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CACON’s CACON’s “INTEGRALIDADE NA ONCOLOGIA: Definição de Responsabilidades”

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Definição de Responsabilidades” “INTEGRALIDADE NA ONCOLOGIA: CÂNCER O DESAFIO DA MEDICINA ATUAL • De acordo com o INCA: 1990 a 2000, o Brasil • É de competência daqueles que diagnosticam, que atestam os óbitos, que administram e que atestam os óbitos, que administram e gerenciam as instituições e o sistema de saúde, continuarem trabalhando no sentido de prover e alimentar o sistema de dados progressivamente com abrangência e qualidade.

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CACON’sCACON’s“INTEGRALIDADE NA ONCOLOGIA:

Definição de Responsabilidades”

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CÂNCERO DESAFIO DA MEDICINA ATUAL

• Consumo de grande volume de recursos financeiros.Consumo de grande volume de recursos financeiros.• Problema de saúde pública.• Vigilância Epidemiológica: conjunto de ações

regulares e articuladas.

• Objetivos da vigilância: garantir informações relevantes, atualizadas e de qualidade sobre agravos e os riscos de adoecer e morrer.e os riscos de adoecer e morrer.

• Vigilância comporta duas áreas de concentração: 1- Ocorrência do câncer, baseada em registros.2- Fatores de risco, baseado em inquéritos e sistemas

especiais de vigilância.

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CÂNCER

• De acordo com o INCA: 1990 a 2000, o Brasilavançou no seu Sistema de Informação sobreavançou no seu Sistema de Informação sobremortalidade no que diz respeito aos registros decâncer e dados de incidência.

• É de competência daqueles que diagnosticam,que atestam os óbitos, que administram eque atestam os óbitos, que administram egerenciam as instituições e o sistema de saúde,continuarem trabalhando no sentido de prover ealimentar o sistema de dados progressivamentecom abrangência e qualidade.

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Óbitos ocasionados por doenças cardiovasculares e por câncer no Brasil

Fonte: INCA

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Índice de mortalidade por câncer no BrasilFonte: Ministério da Saúde

2010: 54% a 56% conseguem se curar

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CÂNCER

• Atualmente, o câncer representa a terceiramais importante causa de morte na populaçãomais importante causa de morte na populaçãomasculina brasileira, após as doençascardiovasculares e as causas externas.

• Entre as mulheres com mais de 40 anos, adoença constitui-se na segunda maisdoença constitui-se na segunda maisimportante causa de morte, seguindo-seaquelas decorrentes por doençascardiovasculares.

Fonte: INCA/MS

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Resultados

• Em 1995, foram registrados no Brasil 98.795 óbitos por câncer. câncer.

• Entre 1980 e 1995, as taxas de mortalidade por todos os tipos de câncer apresentaram variação percentual negativa:

*Homens (-0,3%) *Mulheres (-4,8%)*Mulheres (-4,8%)

• Anualmente entre os homens, as taxas, equivalentes por 100.000, diminuíram de 62,5 para 62,3 e nas mulheres, de 52,5 para 50,1.

Fonte: INCA/MS

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Nas regiões Norte, Nordeste , Centro-Oeste, Sul e Sudeste as taxas aumentaram• Somente na Região Nordeste, as neoplasias

representam a terceira causa de morte por doença,representam a terceira causa de morte por doença,consistindo de 6,34% dos óbitos atestados,ficando apenas 0,02 pontos percentuais depois dasdoenças infecciosas e parasitárias.

• O Nordeste destaca-se por apresentar taxas, de• O Nordeste destaca-se por apresentar taxas, demortalidade por câncer em geral e por tiposespecíficos, expressivamente mais baixas que asdemais regiões do país.

Fonte: INCA/MS

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Fonte: INCA/MS

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Fonte: INCA/MS

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INCIDÊNCIA DE CÂNCER (ESTIMATIVA/2009)

Ca de pulmão Rio Grande do Sul 21 (para 100 mil mulheres)mulheres)

Ca de pulmão Rio Grande do Sul 48 (para 100 mil homens)

Ca de próstata Rio Grande do Sul 80 (100 mil homens)

Ca de estômago Ceará 10 (100 mil mulheres)

Ca de estômago Ceará 17 (100 mil homens)

Fonte: Estimativa 2009: incidência de câncer no Brasil MS/INCA/Conprev/Divisão de Informação

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Anualmente, surgem:

470.000 novos casos no Brasil

Esta proporção nos países em desenvolvimento, é de 1 para cada 15 indivíduos, considerando a

estrutura etária mais jovem.Fonte: INCA/MS

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ESTIMATIVA DO NÚMERO DE CASOS NOVOS, SEGUNDO SEXO, BRASIL 2010 ( INCA/MS)

PRÓSTATA : 52.350 MAMA FEMININA: 49.240TRAQUEIA, BRÔNQUIOS E PULMÃO: 17.800 COLO DO ÚTERO: 18.430

ESTÔMAGO:13.820 CÓLON DO RETO: 14.800ESTÔMAGO:13.820 CÓLON DO RETO: 14.800

CÓLON E RETO: 13.310 TRAQUEIA, BRÔNQUIOS E PULMÃO: 9.830

CAVIDADE ORAL: 10.330 ESTÔMAGO: 7.680ESÔFAGO: 7.890 LEUCEMIAS: 4.340LEUCEMIAS: 5.240 CAVIDADE ORAL: 3.790PELE MELANOMA: 2.960 PELE MELANOMA: 2.970PELE MELANOMA: 2.960 PELE MELANOMA: 2.970OUTRAS LOCALIZAÇÕES: 59.130 ESÔFAGO: 2.740

TODAS AS NEOPLASIAS SEM PELE: 182.830 OUTRAS LOCALIZAÇÕES: 78.770

TODAS AS NEOPLASIAS: 236.240

TODAS AS NEOPLASIAS SEM PELE: 192.590TODAS AS NEOPLASIAS: 253.030

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De acordo com o INCA:• O SUS em 2008: realizou 2,6 milhões de mamografias,

um incremento de 100% em relação ao ano de 2000.A meta é alcançar, em 2011, o número de 4,4 milhõesA meta é alcançar, em 2011, o número de 4,4 milhõesde exames.

• O Ministério da Saúde injetou R$ 94 milhões, além doorçamento regular, para aumentar a oferta demamografias e de exames de papanicolau no (SUS).

• A meta do Ministério da Saúde é que 80% das• A meta do Ministério da Saúde é que 80% dasbrasileiras, entre 25 e 59 anos, tenham realizado umexame de papanicolau nos últimos 3 anos até 2011.

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Fatores de risco e prevenção

• O envelhecimento populacional é a principal causa de câncerem todo o mundo.

• A esperança de vida da população brasileira, que era de 62anos em 1980, será de 76 anos, no ano de 2020.

• Quanto mais a população envelhecer, maior a probabilidadede desenvolver câncer.

• Além do envelhecimento, tabagismo, consumo de álcool,sedentarismo e ingestão de comidas gordurosas sãoconsiderados fatores de risco associados, assim como aexposição ao sol sem proteção.

Fonte: INCA/MS

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De acordo com o INCA:

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Hoje existem no mundo mais de 20 milhões depessoas com Câncer e, em 2020, serão mais de30 milhões. A Organização Mundial de Saúde30 milhões. A Organização Mundial de Saúde(OMS) estima que, a cada ano, este númeroaumentará de 10 milhões para 15 milhões em2020.Assim como, 60% de todos os novos casosocorrerão nos países menos desenvolvidos. Oocorrerão nos países menos desenvolvidos. Ocâncer é responsável por 12% de mortes.

Fonte: INCA/MS

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A situação da Radioterapia no BrasilContas no vermelho

• A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 60% dospacientes com câncer necessitarão de radioterapia.

• Nos Estados Unidos essa estimativa é de 70%.

• Dos 470.000 novos casos este ano, aproximadamente300.000 deveriam receber tratamento radioterápico.

Atualmente, existem 190 serviços de radioterapia no país,• Atualmente, existem 190 serviços de radioterapia no país,com 267 aparelhos.

• Em Minas Gerais existem 28 serviços radioterápicos.

Fonte: Sociedade Brasileira de Radioterapia

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*Jornal Folha de S. Paulo, em 25/03/2008

(54.000 pacientes em fila de espera)

6 meses de espera média.• 6 meses de espera média.• Déficit de 85 equipamentos

Insistência do governo em:1- Tratar o paciente integralmente1- Tratar o paciente integralmente2- Ao mesmo tempo, descredencia os serviços isolados

existentes

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Instalação do serviço radioterápico

• Segundo dados do MS publicados recentemente no PAC, ainstalação de um serviço básico de radioterapia quecontemple um acelerador linear, um acelerador linear comcontemple um acelerador linear, um acelerador linear comelétrons, cobalto,IMRT,IGRT, um sistema de planejamentotridimensional, um equipamento de braquiterapia de alta taxade dose e um aparelho de tomografia computadorizada, custaaos cofres do governo brasileiro R$ 6.000.000,00 (seismilhões de reais).

• Instalação de responsabilidade de um grupo privado: o custo• Instalação de responsabilidade de um grupo privado: o custodo investimento é acrescido de aproximadamente 45%,devido a taxas e impostos, aumentando o custo diário de suautilização e consequentemente o tempo de amortização dodébito, que ocorre geralmente em 7 anos.

Fonte: Sociedade Brasileira de Radioterapia

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• Os aparelhos de radioterapia são importados.

• Não existe tecnologia nacional para suprir a produção de equipamentosde ponta da medicina.

• O governo federal cobra impostos.• O governo federal cobra impostos.

• Na área industrial, libera em vários casos estas taxas.

• A taxa de importação de cada aparelho é de 47%.

• Segundo estudo da AMB, cada sessão de quimioterapia custa R$ 70,00,porém o MS paga pelos serviços apenas R$ 17,00.

Por mais que estejamos falando de saúde, qual empresárioterá interesse em investir em radioterapia, para ficar novermelho?

Fonte: Sociedade Brasileira de Radioterapia

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Exibição da TV Globo, dia 25 de Maio de 2009

Aparelhos doados ao governo do Pará e que não foram implantados

• Em Belém, o Hospital Ophir Loyola é o único do Pará que oferece tratamento paradoentes com câncer. Atende 2 mil novos casos por ano. Mas, dos 4 equipamentosusados para radioterapia, 2 estão quebrados.usados para radioterapia, 2 estão quebrados.

• De acordo com a matéria do Jornal Nacional, o Ministério da Saúde afirma que gastouR$11 milhões na compra dos 4 equipamentos.

• Segundo o Ministério, dois aparelhos chegaram ao Pará em 2004, um veio em 2006 eo último em 2007.

• O ex-secretário estadual de Saúde, o médico Fernando Dourado, entrevistado, reagiucom um cinismo capaz de corar anêmico.

“O único equipamento que chegou em nosso governo foi em setembro de 2006,último ano de nossa administração, e ele dependia de uma obra. Foram deixadosrecursos e a planta pronta e até hoje a obra não começou”, declarou Dourado, queprotagonizou uma gestão pontuada por denúncias de corrupção, formuladas peloMinistério Público.

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“Momento de reflexão sobre as “Momento de reflexão sobre as possíveis soluções”

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A abordagem integrada das modalidades terapêuticas aumenta a possibilidade de cura e a preservação dos órgãos

• Atualmente, poucas são as neoplasias malignas• Atualmente, poucas são as neoplasias malignastratadas com apenas uma modalidade terapêutica.

• Importante: Assistência total pela integração deserviços oncológicos (de cirurgia, radioterapia equimioterapia), entre si e com serviços gerais, emestrutura hospitalar, cuja regulamentação paraestrutura hospitalar, cuja regulamentação paracredenciamento e habilitação foi atualizada pelasportarias SAS no 741/2005, no 361/2007 e no 146/2008e suas subsequentes

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INAMPS X SUS

• A Constituição de 1988 previa que a verba para o SUS seriade 30% do orçamento da seguridade social.de 30% do orçamento da seguridade social.

• Significado desse percentual: Aproximadamente o dobro doorçamento atual do SUS.

• Surgiram: artifícios legais para que o orçamento fossediminuindo.

• Hoje, 20 anos depois: SUS, sai da adolescência SUS, sai da adolescência Continua em processo de afirmação Ainda não conseguiu estabelecer regras adequadas e

permanentes de financiamentoFonte:Cremese - Conselho Regional de Medicina de Sergipe

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SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE- SUS• Atendimento do SUS: 80% da população brasileira, aproximadamente

150 milhões de pessoas.

Consumo: 45% do total de gasto com saúde no país.• Consumo: 45% do total de gasto com saúde no país.

• Enquanto o setor de saúde suplementar, representado pelos planosde saúde, tem 40 milhões de usuários, que representam 20% dapopulação e consomem 55% desse total de gastos.

Dados demonstram: a necessidade de um financiamentomelhor para o sistema público.melhor para o sistema público.

Nos últimos 20 anos: a União diminuiu sua participação total nos gastoscom a saúde de 75%, em 1980, para 49%, em 2005, enquanto que osmunicípios e estados saíram de 25% para 51%.

Fonte: Cremese - Conselho Regional de Medicina de Sergipe

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• SUS : paga-se, em média, R$ 10,00 reais porconsulta.

• INAMPS : pagava-se seis unidades de valor.• INAMPS : pagava-se seis unidades de valor.Cada unidade correspondia a 1% do saláriomínimo.

• O salário mínimo, hoje, é R$ 510,00.

• Assim, 6 unidades corresponderia a R$30,60

Fonte: Diagnóstico da saúde pública no Brasil

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20 ANOS DE SUSÉ NECESSÁRIO:

Firmar definitivamente com um financiamento adequado Uma gestão profissionalizada e compartilhada entre todos

os níveis de poder e com uma política de recursos humanosque valorize efetivamente os profissionais

O DESAFIO DO BRASIL É: Tornar a saúde uma real prioridade de governo Tornar a saúde uma real prioridade de governo As pesquisas de opinião mostram que a saúde é o principal

problema na visão da população.

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• A OMS, recomenda um gasto mínimo de U$ 500 dólares/pessoa/ano parafazer a saúde de seu povo.

Nesta lógica, 190 milhões de habitantes X U$ 500 dólares, o dólar a R$ 1,68, ogasto seria de aproximadamente R$ 159 bilhões de reais/ano, ou R$840pessoa/ano.

• O Ministro da Saúde diz gastar somente R$1 pessoa/dia, ou R$ 365,00/ano; oumetade do mínimo.metade do mínimo.

• O orçamento da saúde no Brasil de 2010, do Governo Federal, o previsto é R$47 bilhões.

• Os Estados teriam de gastar 12% do orçamento e 15% dos municípios.

• Dos U$ 500 previstos, chegamos a U$ 280 somando, inclusive com os “Planosde Saúde”, praticamente a metade no Brasil.de Saúde”, praticamente a metade no Brasil.

• Na mudança da U.R.V para o Real, a defasagem do pagamento do SUS aoshospitais conveniados chegou a 26,5%, e somado aos 40% da inflação doprimeiro ano real, inviabilizou este atendimento.

Fonte: Site Formadores de Opinião

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*Jornal Estado de Minas, 17/05/2010Brasileiro paga em média R$ 2,2 mil ao ano para bancar SUS e

plano de saúde

Os impostos que saem do bolso de cada brasileiro para financiar a saúde públicadevem somar, este ano, uma receita próxima a R$ 135 bilhões, valor que éconsiderado aquém das necessidades do sistema, mas que para os usuáriosrepresentará, em média, mais de R$ 700.O investimento das famílias não para por aí. Além de garantir a saúde pública,cada um dos 42 milhões de brasileiros que financiam a rede privada, pagandopelos convênios médicos, deve desembolsar R$ 1,5 mil por ano, em média,estimativa baseada num avanço de 6% da receita da saúde suplementar emestimativa baseada num avanço de 6% da receita da saúde suplementar em2010, comparada à de 2009.O desembolso total dessa parcela da população deve ser de R$ 2,2 mil, emmédia, sem incluir as despesas também altas com medicamentos. Esse custoequivale a 4,3 salários mínimos (R$ 510).

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Constituição Federal• Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante

políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outrosagravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção,proteção e recuperação.

Lei nº 8.080 (de 19 de Setembro de 1990)Lei nº 8.080 (de 19 de Setembro de 1990)• Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a

organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outrasprovidências.

TÍTULO IDas Disposições Gerais

• Art. 2º - A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as• Art. 2º - A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover ascondições indispensáveis ao seu pleno exercício.

• § 1º - O dever do Estado de garantir a saúde consiste na reformulação e execução de políticaseconômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos noestabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aosserviços para a sua promoção, proteção e recuperação.

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PROCEDIMENTOSPREÇO /TABELA DO SUS

ANESTESISTASPROCEDIMENTOS ANESTESISTAS

CURETAGEM SEMIÓTICA 17,16

MASTECTOMIA RADICAL ONCOLOGIA 36,02

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PROCEDIMENTOS PREÇO /TABELA DO SUS

COLONOSCOPIA 112,66

ENDOSCOPIA DIGESTIVA 48,16

RETOSSIGMOIDOSCOPIA 23,13RETOSSIGMOIDOSCOPIA 23,13

VIDEOLARINGOSCOPIA 45,50

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PROCEDIMENTOS PREÇO /TABELA DO SUS

ULTRA SOM ABDOMEM SUPERIOR 24,20

ULTRA SOM ABDOMEM TOTAL 37,95

ULTRA SOM TRANSVAGINAL 24,20ULTRA SOM TRANSVAGINAL 24,20

ULTRA SOM MAMA 24,20

ULTRA SOM PRÓSTATA 24,20

ULTRA SOM TIREOIDE 24,20

RX TÓRAX PA 6,88

RX TÓRAX PA E PERFIL 9,50RX TÓRAX PA E PERFIL 9,50

MAMOGRAFIA 45,00

ANATOMO PATOLÓGICO 24,00

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PROCEDIMENTOS PREÇO /TABELA DO SUS

CITOLOGIA 10,65BRONCOSCOPIA 36,02LAPAROSCOPIA 40,37LAPAROSCOPIA 40,37BIÓPSIA DE PRÓSTATA 92,38EXAME DE PSA 16,42

TOMOGRAFIA DA COLUNA LOMBAR 101,10

TOMOGRAFIA DO CRÂNIO 97,44TOMOGRAFIA DO PESCOÇO 86,75TOMOGRAFIA DO PESCOÇO 86,75

RESSONÂNCIA DA COLUNA LOMBAR 268,75

RESSONÂNCIA DO CRÂNIO 268,75RESSONÂNCIA DO TÓRAX 268,75

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PROCEDIMENTOSPREÇO /TABELA DO SUSCONSULTAS

GINECOLOGIA 10,00

UROLOGIA 10,00

CIRURGIÃO ONCOLÓGICO 10,00CIRURGIÃO ONCOLÓGICO 10,00

COLPOSCOPIA 3,38

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Saúde amplia tratamentos de câncer no SUS

• O ministro da Saúde, José Gomes Temporão,• O ministro da Saúde, José Gomes Temporão,anunciou, em 25/8 deste ano, a liberação de R$412,7 milhões para serem investidos nareestruturação da assistência em oncologia no SUS.

• Serão incluídos 9 novos procedimentos para o• Serão incluídos 9 novos procedimentos para otratamento do câncer de fígado, mama, linfoma eleucemia aguda (Oncologia Clínica).

Fonte: INCA/MS

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“ Esta é a maior mudança na atenção oncológica desde1999, quando foi instituída a nova política para o setor.As alterações vão impactar de forma muito positiva naqualidade do atendimento dos 300 mil brasileiros quetodos os anos acessam o SUS para o tratamento dotodos os anos acessam o SUS para o tratamento docâncer".

“ Esses investimentos a mais projetam o gasto globaldo Ministério da Saúde para o tratamento dessa doençapara R$ 2 bilhões“

Ministro da saúde, José Gomes Temporão

Fonte: Fonte: INCA/MS

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Medidas• Os recursos anunciados serão utilizados para

aumentar o valor de 66 procedimentos.

*20 radioterápicos*46 quimioterápicos

• No orçamento de radioterapia, serão injetadosmais R$ 154 milhões , totalizando R$ 318 milhõesmais R$ 154 milhões , totalizando R$ 318 milhões(valor 94% superior ao aplicado em 2009).

Fonte: INCA/MS

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• Os procedimentos quimioterápicos terão umaporte anual de R$ 247 milhões.

• Assim, os valores gastos passarão de R$ 1,25bilhão, em 2009, para R$ 1,5 bilhão em 2011.bilhão, em 2009, para R$ 1,5 bilhão em 2011.

• A sessão de quimioterapia de leucemialinfática crônica, linha 1, foi reajustada em765%.O novo valor custeado pelo SUS é deR$407,50. Antes, era de R$ 47,10.R$407,50. Antes, era de R$ 47,10.

Fonte: INCA/MS

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• Regras de internação foram mudadas para o tratamentode câncer.

Pacientes com leucemia terão acesso facilitado a leitos,pois passarão a ser atendidos na modalidade depois passarão a ser atendidos na modalidade deHospital-Dia.

• A biópsia de medula óssea já existia na tabela do SUS,se tornando agora um procedimento principal.

O valor deste procedimento foi reajustado de R$ 46,28para R$ 200,00.para R$ 200,00.

Fonte: INCA/MS

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• Nos últimos dez anos, o investimento do governo Federalno tratamento de pacientes com câncer praticamentetriplicou.

• Somente em 2009, foi gasto R$ 1,4 bilhão para oatendimento de quimioterapia e radioterapia na redeatendimento de quimioterapia e radioterapia na redepública.

• Em 1999, quando o atual formato de procedimentosoncológicos foi implantado, foram investidos R$ 470,5milhões.

• A previsão do governo Federal é que, com os• A previsão do governo Federal é que, com osinvestimentos anunciados, os recursos aplicados em 2011ultrapassem os R$ 2 bilhões.

Fonte: INCA/MS

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• O ministro anunciou que, ainda este ano, estão entrando emfuncionamento no país mais 4 desses serviços especializados.

• Todos os 26 Estados e o Distrito Federal contam hoje com pelomenos um hospital habilitado em Oncologia.

• O aporte financeiro corresponde a um valor extra de 25% dototal investido no tratamento do câncer , em 2009 ( foi de R$1,6 bilhão).

Esses recursos serão repassados anualmente. Aaprovação dos novos valores vai permitir queesquemas quimioterápicos recentes, que adotamaprovação dos novos valores vai permitir queesquemas quimioterápicos recentes, que adotamnovos medicamentos, possam ser adquiridos efornecidos pelos hospitais habilitados no SUS paratratar o câncer.

Fonte: INCA/MS

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Ministério da Saúde: acordo com a indústria farmacêuticasuíça Novartis .

• Centralização da compra do medicamento Glivec.• Centralização da compra do medicamento Glivec.

• Vencimento da patente: 03 de abril de 2012.Estabelecido pelo Instituto Nacional da Propriedade Indústria (INPI)

• Esse acordo vai gerar uma economia de cerca de R$ 400 milhõesao governo, que deverá destinar boa parte desses recursos para acompra de outros medicamentos para o SUS.compra de outros medicamentos para o SUS.

Fonte: INCA/MS

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• Neste primeiro ano, a venda do Glivec vai gerar uma receita deR$ 224 milhões à Novartis.

• Entre 2011 e 2012, as vendas atingirão cerca de R$ 400 milhões.

• Glivec: utilizado no tratamento de cerca de 7,5 mil pacientes do SUS.• Glivec: utilizado no tratamento de cerca de 7,5 mil pacientes do SUS.

Valor: caixa de 400mg (aproximadamente R$ 10mil)100mg (aproximadamente R$ 5 mil)

Versão genérica: custará pelo menos metade do preço

• Valor de cada comprimido: em média R$ 42,50.Baixa de 51% .

• Preço varia de acordo com o poder de compra do hospital.

• Em 2009, o Ministério da Saúde gastou cerca de R$ 260 milhões paracomprar 8,5 milhões de comprimidos.

Fonte: INCA/MS

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Painel de Indicadores do SUS

• O Ministério da Saúde publicou, em 1998, aPortaria GM/MS nº 3.535, na qual seestabeleciam os critérios para a habilitação dehospitais como Centros de Alta Complexidadeem Oncologia (Cacon‘s), atualizados depois pelaPortaria SAS nº 741, em 2005.Portaria SAS nº 741, em 2005.

Fonte: INCA/MS

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Alta complexidade na Rede de Atenção Oncológica estácomposta:

• Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon).• Hospitais habilitados como Unidade de Assistência de Alta Complexidade em

Oncologia (Unacon).

• OFERECEM: Assistência especializada e integral ao paciente, atuando no diagnóstico e

tratamento.

• A assistência abrange 7 modalidades integradas:

Diagnóstico Diagnóstico Cirurgia oncológica Radioterapia Quimioterapia (oncologia clínica, hematologia e oncologia pediátrica) Medidas de suporte,reabilitação e cuidados paliativos

Fonte: INCA/MS

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UNACON

UNACON - Unidades de Assistência de Alta Complexidade

• São hospitais terciários estruturados para tratar, no mínimo, • São hospitais terciários estruturados para tratar, no mínimo, os cânceres mais prevalentes no país (mama, próstata, colo do útero, estômago, cólon e reto), menos pulmão. O câncer de pele não-melanoma pode ser tratado em serviços não especializados.

• Possui recursos técnicos e humanos adequados à prestação de assistência especializada de alta complexidade para o diagnóstico definitivo e tratamento dos cânceres mais de assistência especializada de alta complexidade para o diagnóstico definitivo e tratamento dos cânceres mais prevalentes no Brasil.

Fonte: INCA/MS

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CACON’s : Centros de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia

• Possui recursos técnicos e humanos adequados à prestação deassistência especializada de alta complexidade para o diagnósticodefinitivo e tratamento de todos os tipos de câncer.

• Todo CACON oferece tratamento assistencial radioterápico na• Todo CACON oferece tratamento assistencial radioterápico naprópria estrutura hospitalar.

• QT - Serviço Isolado de Quimioterapia.

• Clínicas isoladas que oferecem tratamento quimioterápicocomplementar às UNACON ou CACON.

• RT - Serviço Isolado de Radioterapia.• RT - Serviço Isolado de Radioterapia.

• Clínicas isoladas que oferecem tratamento quimioterápicocomplementar às UNACON ou CACON.

Fonte: INCA/MS

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JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDEIMPORTANTE PASSO PARA A CIDADANIA

• Expressa reivindicações e modos de atuação legítimos de cidadãos e instituições para a garantia legítimos de cidadãos e instituições para a garantia e promoção dos direitos de cidadania amplamente afirmados nas leis internacionais e nacionais.

• Uma decisão judicial para a tutela de um determinado caso concreto gera gastos.determinado caso concreto gera gastos.

Fonte: Physis: Revista de Saúde Coletiva

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“ Saúde não tem preço, mas tem custo"

• QUEM VAI PAGAR TODAS AS CONTAS?• QUEM É QUE TEM OBRIGAÇÃO DE REMUNERAR OS PROCEDIMENTOS DO

SUS?SUS?

1- HOSPITAIS FILANTRÓPICOS?2- MUNICÍPIO?3- ESTADO?

• POR QUE A MAIORIA DAS AÇÕES NÃO SÃO CONTRA O MINISTÉRIO DASAÚDE?

• OS PACIENTES COM CÂNCER FICAM SEM TRATAMENTO POIS, O TETO• OS PACIENTES COM CÂNCER FICAM SEM TRATAMENTO POIS, O TETOFEDERAL ESGOTA ANTES DO FINAL DO MÊS, O QUE FAZER?

*O ESTADO COMPLEMENTA E ENTÃO RETIRA RECURSOS QUE DEVERIAMSER USADOS EM OUTRAS ÁREAS

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OBRIGADO PELA SUA ATENÇÃO!

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Referências Bibliográficas• BARATA, R.; CHIEFFI, A.L. Judicialização da política pública de assistência

farmacêutica e equidade, Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 25(8):1839-1849, ago, 20091849, ago, 2009

• Departamento de Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS• INCA/MS• Distribuição dos casos estimados de câncer Brasil – 2010• Revista da Associação Médica Brasileira

• Rev. Assoc. Med. Bras.vol.48no.3São PauloJuly/Sept. 2009

• Revista Brasileira de Cancerologia- Volume 89 nº 2 Abr/Mai/Jun 2010• Revista Brasileira de Cancerologia- Volume 89 nº 2 Abr/Mai/Jun 2010

• Cremese - Conselho Regional de Medicina de Sergipe

• Sociedade Brasileira de Radioterapia