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01/06 Águas Claras possui uma paisagem urbana degradada pela alta densidade concentrada em lotes verticalizados contrapostos à vazios urbanos, pelas infraestruturas viárias e metroviárias desintegradoras do espaço público, pelos deslocamentos majoritários por transporte privado. Essas características afetam a qualidade ambiental e inibem a vida social no distrito. Os parques central e sul devem ser elementos integradores no território, promovendo os deslocamentos de pedestres, as relações de proximidade, o uso do espaço público. Propomos uma nova Águas Claras integrada e estruturada pela natureza. Da terra construída brotará o verde, o solo árido será rompido dando lugar a um sistema natural promotor da vida urbana e do encontro dos homens. Como diria o provérbio popular “a natureza sempre vence”. A NATUREZA AO RESGATE DA VIDA URBANA 1. Os parques, em conjunto com ações de melhorias de mobilidade sustentável, podem desempenhar função de conectores dos corredores verdes da região 2. A proposta busca reverter a aridez, pouca vegetação e carência de usos atrativos nos espaços públicos de Águas Claras, através de parques que ativem uma transformação da vida urbana por meio de um programa de esportes, cultura e lazer associados à natureza 3. Para tal é preciso implantar um sistema natural capaz de vencer os obstáculos das Infraestruturas de transporte por meio de elementos de desaceleração e conexão entre os diversos lotes que compõem os parques e seu entorno, atraindo os usuários a cruza-los e frequenta-los constante- mente 4. Propõe-se então um grande parque, contínuo dos parques Ecológico, Central e Sul, estruturado por elementos integra- dores caracterizados pelos caminhos e usos, que se rela- cionam fortemente com seu entorno e atendem os diversos perfis de frequentadores, jovens, famílias, crianças, idosos 5. Os usos tem sua localização definida em conjunto com o en- torno para atrair usuários e promover as unidades de vizinhança: espaços contemplativos junto ao parque ecológico, usos culturais âncora no miolo do parque, áreas esportivas próximas ao eixo metroviário (atratividade e ruído), áreas de lazer e multiuso com- plementares ao comércio do entorno, usos de interesse familiar próximos às áreas residenciais Águas Claras EPTG Águas Claras Parque Sul Parque Central Metrô Residencial Comercial Misto Institucional Lotes desocupados Massa arbórea no território Parque Ecológico Parque Ecológico Parque Central Parque Sul Parque contínuo Shopping Comercial Centro Comercial Metro Centro espírita Batalhão da Polícia Militar CAESB Cursinho Igrejas Residencial Parque Ecológico 00/00 Concurso Público Nacional de Projetos Arquitetura e Paisagismo Parques Central e Sul de Águas Claras - DF 01/06

01/06 00/00 01/06 - concourseapp.s3.amazonaws.com · integradores com distintas funções, voltados à caminhada/ contemplação e bicicleta/corrida. Além disso a mobilidade e segurança

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Page 1: 01/06 00/00 01/06 - concourseapp.s3.amazonaws.com · integradores com distintas funções, voltados à caminhada/ contemplação e bicicleta/corrida. Além disso a mobilidade e segurança

01/06

Águas Claras possui uma paisagem urbana degradada pela alta densidade concentrada em lotes verticalizados contrapostos à vazios urbanos, pelas infraestruturas viárias e metroviárias desintegradoras do espaço público, pelos deslocamentos majoritários por transporte privado. Essas características afetam a qualidade ambiental e inibem a vida social no distrito. Os parques central e sul devem ser elementos integradores no território, promovendo os deslocamentos de pedestres, as relações de proximidade, o uso do espaço público. Propomos uma nova Águas Claras integrada e estruturada pela natureza.

Da terra construída brotará o verde, o solo árido será rompido dando lugar a um sistema natural promotor da vida urbana e do encontro dos homens. Como diria o provérbio popular “a natureza sempre vence”.A NATUREZA AO RESGATE DA VIDA URBANA

1. Os parques, em conjunto com ações de melhorias de mobilidade sustentável, podem desempenhar função de conectores dos corredores verdes da região

2. A proposta busca reverter a aridez, pouca vegetação e carência de usos atrativos nos espaços públicos de Águas Claras, através de parques que ativem uma transformação da vida urbana por meio de um programa de esportes, cultura e lazer associados à natureza

3. Para tal é preciso implantar um sistema natural capaz de vencer os obstáculos das Infraestruturas de transporte por meio de elementos de desaceleração e conexão entre os diversos lotes que compõem os parques e seu entorno, atraindo os usuários a cruza-los e frequenta-los constante-mente

4. Propõe-se então um grande parque, contínuo dos parques Ecológico, Central e Sul, estruturado por elementos integra-dores caracterizados pelos caminhos e usos, que se rela-cionam fortemente com seu entorno e atendem os diversos perfis de frequentadores, jovens, famílias, crianças, idosos

5. Os usos tem sua localização definida em conjunto com o en-torno para atrair usuários e promover as unidades de vizinhança: espaços contemplativos junto ao parque ecológico, usos culturais âncora no miolo do parque, áreas esportivas próximas ao eixo metroviário (atratividade e ruído), áreas de lazer e multiuso com-plementares ao comércio do entorno, usos de interesse familiar próximos às áreas residenciais

Águas Claras

EPTG

Águas Claras

Parque Sul

Parque Central

Metrô

Residencial

Comercial

Misto

Institucional

Lotes desocupados

Massa arbórea no território

Parque Ecológico

Parque Ecológico

Parque Central

Parque Sul

Parque contínuo

Shopping

Comercial

Centro Comercial

Metro

Centro espírita

Batalhão da Polícia Militar

CAESB

CursinhoIgrejas

Residencial

Parque Ecológico

00/00Concurso Público Nacional de ProjetosArquitetura e Paisagismo

Parques Central e Sul de Águas Claras - DF01/06

Page 2: 01/06 00/00 01/06 - concourseapp.s3.amazonaws.com · integradores com distintas funções, voltados à caminhada/ contemplação e bicicleta/corrida. Além disso a mobilidade e segurança

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3. Caminhos principais e secundários tecem uma rede de conexões entre as diversas funções do programa e o entorno. Eixos moldados á topogra-fia, de conexão rápida (ciclovia, corrida) ou devagar (contemplação) pro-movem o encontro e a mobilidade sustentável, ativando a vida urbana.

4. As infraestruturas do parque se materializam como linhas contínuas que costuram os elementos construídos e naturais, buscando fundir e conec-tar caminhos, paisagismo, estruturas verdes e de água, mobiliário e edificações. De modo que tenhamos uma leitura integrada entre os elementos que compõem o parque e o território onde este está inserido.

5. As edificações inserem-se no parque pelo conceito de continuidade. Os usos, distribuídos em construções modulares, são protegidos por coberturas cujo desenho se delimita em con-junto ao paisagismo. As linhas que definem as construções ora convertem-se em septos que unem-se aos pavimentos, áreas verdes, equipamentos de lazer e esportes, mobiliário.

1. Um eixo central se desenvolve de forma contínua nos diversos lotes que conformam o parque, em busca da criação de um espaço público único

O projeto se desenvolve de acordo com diretrizes de sustentabilidade social, econômica e social.A dimensão social, promove a mobili-dade integrada, por meio de desloca-mentos a pé na escala do bairro; provê atividades esportivas, de cultura e lazer, atendendo à demandas da população de Águas Claras; Fortalece assim o conceito de unidade de vizinhança; promove o sentimento de pertinência por meio de ações comunitárias como a horta.

DIRETRIZES DE SUSTENTABILIDADE SOCIAL, AMBIENTAL E ECONÔMICA

Na dimensão ambiental, o parque pro-move os benefícios do contato com a na-tureza; o projeto traz a sustentabilidade ambiental nas soluções de drenagem, consumo e energia; atividades de edu-cação ambiental e comunidade por meio de um viveiro, que promoverá a preser-vação do cerrado; o conceito cradle to cradle na escolha dos materiais e méto-dos construtivos propícios de logística reversa, reciclagem e reduzida geração de resíduos.

Na Dimensão econômica, propõem-se algumas atividades com potencial comercial para concessões de uso, como lanchonetes e pequenos comércios; o projeto irá gerar uma valorização do en-torno, incentivando fachadas ativas com comércios e outros usos voltados ao parque; o conceito de smart city aplicável na rede pública wi-fi e no mobiliário, in-tegrando vigilância e outras funcionali-dades; As diretrizes acima contribuirão à sustentabilidade econômica do parque.

Patinação/skate e quadras sobre laje do metrô

Viveiro e comércio

Espaço para feiras e eventos

Biblioteca, adm e espaço multiuso no miolo do parque

Anfiteatro com vistas ao parque ecológico

Esportes próximos a estrutura metroviária

2. Este elemento integrador conecta os usos, alocados de acordo comsua relação com o entorno e as características do território

Horta comunitária

Linha d´água

Lanchonete

Ginástica inclusiva

Implantação Parques Central e Sul

Anfiteatro com espelho d´água natural e contemplação do Parque Ecológico

Lombofaixa de conexão ao Parque Ecológico

Jardim sensorial

Biblioteca e Centro Comunitário

Tratamento paisagístico do entorno

Espelho d´água natural

Espaço para feira e eventosPraça da água

Parque InfantilQuadras de futebol society e vestiários

Skate e pista de patinação

Pórticos verdes e

lombofaixa

Pórticos verdes e lombofaixa

Parque infantil inclusivo

Jardim das esculturas

Alargamento da calçada

Tratamento paisagístico das calçadas e implantação de ciclovia - conexão

com Parque sul

PEC

Viveiro do Cerrado

Espelho d´águaParque infantil

Loja e apoio

Quadras poliesportivas

Alargamento da calçada

Quadras de areia e prainha

Lanchonete

PEC e Jardim infantil inclusivo

Jardim infantil inclusivo

Passeio compartilhado para práticas esportivasJardim das pedras

Trilha no bosque

Horta e Centro comunitário

Pórticos verdes e lombofaixa

Pórticos verdes e lombofaixa

Ponte ecológica sobre linha do metrô

Horta comunitária

Parque infantilQuadras de tênis

PEC

A distribuição do programa se deu a partir da análise do território e do entorno, de modo a aproximar a comunidade do parque e criar unidades de vizinhança.

1. equipamentos âncora estrategicamente localizados:

- áreas esportivas perto da estrutura metroviária pela sua alta atratividade e geração de ruído;

- Biblioteca e centro comunitário no centro do parque;

- Áreas de contemplação com anfiteatro próximas ao parque ecológico;

- Espaço para feira e eventos próximo ao shopping;

- Viveiro e loja botânica no parque sul.

2. Equipamentos de uso familiar estrategicamente distribuídos:

- parques infantis, horta, parque para cães, equipamentos com água, circuito de ginástica inclusiva e espaços de contemplação, convidando as pessoas a convivererem na natureza.

Todos os equipamentos estão conectados por caminhos integradores com distintas funções, voltados à caminhada/contemplação e bicicleta/corrida. Além disso a mobilidade e segurança do pedestre e as conexões com o entorno são reforçadas por pomeio de lombofaixas e pórticos verdes, que farão os veículos desacelerarem e entenderem que estão cruzando um espaço público natural. Pontes ecológicas fazem conexão segura sobre a estrutura metroviária.

0 10 15 30 50

Blvd. Norte

R. 33

Norte

Av. Flamboyant

Av.

Sib

ipiru

na

Av.

Jac

aran

R. Açaí

R. Babaçú

R. Macaúba

R. Jerivá

R. Arariba

R.25

Sul

R. 31 N

orte

R. 30 N

orte

R. 28 S

ul

R. 2

8 N

orte

R. 2

7 N

orte

Met

ro

Av. da

s Pain

eiras

Av. Pa

rque

Águ

as C

laras

Metro

Metro

Blvd. Sul

Av. das Castanheiras

Av. das Araucárias

1. Mobilidade integrada2. Práticas esportivas3. Cultura e lazer4. Unidade de vizinhança5. Horta comunitária

1. Contato com a natureza2. Caminho da água3. Viveiro4. Energias renováveis5. Cradle to cradle

1. Potencial comercial 2. Valorização do entorno3. Smart City

dimensão social dimensão ambiental dimensão econômica

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5

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1. Mobilidade integrada2. Práticas esportivas3. Cultura e lazer4. Unidade de vizinhança5. Horta comunitária

1. Contato com a natureza2. Caminho da água3. Viveiro4. Energias renováveis5. Cradle to cradle

1. Potencial comercial 2. Valorização do entorno3. Smart City

dimensão social dimensão ambiental dimensão econômica

1

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1

1

1

1

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22

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5

5

00/00Concurso Público Nacional de ProjetosArquitetura e Paisagismo

Parques Central e Sul de Águas Claras - DF02/06

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Boulevard Norte Av. das Castanheiras Av. Flamboyant

corte aa’

Boulevard Sul Boulevard Norte Av. das Castanheiras

corte bb’

A

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D

F

E

Planta Baixa Parque Central (Zoom 1)

03/06

O paisagismo é composto por um desen-ho contínuo e fluido que delimita áreas de piso e veg-etação

Anfiteatro e arquibanca-das naturais, const ru ídos na topografia e integrados à vegetação

E l e m e n t o s lúdicos para relaxamento como redes p e r m i t e m uma maior conexão com a natureza

E s p e l h o s d´água con-stituidos de forma natural i n t e g r a d o s a caminhos d´água aéreos

P ó r t i c o s verdes geram sombra, con-exão entre as quadras e atenção para os veículos que cruzam

lombofaixas protegem os pedestres no c r u za m e n to entre entor-no e parque e quadras do parque

Pista de skate i m p l a n t a d a sobre laje do metrô, com rampas e in-tegrada ao verde.

E l e m e n t o s lúdicos de in-t e r p re t a ç ã o instalados em diversos pon-tos criarão um circuito ambi-ental

PADRÃO DE SOLUÇÕES DE PROJETO

R. 33 N

orte

Av. Flamboyant

R. 31 S

ul

R. 31 N

orte

R. 30 N

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Av. Pa

rque

Águ

as Clar

as

Av. da

s Pain

eiras

0 10 20 50

Circuito de corrida e bicicleta

Horta comunitária

Pista de skate

Biblioteca

Teatro de arena

Parque infantil inclusivo

Viveiro e loja de botânica

Elementos paisagísticos com água

Espaço de contemplação e estar

Lanchonete

Quadras esportivas

Espaço multiuso/Feira

Circuito integrador (calçadas e eixo principal)

Circuito contemplativo (passeios secundários)

Parque para cães

Pec

Estacionamento

Loja esportiva

Ponto de reciclagem

Pista de patinação

Centro comunitário

Exposição/ espaço multiuso

Circuito de ginástica inclusivo

Banheiros, vestiários e espaço família wc

wc

Volei de praia

Samu

1

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1

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00/00Concurso Público Nacional de ProjetosArquitetura e Paisagismo

Parques Central e Sul de Águas Claras - DF03/06

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corte aa’

Av. das Castanheiras3,5 3,5 9,0 2,0 2,0

1,010,8

corte bb’

Av. das Castanheiras6,210,843,28,12,0

04/06Av. das Araucárias Metro

Av. das CastanheirasBoulevard Norte

corte cc’

Planta Baixa Parque Central (Zoom 2)

PADRÃO DE SOLUÇÕES DE PROJETO

P é r g o l a d o s com vigas pré-fabricadas de madeira laminada cola-da, para som-breamento

M o b i l i á r i o l o n g e l í n e o se integra às linhas do pais-agismo

Piso drenante integrado à vegetação e mobiliário, e integrado as linhas fluidas-do projeto

C a m i n h o s d´água aére-os, elemen-tos lúdicos de água integra-dos ao espaço público

Fontes de água no piso junto as praças

Estruturas de contemplação e sombrea-mento para integração à vegetação

Ponte ecológi-ca para pas-sagem sobre a estrutura metroviária

15

Av. das Castanheiras

Blvd. Norte

Blvd. Sul

Av. da

s Pain

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R. 2

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Av. das Araucárias

Metro

Metro

0 10 20 50

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Circuito de corrida e bicicleta

Horta comunitária

Elementos paisagísticos com água

Circuito integrador (calçadas e eixo principal)

Circuito contemplativo (passeios secundários)Pista de skate

Teatro de arena

Espaço de contemplação e estar

Quadras esportivas

Pista de patinação

Centro comunitário

Parque infantil inclusivo

Viveiro e loja de botânica

Parque para cães

Pec

Circuito de ginástica inclusivo

Biblioteca

Lanchonete

Espaço multiuso/Feira

Estacionamento

Loja esportiva

Ponto de reciclagem

Exposição/ espaço multiuso

Banheiros, vestiários e espaço famíliawc

Volei de praia

Samu

Futebol

Tenis

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wc

wc

wc

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00/00Concurso Público Nacional de ProjetosArquitetura e Paisagismo

Parques Central e Sul de Águas Claras - DF04/06

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Rua BabaçuRua Arariba

corte dd’

05/060 10 20 50

Av. J

acar

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R. Açaí

R. Babaçú

R. Macaúba

R. Jerivá

R. Arariba

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Sul

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Circuito de corrida e bicicleta

Horta comunitária

Pista de skate

Biblioteca

Teatro de arena

Parque infantil inclusivo

Viveiro e loja de botânica

Elementos paisagísticos com água

Espaço de contemplação e estar

Lanchonete

Quadras esportivas

Espaço multiuso/Feira

Circuito integrador (calçadas e eixo principal)

Circuito contemplativo (passeios secundários)

Parque para cães

Pec

Estacionamento

Loja esportiva

Ponto de reciclagem

Pista de patinação

Centro comunitário

Exposição/ espaço multiuso

Circuito de ginástica inclusivo

Banheiros, vestiários e espaço família wcwc

Planta Baixa Zoom 3 (Parque Sul)

16

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cobertura inércia térmica eficienciarecolhimento da água reuso da água de chuva

cobertura inércia térmica eficienciarecolhimento da água reuso da água de chuvacobertura inércia térmica eficiencia

recolhimento da água reuso da água de chuva

1. coordenação2. reunião3. cozinha/copa4. sanitários5. dml6. depósito7. espaço multiuso exposições8. biblioteca9. segurança10. espaço família11. sanitários12. sanitário acessível13. dml

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1. Coordenação2. Reunião3. Cozinha/copa4. Sanitários5. DML6. Depósito7. Espaço multiuso exposições8. Biblioteca9. Segurança10. Espaço família11. Sanitários12. Sanitário acessível13. DML

biblioteca e centro comunitário

Buscamos aplicar na arquitetura das edificações uma materialidade sustentável e natural, tendo como princípio o conceito Cradle to Cradle. Este se alinha com o desenho aplicado, que almeja o conforto térmico e a eficiência energética.

De modo geral, os edifícios serão compostos de 3 elementos construtivos: a cobertura, a estrutura e a vedação. Propomos que a cobertura seja apoiada sobre uma estrutura tipo pérgola, em madeira laminada colada. Esta será descolada do edifício com a intenção de protegê-lo do sol e proporcionar ventilação natural. Para as vedações, propomos que sejam construídas em terra compactada (sistema baseado na taipa), aproveitando o material do próprio canteiro de obras. Além da sustentabilidade, este material é excelente em promover a inércia térmica, solução sustentável passíva desejável para a região de Águas Claras, que propocina excelente conforto térmico e acústico.

Em termos de sistemas sustentáveis, propomos o recolhimento da água da chuva na cobertura das edificações para ser utilizada posteriormente para irrigação dos jardins do parque e para as descargas dos vasos sanitários. Este sistema pode conter painéis explicativos, de modo a conscientizar a comunidade sobre a água.

Apresentamos a seguir algumas plantas tipo. Buscamos a integração dos edifícios com o projeto paisagístico, minimizando seu impacto na paisagem.

Cobertura

soluções passivas sistemas de água

Pérgola Vedação

elementos construtivos dos edifícios

plantas

Proteção do edifício e ventilação

Inércia térmica Recolhimento água da chuva

Reuso água da chuva

1. depósito2. espaço família3. sanitários

1

2

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1. Depósito2. Espaço família3. Sanitários

apoio para horta comunitária

cobertura inércia térmica eficienciarecolhimento da água reuso da água de chuva

-10° 40°

verãoinverno

1. atendimento2.copa3. sanitários

2

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1. Atendimento2.Copa3. Sanitários

base do serviço de atendimento móvel de urgência

1. sanitários / vestiários

1

1

1. Sanitários / Vestiários

vestiários

1. lanchonete2. sanitários

1

2 1. Lanchonete2. Sanitários

lanchonete

materialidade

Estrutura da cobertura em madeira laminada colada

Taipa compactada

Manta termoplástica

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21

PADRÃO DE SOLUÇÕES DE PROJETO

Loja botânica e espaço co-munitário de educação am-biental junto ao viveiro

Estruturas de contemplação e sombrea-mento no viveiro para integração à vegetação

Parque infan-til projetado com elemen-tos naturais e integrado à paisagem

Jardim de Chuva com vegetação pa-lustre

E d i f i c a ç õ e s pré-fabricadas com estrutu-ras de madeira laminada co-lada, garantin-do agilidade e economia

Paredes em terra com-pactada gar-antem suste-ntabilidade e maior confor-to térmico às edificações

00/00Concurso Público Nacional de ProjetosArquitetura e Paisagismo

Parques Central e Sul de Águas Claras - DF05/06

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06/06

Etapa 1Para a primeira etapa de obras propõe-se a abertura do caminho principal e de um caminho compartilhado ainda em terra, e a plantação da veg-etação de grande porte, per-mitindo o uso e apropriação imediata do parque pela pop-

ulação a um baixo custo inicial.

Etapas 2 A 5As etapas subsequentes serão realizadadas por conjunto de quadras de acordo com o orçamento disponível, com fechamentos apenas dos lo-cais de obra, permitindo o uso das demais quadras, de modo que seja possível abrir frentes de obra de acordo com o orça-

mento público.

etapa 2

etapa 3

etapa 4

etapa 5

ORÇAMENTOELEMENTO MATERIAL VALOR

PAVIMENTAÇÃO 5.601.951

Caminho compartilhado/Calçada/ Jardim de estar Piso Drenante 4.009.288

Trilha / Parque cães Terra compactada 81.128

Ciclovia Concreto pigmentado com acabamento antiderrapante 158.246

Jardim infantil / Ginástica Piso drenante com borracha reciclada 1.035.331

Patinação, Skate, Pisos com jatos d´água Concreto 130.557

Quadras (Volei de Praia, Poliesportiva, Society, Tênis) Areia, Grama sintetica, Resinas sintéticas 187.401

EDIFICAÇÕES - Alvenaria em terra compactada- Piso de Concreto 740.632

COBERTURA E ESTRUTURA DAS EDIFICAÇÕES - Estrutura em madeira laminada colada - Manta termoplastica ou cobertura verde 2.816.280

VEGETAÇÃO 2.523.050

Árvores 233.050

Arbustos 920.000

Forrações 890.000

Terra Vegetal 480.000

MOBILIÁRIO 2.500.000

Banco, Lixeira, Paraciclo, Pontos de Iluminação 875.000

Parque Infantil, Ginastica e Outros 1.625.000

INFRAESTRUTURA 3.880.000

Terraplanagem 200.000

Redes de Infraestrutura (Drenagem, Esgoto, Elétrica) 3.000.000

Piscinas naturais / Linha d´água 680.000

TOTAL PARQUE 18.061.913

etapas de implantação

DRENAGEM

Propõe-se a criação de um projeto paisagístico que contenha valores relaciona-dos a Sustentabilidade e Resiliência, conceito que consiste em criar infraestrutura que possibilite a otimização dos recursos naturais e possibilite mitigação funcional sobre as implementações criadas, aspectos como a gestão dos recursos hídricos, manejo de resíduos, manutenção e comunicação foram observados.

Em relação à drenagem e gestão das águas pluviais, foi proposto um sistema de controle e captação das águas em sistemas lineares e integrados, interconectando áreas descontínuas e possibilitando a retenção para posterior utilização ou o en-caminhamento para infiltração no solo, visando munir o lençol freático, ou ainda abastecer reservatórios permanentes e conectados por bombeamento. Os pisos drenantes propostos no parque possibilitam a absorção da água no próprio sitio. Nas edificações, também foram propostos sistemas de captação e reuso de água.

A gestão e manejo de resíduos contempla a separação dos materiais e o encamin-hamento do lixo inorgânico para usinas ou microempresas de reciclagem na região ou o direcionamento dos resíduos orgânicos para a central de compostagem que estará situada nas dependências do viveiro de mudas.

Desta forma, o parque contemplando tais estruturas, além de se conformar como uma importante ferramenta de gestão ambiental, passa também a ser potencial-mente um local de educação ambiental e estudo do meio.

o caminho da água

�uxo natural das águas de chuva

áreas de retenção, in�ltração e evapotranspiração

�uxo natural das águas de chuva

áreas de retenção, in�ltração e evapotranspiração

�uxo natural das águas de chuva

áreas de retenção, in�ltração e evapotranspiração

Fluxo natural das águas de chuvaÁreas de retenção, infiltração e evapotranspiração

drenagem superficial, esquema de controle de água de chuva

caminhos d’água aéreos

caminhos d’água (com

bomba)

1

2

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4

3

1espelho d’água natural (perm

anente)

espelho d’água natural com fonte (retenção sazonal da água de chuva)

espelho d’água construído

fontes d’água no piso

jardins de chuva (com vegetação palustre)

corpus de água, elementos integrados no paisagismo

Caminhos d´água Caminhos d´água aéreos Jardins de chuva (com vegetação palustre)Espelho d´água natural (permanente)Espelho d´água natural com fonte (retenção sazonal da água de chuva)Espelho d´água construídoFontes d´água no piso

caminhos d’água aéreos caminhos d’água (com bomba)

1

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2

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3

1 espelho d’água natural (permanente)

espelho d’água natural com fonte (retenção sazonal da água de chuva)

espelho d’água construído

fontes d’água no piso

jardins de chuva (com vegetação palustre)

caminhos d’água aéreos caminhos d’água (com bomba)

1

2

2

34

4

3

1 espelho d’água natural (permanente)

espelho d’água natural com fonte (retenção sazonal da água de chuva)

espelho d’água construído

fontes d’água no piso

jardins de chuva (com vegetação palustre)

caminhos d’água aéreos caminhos d’água (com bomba)

1

2

2

34

4

3

1 espelho d’água natural (permanente)

espelho d’água natural com fonte (retenção sazonal da água de chuva)

espelho d’água construído

fontes d’água no piso

jardins de chuva (com vegetação palustre) caminhos d’água aéreos caminhos d’água (com bomba)

1

2

2

34

4

3

1 espelho d’água natural (permanente)

espelho d’água natural com fonte (retenção sazonal da água de chuva)

espelho d’água construído

fontes d’água no piso

jardins de chuva (com vegetação palustre) caminhos d’água aéreos caminhos d’água (com bomba)

1

2

2

34

4

3

1 espelho d’água natural (permanente)

espelho d’água natural com fonte (retenção sazonal da água de chuva)

espelho d’água construído

fontes d’água no piso

jardins de chuva (com vegetação palustre) caminhos d’água aéreos caminhos d’água (com bomba)

1

2

2

34

4

3

1 espelho d’água natural (permanente)

espelho d’água natural com fonte (retenção sazonal da água de chuva)

espelho d’água construído

fontes d’água no piso

jardins de chuva (com vegetação palustre)

caminhos d’água aéreos caminhos d’água (com bomba)

1

2

2

34

4

3

1 espelho d’água natural (permanente)

espelho d’água natural com fonte (retenção sazonal da água de chuva)

espelho d’água construído

fontes d’água no piso

jardins de chuva (com vegetação palustre)

drenagem superficial em áreas planas

Área de retenção infiltrada e evaporação.Corpo de água temporário

drenagem superficial em áreas inclinadas

Área de retenção infiltrada e evaporação.Corpo de água temporário

Área de retenção infiltrada e drenagem

superficial

caminho da água - cruzamento rua

Duto abaixo da rua: conexão e drenagem para terreno mais baixo

Área de retenção e infiltração

jardim de chuva

Vegetação adaptada as condições secas - humidas

Evaporação

Volume de retenção

SubstratoPavimento permeável

Retenção subterrânea e infiltração lenta

PAISAGISMO

O Cerrado é o mais extenso bioma brasileiro e área de recarga dos principais aquíferos do país. Encontra-se, no entanto, sob ameaça das ações antrópicas, havendo assim, a necessidade de conservação do seu patrimônio ambiental. Desta forma, o presente projeto paisagístico tem como objetivo a criação de ilhas de conservação de bio-diversidade e propriedades ambientais integradas à malha urbana e ao complexo do Parque Ecológi-co de Águas Claras.

Em busca de criar continuidade entre as unidades do parque e a cidade, a locação dos espécimes arbóreos mais expressivos se deu em função dos eixos principais do parque e considerando as per-spectivas visuais a partir da cidade; assim como do interior do parque para o entorno imediato. A ar-borização e maciços vegetais propostos, além de demarcar os fluxos, visa condicionar a insolação dos caminhos e atuar em âmbito microclimático criando áreas de sombreamento, de convívio, ag-ricultura urbana e atividades educacionais locadas onde há maior aptidão.

Este mesmo princípio foi aplicado em todas as vias que circundam as áreas em estudo, esten-dendo seus benefícios, respeitando as condições existentes, como fiações, entradas de veículos, etc. Nas principais ruas que cruzam o interior do parque, foi proposta a instalação de pórticos metálicos vegetados com lianas e trepadeiras, que têm a função de unificar as unidades do parque separadas pelas vias e de demarcar estas áreas para o condutor reduzir a velocidade.

PEQUICaryocar brasilienseporte: 6-10mØ copa: 15-20mespaçamento: 15mquantidade: 28unfloração: branca - set/nov

BURITIMauritia flexuosaporte: 15-25mØ copa: 4mespaçamento: 4mquantidade: 30unfloração: amarela - dez/abr

CAGAITAEugenia dysentericaporte: 4-8mØ copa: 5-8mespaçamento: 8mquantidade: 37unfloração: branca - ago/set

CAMBARAZINHOMauritia flexuosaporte: 8-20mØ copa: 10-15mespaçamento: 10mquantidade: 55unfloração: amarela - jun/ago

Por meio de um estudo de fenologia, a seleção das espécies arbóreas foi feita de maneira com que existam plantas em floração durante todas as estações do ano, trazendo ganhos ecológicos e sendo este mais um atrativo de visitação para o parque. Espécies com florações mais marcantes foram situadas como marcos na paisagem. Foi le-vado em consideração a disponibilidade comercial das plantas propostas e sua viabilidade de cultivo naquelas condições.

A utilização de gramados incidiu apenas nas grandes áreas ensolaradas de práticas sociais e recreação, pensando na baixa manutenção do parque. Para os canteiros e a composição vegeta-cional sub-arbórea o projeto propõe a utilização de plantas forrageiras herbáceas ou arbustivas per-tencentes à flora brasileira. Nas áreas limítrofes a linha ferroviária, a vegetação foi proposta com o intuito de criação de uma cortina verde que tem a função de condicionamento da paisagem e de mit-

igação ambiental e sonora. As composições florísticas apresentadas têm o propósito de conservação de patrimônio biológico e sócio-cultural da região e de condicionamento ecológico e estético da paisagem urbana. Con-ciliam espécies vegetais nativas do Cerrado com outras pertencentes a flora brasileira e que foram aclimatizadas. Como ícone da importância desta integração, foi escolhido o pequizeiro (Caryocar brasiliense), que juntamente com outras espécies frutíferas nativas, compõem a paisagem das áreas

com a maior utilização do público como o parque infantil e de ginástica, ressaltando a importância da reaproximação das pessoas com a natureza. Com um propósito semelhante, nas áreas com características hidromórficas, mesmo sabendo-se das dificuldades comerciais e de cultivo, foram propostos buritis (Mauritia flexuosa), que irão se desenvolver gradualmente, juntamente com o amadurecimento do parque e fazem alusão ás Veredas que são ecossistemas existentes na ex-tensão do bioma do cerrado.

CHICHÁ DO CERRADOSterculia striataporte: 8-14mØ copa: 6-10mespaçamento: 8mquantidade: 37unfloração: rosa - dez/mar

FARINHA SECAAlbizia niopoidesporte: 10-20mØ copa: 15-18mespaçamento: 15mquantidade: 132unfloração: branca - out/jan

Buriti Mauritia flexuosaGuariroba Syagrus oleraceaAngelim Rosa Platycyamus reginelli

Angico do Cerrado Anadenanthera falcata

Cagaita Eugenia dysenterica

Cambarazinho Mauritia flexuosa

Caviúna do Cerrado Dalbergia miscolobium

Chichá do Cerrado Sterculia striata

Frutíferas

Copaíba Copaifera langsdorffii

Ipê Amarelo do CerradoTabebuia aurea

Farinha Seca Albizia niopoides

Jacarandá de Minas Jacaranda cuspidifolia

Ipê Branco Tabebuia roseo-alba

Ipê Roxo de Bola Tabebuia impetiginosa

Lobeira Solanum lycocarpum

Pau de Rosas Physocallymma scaberrimum

Pau Doce Vochysia tucanorumPequi - Caryocar brasiliense

Sucupira - Pterodon emarginatus

FENOLOGIA

IPÊ AMARELO DO CERRADOTabebuia aureaporte: 4-6mØ copa: 5-8mespaçamento: 5mquantidade: 225unfloração: amarelo - ago/set

PAU DE ROSASPhysocallymma scaberrimumporte: 5-10mØ copa: 4-8mespaçamento: 8mquantidade: 56unfloração: rosa - ago/set

PAU DOCEVochysia tucanorumporte: 8-12mØ copa: 8-10mespaçamento: 10mquantidade: 112unfloração: amarelo - nov/mar

outono inverno primavera verão

Jacarandá do Cerradão Machaerium villosum

00/00Concurso Público Nacional de ProjetosArquitetura e Paisagismo

Parques Central e Sul de Águas Claras - DF06/06