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http://br.groups.yahoo.com/group/haon “OS SERES VIVENTES” A GRANDE MAIÁ Paulo Albernaz SUMÁRIO PREFÁCIO................................................................2 PREÂMBULO...............................................................4 CAPÍTULO I..............................................................7 1ª Parte.............................................................. 7 Classificação das Funções e Direção dos Seres Existentes na Terra....7 CAPÍTULO II............................................................57 2ª Parte............................................................. 57 Seres Habitantes nas Regiões Nebulosas..............................57 GLOSSÁRIO..............................................................79 BIBLIOGRAFIA...........................................................85 © 1997 Madras Livraria e Editora Ltda Paulo Albernaz, N.T.0000 ---------------------------------------------------------- HAON – COMUNIDADE PGEM @2001 1

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http://br.groups.yahoo.com/group/haon

“OS SERES VIVENTES”A GRANDE MAIÁ

Paulo Albernaz

SUMÁRIOPREFÁCIO................................................................2

PREÂMBULO...............................................................4

CAPÍTULO I..............................................................7

1ª Parte..............................................................7Classificação das Funções e Direção dos Seres Existentes na Terra....7

CAPÍTULO II............................................................57

2ª Parte.............................................................57Seres Habitantes nas Regiões Nebulosas..............................57

GLOSSÁRIO..............................................................79

BIBLIOGRAFIA...........................................................85

© 1997Madras Livraria e Editora Ltda

Paulo Albernaz, N.T.0000

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PREFÁCIO

Para definir e avaliar a obra para a qual, honrosamente, fui convidado prefaciar, nada melhor que utilizar, como fonte de inspiração e parâmetro de comparação, a mensagem de um Gênio verdadeiro, no caso, Apolônio de Tiana, ao enunciar o 1le preceito de seu memorável "Nuctameron".

Se numa ampla retrospectiva analisarmos tudo quanto já se escreveu e registrou no passado, nos chamados "Livros Sagrados", mitologias, folclores e literatura de caráter ocultista ou espiritualista, no sentido de se encontrar os elos verdadeiros que ligam a humanidade atual a suas origens e ao próprio Cosmo, iremos encontrar sempre e invariavelmente aspectos parciais dessa tão procurada verdade ou realidade última.

Isso porque, seja sobre o enfoque científico, religioso, filosófico, cada uma dessas fontes se nos apresenta apenas como uma das facetas do prisma. Daí porque esse posicionamento isolado tem levado inapelavelmente todas essas correntes a uma sucessiva formulação e reformulação de teorias e teses, que se chocam entre si, por falta exatamente de base de sustentação plena a cada uma delas.

Na verdade, a presente obra estabelece exatamente um critério inverso para justificar suas assertivas e fundamentações, ou seja, a adoção dos princípios do ecletismo, analogia e sincretismo, indispensáveis para que se possa efetivamente estabelecer uma síntese informativa do pensamento humano, razoavelmente digna de crédito.

A proposta do Autor é ousada, mormente porque exige do Leitor uma especial disposição para, corajosamente, elevar-se acima de velhos conceitos, preconceitos e fórmulas mais ou menos arcaicas de pensamento (às quais, aliás, a maioria das pessoas vive atrelada). Disse um dos grandes Pensadores patrícios (Henrique José de Sousa):"A pior rotina que existe é a rotina da Inteligência". E, na verdade, a leitura e melhor aproveitamento dessa obra exige efetivamente que o Leitor se liberte de tal rotina.

O Autor, dentro dessa temática, consegue realmente estabelecer conceitos e firmar fundamentos para uma perfeita síntese Filosófica e Doutrinária, em que, livre de quaisquer ranços ou tendências partidárias arraigadas, pode o Leitor vislumbrar os prenúncios da Luz de uma nova e rejuvenescedora Doutrina esclarecedora que, num futuro próximo, irá com certeza realizar o ideal de fusão harmônica e perfeita entre todas as fontes geradas pelo poder criativo do pensamento humano.

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Isso parece-me constituir um dos tais "Ruídos misteriosos que levam, de um mundo a outro, as mensagens de Deus..."

Aulus Ronald Cirillo

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PREÂMBULO

Ao vermos hoje a humanidade, problemática e conflitante, com os diálogos à beira do abismo, a máxima incerteza deverá imperar em relação ao nosso amanhã num futuro próximo. Até os mais sagazes e entendidos nas doutrinas e vaticínios da Nova Era, da Idade de Ouro no Ciclo de Aquário, duvidam que ela possa chegar em tão curto espaço de tempo. A degradação, a corrupção e o descalabro em que se acham afundadas as instituições humanas é de tal monta, que nenhum país do mundo foge desse pernicioso esquema.

Então, a chegada da tão esperada Idade de Ouro, que selará a concórdia e o progresso geral das comunidades humanas, ainda tardará muito para chegar?

Esse panorama pessimista não deve esmorecer nem desencorajar os verdadeiros obreiros da evolução do homem. Justamente essa falência das instituições humanas é um sinal bem claro da aproximação da Nova Era, portadora de melhores dias para a nossa espécie. Sem a derrocada das atuais organizações, com seus monopólios, seus oligopólios e demais instrumentos de opressão do povo, não seria possível se firmarem as bases de uma nova ordem, justa e equânime, para felicidade geral dos seres humanos.

A derrocada completa de todas essas organizações opressivas atuais, quase todas elas baseadas na preponderância da raça branca, é absolutamente necessária, para que possa se firmar uma Nova Era, comandada por uma nova raça.

Os seres ainda jovens que estão surgindo ultimamente, embora nascidos de pais brancos, amarelos ou negros, já trazem dentro de si a nova estrutura da Raça Dourada, fruto das conquistas dessas três raças. Não importa seu aspecto externo, que será unificado com o tempo, pois seus dotes mentais e morais são muitíssimo diversos dos atuais.

Tal transformação já está ocorrendo e mostrando seus efeitos benéficos. Ela já vem se processando desde o começo do século e dentro de uma geração, não mais que isso, mostrará seus maravilhosos sinais. No entanto, para entendermos bem essa transição, teremos de saber muito bem como se processa e rever toda a sorte de experiências pelas quais passou a consciência dos homens.

O planeta Terra, este nosso rincão natal, é velhíssimo, e nós ainda não suspeitamos de sua enorme antigüidade, muito e muito além do que os nossos cientistas ensinam. Segundo relatam os textos antigos dos Vedas e outros livros considerados sagrados pelos seus respectivos povos, a raça humana não nasceu na Terra e já vem de outros planetas do nosso Sistema Solar, sim, dos astros que se interpõem entre nós e o Sol. Esta é a verdadeira razão de não encontrarmos aqui o ELO que a ciência apregoa

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existir entre a espécie humana e os animais. Já tratamos exaustivamente desse assunto em nossos estudos anteriores.

De acordo com os ensinamentos dos brâmanes antigos, os macacos antropóides e mesmo os chamados pitecantropos não são exatamente os nossos ancestrais, e sim o resultado desastroso do cruzamento entre homens e animais. Tal não ocorre mais porque o código genético humano se completou, o que não ocorria naqueles tempos.

Uma coisa deveremos lembrar a quem quiser, de fato, desvendar esses assuntos: o tempo que separa os acontecimentos que concorreram para o desenvolvimento da humanidade é superdilatado e se conta na casa dos milhões de anos, assim como a marcha das civilizações sobre a face da Terra.

O entendimento desse processo evolutivo de todos os seres que hoje habitam a superfície do planeta requer uma minuciosa busca do itinerário da consciência humana, pelo menos nesse globo ou astro que habitamos. Isso é o que veremos no decorrer das páginas deste livro, inclusive analisando o meio ambiente em que se desenvolveu a nossa espécie. Se omitimos involuntariamente algum detalhe, a mente esclarecida do leitor facilmente proverá essa falha. O principal é a compreensão do esquema, para que se tenha uma visão geral do veículo humano em evolução.

O autor

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ARCANO NÚMERO OITO

Uma mulher de rosto vedado e de negro,

trazia uma espada que ia até o interior da terra, pois eu a vi

penetrando pelo assoalho a dentro.

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CAPÍTULO I

1ª Parte

Classificação das Funções e Direção dos Seres Existentes na Terra

A incrível distância que separa uma simples pedra do PLANETÁRIO DA RONDA é preenchida por uma não menos incrível escala gradativa de seres, das mais variadas funções, que se distribuem por todo esse imenso e variegado orbe terrestre. Nos capítulos anteriores, em livros já editados, tivemos ocasião de abordar a natureza e constituição dos vários reinos existentes na Terra: mineral, vegetal, animal e humano. Todos eles perfazem uma verdadeira escala evolutiva. Agora vamos tratar das funções que cada um desses espécimes exerce na trama da evolução. "Uma andorinha não faz verão", diz um sábio brocardo popular, o qual vem bem a calhar para o nosso caso. Qualquer que seja a colocação de cada uma dessas criaturas, que no seu conjunto formam a Terra e tudo o que nela habita ou existe, não possuem função isolada. Tudo, absolutamente tudo, inclusive as pedras, está encadeado numa função única, como seja, a vida da Terra. Nenhum ser é isolado dos demais, seja pela sua natureza, seja pela sua função.

Em estudos anteriores, tivemos ocasião de dizer, e mesmo afirmar com segurança, que o planeta Terra, onde todos nós vivemos, é ele mesmo um ser vivo, pois abriga todos os seres que mencionamos. Se o orbe terrestre tem a capacidade de tal envergadura, é porque ele mesmo possui um metabolismo, tem movimento, etc., e, por isso mesmo, teremos de reconhecer que o planeta Terra tem vida!

Agora mesmo, nestes últimos instantes do século XX, nós estamos presenciando um fato, mais que revelador, que é uma prova de que o metabolismo da Terra funciona, e com admirável perfeição. Nós estamos fartos de saber que as calotas polares terrestres têm ambas uma grossa capa de gelo, tanto na região Ártica, como na Antártica.

A crença geral é que, como nesses lugares os raios solares são por demais oblíquos, não têm condições de produzir o calor necessário para o derretimento do gelo que ali se acumula. O que nós não sabemos muito bem, e que os sábios de antigamente ensinavam, é que tais calotas geladas foram formadas após o Dilúvio, com a finalidade de reter o excesso de água no planeta, quando recebeu toda a água da Lua, servindo para manter uma temperatura média ideal para que a Vida que se instalou aqui na Terra pudesse se manter em condições ideais.

Quando a temperatura global tende a se elevar, como está acontecendo agora, com a ocorrência do fenômeno "El Nino", correntes marítimas quentes e inúmeras erupções vulcânicas em vários lugares do planeta, as citadas calotas polares também esquentam e soltam muito gelo. O aumento do meio aquoso em volta do nosso astro se traduz por nuvens mais espessas, céu nublado, muita chuva, inundações, etc.

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Tal estado de coisas tende a baixar a temperatura geral, que volta à normalidade. Isso é um metabolismo muito bem elaborado por nossa mãe Terra para manter uma temperatura média ideal.

Nunca deveremos perder de vista, entretanto, que o máximo objetivo da evolução, não só terrestre como planetária, é o completo desenvolvimento do homem. Não se trata aqui de uma presunção da espécie humana de querer ser mais importante que as demais criaturas, mas sim de um fato incontestável que se verifica com a natureza, como seja, a manifestação da consciência divina em corpos humanos. Aquilo que a inteligência humana reconhece pelo designativo de DEUS, reunindo todos os atributos de criador, mantenedor e supremo dirigente, está no interior de cada ser. Em nenhum deles, porém, tem a possibilidade de se tornar individualmente consciente, a não ser no homem. Daí a afirmativa constante das mais puras tradições da antigüidade de que o homem é a Coroa da manifestação.

Diante desses fatos, teremos de concluir que a mãe natureza só favorece o homem no seu desempenho e desenvolvimento, na incessante busca da superação dos acontecimentos, na ânsia de transformar seus fracassos em sucessos, até merecer de Deus a tão almejada metástase.

Para que fosse atingida a atual fase por que passa a Humanidade, milhões e milhões de anos já foram gastos, somente aqui na Terra. No entanto, todo esse tempo é irrisório em comparação com a enorme quantidade de eras decorridas na Lua, em Vênus e em Mercúrio, mesmo levando em conta várias outras contagens de tempo, diferentes das que conhecemos na Terra. Não falemos da preparação e experiências ocorridas em sistemas anteriores, por não estar ao alcance da nossa mente, justamente por não possuirmos dados suficientes.

Ao Reino Mineral compete a maior das tarefas, pois atinge a todos os demais reinos. É nele que se acham gravados os programas a executar. Nas propriedades dos minerais se baseia todo o esquema evolutivo da Cadeia Planetária da Terra. Para que se processe qualquer trabalho, há de existir uma fonte de energia que possa movimentá-lo.

Toda a energia do Sistema Solar provém da luz e da gravitação emanada do Sol. Na realização desse complexo metabolismo entram as propriedades de gases como o hidrogênio, o hélio, o oxigênio, etc., cujas imensas massas, mantendo em suspensão toda a sorte de minerais fundidos e volatilizados, exercem uma força gravitacional tamanha, que dá movimento e forma a todo o Sistema Planetário. Se o hidrogênio e o hélio não fossem combustíveis e o oxigênio não fosse carburante, o Sol não brilharia, nem irradiaria sua poderosa onda de calor e força gravitacional até os confins do Sistema. Aí está o Reino Mineral na maior e mais importante função evolutiva, isto é, fornecer energia para que tudo o mais possa ter vida e movimento.

A propriedade de um mineral se condensar com o calor menos intenso possibilitou a formação dos planetas e satélites que povoam todo o Sistema.

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Uma antiquíssima tradição, guardada por milênios sem conta pelos povos lêmuro-atlantes, cujos últimos remanescentes foram os rishis hindus e os lamas tibetanos, diz o seguinte:

Essas obscuras palavras referem-se justamente ao aparecimento das polaridades indispensáveis à evolução das coisas. A própria figura do Pai-Mãe diz muito. Embora constituindo uma só coisa, já possui a eventual possibilidade de ser dual, ou melhor, possuir a raiz da polaridade. Isso quer dizer que a matéria cósmica indiferenciada, negra e imóvel, dava começo a um movimento giratório.

Qual a origem desse impulso inicial?

A tradição mosaica que se passou para toda a cristandade tem a passagem muito conhecida, que diz logo no início do primeiro livro da Bíblia, o GÉNESIS, de Moisés:

A tradução literal do hebraico, como já referimos, seria: Sopro — Deus — Luz. Chamemos em nosso auxílio aquela famosa frase latina: Spiritus Urbi Volat: "O espírito sopra onde quer". Nesse caso, na falta de outra explicação melhor, damos a versão tradicional, que diz que a Suprema Inteligência Cósmica deu o impulso inicial à matéria cósmica, que começou a girar no espaço infinito. A ciência moderna, dentro de suas próprias forças, esbarrando nessa dificuldade do impulso primordial, inventou a teoria do "Big Bang" — a grande explosão, para explicar o início do movimento. Esta última versão, no entanto, possui uma série de indagações, dúvidas e contestações. A primeira pergunta poderá ser a seguinte: o que explodiu? E logo vêm as outras indagações: por que explodiu?... Em que lugar?...

O famoso ruído de fundo, que deu origem à teoria, não poderia vir do funcionamento das estrelas? Ele vem de todas as direções, quando deveria vir do pretenso lugar da explosão. Como se explica isso? Etc., etc. Não esquecer que o som não se propaga nos espaços interestelares. Deixamos de mencionar a antiga crença dos cientista, de que existiria vácuo entre os astros, o que de fato não foi comprovado. Existe sim uma espécie de matéria tão sutil, que foi tomada como ausência total de matéria, o que fere os próprios princípios da nossa Física. Aquele ruído mencionado foi, de fato, captado pelas ondas hertzianas dos rádiotelescópios. Mas, não importa, porquanto, de uma forma ou de outra, foi dado o início de um movimento com que talvez os cientistas irão atinar, no futuro.

15A teoria da explosão é bem pouco convincente, pois o que se vê invariavelmente pelo espaço afora são imensas nebulosas dotadas de movimento giratório, o que lhes dá um aspecto espiralado. A dita explosão

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daria um aspecto bem diverso aos universos-ilhas que observamos pelo espaço cósmico.

Portanto, suponhamos que todos esses grupos estelares sejam dotados de um movimento giratório, aliás, bem comum a todos os corpos que gravitam no espaço. O movimento giratório tem a virtude de provocar as diferenças de temperatura entre as várias partes componentes de uma mesma nebulosa. Isso provoca o desprendimento de mais energia, gerando pressões na parte central da grande massa giratória. Todo esse tal processo vai recrudescendo até provocar o incandescimento do núcleo, e o corpo estelar começa a brilhar. Todos esses acontecimentos são possíveis graças às propriedades dos corpos minerais. Suas reações diante do calor, do atrito, de pressão e do contato de uns com os outros, permitem o desempenho das funções necessárias para que os minerais formem as nebulosas, os quasares, os sóis, os sistemas solares, todos os sistemas planetários, com suas condições favoráveis à proliferação da vida vegetal, animal e humana.

O estudo, a classificação e a codificação da maioria dessas funções dos minerais foram observados por dois grandes ramos da ciência humana atual: a Física e a Química. Seus ramos e sub-ramos formularam leis baseadas na observação das propriedades minerais, pelas quais o Reino Mineral exerce a sua importantíssima função em prol da Evolução.

Os minerais sólidos, em forma de rochas, constituem a base e a consistência ou estrutura das terras, montanhas, areias e tudo de sólido que existe. Os minerais líquidos formam os mares, os rios, os lençóis freáticos. Os minerais gasosos formam a atmosfera, as nuvens e fumaças, que através dos ventos se espalham por toda a superfície do planeta. Isso sem falar na constituição física dos seres vivos em todos os quais entram com os minerais maior ou menor contribuição. E a função dos minerais não pára por aí: em suas múltiplas e diversificadas propriedades estão baseadas todas as programações ou códigos genéticos de plantas, animais e homens.

Daí os sábios antigos se referirem à PEDRA DA LEI, numa clara alusão a esse assunto, e não somente aos Códigos de Ética ou Mandamentos da LEI DE DEUS. Sim, de fato tal código é de tamanha importância e profundidade, a ponto de a Sabedoria Tradicional das Idades denominá-lo de Budha Mineral, sob o nome ultra-secreto de Ag-Zim-Muni. Se fosse apenas um código de ética, destinado ao homem, único que possui um livre-arbítrio capaz de segui-lo ou não, de forma alguma faria jus àquele designativo de "Budha", o qual aponta justamente a suprema função do referido Reino, que no caso vertente é o Mineral.

Diante disso, compreendemos que todos os seres vegetais, animais e humanos têm suas vidas baseadas nas funções dos corpos minerais, simples ou compostos. Estruturas orgânicas, arcabouço, alimentação, reprodução, enfim, tudo está baseado no mineral e suas propriedades. Até o registro da nossa memória física está relacionado com as propriedades magnéticas dos componentes minerais de nossa massa cinzenta. Confere ou não?

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Que dizer, por exemplo, da organização dos cromossomos em nossos genes?

Eles são capazes de reproduzir um novo ser à semelhança de seus pais, tanto nas formas físicas, como psíquicas e mentais, trazendo tendências boas ou más de gerações anteriores. Esse processo é bem conhecido dos sábios hindus, que o chamam de "Skandas e Nidanas".

O mistério da forma pela qual as células retiram do meio ambiente o material necessário para a sua reprodução foi estudado por dois bioquímicos norte-americanos, os professores M. W. Nirenberg e J. H. Matthael. O estudo recebeu o nome de O CÓDIGO GENÉTICO. Trata-se de um desenho muito esquemático e que tem por objetivo apenas dar uma idéia, ainda que pálida, sobre a organização e o funcionamento da nossa programação, que permite o metabolismo do corpo vivo. Esse assunto é extremamente controvertido e os cientistas modernos ainda não chegaram a um consenso comum.

Ainda que pareça estranho, nestes últimos tempos, com o advento da informática, os programas para o funcionamento dos computadores e a execução de suas múltiplas tarefas, os investigadores já estão chegando à conclusão de que tudo isso dentro do corpo chama-se CÓDIGO GENÉTICO.

Diga-se, de passagem, que tanto as plantas como os animais e ainda mais os homens possuem esse esquema de funcionamento, onde estão bem gravadas todas as atividades que tais seres devem desenvolver. O que nós chamamos de instinto animal, tanto para estes como até mesmo certos comportamentos humanos, é oriundo desse Código Genético. É uma espécie de programação de desempenho para tais seres, que de certa forma os obriga a tais comporta-mentos. O homem, de uma maneira geral, rege-se por seus dotes mentais e seu precioso livre-arbítrio; no entanto, sente sempre os impulsos daquela programação preestabelecida, cabendo-lhe, entretanto, impor sua vontade, se deve obedecer ou não.

Em nossas observações, notamos que certos animais parecem possuir inteligência, pelas suas atitudes; no entanto, nada mais é do que a obediência àquele Código Genético que acabamos de mencionar.

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Vejamos o esquema que foi feito do funcionamento de tal CÓDIGO:

Ao alto (A) está representado o núcleo de uma célula contendo o DNA (a), que tem em sua estrutura a "instrução" para a formação de proteínas. A síntese destas vai se formando externamente no ribossomo (B). O elemento que serve de intermediário do núcleo ao ribossomo é o RNA (b), estruturando-o de modo a tirar uma cópia, um "modelo" de si mesmo. De tal modo, a mensagem contida no DNA pode ser transferida para o lado de fora do núcleo. O RNA — modelo (b-1) dispõe-se no ribossomo. Nesse ínterim o aminoácido (c) vem "ativar" as enzimas especiais (e). Agora entra em jogo o RNA-transportador (b-2) que, à semelhança do RNA-modelo, realiza a síntese provinda das instruções do DNA. Cada um dos elementos do RNA agarra um aminoácido e o conduz ao ribossomo, de acordo com o RNA-modelo.

Os vários aminoácidos passam a fixar-se, de modo a tornarem-se uma "cópia" do RNA-modelo, e encadeiam-se exatamente como o RNA-transportador. Os vários aminoácidos juntam-se, finalmente, ao seu lado, formando uma cadeia mais ou menos longa. Está pronta a síntese da proteína (C).

As funções desempenhadas pelos corpos minerais são tantas e tamanhas, que daria para preencher as folhas de grossos volumes, de grande tamanho.

E os espécimes vegetais, cujos corpos são dotados de programações mais complexas?

Já tivemos ocasião de abordar, em estudos anteriores, embora ligeiramente, a grande diferença entre o mineral e o vegetal. A principal delas é que o mineral modifica-se em contato com o meio ambiente, porém, não se reproduz. O vegetal, por sua vez, usando as propriedades físicas, químicas e magnéticas dos minerais, consegue retirar de seu redor os elementos necessários para a sua alimentação, crescimento e reprodução. A planta usa a energia primordial do universo, que é a luz solar, para as

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suas transformações. Baseada talvez nesse princípio universal a Raça Amarela, cuja civilização portentosa chegou a ocupar grande parte da superfície terrestre, implantou o culto ao Sol, aliás, já herdado dos lemurianos, morenos escuros. Os chineses, egípcios, caldeus, mongóis, japoneses, maias, astecas, inças, etc. intitulavam-se "Filhos do Sol".

Enquanto o Homem ainda estava na "prancheta" do Supremo Arquiteto, minerais, vegetais e animais já criavam condições ambientais para recebê-lo. O reino mineral forneceu os ingredientes e o potencial relativo. O reino vegetal teve o seu papel de agente modificador e preparador das condições favoráveis. Os animais, por sua vez, forneceram o protótipo das condições corporais.

Os astrônomos e astrofísicos, bem como os biólogos, reconhecem plenamente, hoje em dia, que as condições favoráveis à vida num planeta como a Terra foram criadas única e exclusivamente sob a influência da cobertura verde, que aos poucos foi se alastrando por grande parte da superfície terrestre.

O vegetal retira da atmosfera o azoto e o gás carbônico, exalando, ou melhor, libertando o oxigênio tão necessário à vida animal e humana. O desenvolvimento da árvore foi de suprema importância para o surgimento do Reino Animal.

A tradição hebraica, na maior das alegorias, fala com grande ênfase de duas supremas qualidades de árvores plantadas bem no meio do Paraíso Terrestre. Conforme diz a Bíblia, são elas:

”ETZS RIIM” “ETZS RADONT” A Árvore da Vida A Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal

Ambas foram plantadas uma do lado da outra. Tudo isso é tradição e revela a imensa sabedoria da antigüidade, oculta pelo desgaste dos milênios nas ruínas quase irreconhecíveis de um passado muito glorioso, que o tempo denegriu. No entanto, tudo tem a sua razão de ser. As palavras e as frases varam os séculos e muitas vezes mudam o seu significado e a sua transparência. O que era claro e óbvio numa época torna-se obscuro e ininteligível noutra, onde os costumes — e principalmente os conhecimentos — se modificam.

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Poderemos dar como exemplo as passagens existentes em livros sagrados como os Vedas, o Apocalipse, os livros do Velho Testamento, poemas épicos como o Mahabharatha, etc., que falam em fabulosos veículos aéreos, usados por personagens da mais remota antigüidade e que somente nesses últimos decênios passaram a ser considerados menos fictícios.

Aos estudiosos mais sérios e persistentes surge, como a mais antiga e saudável, a alimentação retirada dos vegetais. O homem, nas eras mais remotas e em planetas outros que não a Terra, parece ter sido frugívoro, como diz o "Gênesis" de Moisés, dizendo que Caim, o filho mais velho do casal Adão e Eva, era agricultor. Somente com Abel é que surgiu o regime carnívoro, pois ofereceu ao Senhor as gorduras de seu rebanho. Portanto, um dos mais importantes papéis desempenhados pelos vegetais tem sido, no decorrer das Eras, alimentar e nutrir os homens e animais. Já tivemos ocasião de afirmar que os frutos das plantas são as maiores dádivas que a natureza oferece, principalmente aos homens. Sensibilizam favoravelmente os sentidos da vista, do olfato e do paladar. São alimentos sadios e substanciais. É claro que a introdução do regime carnívoro e as diferenças de temperatura e condições climáticas provocadas pelo aparecimento das quatro estações do ano, provindas da inclinação do eixo da Terra em relação ao Sol, mudaram consideravelmente os temperamentos humanos.

O aparecimento dos também QUATRO temperamentos exigiu do homem uma profunda modificação em suas necessidades alimentares, que em muitos casos não pode prescindir de uma alimentação mista, em que a carne entra de maneira preponderante.

A função das plantas, entretanto, é de maior amplitude, haja vista a aplicação de seus produtos na elaboração da maioria dos remédios, como fonte de energia, materiais de construção, vestuário, perfumarias etc. É preciso que não se perca de vista que a construção ou organização, tanto do homem como do animal, conta com estruturas tipicamente vegetais, sendo a principal delas o sistema nervoso, com suas ramificações por todo o corpo. Existe mesmo quem compare o sistema nervoso humano com uma árvore invertida, as raízes no crânio e os galhos pelo tronco e membros. A imaginação de cada um preencherá facilmente outras facetas que deixamos de citar.

E o papel do animal? Quantas e quão variegadas são as funções executadas pelos mais diversos espécimes animais?

Existe, no entanto, um ponto de transição entre uma entidade vegetal e outra animal. Há casos em que as funções de tais seres de tal modo se confundem, que somente uma acurada observação pode determinar com precisão a que reino pertencem certos espécimes. A rigor, vai uma distância muito grande entre o vegetal e o animal. Suas programações, isto é, seus códigos genéticos, diferem bastante um do outro. A planta consegue se expandir muito, mas não tem a possibilidade de se locomover por seus meios próprios. Esta característica já distingue o Reino Animal. Enquanto a planta é limitada pelas condições do meio ambiente onde

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desenvolve suas funções, o animal desloca-se com desembaraço para o meio que mais lhe convier. O Budha Vegetal, denominado pelos hindus de a ÁRVORE DE TCHAYTÂNIA, produz "sangue e leite". Esses dois produtos já indicam qualidades animais. Mas o "sangue" a que se refere a tradição hindu sobre a Árvore de Tchaytânia na realidade trata-se de sua resina de cor vermelho vivo, de gosto agradável e perfumada. Já o "leite" é sua seiva branca e adocicada. A primeira brota de seu tronco poderoso quando ofendido; e a segunda, ao serem partidas as extremidades de suas ramas, junto às folhas.

Ambas são empregadas no preparo de licores ritualísticos, espécie de "vinho de missa", usado pelos brâmanes desde a mais remota antigüidade. A ÁRVORE DE TCHAYTÂNIA, o Budha Vegetal, chamado de Mag-Zim-Muni pelos hindus e tibetanos, é uma árvore majestosa, comparável à já citada ÁRVORE DA VIDA. Como podemos verificar, as funções de um mineral e de uma planta variam desde um simples e isolado desempenho até uma complexa e coletiva função, num máximo esforço possível, dentro dos respectivos reinos. Um metal precioso como a platina, por exemplo, quase imune ao oxigênio e de um altíssimo ponto de fusão, consegue manter-se inalterado por milênios. Quer dizer, desempenha uma função reduzidíssima como mineral, no entanto, é apreciadíssima em joalheria, justamente pelos mesmos motivos. No outro extremo encontramos o Budha Mineral, responsável por todas as programações evolutivas, não só dentro do próprio Reino, como em todos os outros.

No Reino Vegetal temos a simples função de uma microscópica alga, até o Budha Vegetal, como a ÁRVORE DE TCHAYTÂNIA, que pode muito bem ser uma representação do sistema nervoso dos seres vivos, responsável — por isso mesmo — pelo desempenho das funções evolutivas de plantas, animais e homens.

Mas voltemos às indagações sobre os seres animais. A ameba, dizem os biólogos, trata-se do animal mais simples que existe, por ser unicelular; suas funções, no entanto, estão encadeadas a outras tantas espécies e chegam a influir até na saúde do homem. De uma simples ameba até o complexo corpo de um antropóide, desenvolve-se uma infinidade de tipos animais com as mais variadas funções no ciclo evolutivo da natureza: bactérias, insetos, peixes, aves, mamíferos, etc. formam um verdadeiro exército de agentes modificadores do meio ambiente.

Os animais têm funções específicas, embora tenham opção para escolher os meios de cumpri-las. Citaremos o exemplo de um microscópio animal unicelular, a Vampyrella Spirogyra, um gênero de ameba (amoebae) que tem como alimento exclusivo sugar o conteúdo das células de uma alga chamada Spyrogyra, daí o seu nome. Ela rejeita qualquer tipo de outras plantas aquáticas, rejeitando-as de um lado e de outro, até atingir o seu alvo predestinado. A explicação dessa única predileção intriga os biólogos, pois indica uma escolha de certa forma inteligente, o que não seria compreensível, considerando-se a individualidade de um animálculo unicelular, desprovido de qualquer estrutura mais complexa.

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É que a biologia moderna ainda não chegou aos conceitos de "alma grupo", em que uma única consciência engloba uma infinidade de seres da mesma espécie e até de funções diferentes. Dois exemplos marcantes desse conceito são as chamadas "sociedade das abelhas" e "sociedade das formigas". Apesar de os biólogos ainda não ter encontrado esse raciocínio, as abelhas e formigas, apesar de semelhantes, cumprem tarefas diferentes. Existem as formigas-rainhas e as abelhas-rainhas, cuja função é só procriar. Quem não conhece as formigas cortadeiras, que transportam o alimento para os formigueiros? E as abelhas captadoras de pólen? Nenhuma dessas duas põe ovos. E as formigas-soldados? Sua função é proteger o formigueiro e só isso. E os zangões? Sua única função é fecundar a abelha-rainha. Uma formiga ou abelha, individualmente, não possui condições de sobrevivência. Ela depende da vida comunitária do formigueiro ou colmeia. Então, o verdadeiro indivíduo é o formigueiro ou a colmeia inteira! Vários tipos de animais, embora mais individualistas, guardam esse sentimento gregário. Uns vivem em numerosos bandos e outros apenas em pequenas famílias. É raro o animal que vive isoladamente, e os que assim agem, como a águia, o tigre e o jaguar, acham-se em fase de quase extinção. Por falta de ecletismo das várias ramificações da ciência moderna, é difícil para o biólogo entender a "alma grupo". A Biologia descuida-se da Física. Na verdade, só poderá entender plenamente esses mistérios do Código Genético um profundo conhecedor da Eletrônica, principalmente no campo da COMPUTAÇÃO DE DADOS. O que é realmente um có-digo genético, senão uma verdadeira "programação" de funções, que o ser vivo deve executar no decorrer de sua vida?

A ciência humana não conseguiu isso dos modernos computadores? Só ainda não lhes deu meio e programação para se reproduzir. Já nos referimos ao fato de alguns biólogos reconstruírem em laboratório uma célula com todos os seus componentes físicos e químicos. Só faltou uma coisa — a alma — para que tal reconstituição pudesse viver. Essa "alma", no entanto, nada mais é do que a programação de funções para que semelhante "objeto" passasse à categoria de Ser Vivo, com capacidade de movimentar-se, alimentar-se e reproduzir-se.

Dentro de um formidável encadeamento de funções e ciclos de vida, a ciência já conseguiu juntar vários tipos de animais, plantas e até minerais nas chamadas "cadeias alimentares", onde parece terem surgido as idéias ecológicas hodiernas. De fato, nenhum homem, animal, planta ou mineral está sozinho nesse plano da manifestação. Uns dependem dos outros e entre si se ajustam no majestoso e imenso "quebra-cabeça" que forma o Universo inteiro.

Mais inteligentes que os homens são os astros, porque num planeta como a Terra, que conhecemos melhor, sua inteligência é o somatório de todas as inteligências humanas que a habitam. Muitas das tradições antigas veladamente falam no HOMEM CÓSMICO, que na realidade são os Astros Inteligentes. À primeira vista, tal afirmativa parece temerária e desprovida de qualquer sentido. Mas se atentarmos para as relações entre o grande e o pequeno, entre o Macro e o Microcosmo, chegaremos fatalmente à conclusão de que, se a nossa Mãe-Terra teve a capacidade de manter e

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Page 17: libroesoterico.comlibroesoterico.com/biblioteca/autores/albernaz_paulo/Os... · Web viewO simbolismo dessa "quinta coisa" está relacionado com aquela imagem tão nossa conhecida,

abrigar seres inteligentes, ela própria deve ter uma superinteligência. As mesmas entidades que, em pequenas porções, animam e dirigem os homens, na sua totalidade animam e dirigem a Terra.

A esta altura dos acontecimentos, já estamos em condições de vislumbrar melhor o encadeamento interno existente entre os Reinos Mineral, Vegetal, Animal e Humano. Embora as funções de cada um desses Reinos sejam bem delineadas, existem plantas que parecem minerais e até animais que com esses se confundem, como os corais, por exemplo. Existem animais que parecem plantas ou vice-versa.

Certos homens há que se aproximam dos animais. De uma outra forma, há animais que se tornam quase humanos, não tanto fisicamente, mas no seu comportamento.

As tradições antigas afirmam que o homem é o mais antigo dos seres vivos e que tudo foi feito em função da espécie humana. No próprio "Gênesis" de Moisés afirma-se que, após ter criado o homem, Jehovah (Deus) fez os animais e os apresentou ao homem para que este lhe desse os nomes respectivos. As tradições trans-himalaias afirmam que os animais superiores, os macacos antropóides, resultaram do comércio entre os homens e certos animais. A Bíblia, por sua vez, tem ocasião de afirmar que certos "Anjos" tiveram também comércio com os homens.

Os vários fragmentos do detratado Livro de Enoque igualmente fazem alusão a esse último fato tão controvertido. Infelizmente, seus restos foram tão deturpados e cheios de interpolações grosseiras, que tal livro foi considerado apócrifo.

Na transição entre a Raça Amarela (atlante) e a Branca (Ariana), a humanidade chegou a um nível de tal degradação e ignorância, que destruiu quase completamente o pouco que restou da formidável e inacreditável civilização lêmuro-atlante. Somente agora, decorridos milênios do desaparecimento dos últimos centros civilizados atlantes, a humanidade está chegando às fontes do saber universal, assim mesmo com a relutância de certos cientistas ainda aferrados a uma pseudociência de curtos horizontes.

O Dr. Harry Haris, da Universidade da Pensilvânia, EUA., por exemplo, embora não suspeitasse da profundidade de sua descoberta, chegou à seguinte conclusão:

"O material genético humano compreende várias localizações de proteínas semelhantes. Por isso o tipo de gene que age numa determinada célula depende da localização desta. A enzima fosfatase alcalina (FA), por exemplo, é produzida no homem por genes em três localizações de cromossomos: um gene age na placenta, outro no intestino e outro no fígado, ossos e rins. As enzimas resultantes diferem em carga elétrica, estabilidade, interação química e ligação com anticorpos. A forma placental humana da F A (fosfatase alcalina) é rara entre animais, nos quais, em geral, encontra-se na placenta e no fígado uma enzima

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Page 18: libroesoterico.comlibroesoterico.com/biblioteca/autores/albernaz_paulo/Os... · Web viewO simbolismo dessa "quinta coisa" está relacionado com aquela imagem tão nossa conhecida,

semelhante àquela produzida no fígado humano. Nos animais, uma forma de enzima semelhante à da placenta humana só foi observada nos chimpanzés, gorilas e orangotangos. Além disso, apesar de as pessoas só possuírem a mesma fórmula de FA no fígado e intestinos, para a placenta foram encon-tradas várias formas de fosfatase alcalina".

Essa observação do eminente professor vem corroborar de forma plena a teoria de que os antropóides são extremamente iguais ao homem, e a tradição oriental afirma com segurança que tais seres descendem diretamente dos homens e não estes daqueles, como dizem. Desse fato nasce, na verdade, a contradição da chamada "Evolução das Espécies", tão querida para os biólogos, mas que carece de fundamentos reais.

Como vimos, os Reinos da Natureza foram criados quase que de maneira simultânea, exceção feita ao Reino Mineral, que necessitou de criar condições favoráveis nos planetas como a Terra, para que em seu ambiente pudessem proliferar elementos tais como: vegetais, animais e... homens. As funções e a dependência de todos os espécimes pertencentes aos quatro reinos da Natureza são de tal maneira indissociáveis, que nem é possível estudá-los separadamente com sucesso.

Já tivemos ocasião de nos referir aos Budhas Mineral e Vegetal. Chegou a hora de tratarmos do Budha Animal, chamado pelos hindus e tibetanos de "TUR-ZIM-MUNI". Simbolicamente, é representado pelo Touro Sagrado. Tal símbolo tem sido venerado através dos tempos por inúmeros povos da antigüidade: o "Boi Apis" das tradições egípcias de um passado remoto; o "Minotauro" de Creta; os "Centauros" da mitologia grega; o "Bezerro de Ouro" dos hebreus; o "Touro Alado" dos caldeus; etc., etc. O mais interessante é que o "Minotauro", por exemplo, é a figura de um homem com cabeça de touro, o que pressupõe um corpo de gente com idéias e instintos animais, portanto um ser em degradação, coisa comum nos dias de hoje. Já o "Centauro", que deveria se chamar "Menstauro", é um touro com cabeça e tronco de homem, o que revela um animal com coração e inteligência humana, por isso mesmo, no sentido evolutivo, de progresso, etc. A Humanidade divinizou o Touro.

Este último é o verdadeiro "Budha Animal" ou touro sagrado. Na índia, no Tibete e na China as vacas são sagradas, pois "Vac" em sânscrito

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simboliza ou designa a Sabedoria. O símbolo do Touro é tão importante nas tradições antigas que passou ao Zodíaco, como um de seus signos.

O símbolo do "Budha Animal" representa a própria figura do "Menstauro", ou seja, a vitória sobre o corpo animal, o domínio das paixões e dos instintos.

O Arcano XIX do Novo Ciclo faz menção a esse aspecto do Budha Animal, simbolizando a Trindade Humana: Pai-Mãe-Filho, cavalgando ou dominando o animal; por isso mesmo os braços da figura tríplice humana seguram e dirigem o "animal", colocando as mãos sábias e firmes sobre os seus chifres. Um simbolismo deveras revelador!

Nesse Arcano XIX, ..."O Sol dardejando raios dourados... Um personagem metade Homem, metade Mulher, montado num boi, cuja cara à esquerda era preta e à direita branca... O peito do personagem, quando se abria na metade, via-se a face de uma criança..."

O desenho deixamos para apresentar no capítulo dezenove.

No decorrer dos milênios, os homens vêm observando os animais, tirando proveito de seus desempenhos. A humanidade conseguiu mesmo adestrar certos animais, os quais lhe prestam valiosos serviços. Ainda hoje os animais de montaria ajudam o homem a se locomover e houve, mesmo, eras e eras em que o animal respondia por todo o sistema de transporte terrestre. Hoje em dia, em que os animais só são utilizados como meio de transporte em locais afastados dos grandes centros, existe no entanto um serviço muito importante prestado pelos animais. Referimo-nos a todas as espécies de cobaias, que prestam altos e inestimáveis desempenhos nos laboratórios de pesquisas.

Mais recentemente, o homem tem voltado sua atenção para os animais aquáticos. Pingüins, focas, golfinhos e até baleias têm revelado um grande poder de percepção e mesmo rudimentos de inteligência, pois conseguem se desempenhar facilmente nos mais difíceis aprendizados. Desses últimos, os golfinhos têm se sobressaído sobremaneira pela sua capacidade de pronto entendimento às instruções dadas. São dotados de um delicado aparelho auditivo com que, à semelhança dos morcegos, conseguem se guiar perfeitamente através de águas de baixa visibilidade.

Uma coisa, porém, que não podemos deixar de abordar, pela sua grande importância entre os vários reinos da natureza, é o problema das lideranças. Nos minerais, é quase nula, nos vegetais é fracamente ativa. Já nos animais as lideranças desempenham papéis bem preponderantes no desenvolvimento e manutenção de cada espécie. Todavia, na espécie humana é onde assumem o mais alto grau de relevância.

Já mencionamos as rainhas das abelhas e formigas, em volta das quais se movimentam as colmeias e formigueiros. Igualmente os lobos, elefantes, macacos, bisões, búfalos, peixes e outras espécies animais possuem seus dirigentes, que invariavelmente são os animais mais fortes e capazes do

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bando. Tais chefes são reconhecidos pela maioria e conduzem os seus rebanhos aos mananciais de água e alimento, defendendo-os dos predadores.

A espécie humana, gregária por excelência, desenvolve os mais variados tipos de liderança. Até as mais primitivas tribos selvagens têm o seu cacique, que muitas vezes exerce poder absoluto sobre seus súditos.

Na belicosa marcha da civilização ariana, desde a sua fundação ou estabelecimento pelo Manu Vaisvávata, no planalto do Pamir, a raça humana vem testando formas de governo de todos os tipos. Até hoje não conseguimos uma forma de governo ideal para as nossas necessidades. As demais raças hoje existentes geralmente têm adotado as experiências que por nós têm sido feitas. Isso torna o mundo todo no mesmo estado de coisas. Esperamos que melhore no próximo Ciclo!

Mas voltemos à capacidade funcional dos animais, desde os insetos até os mais importantes mamíferos. As colônias de fungos e demais parasitas se desenvolvem em círculos à semelhança dos corais, que formam nos mares gigantescos atóis. O gênio de arquiteto e acrobata das aranhas constrói incríveis redes de finíssimo fio para as suas teias, cuja finalidade prática é apanhar insetos voadores para o seu sustento.

Que dizer da sólida estrutura geométrica em cera, de uma colmeia de abelhas, cujos favos — de um perfeito desenho geométrico — servem para armazenar mel e de berço para suas ninfas? O planejamento biológico e a execução perfeita de suas estruturas básicas superam de muito nossa capacidade de compreensão. E a construção dos chamados cupins, que se ergue em meio aos campos, como réplica dos animais "irracionais" às construções humanas? Não nos esqueçamos de que estamos falando de insetos, que, segundo a ciência, são desprovidos de qualquer possibilidade de raciocínio.

E as aves? Para citar apenas fatos mais conhecidos, poderemos nos lembrar da fabulosa arte de um joão-de-barro construindo as sólidas paredes e estruturas de seu ninho, no alto dos galhos de uma árvore, com material que ele mesmo prepara e transporta com seu bico. Há certas espécies de beija-flor, com suas rapidíssimas asas, que até conseguem recuar em pleno ar, quando em vôo, e constróem volumosos ninhos nas altas ramagens, de pequenos gravetos e folhas secas, longe do alcance dos predadores e em locais protegidos, onde não sofrem o dano de ventos fortes. O pica-pau tem a capacidade de cavar o seu ninho no oco de grossos troncos e o faz levando em conta o trajeto do Sol e a ocorrência de ventos perniciosos.

Menção especial devemos fazer aos moluscos e sua capacidade de construir delicados caramujos em forma espiralada, alguns dos quais com delicados desenhos coloridos, de rigorosa forma geométrica. Outros constróem conchas não menos interessantes e elaboradas.

Existem animais que conseguem alterar as condições do meio ambiente. Entre os mamíferos encontramos o castor, por exemplo, que é habilidoso "engenheiro", com capacidade de represar riachos de bom volume de água,

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para construir o seu ninho ou toca, com entrada subaquática, colocando a salvo seu próprio refúgio. A escolha do local para tal obra requer o reconhecimento e cuidadoso levantamento dos arredores, tarefa digna de um ser racional e treinado.

Um outro fato a mencionar refere-se aos animais aquáticos, melhor dito, os peixes: é a chamada piracema. Quando se aproxima a época da desova, uma grande quantidade de peixes sobe os rios até as cabeceiras, passando rio acima por cachoeiras e corredeiras, para aí cumprir a desova, como se algo inteligente a impulsionasse a tal missão. Se assim não fosse, os rios acabariam por se tornar limpos de sua fauna aquática.

Inúmeros são os pássaros que emigram, justamente nas épocas de acasalamento ou quando as condições climáticas lhes são desfavoráveis. Para isso cruzam a Terra até de um hemisfério para o outro, percorrendo distâncias incríveis, sem errar a direção ou rota.

Enfim, todos os animais parecem obedecer uma orientação deveras inteligente, a qual, se prestarmos atenção, não emana, na maioria das vezes, de um indivíduo, mas da coletividade. Um estudo mais acurado ainda mostrará ao investigador persistente que a ocorrência desses impulsos inteligentes não é constante, mas apresenta-se na forma de ondas de maior ou menor intensidade. Tais oscilações provocam um maior ou menor coeficiente de acertos. Como resultado, as espécies tornam-se mais numerosas nos picos positivos. Nas depressões ocorre uma redução sensível na propagação da espécie, podendo ocorrer até sua completa extinção.

Os hindus e tibetanos ilustres chamam a fase de grande desenvolvimento de Vaga de vida. Trata-se efetivamente de uma onda vibratória positiva que faz evoluir certas espécies, em determinado tempo, provocando grande fase de desenvolvimento. Essa lei é válida tanto para os vegetais como para os animais e principalmente para os homens. Dentro deste gigantesco e fabuloso esquema, umas espécies ajudam as outras, embora pertencentes a reinos diferentes.

Há, no entanto, espécies nocivas nos diversos reinos, que agridem e se tornam perniciosas tanto às plantas, como aos animais e homens. É a eterna luta pela sobrevivência, que nasceu com o mundo e morrerá com ele.

A tal "ajuda" que uma espécie presta a outra independe do reino a que pertencem. É um dos fatos bem comuns observados entre os seres vivos em desenvolvimento e, diga-se de passagem, é a razão principal de se dedicar um capítulo inteiro a fim de estudarmos e compreendermos essa imensa trama natural, que visa transformar a Vida Energia, tornando-a em Vida Consciência.

Um dos componentes químicos indispensáveis à vida é o nitrogênio, que existe abundantemente em forma gasosa, na atmosfera. Aliás, um dos fatores de grande importância para a ocorrência de vida num planeta é justamente a existência de razoável quantidade de nitrogênio livre em forma de gás, na atmosfera. Mas nessa forma gasosa ele não pode ser

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diretamente aproveitado. Suas moléculas terão de ser primeiramente quebradas, para que os átomos do mesmo nitrogênio se combinem com os de hidrogênio e formem a amônia, produto básico para ser utilizado em diversos processos metabólicos dos seres vivos. A natureza faz isso suavemente, a cada instante, por meio de bactérias, que vivem livremente no solo terrestre, de algas azul-verdes e também de um outro tipo de bactérias que se infiltram nas raízes das leguminosas, produzindo nódulos característicos. Os micróbios fixadores de nitrogênio trabalham com enzimas e desenvolvem uma série de reações que os especialistas chamam de "sistema nitrogênese". As raízes das leguminosas, por exemplo, são invadidas por bactérias do gênero Rhizobium, que formam nódulos que estabelecem simbiose com a planta. Esta lhes fornece hidrato de carbono e os rizóbios dão em troca nitrogênio fixado. Outras bactérias fixadoras de nitrogênio não formam nódulos, mas associam-se à raiz da planta, ficando em sua superfície ou mesmo penetrando nela. Também aí ocorre simbiose, na qual a bactéria obtém da raiz produtos que a planta elabora à custa da fotossíntese e dela extrai energia, que emprega na fixação do nitrogênio, cujo produto a planta absorve.

Entre os animais existe toda uma série de fatos semelhantes; no entanto, eles são das mais diversas modalidades. Já foram encontradas, no interior dos formigueiros, colônias de certa espécie de pulgões, aos quais as formigas fornecem alimento em troca de uma substância parecida com o leite, que os mesmos segregam.

O homem, no entanto, é o ser que mais se utiliza dos demais seres vivos e até dos minerais, a começar pelas enzimas e bactérias que o mesmo cultiva em seu sistema digestivo, para promover o processo da absorção dos alimentos que ingere. Seria fastidioso enumerar o grande rol de animais e plantas de que o homem lança mão para o seu sustento, conforto, etc. Em contrapartida, a humanidade planta e cria, pelos mesmos fins, uma longa série de plantas e animais, tratando-os com carinho e aproveitando ao máximo os seus produtos.

Inegavelmente, quem mais promove a modificação da superfície ou face da Terra é o homem, no seu afã de progresso e desenvolvimento. No entanto, as plantas seriam as verdadeiras responsáveis pelas condições ecológicas em que se desenvolvem livremente os seres vivos deste planeta.

Por um processo verdadeiramente maravilhoso, as plantas dotadas de clorofila usam a energia solar captada através de suas folhas, para

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converter em hidrato de carbono toda a água e o bióxido de carbono que conseguem obter. Nesse processo, libertam o oxigênio tão necessário aos seres vivos, inclusive a si mesmas, pois, quando de sua respiração, absorvem oxigênio e expelem bióxido de carbono.

Na verdade, a fotossíntese não se dá numa só etapa, mas constitui uma série de reações parciais que podem se distribuir praticamente em três etapas: a) na primeira, a energia radiante captada pela clorofila decompõe a molécula da água, libertando oxigênio e átomos de hidrogênio em condição instável e muito reativos. Isso se produz em grande quantidade; b) na segunda etapa, parte desses átomos se combina com o bióxido de carbono do ar e acaba formando um composto cuja molécula contém três átomos de carbono; c) na terceira etapa, o composto tricarbônico transforma-se em glicose. A energia solar externa só entra na primeira etapa. As outras, por isso mesmo, são chamadas de fase escura: independem da luz e da clorofila. A energia incorporada na primeira fase, passando de reação em reação, vai concentrar-se na glicose. Na conversão do bióxido de carbono em hidrato de carbono intervêm muitas enzimas. A série mais comum de reações que conduzem a esse resultado é geralmente chamada de Ciclo de Três Carbonos, porque há produção do referido composto tricarbônico.

As plantas servem-se da energia mais abundante no Sistema Solar: a incomensurável quantidade de energia libertada pelo Sol, em forma de luz, produto da fusão dos átomos de hidrogênio para a formação do hélio; ela é inesgotável por eras e eras e poderá ser aproveitada efetivamente por todos os planetas e satélites do Sistema Solar. É um conjunto harmonioso de funções cósmicas.

As pretéritas civilizações da Lemúria e da Atlântida usaram largamente essa fonte de energia, como provam as poucas ruínas das construções ciclópicas que deixaram à posteridade. Somente agora, com o desenvolvimento tecnológico atingido pela civilização ariana, que, como afirmamos, teve de recomeçar praticamente do nada, tomou-se possível avaliar com maior segurança a finalidade e o uso das fabulosas construções de um longínquo passado, hoje em ruínas, dos lemurianos e dos atlantes.

A ciência cada vez mais se aprofunda em revelar os processos de mutação empregados pelos espécimes vegetais. Existem nas plantas moléculas azul-verdes, os fitocromos, que funcionam como uma espécie de comutadores biológicos, ativados pela luz. Esse incrível processo de alta sofisticação reage plenamente à luz branca do Sol. Já a exposição delas à luz vermelha acarreta alterações no potencial bioelétrico das plantas, na adesão de materiais nutritivos das pontas das raízes, na germinação das sementes e no florescimento das ramas.

Um outro ponto digno de menção é o fato de os vegetais comportarem-se diferentemente em relação aos diversos fotoperíodos. A alternância dos períodos de luz e sombra, dias longos ou dias curtos, produz efeitos

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interessantíssimos e importantes quanto ao tempo que as plantas passam em estado vegetativo e no da floração.

Um outro importantíssimo fator ecológico é a umidade e o movimento das águas no planeta, cuja energia, para evaporar a água dos rios e dos mares, para depois chover nas cabeceiras, é igualmente a energia solar. Há ainda o armazenamento de água nos pólos.

O complicadíssimo sistema de controle da retenção da água pelas plantas, que é possível pelo mecanismo da abertura e fechamento dos estômatos, é simplesmente extasiante, pois permite a circulação dos humores que provocam o metabolismo vegetal.

Que dizer, então, do ainda mais sofisticado processo da manutenção e circulação dos líquidos pelo corpo do animal e do homem? Não existe, mais fabulosa ainda, a circulação das águas, como meio líquido vivificante, que corre pelas veias da Terra?

O reino mineral dá o impulso original, que é aproveitado e ainda melhorado, cada vez mais, nos reinos vegetal, animal e humano. Mais uma vez fica provado que o mineral é a base e a sustentação física de todos os outros reinos.

Esse conjunto de Reinos da Natureza trabalha em perfeita harmonia em favor de um objetivo principal, o aprimoramento da raça humana, como "coroa da evolução". No entanto, nunca deveremos nos esquecer de que há uma força enormíssima, chamada poeticamente de "O Sol Anímico do Seio da Terra" pelos iniciados nos grandes mistérios, a qual proporciona a qualidade e a quantidade dos seres vivos na face do planeta.

Em certas ocasiões, a vida desabrocha e expande-se na Terra, e tal fase é chamada de "Diástole do coração solar do planeta", simbolismo que já estudamos nos primeiros trabalhos, em edições já publicadas. Em ocasiões outras, como agora está justamente acontecendo, a vida encolhe e diminui na face da Terra. Tal fenômeno é chamado de "Sístole do coração solar do planeta". Por isso vemos a crise e a dificuldade grassar em todos os países do mundo. A miséria, as doenças estranhas, as secas, as erupções vulcânicas, os incêndios, a devastação da vegetação, as tempestades e a desorganização social vêm concorrendo grandemente para essa finalidade.

O efeito retardado da fase anterior provocou um aumento bem exagerado da população do mundo. Na verdade, há muita gente nas comunidades humanas. A Terra não suportará o aumento previsto nos índices demográficos em todos os países do mundo. Alguns governos, justamente os das comunidades maiores, já estão cumprindo normas rígidas de controle populacional. A China, por exemplo.

Na verdade, o planeta não poderá produzir tanto alimento para prover a fome de toda essa gente. Some-se a isso a falta de estrutura básica nas grandes cidades. Não é apenas incúria dos governos, como querem alguns, é superpopulação mesmo.

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Justamente por esses motivos é que estão falindo todas as instituições das sociedades humanas. A incrível desorganização, somada aos interesses próprios e ainda à extrema ganância de alguns, tem posto a perder o desejado equilíbrio.

A grande quantidade de seres carentes, sem teto para morar, sem recursos para sobreviver, leva o nosso sentimento de piedade e solidariedade a um beco sem saída. Ninguém tem condição de melhorar ou minorar tal sofrimento, mesmo que queira e disponha de recursos. São tantos os problemas e tamanhas as dificuldades, que o nosso sentimento íntimo sente-se incapaz de solucionar esse problema.

Uma coisa, no entanto, poderemos afirmar: somente vão restar os mais fortes e os mais bem preparados. Essa não é uma dessas posições egoístas ou de pessoas privilegiadas. É uma questão de uma lei que se chama "seleção natural". A Natureza impõe sua vontade.

Tudo isso, entretanto, tem sua razão de ser: preparar a Terra e os seres que nela habitam para a entrada do Novo Ciclo que vai chegar. Não seria possível admitir seres despreparados na Nova Era.

Mas até agora falamos apenas das funções físicas, nas quais estão encadeadas todas as espécies de todos os reinos da natureza. E as energias, as forças que as fazem movimentar? E as consciências que as orientam? São coisas muito mais refinadas que se apresentam de uma forma bem sutil, escondidas, ocultas, das quais a ciência não se ocupa nem suspeita de sua existência. Não obstante, tais forças, tais consciências existem e atuam em todos os escalões da manifestação.

Já tivemos ocasião de comentar que a Terra é o Quarto Globo ou Planeta do Sistema Solar. O primeiro Planeta da Ronda Humana, que é a quarta, foi Mercúrio e no seu tempo de vida ativa desenvolveu a primeira etapa evolutiva da espécie humana (os negros). O segundo Planeta da mesma ou atual Ronda é Vênus. O terceiro Planeta (hoje satélite) é a Lua, na qual desenvolveram-se apenas duas de suas três etapas, tendo a Terra não só de tê-la como satélite, como assumir o restante de sua evolução. O nosso amado planeta é, portanto, o Quarto Astro do Sistema e está regido pelo compasso quaternário em sua evolução. Sendo assim, Quatro Hierarquias co-mandam o processo evolutivo terreno, razão pela qual a "Cruz de Quatro Braços" é o ponto central das grandes religiões. O cristianismo e budismo (religião) dão ênfase especial ao símbolo da cruz.

A cruz cristã, que é fálica, na qual o Cristo está pregado, tem como significado maior o simbolismo do Homem crucificado no sexo. Já a cruz Jaina, chamada "Suástica" (inversa da hitlerista), representa a Cruz do Pramantha onde é enquadrado "Ágni" — o Fogo Sagrado, num aparelho primitivo chamado "Arani" para produzir fogo na madeira.

Outras religiões a possuem, porém em menor expressão.

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Cruz Cristã Cruz Jaina

O que nos interessa no momento é o fato de a Terra ser regida pelo quaternário, já indicado pela cruz. Isso quer dizer, na verdade, que o comando da evolução terrena é exercido por: QUATRO HIERARQUIAS de Seres Divinos ou Consciências Cósmicas, de onde

35partem as normas de comportamento ou desempenho para os Quatro Reinos da Natureza. E o Homem, como representante do quarto reino, também terá de conseguir sua tomada de Consciência. Jamais deveremos nos esquecer de que a Terra, como Astro principal da QUARTA CADEIA, impõe seu ritmo quaternário em toda a evolução que aqui ocorre.

Por essa razão a Terra é sempre representada simbolicamente por um quadrado ou quadrilátero. O nosso atual estado evolutivo permite que se coloque um triângulo da divindade sobre o primeiro.

Por isso mesmo, vemos o número Quatro repetido continuamente em todos os padrões terrestres. Essas altas Hierarquias são chamadas pela tradição Ario-Hindu com os seguintes nomes:

HIERARQUIAS ORIGEM CONSCIÊNCIA

Assuras Agniswattas BarishadsJivas

MercúrioVênusLuaTerra

MineralVegetalAnimalHumano

Nota: No quadro acima é indicada a consciência do homem e nunca a sua constituição, aspecto e desempenho.

A seqüência da formação dessas Hierarquias é um assunto de grande profundidade e extrema complexidade. Encaramos o Universo geralmente como um complemento à vida na Terra, pois os Astros sempre auxiliam, de maneira marcante, a vida, o desenvolvimento e o comportamento, não só do Homem, como também de todos os seres vivos que habitam a face do planeta.

Não devemos nos esquecer, jamais, de que todos os organismos vivos existem e operam em função, principalmente, da interação eletromagnética, cuja partícula é o fóton. Tais interações são somente quatro e, de conformidade com a ciência moderna, controlam o funcionamento e a existência de todo o Universo.

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Mas a forte atuação do Sol é soberana e reúne quase 90% da influência dos astros sobre a vida terrena. Em segundo lugar vem a Lua, que, pela sua proximidade, comanda uns 5% das influências astrais. Então só restam os outros 5%, que são divididos por todos os outros astros que povoam o nosso céu. No entanto, aquela idéia de que no Universo os outros corpos celestes que nos rodeiam são complemento da Terra não poderia jamais ser correia ou real. Na verdade, a Terra é apenas um minúsculo grão de poeira que integra a imensidão do Cosmos. Todavia, para nós que habitamos esta insignificante Terra, rincão hospitaleiro, perdido nessa incomensurável e infinita grandiosidade do Universo, ela é o nosso TUDO e representa o palco inconteste da nossa evolução, nesse momento do orbe celeste.

O tempo está na razão direta do tamanho dos astros; embora a Terra represente apenas uma fração de segundo na fabulosa vida universal, para nós ela se mostra como uma eternidade, pois não temos certeza de seu começo e muito menos de seu término!

Por isso mesmo, devemos ignorar ou, na melhor das hipóteses, não prestar atenção a nada que não se refira à vida terrena. A vida e a morte, a existência e a não-existência, para nós, fazem parte desse pequenino planeta, que é a nossa casa terrena.

Uma das hipóteses ensinadas nas mais importantes das filosofias humanas é que um ser supremo, comandante — um chefe do planeta que habitamos e que reconhecemos pelo nome genérico de DEUS — paira acima de tudo. Embora Ele esteja acima das religiões, cada uma o chama para si. Os cristãos o chamam de Jesus Cristo, os budistas de Budha, os muçulmanos de Alá, etc. No entanto, na imaginação dos homens existe um Deus maior, que é chamado de Pai Eterno ou simplesmente Eterno. Como o nosso orbe terrestre está subordinado diretamente ao Sol, o Eterno deveria ser o Ser Supremo que comanda o astro-chefe do Sistema Solar. Mas forçosamente Ele se reflete e se integra no Deus da Terra. Os hindus chamam a isso de Tulkuísmo. A mente de um ser de tal porte prolonga-se na mente de seus "Tulkus", que por sua vez formam a Corte ou Ajudantes de tais seres.

A teoria transcendental ensinada nas mais elevadas escolas de Iniciação e Filosofia é que o Deus Supremo da Terra é o somatório das mentes de todos os homens que nela habitam. Tal afirmação tem uma profundidade e uma conseqüência de alta importância.

Uma das tradições mais arraigadas no pensamento humano é o conceito de que Deus está em toda a parte. Isso engloba a idéia de que Deus está no interior dos homens, mas não é só aí; Ele faz mover todos os animais, faz vicejar todas as plantas e até está presente na inércia aparente das pedras e outros minerais. Ele preside suas propriedades químicas e físicas e todas as suas possíveis combinações.

Seu jugo, no entanto, é suave e variado. Nos minerais é rígido e imutável. Nas plantas atenua sua rigidez, permitindo que elas variem de acordo com o meio ambiente em que vivem. Já nos animais aparece mais

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brando, deixando que eles se comportem conforme seus instintos e de acordo com as condições ambientais em que vivem. Resta o Reino Humano, cuja atuação divina é muito sutil, justamente para respeitar o seu livre-arbítrio. Este é um ponto sagrado para a Divindade: deixar que o homem decida sozinho sobre o seu sucesso ou fracasso.

Tal ponto é muito bem simbolizado por aquela passagem famosa dos "Mistérios de Elêusis" na antiga Grécia, em que o hierofante, ao conduzir as almas para uma nova reencarnação, prevenia as de modo categórico:

É claro que isso só poderia acontecer com as almas mais evoluídas; as outras, em razão da Lei de Causa e Efeito (Carma), estariam sujeitas em parte ao Determinismo, do qual os homens teriam de se safar, por seus próprios esforços. Já o Budha histórico ensinava aos seus discípulos que ninguém nasce numa família, num país, numa raça e numa condição social que não tenha sido determinada por seus próprios atos, bons ou maus, gerados em suas vidas passadas. Em uma palavra, nós vivemos nossas próprias conseqüências, de acordo com a retribuição de tudo aquilo que plantamos. O livre-arbítrio tem também o seu outro lado.

Então, cabe aqui uma pergunta importante: qual seria a razão de tudo isso? Qual seria o porquê de toda essa trama?

À medida que os seres vão subindo na escala evolutiva, maior é a liberdade que vão tendo. No mundo mineral a Lei é rígida e imutável como a Pedra da Lei. No vegetal há um leve abrandamento da primitiva rigidez. O mundo animal foi aquinhoado com uma parcela maior das liberdades individuais. Sim, porque o animal já tem a possibilidade de ir e vir, regido por seu instinto e sensibilidade. Com o homem sucede uma extrema liberalidade da Divindade. Mas, é claro, com a responsabilidade que daí vem. Esse esquema, em outras palavras, leva o nome de CARMA.

A espécie humana é dotada de uma total liberdade de pensar, agir e falar, mas por isso mesmo torna-se responsável pelos seus atos, suas palavras e pensamentos. Com isso o homem tem a máxima liberdade de agir por conta própria, e não é só isso, pois influi nos destinos de seus semelhantes, em animais, plantas e até minerais. Se não fosse assim, o homem não poderia extrair e manipular toda a sorte de minérios e seus produtos. O homem tem o poder de tudo fazer, respondendo pelos resultados.

O homem é agricultor e manipula toda a sorte de vegetais. O ser humano é pastor e conduz seus rebanhos na direção de seus próprios interesses. Até os seres humanos menos aquinhoados tornam-se joguetes nas mãos de seus exploradores.

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Ora, na razão da sábia Lei de Causa e Efeito, isso gera um Carma correspondente, porquanto na mesma medida de sua liberdade, a Divindade também cobra a responsabilidade pelos atos cometidos.

Mas voltemos ao nosso assunto do desenvolvimento de todos os Reinos da Natureza. A fim de que os elementos químicos pudessem adquirir a facilidade de reagir física e quimicamente uns com os outros, foi requerido um intenso trabalho mental posto em prática pelos Assuras, por um espaço de tempo quase infinito para nós, devido a sua enorme duração, estimada em bilhões de anos, distribuídos por várias Cadeias Planetárias.

Tais seres imprimiram e gravaram, nos minerais que constituem os astros desse Universo afora, todas as suas propriedades reativas, que serviram, mais tarde, de base para a construção de todos os espécimes vegetais, animais e humanos. Todas essas experiências, classificações e tendências tiveram de ser gravadas no Código Genético humano em Mercúrio, quando do surgimento do corpo do homem e antes que esse astro se tornasse ígneo, consumindo todo o seu combustível.

Daí o fruto de todas essas experiências no organismo humano passou para o planeta Vênus, onde a hierarquia dos Agniswattas desenvolve as estruturas do Reino Vegetal dentro do corpo humano.

Vamos recapitular, de forma mais inteligível. Aquelas cósmicas consciências mentais que os hindus chamam de Assuras, servindo-se dos melhores avanços dos espécimes animais, construíram as estruturas daquilo que seria o primeiro corpo humano no Sistema Solar. Para isso, colocaram o melhor das estruturas minerais neste corpo recém-formado. Isso aconteceu no Planeta Mercúrio, o primeiro da Ronda Humana. Com isso dotaram a máquina humana de todas as bases para o seu posterior desenvolvimento; porém, a consciência era muito incipiente comparada ao Reino Mineral de que falamos. A máquina humana estava pronta, faltava a programação.

Antes que o planeta Mercúrio se aproximasse perigosamente do Sol e se tornasse ígneo, os Assuras trataram de transferir seu árduo trabalho da construção humana para o próximo planeta que florescera: Vênus. Lá encontraram os Agniswattas, no afã de construir um novo avanço no edifício humano. Com as conquistas já conseguidas pelos Assuras e com a colaboração destes, os Agniswattas formaram uma nova raça humana: os amarelos. A primeira raça, a dos negros, fora construída pelos Assuras em Mercúrio. Os amarelos nasceram em Vênus. Não esqueça que os homens sempre carregam consigo seus animais e suas plantas de estimação e até alguns minerais.

Se os negros já tinham uma leve consciência, correspondente ao reino mineral, os amarelos conseguiram maior consciência, correspondente aos vegetais. Mas acontece que Vênus também caminhou para o Sol, destino de todos os planetas, e iniciou seu processo de aquecimento gradativo.

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Os Assuras e os Agniswattas não poderiam perder seus esforços já conquistados em Mercúrio e Vênus; assim, trataram de escolher um novo planeta para continuar a construção do edifício humano. Mas então surgiram grandes problemas. Em Vênus havia duas raças, negros e amarelos, que, usando de seu livre-arbítrio, entraram em confrontos de tal maneira terríveis, que preocuparam seus construtores.

Quando Vênus começou a esquentar, obrigando a fuga de seus habitantes, Assuras e Agniswattas trataram de removê-los para a Lua, que era o próximo planeta habitável. Mas a Lua era um pequeno paraíso e se tornava muito exíguo para conter duas raças beligerantes, que iriam comprometer sobremaneira o nascimento e posterior evolução da nova raça que ali teria lugar, construída pelos Barishads, a branca.

Mais adiante um pouco havia a Terra, de bom tamanho, igual a Vênus, mas ainda estava muito gelada, devido a seu afastamento do Sol. Acontece, porém, que a Terra estava com seu eixo perpendicular ao Astro-Rei. Ela mostrava justamente o pólo onde se localizava um continente, a Antártida de hoje. Toda a Terra estava atravessando um período glacial e a única parte menos gelada era seu pólo voltado e aquecido pelo Sol.

O expediente usado pelas Hierarquias criadoras, segundo o relato dos Vedas, foi remover de Vênus para a Lua apenas a raça amarela e seus construtores, os Agniswattas. Os negros e seus criadores, os Assuras, vieram diretamente para a Terra e estabeleceram-se no "Gorro", como era chamada a Antártida pelos brâmanes.

Vênus então pôde arder em chamas, o que fez em tempos não tão remotos, a ponto de o fenômeno ter sido observado pelos antigos povos da Terra, conforme mencionamos anteriormente.

Tudo corria na melhor forma programada pelos Construtores, mas eis que, houve o desastre não previsto, a explosão do Quinto Astro, que além de comprometer a evolução geral do Sistema, empurrou a Terra para a órbita da Lua, a terceira, e acabou por transformar a Lua em seu satélite.

Na Lua, os Barishads, auxiliados pelos Agniswattas, construíram o corpo da Raça Branca, dotando-a de mais um avanço, a consciência relativa ao reino animal. Mas a evolução foi interrompida ali, sem que chegasse ao final. A Lua conseguiu completar apenas dois terços de sua evolução total e obrigou Agniswattas e Barishads a transladarem-se para a Terra, antes do tempo e tendo de refazer a evolução já feita na Lua.

Mas aqui os Jivas já tinham começado a construir o corpo de uma nova raça, que teria a consciência humana, isto é, a mentalidade. No entanto, a evolução inconclusa na Lua obrigou a vários retrocessos. O primeiro foi que a Terra recuou da Quarta para a Terceira Órbita. A segunda foi o retardamento da tomada de consciência, recuando os homens para o psiquismo, em lugar da mentalidade.

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Entretanto, houve uma compensação por esse atraso. Se a Terra recuou, por um lado, para a Terceira Cadeia, teve de assumir, pela falta do Astro explodido, a evolução da Quinta Cadeia, pelo menos em parte. Isso causou uma enorme confusão, pois se a raça branca teria de receber apenas o mental concreto, atributo do homem, beneficiou-se pela descida de mais Hierarquias, num autêntico "saque contra o futuro".

Com isso a humanidade, pelo menos sua elite, teve acesso não só ao mental abstraio, como também à intuição e até à possibilidade de obter a Partícula Divina, com a ocorrência dos Avataras Maiores.

Ora, a conseqüência imediata de todas essas modificações que aconteceram com a evolução terrena foi o aprestamento de uns tantos acontecimentos que só ocorreriam num futuro tanto ou quanto remoto. Por exemplo, como a Terra ocupava a Quarta Órbita, desenvolvia o plano arquetípico previsto para a Quarta Cadeia, onde os homens teriam apenas o desenvolvimento dos seus quatro veículos inferiores: Corpo Físico (mineral), Corpo Etérico (vegetal), Corpo Astral (animal) e Corpo Mental (humano). Este último estava restrito ao mental concreto, ligado de maneira indissolúvel ao emocional. No entanto, eis que um novo leque de opções abriu-se para a humanidade. Em lugar apenas de uma Quarta Coisa, houve o aparecimento de uma Quinta Coisa, relativa à futura quinta cadeia, que adentrou o primeiro dos corpos superiores do homem e com isso a ocorrência dos outros dois restantes, conforme foi dito acima. O simbolismo dessa "quinta coisa" está relacionado com aquela imagem tão nossa conhecida, que é o "Cristo Pregado na Cruz", embora os próprios cristãos não tenham se dado conta da profundidade dessa figura, que é justamente o aparecimento daquela Quinta Coisa. A cruz se refere ao quaternário da Terra, como Quarta Cadeia, e o Cristo pregado nela é a Quinta Coisa.

Isso posto, já teremos uma idéia das consciências que comandam cada um dos Reinos da Natureza. O homem é comandado pelo Jivas, mas pode despertar dentro de si a consciência mental do Assura. O animal pode chegar apenas até o Agniswatta, que comanda a emoção ou astral. A planta tem de se contentar somente com o vital ou etéreo, sob a batuta dos Barishads.

Ainda existe a Quinta Coisa, que não podemos definir ainda com precisão, mas que faculta ao homem identificar-se com os mundos superiores ou divinos. Nos meios daqueles que se dedicam a investigar esses assuntos, fala-se muito nas Hierarquias chamadas de Rishis e Plêiades, estas últimas também chamadas de Krittikas. Somente essas duas Hierarquias, que não pertencem ao Quaternário da Terra, mas estão aqui pelo aprestamento de que falamos, poderiam dar ao homem a consciência do supramental e da superemoção. Nesse caso, então não existe apenas uma Quinta Coisa, mas também uma Sexta Coisa. Existem outros simbolismos reveladores, aqui e ali incrustados na imensa História da Humanidade. Um deles se refere à tradição hebraica, bem conhecida para nós ocidentais, mas também existente e arraigada nas tradições orientais. São as chamadas estrelas de cinco pontas e, mais raramente, a estrela de seis pontas.

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SÍMBOLOS USADOS POR MUITOS PAÍSES DO MUNDO

Estrela de David Signo de Salomão

A chamada Estrela de David foi adotada nas Armas de muitos países, inclusive o Brasil, Estados Unidos e URSS. Já o Signo de Salomão foi adotado por Israel, embora seja usado no ocultismo universal e até pela Igreja de Roma.

Essa Quinta Coisa ainda está relacionada com os "Rishis", o que faculta ao homem o uso continuado de um Supramental, que não deixa de ser uma espécie de refinada Razão, também conhecido nas Escolas de Iniciação como Mental Abstraio. Já a Sexta Coisa tem a ver com aquela Hierarquia das Plêiades ou Krittikas, que faculta aos homens os estados intuitivos, o que não deixa de ser uma Supra ou Refinadíssima Emoção.

Esses dois estados pertinentes aos corpos superiores permitem que o homem supere sua própria natureza, igualando-se à Divindade. O mais interessante é notar que esses dois fatores inigualáveis já tinham sido tratados, velada ou subtilmente, no "Gênesis" de Moisés, naquele magnífico relato do episódio de Adão e Eva ao serem tentados pela "Serpente Maligna". Lá diz também: "... o homem comeu da Arvore da Vida, não seja que lance mão da Árvore do Conhecimento' e se torne como um de nós!"...

Dois símbolos então são apresentados, os quais definem de modo preciso aquilo que chamamos de Quinta e Sexta Coisas:

A Árvore da Vida (Quinta Coisa).

A Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal (Sexta Coisa).

Elas estão ligadas, respectivamente, a Rishis e Plêiades, pois essas são as funções mais importantes que o homem é capaz de exercer, embora o faça raramente. Os grandes gênios das artes, das ciências, das religiões, das filosofias, da teurgia, ou melhor, aqueles que se distinguiram como grandes condutores dos povos, pela sua inteligência e tirocínio, são uma prova do que acabamos de dizer.

Na mesma tradição hebraica, à "Cruz da Terra", de quatro braços, foram acrescentados mais dois, em diferentes direções. Sim, aos quatro cantos do mundo: Norte, Sul, Leste e Oeste, somaram-se também o nadir e o zênite. Uma a apontar a Terra e a outra apontando o Cosmos, fato já assinalado no famoso livro Sepher Yetzirah, quando fala nas seis direções cósmicas já apontadas. Vejamos, num desenho muito esquemático, a forma

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como se posicionam as forças cósmicas que atuam na Terra, tudo de acordo com os antigos ensinamentos desse antigo livro hebraico:

SEIS DIREÇÕES CÓSMICAS APONTADAS NO YETZIRAH

Esse fato, no entanto, tem outra séria implicação, que é o aparecimento de uma Sétima Coisa. As seis direções apontadas na razão dos pontos cardeais resultam no aparecimento de um pólo central, o do observador, que constitui a Sétima Coisa. Agora não são mais quatro, nem cinco ou seis para caracterizar a Terra, mas o SETE. Isso deu fama a esse número, em todos os sentidos.

Temos agora a confirmação do famoso número 137, tão falado nos meios da alta filosofia. Analisando, temos o l, que é relativo ao TODO manifestado como realidade única, que é o próprio Deus, cujo corpo é o Universo; o 3, que é a manifestação das hipóteses do Logos único; e finalmente a evolução, que é setenária. Aí está explicada a razão daquele número — 137 —, tão venerado pelos filósofos.

Todas essas considerações visam dar uma idéia da grandeza da grande trama do mundo manifestado, contrariando a obtusa visão dos que enxergam apenas forças cegas em atuação na Natureza, as quais tentam explicar o aparecimento da vida, do homem, dos planetas, enfim, do Universo inteiro, como pura obra do acaso. É preciso, no entanto, não perder de vista que aquilo que até aqui foi falado não passa de um pálido e grosseiro esboço do que realmente ocorre nos vários planos da Manifestação.

Um outro ponto de extrema importância e que merece a nossa mais acurada atenção é o fato assombroso de que todas as condições ocorridas nas três Cadeias que antecederam a Terra, Mercúrio, Vênus e Lua, foram reproduzidas na Terra, embora rapidamente, em todos os seus detalhes e pelas mesmas Hierarquias que as provocaram originalmente.

Nós devemos recordar que uma das coisas que mais embaralha a mente do neófito é a nomenclatura que essas três Cadeias anteriores receberam nas tradições ocultas das Escolas Iniciáticas. Vamos explicar melhor, para um bom entendimento.

A Primeira Cadeia que se desenvolveu em Mercúrio, sob o comando dos Assuras, em virtude destes seres, que são os Senhores do Mental, cuja cor

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característica é o Verde, foi chamada de Cadeia de Saturno, que também leva a mesma cor. Tal Cadeia também é chamada do Corpo de Brahmâ ou Cadeia das Trevas. Este último nome faz jus à primeira raça, que recebeu o mental e por isso vivia nas "trevas" ou ignorância.

A Segunda Cadeia, que se desenvolveu em Vênus, sob o comando dos Agniswattas, tomou o nome destes que, por serem os "Senhores Solares", passou a se chamar Cadeia do Sol. Como os mesmos Agniswattas desenvolveram o Corpo Vital, sob o influxo do Astral ou Emoção, essa Cadeia também é chamada de Cadeia de Marte, cor vermelha de "Kama", o corpo de desejos.

A Terceira Cadeia foi a da Lua, sob o comando dos Barishads, desenvolvendo o Corpo Astral sob o influxo do Mental, que conservou o mesmo nome: Cadeia Lunar.

Essa aparente confusão de Planos e de Corpos, no entanto, é fácil de entender e absolutamente coerente. Sabemos perfeitamente que houve três Cadeias Planetárias que antecederam a Terra e que foram ativadas e comandadas por três Hierarquias Criadoras, as quais trabalharam muito para a formação do veículo humano. No entanto, suas experiências se concentraram nos reinos mineral, vegetal e animal, a fim de incutir dentro da consciência humana a integração desses Reinos.

Isso parece fácil, porém é de uma complexidade enorme e requer um trabalho muito difícil por parte das Hierarquias que construíram o edifício humano. A tomada de consciência é importantíssima para os humanos.

Sem falarmos no enorme tempo que foi despendido nesse mister. O tempo de duração de uma Cadeia Planetária é imenso e compreende cerca de bilhões de anos.

Só para termos uma idéia desse lapso de tempo, lembramos que, segundo o cálculo dos geólogos atuais, a nossa Terra já gastou 5 bilhões de anos para chegar ao ponto em que estamos. De fato, é uma Eternidade.

Notar que não chegamos nem na metade do caminho para a conclusão dessa etapa. Até agora consumimos o tempo de três Cadeias e uma parte.

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Para entender melhor esse trabalho, montamos o quadro abaixo, onde constam todos esses dados. Vejamos:

JERARQUIA PLANO CONSCIÊNCIA PLANETA CADEIA

Assuras Mental Mineral Mercúrio Saturno

Agniswatta Astral Vegetal Vênus Sol

Barishad Vital Animal Lua Lua

Jivas Físico Humano Terra Terra

Os Assuras, por meio do mental, deram condições para que pudessem ser construídos veículos físicos dos homens, animais e plantas, todos eles constituídos de elementos minerais.

Tal trabalho, é claro, demorou milhões e milhões de anos, pois consumiu o tempo para o desenvolvimento das quatro primeiras Rondas do nosso Sistema Solar.

Nós já vimos, em trabalhos anteriores, no Capítulo VI — 1a parte —, a maneira pela qual os corpos vão sendo formados a partir do hidrogênio até chegar aos mais complexos.

A fusão dos átomos de hidrogênio e formação do hélio, com a liberação de fabulosa quantidade de energia, é a fonte de alimentação do Sistema Solar inteiro.

Deve ficar claro que a Primeira Ronda levou tanto tempo para se desenvolver, quase igual à soma dos períodos gastos pelas demais Rondas do Sistema.

Quem conta o tempo em sua ampulheta é Kronos ou Saturno, outra referência a um dos nomes daquela Primeira Ronda e também da primeira Cadeia. Não confunda uma com a outra, pois a primeira Ronda desenvolveu o Reino Mineral, e a Primeira Cadeia da nossa Quarta Ronda desenvolveu a Primeira Raça efetivamente humana.

Pois bem, na Primeira Ronda, foram criados os campos de trabalho, isto é, os planetas, para neles ser desenvolvida a seqüência das realizações traçadas desde o começo das coisas, no Plano Arquetípico do Eterno. Nele os Agniswattas deram início à etapa seguinte, que foi o Reino Vegetal. Isso na Segunda Ronda do nosso Sistema Solar.

Ora, sendo os Agniswattas os Senhores do Astral ou da Emoção, como é que foram criar o Reino Vegetal? Se atentarmos para o fato de que o Vegetal cristalizou-se no corpo dos animais e dos homens, na forma do sistema nervoso (que se assemelha a uma árvore), chegaremos à conclusão de que é

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aí que residem, justamente, os canais por onde fluem todas as nossas sensações e emoções manifestadas.

O sistema nervoso é o veículo de expansão da emoção, dos sentidos, das paixões e de todas as impressões que nos entram pelas janelas dos sentidos. Elas nos dão conta do mundo ao redor.

Todas essas experiências foram novamente levadas a efeito no planeta Vênus, segunda Cadeia da nossa Ronda. Ali foi criada a segunda raça humana, a Amarela, que desenvolveu em seu interior a consciência do Reino Vegetal.

Os Senhores do Plano Vital, os Barishads, foram responsáveis pela construção de toda a Terceira Ronda e tiveram de repetir suas experiências na Terceira Cadeia, no Planeta Lua. Não esqueça que a Lua, quando possuía vida, era um Paraíso e foi palco das primeiras duas etapas de suas três anteriormente programadas, nas quais os Barishads deram vida à Terceira Raça Humana: a branca, que pôs em atividade a "dobradinha" emoção-mente.

Tais experiências, pelo desastre de que já falamos, tiveram de ser totalmente refeitas na Terra, onde Barishads, auxiliados por Assuras, Agniswattas e ainda pelos Jivas, deram nascimento às plantas, animais e homens, que foram reconstituídos.

A rigor, a Terra só deveria ocupar-se da formação da Quarta Raça, a Dourada, com o mental sendo desenvolvido. Esse seria o plano Arquetípico do Sistema; os negros, amarelos e brancos aqui deveriam chegar plenamente desenvolvidos e apenas tomar consciência mental na Terra. Mental inferior ou concreto, ligado ao emocional. No entanto, arcou com o ônus do atraso da Cadeia Lunar, que ficou paralisada na altura de suas duas das três etapas programadas.

Tal atraso provocou, além do mais, uma promiscuidade, se assim podemos dizer, entre homens e animais, de onde se originaram os antropóides e pitecantropos. É bem verdade que esse último fato concorreu para que houvesse também, em contrapartida, um comércio entre homens e os deuses, super-homens ou "Jinas", donde as lendas do aparecimento de gigantes "famosos no século", como diz a Bíblia.

As teogonias de todos os povos mencionam tal fato, que foi a razão de ter ocorrido a "descida" de duas Hierarquias Celestes, que foram: Plêiades e Rishis, já mencionadas neste estudo. Elas se dispõem em forma de cruz, tendo no centro o governo central ou geral. Assim, nós temos, nos três planos da manifestação, a mesma disposição, isto é, na forma de cruz. Para que se diferenciem suas manifestações nos Três Logos ou Tronos, teremos as denominações fazendo alusões às Hierarquias dos Kumaras, os Reis Divinos ou Rishis e às Plêiades como Senhores da Evolução. Estes últimos têm os expressivos nomes de Manu, Yama, Karma e Astaroth, respectivamente aos planos Físico, Astral, Mental e Supramental. Lembre que já estamos sendo muito influenciados pela próxima Cadeia, cujo astro

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feneceu e terá de ser feita aqui mesmo. Os nomes apresentados pertencem à terminologia hindu, por ser a mais adequada e a mais rica em termos para designar as funções de que falamos. Além disso, trata-se de um assunto extremamente esotérico, até agora só do conhecimento de algumas comunidades.

Atualmente estamos no interregno entre um Ciclo e outro, ou também chamado de "Oitavo Ramo Racial", que permite isso. Vejamos com atenção a disposição do quadro abaixo, principalmente com a presença indispensável dos corpos sutis humanos, que levam os nomes de Mental Abstraio ou Supramental, que é aquele voltado às atividades consideradas abstraias. No entanto, há quem ainda faça uma ligeira confusão entre o concreto e o abstrato. Embora seja um assunto mais que sabido, voltaremos a insistir no seu real significado: o mental concreto está voltado exclusivamente para tudo aquilo que possa caber nos limites dos nossos sentidos, isto é, raciocínio concreto, palpável e lógico; já o mental abstrato ou supramental engloba tudo aquilo que é imponderável e abstraio, tudo que nossa mente possa imaginar, sem que nossos sentidos possam comprová-lo racionalmente.

GRÁFICO ESQUEMÁTICO DAS CHEFIAS NOS TRÊS PLANOS

Obs.: Os nomes constantes do gráfico acima pertencem à velhíssima tradição védica. No centro de cada cruz figuraria o nome Akbel.

Quando começou a evolução do nosso Sistema Solar, é lógico supor-se que já haveria o fruto de experiências anteriores, levadas a efeito nos sistemas já terminados. Onde estariam contidas essas experiências?...

Justamente aqui entram em cena mais duas Hierarquias: Kumaras e Makaras, que são os nomes dados pelos hindus a duas classes de seres que comandam a Evolução. Os Kumaras, cujo símbolo é o Cabrito, animal que tem seu

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habitat nos cumes dos montes. Já por si define que são aqueles que estão no vértice superior da pirâmide evolutiva. A essa Hierarquia pertence um reduzido número de seres, pois a ela somente estão ligados os dirigentes das Cadeias e das Rondas.

Aquele problema da explosão do Quinto Astro e paralisação da Cadeia Lunar, com a reedição de suas etapas na Terra, obrigou a uma série de modificações no plano Arquetípico original do Sistema Solar.

Se tudo tivesse ocorrido normalmente, como aconteceu em Mercúrio e Vênus e ainda no início da Cadeia Lunar, a Terra receberia da Lua a evolução do Corpo Emocional da humanidade já pronta e teria ao seu cargo apenas o desenvolvimento do mental, característica do Reino Humano. Nas raças anteriores o homem já possuía o mental, embora sem um razoável desenvolvimento.

Segundo a filosofia dos brâmanes, o Quarto Senhor, dirigente da Cadeia Lunar, viria à Terra fazer o papel de opositor, cargo que na Lua foi exercido pelo Terceiro Senhor. Se não tivesse havido o problema, aqui teríamos, então, o Quinto Senhor como Regente e o Quarto na oposição. Isso porque o Quarto Senhor, trazendo todo o "saco" das experiências do passado, armaria toda a sorte de armadilhas a fim de obrigar o Quinto Senhor a vencê-las, conquistando com mais firmeza a vitória da Evolução total da Quarta Cadeia. Essa seqüência simples e lógica não aconteceu. Paralisada a evolução lunar, tudo teria de ser refeito na Terra.

O Quinto Senhor, seu dirigente, negou-se a receber o ônus de tal paralisação. Foi então que o Eterno apelou para o Sexto Senhor. Seu astro, o Quinto, havia explodido e ele não teria condições de preparar tão cedo a evolução de sua Cadeia. A negativa do Quinto Senhor veio a calhar. O Eterno colocou o "Sexto no lugar do Quinto". Este passou a fazer-lhe oposição, porém, sem que tivesse o "saco" das experiências passadas. Como opção, teve de se valer do Quarto Senhor e, atado a Ele, promover e lançar todos os obstáculos ao povo e ao novo Senhor da Cadeia Terrestre.

É preciso lembrar, no entanto, que o Quarto Senhor não tinha também o fruto total das experiências, pois a Lua cumpriu apenas duas de suas três etapas. Tornou-se, então, de vital importância recorrer à parte negativa do Terceiro e do Segundo Senhores, isto é, daquilo que nestes dois últimos serviria como oposição em Vênus e Lua. Sim, porque em qualquer tipo de trabalho, desde os mais modestos até o do Planetário da Ronda, há o produto negativo ou Carma gerado na função e que precisa ser esgotado na evolução seguinte. Assim sendo, o "cascão" de um Planetário é que vai fazer o papel do opositor na Cadeia seguinte e com isso se redimir. No caso que estamos focalizando, o Terceiro Senhor, pela interrupção da Evolução Lunar, não chegou a esgotar totalmente o seu Carma, tendo de fazê-lo na Terra! O Segundo Senhor estava quite e nada devia. Se foi chamado a prestar sua colaboração, só poderia fazê-lo pela Renúncia, pela Compaixão, pelo INFINITO AMOR À EVOLUÇÃO. Abrindo mão dos direitos

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adquiridos, voltou a operar, para salvação de seus irmãos, que não teriam como ultrapassar suas dificuldades.

Os textos sagrados, principalmente da índia e do Tibete, falam muito do papel dos Budhas de Compaixão, seres da mais elevada estirpe e que, tendo obtido o "Nirvana", abandonam seu direito de usufruir a bela recompensa pela missão cumprida, até o último feito, e retornam à Terra, esse "vale de lágrimas", unicamente para ajudar a redenção dos humanos seres, mergulhados nas trevas da ignorância das Leis Divinas. Tais seres, como Krishna, Budha, Jesus, etc., não teriam mais necessidade de sofrer no meio dos homens e, no entanto, assim o fizeram. A prova é a história de cada um deles, repleta de passagens edificantes e que só beneficiaram as multidões ignaras, com sua sabedoria infinita e suas máximas, dignas de um ser Divino.

A História das civilizações está repleta de seres que, de quando em quando, aparecem entre os homens. Eles sempre trazem sabedoria, bondade e muita misericórdia. Na maioria das vezes são mal interpretados pelos homens e, não raro, acabam sacrificados.

Todavia, a Lei permite tal situação com a finalidade de ensinar e conscientizar os seres humanos que habitam o planeta, para que caminhem com maior rapidez em direção à conquista do aprimoramento de si mesmos. Tal situação, no entanto, só é conseguida pelos esforços próprios de cada um. Os Mestres somente lançam a boa semente dos ensinamentos, que terão de ser transformados em ótimas realizações, pelos indivíduos em particular. Na realidade, tais Budhas de Compaixão não interferem no Carma individual de ninguém. Ninguém tem poder para isso. Entretanto, a ajuda que oferecem é indireta. Através de ensinamentos dão condições para que cada indivíduo consiga superar sua própria inércia e conquistar um lugar ao Sol.

No entanto, que seria da pobre humanidade se tais seres não viessem trazendo novas luzes, novos pontos de vista e ensinando sempre maneiras mais eficazes de vencer na vida? Uns se projetaram enormemente no cenário

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das sociedades humanas e passaram por ter fundado inúmeras religiões. Outros, no entanto, não obtiveram grande fama e suas vidas ficaram na obscuridade.

Uma outra parte conseguiu apenas uma pequena aceitação de suas doutrinas e fez bons discípulos, que acabaram divulgando mais que seus Mestres. Todavia, todas essas tentativas dos Seres Divinos de auxiliar a evolução humana foram válidas. O terreno em que caíram tais sementes, isto é, as consciências dos homens, nem sempre foi favorável à excelência da sabedoria oferecida. Isso vem a transferir a responsabilidade de um pretenso fracasso desses Seres unicamente para os homens.

Existe um pormenor muito delicado, que geralmente escapa ao raciocínio dos que buscam entender a atuação dos Seres Divinos. Na verdade, eles não podem chamar a si a responsabilidade de governar os homens, porque nesse caso maculariam de forma degradante o livre-arbítrio dos seres humanos, os quais terão de resolver por si mesmos tanto os seus atos, seus destinos e, sobretudo, a responsabilidade por tudo isso. Não devemos nos esquecer jamais de que, ao serem refeitas na Terra, as raças vindas de planetas anteriores tiveram várias gradações da participação divina. Os negros, ou os primitivos lemurianos, ainda não possuíram mentalidade bastante para se conduzirem sozinhos; eram como as nossas crianças, sem responsabilidade, por isso tiveram a tutela dos Deuses, que viviam e governavam os seres humanos.

Nós quiséramos ter a facilidade de um poeta para, com voz agradável e que pudesse calar fundo na alma das pessoas, falar desses seres que estão na mais alta cúpula da evolução e desenvolvimento do planeta Terra.

Todavia, temos de nos valer das denominações dadas pelas diversas correntes filosóficas e ocultistas, que pobremente nomeiam tais seres, mas já com um linguajar humano, repleto de sectarismos e que não define com o rigor necessário a grandiosidade desses verdadeiros Deuses em forma humana, comandantes que são das mais altas esferas que governam nosso Astro.

No entanto, tais nomes são suscetíveis de conduzir ao erro porque, se numa escola designam certo personagem, na outra podem se referir a outra entidade. Por isso mesmo, escolhemos aqueles mais homogêneos, com um menor grau possível de serem mal interpretados.

O quadro a seguir, em forma de cruz, fornece a direção, os nomes e os respectivos reinos da natureza que sabiamente comandam, nesta Quarta Cadeia, cujo nome é o Planeta Terra.

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Os nomes constantes do quadro acima são tradicionais da velha doutrina e sabedoria dos brâmanes. Como se vê, o mistério dos "Budhas de Compaixão" está ligado ao regente da Primeira Cadeia, também chamada "das Trevas" ou de Saturno, e com isso se aponta o Mental, que nasceu no Reino Mineral. O regente da Primeira Cadeia foi o Segundo Senhor, que está ligado ao MAHARAJA DRI-TRASTRA, a DIANANDA KUMARA, e portanto ao MANU.

Todos os condutores de povos, "de gado" (Gotama), Pastores, Ungidos, Cristos, etc., pertencem à categoria dos Budhas de Compaixão, são os seres imolados, as eternas vítimas da Evolução. São tais seres que fornecem aos homens os "Dez Mandamentos" de todas as épocas.

Em cada raça o Manu conduz os eleitos para um dos pontos designados pela LEI, para o desenvolvimento racial. Tais lugares são as chamadas "Terras Santas" e cada raça humana possui um local antes determinado, que nem sempre é mantido pela tradição, mas acaba por designar não mais suas

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raças originais e sim suas sub-raças, seus ramos raciais e até suas famílias, como é o caso de Jerusalém, de Lhassa, de Roma, etc.

A Raça Branca teve sua eclosão no planalto do Pamir, onde o Manu Vaisvavata conduziu os eleitos da Atlântida para a formação da referida raça na Ásia. A tradição hebraica aponta tal lugar como sendo o Monte Ararat, onde encalhou a Arca de Noé. Alegoria mais que excelsa, pois apenas insinua que na Arca da Evolução, onde o patriarca Noé era o Manu que, na qualidade de Condutor dos Povos, tinha Três Filhos, cada um de uma raça: Cam (preto), Sem (amarelo) e Jafet (branco) que representavam as elites das três raças que, provinham da Atlântida. Aliás, a Raça Branca ainda não existia como tal, apenas as vergônteas ainda em fase de evolução, pois vieram da Lua sem terem sua evolução completa.

Agora, decorridos cerca de um milhão de anos desde o Dilúvio, todas as tradições, aliadas às coordenadas étnicas resultantes de amplos caldeamentos raciais, apontam o Brasil como Berço da Nova Era e sua prodigiosa civilização, que eclodirá nas plagas sul-americanas.

55Nosso país tem dentro de seu imenso território o ponto central do continente (marco geodésico) e tornou-se o palco grandioso do congraçamento entre todos os povos da Terra, cujos representantes para aqui vieram e vivem harmonicamente, na construção gigantesca do País do Futuro, independente do quadro de miséria que vem afligindo os mais carentes, fruto temporário de uma política retrógrada, que felizmente está nos seus últimos estertores.

Pessoas de todas as raças, de todos os credos, de todas as condições sociais aqui se misturaram, na mais completa miscigenação de que se tem notícia na história da humanidade. Embora a aparência seja de confusão, entretanto, lembramos que "a evolução só se dá em crise", como diz um sábio provérbio iniciático.

O resultado espetacular e grandioso será a eclosão da Raça Dourada, fruto esplendoroso da Cadeia da Terra. Mas em que posições e direções colocaram-se as Hierarquias Criadoras, para que tudo pudesse acontecer?

O nosso Sistema Solar deve ter começado com o Sol, que é um conglomerado eletromagnético gerador de toda a energia que dá vida e movimenta todo o nosso complexo sistema. Para podermos aquilatar a quantidade de energia que se desprende do Sol, façamos o seguinte raciocínio: a Terra é coberta em 2/3 de sua superfície pelas águas dos mares; ainda existem os lençóis freáticos, os rios, os lagos, as geleiras eternas nos pólos e nas altas montanhas. Pois bem, sabemos que a água é composta de duas partes de hidrogênio para uma de oxigênio (H2O), à parte o problema dos oxidrilos; uma só gota d'água possui cerca de 16.300 moléculas, as quais possuem dois átomos de hidrogênio cada, como vimos; imagine-se a quantidade de hidrogênio que existe somente na água do planeta?

Ora, o Sol é simplesmente 324.000 vezes maior que a Terra e é constituído quase totalmente de hidrogênio. Já estudamos que o primeiro passo para a

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manifestação, partindo de algo que desconhecemos, mas que os antigos hindus chamam de Pai-Mãe cósmico e que podemos chamar, segundo os termos científicos ocidentais, de Matéria Indiferenciada, foi a polarização.

De fato, o primeiro, o mais simples dos elementos conhecidos pela Humanidade, é justamente o hidrogênio, o qual possui, sem falar nos "quarks", um próton no seu núcleo e um elétron em órbita, com cargas elétricas contrárias um do outro.

De fato é o primeiro corpo que surgiu no Cosmos, segundo a nossa compreensão moderna, embora ditada pelos cientistas que dizem saber tudo sobre o que acontece no mundo. De acordo com os mais modernos conhecimentos a que chegaram, apresentam a teoria sobre os átomos, nos quais o hidrogênio é assim representado.

Eis como representam um átomo desse gás sutilíssimo que parece ser o mais comum no Universo:

ÁTOMO DE HIDROGÊNIO

Olha aí a polarização! O que faz o Sol? Com uma reserva deveras incomensurável de hidrogênio, ele provoca a fusão dos átomos de hidrogênio de sua periferia, separando o próton do elétron com uma incrível libertação de energia. Aliás, o mesmo processo empregado pelos cientistas na tão maléfica bomba de hidrogênio.

O próton, de carga positiva, transforma-se em energia, e o elétron, de carga negativa e circulante, aloja-se em outro átomo de hidrogênio, formando um conjunto de um próton e dois elétrons em órbita. Mas isso já não é mais hidrogênio. Essa nova configuração tem a característica do corpo simples hélio. Esse segundo elemento, que assim acaba de nascer, possui um próton no núcleo e dois elétrons em órbita.

ÁTOMO DE HÉLIO

As famosas protuberâncias solares não são mais do que os espectros dessa força eletromagnética que se liberta, alimentando planetas e satélites: os cometas e asteróides também são alimentados por essa colossal energia que emana do Sol.

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A vida de uma estrela de quinta grandeza, como o nosso Sol, é estimada em bilhões de anos terrestres. Quando o hidrogênio, que forma a maior parte da estrela, esgota-se durante as eras, tudo se transforma em hélio. Aí começa uma nova fase desse tipo de astro, que então passa a queimar o novo produto. É a fase das Gigantes Vermelhas.

Com o novo elemento, que passa a constituir a maior parte da estrela, repete-se a mesma operação. O hélio passa à qualidade de principal combustível do astro e seus átomos, durante os bilhões de anos de que falamos, passam pelo lento processo de fusão. Nesse processo, os componentes daquele gás perdem outro elemento, transformando-se num outro corpo, mais denso e complexo, como o lítio, por exemplo. Nessa fase a estrela começa a se tornar mais densa e perde o brilho.

O que aconteceu com o hidrogênio passa a se processar com o hélio e finalmente com o lítio. Este possui um átomo constituído de dois prótons, ou melhor, de um nêutron (carga neutra) e um próton (carga positiva) no centro; dois elétrons (carga negativa) em órbita.

Assim vão nascendo elementos simples cada vez mais complexos e densos, na formação de planetas, satélites, etc. Nestes últimos a condensação se processa continuamente, durante as eras, na formação de toda a sorte de corpos simples, compostos e outros mais que compõem todo o Reino Mineral.

ÁTOMO DE LÍTIO

Depois de cumprida a constituição de todo o Reino Mineral, que, diga-se de passagem, não é todo planeta que conseguiu, inicia-se numa outra Ronda a formação do Reino Vegetal, com todas as suas espécies variegadas, que dependem, é claro, de condições ambientais favoráveis para se desenvolver.

A mesma coisa se repete com a formação do Reino Animal, com todas as suas multiformes espécies: invertebrados, vertebrados, mamíferos, aves, peixes e até vermes. Somente um planeta nessas condições estará apto a receber como habitante o ser humano, pois o mesmo necessita de todos esses Reinos para poder viver, se desenvolver e evoluir.

Aqui surge a razão pela qual a Primeira Cadeia da Ronda Humana é chamada de Cadeia das Trevas ou do Corpo de Brahmâ. Aliás, já nos referimos a esse assunto. Esta primeira Cadeia ou Planeta que serviu de palco ao aparecimento do Homem em nosso Sistema Solar, já dissemos também, foi Mercúrio, como hoje é conhecido pelos astrônomos de todo o mundo, porém os antigos o chamavam de Saturno, porque era o mais velho ou primeiro da mesma Ronda atual, mas a confusão ainda perdura.

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Este é, de fato, um assunto muito fascinante. O Homem foi criado a partir dos animais mais evoluídos, que não eram os antropóides, pois esses ainda não existiam. Os Construtores, ou melhor, a Hierarquia dos Assuras, teriam de acrescentar o mental em sua criatura. Então, primeiro teriam de dar condições para que um cérebro pudesse funcionar nessa mesma nova criatura. Foi o que aconteceu.

Aproveitando todas as experiências bem-sucedidas no Reino Animal, aumentaram a capacidade de sua massa craniana. Estava formado o Homem. Todavia, havia um cérebro pronto para funcionar, sem no entanto haver consciência e experiência para usá-lo. Como um exemplo que possa se tornar mais fácil de entender, é como se tivéssemos um novo computador, mas sem os programas para operação e desempenho.

Naquela CADEIA, o cérebro humano estava pronto, mas sem qualquer luz para orientá-lo, daí "Cadeia das Trevas". De fato, o homem mais se assemelhava a uma criança recém-nascida. Ele teria de aprender tudo e só o faria no decorrer de muitas e muitas eras. É bem por isso que a Raça Negra tem maior dificuldade de desenvolver seu cérebro, embora tenha todas as condições para tal. Hoje as condições são outras e todos têm as mesmas possibilidades evolutivas, mesmo porque farão parte da nova Raça.

Quem trabalhou e lutou muito para a tomada de consciência pelo Homem foram as Hierarquias Criadoras ou Jerarquias. Os hindus e tibetanos, herdeiros incontestes da Sabedoria Antiga que provém da Atlântida e da Lemúria, legaram à humanidade indicações, mais ou menos precisas, da colocação dessas Jerarquias e o fruto de seu magistral desempenho na construção dessa imensa manifestação.

É bem verdade que foi necessário recorrer não só aos nomes tradicionais antigos, como a seus correspondentes no linguajar moderno, com termos hoje usados pela ciência ocidental, para que o assunto pudesse ser assimilado com mais facilidade.

O quadro que iremos apresentar é por demais esquemático e visa tão-somente a boa compreensão do assunto. Seria dificílimo ou mesmo impossível representar-se a coisa na sua integridade e posições verdadeiras, até porque teríamos de recorrer às três dimensões conhecidas e mais uma quarta, que mal começamos a compreender.

O problema da manifestação dos mundos divinos, que se inicia com o aparecimento dos corpos celestes, é de uma complexidade sem par. Primeiramente surgem os planos, os esquemas e os projetos na mente dos Seres Divinos. Só então é que começam a tomar forma física os corpos celestes. Depois de os mesmos evoluírem em seus respectivos materiais, começam a surgir os seres que neles habitam, de acordo com seus Reinos, seus espécimes e suas características. Não é tão simples como poderia parecer, mesmo para os investigadores.

A mente humana, conforme já dissemos várias vezes no decorrer desses estudos, tem parâmetros mais ou menos rígidos, para que possa aceitar

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novas idéias. Um assunto completamente fora dos nossos conhecimentos não é aceito e, mesmo, é rejeitado, por não encontrar ponto de apoio em nossos raciocínios.

Poderíamos dar um exemplo fácil de ser entendido por nossa cabeça, mesmo as mais modestas. Suponhamos que dois ou mais astrônomos estivessem conversando sobre assuntos técnicos em Astronomia. Falar em "paralaxe", "Grandeza de Sóis", "Ápex Solar" e outros termos pouco comuns não entram na mente de quem não esteja familiarizado com tais palavras.

Assim é a nossa mente normal: só aceita o que pelo menos tenha um pouco daquilo que é sabido. Dessa forma a Iniciação tem um máximo cuidado para não encurralar nossos pensamentos.

Apresentaremos um esquema do Mundo Divino, não manifestado (Arrúpico), de onde emanaram os impulsos inteligentes que orientam e coordenam toda manifestação.

Logo abaixo aparecem os planos da manifestação (Rúpicos) nos quais foram construídos os diversos Reinos existentes na Natureza.

É claro que tudo foi apresentado de uma forma muitíssimo esquemática e simplista, somente para uma pálida idéia do contexto.

Vemos claramente no gráfico que o Mundo Divino é formado pelo Eterno, como Oitavo que é o célebre Uno-Trino das Tradições Trans-himalaicas, do qual emanam os Sete Autogerados, Anjos de Presença Diante do Trono, Luzeiros, Eloins, Planetários, etc. Isso se repete milhares de vezes na escada descendente da Evolução, cada vez em mundos mais densos. Cada um deles com uma vibração própria, designada pelo símbolo planetário: Saturno, Sol, Lua, Marte, Vênus, Mercúrio e Júpiter.

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Cada qual rege uma Cadeia Planetária, porém, para fazer jus à célebre frase iniciática, constante do livro Estrela Mater.

Assim sendo, o Segundo Senhor foi o regente da Primeira Cadeia, que iniciou a Ronda Humana, levada a efeito em Mercúrio. Já o Terceiro Senhor foi o regente da Segunda Cadeia, em Vênus. O Quarto Senhor, já sabemos, regeu a Cadeia Lunar ou Terceira, e assim por diante. Isso não impediu que a Terra, como Quarta Cadeia, tivesse como regente o Sexto Senhor, com a negativa do Quinto Senhor de continuar à frente da mesma. No entanto, o Sexto continua fazendo o papel do Quinto, para não truncar a regra, como já estudamos as por várias vezes.

O Mundo Cósmico é composto de três planos: Mental, Astral e Vital Cósmico. A seguir vem o Mundo Material, composto de quatro planos, nos quais se desenvolveram os quatro reinos da Natureza: humano, animal, vegetal e mineral.

O primeiro impulso foi dado pela Jerarquia dos Assuras, trazendo, é claro, uma experiência de Sistemas Anteriores, representados por mais duas importantes Jerarquias, que se escondem atrás de Assuras, que são os Makaras e os Kumaras.

Já sabemos que os Assuras são senhores do Mental e dominam esse plano, que é o mais elevado do Mundo Cósmico. Com o seu poder inteligente, eles deram início à formação do Reino Mineral, mas já deixando condições para a futura formação, pelos minerais, do futuro cérebro humano.

Naqueles tempos, é claro, o Sol já brilhava pelo poder do Oitavo Senhor, e o Pai-Mãe, ao se polarizar, produzira o primeiro elemento manifestado: o hidrogênio.

A esta altura, as duas forças antagônicas, positiva e negativa, com seus nomes védicos de "Fohat e Kundalini", já produziam seus efeitos, na fusão do hidrogênio e na produção ou libertação de enorme quantidade de energia.

Isso dava grande poder de ação à força solar, que passou a aglutinar à sua volta, ou seja, na sua imensa zona de influência gravitacional, grande quantidade de matéria cósmica escura, ainda em forma de gases sutis. Tal matéria, pela força aglutinante do Sol, aliás como toda Estrela, iniciou a condensação, formando grandes bolas gasosas no espaço sideral, que passaram a orbitar em sua volta. Quanto mais se aproximavam do Astro-Rei, maior sua condensação.

Ora, acontece que a força gravitacional do Sol atua de uma forma vibratória, porém de uma intensidade variável e intermitente. Às vezes

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muito forte, outras vezes bem fraca, formando um campo vibratório e gravitacional em ondas concêntricas.

Poderemos até fazer uma comparação engenhosa, mais compreensível. Quando atiramos uma pedra sobre a superfície de um lago sereno, no lugar do impacto surgem ondas concêntricas e circulares, que vão se afastando do centro, dotadas que são de uma força centrífuga. Acontece que tal fato se dá uma única vez, só no momento em que a pedra atinge a superfície das águas. No caso do Sol, no entanto, a operação se dá em sentido contrário: nossa estrela emite uma poderosa força centrípeta e contínua. Essa força aglutinante provoca um fenômeno contrário. Suas ondas também são circulares e concêntricas, caminhando em direção ao Sol e se fundindo nele.

É justamente esse fenômeno que permite ao Sol condensar a matéria cósmica informe, que orbita em suas proximidades, aglutinando-a para formar planetas, situados justamente nos pontos ou órbitas quase circulares, nas quais a influência gravitacional solar é bem menor. Tais estenoses da força de gravidade do Sol, no entanto, vão se aproximando cada vez mais deste. Assim sendo, os planetas ali aninhados vão se aproximando gradativamente do sol central.

O fenômeno da aproximação dos planetas do Sol gera uma conseqüência, pois fatalmente eles vão se esquentando à medida que se aproximam do centro e, finalmente, um dia eles entrarão em fase ígnea e logo após se integrarão à Estrela-Mater: Sol. Tal é o mecanismo da formação dos sistemas solares em geral, segundo a sabedoria dos brâmanes hindus, herdeiros diretos da sabedoria dos atlantes.

Todavia, existe uma força que delimita o tamanho do nosso Sistema Solar: é a força de gravidade que emana do Sol e que mantém presos todos os astros e formam o conjunto; menos os cometas, por serem muito pequenos, conseguindo andar por fora da órbita de Plutão, que acreditamos ser o planeta mais afastado do Sol.

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O metabolismo que acabamos de mencionar é de uma duração imensa e escapa, por isso, à observação dos cientistas modernos. Estes acreditam que o sistema solar é estático e imutável. Tal afirmação, no entanto, não é verdadeira. Tanto o nosso como todos os outros sóis são dinâmicos e, com o correr das idades, vão mudando sempre e continuamente de forma. Nada existe de estático no universo em desenvolvimento. O cosmos se renova a cada instante e é praticamente impossível para a nossa vã filosofia determinar um começo e um fim dessa infinita grandeza do Universo, que é incomensurável.

Segundo é ensinado desde épocas imemoriais, o planeta Mercúrio é o primeiro de nossa atual Ronda Humana e esta, terminando em Saturno, dará por terminada a evolução do homem atual.

Com o planeta Urano irá começar outra Ronda Super-Humana, se assim podemos chamá-la. Vamos lembrar o que já dissemos em estudos anteriores, para a nossa melhor compreensão.

A tradição antiga afirma que o corpo humano foi criado primeiramente no planeta Mercúrio. Seus corpos eram toscos e rudes, mas foi assim que vieram à existência. Eles pertenciam à Raça Negra, como a mais antiga que foi feita pelos Construtores.

Nós não devemos esquecer que, antes disso, ou melhor, antes da Ronda Humana, houve três séries de sete planetas, já fundidos no Sol, que constituíram as três primeiras Rondas: mineral, vegetal e animal.

Agora nós vamos deixar de lado essas Três Primeiras Rondas, cada qual com suas séries de sete Planetas ou Cadeias, pois elas já se fundiram na esfericidade do Sol e passaram a integrar sua evolução.

Vamos nos ater apenas aos Sete Planetas da atual Ronda Humana, que são: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, asteróides (planeta explodido), Júpiter e Saturno.

Mas não devemos nos esquecer da confusão armada com os nomes citados pela tradição esotérica e a astronomia moderna. Os nomes acima citados são atuais. Mercúrio, por ser o planeta mais velho, na tradição esotérica é chamado de Saturno (Cadeia das Trevas ou do Corpo de Brahmâ). Na mesma tradição, Vênus seria o nome do quinto planeta, aquele que explodiu, daí o problema ter repercutido no Quinto Senhor. A Lua, que era planeta, transformou-se em satélite da Terra; esta, mais Júpiter, possuem os nomes idênticos aos de hoje. Marte é chamado de "usurpador" ou "intruso" por ter assumido a órbita original da Terra e por ter sido formado dos maiores pedaços do planeta explodido. Esses assuntos já foram tratados em profundidade em estudos anteriores.

Mas voltemos ao nosso assunto principal. Os primeiros homens a pisar na Terra, com o mental muito pobre ainda, teriam de ser bafejados pelas Hierarquias Criadoras, para infundir-lhes mais consciência e conquistar sua evolução, e não tiveram o cumprimento total desses desígnios. Uma ala

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dessas Hierarquias se recusou a fornecer ajuda aos seres humanos e uma parte deles ficou sem consciência. Como conseqüência, esses poucos humanos cruzaram-se com animais, gerando monstros, metade homens, metade animais, dos quais estão repletas as tradições e mitologias dos povos antigos.

Sabemos que dessa confusão ainda restam os macacos, pois os antropóides possuem sangue humano. Tentando consertar o estrago, duas Jerarquias Divinas tomaram corpos humanos e mesclaram-se aos homens, gerando outra classe de monstros: os gigantes, metade homens e metade deuses. Assim como os macacos passaram a ter sangue humano, também os homens receberam o sangue divino.

O famoso Livro de Henoc, muito mal traduzido, e que chegou às nossas mãos fragmentado e deturpado, no entanto foi vazado nos anais arcaicos, e igualmente está contido nas teogonias de muitos povos. Tal livro focaliza o assunto com riqueza de detalhes. A Bíblia também fala do assunto, embora ligeiramente.

O futuro evolutivo da espécie humana está contido virtualmente em três Hierarquias, que não entraram ainda no plano da manifestação. São elas, segundo a sabedoria védica: VIRGENS DE VIDA, LEÕES DE FOGO, OLHOS E OUVIDOS ALERTA, com seus no mês já traduzidos e que correspondem respectivamente às Jerarquias já conhecidas: Barishads, Agniswattas e Assuras.

Convém aqui enfatizar o detalhe seguinte: hoje em dia não se dá mais a mistura entre animais e homens, porque o código genético animal já está completo e fechado e não é mais possível alterá-lo, pelo menos no atual estado de evolução. O mesmo acontece com os homens, porém, naqueles idos tempos do início da vida na Terra, nenhum daqueles códigos estava definido ainda, o que permitiu a mistura.

O código genético dos animais foi alterado, naquela época, pela intromissão do sangue humano. A mesma coisa aconteceu com os homens, em relação aos Seres Divinos que com eles se misturaram. E a Terra foi obrigada a receber dois tipos híbridos: os antropóides e os semideuses ou Iniciados.

Ambos isolaram-se dos respectivos reinos. As comunidades dos grandes macacos diferem e distanciam-se do resto dos animais. Os semi deuses ou adeptos isolaram-se do resto da humanidade, ocultando-se em fraternidades secretas, existentes no Mundo dos Badagas ou Sedotes.

Tais fraternidades localizam-se em hipogeus e profundas cavernas, inacessíveis aos homens comuns da face da Terra. Mas voltemos ao nosso assunto principal, esclarecendo a participação das Hierarquias Criadoras na tomada de consciência do gênero humano.

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Damos a seguir um esquema da evolução nas Quatro Cadeias:

ESQUEMA DA EVOLUÇÃO TERRENA DA QUARTA RONDATOMADA DE CONSCIÊNCIA NOS REINOS

CADEIAS l1 CADEIA 2« CADEIA 3S CADEIA 4* CADEIA

Assuras Mineral Mineral Mineral Mineral

Agniswatta Vegetal Vegetal Vegetal

Barishad Rishis Animal Animal

Jivas Agniswatta Humano

Chegamos então à função que cada uma das Jerarquias exerceu na formação ou constituição do homem.

A Jerarquia dos Jivas completou a maior maravilha da criação, que é o corpo físico do homem branco, apto a usar o seu mental em toda a sua plenitude atual. Não existe nada de mais perfeito e funcional na exuberante natureza.

O próprio homem ainda não aprendeu a usar o seu corpo convenientemente, algo assim como um jovem estudante praticar tudo o que vê, sem para isso estar devidamente preparado.

O homem comum nem sequer cogita da maravilha organizada, com múltiplas funções e possibilidades, que é o corpo onde habita. Cada um dos nossos sentidos é, por si próprio, um delicado e complicadíssimo aparelho de percepção, adaptável às circunstâncias ambientais.

Não é necessário entrar em detalhes, por exemplo, sobre a perfeita seleção, arquivo e uso imediato de todas as informações recebidas no decurso de nossa vida inteira.

Segundo as mais antigas tradições conservadas em criptas ocultas, pelos antigos brâmanes e constantes dos anais arcaicos, zelosamente escondidos nas antigas lamaserias tibetanas, sabedoria essa que provém dos nebulosos tempos dos Atlantes, quatro Jerarquias ou Hierarquias Criadoras encarregaram-se de construir o TEMPLO onde habita o ser humano, obra máxima da evolução.

Como já dissemos, a finalidade de todo esse esforço foi construir um corpo apto a servir de Avatara aos próprios Criadores, pois assim eles poderiam agir mais livremente, comunicando aos homens os meios de conseguir chegar ao fim de todos os trabalhos.

Assim foi que Assuras, Agniswattas, Barishads e Jivas movimentaram a matéria física, a etérica, a psíquica e a mental, promovendo experiências

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Page 52: libroesoterico.comlibroesoterico.com/biblioteca/autores/albernaz_paulo/Os... · Web viewO simbolismo dessa "quinta coisa" está relacionado com aquela imagem tão nossa conhecida,

de toda a sorte, para construir essa maravilha que é o corpo da espécie humana no ciclo atual.

Dentre os atributos mais importantes que caracterizam o ser humano, está aquele livre-arbítrio de que já falamos muito. Porque é a faculdade que dá ao homem ser feliz ou desgraçado, errar ou acertar e, principalmente, ser inteiramente responsável pelos seus atos.

Daremos a seguir um quadro bem esquemático, para se entender melhor a participação daquelas Jerarquias citadas e como concorreram para nossa evolução:

HIERARQUIAS QUE FORMAM NOSSA CONSCIÊNCIA

ASSURAS.............................................. CONSCIÊNCIA FÍSICA

ASSURAS + AGNISWATTAS ................................ CONSCIÊNCIA VITAL

ASSURAS + AGNISWATTAS + BARISHADS ............................ EMOCIONAL

ASSURAS + AGNISWATTAS + BARISHADS + JIVAS ........................MENTAL

É bem verdade que o homem, em virtude das contingências pelas quais a Cadeia Terrestre passou, qual seja, o problema da mistura com os animais e ainda mais pelo relacionamento com os seres divinos, mudou completamente o quadro acima, que deveria ser o normal, o certo, o previsto no plano Arquetípico. Diante de tantas interferências e as providências tomadas pelo Eterno, o ser humano, em lugar de possuir apenas uma constituição quaternária, própria da Terra, passou a contar com uma constituição de forma setenária, ensinada pelas escolas esotéricas, tendo todas elas se baseado nas tradições de hindus e tibetanos ilustres. Assim sendo, temos agora todos os elementos para entender perfeitamente a participação de cada uma das Jerarquias que realmente concorreram para a construção deste veículo humano que habitamos.

Apesar de todo o avanço tecnológico que o mental humano conseguiu reunir, conhecemos ainda pouco do nosso corpo. A Raça Negra teve por finalidade a plena consciência do nosso corpo físico. De fato, os negros são os que mais desenvolveram seu suporte físico, e a prova é que os indivíduos dessa raça são os campeões da força física.

Os espécimes humanos das outras raças deveriam conservar essa virtude; porém, como isso requer exercícios constantes e como o livre-arbítrio humano é muito respeitado pela divindade, só consegue isso quem atenta e quer, conseguindo manter essa qualidade.

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CONSTITUIÇÃO REAL E SETENÁRIA DO SER HUMANO

CORPOS JERARQUIA PRINCIPAL OUTROS NOMES

Atmico Kumaras-Macaras Partícula DivinaBúdico Plêiades IntuiçãoMental Sup. Rishis Mental AbstraioMental Inf. Agniswattas Mental ConcretoVital Barishads Duplo EtéricoFísico Jivas Aparelho

Esse é o verdadeiro quadro da situação atual do esquema oculto do homem, herdeiro das tradições dos antepassados que receberam dos Deuses, seus progenitores, diretamente, a Sabedoria e os Mistérios que se cumprem nos céus.

Os homens de hoje constituem ou constróem sua própria cultura, preparando-se para enfrentar o futuro. Sim, porque o próprio futuro da Terra alterou-se consideravelmente. Como já vimos nos capítulos anteriores, não existe um planeta seguinte, completamente apto a receber a humanidade do futuro.

A formação do Quinto Astro interrompeu-se pela explosão, no processo de condensação, empurrando a Terra para a Terceira Órbita (da Lua), prejudicando também o processo evolutivo lunar. Isso, em última análise, equivale a dizer que a Terra integrou-se na Terceira Cadeia, cumprindo esta e a sua própria, que é a Quarta, já perto de sua metade.

Ora, se assim de fato for, a Terra terá de compensar seu avanço em direção à Terceira Cadeia, estendendo-se também para a Quinta Cadeia, que teria de lhe suceder, mas cujo astro já não mais existe. Como será que a Terra irá enfrentar esse problema?

Pelos dados que possuímos, que foram baseados nas informações contidas nos Vedas, dentro de alguns milhões de anos a Terra absorverá a Lua, que se aproxima cada vez mais. O material do nosso atual satélite aumentará consideravelmente o volume da Terra, que passará a exercer uma pressão e perturbação gravitacional ainda maior sobre o planeta Marte, que aliás passou a ocupar a antiga órbita nossa (da Terra).

Um outro fato é por demais revelador: existe também um certo planetóide, pertencente ao cinturão de asteróides, que, devido à excentricidade de sua órbita, costuma aproximar-se da Terra mais do que Marte. Na verdade, ele passa, por vezes, entre o nosso Planeta e Marte. Trata-se do asteróide Eros, de regular volume.

Assim que a Terra ficar maior pela incorporação da Lua e com maior poder gravitacional, fatalmente, Eros, numa das perigosas aproximações, irá ficar preso e orbitar nosso orbe na qualidade de satélite. Um dia, num futuro bem distante, Eros também poderá se integrar à Terra, aumentando

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ainda mais a sua massa. A mitologia grega, num arroubo de fantasia, mas deixando calar fundo uma verdade, ensina que a "Alma da Terra vive em busca do seu amado Eros".

69A seqüência desses fenômenos astronômicos resultará, bem adiante, na integração do Planeta Marte ao complexo da Quarta Cadeia.

Isso entretanto vem explicar convenientemente os vários globos que compõem uma Cadeia Planetária. O planeta em evolução vai absorvendo seus Globos (satélites), primeiramente na forma de anéis e depois sedimentando-se sobre sua superfície em camadas superpostas:

Não seriam estas camadas superpostas as famosas "peles" de que fala o livro de Dzyan, comentado por H. P. Blavatsky, em sua Doutrina Secreta? Cada um desses globos (satélites) que acabam por sedimentar-se à superfície de um planeta, após o fenômeno da absorção, vai constituir os continentes onde se desenvolverão os reinos, as raças e suas subdivisões.

O planeta Marte, segundo as nossas concepções, que foram relatadas nos capítulos precedentes, seria um dos maiores pedaços que sobraram do Quinto Planeta (o que explodiu), cujo astro seria ou deveria ser o palco da evolução da Quinta Cadeia, segundo o plano original.

Na hipótese de a Terra, após absorver a Lua e Eros, ameaçar e fundir também Marte à sua esfericidade e assumir de fato a evolução da Quinta Cadeia, as estâncias do livro de Dzyan estariam absolutamente exatas, quando afirmavam "... que haveria uma Quarta Cadeia, após a qual: A QUARTA MAIS UMA PARTE e depois a Sexta Cadeia...". Ora, isso quer dizer que não haveria propriamente uma Quinta Cadeia, mas a união da Quarta mais uma parte. Traduzindo em palavras menos esotéricas, teremos então: Terra + Marte farão a Quinta Cadeia.

Como já afirmamos, Cadeia Planetária é um conjunto de astros comandados por um planeta maior, sobre o qual desenvolve-se uma etapa da Evolução. Nós estamos apenas cogitando sobre o futuro, baseados em dados que possuímos. No entanto, as Jerarquias (Hierarquias Criadoras) já estariam agindo, com seu poder enorme, na criação dos locais onde as Mônadas "que caminham de globo em globo, de cadeia em cadeia" possam evoluir convenientemente, cumprindo os desígnios do Senhor dos Senhores.

No decorrer dos nossos estudos, já tivemos oportunidade de tecer comentários sobre os continentes, nos quais se desenvolveram as Raças que foram surgindo na Terra. Inclusive assinalamos a América do Sul e principalmente o Brasil como berço da futura Raça Dourada, que seria, de fato, a verdadeira Raça Terrena, pois até agora só tivemos os tipos raciais vindos de outros planetas.

Entretanto, pelo que acabamos de verificar, com a mudança radical nos planos originais para a Terra, não só a futura Raça Dourada terá sua eclosão, como também virão certamente outros continentes e raças outras,

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Page 55: libroesoterico.comlibroesoterico.com/biblioteca/autores/albernaz_paulo/Os... · Web viewO simbolismo dessa "quinta coisa" está relacionado com aquela imagem tão nossa conhecida,

que não pertencerão mais à Quarta Cadeia, e sim à Quinta, com suas sub-raças, porém desenvolvidas aqui mesmo na Terra.

Quando isso tiver acontecido, os homens estarão bem mais desenvolvidos e certamente merecerão o nome de Super-Homens ou Jivas. Será então a hora de os Adeptos que habitam as Fraternidades Ocultas, nos Mundos Subterrâneos, saírem de suas cavernas e habitarem entre os seres da face da Terra.

Em tal época, as elites humanas serão comparáveis aos Jivas e não haverá mais motivo de separação. Tal é a marcha ou direção em que caminham as Mônadas. Como já dissemos por várias vezes no decorrer dos capítulos anteriores, o homem foi o primeiro a ser criado por Deus.

Desde a Primeira Ronda, quando foi criado, o homem passou por todas as formas evolutivas possíveis, tendo na mesma Ronda sido Mineral, quando foi construído o arcabouço ósseo de seu corpo, pelo menos na mente de seus construtores. Sim, foram executadas todas as experiências para, mais tarde, ser realmente construído.

Na Segunda Ronda ele foi vegetal, tirando deste reino todas as experiências para construir a "árvore" de seu sistema nervoso futuro, que seria levado a efeito pelos construtores.

Da mesma maneira, ele tornou-se animal, colhendo as experiências necessárias para seu corpo ser formado pelas Hierarquias Criadoras. Esse estado animal da Terceira Ronda é que permitiu aquela mistura com os animais, gerando os antropóides, isso já na Quarta Ronda. No entanto, foi dos animais que foi tirado o esquema para o seu sistema circulatório.

Como se vê, a Mônada Humana passou por todos os Reinos da Natureza, sem que no entanto se integrasse em qualquer deles. Esses, sim, é que participaram da formação do veículo humano.

É preciso não esquecer que a Mônada Humana veio das alturas, e isso quer dizer das Nebulosas que povoam esse espaço sem fim. Ela cristalizou-se no homem e certamente continuará sua trajetória em direção ao LUGAR de onde veio.

Os homens de ciência vivem a cogitar se existe vida no cosmos e se outros seres inteligentes habitam as galáxias. A humanidade ainda não conseguiu juntar, nos tempos que correm, provas suficientes para afirmar a existência de outros mundos habitados; porém, da mesma forma, não tem provas em contrário.

A verdade é que a vida pulula por toda a parte no Universo. Como já dissemos, onde há luz, haverá certamente vida. Alguns sóis já formaram planetas e, estes, seus satélites. Haverá também, assim como em nosso Sistema Solar, uma zona ecológica com o desenvolvimento da vida orgânica e até inteligente. Como o "padrão" é um só, à razão daquele "façamos o homem à nossa imagem e semelhança", o universo estará cheio de

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Page 56: libroesoterico.comlibroesoterico.com/biblioteca/autores/albernaz_paulo/Os... · Web viewO simbolismo dessa "quinta coisa" está relacionado com aquela imagem tão nossa conhecida,

humanidades, nos diversos estágios evolutivos que as caracterizam. Umas mais atrasadas, outras mais adiantadas, mas certamente todas vivas e em evolução permanente. De fato, não se pode conceber, em hipótese alguma, que a Terra seria o único lugar onde existiriam homens como nós. A Obra Divina seria muito insignificante se contasse apenas com um único planeta no Universo inteiro, habitado por seres humanos, que são capazes de louvar e reconhecer as obras divinas. As pesquisas espaciais estão revelando um Universo cada vez maior e inacreditável para as nossas inteligências humanas. Os milhões e milhões de estrelas, agrupadas em nebulosas, cada vez mais descobertas em lugares mais distantes, numa distância quase incalculável da Terra, revelam uma Obra grandiosíssima, de um Ser Supremo inimaginável.

Aliás, nas doutrinas orientais, fala-se que "nem mesmo o mais alto vidente, no mais alto dos céus, é capaz de desvendar o mistério que envolve o Ser Supremo, cujo nome ninguém sabe!"...

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CAPÍTULO II

2ª Parte

Seres Habitantes nas Regiões Nebulosas

Uma das mais intrigantes perguntas, que não raro inclina a nossa imaginação a mergulhar em profundos cismares, é justamente esta: existirão outros mundos habitados por seres humanos?

Há também quem se contente em indagar se existem seres inteligentes, não necessariamente humanos, por esse espaço afora. Os mais célicos contentam-se com a hipótese de que a Terra seria o único lugar, no Universo inteiro, capaz de comportar seres vivos e inteligentes...

Tratar-se-ia, evidentemente, de uma aberração, de um fenômeno único; entre miríades de astros, compondo uma infinidade de galáxias, bilhões e bilhões de sóis, com seus planetas orbitando, tudo isso serviria apenas para "enfeitar" o céu dos terráqueos, criaturas únicas nesse imenso orbe celeste? Basta um pouco de raciocínio coerente para não aderir a essa idéia absurda!...

O Universo manifestado é, por excelência, o mundo maravilhoso que prima pela multiplicidade, pela evolução, pela renovação, pelo dinamismo, onde seres, objetos e coisas, assim como os astros, nascem aos milhares, vivem, crescem e morrem todos os dias numa roda incessante de manifestações. Diante dessa exuberante natureza, tanto cósmica, como telúrica e também humana, impossível seria imaginar a ocorrência de fatos isolados e únicos.

Diante do que foi dito, poderíamos perfeitamente fazer o seguinte raciocínio: a Via Láctea, como é chamada a nossa galáxia, possui uma incomensurável quantidade de astros resplandecentes;

73segundo o cálculo dos astrônomos modernos, são alguns bilhões de sóis. Suponhamos que dentre tantos astros luminosos houvesse uns três milhões deles iguais ao nosso Sol: é uma porcentagem modestíssima, ou seja, uma milionésima parte. Dentre esses sóis semelhantes ao nosso, vamos tirar, outra vez, apenas 1/1000, ou seja, uns 3.000 que possuam planetas em condições semelhantes às nossas. Seriam, na pior das hipóteses, três mil possibilidades de se encontrarem humanidades em diversos estágios evolutivos, mais atrasadas ou mais adiantadas que na Terra, pois deverá haver etapas variadas para o desenvolvimento.

De acordo com as pesquisas científicas, investigadas pelos nossos atuais sábios, astrofísicos e astrônomos, a Via Láctea, onde se acha situado o nosso amado Sol, entre milhões de outros, maiores ou menores, é apenas uma entre miríades de outras galáxias, de todos os tamanhos.

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Elas se organizam em conglomerados. Vejamos:

Por esse modesto esquema simbólico, podemos perceber a grandiosidade dos processos estelares que povoam profusamente nosso incomensurável Universo. De forma alguma poderemos imaginar que o nosso pequenino planeta seja o único a abrigar vidas humanas. Deverão existir milhões e milhões de outros planetas habitados!

Não esqueça que essa nossa hipótese é muito modesta e aventa apenas possibilidades mínimas. Os números reais certamente alcançarão cifras muito maiores, em todos os estágios de evolução.

Sem sombra de dúvida, miríades de seres habitam as regiões nebulosas, onde se agrupa uma imensidão de sistemas solares, cada qual com planetas semelhantes ao nosso e onde existirão regiões ecológicas muito capazes de proporcionar condições absolutamente favoráveis à vida consciente. Exatamente como em nossa amada Terra.

Vida é movimento, é energia fluindo, é luz, e o Universo inteiro movimenta-se incessantemente nesse Cosmos admirável.

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Enquanto houver esse brilho fascinante de estrelas na escura abóbada celeste, haverá vida e movimento, energia circulando e dando o anúncio luminoso de sua presença aos olhos humanos.

Por que então aceitar somente a vida do Reino Mineral no céu? Certamente existe uma imensa variedade de condições, as mais diversas, por esse espaço afora, e necessariamente entre elas haverá muito lugar para a ocorrência da vida humana.

Ao falarmos em vida humana, como o mais evoluído dos quatro reinos, estamos falando de todos os que lhe ficam por baixo, porque não poderá haver seres humanos sem haver animais: estes dependem das plantas e estas dos elementos minerais. Terra, água e ar são fatores tão indispensáveis para a planta quanto o animal depende do vegetal e do mineral para se manter. A espécie humana necessita de todos os três em conjunto e harmônicos para a sua sobrevivência.

Poderia haver quem argumentasse que os povos esquimós vivem em regiões geladas e alimentam-se exclusivamente de peixes, focas e alguns mamíferos, que também habitam aquelas plagas geladas. O vegetal ali é escasso ou ausente; portanto, poderia ser dispensado.

A isso poderíamos retrucar que os peixes e focas nutrem-se dos vegetais marinhos e do plâncton do fundo dos mares. A cadeia alimentar aí está presente, apesar de aparentemente parecer haver lacunas. O vegetal jamais poderia ser dispensado; por isso mesmo, consideramos infantis e ignorantes as idéias de se colonizar esse ou aquele planeta, sem que haja condições básicas para a manutenção da vida consciente, onde não existam já implantados os demais reinos da natureza, em sua plenitude.

Os chamados ambientes artificiais, em locais fechados, cubas ou "bolhas" não darão certo — como já aconteceu em experiências aqui na Terra mesmo.

Tanto isso é verdade que aí reside, justamente, a enorme dificuldade de os Senhores da Evolução instalarem a Quinta Cadeia no planeta seguinte, que seria Marte. As sondas espaciais para lá enviadas mostraram que nem o

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reino mineral está bem desenvolvido naquele planeta. Marte possui uma atmosfera muito rala e sua água, além de pouca, é congelada, fatores estes que o deslocam completamente das condições mínimas para uma evolução imediata, ou seja, desenvolver seu Reino Vegetal, Animal e Humano num tempo relativamente curto para a vida cósmica.

Conforme já ressaltamos por diversas vezes, no decorrer destes capítulos, o único astro, além da Terra, que em nosso sistema solar reúne condições melhores de caráter evolutivo é Titã, um dos satélites de Saturno. Ele possui uma atmosfera espessa, com bastante nitrogênio, a cor azulada como a Terra, maior do que Mercúrio... só que está muito afastado do Sol. Por isso, a temperatura ambiente pode ser baixa demais. Isso não invalida a idéia de existirem ali seres vivos, a não ser por condições ainda desconhecidas.

O que queremos dizer com tudo isso é que, no estado evolutivo alcançado pela Terra, que já se encontra em meio caminho para que se complete aqui o desenvolvimento do Reino Humano, isto é, já contando com o pleno desenvolvimento dos Reinos Mineral, Vegetal e Animal, haverá condições para se iniciar a evolução programada para a Quinta Cadeia Planetária, já que o astro dela feneceu.

O fato de a Terra ter de arcar com o término da Cadeia Lunar e prolongar-se além da sua própria, encetar a evolução da Quinta Cadeia, esse enorme período, talvez tivesse dado aos humanos a idéia de serem únicos no Sistema Solar, quiçá do Universo.

Não tiveram a sorte de verificar a vida na Lua, que terminou antes do tempo. Se assim não fosse, contaríamos com outro mundo ainda vivo e habitado, bem próximo da Terra, com suas plantas, seus animais e até homens. A Lua morreu antes do tempo previsto, pelos fatos que já vimos exaustivamente, e os homens ainda estavam numa fase muito primitiva para poder observar e reter na memória, na tradição, aquela tragédia ocorrida na aurora da humanidade. "O que os olhos não vêem o coração não sente", diz um velho brocardo popular, muito próprio para o caso. Portanto, a humanidade não viu o passado, mas tão-somente o cadáver ambulante de um mundo fenecido. Do outro lado, Marte, que é apenas uma parte de um astro explodido (o quinto planeta), não tem as condições mínimas para receber a humanidade e preparar o seu futuro.

Se o Quinto Planeta estivesse vivo e operante, talvez tivéssemos condições de ver um mundo emergente, com plantas e animais, mas... o desastre sobreveio.

O homem sente-se sozinho num Sistema Solar vazio de seres extraterrestres. Daí a sensação de isolamento que a humanidade sente, por isso vive a inventar histórias de seres de outros planetas fabulosos, inclusive imaginando seres fantásticos.

Acreditamos que sistemas outros, pela galáxia afora, sejam mais férteis e povoados, nos quais estarão se desenvolvendo diversos tipos de

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humanidades, as quais não podemos alcançar, pelo menos no atual estágio evolutivo em que nos encontramos. Não faltarão esforços nesse sentido, embora as tradições secretas neguem tal possibilidade. Os sábios antigos afirmam que não poderá haver interferências.

Antes de continuar, porém, queremos tocar num assunto muito importante, que é o aspecto dos seres que porventura vivam em sistemas outros que não o nosso. As histórias de ficção científica, aliás muito em voga ultimamente, contam de estranhos seres inteligentes, cujas formas são apresentadas como bizarras e algumas das quais bem diferentes dos tipos humanos que conhecemos e com que convivemos. Nós não podemos concordar com tais aberrações. Os livros sagrados do Oriente e até nossa própria Bíblia, mais particularmente o primeiro dos livros, o "Gênesis" de Moisés, fala textualmente ali que os Eloim (deuses) fizeram o homem à "sua imagem e semelhança". Ora, isso quer dizer, em outras palavras, que existe um padrão para o corpo do homem, já seja na Terra ou em outro astro qualquer, como seja semelhante ao Criador. Vemos com freqüência figuras imaginárias de seres com uns olhos enormes, como sendo tripulantes de objetos voadores, que se afirma terem vindo de outros mundos. Ora, numa rápida observação de tais fisionomias, logo se percebe que tais olhos enormes teriam, por suposto, globos oculares também enormes, ocupando a maior parte da cavidade craniana desses supostos seres, não deixando lugar para seus cérebros e demais órgãos nervosos. Daí nosso descrédito nesse sentido.

Com a finalidade de investigar o espaço sideral, em busca de outras vidas inteligentes, os astrônomos não têm poupado oportunidades de buscar vida humana em outros astros, fora do nosso Sistema Solar. Tais pesquisas ainda estão em curso.

O papel dos rádiotelescópios tem sido preponderante nesse mister. Foram feitas diversas captações de rádio — freqüências bem estranhas, que bem poderiam ser oriundas de seres inteligentes, inclusive algumas oriundas de planetas que foram achados recentemente; porém, tais ondas não se repetiram, deixando os astrônomos desapontados. Como as escutas e experiências vão continuar, deveremos esperar outras novidades para breve, encurtando o caminho para constatarmos com precisão que em outros mundos também há vida inteligente.

Toda a tradição antiga afirma que todos os homens que habitam a Terra vieram do espaço, de outros planetas que não são mais habitáveis, como Mercúrio, Vênus e até a Lua, que, antes de virar satélite, também era planeta. Os Vedas e seus comentários, em seus vetustos textos hoje traduzidos, mas não convenientemente compreendidos, falam dos Senhores de Mercúrio, de Vênus e da Lua.

Uma das naves automáticas norte-americanas, impulsionada por foguetes para além dos limites do Sistema Solar, levou em seu bojo uma mensagem inusitada, em idioma simbólico, universal, com a esperança dos terráqueos de que um dia ela venha a dar com os "costados" em algum planeta também

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habitado por seres inteligentes. Eis a placa mandada pelos norte-americanos, que ainda estão esperando os resultados:

Esse assunto da pluralidade dos mundos habitados mereceu especial atenção dos sábios de perdidas civilizações, que o tempo já apagou da memória dos homens. No entanto, hindus e tibetanos falam de muitas coisas, repetindo velhas tradições. Eles falam, em seus Livros Sagrados, da constituição dos conglomerados siderais, nos quais existe um Sol Central, fonte emanadora e mantenedora de sete sóis periféricos, os quais, por sua vez, mantêm, cada um deles, sete sóis menores, também chamados de "sóis polares", que possuem, cada qual, seus séquitos de planetas.

Tal é o esquema ensinado pelas tradições que provêm da Atlântida, tradições estas que pressupõem a existência da vida em todas as direções de cada galáxia. Tais são os relatos extraídos dos manuscritos antigos como os Vedas, Upanishads, Puranas, Popol M, Dzyan, etc., sem falar das pedras gravadas peruanas de milhões de anos, encontradas recentemente e que dilatam a chegada do homem ao planeta Terra a muito além do que pensa a ciência oficial.

Nosso Sistema Solar, apesar de seu imenso tamanho, é uma miniatura do esquema cósmico. O centro é ocupado pelo maior astro, em torno do qual orbitam astros menores, circundados por outros ainda menores. Em suma: um Sol, nove planetas (dois deles "intrusos"), milhares de satélites, planetóides ou asteróides.

Ainda há os cometas, estranhos astros que desempenham a função de fecundadores cósmicos, infundindo a vida nos planetas, num papel ainda não muito bem entendido pela ciência. Aliás, os cometas são os responsáveis pela ligação entre dois ou mais Sistemas Solares, fazendo o mesmo papel que, na Química, se conhece pelo nome de valência. Já tivemos oportunidade de tratar desse assunto no capítulo segundo.

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Até agora vínhamos falando exclusivamente da vida física, do plano material, da parte mais densa da manifestação. Mas a vida não é só isso, conforme já estudamos detidamente em estudos anteriores.

De fato, há uma forma de vida muito mais sutil animando os sóis e as nebulosas. É a vida arcangélica, a alma dos sóis, a força imanente que provém do Eterno, irradiando-se pelos confins do espaço sem limites. Como os astros poderiam evoluir sem uma orientação?

Deverá existir certamente um centro espiritual, desconhecido das mentes finitas, origem única de todo o Universo manifestado, da qual nasce toda a vida, a luz e o movimento, desde o espaço sem limites do cosmos, até o espaço limitado dos astros e seus mundos.

Poderá a mente finita e limitada pela manifestação entender aquilo que é infinito? Nossa mente, nascida e acostumada à limitação de toda a espécie, não consegue entender com precisão, por exemplo, um espaço que não tenha fim. Aceitamos, isto sim, algo que seja tão grande que jamais poderemos ver e entender o seu fim. Admitir a existência de um espaço que continue eternamente, em todas as direções, sem que se acabe, é para nós absolutamente inaceitável e incompreensível. Para onde quer que nos voltemos, em qualquer direção, encontraremos sóis e nebulosas, galáxias e conglomerados estelares até onde alcança a nossa vista, ajudada pelos mais potentes telescópios, e agora com um fabuloso telescópio orbital. Chapas fotográficas de exposição ultrademorada conseguem registrar pontos luminosos, tão distantes que sua tênue luminosidade só pode ser vista após impressionar continuamente a chapa fotográfica por um largo período.

Por tal processo tem sido possível aos astrônomos tomar conhecimento de corpos siderais que pela visão direta seria de todo impossível. Não é de hoje que tal técnica tem sido empregada pelos que vivem olhando para os céus, através das potentes lentes e espelhos de seus telescópios. Mas a trepidação dos gases que formam a nossa capa atmosférica tem interferido por demais na nitidez e na qualidade das observações. Por isso mesmo aventaram a hipótese de um telescópio que orbitasse a Terra, acima da grossa capa atmosférica. Daí surgiu a idéia de se fabricar tal objeto de observação, o que foi feito e colocado em órbita e que recebeu o nome de Hubble. A verdade é que os computadores reproduzem as imagens captadas, dando cores correspondentes às altas temperaturas, e com isso temos uma idéia aproximada da forma do objeto que foi detectado. Dessa maneira foi possível conseguirmos a imagem que iremos apresentar, para que possamos aquilatar a imensa distância que medeia tais objetos. Uma estrela em fase crítica explodiu, no fenômeno chamado de supernova. Dela obtivemos esta foto ou, melhor, um desenho baseado na recente chapa fotográfica sideral, tirada pelo Telescópio Orbital:

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Foto Sideral dos Anéis de uma Supernova

Dos longínquos extremos, chega-nos a prova de que onde existe luz, ali existe vida. Assim como um átomo em que as distâncias relativas entre seus prótons e elétrons são enormes, assim também as distâncias interplanetárias estão dentro de parâmetros idênticos.

O mesmo acontece entre as moléculas e os sistemas solares. O infinitamente grande assemelha-se ao infinitamente pequeno, mas nem por isso a vida cessa de existir, de evoluir, de se renovar.

Apesar de tudo, existe a morte dos astros e das nebulosas, as imensas massas de matéria negra que, tal qual nebulosas apagadas, se entremeiam entre resplandecentes sóis, alguns tão grandes e possantes que chegam a refletir-se nessas massas escuras, produzindo contornos fantasmagóricos, que imprimem fotografias siderais estranhíssimas, em poder dos astrônomos dos grandes observatórios.

Há as anãs negras, verdadeiros carvões siderais, resultado final das transformações sucessivas por que passam as estrelas. Há também planetas e satélites já fenecidos e mortos, como Mercúrio, Vênus e a Lua, para citar os mais próximos e conhecidos, que se esgotaram, terminaram ou interromperam suas respectivas evoluções e se transformaram em arqueus dos respectivos globos e cadeias.

Nós temos, em nosso Sistema Solar, um caso bastante curioso, que a moderna astronomia constatou através das sondas espaciais, mas de que a mitologia grega e as lendas orientais já falavam há milhares de anos. É a existência de um antigo planeta, no interior da órbita de Mercúrio, cujos nomes mais comuns foram Vulcano ou Ouranus. Dizem as lendas que tal planeta estava tão perto do Sol que se confundia com ele. Até há bem pouco tempo, não se acreditava que tal planeta existisse, até que uma das sondas automáticas, mandadas para estudar Mercúrio, detectou a presença de alguns fragmentos, provavelmente de um planeta extinto, orbitando em redor do Sol, no interior da órbita mercuriana. Tal anel se assemelha a um ralo disco de pedras siderais em redor do Astro-Rei.

Os antigos tinham razão e ainda quando afirmavam que de tal antigo planeta é que procederam as Jerarquias dos Kumaras e Makaras, portadores das experiências vividas em Rondas e Sistemas anteriores. São as moradas eternas, que caminham de globo em globo, de cadeia em cadeia, de sistema

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Page 65: libroesoterico.comlibroesoterico.com/biblioteca/autores/albernaz_paulo/Os... · Web viewO simbolismo dessa "quinta coisa" está relacionado com aquela imagem tão nossa conhecida,

em sistema, acompanhando o esforço do Pai Eterno em sua imensa Obra de transformar a energia em consciência.

Na verdade, para seguir os ensinamentos herdados dos antigos brâmanes da índia, o planeta Vulcano, do qual restam apenas alguns fragmentos num anel em torno do Sol, nada mais é do que a última etapa ou Cadeia da Terceira Ronda, que nos precedeu. Dali veio toda sorte de experiências passadas. Não só da Ronda anterior, mas também das duas precedentes, acumulando experiências até de sistemas polares que nos precederam na escalada da Evolução.

E bem por isso que tornamos a garantir que a Terra não é a única detentora de inteligências vivas, mas tão-somente um dos inumeráveis elos que unem a vida cósmica. Há um caso relatado na Bíblia que vem bem a calhar como exemplo. É o seguinte:

No "Gênesis" de Moisés, quando relata a formação da humanidade, menciona-se que Adão e Eva tiveram inicialmente dois filhos, que foram Caim e Abel. No episódio bem conhecido, Caim matou Abel. Ora, continua dizendo o texto, Caim foi para outras terras e arranjou mulher para constituir família. Pela história, mal traduzida, só haveria três pessoas na Terra: Adão, Eva e Caim; donde então surgiu essa outra mulher?...

A história está mal contada, ou melhor, mal traduzida. O mesmo aconteceu em relação ao planeta Vulcano. E ainda mais de a Terra ser única detentora do favor de Deus. Tudo isso, um dia, será esclarecido. Um outro ponto muito interessante, afirmado pelas mais antigas lendas dos mais diversos povos, é a questão da existência, na mais remota antigüidade, dos reis divinos que governavam os homens. As velhas primeiras dinastias egípcias foram dos reis divinos, depois vieram os reis pastores. Na China, Japão, assim como no Império Inça, seus reis eram divinos, chamados de "Filhos do Sol", e não pertenciam às gerações dos homens comuns. Hoje, isso pode parecer muita pretensão daqueles povos e a encaramos com um certo ceticismo. No entanto, não eram apenas os reis que se consideravam divinos, nem impunham isso ao povo. Toda a população acreditava e assim os considerava e reconhecia sem imposição alguma. Eles tinham razões de sobra para assim acreditarem. Os governantes eram divinos mesmo, pois nada mais eram que representantes das Jerarquias de Seres que estavam num plano superior aos homens e que vieram de outros planetas, portanto, do Céu.

Sabemos muito bem que nos meados da Raça Lemuriana, após a separação dos sexos, duas Jerarquias Divinas desceram à Terra e misturaram-se com os homens. Moisés assinala esse ponto do "Gênesis", baseado no Livro de Enoc, que era bem conhecido em tal época. Os Livros Sagrados da índia, escritos em língua sânscrita, narram o mesmo episódio citado por Moisés, porém com tons coloridos e repassados de delicada poesia, tão peculiar àqueles povos. Lá se fala nos Sete Reis Divinos (Sapta Rishis), chefiados pelo Grande Rei Divino (Maha Rishi). Seus aspectos femininos pertenciam a uma outra Jerarquia, que eram as Krítikas, também em número de Sete, e chefiadas pela Maha-Krítika. No Ocidente elas receberam, ou melhor, foram

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identificadas com as Sete Plêiades da mitologia grega e foram consideradas Mães dos Deuses, tradição que passou para o cristianismo ocidental na figura da Virgem Mãe. Sobre Rishis e as Plêiades haveria muito o que falar, porém reservamos a oportunidade para os capítulos seguintes, onde haverá necessidade de abordar o assunto com grande riqueza de detalhes. Por ora, diremos que essas duas Jerarquias descidas dos céus tiveram necessidade de criar corpos semelhantes aos homens, justamente para com eles manter relações muito íntimas, infundindo a Sabedoria.

Pois bem, esses corpos criados e habitados pelos Deuses é que governaram os homens e receberam aqueles nomes de Reis Divinos, aliás, com muita propriedade. As litanias da Virgem ainda guardam reminiscências desses corpos, chamando-a de "Vaso de Honra" ou "Vaso de Insigne Devoção" (Vás Honorabilis, Vás Isigne Devotionem), sem que a Igreja saiba explicar seu significado e porque ali estão incluídos. Eles são conhecidos como VASOS DE ELEIÇÃO.

Já se vê que uma coisa está relacionada com a outra. A Virgem é a Mãe Imaculada dos Deuses, que são os Vasos de Eleição. Virgem porque tais corpos foram gerados não pelo comércio carnal, mas pelo poder mental da Yoga, por outro nome "Krya-Shakti". E as litanias foram as encarregadas de perpetuar desse modo uma tradição multimilenar, sem que, no entanto, os que hoje entoam tais ladainhas nem sequer suspeitem de seu real significado.

Revela-se então, ante os nossos olhos, uma verdade bem mais profunda que a vã filosofia atual. A vida não é fruto da Terra, mas veio do espaço infinito. O Sistema Solar cristalizou-a através de suas Rondas. A primeira delas se caracterizou por experiências que culminaram com o desenvolvimento do Reino Mineral, na sua forma plena. A segunda Ronda primou pelas experiências na formação completa do Reino Vegetal. A terceira delas conseguiu terminar o Reino Animal na sua forma mais completa. Nosso Sistema Solar adentrou finalmente na Quarta Ronda, dando nascimento à espécie humana. Tudo isso, é preciso que se diga, não é fruto nem primazia do Sistema Solar. Este apenas reproduziu uma imensa cadeia de experiências sucessivas, e que já foi levada a efeito em outros milhares de sistemas e durante um infinito número de vezes.

Nesta Ronda teremos que registrar a passagem das experiências na formação e desenvolvimento do edifício humano ocorridas em seus planetas, os quais cumpriram as suas missões, tais como Mercúrio, Vênus, Lua e agora a Terra. Tudo isso graças ao concurso das Hierarquias como os Assuras, Agniswattas, Barishads e Jivas, sem contar aquelas que trouxeram as experiências anteriores, como Kumaras e Makaras.

Isso posto e o homem já criado na face da Terra, vieram mais duas Hierarquias, Plêiades e Rishis, que propiciaram à humana criatura a faculdade de alcançar a supra-emoção e o supramental. Já agora, ao fitarmos um céu coalhado de estrelas, em noite sem Lua, teremos plena

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Page 67: libroesoterico.comlibroesoterico.com/biblioteca/autores/albernaz_paulo/Os... · Web viewO simbolismo dessa "quinta coisa" está relacionado com aquela imagem tão nossa conhecida,

certeza de que, em cada ponto luminoso que salpica o céu, existe a vida palpitante no seio do infinito.

Nós não estamos sozinhos neste planeta quase únicos viventes neste imenso Sistema Solar. Miríades e miríades de seres habitam outros tantos mundos pela galáxia afora. Sem contar outras galáxias que, pelo visto, não devem diferir da nossa, tanto em gênero como em número. Seria o mesmo que acreditar que só existiria um exemplar da espécie humana, quando existem bilhões deles, ainda mais, distribuídos por, pelo menos, três raças distintas.

De fato, temos na Terra três tipos humanos, os quais não podemos admitir que se originaram uns dos outros, seja pela formação de seus ossos, seja pela forma de comportamento e até pela forma com que fazem funcionar as suas cabeças.

Colocando à parte as mais diversas miscigenações havidas entre as raças, teremos de reconhecer que os tipos puros de cada uma das três raças existem há milhares de anos, talvez milhões, e que, por mais que os espécimes se cruzem, jamais chegarão a um tipo puro.

São três tipos humanos com profundas diferenças étnicas e que, embora obedeçam a um padrão único, diferem profundamente em suas maneiras de ser. Umas parecem ser mais antigas que as outras. No caso, a raça negra talvez seja a mais antiga, a raça amarela a do meio e a raça branca a mais nova e recente.

Os livros mais antigos do mundo, e que se tornaram conhecidos de todos, são os orientais, principalmente os Vedas, os Upanishads, os Puranas, que foram escritos numa fabulosa língua, o Zenzar, composto de caracteres sânscritos. Nós já tratamos desse assunto, quando estudamos as línguas humanas.

O número de exemplares desses livros soma-se aos milhares e não foram ainda totalmente decifrados. Embora já tenhamos o domínio de tal língua, sua gramática, métrica e outros estudos, mesmo parte da etimologia, não foi possível ainda entender plenamente o sentido de sua retórica, muito estranha e, para nós, sem sentido lógico. Não seria porque nossos conhecimentos atuais não são desenvolvidos o bastante para entender tais

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Page 68: libroesoterico.comlibroesoterico.com/biblioteca/autores/albernaz_paulo/Os... · Web viewO simbolismo dessa "quinta coisa" está relacionado com aquela imagem tão nossa conhecida,

assuntos? Na verdade, quem não domina completamente determinada sabedoria, ou ramo do saber humano, não entende às claras o que nos chega através da literatura. A começar pelo R1G VEDA, que dizem se tratar somente de hinos religiosos, quando contém uma fabulosa sabedoria.

Um outro ponto que merece nossa atenção é a tradução do termo "brâmane", que pensamos ser apenas o designativo para os sacerdotes antigos da índia, mais propriamente do bramanismo. Tal tradução seria mais acertada se fosse considerada como "Intelectual". Nas quatro castas hindus veríamos então a classe dos intelectuais, que seriam os Brâmanes, os militares, que seriam os Kshaktrias, os comerciantes, que seriam os Vaishias, e do povo em geral, que seriam os Shudras. Nessas quatro castas não estão incluídos os miseráveis, que seriam os párias. Todo esse assunto vem porque queríamos dizer que em tais livros estão os estranhos relatos sobre seres humanos que vieram de fora da Terra, trazendo animais, plantas e senhores de uma vastíssima sabedoria. Eles não vieram de forma mágica, mas em naves espaciais, capazes de transportá-los em grande quantidade, juntamente com tudo o que trouxeram. Aí começa a nossa dificuldade de entendê-los com clareza. Ao tempo em que foram descobertos aqueles livros, nós ainda não possuíamos sequer aviões. A nossa cultura ainda estava em uma fase muito atrasada.

Para uma civilização que não conhecia a possibilidade do vôo aéreo, como entender rotas aéreas, procedimentos para viagens inter-planetárias, dieta e vestimenta de astronautas, modos de comunicação de uma nave para outra, mapas siderais e outros assuntos correlates, assunto só poderia ser de HINOS RELIGIOSOS. Aliás, como aqui no Ocidente se encaram os ANJOS. Na verdade, todos eles são apenas seres que tinham a possibilidade de voar para os céus.

Nas lâminas do célebre Taro, desenhado por Toth-Hermes, em que toda a sabedoria é transmitida através de imagens, vemos na lâmina número XVI uma torre sendo atingida por um raio e da qual estão despencando dois seres humanos, de cabeça para baixo, um com coroa ou chapéu e outro com a cabeça descoberta. A interpretação correta não seria a descida de homens dos Céus ou a tão falada e comentada "Queda dos Anjos"?

Nós já falamos da célebre Torre de Babel, com a conseqüente confusão das línguas. Hoje nós entendemos, ou pelo menos os mais estudiosos e argutos, que tal Torre nada mais era do que uma rampa de lançamento de naves espaciais, na qual também desciam as que vinham de fora do planeta, com pessoas falando idiomas inteiramente desconhecidos. A prova disso é a grandiosidade das pedras que formam o famoso Terraço de Balbek, bem próximo do lugar onde se localizava provavelmente a célebre Torre. Tais pedras tinham o formato de gigantescos paralelepípedos, com 21 metros de comprimento e pesando cerca de duas mil toneladas.

A nossa tão adiantada tecnologia sente-se incapaz de movê-las, muito menos de aparelhá-las e assentá-las. Trata-se de um grande enigma para a ciência tanto a finalidade de tal terraço como a maneira pela qual foi construído. Sem as interpretações que temos insistido em dar, o mistério

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continua e continuará, enquanto a ciência não tratar de dar uma interpretação coerente. O mesmo acontece com a Grande Pirâmide, cuja antigüidade é muitíssimo maior do que se pensa.

Tudo o que temos transmitido é coerente e não há sequer uma contradição nos assuntos tratados, apesar de não serem muito bem entendidos, justamente por falta de estudos e preparo, pois nossa mente não aceita algo que desconhecemos completamente. Ela requer sempre um parâmetro para julgar e aceitar. Do contrário, rejeita.

Nosso preparo nas escolas ficou inteiramente desprovido de dados sobre seres extraterrenos, por isso nossa resistência em querer aceitá-los. O caso dos chamados "Discos Voadores" é um exemplo mais que perfeito, pois é rejeitado pela maioria, sem sequer um argumento plausível.

Uma das mais interessantes interpretações da lâmina XVI do Taro, nesta versão que é tida como sendo egípcia, nós podemos ver uma torre, que recebeu uma força vinda dos céus, na forma de um de raio que partiu uma torre e vê-se dois seres humanos de cabeça para baixo. Não seria a famosa "Queda dos anjos" ou homens vindos do Céu?

A descrição de tais objetos voadores, que tinham o poder de viajar pelo espaço afora, até hoje deixa intrigados os pesquisadores, por tratar de metais desconhecidos, combustíveis ignorados e formas que não se comparam às nossas astronaves. Por isso a existência dos chamados "Discos Voadores" é tão controvertida e sem solução. Segundo os Vedas e os Upanishads (comentários do primeiro) nenhum ser humano se originou na Terra, todos vieram de fora e de planetas diferentes, por isso a variedade de raças. De fato, se pensarmos bem, a Terra, com seus materiais e seu clima, só poderia ter dado origem a um tipo racial único. A pergunta que se poderia fazer é a seguinte: se cada raça veio para cá e

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desenvolveu uma grande civilização, como é que não puderam conservar as conquistas conseguidas? De fato, a face da Terra está repleta de ruínas, de marcas arqueológicas dessas civilizações, as quais foram devastadas por cataclismos gigantescos, como o Dilúvio e a queda de um antigo anel terrestre, formado pela integração de um antigo satélite

terrestre. Como a ciência moderna não admite a existência de qualquer civilização antes da nossa atual, embora as ruínas atestem o contrário, no mínimo acreditam que foram povos que existiram num passado não muito remoto, isto é, aquém Dilúvio, que deixaram todos esses monumentos megalíticos. Os arqueólogos procuram situar tais ruínas em épocas muito mais recentes, pelos mesmos motivos.

As pirâmides do Egito, os monumentos megalíticos tanto de Stonehenge como de Tihuanaco, as maravilhas arquitetônicas dos maias, astecas e toltecas do México, os Moais da Ilha de Páscoa, os monumentos inexplicáveis do Brasil, das Ilhas da Oceania, etc., etc., teriam sido feitos por povos recentíssimos, alguns dos quais já extintos.

Ora, isso é abusar da nossa inteligência, pois quem construiu tais monumentos deveria ter uma tecnologia muito mais avançada do que os povos semibárbaros aos quais são atribuídos, sem cerimônia. Como os cientistas modernos não podem explicar tais feitos, atribuem tais construções a povos sem nenhuma condição para tanto.

Nós temos o caso típico de Machu-Picchu, construída a uma altura considerável e com técnicas impossíveis de serem imaginadas. Um arqueólogo brasileiro, radicado nos Estados Unidos, aventou uma hipótese aparentemente inverossímil: que a maioria dos telhados da cidade megalítica de Machu-Picchu seriam voltados para a linha que o Sol percorre no céu, apontando para um possível tipo de aquecimento solar. Os telhados não existem mais, mas as paredes mostram para onde estavam direcionados. É claro, dizem os cientistas, os inças, a quem são atribuídas tais construções, não tinham conhecimento para isso. Mas, e se existiram povos muito mais antigos que possuíam tais conhecimentos? Pelo visto, os inças nem suspeitavam da existência de tais ruínas, que estavam tomadas pela floresta, quando Iram Bingham as encontrou em 1911... A isso somam-se outras tantas provas arqueológicas, cujos investigadores não se importam de estudar. As próprias ruínas deixadas pelos inças atestam haver a existência de pelo menos três civilizações anteriores. Aliás, é muito comum aos arqueólogos menos avisados classificar todas as ruínas existentes no Peru como de autoria dos inças. Deixam de lado as outras civilizações anteriores, como os pré-incas e outras muitas que nem estão classificadas. Ora, a falta de elementos arqueológicos leva com certeza a erros enormes, como esses que vamos assinalar. No passado, em vista das poucas descobertas neste campo de se achar um lugar para se colocar novas ruínas, opta-se mesmo por classificá-las erroneamente.

A nossa arqueologia deveria atentar mais para os detalhes dos monumentos que são encontrados, buscando outras interpretações que não as ligadas a

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esse velho esquema da antigüidade do homem. Vejamos, entre muitas outras, as seguintes ruínas inças existentes no Peru e arredores.

PAREDE ACHADA NO PERU, ONDE SE VÊEM OBRAS DIVERSAS

Essa construção, tida como feita pelos inças, mostra de fato três estágios de civilização. Na primeira, logo nos alicerces, as pedras que a compõem são polidas e cuidadosamente assentadas, numa classe de perfeição muito adiantada. Sobrepondo-se à primeira camada, feita com extraordinário esmero, vê-se uma outra onde as pedras não são tão perfeitas e os encaixes muito mais grosseiros. Uma terceira camada de pedras foi amontoada em cima das paredes, numa verdadeira falta de habilidade. Ora, isso vem evidenciar que os primeiros construtores possuíam uma alta tecnologia, os segundos pecaram no esmero e os últimos não reuniam qualquer sentido de organização.

Quanto tempo se passou entre um estágio e outro? Evidente que se tratava de grupos humanos em diversas etapas evolutivas. Não seria, por certo, um curto espaço de tempo o que medeava entre um povo e outro. A migração ou o extermínio deve ter sido a causa dessas mudanças, sem falar dos cataclismos telúricos.

Todavia, uma coisa fica mais do que evidente: houve uma enorme degradação entre um estágio e outro, sendo que os mais antigos eram, por certo, os mais evoluídos. Há, evidentemente, na marcha das civilizações, momentos de avanço e momentos de declínio. Isso é inegável, inclusive nos dias atuais, em que se assiste, a olhos vistos, uma tremenda deterioração das instituições das sociedades humanas.

Segundo as teorias e os relatos dos sábios de antanho, toda a humanidade veio mais que pronta, de fora do planeta, trazendo conhecimentos, tecnologia e sabedoria. Trouxe inclusive animais e plantas de sua preferência. Tal fato seria mais que justo, pois uma humanidade que se aventura para um outro astro desconhecido teria de assim proceder. Nós mesmos já tivemos ocasião, em estudos passados, de transcrever uma estranha passagem dos Upanishads, onde se lêem com clareza estes dizeres, que nos chamam muito a atenção:

O que não deixa de ser uma intrigante situação, pois os tais seres que habitavam o planeta Vênus, e que vieram à Terra, certamente possuíam

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naves espaciais de grande porte, que tiveram a possibilidade de trazer para cá, além dos homens, plantas e animais, conforme o indicado.

Uma coisa nos vinha intrigando sobremaneira: é o fato de que existem dois pontos de grande altitude na face da Terra, como sejam os Andes e o Himalaia, os quais, por suposto, foram os mais poupados pelas águas do Dilúvio. Num deles há uma grande profusão de livros antigos, como sejam: os Vedas, os Upanishads, o Mahabharatha e outros mais, numa quantidade enorme e escritos em sânscrito. Já nos Andes, a tradição conta que não se achou nada. Nem relatos, nem escrita, nem documentos que possam atestar o passado daqueles povos. Entretanto, recentemente estão sendo levantados documentos pétreos intrigantes. Nas ruínas de Tiahuanaco foram encon-tradas peças estranhas, que denotavam alta tecnologia para sua confecção. Peças que muito se assemelham a caixilhos para se colocar vidros e rebaixos de uma perfeição digna de máquinas sofisticadas.

No pensar dos atuais cientistas, como poderiam os antigos ter instrumentos adiantados, vidros, conhecimentos de alta tecnologia, se estavam na Idade da Pedra? Diante de tais fatos inegáveis, como essas próprias ruínas que mostramos, ou teremos de mudar radicalmente as nossas atuais convicções, entendendo de uma vez que existiram outras civilizações adiantadíssimas, possuidoras de enormes conhecimentos e que foram dizimadas sob os escombros dos inúmeros cataclismos que assolaram a Terra, ou teremos de ficar sempre no terreno daquelas indagações sem nenhuma chance de entendimento plausível.

A nossa amada Terra nem sempre foi assim como hoje em dia a contemplamos. Ela passou por terríveis catástrofes mundiais, que abalaram suas antigas estruturas: "Queda do Anel Terrestre", que chegou a aniquilar a civilização da Lemúria; o "Dilúvio Universal", o qual afogou a civilização da Atlântida. Isso somente para citar as catástrofes que a tradição dos povos antigos registrou e que, assim mesmo, não são muito aceitas pelos conhecimentos modernos.

A Bíblia, oriunda das tradições do Oriente Médio, afirma que existiu um Dilúvio que afligiu toda a humanidade. Já a Queda do Anel Terrestre somente ficou registrada, mais ou menos, no episódio que conta o aniquilamento das pretensas cidades de Sodoma e Gomorra. Este último, por ser muito mais antigo, tornou-se confuso.

Hoje em dia, as descobertas e curiosidades arqueológicas encontradas planeta afora são divulgadas aos quatro ventos, pelos moderníssimos meios de difusão e divulgação que possuímos, dando um panorama geral de tais descobertas, permitindo que, aqueles que de fato enxergam as coisas como elas realmente são, tirem estupendas conclusões. Por isso mesmo, nós, que vivemos nesta época cheia de novas conquistas nesse sentido, temos condição de verificar coisas que antigamente não faziam o menor sentido.

Se lermos com atenção os textos antigos, e tendo em vista o que hoje se divulga, temos condição de interpretar de maneira coerente as diversas

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situações que foram relatadas no passado e que não tinham o menor sentido para os leigos.

No bloco de granito da página anterior, encontrado nos arredores das ruínas de Tiahuanaco, encontramos a manufatura, que não poderia ter sido construída por povos de pouca cultura. Onde ficam os nossos parcos conhecimentos sobre os nossos antepassados inteligentes?

As descobertas arqueológicas que ultimamente têm sido trazidas a público são de molde a revolucionar totalmente os esquemas que a ciência moderna vem apregoando. Mas, para o nosso espanto, essa mesma ciência finge não se incomodar com tais descobertas. Negá-las não é possível, pois estão lá para todos verem; então vão, até quando puderem, tentando ignorá-las.

Entre as ruínas arqueológicas, que até hoje não tiveram nenhuma interpretação científica que fosse convincente, estão as do já citado Terraço de Balbeck, a Grande Pirâmide do Egito, o complexo de Stonehenge, o observatório maia de Palenque, o célebre Calendário Asteca do Sol, os Moais da Ilha de Páscoa, os riscos paralelos de Nazca, o que restou de Tiahuanaco, algumas rochas entalhadas que se encontraram no México, as colunas empilhadas na ilha de Nan Madol na Polinésia e outros tantos achados sem explicação. A ciência oficial simplesmente se cala sobre tais ruínas, fingindo ignorá-las, justamente por não ter explicações sobre tudo isso.

Somente se reformularmos os nossos arquivos mentais, que foram construídos com falsas doutrinas e explicações descabidas, é que teremos oportunidade de receber e perceber que o mundo dos nossos antepassados não foi simplório e ignorante. Isso só ocorreu num tempo mais recente, em que os ensinamentos dos sábios de antanho foram perdidos para o acervo da humanidade.

Mais recentemente, isto é, há uns vinte anos, encontraram as famosas Pedras Gravadas de Inça, com desenhos pré-históricos, que nos deixam muito intrigados.

Mostraremos alguns mais adiante, onde se encontram informações da vinda de seres de um outro planeta, que se radicaram na Terra. Eles trouxeram uma sabedoria e tecnologia muito adiantada, pondo por terra os conhecimentos incertos que temos do passado da humanidade. Nos desenhos

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rústicos encontrados num grande número de peças arqueológicas, feitas numa qualidade de pedra denominada de andesita, vemos uma tecnologia estupenda. Sabedoria esta que fala de fisiologia, medicina, astronomia, astrofísica, geologia e confecção de mapas, tanto da Terra como de planetas desconhecidos e, ainda, aparelhos de cirurgia, que nos parecem eletrônicos.

Como encarar tudo isso, diante do pouco que conhecemos de humanidades que vieram do espaço, trazendo conhecimentos que para nós eram insuspeitados e mesmo fora de cogitação?

As referências claras que temos de seres que vieram de fora do planeta, a descrição de suas naves enormes, a posterior ação do tempo, destruindo tais naves, a feitura de outras bem menores, a descrição de seu funcionamento e suas estruturas, dos seres que as usaram, rotas cumpridas por tais aparelhos e outros detalhes, estão espalhadas pelos livros hindus antigos, Rig-Veda, Ajur-Veda, Baghavat-Purana, Sutapata-Brahmana, Ramayana, Mahabharata. O Rig-Veda, em pelo menos vinte e tantos trechos, dedica-se ao assunto, falando que os seres considerados "deuses" tinham corpo físico exatamente como o nosso, e que vieram de "Shukra", o planeta Vênus, antes dele ter entrado em estado ígneo.

Se viemos todos de outros planetas, é porque a vida por esse espaço afora é muito possível. Acreditamos mesmo que todo o espaço exterior seja habitado por humanidades outras, e nossa vã filosofia moderna não quer admitir nem pensar que isso seja possível.

Diante de tantos argumentos, só nos resta crer que toda essa imensidão do Cosmos não fuja à realidade do nosso Sistema Solar. Toda estrela que brilhe é candidata a possuir um sistema de planetas e em cada Sistema pelo menos um Planeta deve estar na posição em que está a Terra, com todas as probabilidades de abrigar humanidades inteligentes, que poderiam estar em diversas alturas evolutivas.

O que mais nos causa estranheza é justamente o fato de que, se as novas descobertas reforçam as teorias já colocadas, então são dadas todas as divulgações possíveis, com o aval dos grandes homens de ciência. Porém, se as novas conquistas arqueológicas, ou mesmo astronômicas, vão balançar as teorias estabelecidas, o caso muda de figura e sua divulgação é barrada e seus resultados contestados. Delas somente temos notícia pelos investigadores independentes, que assim mesmo são perseguidos e tachados de charlatães. Faz pouco tempo, houve uma reportagem de um cientista que pertenceu à Nasa, dizendo que aquela organização vetou e ocultou o encontro de peças manufaturadas na Lua, que de forma alguma poderiam ser consideradas naturais. Mas, como não tinham respostas para tais achados, resolveram ocultá-los.

Por que achar que o nosso planeta é um caso único dentro da imensidão do Universo? Seria uma presunção sem tamanho. Na verdade, nossa condição de planeta fértil deverá se repetir de maneira infinita, em cada um dos

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Page 75: libroesoterico.comlibroesoterico.com/biblioteca/autores/albernaz_paulo/Os... · Web viewO simbolismo dessa "quinta coisa" está relacionado com aquela imagem tão nossa conhecida,

bilhões e bilhões de sistemas solares que existem em nossa galáxia e nas vizinhas.

Alguns casos isolados já foram divulgados, com estrelas quase do tamanho do Sol e que possuem planetas orbitando em sua volta, como é o caso de algumas estrelas do nosso sistema doméstico, isto é, de estrelas que estão mais ou menos num raio de 10 anos-luz do nosso planeta. Entre outras, poderíamos citar a Alpha-Centauri, Vega, Estrela de Barnard e Sirius.

Uma coisa deveremos sempre lembrar: que, num passado não muito remoto, as sociedades humanas não tinham conhecimento de que o homem poderia voar, ainda que com aparelhos construídos com essa finalidade: aeroplanos, balões, dirigíveis, naves espaciais, etc. A notícia do primeiro vôo humano é bem recente. As primeiras tentativas com aparelhos mais leves que o ar, como balões, etc., deram-se neste último meio século. Os aviões, mais pesados que o ar, só subiram no final do século passado e começo do atual. Os foguetes, naves não tripuladas e satélites artificiais vieram depois, e somente nestes últimos anos vieram as incursões espaciais.

Verdade seja dita, que esses avanços foram conquistados num tempo curtíssimo e até parece que o homem acabou por se recordar de um passado muito remoto, em que tudo isso já era possível. Mas temos de reconhecer que a verdade maior é que, apesar dos documentos e das evidências, os homens não podiam reconhecer uma tecnologia que ainda não possuíam.

Quem não se recorda dos contos das Mil e Uma Noites e das lendas hindus, em que homens cavalgavam pássaros vivos, de um tamanho descomunal, como o famoso "Pássaro Roca"? Mas que outro meio de voar os homens de então poderiam imaginar?

A concepção utilizada era algo imaginário, porém muito mais possível na imaginação dos nossos ingênuos antepassados recentes, do que aventar a hipótese de máquinas voadoras. Os únicos veículos de que dispunham eram de tração animal. Para as nossas crianças de hoje em dia, que têm acesso às últimas conquistas humanas, o trem de ferro já é coisa do passado.

Por isso mesmo, e muito mais ainda, é que os relatos e aquelas insinuações dos nossos longínquos avoengos, de se levantar vôo em naves voadoras e viagens interplanetárias, só poderiam ser desprezadas ou não entendidas pelos investigadores daquela época em que vigorava um negro obscurantismo.

Ainda agora, após as conquistas maravilhosas da tecnologia moderna, da informática e da astrofísica, muitos homens ainda se prendem às idéias do passado e continuam a publicar coisas erradas ou que desmerecem o nosso passado. E, o que é pior, continuam a deixar que ensinem tais barbaridades para as nossas crianças nas escolas.

O caso, por exemplo, de que um observador em Plutão veria o----------------------------------------------------------

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Sol bem pequeno e fraco, como ensinam os nossos compêndios de astronomia ainda hoje divulgados. Perguntamos então: donde provém a luz que banha Plutão o suficiente para atingir a Terra refletida por aquele planeta? Forçosamente teria de vir do próprio Sol, que teria lá uma luz intensa, bastante para ser refletida por aquele planeta, até que possa ser observado da superfície da Terra!

O fato de o tamanho da nossa Lua ser de dimensões tais que jamais poderia ser um satélite natural da Terra, mas um planeta pequeno que teria sido capturado pela força de gravidade do nosso planeta. É o caso do estouro do Quinto Planeta, resultando nos muitos asteróides que orbitam em torno do Sol entre Marte e Júpiter e que teria empurrado a Terra para a órbita da Lua acabando por transformá-la em satélite. A relação Terra-Lua, em tamanho é muito desproporcional em relação aos outros planetas e seus satélites em nosso sistema. A diferença é algo impressionante e descomunal.

O grande desenvolvimento dos conhecimentos astronômicos que hoje possuímos e mais a possibilidade de nossos vôos interplanetários deveriam servir para entendermos a linguagem dos livros antigos e as mensagens que nos passaram. Com isso deveria, por certo, haver uma inteira reformulação dos antigos conceitos sobre as raças humanas e sua provável chegada à Terra, reestruturando todos os conceitos sobre hominídeos, pitecantropos, descoberta do fogo e todas as teorias sobre o nascimento da humanidade sobre a Terra.

Por certo saíram da imaginação fértil de quem, não atinando com a verdade, aventou teorias e mais teorias para preencher as lacunas existentes na história da humanidade. Na falta de outras idéias, foram aceitas as que pareciam mais convincentes, ainda que não fossem, de fato, comprovadas.

Hoje sabemos, pela sabedoria que conseguimos, que as grandes conquistas tecnológicas alcançadas, que os relatos desses livros antigos e todo o material arqueológico encontrado, referentes à chegada de seres humanos vindos de outros planetas, não são pura ficção nem delírio de idealistas exaltados, nem muito menos HINOS RELIGIOSOS... Tais evidências traduzem realidade palpável de que seres humanos vieram de fora da Terra e aqui se instalaram, não podendo mais voltar, em vista de não terem meios, nem fábricas que pudessem recompor suas naves avariadas.

Já falamos das recém-descobertas pedras gravadas encontradas na Província de Iça no Peru. Uma das quais, que reproduzimos em parte, logo abaixo, mostra um ser humano cavalgando um dinossauro. Isso implica no fato de a humanidade ser mesmo contemporânea desses animais antediluvianos, extintos milhões de anos atrás. Que dizer dos detalhes do desenho, que é bem tosco? Não esquecer que os povos amarelos não possuíam a arte de desenhar, coisa que somente a raça branca desenvolveu.

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PEDRA GRAVADA COM MENINO CAVALGANDO FILHOTE DE DINOSSAURO

Essa curiosa pedra gravada, encontrada no Peru, tem inusitada gravura de um homem cavalgando um dinossauro, e não é só isso: vê-se claramente que o homem está sobre uma estranha sela e comanda tal animal antediluviano com grande facilidade e destreza.

A gravura poderia ser feita posteriormente, é verdade, mas uma quantidade de outras pedras, igualmente gravadas, atesta coisas ainda mais espantosas, que certamente não conhecemos. O fato indica que a humanidade é muito mais antiga do que ensina a atual ciência.

Todo o espaço sideral é composto do mesmo material, das mesmas LEIS e dos mesmos PADRÕES aqui existentes. Aqueles mesmos livros a que nos referimos, compostos ou copiados de uma Sabedoria muito maior do que supúnhamos, contam também que os seres existentes nas regiões nebulosas não podem se transferir de um Sistema Solar para o outro por motivos óbvios, isto é, tipos de estágio evolutivo diferentes não devem se misturar para não criar problemas para a Lei que a tudo e a todos rege.

É incontável o número de galáxias ou universos-ilhas que compõem a imensidão do espaço cósmico, sem limites, infinito. A vida, na realidade, é a energia cósmica em busca de consciência, e nesse afã infindável vai tornando o espaço sem limites em pequenos e inumeráveis espaços limitados de astros e homens. A vida pulsa em todas as direções e planos e reside no âmago de todas as coisas.

Do Sol Único Espiritual, cujos raios abarcam o infinito, nasce a potente força criadora, fonte geradora de toda a vida. Seu impulso vigorosíssimo cruza os espaços ilimitados e penetra fundo nas densas estruturas dos astros mais compactos.

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É por isso mesmo que fazemos nossas as palavras de um grande Mestre da Humanidade:

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GLOSSÁRIO

Cadeia Planetária — Nas Escolas Iniciáticas ensina-se que uma Cadeia Planetária é composta de um planeta, ao redor do qual orbitam vários Satélites. Os Planetas que não os apresentam é porque ou já foram absorvidos e se integraram à sua massa ou ainda não os formou.

Disco de Bronze de Taipé — Há em Taipé, capital da Ilha de Formosa ou China Nacionalista, um museu arqueológico de grande valor, em cujas prateleiras está esse Disco de Bronze, de idade e época ignorada, que tem, numa linguagem chinesa antiga, quais dizeres mencionados.

Discos Voadores — Com esse nome são conhecidos os artefatos que voam e que não são conhecidos de nenhum país. Tais naves também são chamadas de UFO, sigla da frase inglesa "objetos voadores não identificados". Na realidade, trata-se de objetos aéreos que aparecem de relance e que ninguém ainda pode precisar como são, como voam e donde provêm. No entanto, tanto a Bíblia como outros Livros Sagrados já mencionavam tais objetos, desde a mais remota antigüidade. Hoje sabemos que nada mais são do que o produto de seres que aqui chegaram e não puderam mais voltar para seus planetas. Não puderam ou não quiseram mais fazer naves gi-gantes, mas uma de reduzido tamanho, o bastante para transportar umas poucas pessoas. O fato de não terem tido contato com o resto da Humanidade explica-se porque, em vista de possuírem uma sabedoria muito superior, sempre evitaram ter esses encontros, para não atrapalhar a evolução normal dos homens.

Jerarquia dos Kumaras — Segundo os ensinamentos, tanto de hindus como tibetanos, existem uns poucos seres denominados Kumaras, que são o cimo da pirâmide de seres que existem num

99Sistema Solar. Como tal, comandam toda a evolução naquela parte do cosmos.

Jerarquia dos Makaras — De acordo com os mesmos ensinamentos, esses seres são uma espécie de elite escolhida, segundo escalão dos Kumaras e que ajudam no comando da evolução das espécies. A fim de termos uma idéia mais precisa, vamos fazer uma comparação algo grosseira. Suponhamos que os Kumaras, que são sete, comandados por um Oitavo, fossem os sete filhos de um rei. Cada um deles comandava ou governava um país de uma Confede-ração; pois bem, os Makaras seriam a nobreza de cada um daqueles Kumaras. Assim sendo, iremos transportar essa espécie de parábola para a realidade. O Kumara-Chefe seria o Espírito do Sol, a entidade que o comanda e consequentemente o Chefe-Geral de todo o sistema planetário. Os Sete Kumaras seriam os Dirigentes de cada uma das Cadeias Planetárias em função na atual Ronda e os Makaras sua equipe que ajuda no governo de cada um dos planetas em atividade.

Livro de Enoque ou Enoc — Tal livro é citado por diversas vezes na Bíblia como muito importante e continha valiosos ensinamentos, principalmente no

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que se referia ao "Comércio das filhas dos homens com os deuses", isto é, a chamada "Queda dos Anjos". Infelizmente, deste livro, que deveria conter informações importantes, só restaram alguns fragmentos, em idioma grego e outros em etíope. Tais cópias, mal feitas, foram traduzidas e não foram levadas em consideração por estudiosos, justamente por contradições e diversos adendos muito fora de propósito. Dizem até que o Evangelho de São João foi vazado nos ensinamentos contidos do Livro de Enoque original.

Livros Sagrados — Dentre os muitos livros que temos atualmente, que a tradição humana conservou, poderemos enumerar os principais ou os mais famosos: os Vedas, série de Quatro Livros, que são os seguintes:

O Rig-Veda, que dizem conter hinos religiosos

O Yajur-Veda, que dizem expor a liturgia bramânica

O Sama-Veda, como o livro dos cânticos

O Atharva-Veda, que dizem conter fórmulas mágicas

Os Upanishads — série de nove livros principais que constituem comentários detalhados aos Vedas Yi-King — atribuído a Fo-Hi, profundo pensador chinês Tao-Te-Ching — atribuído ao sábio chinês Lao-Tseu

Zend-Avesta — conjunto de livros dos povos parses. Entre

seus principais livros contam-se os seguintes:

Vendidad — que trata de questões cosmogônicas

Yaçna — dedicado aos ritos e sacrifícios

Vispered — que se dedica à liturgia

Khorda — que relaciona os hinos religiosos

Popol-Yuh — Livro Sagrado dos povos quíchuas

Tora (Torah) — os cinco livros atribuídos a Moisés, que

são:

Gênesis — que trata dos princípios da Raça Humana

Êxodo — relata a odisséia do povo hebreu

Levítico — relaciona as normas de conduta do povo

Números — descreve o recenseamento dos hebreus

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Deuteronômio — resumo das máximas de Moisés

Dzyan — livro antiquíssimo, divulgado por Blavatsky no fim do século passado. Provavelmente de origem tibetana.

Machu Picchu — As ruínas que supostamente são atribuídas aos inças, e que foram descobertas por Iram Bingham em 1911, acreditamos que são obra de povos muito mais antigos. Embora o estilo de construção seja muito parecido, diferem em outros detalhes mais aprimorados. As ruínas achadas entre os picos andinos talvez nem tenham sido conhecidas pelos chamados inças.

Padrão Genético — Para construir o organismo humano, os Deuses ou as Inteligências Criadoras movimentaram todas as forças da natureza, com todos os seus Reinos e suas Leis, chegando ao final de inúmeras fases e experiências a um Padrão de funcionamento que conhecemos como Homem. É claro que, de acordo com os materiais existentes em cada planeta pronto para tais experiências e suas condições climáticas, o corpo humano adquiriu umas pequenas diferenças e melhoramentos, que, no entanto, não poderiam de forma alguma fugir ao esquema básico. São os tipos raciais que conhecemos, que, embora diferentes na sua constituição exterior, apresentam as mesmas características.

Parede Inça — Em muitas ruínas em território boliviano, se as ruínas forem bem observadas e analisadas, verifica-se que são produto de várias civilizações que floresceram naqueles locais. Os inças, mais conhecidos, seriam os últimos, cuja estrutura foi dilapidada pelos conquistadores espanhóis. Mas existem os pré-incas e outras tantas civilizações, algumas até desconhecidas. Como mostramos no texto do livro, podemos constatar nas ruínas várias camadas com acabamentos bem diferentes, sendo que as mais antigas são mais perfeitas.

Pedra gravada do Peru — O desenho que apresentamos, relativo a uma pedra gravada, encontrada em Iça, uma província peruana, é bastante estranho. Um médico cirurgião peruano investigou vários milhares de pedras, nas mesmas condições, contendo figuras espantosas, onde se vêem pessoas de raça amarela, ostentando penas na cabeça ou usando gorros estranhos, que demonstram saber coisas incríveis. Isso, num passado bastante remoto, anterior ao Dilúvio. O pesquisador acima citado recorreu aos exames de laboratório e à datação em aparelhos que usam o processo do carbono-14. As pedras citadas mostraram ser de uma incrível antigüidade, pois possuem uma patina de sílica, que as recobre por completo e que se forma no decorrer de milhões de anos. Em estudos futuros trataremos desse caso com maiores detalhes.

Reis Divinos — São homens que dirigiram os povos em cada etapa da evolução terrena, quando o mental da humanidade não tinha ainda a capacidade para se governar. Está claro que tais homens privilegiados ou Reis Divinos seriam avatares dos dirigentes superiores, esquema que funcionou somente na civilização lemuriana, quando se dizia que os próprios deuses governavam os homens, daí. a designação. Já a civilização

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atlante, que se seguiu, foi governada não mais pelos deuses e sim pelos semideuses, seus filhos.

Seres Habitantes em Regiões Nebulosas — Sob este título queremos nos referir a seres, não necessariamente humanos, mas de todos os tipos, que possam habitar Sistemas Solares espalhados por esse Cosmos sem fim e que, vasculhando o céu com nossos instrumentos, classificamos como nebulosas ou enormes agrupamentos de estrelas, que se apresentam como uma espécie de luminosas nuvens. Sabemos que os estágios evolutivos são muitos, bem mais atrasados que nossa Terra, mas, também, em alguns casos, muito além da nossa imaginação.

Sistema Estelar Doméstico — O nosso Sol, como uma estrela que foi classificada como de quinta grandeza, na verdade pertence a um certo conjunto de, mais ou menos, sete estrelas, todas de tamanho mais ou menos semelhante e que estão dentro de um círculo de dez anos-luz de diâmetro. Todas elas giram em volta de uma, um pouco maior, que foi identificada como Sirius. Os astrônomos já descobriram que o nosso Sol leva 108.000 anos para percorrer uma órbita em volta de Sirius. Esse ciclo foi balizado com o nome de Apex Solar. As idades cósmicas são calculadas pelo tempo de duração da precessão dos equinócios, cujo ciclo de evolução total ocultamente é de 27.000 anos numa precessão dos 12 signos, durando cada idade cerca de 2.250 anos. Nós estamos no fim da Era de Peixes e vamos adentrar a Era de Aquário. Uns afirmam que será no ano 2000, outros dizem que será em 2005. Uma tradição astrológica discorda e aponta o ano 2015. Pois bem, quatro ciclos de 27.000 somam 108.000, que é o do Ápex Solar. Quatro desses 108.000 perfazem o fabuloso número de anos das Idades Cósmicas, mais precisamente da Kali-Yuga, que é de 432.000 anos. Imagine-se quantos Sistemas iguais existem em nossa galáxia.

Sistema Solar — Toda estrela, com o correr do tempo, vai formando ao redor de si um séquito de planetas, que resultam da condensação da matéria nebulosa existente no espaço e que caem em sua enorme área de gravitação e passam a cumprir órbitas elípticas em seu redor.

Supernovas — Essa classe de corpos cósmicos é a designação que se dá às estrelas que crescem desmesuradamente e explodem, num enorme desastre estelar. A teoria formulada pelos astrônomos diz que uma estrela queima normalmente todo o seu hidrogênio e entra na fase seguinte, cujo combustível é o hélio. A queima deste torna a estrela de uma coloração vermelha, daí a designação de Gigante Vermelha, e, por um acidente, no processo de condensação, não aguentando as altas pressões, ela acaba explodindo, lançando à sua volta toda a matéria que acumulou.

Tiahuanaco — Situadas ao sul do lago Titicaca, bem próximo de La Paz, capital da Bolívia, aparecem ruínas muito estranhas, com restos de construções muito aprimoradas. Dizem os arqueólogos que são, na verdade, ruínas de cinco cidades, construídas em épocas diferentes. As construções que ainda restam são da última delas. Ninguém conseguiu identificar seus construtores, apenas as evidências apontam para povos de alta sabedoria e tecnologia.

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Torre de Babel — A Bíblia fala muito dessa torre, construída "para se chegar até o Céu". Em primeiras interpretações, afirmava-se que todos os homens se empenharam em construir uma torre tão alta, tão alta, que pudesse atingir os céus. Depois se disse que a tremenda audácia dos homens em se empenhar em tamanha empresa teve como castigo a confusão de línguas, para que deixassem de se entender e não pudessem mais continuar tão imponente construção. Na pesquisa das verdadeiras origens desse insólito monumento, chegamos às seguintes conclusões: a) em várias das pinturas, tanto da Antigüidade como da Idade Média, notamos principalmen-te que sempre foram representadas torres perto de rios e em vales, nunca no alto das montanhas; se fosse para atingir os céus pela altura, deveriam escolher a segunda hipótese; b) os desenhos ou pinturas apresentados são de idéias muito acanhadas: as concepções parecem de crianças; c) os locais focalizados são incertos e só num deles foi designada a Babilônia, onde dizem terem encontrado até os supostos alicerces de tão falada construção; d) não muito longe desses locais, foi encontrada uma construção deveras interessante, que é o famoso Terraço de Balbeck. O piso de tal terraço é algo estranho, mesmo para os tempos modernos, pois é formado de gigantescos paralelepípedos de granito, medindo cerca de 23 metros de comprimento e pesando por volta de duas mil toneladas cada um. Diante dessas observações, poderemos traçar idéias sobre o que realmente aconteceu com aquela famosa Torre de Babel. Ela seria, na verdade, uma rampa de lançar naves para o espaço, "para atingir os céus". Ora, o famoso local conhecido como Terraço de Balbeck seria um local ideal para isso. Cientistas russos, interessados em estudar as ruínas antigas, no Oriente Médio, encontraram fragmentos de rochas fundidas por alta temperatura, justamente nas bordas de tal terraço, bem iguais aos que acharam nos arredores dos locais de lançamento dos foguetes espaciais russos. Até a tal "confusão de línguas" tem sua razão de ser. Se no local subiam e desciam naves vindas de fora da Terra, é claro que viria muito gente falando idiomas aqui desconhecidos, daí a propalada confusão.

Vasos de Eleição — Dizem as mais secretas tradições, guardadas pelos homens que mais estudaram esses assuntos, que aqueles Seres que se cruzaram com os humanos, na chamada "Queda dos Anjos", tinham corpos perfeitíssimos e que foram guardados em custódia naqueles inacessíveis redutos das Fraternidades Secretas. As litanias à Virgem ou Ladainhas falam em Vasos Honoráveis e também em Vasos de Insigne Devoção e que a Igreja não tem a menor idéia de sua verdadeira significação.

Vida Arcangélica — Segundo as crenças religiosas de vários povos, os chamados Anjos seriam seres celestes, portanto vindos dos Céus. Hoje nós reconhecemos que a representação de seres mostrados com asas seria a demonstração de que poderiam voar e que vieram à Terra por meios então desconhecidos. Um fato intrigante é o fato de aquele personagem bíblico Jacob ter lutado fisicamente com um Anjo. Ora, se isso é verdade, então aquele ser vindo dos céus não era tão diáfano assim e teria um corpo semelhante ao do homem. Além desses seres vindos dos Céus, fala-se em seres muito superiores a eles e que são as inteligências que animam e dirigem os sóis e os planetas. Õ nome que se dá a tais seres, em nossa

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tradição, é Arcanjo, numa nomenclatura pouco entendida, mesmo pelos adep-tos de tais crenças.

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BIBLIOGRAFIA

As mensagens das Pedras Gravadas de IcaJavier Cabrera Darquea – 1980 – Melhoramentos

La Doctrina SecretaH.P.Blavatski – Editorial Glem – 1946 – Buenos Aires

La Evolution SolaireMario Roso de Luna – 1909 – Paris

La Langue Hebraïque RestituèeFabre D’Olivet – La Proue Editor, Lausanne – 1971

Mitos e Símbolos na Arte e Civilização da ÍndiaHeinrich Zimmer – Ed. Palas Athena – 1989 – São Paulo

Trois UpanishadsShri Aurobindo – Editions Albin Michael – 1955 - Paris

© 1997Madras Livraria e Editora Ltda

Paulo Albernaz, N.T.0000

FIM

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