÃO.

1 - PROJETO DE LEI ND 441/91 -do Sr. Renato Vianna· que "autoriza osjogos de azar em geral". (Apensados os Pis. nOs; 68191, 1,101191, 1.178191e 1.212191,RELATOR: Deputado PINHEIRO LANDIM

P~OTA::ÃS'EMENDASSó'SERAo'ACE1TAS EM FORMULÁRiopR:OPRIOÃ)I DISPOSIÇAo NAS SECRETARIAS DAS COMISSOES ;.--"~--.._._ -- _-_..__ _ _ _ _ _ , _ _ _ •.._ ..i

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Dezembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Terça-feira 6 14885

(Encerra-se a Sessão às 17 horas e 37 minutos.)

ATOS DO PRESIDENTE

O Presidente da Câmara dos Deputados, no uso das atribui­ções que lhe confere o artigo 1°, item I, alínea a, do Ato da MesanO 205, de 28 de junho de 1990, resolve conceder exoneração, deacordo com o artigo 35, item I!, da Lei n° 8.112, de 11 de dezem­bro de 1990, a GILBERTO FRANCISCO DA SILVA, ponto n°11132, do cargo de Assistente Técnico de Gabinete, CNE-13. doQuadro Permanente da Câmara dos Deputados, que exerce no Ga­binete do Primeiro Secretário.

CânJara dos Deputado. 5 de dezembro de 1994. - Deputa­do Inocêncio Oliveira, Presidente.

O Presidente da Câmara dos Deputados, no uso das atribui­ções que lhe confere o artigo 1°, item I. alínea a, do Ato da Mesan° 205, de 28 de junho de 1990, e o artigo 6° da Lei n° 8.112, de11 de dezembro de 1990, resolve nomear, na forma do artigo 9°.

citem n, da Lei n° 8.112, citada, CLOVIS ASSUNÇÃO DEMELO, para exercer no Gabinete do Primeiro Secretário, o cargode Assistente Técnico de Gabinete. CNE-13. do Quadro Perma­nente da Câmara dos Deputados, transformado pelo artigo 3° doAto da Mesa nO 15, de 26 de maio de 1987, obselVada a nova de­nominação dada pelo artigo 1° da Resolução n° 4, de 13 de junhode 1991, combinada com o artigo 3° do Ato da Mesa nO 47. de 7 deoutubro de 1992.

'Câinãi:a dos Deputadõs, ~ de dezembro de 1994. - Deputa­do Inocêncio Oliveira, Presidente.

O Presidente da Câmara dos Deputados, no uso das atribui­ções que lhe confere o artigo 1°, item I, alínea a, do Ato da MesanO 205, de 28 de junho de 1990, obselVado o disposto no artigo ~8

da Lei nO 8.112, de 11 de dezembro de 1990, resolve designar RO­GERES DA SILVA MARQUES, ocupante de cargo da C~tegoria

Funcional de Técnico Legislativo - atribuição Assistente Adminis­trativo, Padrlio 23, ponto n° 5405,2° substituto do Chefe da Seçãode Administração dos Anexos nem, FC-05, da Coordenação deAdministração de Edillcios, do Departamneto de Administração,em seus impedimentos eventuais, a partir de 23 de novembro docorrente ano.

Câmara dos Deputados, 5 de dezembro de 1994. - Deputa­do Inocênclo Oliveira, Presidente.

O Presidente da Câmara dos Deputados, no uso das atribui­ções que lhe confere o artigo 1°, item, I, alínea a do Ato da MesanO' 205, de 28 de junho de 1990, e o artigo 6° da Lei n° 8.112, de11 de dezembro de 1990, resolve nomear, na forma dos artigos ~,

item I, e 10 da citada Lei na 8.112, combinados com o artigo 28 daResolução na 30, de 13 de novembro de 1990, GABRIELA DEMEDEIROS FAUSTINO para exercer cargo da Categoria fun­cional de Técnico Legislativo - atribuição Assistente Administra­tivo, Padrão 22, do Quadro Permanente da Câmara dos Deputados,transformado pelo Ato da Mesa n° 95, de 1° de dezembro de 1993,em vaga decorrente da exoneração de Marilda dos Reis Fontinele,conforme Ato do Presidente publicado no Diário do CongressoNacional de 18 de outubro de 1994.

Câmara dos Deputados, 5 de dezembro de 1994. - Deputa­do Inocêncio Oliveira, Presidente.

o Presidente da Câmara dos Deputados, no uso das atribui­ções que lhe confere o artigo 1°, item I, alínea a, do Ato da Mesa

nO 205, de 28 de junho de 1990, e o artigo 6" da Lei nO 8.112, de 11de dezembro de 1990, resolve nomear, na forma dos artigos ~,

item I, e 10 da citada Lei nO 8.112, combinados com o artigo 28 daResolução n° 30, de 13 de novembro (le 1990, PEDRO GOMESMONTEIRO NETO para exercer cargo da Categoria Funcional deTécnico Legislativo - atribuição Assistente administrativo, padrão22, do Quadro Permanente da Câmara dos Deputados, transforma­do pelo Ato da Mesa n° 95, de 1° de dezembro de 1993, em vagadecorrente do falecimento de Lusanira Rodrigues de Castro, ocor­rido em 22 de novembro de 1992.

Câmara dos Deputados, 5 de dezembro de 1994. - Deputa­do Inocêncio Oliveira, Presidente.

O Presidente da Câmara dos Deputados, no uso das atribui­ções que lhe confere o artigo 1°, item I, alínea a, do Ato da Mesan° 205, de 28 de junho de 1990, e o artigo 6° da Lei nO 8.112, de11 de dezembro de 1990, resolve nomear, na forma dos artigos ~,

item I, e 10 da citada Lei nO 8.112, combinados com o artigo 28 daResolução, n° 30, de 13 de novembro de 1990, ANA EliSA ES- .TRELA FERREIRA para exercer cargo da Categoria Funcional deTécnico Leg....lativo ~ atribuição Assistente Administrativo, Pa­drão 22, do Quadro Permanente da Câmara dos Deputados, trans­formado pelo Ato da Mesa n° 95, de 1° de dezembro de 1993, emvaga decorrente da aposentadoria de A1detez Silva Dantas, confor­me Ato do Presidente Publicado no Diário Oficial da União de 18de novembro de 1992.

Câmara dos Deputados, 5 de dezembro de 1994. - Deputa­do Inocêncio Oliveira, Presidente.

O Presidente da Câmara dos Deputados, no uso das atribui­ções que lhe confere o artigo 1°, item I, alínea a, do Ato da Mesan° 205, de 28 de junho de 1990, e o artigo 6° da Lei nO 8.112, de11 de dezembro de 1990, resolve nomear, na forma dos artigos 9°item I, elO da citada Lei n° 8.112, combinados com o artigo 28 daResolucão nO 30, de 13 de novembro de 1990, PAULO CÉSARDA CRUZ para exercer cargo da Categoria Funcional de TécnicoLegislativo - atribuição Assistente Administrativo, Padrão 22, doQuadro Permanente da Câmara dos Deputados, transformado peloAto da Mesa nO 95, de 1° de dezembro de 1993, em vaga decorren­te da aposentadoria de Neusa Terezinha Rodrigues Vargas, confor­me Ato do Presidente publicado no Diário Oficial da União de 12de novembro de 1992.·

Câmara dos Deputados, 5 de dezembro de 1994. - Deputa-do Deputado Inocêncio Oliveira, Presidente. '

O Presidente da Câmara dos DePUtados, no uSo das atn-hui­ções que lhe confere o artigo 1°, item I, alínea a, do Ato da MesanO 205, de 28 de junho de 1990, e o artigo 6° da Lei nO 8.112, de11 de dezembro de 1990, resolve nomear; na forma dos artigos 9",item I, e 10 da citada Lei n° 8.112 combinados com o artigo 28 daResolução nO 30, de 13 de novembro de 1990, MARIA 00 SO­CORRO MARQUES LOULY para exercer cargo da CategoriaFuncional de Técnico Legislativo - atribuição Assistente Adminis­trativo, Padrlio 22, do Quadro Permanente da Câmara dos Deputa­dos, transformado pelo Ato da Mesa n° 95, de 1° de dezembro de1993, em vaga decorrente da aposentadoria de Edgard de SoozaAraújo Filho, conforme Ato do Presidente publicado no DiárloOficial da União de 25 de janeiro de 1993.

Câmara dos Deputados, 5 de dezembro de 1994. - De:puta­do Inocêncio Oliveira, Presidente.

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14886 Terça-feira 6 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Dezembro de 1994

REQUERIMENTOS DE INFORMAÇÕESREQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO N°3.3~4

(Deputado Murilo Pinheiro PA..JAP)

Solicita informações ao Ministro-Chefe da Se­cretaria de Administração Federal, Ex" Sr. RomildoCanhim, sobre o Processo nO 46040.003975194-96 erespectiva relação dos servidores da Prefeitura Mu­nicipal de Macapá, no qual pleiteam o enquadramen­to no quadro da União com base no Parecer FC-3139de 21-11·89 da Consultoria.Geral da República quepermite o enquadramento dos funcionários dos ex­Territórios Federais e Prefeituras Municipais exis·tentes em 1988.

Excelentíssimo SenhorDeputado Inocêncio Oliveira,DD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Nos termos do disposto no § 2° do art. 50 da Constituição

Federal, bem como do art. 116 do Regimento Interno desta Casa,requeiro a Vossa Excelência se digne a determinar o encaminha­mento do pedido de informação ao Excelentíssimo Senhor Minis­tro-Chefe da Secretaria de Administração Federal, solicitando có­pia do processo n° 46040.003975194-96 e respectiva relação dosselVidores da Prefeitura Municipal de Macapá, no qual pleiteam oenquadramento no quadro da União com base no Parecer FC-3/39de 21-11-89 da Consultoria-Geral da República.

Justificação

A informação faz-se necessária para que possamos entender oscritérios adotados pela Prefeitura Municipal de Macapá com relaçãoao pedido de enquadramento dos seus selVidores no quadro da União.

Brasília, 24 de novembro de 1994. - DeputKdo Murilo Pionheiro.

GABlNETE DO PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE

I - Relatório

O Senhor Deputado Murilo Pinheiro dirige-se à Mesa daCâmara dos Deputados solicitando o envio do presente requeri­mento ao Excelentíssimo Senhor Ministro-Chefe da Secretaria daAdministração Federal da Presidência da República, a fim de queseja fornecida "cópia do Processo n° 460040.003975194-96 e res­pectiva relação dos selVidores da Prefeitura Municipal de Macapá,no qual pleiteam o enquadramento no quadro da União com base noParecer FC-3-/39 de 21-11-89 da Consultoria-Geral da República".

É o relatório.

II - Voto do Relator

Considerando que se encontram de acordo com as normasdisciplinares da matéria (art. 50, § 2°, da Constituição Fedeml earts. 115 e 116 do Regimento Interno da Casa), Voto pelo encami­nhamento das informações requeridas pelo nobre Autor.

Sala de Reuniões, 9 de novembro de 1994. - DeputadoAdylson Motta, Primeiro Vice-Presidente.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES N° 3.329 DE 1994(Do Deputado Jackson Pereira)

Solicita informações ao Exmo. Sr. Ministro daIntegração Regional sobre convênios firmados.

Exmo. Sr. Deputado Inocêncio OliveiraDigníssimo Presidente da Câmara dos Deputados

Fundamentado na legislação vigente e no Regimento Inter­no desta Casa, requeiro a V. Exa. que encaminhe Pedido de Infor­mações ao Exmo. Sr. Ministro da Integração Regional, a ser res­pondido no prazo legal, contendo as questões abaixo:

1. Enviar prestação de contas do Convênio n° 35194, fuma­do entre o MIR e a Cia. de Promoção Agrícola - CPA, no valor deCR$1.403.881.000,00 (Hum bilhão, quatrocentos e três milhões,oitocentos e oitenta e um mil cruzeiros reais) e do 1° termo aditivoa esse convênio, no valor de R$704.467,61 (setecentos e quatromil, quatrocentos e sessenta e sete reais e sessenta e um centavos)anexando cópia do convênio principal e do termo aditivo;

2. Caso tenha sido flI'I!llldo outro termo aditivo fora o acimacitado, enviar, também, o que está solicitado no item anterior;

3. Informar porque essas contratações ocorrem sem obser­var o processo licitatório, de conformidade com a legislação vi­gente;

4. Enviar, ainda, convênio e prestação de contas de outrasliberações que tenham ocorrido, levando em conta as alternativasde traçado para transposição do rio São Francisco.

Nestes termos, p. deferimento.Brasília, 24 de novembro de 1994. - Deputado Jackson Pe­

reira.

GABlNETE DO PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE

I - Relatório

O Senhor Deputado Jackson Pereira dirige-se à Mesa daCâmara dos Deputados solicitando o envio do presente requeri­mento ao Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado da IntegraçãoRegional, a fIm de que sejam fornecidas as seguintes informaçõese respectiva documentação:

1. Enviar prestação de contas do convênio n° 35194, firmadoentre o MIR e a Cia. de Promoção Agúcola - CPA, no valor deCR$1.403.881.000,00 (Hum bilhão, quatrocentos e três milhões,oitocentos e oitenta e um mil cruzeiros reais) e do 1° termo aditivoa esse convênio, no valor de R$704.467,61 (setecentos e quatromil, quatrocentos e sessenta e sete reais e sessenta e um centavos)anexando cópia do convênio principal e do termo aditivo;

2. Caso tenha sido flI'I!llldo outro termo aditivo, fora o aci­ma citado, enviar, também, o que está solicitado no item anterior;

3. Informar por que essas contratações ocorrem sem obser­var o processo licitatório, de conformidade com a legislação vi­gente;

4. Enviar, ainda, convênio e prestação de contas de outrasliberações que tenham ocorrido, levando em conta as alternativasde traÇll;do para transposição do rio São Francisco."

É o relatório.

11- Voto do Relator

Considerando que se encontram de acordo com as normasdisciplinadoras da matéria (art. 50, § 2°, da Constituição Federal earts. 115 e 116 do Regimento Interno da Casa), voto pelo encami­nhamento das informações requeridas pelo nol;)re Autor.

Sala de Reuniões, de novembro de 1994. - DeputadoAdylson Motta, Primeiro Vice-Presidente.

COMISSÕES

REDISTRIBUIÇÃO DE PROJETOS

COMISSÃO DE CIÊNCIA E lECNOLOGIA,COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

O Deputado HUMBERTO SOUTO, presidente da Comis­são de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, fez a se­guinte

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Dezembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Terça-feira 6 14887

leia·se:

"1) Emenda oferecida em plenário ao Projeto de Lei n°2.957-Al92 - que 'determina a obrigatoriedade da participação doMinistério Público nos processos envolvendo litígio pela posse daterra'. Relator: Deputado Hélio Bicudo. Parecer: pela constitucio-

. rullidade, juridicilijade, técnica legislativa e, no mérito, pela apro­vação, com snbemenda. Foi concedida vista ao Deputado LuizMáximo, em 11 de agosto de 1993, que devolveu a proposição re­seIVando-se o direito de pronunciar-se sobre a matéria durante adiscussão na Comissão. O Deputado Helvécio Castello apresentouvoto em separado, manifestando-se pela constitucionalidade, juri­dicidade, boa técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação dosubstitutivo apresentado em Plenário ao Projeto de Lei nO 2.957­Al92, com a conseqüente rejeição da subemenda supressiva doRelator. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado, contraos votos em separado dos Deputados Luiz Máximo e HelvécioCastello, o parecer do Relator.

Sala da Comissão, 1° de dezembro de 1994. - Suely Santose Silva Martins, Secretária Substituta

Redistribuição nO 6194 tena'. Relator: Deputado Hélio Bicudo. Parecer: pela constitucio-nalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela apro­vação, com subemenda. Foi concedida vista ao Deputado LuizMáximo, em 11 de agosto de 1993, que devolveu a proposição re­seIVando-se o direito de pronunciar-se sobre a matéria durante adiscussão na Comissão. O Deputado Helvécio Castello apresentouvoto em separado, manifestando-se pela constitucionalidade, juri­dicidade, boa técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação dosubstitutivo apresentado em Plenário ao Projeto de Lei n° 2.957­Al92, com a conseqüente rejeição da subemenda supressiva doRelator. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por una­nimidade o parecer do Relator."

Em 2·12·94

Ao Sr. Deputado HÉLIO ROSAS:Mensagem nO 595/94 - do Poder Executivo - que submete

à consideração do Congresso Nacional o Ato constante do Decretode 26 de julho de 1994, que ''renova a concessão outorgada à RedeGaúcha - Zero Hora de Comunicações LTDA., hoje pertencente àRBS TV de Florianópolis S.A., para explorar seIViço de radiodifu­são de sons e imagens (televisão), na cidade de Florianópolis, Es­tado de Santa Catarina."

Ao Sr. Deputado Paulo Heslander:MENSAGEM N° 596/94 - do Poder Executivo - que sub­

mete à apreciação o do Congresso Nacional o Ato constante doDecreto de 26 de julho de 1994, que ''renova a concessão outorga­da à Televisão Gaúcha S.A., para explorar seIViço de radiodifusãode sons e imagens (televisão), na cidade de Porto Alegre, Estadodo Rio Grande do SuL" ."

Brasília, 2 de dezembro de 1994: -'-o Mai'm J;vont; do Esp~i"to Santo, Secretária. .

ERRATACOMISSÃO DE CONSTITUlÇÃO E

JUSTIÇA E DE REDAÇAO

ERRATA

No Diário do Congresso Nacional do dia 14 de maio de1994, que publicou a Ata da 22& (vigésima segunda) reunião ordi­nária, realizada nO dia 11 de novembro de 1993,

onde se lê:

"I) Emenda oferecida em plenário ao Projeto de Lei nO2.957-Al92 - que 'determina a obrigatoriedade da participação doMinistério Público nos processos envolvendo litígio pela posse da

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PÁGlNA ORIGtNAL CM JRArtCO

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MESA ----------------.,

(Biênio 1993/94)

Presidente:INOCÊNCIO OLNEIRA (PFL)

I ° Vice-Presidente:ADYLSON MOTIA (PPR)

2° Vice-Presidente:FERNANDO LYRA (PSB)

I°Secretário:WILSON CAMPOS (PSDB)2° Secretário:CARDOSO ALVES (PfB)3° Secretário:AÉCIO NEVES (PSDB)4° Secretário:B.SÁ(pP)

Suplentes:EDMAR MOREIRA (PP)

FRANCISCO COELHO (PFL)

JOÃO TEIXEIRA (PL)

ALCIDES MODESTO (PT)

PARTIDQ DO MOVIMENTODEMOCRATICO BRASILEIRO

PMDB

José Carlos AleluiaJosé Múcio Monteiro

SameyFilho

Líder: TARCÍSIO DELGADO

PARTIDO PROGRESSISTA REFORMADOR

PPR

BLOCO PARLAMENTAR(pFL/PSC) PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA

Líder: MARCELO ROMANO MACHADOVice-Líderes:

Gennano RigoltoAloísio VasconcelosEuler RibeiroFernando DinízGeddel Vieira LimaGonzaga MotaJoão AlmeidaJoão HenriqueJoão Fagundes

JoãoThoméJosé Luiz Clerot

José Thomaz NollÔMauro MirandaNeuto do Conto'

Rita CamataRoberto Valadão

Valter PereiraZaire Rezende

Vice-Líderes:

Amaral NettoAnnando PinheiroBasílio VillaniGérson PeresEraldo TrindadeFernando FreireFrancisco Dornelles

José LourençoPauderney Avelino

Paulo DuartePaulo MandarinoRoberto Campos

Samir TannusVictor Faccioni '

Líder: Luís EDUARDO

Vice-Líderes:

PSDB

Líder: ARTUR DA TÁVOLA

Arolde de OliveiraAntonio Holanda~onio dos SantosAtilaLinsEfraim MoraisEraldo TinocoHumberto SoutoJesus Tajra

Maluly NettoMauricio Calixto

Messias GóisNelson Morro

Ney LopesPaes Landim

Roberto MagalhãesRonaldo Caiado

Vice-Líderes:

Sigmaringa SeixasFlávio Aros'Adroaldo StreckJabes RibeiroSérgio Gaudenzi

Geraldo Alckimin FilhoLuiz Máximo

José AbrãoJackson Pereira

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PARTIDO POPULAR

PP

Líder: RAUL BELÉM

PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO

PSB

Líder: MIGUEL ARRAES

Vice-Líderes:

Benedito Domingos (1°Vice)Luiz Carlos HaulyJosé LinharesValdenor GuedesMário O:Iermont

OdelmoLeãoMarcelo Luz

Costa FerreiraVadãoGomes

Wagner do Nascimento

Vice-Líderes:

Luiz Piauhylino (1° vice)Roberto Fnmca

PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO

PSD

Luiz GushikenNilmário Minmda

Valdir Ganzer

PARTIDO DO lRABALHADOR

PT

Líder: JOSÉ FORTUNATI

Vice-Líderes:

Çhico VigilanteEden PedrosoEduardo JorgeJaques Wagner

PARTIDO DEMOCRÁTICO TRABALHISTA

Líder: PAULO DE ALMEIDA

Vice-Líderes:

Edi Silipnmdi (l°Vice)Irani Barbosa

PARTIDO COMUNISTA DO BRASn..,

PCdoB

Líder: HAROLDO LIMA

PDT

Líder: LUIZ SALOMÃO

PARTIDO TRABALHISTA BRASn..,EIRO

PTB

Vice-LíderesBeth Azize (lO Vice)Carlos LupiPaulo RamosGiovanni Queiroz

Benedito de FigueiredoEdson Silva

Mendonça Neto

Vice-Líderes:

Aldo Rebelo. Sérgio MirandaPARAGRAFO 4°, ART,: 9"R~

PARTIDO DA RECONSlRUÇAO NACIONAL

PRN

José Carlos Vasconcellos

PPS

PSTU

Ernesto GradellaPMN

Líder: NELSON 1RAD Jerônimo ReisPV

Vice-Líderes:

Roberto Jefferson (1°Vice)Carlos KayathElisio Curvo

Paulo HeskanderJoão Mendes

Bonifácio de Andrada

Sidney de Miguel

PRONA

Regina Gordilho

PARTIDO LIBERAL

PL

LIDERANÇA DO GOVERNO

Líder: LUIZ CARLOS SANTOS

Líder: VALDEMAR COSTA NETO

Vice-líderes:Jones Santos Neves (lO Vice)Getúlio Neiva

JI..ão Teixeira

Vice-Líderes:Gastone RighiRaul BelémRoseana Sarney

Moroni TorganLuiz Carlos Hauly

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COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURAE POLÍTICA RURAL

Presidente: Deputado Nelson Marquezelli (PTB)1° Vice-Presidente: Deputado Rose de Freitas (PSDB)2° Vice-Presidente: Deputado Valdir Colatto (pMDB)3°Vice-Presidente: Deputado Romel Anisio (PP)

Titulares Suplentes

PMDB

PSDB

Secretária: Márcia Ferreira R. de AlmeidaRamais: 6979/6978/6981Reunião: 4"8 e S"s feiras - 9horasPlenário 114 (Bloco das Lideranças)

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA,COMUNICAÇÃO E lNFORMÁTICA

Presidente: Deputado Humberto Souto (PFL)1° Vice-Pesidente: Deputado Luiz Moreira (PFL)2° Vice-Presidente: Deputado Aloísio Vasconcelos (pMDB)3° Vice-Presidente: Deputado Luciano Castro (PPR)T~~es S~~~

PMDB

Dejandir DalpasqualeFreire JúniorHélio RosasIvo MainardiJoni VariscoLázaro BarbosaMoacir MichelettoNaphtali Alves de SouzaOdacir KleinValdir Colato

Adauto PereiraAroldo CedrazFrancisco CoelhoIberê FerreiraJonas PinheiroMaviael CavalcantiOsvaldo CoelhoRonaldo CaiadoWaldir Guerra

Amo MagarinosAvelino CostaFábio MeireIlesHugo BiehlLeomar QuintanilhaTadashi KurikiVictor Faccioni

Beraldo BoaventuraDeni SchwartzPedro Abrão (PTB)Rose de Freitas1 vaga

PFL

PPR

PP

Alberto Lupion (PFL)Antonio Barbara

Haley MargonJosé Augusto CulVO

Paulo NovaesPinheiro Landim

4 vagas

Antônio VenoCleonâncio Fonseca (PPR)

Daniel SilvaFátima PelaesJorge Khoury

José Múcio MonteiroLael Varella

Os6rio AdrianoRivaldo Medeiros

Carlos AzambujaFetter Júnior

Luc4mo CastroOttoCunha

Paulo MandarinoPaulo Mourão

Roberto Balestra

Antônio FaleirosFlávioAms

Jabes RibeiroJayme Santana

Wilson Moreira

Pedro Tonelli

José RezendeNelson MarquezellíRoberto Torres

Ribeiro TavaresValdir Ganzer (PT)

Pascoal Novaes

Álvaro Ribeiro

João Thomé (PMDB)

Zé Gomes da Rocha

Aloísio VasconcelosDomingos JuvenilJoão AlmeidaJ6rio de BarrosNelson ProençaPinheiro LandimRoberto ValadãoVirmondes CrovinelWaguer RossiWalterNory1 vaga

Tilden Santiago

PTB

Camilo MachadoEtevalda Grassi de Menezes

Wilson Cunha

PLDiogo Nomura

João Teixeira

PSDEdi Siliprandi

PSB

Philemon Rodrigues (PTB)

PCdoB

Armando Costa (pMDB)

PRNJosé Carlos Vasconcellos

Antônio BrittoAryKara

Hélio RosasManoel Ribeiro

Pedrohujo6 vagas

Augustinho FreitasAvenirRosaOdelmoReisOsvaldo ReisRomel Anisio

Aldo PintoCarlos CardinalGiovanni QueirozLuizGirão

AdãoPretto

Célia Mendes (PPR)Luci Choinaki

PDT

PT

Delcir ') TavaresEdilson FidélisMauro Borges

Pedro ValadaresReditãrio Casso!..

Edson SilvaJunot Abi-RamiaVivaldo Barbosa

1 vaga

Alcides Modesto

JoséCicoteMaria Laura

Ângelo MagalhãesArolde de OliveiraCésar SouzaHumberto SoutoJosé JorgeJosé Mendo1Ça BezerraLuiz Moreir l

Luiz Viana I ~etoWerner Wan lerer

"

Beto M'UlSurEraldo '1 ';ndll le

PFL

PPR

Aldir CabralAntonio dos Santos

Aracely de PaulaAroldo CedrazCesar Bandeira

Ivânio GuerraLeur Lomanto

Luciano PizzattoMauricio Najar

Celso BernardiCunha Bueno

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José Luiz Maia Gerson Peres COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃOLuciano Castro Jose Teles E JUSTIÇA E DE REDAÇÃOPauderney Avelino Tadashi Kuriki Presidente: Deputado José Thomaz Nonô (pMDB)Roberto Campos Vitória Malta 10 Vice-Presidente: Deputado José Dutra (pMDB)Samir Tannus 1 vaga 20 Vice-Presidente: Deputado Vilmar Rocha (PFL)

PSDB 3° Vice-Presidente: Deputado Carlos Kayath (PTB)Titulares Suplentes

Adroaldo Streck Jose Abrão PMDBAriosto Holanda Luiz Pontes AryKara Armando ViolaJoão Faustino Maurílio Ferreira Lima Felipe Neri Fernando DinizKoyu Iha Waldir Pires João Natal Freire JúniorPaulo Silva 1 vaga José Dutra Gilvan Borges

PP José Luiz Clerot Henrique Eduardo AlvesJosé Thomaz Nonô João FagundesMaurici Mariano João Henrique

Carlos Sant'Anna Alberto Haddad Mendes Ribeiro Michel TemerEduardo Matias Francisco Silva Nelson Jobim Nicias RibeiroJosé Diogo José Felinto Nestor Duarte 2 vagasLaprovita Vieira Romel Anisio Valter PereiraVadãoGomes Sérgio Naya PFL

PDT Antônio dos Santos Everaldo de OliveiraAntonio Geraldo Jesus Tajra

AroldoGoes Beth AzizeDélio Braz Jonas Pinheiro

Edson Silva Cidinha Campos Ivan Burity José FalcãoMauricio Najar Maluly Neto

Fernando Lopes Vital do Rêgo Ney Lopes Mauricio CalixtoJosé Vicente Brizola 1 vaga Roberto Magalhães Nelson Morro

PT Tourinho Dantas Rubem MI",dinaVilmar Rocha Rubem Bento

Irma Passoni Florestan Fernandes PPR

João Teixeira (PL) Jaques Wagner Gerson Peres Antonio MorimotoLourival Freitas José Fortunati Ibrahim Abi-Ackel Armando PinheiroTilden Santiago 1 vaga Jose Burnett Cleonancio Fonseca

PTBJosé Maria Eymaiel Fábio MeirellesOsvaldo Melo Fernando FreirePrisco Viana Jair Bolsonaro

Carlos Roberto Massa Gastone Righi Vasco Furlan Roberto Campos

José Elias Roberto Torres PSDBPaulo Heslander 1vaga Edmundo Galdino Adroaldo Streck

PL José Abrão Deni SchwartzLuiz Máximo Fábio FeldmannMorani Torgan João Fanstino

Fausto Rocha João Melão Neto Sigmaringa Seixas Paulo SilvaGetúlio Neiva RobsonTuma PP

PSD ' .Benedito Domingos ' Júlio CabrálMatheus Iensen Edi Siliprandi Carlos Scarpelini Luiz Carlos Hauly

Edison Fidélis Mário ChermontPSB Marcos Medrado Mário de Oliveira

Uldurico Pinto 1 vaga. Valdenor Guedes VadãoGomes

PCdoB PDTBenedito de Figueiredo Carrion JúniorBeth Azize Liberato Caboclo

Maluly Netto (PFL) Abelardo Lupion (PFL) Paulo Ramos Mendonça NetoPRN Wilson Müller 1 vaga

José Carlos Vasconcellos Paulo Octávio PT

Secretária: Maria Ivone do Espírito Santo Edésio Passos José Dirceu

Ramais: 690616907/6908/6910 Hélio Bicudo Nilmário Miranda

Reunião: 4~ feiras - lCboras - Plenário, sala 8 Helvécio Castello Pedro Tonelli

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PRNEuclydes Mello Ze Gomes da RochaSecretário: Sergio Sampaio Contreiras de AlmeidaRamais: 6922 a 6925Reunião: 3"5, 4"5 e 5"s feiras - 1(])oras - Plenário, sala 1

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR,MEIO AMBIENTE E MINORIAS

Presidente: Deputado Zaire Rezende (PMDB)I °Vice-Presidente: Deputado Neuto de Conto (pMDB)2° Vice-Presidente: Deputado Sandra Starling (P1)3° Vice-Presidente: Deputado Tuga Angerami (PSDB)Titulares Suplentes

Pl\IDB

PVSidney de Miguel Paulo Bernardo (PT)

Secretário: Aurenilton Anuuna de AlmeidaRamais: 693G'69311693216933/693416935Reunião: 4"5 feiras. lOhoras - Sala 3-Anexo - n- Plenário 13

COMISSÃO DE ECONOMIA,INDÚSTRIA E COMtRCIO

Presidente: Deputado Miro Teixeira (PDT)1°Vice-Presidente: Deputado Marino Clinger (PDT)2° Vice-Presidente: Deputado Wilson Moreira (PSDB)3° Vice-Presidente: Deputado OsOOo Adriano (PFL)Titulares Suplentes

PMDB

José Genoíno

Bonifácio de AndradaCarlos KayathGastone Righi

Oscar TravassosRobson Tuma

Irani Barbosa

Roberto Franca

Sérgio Miranda

Michel TemerNeuto de ContoTarcisio DelgadoZaire RezendeZila Bezerra

PTB

PL

PSD

PSB

PCdoB

PFL

Sandra Starling

Ervin BonkoskiIsrael Pinheiro

Roberto Jefferson

Agostinho Valente (PT)Ribeiro Tavares

Edi Siliprandi

Nilson Gibson (PMN)

Haroldo Lima

Rita CamataValdir Colatto

3 vagas

Jaques WagnerSandra Starling

1 vaga

Valdemar Costa Neto

Antonio BarbaraGonzaga MotaHomero OguidoJoão FagundesOswaldo SteccaRoberto Brant (PTB)

Darci CoelhoEraldo TinocoGilson MachadoJosé Múcio MonteiroOsório AdrianoRubem Medina

PT

PTB

PL

PFL

PPR

Benedita da SilvaPaulo Delgado

Carlos Roberto Massa

Nelson B<rnier

Adauto Pereira (PFL)Germano Rigoto

Luís Roberto Ponte3 vagas -

Arolde de OliveiraGustavo Krause

• JoséJorgeLuiz Viana Neto

Manoel CastroWaldir Guerra

Etevaldo NogueiraLuciano PizzattoSocorro Gomes (PC do B)2 vagas

Amaral NettoEurico Ribeiro2 vagas •

Fábio FeldmannMarco PenaforteTuga Angerami

Mário ChermontRaul BelémReditário Cassol

José Carlos Coutinho1 vaga

PPR

PSDB

PP

PDT

Francisco CoelhoJandira Feghali (PC do B)

Mauricio CalixtoMauro Fecury

SameyFilho

Avelino CostaCélia Mendes

Hugo BiehlSandra Cavalcanti

Beraldo BoaventuraLuiz Máximo

Munhoz da Rocha

Augustinho FreitasJoão MaiaNanSouza

AroldoGoesCarlos Cardinal

Fetter JúniorJarvis GaidzinskiPaulo MooIãoRoberto Balestra

Saulo CoelhoVittorio MedioliWilson Moreira

EmaniVianaLúcia VâniaRenato Joonsson

Marino ClingerMiro Teixeira

Haroldo SabóiaJoão Melão Neto (PL)

Ervin Bonkoski

PSDB

PP

PDT

PT

PTB

Delf1ID. NettoFrancisco Dornelles

JoãoTotaJosé Luiz Maia

Jackson PereiraKoyu lha

, SergioGauclenzi

Edison FidélisJosé Diogo

1 vaga

Giovanni QueirozMax Rosenmann

Aloízio MercadanteVladimirPalmeira

Félix Mendonça

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PSD

1 vaga Irani Barbosa

Secretária: Celia Maria de OliveiraRamais: 701G'7013 e 6903/6905Reunião: 4"8 feiras, IOhoras - Plenário, sala 15

João Mendes Pedro Abrão

PLJones Santos Neves Getúlio Neiva

PSD

Luiz Dantas Cleto Falcão

PSB

Basílio Villani (PPR) Jamil Haddad

PPS

Roberto Freire Sergio Arouca

PSC

PTB

Flávio Palmier da Veiga (PSDB)1 vaga

PL

Álvaro Valle

Bonifácio de Andrada1 vaga

Flávio Rocha

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO,CULTURA E DESPORTO

Presidente: Deputado Aécio deABorba (PPR)1° Vice-Presidente: Deputada Angela Amin (PPR)2° Vice-Presidente: Deputado Ciro Nogueira (PFL)3° Vice-Presidente: Deputado Adelaide Neri (pMDB)Titulares Suplentes

PMDB

COMISSÃO DE FINANÇASETRmUTAçÃO

Presidente: Deputado Reinhold Stephanes (PFL)1°Vice-Presidente: Deputado Fe1Jx Mendonça (PTB)2° Vice-Presidente: Deputado Delfnn Netto (PPR)3° Vice-Presidente: Deputado Max Rosenmann (pDT)Titulares Suplentes

PMDB

Israel Pinheiro (PTB)

Secretária: Anamelia Ribeiro Correia de AraujoRamais: 7024 a 7026Reunião: 4"8 feiras - lOhoras - Plenário 112(Bloco das Lideranças)

1 vaga

Fernando DinizGeddel Vieira LimaGennano RigottoLuís Roberto PonteLuiz Carlos SantosPedro NovaisPedro Tassis

Alberto GoldmanGonzaga Mota

Jose GeraldoNelson JobimOdacir Klein

3 vagas

Adelaide NeriHenrique Edua...uo AlvesIvandro Cunha LimaJoão HenriqueRenildo Calheiros (pC do B)

PFLÁtila LiraCiro Nogueira~valdo GonçalvesEzio FerreiraRoseana Sarney

PPR

Aécio de BorbaÂngelaAminCelso BernardiMaria Valadão

PSDB

FlávioAmsOsmânio PereiraUbiratan Aguiar

PPMário de OliveiraWagner do Nascimento

PDTCarlos LupiVivaldo Barbosa

PTFlorestan FernandesPaulo Delgado

Aldo Rebelo (pC do B)João ThoméJosé Belato

2 vagas

Ângelo MagalhãesEraldo Tinoco

Maviael CavalcantiOsvaldo Coelho

1 vaga

Amo MagarinosFrancisco Evangelista

Marilu Guimarães (PFL)Ronivon Santiago

Ariosto HolandaArtur da TávolaTuga Angerami

Costa FerreiraJosé Unhares

José Vicente BrizolaMessias Soares

Irma PhssoniLourival Freitas

Benito GamaGustavo KrauseJosé FalcãoManoel CastroMussa DemesReinhold Stephanes

Delfnn NettoFrancisco DornellesJosé LourençoPaulo Mandarino

Jackson PereiraJosé AníbalJosé Serra

Flávio DerziLuiz Carlos HaulySérgio Naya

Canion J1ÍniorMaxRosenmann·

Aloízio MercadanteEden Pedroso

Félix Mendonça

PFL

PPR

PSDB

PP

PDT

PT

PTB

Etevaldo NogueiraGilson MachadoHumberto Souto

José ReinaldoTourinho Dantas

Vilmar Rocha

Basílio VillaniJosé Maria Eymael

Paulo MourãoRoberto Campos

Clóvis AssisRose de Freitas

Sérgio Machado

Carlos CamurçaLaprovita Vieira

LlÍcia Vania

DércioKnopLuiz Salomão

Luiz Gushiken1 vaga

Elísio Curvo

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João Carlos Bacelar João Mendes PSTU

Flávio Rocha

PLJones Santos Neves

Alberto Haddad (PP)

PRONA1 vaga

Ricardo Murad

PSDRegina Gordilho (PRONA)

PSB

Regina Gordilho

1 vaga

PMN

Matheus Iensen (PSD)

1vaga

Sérgio Guerra Uldurico Pinto

COMISSÃO DE MINAS EENERGIA

Presidente: Deputado Elias Murad (PSDB)1°Vice-Presidente: Deputado Elísio Curvo (PTB)2° Vice-Presidente:3° Vice-Presidente: Deputado Fn>ncisco Diógenes (pMDB)

PPSAugusto Carvalho Roberto Freire

Secretária: Maria Linda MagalhãesRamais: 6959/6960/6989Reunião: 4"8 feiras - IOhoras- Plenário, sala 5

Secretária: Maria Eunice Torres Vilas BoasRamais: 694416946Reunião: 4"8 feiras - 10horas - Plenário, sala 21

COMISSÃO DE JmLAçÔESEXTERIORES

Presidente: Deputado Salatiel Carvalho (PP)1°Vice-Presidente: Deputado Júlio Cabral (PP)2° Vice-Presidente: Deputado Genésio Bernardino (PMDB)3° Vice-Presidente: Deputado José Teles (PPR)

Titulares Suplentes

PMDBFelipeNeri

Laíre RosadoLuiz Carlos Santos

Murilo Rezende4 vagas

Fernando CarrionJosé LourençoOsvaldo Melo

Pauderney AvelinoPaulo Duarte

Antonio GeraldoÁtila Lins

Benito GamaEvaldo Gonçalves

Ivan BurityPaes LandimPedro Correa

PFL

PPR

PSDB

Cunha BuenoFernando FreireJoão de Deus AntunesJosé TelesOsvaldo Bender

Djenal Gonçalves (PSDB)Genésio BernardinoHennínio CalvinhoLuiz HenriqueMauro SampaioNeifJaburRoberto Rollemberg1 vaga

Antônio VenoEfraim MoraisLeur LomantoMessias GoisNelson MorroSarney Filho1 vaga

Eurico RibeiroPaulo Bauer

Victor Faccioni

Edison AndrinoMarcelo Barbieri

Mauro Miranda2 vagas

Suplentes

Alacid NunesJosé Carlos Aleluia

Vicente FialhoWerner Wanderer

Aparecido CarvalhoLézio Sathler

Carlos AzambujaRicardo IzarVitório Malta

Aracely de Paul.àJosé Santana de VasconcellosMurilo PinheiroSergio Barcellos

PPR

Titulares

PMDB

PSDBElias MuradPaulino Cícero de Vasconcellos

PP

Francisco DiogenesGilvan BorgesMarcos LimaPaulo TitanSérgio Brito (PSD)

PFL

José FelintoMauro Borges

PDTJosé MaurícioMárcia Cibilis Viana

AvenirRosaMarcelo Luz

SérgioCuryValdorniro Lima

Artur da TávolaJayme SantanaJutahy JúniorWaldir Pires

Flávio Palmier da VeigaPaulino Cícero de Vasconcellos

Sigmaringa SeixasUbiratan Aguiar

PP

PT

Agostinho ValenteAlcides Modesto

Adão PrettoAlceste Almeida (PTB)

Costa FerreiraJúlio CabralPedro ValadaresSalatiel Carvalho

Carlos SacarpeliniMendes Botelho

Paulo PortugalWagner do Nascimento

PTB PDTElísio Curvo

PLRuben Bento (PFL)

Leopoldo Bessone

Ribeiro Tavares

J?ércio KnopElio Dalla-VecchiaMendonça Neto

Aldo PintoAmaury Müller

José Maurício

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COMISSÃO DE SEGURIDADESOCIAL E FAMíLIA

PSC

Augusto Farias I vagaSecretária: Andreia Maura Versiani de MirandaRamais: 6993 a 6996Reuniões: 3"s, 4's e 5"8 feiras, lOhoras - Plenário, sala 2

Presidente: Deputado Laíre Rosado (PMDB)10 Vice-Presidente: Deputado Nilton Baiano (PMDB)20 Vice-Presidente: Deputada Fátima Pelaes (PFL)30 Vice-Presidente: Deputado Cl6vis Assis (pSDB)Titulares Suplentes

PMDB

Secretária: Miriam Maria Bragança SantosRamais: 7016 a 7021Reunião: 4"8 feiras, lOhoras - Plenário, sala 9

PSDB

Carlos Sant'Anna (PP)Geraldo Alckmin Filho

Marco PenaforteOsmanio Pereira

PP

Edmar MoreiraEduardo Matias

EmaniVianaRenato Johnsson

PDT

Benedito de FigueiredoCarlos Alberto Campista

Marino Clinger

PTLuci O1oinacki

Paulo PaimWaldomiro Fioravante

PTBReinhold Stephanes

Rodrigues Palma

PL

Oscar Travassos

PSD

1 vaga

PSB

Ricardo Moraes

PCdoB

Sérgio Miranda

PPS

Augusto Carvalho

PSC

1 vagaAntônio Holanda

Jamil Haddad

Antônio FaleirosClovis AssisMaurllio Ferreira Lima1 vaga

Delcino TavaresJofranFrejatJosé LinharesPaulo Portugal

José Carlos Aleluia (PFL)Roberto Jefferson

Jandira Feghali

Olavo Calheiros (pMDB)

Cidinha CamposLiberato CabocloLúcia Braga

Eduardo JorgeJoão PauloPaulo Bernardo

Joaquim Sucena (PTB)

Sérgio Arouca

Aldo Rebelo

Álvaro Valle

Roberto Franca

Paulo de Almeida

Eden PedrosoFausto Rocha (PL)

Hélio Bicudo

Carlos KayathHaroldo Sabóia (PT)

Genesio BernardinoHemrinio Calvinho

Ivandro Cunha LimaMauro SampaioMerval Pimenta

4 vagas

PT

PTB

PL

PSB

PSD

PCdoB

Miguel Arraes

Diogo Nomura

Haroldo Lima

Cleto Falcão

Leopoldo BessoneRodrigues Palma

Antônio BrittoArmando CostaEuler RibeiroJorge Tadeu MudalenLaíre RosadoNilton BaianoPaulo NovaesRita CamataZuca Moreira

Benedita da SilvaLuiz GushikenSérgio Gaudenzi (PSDB)

COMISSÃO DE TRABALHO,DE ADMINISTRAçÃO E

SERVIÇO PÚBLICO

Presidente: Deputado Paulo Rocha (PT)10 Vice-Presidente: Deputado José Cicote (PT)20 Vice-Presidente: Deputado MervalPimenta (PMDB)30 Vice-Presidente: Deputado Edi Siliprandi (PSD)Titulares Suplentes

PMDB

Everaldo de OliveiraFátima PelaesIvânio GuerraJairo CarneiroMarilu GuimariiesPedro CorrêaRivaldo Medeiros

Arnaldo Faria de SáCleonâncio FonsecaFrancisco EvaugelistaHeitor FrancoOttoCunhaPaulo Duarte

PFL

PPR

Átila LinsDarci Coelho

George TakimotoJairoAzi

Maurici Mariano (pMDB)Orlando BezerraRonaldo Caiado

ÂngelaAminJavis Gaidzinski

Maria ValadãoRicardo Izar

2 vagas

Marcelo BarbieriMauri SergioMerval PimentaWandaReis

Alberto GoldmanJoão Almeida

Roberto ValadãoZaire Rezende

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2 vagas Zila Bezerra PedroIrojo1 vaga Ronaldo Perim

PFL PFLAldo Rebelo (pC do B) Átila LiraLuís Eduardo Délio Braz Alacid Nunes Efraim MoraisMaria Laura (PT) Luiz Moreira Daniel Silva Ézio FerreiraMaria Luiza Fontenelle (PSTU) Sérgio Barcellos George Ta.kimoto Jairo Carneiro1vaga Socorro Gomes (pC do B) Hilário Coimbra (PTB) José Mendonça Bezerra

PPR Jonival Lucas José Santana de Vasconcellos

Arnaldo Faria de Sá José Reinaldo Murilo PinheiroJair BolsonaroLael Varella Mussa DemesJosé Cicote (PT) Eraldo TrindadeMauro Fecury 2 vagasLuiz Piauhylino (PSB) 2 vagasI, vagaPedro Pavão

PPR.',PSDBCarlos Virgílio Antonio Morimolo

Geraldo Alckmin Filho Edmundo Galdino Fernando Carríon BetoMansurJabes Ribeiro Elias Murad João Tola João de Deus AntunesWaldomiro Fioravante (PT) José Anibal Paulo Bauer João Rodolfo

PP Sandra Cavalcanti Leomar QuintanilhaSimão Sessim Samir TannusEdmar Moreira OdelmoLeãoTelmo Kirst Vasco Furlan,1 vaga Valdenor Guedes

PSDBPDTAparecido Carvalho José Serra

Amaury Müller Lúcia Braga Laerte Bastos Moroni TorganCarlos Alberto Campista Márcia Cibilis Viana Lézio Sathler Saulo Coelho

PT Luiz Pontes Vittorio MedioliMunhoz da Rocha 1vaga

Chico Vigilante Edésio PassosPPPanloRocha João Paulo

PTB Francisco Silva Marcos. MedradoJoão Maia Osvaldo Reis

Ernesto Gradella (PSTU) José Carlos Sabóia (PSB) Marcelo Luz Salatiel CarvalhoEtevalda Grassi de Menezes Nelson Marquezelli Mendes Botelho 2 vagas

PL 1 vaga

Paulo Paim (PT) Carlos Santana (PT) PDTPSD Messias Soares Carlos Lupi

Irani Barbosa SérgioCury Fernando LopesEdi Siliprandi Valdqmjro Lima LuizGirão

PTSecretária: Talita Ieda de Almeida Carlos Santana Chico VigilanteRamais: 6987/69901700417007

Vladimir Palmeira Helvécio CastelloReunião: 3"8,4"8 e 5's feiras, 10horas - Plenário, sala 112 vagas Valdir Ganzer

1 vagaCOMISSÃO DE VIAçÃO ETRANSPORTES PTB

Presidente: Deputado Sandra Cavalcanti (PPR)Alceste Almeida José Eliasl°Vice-Presidente: Deputado Carlos Virgílio (PPR)Camílo Machado 2 vagas2° Vice-Presidente: Deputado Sérgio Cury (pDT)Francisco Rodrigues3° Vice-Presidente: Deputado Nelson Bornier (PL)

PLTitulares Suplentes Manoel Ribeiro (pMDB) José Egydio

PMDB Nelson Bornier Maurício Campos

Alberto Goldman Adelaide Neri PSDAnnando Viola Marcos Lima Paulo de Almeida 1vagaJosé Belato Nilton Baiano

PSBJosé Maranhão PauloTitanMário Martins Zuca Moreira Ricardo Moraes Alvaro RibeiroMauro Miranda 5 vagas PCdoBMurilo Rezende

Jairo Azi (PFL) César Souza (PFL)Nicias Ribeiro

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PRNPaulo Octavio Euclydes Mello

Secretário: Moises Lobo da CunhaRamais: 697316976Reunião: 4"s feiras, lOhoras - Plenário, sala 12

COMISSÃO DE DEFESA NACIONAL

Presidente: Deputado Luciano Pizzatto (PFL)1°Vice-Presidente: Deputado Aldir Cabral (PFL)2° Vice-Presidente: Deputado Werner Wanderer (PFL)3°Vice-Presidente: DeputadaEtevalda Grassi de Menezes (PfB)Titulares Suplentes

PMDB

Carlos VirgílioMarcos FormigaJosé Luiz Maia

Osvaldo Bender Sérgio Machado

Telmo Kirst

Carlos Camurça

Jackson Pereira NanSouza

Marco Penaforte 1 vaga

Paulo Silva

Benedito Domingos Junot Abi-RamiaJofran Frejat Luiz SalomãoRaul Belém

José FortunatiPaulo Ramos Nilmário Miranda

Wilson Müller

Paes Landim (PFL)Hélio Bicudo

José DirceuWelinton Fagundes

Francisco RodriguesPaulo Heslander 1 vaga

Welinton Fagundes Wilson Cunha (PfB)

COMISSÃO DEDESENVOLVIMENTOURBANO E INTERIOR

Presidente: Deputado Welinton Fagundes (PL)1°Vice-Presidente: Deputado José Egydio (PL)2° Vice-Presidente: Deputado Nan Souza (PP)3° Vice-Presidente: Deputado Nilmário Miranda (PT)

Suplentes

PMDB

Homero OguidoJ6rio de BarrosRonaldo Perim

Virmondes Cmvinel1 Vagas

PFL

Ciro NogueiraIberê FerreiraJonival LucasMessias Gois

PPR

José BurnettPedro PavãoPrisco Viana

PSDB

Jutahy JúniorLaerte Bastos

PP

Djenal Gonçalves (PSDB)Flávio Derzi

Maria Luiza Fontenele (PSTU)

PDT

José Carlos CoutinhoMiro Teixeira

PTEduardo Jorge

Paulo Rocha

PTBHilário Coimbra

PL

Valdemar Costa Neto

PSB

Luiz Piauhylino

PSTIJ

Ernesto Gradella

Carlos NelsonEdison AndrinoHaley MargonJosé Augusto CuIVo1vaga

Annando PinheiroJoão RodolfoRonivon Santiago

Titulares

César BandeiraJorge KhouryJosé Egydio (PL)Vicente Fialho

Euler RibeiroIvo Mainardi

João HenriqueJosé Augusto CulVO

2 vagas

Átila LinsMarilu Guimatães

Paes LandimRoberto Jefferson (PfB)

Roberto Magalhães

José AníbalMoroni TorganPaulino Cícero de Vasconcellos

PP

PSDB

PDT

PPR

José GenoínoOrlando Bezerra (PFL)

Alacid NunesAldir CabralLuciano PizzatoOsOOo AdrianoWerner Wanderer

Élio Dalla-VecehiaVital do Rêgo

PFL

PT

Hélio RosasJoão FagundesJoãoThoméMarcelo BarbieriMário MartinsVirmondes Cmvinel .

PL

Etevalda Grassi de MenezesRobson Tuma (PL)

Mauricio Campos

PTB

Carlos AzambujaFábio MeirellesFernando CamouHeitor Franco

Edmar MoreiraMauro BorgesValdenor Guedes

PSD

Ricado Murad Irani Barbosa

Secretária: Marci Bemardes FerreiraRamais: 69981699917000Reunião: 4" feira - 9horas - Plenário, Sala 19

Secretário: Estevam dos Santos SilvaRamal: 6976Reunião: 3", 4" e 5" feiras as lOhoras - Plenário 17

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COMISSÕES TEMPORÁRIAS

- COMISSÕES PARLAMENTARES DE INQUÉRITO

"DESTINADA A APURAR AS INÚMERASIRREGULARIDADES NO INSTITUTO NACIONAL

DE ASSISTtNCIA MÉDICA DA PREVIDtNCIASOCIAL - INAMPS"

Fernando FreireJosé Lourenço

Manoel CastroRubem Medina

PPR

PFL

PTB

Fetter JúniorHugo Biebl

TonyGelTourinho Dantas

Proposição: REQ- 0013/91" Autor: JacksonPereiraPresidente:1° Vice-Presidente: Liberato Caboclo (pDT)2° Vice-Presidente: Haroldo Sabóia (PT)3° Vice-Presidente: Ivânio Guerra (PFL)Relator: JacksonPereira (PSDB)

Félix Mendonça

NanSouza

Zé Gomes da Rocha

PP

PRN

Carlos Kayath

Renato Johnsson

1 Vaga

Titulares

PFL

SuplentesPaulo Ramos

PDT

Mendonça Neto

Secretário: Regina Maria Veiga BrandãoLocal: Anexo Il- Ala Nova- 2°Piso-Fone: 318-7056

Everaldo de OliveiraCésar BandeiraIvânio Guerra

Armando CostaEuler RibeiroVago

PMDB

George TakimotoMauócio Najar

Rivaldo Medeiros

Nilton BaianoPaulo NovaesZuca Moreira

José Aníbal

José Dirceu

PSDB

PT

Jackson Pereira

Luiz Gushiken

PTHaroldo Sabóia Paulo BernardoSecretário: Maria Auxiliadora Benevides MontenegroLocal: Anexo n- Ala Nova - 2° piso - Fone: 318-7055

"DESTINADA A APURAR A FUGA DE CAPITAL E AEVASÃO DE DIVISAS DO BRASIL"

Proposição: REQ-0018191 Autor: Paulo RamosPresidente: Gonzaga Mota (pMDB)1° Vice-Presidente: José Lourenço (PPR)2° Vice-Presidente: José Aníbal (PSDB)3° Vice-Presidente: Nan Souza (PP)Relator: Manoel Castro (PFL)

COMISSÕES ESPECIAIS

COMISSÃO ESPECIAL PARA APRECIAR EDAR PARECER SOBRE O PROJETO DE

LEI N° 2.057, DE 1991, QUE "INSTITUI O ESTATUTODAS SOCIEDADES INDIGENA8"

Edmundo GaldinoOsmânio Pereira

Célia MendesMaria Valadão

Paudemey Avelino

Suplentes

Armando CostaEuler Ribeiro

Hermínio CalvinhoMauri Sergio

Alacid NunesÁtila Lins

George TakimotoHeitor Franco (PPR)

TonyGel

PPR

PFL

PSDB

PMDB

ÂngelaAminAvenir Rosa (PP)Luciano Castro

Domingos JuvenilJoão FagundesValter PereiraZaire Rezende

Titulares

Fábio FeldmannTuga Angerami

Elísio Curvo (PTB)Luciano PizzattoRuben BentoSérgio BarcellosTadashi Kuriki

Suplentes

PPR

Pedro PavãoTadashi Kuriki

PL

RobsonTuma

PTB

Wilson Cunha

PDT

Cidinha Campos

PSDB

Tuga Angerami

PMDB

Nelson Bomier

Liberato Caboclo

Titulares

José LourençoJair Bolsonaro

Jackson Pereira

Roberto Jefferson

Germano RigottoGonzaga MotaJose Tomaz Nonô

Antonio BarbaraJosé Belato

José Maranhão Beth AzizeSidney de Miguel (PV)

PDT

AroldoGoesGiovanni Queiroz

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José Carlos Sabóa

Getúlio Neiva

Francisco Rodrigues

Lourival Freitas

PSB

PL

PTB

PT

Uldurico Pinto

João Teixeira

Alceste Almeida

Ricardo Moraes (PSB)

COMISSÃO ESPECIAL CONSTITUÍDA NOS TERMOSDO ART. 34, INCISO 11, DO REGIMENTO

INTERNO, PARAAPRECIAR~DARPAR~CERSOBRE TODAS AS PROPOSIÇOES" EM TRAMITE

NESTA CASA, REFERENTES A POLíTICANACIONAL DE HABITAÇÃO

Presidente: Paulo Mandarino (PPR)1°Vice-Presidente: Etevaldo Nogueira (PFL)2° Vieõ-Presidente: Paulo Portugal (Pp)3° Vice-Presidente: Rose de Freitas (PSDB)Relator: Hélio Rosas (pMDB)

Secretário: Edla Calheiros Bispo Titulares

Local: Anexo 11- Ala Nova - 2° Piso - Fone: 318-7069 PMDB

COMISSÃO ESPECIAL CONSTITUÍDA, NOS TERMOS Hélio RosasLuís Roberto Ponte

DO ART. 34, INCISO ll, DO REGIMENTO INTERNO, Mauro MirandaPARA APRECIAR E DAR PARECER SOBRE TODOS Oswaldo Stecca

OS PROJETOS DE LEI, EM TRÂMITE NA CASA, Pedrohujo

RELATIVOS À REGULAMENTAÇÃO DO ART. 192 Sérgio Naya

. DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - SISTEMAZaire Rezende

FINANCEIRO NACIONAL PPR

Presidente: Benito Gama (PFL) Armando Pinheiro1° Vice-Presidente: José Lourenço (PPR) Fernando CarríonRelator:-Gonzaga M(')m(pMDB) João Rodolfo

José LourençoTitulares Suplentes Paulo Mandarino

PFLPrisco Viana

Benito Gama Mussa DemesPFL

Ézio Ferreira Paes Landim César BandeiraGilson Machado Roberto Magalhães Etevaldo NogueiraJosé Múcio Monteiro Tourinho Dantas JorgeKhoryRicardo Fiuza 1 vaga José Mendonça Bezerra

PMDB José Reinaldo

Gennano Rigotto Etevalda Grassi de Menezes (PfB)1 Vaga

Gonzaga Mota José Dutra PDTJosé Luiz Clerot Odacir Klein Luiz SalomãoLuís Roberto Ponte 1 vaga Miro Teixeira

PPR Paulo Portugal (PP)Francisco Dordelles Fetter Júnior Paulo RamosJosé Lourenço Paudemey Avelino PTPaulo Mandarino Roberto Campos

Edésio PassosPSDB Eduardo Jorge

Beraldo Boaventura José Serra Nilrilário MirandaJackson Pereira Sérgio Gaudenzi

PSDBPDT

Antonio FaleirosLiberato Caboclo Márcia Cibilis Viana FlávioAmsMarino Clinger Valdomiro Lima Rose de Freitas

PL PTBJones Santos Neves Flávio Rocha Etevalda Grassi de Menezes

PTB Felix Mendonça

Gastone Righi Rodrigues Palma PP

PT Delcino Tavares

José Fortunati Paulo BernardoPedro Abrão (PfB)

PCdoBSecretário: Silvio Sousa da Silva Sergio MirandaLocal: Anexo 11- Ala Nova - 2° Piso -Fone: 318-706

Suplentes

Edison AndrinoFreire Júnior

José Augusto CulVO

Nicias RibeiroOlavo Calheiros

1 Vaga

JaIVís GaidzinkiJosé Teles

Ronivon SantiagoPedro Novais

1 Vaga

Ciro NogueiraEduardo Matias (PP)

Jairo CarneiroMarilu Guimarães

Os6rio Adriano

Edson SilvaJunot Abi-RamiaMax Rosenmann

Carlos SantanaJosé Fortunati

José AbrãoLaerte Bastos

Gastone RighiRodrigues Palma

João MaiaRenato Johnsson

Socorro Gomes

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PSB PTBMaria Luiza Fontenele (ps11J) 1 Vaga Roberto TOlTeS Félix Mendonça

PRN Wilson Cunha Philemon Rochigues

Paulo Octávio Zé Gomes da Rocha PP>.

PLJosé Linhares EmaniVianaVadio Gomes NanSouza

1 Vaga Jones Santos Neves PCdoB

Secretário: Silvio Sousa da Silva Renildo Calheiros Haroldo Lima

Local: Anexo lI-Ala Nova- 2°Piso-Fone: 318-7065 PSB

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA AAriosto Holanda (PSDB) Álvaro Ribeiro

ACOMPANHAR AS CONSEQütNCIAS DA SECAPRN

NO NORDESTE, ASSIM COMO AS PROVIDtNCIASJosé Carlos Vasconcellos Tony Gel (PFL)

QUE ESTÃO SENDO TOMADAS PARA O PL

ATENDIMENTO ÀS POPULAÇÕES ATINGIDAS Ribeiro Tavares Sérgio Brito (PSD)

Secretário: Maria Helena C. de OliveiraPresidente: José Carlos Vasconcellos (pRN) Local: Anexo 11- Ala Nova- 2° Piso- Fone: 318-70661° Vice-Presidente: Everaldo de Oliveira (PFL)

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR E2° Vice-Presidente: José Teles (PPR)3° Vice-Presidente: Luiz Girão (pDT) DAR PARECER SOBRE O PROJETORelator: Pinheiro Landim (pMDB) DE LEI N" 3.98]1.)3, QUE "DISPÕE SOBRE A

SUBSTlI'UIÇÃO PROGRESSSIVA DA PRODUÇÃO E

-.Titulares _.~gpkQtes> DA COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS QUE

PMDBCONTE~SBEST01A~TO" ..

Joio Henrique Joio NatalTitularesNestor Duarte João Belato Suplentes

Nilson Gibson (PMN) Nelson Proença PMDBOdacir Klein Neuto de Conto Haley MargonPinheiro Landim Olavo Calheiros

Derval de Paiva

Zuca Moreira Roberto Valadio Joio Almeida Jorge Tadeu Mudalen

1 Vaga 1 Vaga Marcos Lima Laú:e RosadoNilton Baiano Paulo Novaes

PFL Virmondes Crovinel Pedro TassisAntonio dos Sartos Aroldo Cedraz PPRCiro Nogueira Francisco Coelho Maria Valadão Antonio MorimotoEfraim Morais Humberto SoutoEveraldo de Oliveira Iber8 Ferreira

Paulo Duarte Osvaldo Bender

José Falcão Jorge Khoury Paulo MouIio Paulo Mandarino

Vicente Fialho Rivaldo Medeiros Tadashi Kuriki 1 Vaga

PPRPFL

Aécio de Borba Carlos Virgllio José Jorge Evaldo Gonçalves

Amo Magarinos Daniel Silva (PFL)LuciaJio Pizzatto George Takini()(o

Joio Rodolfo>. .Fernando Freire Pedro Corrêa Mauricio Najar.

José Teles Hugo Biehl Vilmar Rocha Rivaldo Medeiros

Vitorio Malta José Luiz Maia PP

PT Marcos Medrado Joio Maia

Alcides Modesto Jaques Wagner Pedro AbrãÓ (PTB) José ~aria Eymael (PpR)

atiro Vigilante Lúci atoinacki PTSidney de Miguel (PV) Valdir Ganzer Eduanlo Jorge Luci Choinacki

PDT Joio Paulo Paulo DelgadoBenedito de Figueiredo Edson Silva PDTLuizGimo Lucia Braga Liberato CabocloVital do Rego Mendonça Neto LuizGimo

PSDBMariano Clinger Paulo Portugal (PP)

Joio Faustino Jabes RibeiroPSDB

Moroni Torgan Paulo Silva Adroaldo Streck Jabes Ribeiro1 Vaga 1 Vaga Antonio Faleiros Munhoz da Rocha

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PSB PPAriosto Holanda (PSDB) Álvaro Ribeiro Benedito Domingos Valdenor Guedes

Elísio CulVO (PTB)

PRN

Wagner do Nascimento (PP)

PTB

Israel Pinheiro

PTB

PL

Gastone Righi

Matheus Iensen (PSD) Alceste Almeida AlvaIQVale Valdmar Costa Neto

PL

Sérgio Brito (PSD) João Teixeira

Secretário:Local: Anexo 11- Ala Nova - 2° Piso - Fone:

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR EDAR PARECER SOBER TODAS AS PROPOSIÇÕES,

EM TRÂMITE NA CASA, REFERENTES ÀLEGISLAÇÃO PARTIDÁRIA E ELEITORAL, EMESPECIAL AOS PROJETOS DE LEI NoS.1.67lW9,

4.176193; E PROBIDADE ADMINISTRATIVA,ESPECIALMENTE O PROJETO DE LEI N° 3.325189

PRN

Paulo Octávio José Bumett (PPR)Secretário: Bnmilde Liviero C. de MoraesLocal: Anexo 11- Ala Nova - 2° Piso - Fone: 318-7065

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIARE DAR PARECER SOBRE TODAS AS PROPOSIÇPES,

EM TRÂMITE NESTA CASA, REFERENTES ALEGALIZAÇÃO DO JOGO

Presidente: Aracely de Paula (PFL)1° Vice-Presidente: Vasco Furlan (PPR)2° Vice-Presidente: Jackson Pereira (PSDB)3° Vice-Presidente: Dércio Knop (pDT)Relator: Pinheiro Landim (pMDB)

Titulares Suplentes

PFLAldair Cabral

Ivan BurityIvfurio GuerraWaldir Guerra

Edson AndrinoFelipeNeri

Mauri SérgioMauro Miranda

Chico VigianteJosé Cicote

Osvaldo BenderSamir Tannus

Victor Faccioni

PT

PPR

PMDBDomingos JuvenilJosé DutraPinheiro LandinWalterNory

Abelardo LupionAracely de PaulaJosé Carlos AleluiaMauricio Najar

Hélio BicudoIrma Passoni

BetoMansurRicardo IzarVasco Furlan

Armando CostaJ6rio de BarrosNicias Ribeiro

Pinheiro Landim

Suplentes

Armando PinheiroCelso Bemardi

Roberto Balestra

AntoniofiÕs SantosI}yalifo Gonçalves;. Jesus TajraMauricio Calixto

PT

JorgeKhouryJosé Santana de VasconcellosNey LopesVilmar Rocha

João AlmeidaNeuto de ContoValter PereiraVirmondes Cruvinel

Titulares

PFL

PMDB

PPRPrisco VianaSandra CavalcantiVictor Faccioni

José DirceuPaulo Delgado

PDT

Sandra StarlingWaldomiro Fioravante Carlos Cardinal

DércioKnop

PDTEdson Silva

Élio Dalla-Vecchia

Miro TeixeiraVivaldo Barbosa

PSDB

Camon JúniorWilson Müller Artur da Távola

Jackson Pereira

PSDB

Osmânio PereiraVittorio Medioli

Helvécio Castello (PT)José Abrão

PSD

Artur da TávolaSérgio Machado Edmar Moreira

Mário OJ.ermont

PP

Carlos ScarpeliniMário Oliveira

Edi Siliprandi Orlando Pacheco PSB

PPS Luiz Piauhylino José Carlos Sabaia

Sérgio Arouca

PCdoB

Haroldo Lima

Augusto CalValho

Sergio Miranda

PTB

Gastone Righi Carlos Roberto Massa

Secretário: Rejane Salete MarquesLocal: Anexo 11 - Ala Nova - 2° Piso - Fone: 318-6874

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COMISSÃO ESPECIAL PARA DAR PARECER SOBREPROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

N° 17, DE 1991, QUE "DISPÕE SOBRE O SISTEMATRmuTÁRIo NACIONAL"

Proposição: PEC-0017191 Autor: Flávio RochaPresidente: Osório Adriano (PFL)2"Vice-Presidente: Jackson Pereira (pSDB)30 Vice-Presidente: João Henrique (PMDB)Relator: Luís Roberto Ponte (pMDB)

Titulares Suplentes

PMDB

ATInando Costa Joni VariscoJoão Henrique José BelatoLuís Roberto Ponte José MaranhãoWaIterNory 1 Vaga

PFL

Mussa Demes EveraIdo de OliveiraOsório Adriano José Bumett (PPR)Renato Johnsson (PP) Lael VarellaWaldir Guerra Orlando Bezerra

PPR

Paudemey Avelino Francisco Di6genes (pMDB)Roberto Campos José Lourenço

PDT

VaIdomiro Lima Aldo Pinto1 Vaga Miro Teixeira

PP

Marcelo Luz Carlos Camurça

PL

Flávio Rocha Jones Santos Neves

PSDB

Jackson Pereira Sérgio Gaudenzi

PTAloizio Mercadante Paulo Bernardo

PTB

Rodrigues Palma 1 Vaga

Secretário: Marlene NassifLocaI:.Anexo II - Ala Nova - 20 riso - Fone: 318-7066

COMISSÕES EXTERNAS

COMISSÃO EXTERNA PARA ATUAR JUNTO AOSFAMILIARES DOS MORTOS E

DESAPARECIDOS POLíTICOS APÓS 1964, NALOCALIZAÇÃO DOS SEUS RESTOS MORTAIS

Presidente: Nilmário Minm.da (PT)

Titulares

PDT

Cidinha Campos

Paulo Ramos

PTJosé Dirceu

Nilmário Miranda

PMDB

Maurici Mariano

Roberto VaIadão

PV

Sidney de Miguel

PCdoB

Haroldo Lima

PSDB

Sigmaringa Seixas

PSB

Roberto Franca

Secretário: Rubmaier Antunes

Local: Anexo II - Ala Nova - 20 Piso - Fone: 318-7055

COMISSÃO EXTERNA CRIADA PARA INVESTIGARASDENÜNCIASDEPERDASDEALUMENTOS

ARMAZENADOS NA REDE OFICIAL E PRIVADA

Coordenador: Deputado Augusto Carvalho (pPS-DF)

Titulares

PSDB

Sigmaringa SeixasTuga Angerami

PRN

Elísio Curvo (PTB)

PTB

Carlos Roberto Massa

PPS

Augusto Carvalho

PL

Diogo Nomura

PMDB

Ivo Mainardi

PFL

Ronaldo Caiado

PPR

Antonio Morimoto

PDT

Carlos Lupi

PT

Jaques Wagr er

Secretá::-io: R jaue SaIete MarquesLocal: A"yr II - Ala Nova - 20 Piso - Fone: 31 g-7066

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. COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHARAS INVESTIGAÇÕES, PROPOSTAS ATRAvts DO

RI<::QUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Miro TeixeiraN° 2.686193, SOBRE

"LOTERIAS E QUAISQUER OUTRAS FORMASDE TESTES OU SORTEIOS, EXPLORADAS PELACAIXA ECONÔMICA FEDERAL, E DE PROPOR Luís Roberto Ponte

SOLUÇÕES PARA O APERFEIÇOAMENTODO SISTEMA"

PDT

PMDB

PFL

Coordenador: Deputado Miro Teixeira (PDT-RJ)

Titulares

MussaDemes

Sigmaringa Seixas

PSDB

José GenoínoSecretário: Heris Medeiros JoffI1yLocal: Anexoll-AlaNova-2°Piso-Fone: 318-7065

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Os pedidos de aquisição devem ser dirigidos à Coordenação de Atendimento ao Usuário,através de cheque nominal ao Centro Gráfico do Senado Federal. Via N-2, Brasília-DFCEP 70165-900Fone: 311-4019

Preço da Coleção: R$25,00 (vinte e cinco 'reais)

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I EDIÇÃO DE HOJE: 80 PÁGINAS I