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[05 - Dezembro 2010]

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Revista de Dezembro do Forum ZonaBasket. Entrevista Esclusiva a Augusto Sobrinho. Que marcas calçam as estrelas? Who's Blake Griffin? Don Nelson, Jonh Stockton, Kwane Brown.. LPB, NBA.. e muito muito mais! imperdivel

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The Answer Zone ... 1

LPB...5

Entrevista: Augusto Sobrinho...9 Allen Iverson na turquia...13

Nba...15

Who’s Blake Griffin?...18

Don Nelson...21 Kwane Brown - a historia de um Flop...25

Old Schoool: Jonh Stockton...31 Que marcas Calçam as Estrelas?...33

NCAA 10/11...48 Georgetown: a Faculdade dos Centers...49

NBA 2k11 - Mesou’s Review...53 Quiz...57

User: Font_aka_ELD...59

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1 05 Novembro 2010

Imagem de

marca

CHRIS ANDERSEN

É provavelmente o homem mais

colorido da NBA. É difícil

destacar qual a tatuagem mais

exuberante de “Birdman”, se as

asas por baixo dos braços, se o

cadeado à volta do pescoço

(agora quase invisível) ou se a

mais recente “aquisição”, um

misto de cor no pescoço com a

frase “Free Birdman”.

Resta tentar adivinhar qual será

a próxima tatuagem de

Andersen e já agora, onde ficará

situada.

The curious case of…

DEJUAN BLAIR

É um dos casos mais estranhos e apaixonantes da

NBA. Pode parecer estranho mas a verdade é que

DeJuan Blair não tem ligamentos cruzados

anteriores nos joelhos.

O jogador dos San Antonio Spurs fez várias

operações para tentar corrigir uma anomalia

nesses mesmos tendões, mas correram mal. Com o

tempo os ligamentos foram deteriorando-se

acabando por desaparecer. Estes ligamentos são

responsáveis pela estabilidade do joelho,

impedindo movimentos e rotações anormais como

a translação anterior da tíbia em relação ao fémur,

sendo por isso a lesão nos ligamentos cruzados um

dos maiores pesadelos de uma atleta.

É por isso estranho que Blair consiga jogar

basquetebol, mas a ciência pode ter uma

explicação.

Devido ao facto de a deterioração dos

ligamentos ter sido gradual, é possível

que os seus músculos e os restantes

ligamentos se tenham adaptado de forma

a absorver melhor os choques resultantes

.. de um salto, por exemplo.

Outra explicação possível poderá

ser o facto de os restantes

ligamentos de Blair serem

extremamente fortes.

E ainda há outra. Vários médicos apontam a

hipótese do jogador ter inconscientemente

arranjado uma forma de saltar sem provocar

grande dano nos joelhos. A verdade é que a

carreira de Blair está constantemente em risco,

pois está muito vulnerável a uma lesão grave no

menisco.

¿Sabias que?

PAU GASOL QUERIA

SER MÉDICO

Pau Gasol é filho de mãe médica e pai

enfermeiro. O actual jogador dos Lakers

chegou mesmo a estudar Medicina numa

universidade espanhola mas desistiu para se

dedicar ao basquetebol. É caso para dizer que

se perdeu um médico para se ganhar um

extraordinário basquetebolista que trata da

“saúde” aos seus adversários.

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2

My 2 Cents… Porque ninguém te quis Allen Iverson?

Como é que jogadores

como o Kwame

Brown arranjam

equipa e um futuro

Hall of Famer não?

Por ser veterano?

Por essa razão o

Shaquille O’neal não

teria lugar numa

equipa como os

Boston Celtics nem o

Jerry Stackhouse nos

Miami Heat. Porque

não vão os Heat buscar

um jogador que

poderia ser um bom

base para ajudar na equipa?

Dinheiro não seria problema visto

que Allen Iverson não iria exigir uma

quantia exagerada. Nos Heat Iverson

poderia lutar pelo anel de campeão,

algo que certamente seria mais forte

de que um possível grande ego.

Mas não seria apenas em Miami que

Iverson teria lugar. Equipas como os

Orlando Magic, Charlotte Bobcats ou

até mesmo os Chicago Bulls ficariam

bem servidos com um jogador com as

características de Allen Iverson. Há

quem fale em conspiração e que haja

dedo de David Stern nesta história

toda. Seja como for, talvez estivesse

na hora de alguém fazer algo por

Allen Iverson, depois de tanto que ele

já fez pela NBA. Depois de um legado

como o do pequeno base, não há

duvidas que merecia um melhor fim.

But that's just my two cents…

NBA bolides

Ferrari F430 Spider

LeBron James

Até na estrada

LeBron James gosta

de ser o rei.

Antes de se

transferir para

Miami LeBron

adquiriu um

espetacular Ferrari

F430 Spider, com o

seu carimbo

pessoal.

O carro foi especialmente modificado para a estrela e nem

o seu logo ficou esquecido. Nas jantes é possível ver o

“LB23” das suas sapatilhas Nike. O preço base de um

destes carros é de mais de 200 mil euros. Com estas

personalizações, o valor é bastante superior. Talvez ainda

venha a ficar mais caro, agora que virou “LB6”.

O famoso

fã…

Eminem,

Detroit Pistons

È um dos mais famosos fãs

dos Detroit Pistons. O rapper

norte americano Eminem

assiste a vários jogos no

pavilhão da equipa de

Detroit. Nascido nesta

mesma cidade, é daí que vem

a principal razão para o amor

pelos “Bad Boys”.

Tim duncan wake forest

Ano PPJ RPJ BPJ APJ

93-94 9.8 9.6 3.8 0.9

94-95 16.8 12.5 4.2 2.1

95-96 19.1 12.3 3.8 2.9

96-97 20.8 14.7 3.3 3.2

Bons velhos tempos…

Tim Duncan é ainda hoje tido como um dos

melhores jogadores universitários de sempre.

Durante quatro anos o agora jogador dos San

Antonio Spurs liderou a equipa da

Universidade de Wake Forest.

Foram mais de 2 000 pontos, 1 500 ressaltos,

400 blocks e 200 assistências.

Foi escolhido sem grande surpresa na primeira

posição do draft da NBA em 1997. É agora um

dos melhores jogadores da história do

basquetebol.

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3 05 Novembro 2010

THENBANICK

THE WORM

Dennis Rodman

É provavelmente um dos nicknames mais famosos da NBA e

pertence ao inigualável e polémico Dennis Rodman. The

Worm (em Português “O Verme”) era o nome pelo qual era

conhecido, muito por culpa da sua forma de jogar, por vezes

violenta ou mesmo suja, mas também apaixonante e admirada

por muitos. Era também muitas vezes chamado de "Dennis,

The Menace”, isto é a ameaça, num trocadilho com o famoso

filme “Dennis, o Pimentinha”.

Sugestão “Sir IBlocka”

Um sugestão de nickname para Serge Ibaka dos Oklahoma City

Thunder. O porquê? Muitos simples, soa o nome dele e todos

sabem da apetência deste jovem para desarmar lançamentos

(a.k.a blocks). Sem dúvida o nick certo na pessoa certa.

NBALOOKALIKE Shannon Brown & Chris Brown

Shannon Brown (á esquerda) dos Los Angeles Lakers e o cantor Chris Brown (á direita)

não partilham apenas o apelido. Os dois partilham também uma aparência física bastante

idêntica. Basta perder alguns minutos na internet e procurar pelos dois jovens para se

ficar espantado com tanta semelhança. Para além de partilharem o mesmo estilo de

cabelo, partilham também o mesmo estilo na barba, usam ambos “brincos” e até têm os

dois, gosto pelas tatuagens. No meio de tanta semelhança, há mesmo quem diga que os

dois são irmãos separados ou mesmo gémeos.

THENBAGIRL

LA LA VAZQUEZ

Esposa de Carmelo Anthony

É uma das perdições da estrela dos Denver Nuggets. Alani

Vazquez nasceu em 1979 nos Estados Unidos e casou-se

com Carmelo Anthony em 2010. La La é DJ, actriz e ainda

trabalha em programas de televisão, nomeadamente na

MTV.

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4

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5 05 Novembro 2010

stá de regresso a Liga

Portuguesa de Basquetebol.

Composta por 12 equipas,

cada uma delas terá pela frente vinte

e dois jogos para se tentarem apurar

para os Playoffs.

As duas novidades este ano chamam-

se SC Lusitânia e BC Penafiel. As duas

equipas chegam ao escalão máximo

do basquetebol nacional depois de

terem alcançado a final da ProLiga na

temporada passada.

A equipa penafidelense é uma estreia

na LPB. No entanto, a equipa

orientada por Manoel Povea, não vai

contar com uma das grandes

atracções da equipa. Will Foster,

norte-americano com 2,26 metros

deixou a equipa por não se estar a

adaptar à equipa e à cidade.

Quanto à Lusitânia, trata-se de um

regresso ao primeiro escalão nacional

de basquetebol.

Mas os grandes candidatos ao título

deverão continuar a ser os suspeitos

do costume – FC Porto Ferpinta e SL

Benfica são considerados os mais

fortes, mas equipas como Vitória de

Guimarães e Ovarense poderão

surpreender e entrar na luta.

Micka The Answer & manu-ginobili

BASQUETEBOL NACIONAL

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6

A primeira jornada

A primeira jornada não trouxe

grandes surpresas. Os favoritos FC

Porto e Benfica venceram os

respectivos desafios.

Os encarnados foram demolidores e

venceram o CAB Madeira por 107-69.

Liderados pelo base Miguel Minhava,

os madeirenses viram o jogo fugir

logo na primeira parte. Destaque

também para as exibições de Greg

Jenkins, Sérgio Ramos e do luso-

americano Heshimu Evans.

Já os “dragões” tiveram pela frente o

Vitória SC. Apesar de uma vitória por

70-59, o jogo foi complicado para o

FC Porto Ferpinta. Num jogo

equilibrado, destaque para a exibição

dos portistas Greg Stempin, com 17

pontos e Julian Terrell.

Nos outros jogos da primeira jornada

destaque para a vitória fora de casa

do recém promovido SC Lusitânia

Expert. Venceram o Barreirense por

71-69 com uma grande exibição de

Marcel Momplaisir (23 pontos, 11

ressaltos e 4 desarmes de

lançamento).

A segunda jornada

A segunda jornada da LPB trouxe a

primeira derrota dos campeões

nacionais. O Benfica foi a Guimarães

perder com o Vitória por 76-71. Os

minhotos contaram com a inspiração

de Brandon Brown que conseguiu 27

pontos e 12 ressaltos.

Já o outro candidato ao título, o FC

Porto Ferpinta, arrecadou a segunda

vitória em dois jogos. Os dragões

foram à ilha Terceira “demolir” a

Lusitânia. 57-90 foi o resultado final ,

com Julian Terell a voltar a ser a

grande figura do jogo, ao anotar 18

pontos e 11 ressaltos.

Destaques também para a segunda

vitória do Casino Figueira Ginásio

(vitória por 80-81 em Coimbra frente

à Académica) e para a primeira

vitória do recém promovido CB

Penafiel (63-75 frente ao Illiabum,

que somou assim a segunda derrota

consecutiva).

Casino Ginásio 86 - 75 Ovarense Dolce Vita

Sport Lisboa Benfica 107 - 69 CAB Madeira

FC Porto Ferpinta 70 - 59 Vitória SC

CB Penafiel 68 - 81 Académica Coimbra

Sampaense Basket 93 – 92 Illiabum

Barreirense 69 - 71 SC Lusitânia EXPERT

CAB Madeira 97 - 88 Sampaense Basket

Ovarense Dolce Vita 77 - 76 Barreirense

Illiabum 63 - 75 CB Penafiel

Académica Coimbra 80 - 81 Casino Ginásio

SC Lusitânia EXPERT 57 - 90 FC Porto Ferpinta

Vitória SC 76 - 71 Sport Lisboa Benfica

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7 05 Novembro 2010

A terceira jornada

A terceira jornada da LPB também

não trouxe muitas surpresas. A

Ovarense venceu a Académica por 6

pontos (72-66) com um jogo

equilibrado do início ao fim. O MVP

foi Fernando Sousa, da Académica ao

marcar 28 pontos. Do lado dos

vareiros foi Webster com os seus 22

pontos e 7 ressaltos a liderar a

equipa à vitória.

Os benfiquistas conseguiram uma

vitória na Luz frente à Lusitânia com

um jogo bem conseguido por parte

de Heshimu Evans e Sérgio Ramos. O

Benfica controlou o jogo do início ao

fim, com apenas uma

desconcentração no 3º período.

Já no Porto, era vez de ir ao Barreiro

para defrontar o Barreirense. A

equipa portista deu conta do recado

e venceu por 60-85. Greg Stempin foi

o melhor dragão com 17 pontos.

Nos outros jogos, o destaque vai para

o V. Guimarães – Sampaense, onde a

vitória sorriu à equipa do Sampaense

pela margem mínima. 82-83 foi o

resultado final. Destaque também

para a continuação do Ginásio como

invicto da liga.

A quarta Jornada

Quarta jornada, jornada de clássico

entre os dois principais candidatos ao

título, Benfica e FC Porto. Os

“dragões” levaram a melhor numa

grande vitória por 91-74. O FC Porto

teve uma % de 3 pontos fenomenal

com 19 marcados em 35! Destaques

para Sean Ogirri com 22 pontos e

Stempin com 16 pontos e 7 ressaltos.

Do lado do Benfica foram Heshimu e

Ben Reed os mais inconformados.

Uma surpresa da jornada foi a

derrota da Ovarense em Ílhavo por 2

pontos. Webster e Cortez foram os

melhores do lado de Ovar com 24

pontos e 13 ressaltos e 23 pontos e

10 ressaltos, respectivamente. Ainda

assim não foi suficiente para impedir

a derrota.

Nos outros jogos, o Ginásio segue

invicto ao vencer o CAB Madeira. A

Académica venceu o Barreirense por

87-64 com um grande jogo de

Fernando Sousa. Também o

Sampaense venceu, desta vez o

Lusitânia, e o Vitória venceu pela

margem mínima ao Penafiel.

Ovarense Dolce Vita 72 - 66 Académica Coimbra

Sport Lisboa Benfica 73 - 61 SC Lusitânia EXPERT

Casino Ginásio 86 - 67 Illiabum

CB Penafiel 62 – 73 CAB Madeira

Vitória SC 82 – 83 Sampaense Basket

Barreirense 60 – 85 FC Porto Ferpinta

CAB Madeira 77 - 79 Casino Ginásio

Illiabum 76 - 64 Ovarense Dolce Vita

FC Porto Ferpinta 91 - 74 Sport Lisboa Benfica

Académica Coimbra 87 – 64 Barreirense

SC Lusitânia EXPERT 81 – 85 Sampaense Basket

Vitória SC 64 – 63 CB Penafiel

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8

Quinta Jornada

Mais uma jornada na LPB. Desta vez

não houve “surpresas”, tendo cada

equipa obtido uma vitória já

esperada.

O SL Benfica foi ao Barreiro com uma

tarefa difícil de defrontar o

Barreirense após uma derrota pesada

frente os “dragões”. Os jogadores

não vacilaram e obteram uma

importante vitória. 56-79 foi o

resultado final num jogo em que o

MVP foi Sérgio Ramos, apesar de ter

sido um jogo muito colectivo.

Marcou 15 pontos e ganhou 7

ressaltos.

Os “vareiros” receberam o CAB

Madeira e conseguiram uma vitória

esperada. O MVP foi Nuno Cortez

pois marcou 13 pontos, mas ganhou

16 ressaltos! Ryan Schneider também

esteve em bom plano ao marcar 18

pontos. Do outro lado foi Nathan

Menefee o mais desconsolado.

Já o FC Porto, ainda invicto, foi ao

Serafim Marques vencer por 75-106.

O colectivo funcionou muito bem

neste jogo, tendo quase todos os

jogadores marcado muitos pontos.

Ainda assim, o MVP foi o João Santos

com 14 pontos e 6 ressaltos.

Também Nuno Marçal e Sean Ogirri

estiveram com um bom jogo.

Nos outros jogos, o Ginásio

continuou invicto, sendo uma grande

surpresa da LPB, ao vencer o Vitória

por 88-77. Destaque para Tomás

Barroso e Richard Oruche. O Penafiel

venceu o Lusitânia por 52-50 e o

Illiabum foi a Coimbra vencer a

Académica por 70-81.

Sexta Jornada

Sexta jornada da LPB, marcada

principalmente pelo equilíbrio

demonstrado em todos os jogos. O

“menos” equilibrado foi o FC Porto –

CB Penafiel. No Dragão Caixa, o Porto

continuou com os bons jogos e

consequentes vitórias. Desta vez a

vítima foi Penafiel. Vitória do FC

Porto por 77-55. Neste jogo o

destaque foi para Gregory Stempin

ao fazer um duplo-duplo com 24

pontos e 10 ressaltos.

O Benfica recebeu na Luz o

Sampaense que conseguiu vencer

com dificuldade por 74-71. Jogo

muito equilibrado com Riley

Luettgerodt a ser o MVP com 28

pontos e 9 ressaltos. Do lado do

Benfica, foi Sérgio Ramos com 15

pontos e 11 ressaltos o melhor.

Já a Ovarense foi a Guimarães perder

por apenas 1 ponto de diferença. O

jogo podia ter caído para qualquer

lado, mas foi o Vitória a levar a

melhor. Destaques para Nolan

Richardson com 20 pontos e Kevin Jr

com 19 pontos e 12 ressaltos. Do

lado dos “vareiros” foi Jason Smith

com 23 pontos e 8 assistências o

melhor. Também Nuno Cortez e

Fernando Neves estiveram em bom

plano.

Nos outros jogos, o Ginásio teve a

sua primeira derrota frente ao

Lusitânia por apenas 1 pontos. Já o

Illiabum venceu por 2 pontos em

Ílhavo o Barreirense enquanto a

Académica venceu por 85-80 o CAB

Madeira. Confirma os resultados em

baixo:

Sampaense Basket 75 - 106 FC Porto Ferpinta

Ovarense Dolce Vita 87 - 79 CAB Madeira

Académica Coimbra 70 – 81 Illiabum

Casino Ginásio 88 - 77 Vitória SC

CB Penafiel 52 - 50 SC Lusitânia EXPERT

Barreirense 56 - 79 Sport Lisboa Benfica

Académica Coimbra 85 - 80 CAB Madeira

Vitória SC 81 - 80 Ovarense Dolce Vita

Illiabum 79 - 77 Barreirense

Sport Lisboa Benfica 74 - 71 Sampaense Basket

SC Lusitânia EXPERT 63 - 62 Casino Ginásio

FC Porto Ferpinta 77 - 55 CB Penafiel

Page 12: [05 - Dezembro 2010]

9 05 Novembro 2010

Fomos entrevistar o MVP da final da última temporada da Proliga. Fique agora a

conhecer melhor o jovem de 25 anos que muitos apontaram como um dos futuros do

basquetebol nacional.

ugusto Sobrinho nasceu a

31 de Março de 1985 na

cidade do Porto. Apesar

de ter começado a jogar

no Basquete de Leça, a sua

formação foi feita no FC Porto,

clube que representou durante

doze anos, seis deles como

profissional. Nesses anos

conquistou vários títulos, entre os

quais um Campeonato Nacional e

três Taças de Portugal.

Aos 24 anos, o extremo-base

deixou os “Dragões” para rumar à

Ilha Terceira nos Açores para

representar o Lusitânia. Apesar de

ter estado afastado algum tempo

devido a lesão, Augusto foi uma

das figuras da equipa, sendo muito

importante na conquista da Proliga

pelo Lusitânia. O jovem foi mesmo

o MVP da final em Penafiel com 32

pontos, seis ressaltos, seis

assistências, três roubos e nove

faltas sofridas.

ZonaBasket: ‘Primeiro de tudo:

Quem é o homem Augusto

Sobrinho?’

Agusto Sobrinho: ‘O homem

Augusto Sobrinho é um homem

normal, igual aos outros... Com os

seus defeitos e virtudes... Muito

preocupado com a família e amigos

e com o bem-estar deles! Preservo

muito a minha Saúde e a minha

imagem... As minhas maiores

virtudes são ter muita Força de

Vontade, Capacidade de Sacrifício,

Garra, Ambição e Determinação! Os

meus maiores defeitos são ser

Orgulhoso, Teimoso e Vaidoso!’.

E o jogador Augusto Sobrinho?

‘O jogador Augusto Sobrinho é um

jogador completamente

apaixonado pelo Basquetebol, com

muitos sonhos e objectivos em

relação a carreira onde procura

sempre triunfar, ganhar e crescer

como jogador e pessoa!’.

Augusto nasceu e

cresceu na cidade

do Porto onde

jogou 12 anos ao

serviço da ‘equipa

do coração’.

Page 13: [05 - Dezembro 2010]

10

Passando a falar da carreira, o que

tem a dizer sobre a passagem pelo

FC Porto?

‘Joguei 12 anos no FC Porto. Seis

anos na formação e seis como

profissional. Conheci muita gente,

cresci muito como jogador e

pessoa, aprendi muito com muitas

pessoas que também trabalharam

lá, fiz muitas amizades, passei dos

melhores e dos piores momentos

da minha vida lá. Fui 3 vezes

Campeão Distrital, 3 vezes

Campeão Nacional e ganhei 55

troféus, taças e medalhas desde

Melhor Marcador, Melhor Jogador,

5 Ideal, Concursos de Triplos,

Concursos de Afundanços, etc...

Para além do mais, o Porto é a

minha equipa de coração, e foi na

cidade do Porto, que nasci, cresci e

vivi até aos meus 24 anos!

Um dia tive que tomar a difícil

decisão de deixar o FC Porto e

arriscar na minha carreira visto que

não estava a ser muito apostado

nem utilizado como jogador e na

minha opinião, injustamente... Foi

arriscado na atura, mas não me

arrependo minimamente da minha

decisão. Sempre acreditei nas

minhas capacidades e se voltasse

atrás voltaria a fazer tudo de igual

forma!’

Foi importante "dar um passo

atrás" e rumar ao Lusitânia?

‘Sim, foi muito importante!

Valorizei-me como pessoa, como

jogador, comecei a jogar e a ter o

tempo de jogo que realmente

merecia, fiz novas amizades,

criamos um espírito de equipa e de

grupo super forte e coeso, e

acabámos por fazer uma época

perfeita! Subimos à Liga, fomos

Campeões Nacionais e eu fui o MVP

da final! Correu tudo da melhor

maneira... Melhor era impossível.

Para além do mais, tive a

oportunidade de conhecer os

Açores e de facto a ilha Terceira

(Ilha onde estive) é realmente

muito bonita!!!’

‘Um dia tive que

tomar a difícil decisão

de deixar o FC Porto e

arriscar na minha

carreira’

Alguma vez pensou/ambicionou

jogar no estrangeiro? A NBA era

um sonho demasiado difícil de

alcançar na sua opinião?

‘Nesta vida não há impossíveis... Eu

gosto de pensar assim... Ambiciono

sempre mais como pessoa e como

jogador! Queria muito jogar um dia

no estrangeiro e adorava jogar na

NBA... Esse é o meu maior sonho!

Sei que é muito difícil chegar lá,

mas não porque não tenha

capacidades... Portugal é que é um

país pequeno e que valoriza pouco

o Basquete. Fazemos pouca

publicidade do nosso Basquete e

dos nossos jogadores, porque

talento em Portugal há e muito!’

‘Talento em Portugal

há, e muito!’

Acha que há alguém em Portugal

capaz de atingir uma liga como a

NBA ou uma grande equipa

europeia?

‘Sim, quando Portugal apostar mais

no Basquete, valorizar mais os seus

jogadores e expandi-los, projecta-

los, sem duvida que teremos

muitos mais jogadores portugueses

a jogar fora do país em ligas muito

melhores!’

Page 14: [05 - Dezembro 2010]

11 05 Novembro 2010

Que balanço faz do estado do

basquetebol em Portugal?

‘O meu balanço é realista. Não é

dos melhores porque em primeiro

lugar, não e a modalidade principal,

segundo lugar porque tem pouca

publicidade e projecção e terceiro

lugar e último, estamos em tempos

de crise e isso reflecte-se em todo o

lado, até mesmo no Desporto!’

Uma pergunta que muita gente

faz: é possível viver do

basquetebol em Portugal sem

jogar numa equipa como o FC

Porto ou Benfica?

‘Claro que sim...Muitos jogadores

da primeira liga de Basquetebol, e

alguns da segunda (Proliga) vivem

somente do Basquete! Enquanto

jogador vive-se bem, mas depois da

carreira acabar, o dinheiro não dura

eternamente! É importante tirar

um curso, formar-se e começar no

mundo do trabalho ou continuar

ligado ao Basquete como treinador

ou preparador físico! Sem dúvida

que os clubes portugueses que

pagam melhor são Benfica, Porto,

Vitória de Guimarães, Ovarense e

ilhas (Açores e Madeira)!’

O que espera da nova época a

nível individual e colectivo?

‘A nível individual espero continuar

a crescer e a evoluir como pessoa,

amigo, colega de equipa e jogador

de Basquete!

A nível colectivo, espero que o

Vitória faça uma grande época e

que lute por todas as competições

(Taça da Liga, Taça de Portugal e

Campeonato Nacional).’

Quanto ao futuro, o que espera?

Ambiciona o estrangeiro? E a

Selecção Nacional?

‘De momento estou de corpo e

alma no Vitória. O futuro a Deus

pertence, mas como é óbvio

ambiciono jogar numa liga mais

forte e representar um dia, o meu

país e a Selecção Nacional!’

Suponho que acompanhe a NBA.

Tem alguma(s) equipa(s)

favorita(s)?

‘Sim, acompanho bastante a NBA.

Adoro ver os Lakers pela dupla

magnifica Kobe e Gasol. Gosto de

ver os Boston Celtis pelos "fantastic

4" (Rondo, Pierce, Ray Allen e Kevin

Garnett). Gosto de ver os Miami

Heat e os seus 3 Reis (James, Wade

e Bosh), e estou a começar a adorar

ver os Golden State Warriors pelo

Monta Ellis e a sua capacidade

incrível de marcar pontos mesmo

só com 1,90 cm, e também estou a

adorar ver os LA Clippers pelo seu

Rookie sensação Blake Griffin e a

sua capacidade de saltar e

afundar!’

Qual o jogador que mais aprecia

actualmente e no passado?

‘O jogador português que mais

aprecio no passado é o Carlos

Lisboa. Internacional é o Michael

Jordan!

O jogador português que mais

aprecio actualmente é o Sérgio

Ramos. Internacional é o Kobe

Bryant!’

Momento mais importante da

carreira: ‘Saída do FC Porto!’

Momento mais embaraçoso:

‘Momentos de Lesão, em que por

impossibilidade física não posso

fazer o que mais amo na vida... Que

é jogar Basquete!’

O que mais se orgulha no

basquetebol: ‘De tudo o que

aprendi e vivi com o Basquete até

hoje!’

Jogo mais bem-sucedido: ‘Final dos

Playoffs, da Proliga a época

passada! Subida a Liga, Campeão

Nacional e MVP do jogo com 32

pontos! O Jogo Perfeito!’

Que mensagem/concelho deixa

aos mais novos que querem fazer

do basquete vida?

‘Joguem Basquete, pratiquem

desporto, cuidem da vossa saúde,

comam saudavelmente, durmam

sempre entre 8 a 10 horas, bebam

muita água e se querem fazer do

Basquete uma carreira profissional,

muito bem, mas nunca se

esqueçam dos estudos e de um dia

formarem-se e tirar um curso

superior ou profissional!’

Na época 2010-11, Augusto

Sobrinho vai representar o

Vitória de Guimarães, deixando

assim saudades no Lusitânia.

Page 15: [05 - Dezembro 2010]

12 05 Novembro 2010

Page 16: [05 - Dezembro 2010]

13 05 Novembro 2010

BASQUETEBOL EUROPEU

Depois de não ter encontrado

equipa na NBA, Allen Iverson

mudou-se para a Europa, mais

concretamente para o Besiktas Cola-

Turka da Turquia. A equipa turca

passa assim a estar debaixo d’olho

de meio mundo que adora o

pequeno base norte-americano.

Micka - The Answer

Page 17: [05 - Dezembro 2010]

14

Depois de várias especulações está confirmado. Allen

Iverson é agora uma ex-extrela da NBA e uma nova

estrela na Turquia. Depois de 14 anos na liga Norte

Americana, Iverson não conseguiu arranjar um novo

contrato depois de dois anos a baixo nível. Chegou a

estar ligado a uma possível ida para a China mas foram

os Turcos que o levaram.

Depois de fazerem furor no futebol ao contratarem

Ricardo Quaresma e Guti, o Besiktas Cola Turka é agora

também uma referência no mundo do basquetebol. Os

turcos irão pagar cerca de 4 milhões de dólares durante

dois anos ao astro de 35 anos.

Como seria de esperar, o novo camisola quatro da

equipa turca foi recebido em Istambul como um

verdadeiro Deus. Logo à chegada, uma multidão de

jornalistas e adeptos receberam de forma calorosa

Iverson, que até pareceu assustado. Já durante o jogo de

futebol entre o Besiktas e o Kasimpasa, o futebol passou

para segundo plano quando se deu pela presença de

“The Answer” no estádio.

No dia 16 de Novembro Allen Iverson estreou-se pela

nova equipa. AI jogou 25 minutos, anotando 15 pontos,

duas assistências e três ressaltos.

"Ele está muito animado, muito feliz por saber que o

povo turco quer sua presença e aprecia o que ele traz

para o jogo” afirmou Gary Moore, empresário do

jogador.

Allen Iverson vive assim uma nova experiência na

carreira. Se na Turquia o povo está em delírio, o resto do

mundo que segue a NBA não deixa de sentir a falta de

um dos maiores talentos que o basquetebol já viu.

Page 18: [05 - Dezembro 2010]

15 05 Novembro 2010

NBA Está de volta a melhor liga de

basquetebol do Mundo!

Micka - The Answer

les estão de volta. A National

Basketball Association

regressa e com imensas novidades.

O Rei LeBron James tem um novo

trono e juntamente com os amigos

Dwyane Wade e Chris Bosh irão

tentar fazer história na melhor liga de

basquetebol do planeta. E não será

difícil – com tanto talento tudo o que

não for a conquista de títulos será

um fiasco e se as coisas não correrem

bem estarão para sempre ligados a

um dos maiores desastres da

história da NBA. Caso contrário,

os Miami Heat serão para sempre

recordados como uma das

equipas mais demolidoras da

NBA.

Mas não estão só na corrida pelo

titulo: Os veteranos Boston

Celtics reforçaram-se com

Shaquille O’Neal e com Rajon

Rondo na equipa prometem fazer

frente aos Heat e aos detentores

do titulo, os Los Angeles Lakers de

Kobe Bryant e Pau Gasol.

Destaque ainda para os Chicago Bulls

de Derrick Rose e agora também de

Carlos Boozer, bem como os

Oklahoma City Thunder do melhor

marcador da temporada passada,

Kevin Durant.

Esta é sem dúvida uma época que

promete!

NBA

Page 19: [05 - Dezembro 2010]

16

Divisão Noroeste

Utah – a equipa cambalhota

Os Utah Jazz estão para já a ser uma

das equipas sensação da nova

temporada. Liderados pelo seu base

Deron Williams, os Jazz não estão

para já a sentir a falta de Carlos

Boozer, até porque Al Jefferson está

a mostrar-se uma boa alternativa.

Mas a época está para já a mostrar

uma equipa capaz de virar

resultados. Os Jazz têm começado

mal as partidas mas a verdade é que

no fim acabam por ganhar, que o

diga os Miami Heat. Os Oklahoma

City Thunder e os Denver Nuggets

também estão para já a fazer boa

figura. O mesmo não se

pode dizer dos Minnesota

Timberwolves, que apesar

de contarem com os

fantásticos Kevin Love e

Michael Beasley,

continuam a ser uma das

piores equipas da NBA.

Divisão Pacifico

Campeão lidera isolado

Os Los Angeles Lakers estão isolados

na divisão Pacifico. A equipa liderada

por Kobe Bryant soma para já 4

derrotas em dezassete jogos, mas

devido ao mau desempenho de

equipas como Phoenix Suns e os

Golden State Warriors seguem

tranquilos na liderança.

Na cauda da tabela está a outra

equipa de Los Angeles, os Clippers de

Blake Griffin. Apesar do grande

desempenho do seu rookie, os

Clippers são para já a pior equipa da

NBA com apenas três

vitórias em dezoito

jogos.

Divisão Sudoeste

Zona de líderes

É sem dúvida a divisão mais forte até

ao momento. Três dos cinco

primeiros classificados da

conferência Oeste moram aqui.

Apesar de serem equipas que a

partida eram apontados com equipas

mais fracas que os Lakers, Celtics,

Magic, Heat e outras equipas de

topo, os San Antonio Spurs (14-2), os

Dallas Mavericks (13-4) e os New

Orleans Hornets (12-5) estão a

surpreender tudo e todos. Os

veteranos dos Spurs estão para já a

usar toda a sua experiência para

ganhar jogos, enquanto que os

Mavericks têm tido no almão Dirk

Nowitsky uma forte máquina de fazer

pontos. Mas a maior surpresa são os

Hornets, que depois de ver a sua

estrela maior, Chris Paul, afirmar que

queria mudar de ares, tem estado a

alto nível.

No fundo estão os Houston Rockets,

que têm sentido a ausência do

pequeno base Aaron Brooks, que

está lesionado.

L.A Clippers

“Home Alone”! Não, não se

trata de um novo filme.

Trata-se de Blake Griffin, que

cada vez mais parece lutar

sozinho na equipa de jovens

talentos dos Los Angeles

Clippers.

Apesar do desempenho

fenomenal do seu rookie, os

Clippers são uma das piores

equipas da NBA.

KEVIN LOVE

O “Senhor 31”. Frente aos

New York Knicks Kevin Love

fez história ao marcar 31

pontos, ganhando ainda uns

incríveis 31 ressaltos.

Mas não foi apenas esse

jogo, Kevin Love tem estado

sem dúvida em grande

forma, e é já uma das figuras

da nova temporada.

Page 20: [05 - Dezembro 2010]

17 05 Novembro 2010

Divisão Atlântico

Celtics – o mesmo de sempre

O mesmo de sempre. Os Boston

Celtics continuam a ser uma das

melhores equipas da NBA e lideram o

Este. Mesmo não contando com o

espectacular base Rajon Rondo em

alguns jogos, os “verdes” têm sido

implacáveis e perderam para já

apenas quatro jogos, ganhando 12.

A divisão conta também com os

irregulares New York Knicks que

continuam a mostrar que apesar de

possuírem bons jogadores ainda não

são uma verdadeira equipa para

ganhar títulos.

Mas mesmo mal estão os 76ers, que

são a par dos T’wolves a segunda pior

equipa da NBA.

Divisão Central

Um centro equilibrado

É a divisão mais equilibrada da NBA,

mas não significa que seja pelos

melhores motivos. Apenas três

vitórias separam o líder (Chicago

Bulls com 9-6) do último (Milwaukee

Bucks com 6-11). Apesar de tudo os

Bulls estão a mostrar serem capazes

de lutar por bons lugares, pois estão

a jogar bastante bem e ainda não

contam com a grande aquisição da

época, Carlos Boozer.

Mas as maiores desilusões da divisão

são os Detroit Pistons e os Bucks. Os

primeiros continuam com a

irregularidade do ano anterior

enquanto que os Bucks têm sentido

falta de dois dos seus melhores

jogadores interiores, Gooden e

Bogut. Já os Cavaliers estão a mostrar

ao mundo que existe vida depois de

LeBron, e já ganharam alguns jogos

difíceis, como frente aos Celtics.

Divisão Sudeste

Miami com pouco Heat

Não está a ser um pesadelo, mas

perto disso. Os Miami Heat, a equipa

sensação da NBA com Dwyane Wade,

Chris Bosh e LeBron James estão para

já a ser uma pequena desilusão.

Ainda sem grande entrosamento, o

“Big Three” ainda não conseguiu dar

tantas vitórias como o esperado. Em

18 jogos, tem 10 vitórias e já

perderam jogos importantes como

frente aos Boston Celtics e Orlando

Magic. Os Magic são mesmo os

líderes, contando com um inspirado

Dwight Howard. Os Atlanta Hawks

também contiuam a fazer boa figura,

apesar da pouca inspiração do

atirador Joe Johnson. Já John Wall e

os Wizards conseguiram para já

apenas cinco vitórias e estão no

último lugar da tabela, muito por

culpa de lesões nos seus principais

bases – primeiro Gilbert Arenas e

agora o rookie sensação, John Wall.

Evan Turner

Tal como a sua equipa, os

76ers, Evan Turner está para

já a ser uma das grandes

desilusões da época.

Apontado para rookie do

ano, a segunda escolha do

draft de 2010 está a jogar

muito abaixo daquilo que era

esperado.

Boston Celtics

Os Celtics começaram a época

da melhor maneira. Frente ao

novo “Big Three” da NBA, os

Miami Heat, a equipa liderada

por Rajon Rondo foi

demolidora e deu uma lição de

bem jogar e arrecadaram a

vitória.

Foi um bom arranque numa

época que promete.

Page 21: [05 - Dezembro 2010]

18

Tem 21 anos e é um dos mais fortes

candidatos ao prémio de Rookie do Ano na

NBA. Fique a conhecer melhor a primeira

escolha do draft de 2009.

Micka – The Answer

Page 22: [05 - Dezembro 2010]

19 05 Novembro 2010

lake Austin Griffin nasceu no dia 16 de Março de 1989 na cidade de Oklahoma.

Apaixonado pela sua cidade, Blake fez todo o seu percurso até à NBA na cidade de Oklahoma.

O percurso no High School foi feito na Oklahoma Christian School. Já aí, ainda muito novo, Blake era apontado como um dos futuros melhores extremos-poste do seu país.

Com o seu pai como treinador, Griffin liderou a sua equipa em quatro campeonatos estaduais.

Nesses mesmo quatro anos foi distinguido com vários prémios, entre eles “Jogador do Ano” do jornal “The Oklahoman” e foi ainda nomeado para o McDonald's All-American em 2006.

Na sua última temporada antes de rumar a NCAA, Griffin obteve médias de 26.8 pontos, 15.1 ressaltos, 4.9 assistências e 2.9 desarmes de lançamento por jogo.

Universidade e o Draft

Em 2007, Blake Griffin entrou na Universidade de Oklahoma.

No seu primeiro ano pelos Sooners liderou a equipa com médias de 14.7 pontos e 9.1 ressaltos por jogo. Neste mesmo ano, foi nomeado para o Big 12 Conference "First Team" e ainda "All Rookie First Team".

Na época seguinte ficou a um “Duplo-Duplo” de igualar David

Robinson com o maior número de “Duplos-Duplos” numa só época. 31 é o record, Blake conseguiu 30 em 31 jogos! Se acha isto impressionante prepare-se – Griffin acabou quinze jogos com mais de 20 pontos e 15 ressaltos, obteve média de 22.7 pontos e 14.4 ressaltos e ainda conseguiu a proeza de num jogo frente aos Texas Tech Red Raiders obter 40 pontos e 23 ressaltos em apenas 31 minutos.

Com estes números não foi surpresa a carrada de prémios que Griffin veio a receber:

John R. Wooden Award - prémio atribuído ao jogador mais valioso do basquetebol universitário nos EUA;

Naismith Trophy - College Player Of The Year;

Oscar Robertson Trophy;

Jogador do Ano para a revista “The Sporting News”;

Jogador do Ano para a “The Associated Press”;

Jogador do Ano para a “Sports Illustrated”;

Jogador do Ano para a “FoxSports.com”;

Jogador do Ano para a “Athlon Sports”

“Em 31 jogos, Griffin acabou

quinze com mais de 20 pontos e 15 ressaltos”

Com tantos predicados, não foi surpresa nenhuma ver o poderoso jovem ser escolhido na primeira posição do draft de

2009 pelos Los Angles Clippers.

A estreia adiada

Não foi por falta de aviso. Quando Blake Griffin foi escolhido pelos Los Angeles Clippers ouviu logo um conselho – “Foge Blake, foge!”. Blake não fugiu e deu-se mal. Se perguntam de que Blake deveria fugir a resposta é muito simples: Maldição do Búfalo Sagrado, isto é, a suposta maldição que assola a equipa de Los Angeles há mais de 30 anos e que segundo os “crentes” é a responsável pelas lesões graves, maus negócios e fracos resultados da equipa.

A verdade é que tal como Danny Manning em 1988 (também primeira escolha e extremo-poste) Blake Griffin lesionou-se e perdeu a época.

Depois de uma pré-temporada impressionante, os adeptos dos Clippers estavam ansiosos por ver o seu “menino-bonito” na NBA, acreditando que seria ele a mudar o destino da equipa.

Page 23: [05 - Dezembro 2010]

20

Mas no último jogo antes do arranque oficial da temporada a maldição dos Clippers falou mais alto: Blake Griffin resolveu sentenciar um jogo frente aos Hornets com um poderoso afundanço - o que seria uma bela imagem de apresentação para o primeiro jogo oficial do ano, contra os Los Angeles Lakers, resultou numa ruptura da rótula do joelho ao cair no solo após o afundanço. As estimativas apontavam para 20 jogos sem jogar. Mas durante uma sessão de tratamento, Blake sentiu dores e a lesão foi reavaliada, ditando o pior – o jogador teve que ser operado e falhou toda a temporada.

Maldição ou não, é certo que o 32 dos Clippers tem já um pequeno historial de lesões antes da NBA.

Blake Griffin está de regresso na nova época de 2010-11 e o maior receio de todos parece ultrapassado – a lesão parece não ter tido impacto algum no jogador. O jovem parece estar melhor que nunca e promete tirar os Clippers dos últimos lugares da NBA e promete também uma luta feroz na

corrida pelo prémio de Rookie do Ano, sim porque este ano Griffin é rookie visto que não jogou um minuto na época anterior.

“tem-se dedicado ao jogo como nenhum outro jogador que eu

treinei, e os resultados falam por si (…) Blake é

muito melhor como pessoa do que ele é como

jogador de basquetebol.”

Quem é Blake Griffin?

No dia em que recebeu o Naismith Trophy o seu treinador em Oklahoma, Jeff Cappel disse: "Blake tem-se dedicado ao jogo como nenhum outro jogador que eu treinei, e os resultados falam por si. Mais impressionante do que a sua capacidade como jogador, porém, é a forma como aborda da vida e como ele se desenvolve no exterior. Blake é muito melhor como pessoa do que ele é como jogador de basquetebol.”

A verdade é que este jovem tem tudo para se tornar num dos maiores fenómenos do basquetebol mundial. Apesar de ter 114 Kg suportados em 2,08 metros, Griffin movimenta-se com uma agilidade impressionante. Um misto de força, atleticismo, habilidade e talento para jogar basquetebol fazem dele a maior estrela dos Los Angeles Clippers e já uma referência na NBA.

É a prova viva que nem todos os Monstros são maus, e este é sem dúvida um dos melhores monstros que já se viu.

Page 24: [05 - Dezembro 2010]

21 05 Novembro 2010

Depois de 14 anos como jogador e de 34 como treinador, fazendo um total de 48 anos ligado à NBA, Don Nelson abandona a liga de basquetebol à qual tanto deu, deixando para trás um estilo próprio, um grande percurso e um marco como um dos melhores treinadores da National Basketball Association.

on Nelson “nasceu” para o basquetebol no Rock Island High School no estado do Illinois. Depois de muito sucesso, Nelson foi para a Universidade de Iowa onde obteve média de 21 pontos e 10 ressaltos por jogo.

Em 1962 foi escolhido na 19ª posição do draft da NBA pelos Chicago Zephyrs onde esteve apenas um ano.

Foi jogar par os Los Angeles Lakers

em 1963 onde não teve sucesso. Dois

anos depois de ingressar na equipa

californiana, Nelson rumou aos

Bostons Celtics onde se tornou numa

lenda da equipa.

Nos Celtics, o Foward foi na maior

parte das vezes o sexto homem da

equipa, contribuindo sempre de

forma positiva. Obteve média

superiores a 10 pontos por jogo, com

um grande aproveitamento nos seus

lançamentos. Em 1975, “Donnie” foi

mesmo o líder em percentagem de

lançamentos convertidos.

No jogo sete das finas de 1966 teve um dos lances mais marcantes da

carreira e da história da NBA. A menos de um minuto do fim e depois de receber a bola fruto de um corte mal efectuado de um jogador dos

O HOMEM DO “JOGA BONITO” Micka – The Answer

Page 25: [05 - Dezembro 2010]

22

Lakers, Nelson lançou de frente para

a tabela. A bola bateu no aro subiu

acima da tabela e entrou direitinha

no cesto, dando o título da NBA aos

Boston Celtics.

Deixou a carreira de jogador em 1976

para se tornar num dos mais míticos

treinadores da NBA. Foi campeão

pelos Celtics em cinco ocasiões.

O legado como treinador

Se a carreira de Don Nelson como

jogador foi tranquila, o mesmo não

se pode dizer da carreira como

treinador.

Com 36 anos, Nelson era um

treinador jovem, criativo e com ideias

próprias e revolucionárias, algumas

delas viriam mesmo a transformar de

certa forma o basquetebol, enquanto

outras viriam a ser duramente

criticadas.

Em 1976, ano em que terminou a

carreira de jogador, Don iniciou a sua

longa carreira como treinador.

Logo aí o ex-jogador dos Celtics

surpreendeu. Às funções de

treinador principal dos Milwaukee

Bucks juntou as funções de General

Manager da equipa, quer isto dizer,

que o inexperiente jovem de 36 anos

não era apenas responsável por

comandar a equipa dentro de campo,

mas também responsável pelo que se

passava no exterior. Era ele quem

contratava os jogadores, que

construía a equipa.

E quando muitos previam que era

desta que os Bucks iam mesmo ao

fundo, Nelson surpreendeu e de que

maneira. Não só transformou uma

equipa que ganhava menos de trinta

jogos por época numa equipa a lutar

pelos lugares cimeiros da NBA, mas

também levou a equipa de

Milwaukee a sete títulos de divisão

consecutivos.

“Às funções de

treinador

principal dos

Milwaukee Bucks

juntou as funções

de General

Manager.”

O grande calcanhar de Aquiles foi o

facto de nunca ter conseguido boas

prestações nos Playoffs, onde a

equipa baixava consideravelmente de

rendimento.

Em 1988 assumiu o cargo de

treinador dos Golden State Warriors.

Numa altura em que todas as equipas

pensavam na defesa em primeiro

lugar, Nelson voltou a inovar e

utilizou pela primeira vez o seu

famoso “Run & Gun”, o sistema mais

ofensivo que a NBA conhece, de qual

iremos falar mais à frente. Em 11

anos à frente dos Bucks, a sua equipa

esteve sete vezes entre as três

melhores defesas da liga. Nos

Warriors (e no resto da carreira) a

defesa era o que menos importava,

passando a ser uma equipa que

marcava imensos pontos e também

sofria bastantes. Ao fim de quatro

anos em Golden State, a equipa tinha

o mesmo problema que os Bucks de

Don Nelson, fracassavam nos

Playoffs.

Em 1994 foi convidado para orientar

a selecção dos Estados Unidos no

campeonato do Mundo da FIBA no

Canada. Aceitou e levou para casa a

medalha de ouro.

Corria o ano de 1995 quando

assumiu o cargo de treinador dos

New York Knicks. Foi a “mancha” na

carreira. Don entrou em conflito com

vários jogadores e com a direcção da

equipa, tudo porque tentava

implementar o seu estilo de jogo

ofensivo. Numa equipa que tinha

tradição de bem defender, foi quase

obrigado a optar por um estilo de

jogo mais contido. Esteve em Nova

Iorque apenas um ano.

No ano seguinte voltou aos anos de

sucesso. Nelson fez nos Dallas

Mavericks o mesmo que tinha feito

Page 26: [05 - Dezembro 2010]

23 05 Novembro 2010

com os Milwaukee Bucks e com os

Golden State Warriors – transformou

uma equipa condenada a últimos

lugares numa equipa capaz de

atingir e dar luta nos Playoffs.

Com um estilo de jogo muito

ofensivo, Nelson catapultou os

Mavericks para uma nova era. O seu

jogo era tão ofensivo que chegava a

usar quatro bases em campo mais

Dirk Nowitski, um poste que pouco

ou nada defende.

Nesta equipa era retirado o valor

máximo de cada jogador, o que mais

importava era o jogador em si e não

o colectivo.

Depois de oito anos de sucesso em

Dallas, Nelson entregou o cargo de

GM ao seu filho e deixou o comando

técnico da equipa, voltando aos

Golden State Warriors.

Em 2006 assumiu então de novo o

cargo de treinador dos Warriors e

voltou a fazer o impensável. Na

época 2005-2006, quando ninguém

dava nada pela equipa do Estado

Dourado, Nelson liderou uma equipa

com Andris Biedrins, Stephen

Jackson, Matt Barnes e Baron Davis

até aos Playoffs, algo que não

acontecia desde 1994, ano em que

Don Nelson era treinador.

Qualificaram-se na oitava posição e

defrontaram os primeiros

classificados, os Dallas Mavericks, a

ex-equipa do seu comandante.

Quando todos pensavam que os

Warriors seriam massacrados, a

equipa voltou a surpreender. Com

um grande apoio dos adeptos os

Golden State Warriors bateram os

Dallas Mavericks por 4-2, tornando-

se na segunda equipa a qualificar-se

para a segunda ronda tendo se

qualificado no oitavo lugar na fase

regular.

As invenções

Uma criatividade que por vezes

parecia não ter limites, foi o que

marcou e muito a carreira de Don

Nelson.

Quando estava ao serviço dos

Milwaukee Bucks apresentou uma

nova posição ao mundo, um novo

estilo de jogador – um Point Foward.

Tudo isto não passa de um misto de

um extremo com um base. Ao

contrário de ser um puro base a

organizar a equipa, esse trabalho fica

a cargo de um extremo habilidoso e

tecnicista, tendo assim vantagem

física sobre o adversário. Nos Bucks,

Nelson usava Paul Pressey como

Point Foward o que provocada

grandes problemas aos adversários,

por não saberem como lidar com

este tipo de jogador. Hoje em dia

podemos considerar Point Foward

jogadores como Lamar Odom ou

mesmo LeBron James.

Outra posição “criada” por Don

Nelson foi o Combo Guard. Diferente

de um típico base que organiza a

equipa, o Combo Guard era o base

com capacidade de tiro, não sendo

assim o responsável pela organização

da equipa. Exemplos disso hoje em

dia são Derick Rose ou Rodney

Stuckey.

Uma das grandes invenções foi sem

dúvida o Run and Gun, o sistema de

jogo mais ofensivo e rápido que a

NBA conhece até hoje. Um sistema

de jogo que privilegiava jogadores

ofensivos, rápidos e de raciocínio

também rápido. Defendendo pouco e

atacando muito, atirando ao cesto

sempre que possivél. Aliado aos Run

and Gun, Nelson usava o Small Ball,

que é quando um treinador usa

vários jogadores baixos dentro de

campo de forma a jogarem de forma

mais rápida.

Outra invenção foi o Hack-a-Shaq,

isto é, fazer faltas propositadamente

sobre Shaquille O’Neal para que este

falhasse os lances livres.

Sempre a frente do seu tempo, Don

foi dos primeiros a ver a NBA como

um negócio e que por vezes era

preciso pensar no futuro em

detrimento do presente. Quando

chegou aos Knicks, queria que

trocassem a lenda da equipa, Patrick

Ewing, de forma a libertarem espaço

salarial para na época seguinte

adquirirem Shaquille O´Neal.

Page 27: [05 - Dezembro 2010]

24

Records, insucessos…

Apesar de ser sem dúvida um

treinador de sucesso, Nelson nunca

consegui atingir o topo e ganhar um

anel de campeão da NBA.

Para além disso, outra marca menos

positiva da carreira foram os

problemas constantes com jogadores

e dirigentes.

Chris Wabber, Baron Davis e Stephen

Jackson são alguns dos nomes com

quem Nelson arranjou confusão. O

técnico era criticado por nem sempre

explicar o porque de usar jogadores

em posições que não eram as suas.

Outro problema era o facto de nunca

ter um cinco típico. Um jogador

poderia perfeitamente jogar 48

minutos num jogo e no jogo seguinte

não saía do banco. Não apostar nos

Rookies era outra das suas

características, até mesmo Stephon

Curry teve problemas para se

afirmar.

Finalmente, um dos grande pontos

bonitos na carreira de Don Nelson. É

o técnico mais vitorioso da história

da NBA. Foram 1 333 vitórias em 34

anos como treinador, que fez dele

também um dos 10 melhores

treinadores de sempre na NBA.

Depois de ter sido eleito treinador do

ano em três anos, Don Nelson deixa

assim os palcos da NBA, ficando para

sempre ligado à história do jogo

como um dos mais revolucionários,

brilhantes, fascinantes e uma das

maiores mentes que o basquetebol já

viu.

¿Sabias que?

Don Nelson é o treinador

com mais vitória na NBA.

São 1 333 em 34 anos.

Page 28: [05 - Dezembro 2010]

25 05 Novembro 2010

Kwame Brown é considerado por muitos o maior ‘flop’ da história da NBA. Esse estatuto, faz dele uma

das personagens mais criticadas, odiadas e gozadas do mundo do basquetebol. O que muitos não

sabem, é que por detrás do gigante que foi escolhido na primeira posição do draft de 2001 existe uma

vida repleta de acontecimentos estranhos e momentos difíceis.

wame James Brown nasceu

no dia 10 de Março de

1982, na cidade de

Charleston, na Carolina do

Sul, no seio de uma família

pobre, mas acima de tudo, uma

família problemática.

A mãe de Kwame, Joyce Brown, era

de origens pobres e filha de

pescadores. Ainda jovem, Joyce saiu

de casa para se casar com um

camionista chamado Willie James

Brown, que era também mais velho

que Joyce.

O casal teve oito filhos, sendo Kwame

Brown o segundo mais novo. Durante

anos, a mãe de Brown foi vítima de

violência doméstica, tal como os

filhos - “Ele batia em nós todos” disse

Kwame. Um dia, a polícia apareceu

em casa e levou Willie preso. A mãe e

as crianças moveram-se para a

pequena cidade de Brunswick na

Geórgia, mas Willie Brown continuou

a atormentar a família. Quando o

actual jogador dos Bobctas tinha seis

anos, o seu pai foi condenado a

prisão perpétua por ter assassinado

uma jovem de 22 anos com um

machado e enterrar o cadáver numa

cova rasa junto a uma estrada da

cidade de Charleston.

Ao inicio, a família respirou de alivio,

mas rapidamente entraram noutra

situação difícil.

Sem o salário que Willie ganhava

como camionista, a família vivia

agora à custa do salário que Joyce

ganhava como empregada de

limpezas.

O mundo do crime voltou a fazer

parte da família Brown. Alguns dos

filhos viram nas ruas e no tráfico de

droga uma forma de ganhar dinheiro

e o próprio Kwame esteve muito

perto disso – “Eu mesmo poderia

estar preso neste momento”, admitiu

Kwame, que segundo ele, estava a

seguir as pisadas do pai – “Cresci

rodeado de pessoas violentas. Se

alguém fazia algo contra mim, eu

partia logo para a violência. Vingava-

me de tudo com violência.”

A família via a sua vida cada vez pior.

Joyce Brown acabaria por perder um

rim devido a doença e dois irmãos de

Kwame acabariam na prisão – um por

tráfico de droga e outro por tentativa

de assassinato de um homem.

“O pai foi

condenado a prisão

perpétua por ter

assassinado uma

jovem de 22 anos

com um machado

(…) dois irmãos de

Kwame acabariam

na prisão ”

No meio de tanta confusão, Kwame

tinha um péssimo desempenho na

escola. Mas com o tamanho que

tinha não passava despercebido e

era-lhe reconhecido talento para

jogar basquetebol. Com o apoio do

director adjunto de Gathering Place,

que foi “o pai que Brown nunca

A história dramática por detrás de um ‘flop’

Micka – The Answer

Page 29: [05 - Dezembro 2010]

26

teve”, Kwame acabou por ganhar

uma bolsa para a Universidade da

Florida.

No entanto, Brown viu nesse ano a

possibilidade de se tornar ilegível

para o draft de 2001. O jovem de 18

anos tinha assim em mão dois

caminhos: ir para a Universidade

onde continuaria a aprender a jogar

basquetebol, onde iria evoluir e onde

se iria preparar para enfrentar o

mundo da NBA, ou seguir

directamente para a melhor liga de

basquetebol do mundo, onde iria ter

um contracto milionário e uma vida

luxuosa.

A decisão não foi difícil – com a

família numa situação tão difícil “não

poderia correr o risco de me lesionar,

de fracassar na faculdade ou mesmo

de morrer” deixando dessa maneira

os seus familiares na mesma situação

difícil de sempre. Kwame optou pela

NBA e realizou um dos seus sonhos

de infância – sentir o estômago cheio

depois de comer.

“realizou um dos

seus sonhos de

infância – sentir o

estômago cheio

depois de comer”

O draft de 2001

O ano de 2001 ficará para sempre na

história da NBA, mas não pelos

melhores motivos.

Mas vamos por partes.

Depois de uma má época os

Washington Wizards tinham a

primeira escolha do draft de 2001.

Três jovens que não iriam para a

faculdade eram apontados para

serem a primeira escolha: Tyson

Chandler, Eddy Curry e claro, Kwame

Brown.

Michael Jordan, responsável pelo

basquetebol dos Wizards, e Doug

Collins, treinador da equipa, tinham

então que optar por um dos três.

O versátil Brown era apontado como

o mais impressionante, contando

com a sua velocidade e capacidade

atlética. Muitas vezes comparado a

um jovem Kevin Garnett, Brown

parecia seguro de si mesmo. A

Kwame era ainda reconhecida uma

boa capacidade de lançamento.

No sentido inverso, eram-lhe

apontados como defeitos o facto de

não se sentir confortável a jogar de

costas para o cesto, ser inseguro a

defender, não ter experiência a jogar

contra grande jogadores e claro, ter

apenas 18 anos.

Michael Jordan estava na dúvida

entre Kwame Brown e Tyson

Chandler e por isso mesmo decidiu

colocar os dois num confronto 1x1.

Kwame, que vinha de um ano com

médias de 20.1 pontos, 13.3 ressaltos

e 5.8 desarmes de lançamento,

arrasou com Chandler e os Wizards

não tiveram dúvidas: Kwame Brown

era o futuro da NBA, era o melhor

jovem do país e seria ele a levar os

Washington Wizards aos grandes

sucessos.

Mas nunca Michael Jordan e os

Washington Wizards tiveram tão

enganados.

A carreira de insucessos

Uma chuva de criticas e uma

adaptação muito complicada

começou a atingir Kwame Brown

logo desde o primeiro momento.

Kwame Brown era um autêntico

“bicho”. No liceu, Brown era

líder indiscutível da sua equipa.

Entrou para a história da Glynn

Academy como o jogador com

mais ressaltos (1 235) e

desarmes de lançamento (605).

Kwame foi ainda eleito jogador

do ano.

Kwame foi escolhido em 2001 à

frente de jogadores como Pau

Gasol, Tyson Chandler, Gerald

Wallace, Joe Johnson, entre

outros.

Page 30: [05 - Dezembro 2010]

27 05 Novembro 2010

Enquanto Michael Jordan se

rejubilava com a aquisição do jovem,

outra ex-estrela avisava o mundo do

basquetebol e da NBA. Isiah Thomas,

que era nessa altura treinador dos

Indiana Pacers, avisava “Todos irão

ficar chocados, ele (Kwame Brown)

não percebe nada de basquetebol”.

E foi provavelmente Thomas o

primeiro a se aperceber o tremendo

erro que ali tinha acontecido.

Depois de uma vida tão sofrida,

Kwame era aquilo que é ainda hoje:

Um jovem confuso, fraco

mentalmente, ingénuo e ‘sem

cabeça’, tratava-se quase de um

gigante com mentalidade de criança.

E logo no inicio se percebeu que

Brown não tinha estofo para a NBA.

Logo nos primeiros dias, os media

começavam a falar que Brown não

tinha “cabedal” para a NBA.

Kwame rapidamente ganhou peso e

apareceu nos treinos com mais 9kg, o

que desagradou o seu treinador.

Perto do meio da temporada o

número 5 dos Wizards viu-se a contas

com um problema de asma. Os seus

pulmões não estavam ainda

completamente desenvolvidos para o

seu tamanho, consequência de um

esforço a que nunca antes tinha sido

submetido. Kwame não estava

sequer preparado para os

treinos da

NBA,

quanto

mais

para o jogo.

Os jogos do rookie estavam a ser tão

maus que o seu treinador, Doug

Collins explodiu – “Como é que o

Kwame vai aprender jogadas se ele

nem sabe onde ficar em campo? E

não estamos a falar do nível da NBA,

mas de basquetebol em geral”.

E de um momento para o outro, o

promissor virou certeza, certeza de

que não devia estar ali. Brown

começou a ser alvo de críticas da

imprensa, treinadores, dirigentes,

adeptos e colegas de equipa, com se

fosse ele o maior responsável por

estar ali.

Sendo ele um rapaz fraco

mentalmente começou a ser hábito

ver o jovem sozinho, longe da equipa.

O clima com Kwame ia tão mau que o

jovem pensou mesmo desistir da

NBA. Farto dos maus jogos de Brown,

Doug Collins berrou alto e mandou o

miúdo de 19 anos fazer flexões,

mesmo estando lesionado. Kwame

recusou fazer o exigido e foi expulso

do treino, ouvindo Collins dizer bem

alto que todos estavam fartos dele.

Michael Jordan que havia regressado

aos palcos da NBA tentou levantar o

ânimo de Kwame, mas a missão era

quase impossível. O objectivo agora

do “escolha número um” era não

comprometer nos jogos, evitar que

os adversários

marcassem muitos

pontos, evitar que o

humilhassem.

Depois de

não jogar

durante

vários

jogos,

Brown

pediu

para voltar a jogar e a resposta que

obteve do seu técnico foi “Jogar?

Kwame, tu não sabes jogar!”

Pouco mais jogou em Washington

nos três anos que se seguiram. Para

além de ser vaiado pelos adeptos do

Wizards, Brown ainda entrou em

conflito com Gilbert Arenas,

ameaçando que se jogasse com ele

andaria a pancada com o base. Faltou

a treinos e foi suspenso até ao final

da época. Fica para a história um jogo

frente aos Sacramento Kings em que

Kwame Brown mostrou pela única

vez o porquê de ser “número um” ao

anotar 30 pontos e 19 ressaltos.

Page 31: [05 - Dezembro 2010]

28

Abandonou então os Wizards para

tentar dar um novo rumo à carreira

mas tal não aconteceu.

Foi um denominador comum.

Sempre que mudou de ares as

criticas choveram em quem resolveu

trazer Kwame para a equipa.

O primeiro destino foram os Los

Angeles Lakers. Na troca, os Lakers

enviaram Caron Butler para os

Wizards e os adeptos dos Lakers

ficaram desesperados com a chegada

de Kwame.

Os Lakers procuravam um poste e

todos diziam que se havia alguém

que poderia aproveitar o que havia

de melhor em Brown, esse alguém

era Phill Jackson.

Mais uma vez não deu certo. Kwame

continuou a mostrar ser um jogador

fraco e sem qualidade para jogar na

NBA.

Tal como em Washington, viu os

adeptos, treinadores e colegas de

equipa caírem-lhe em cima.

No dia 1 de Fevereiro de 2008, estava

Brown no seu terceiro ano na equipa

californiana, os Lakers e os Grizzlies

fizeram uma troca que levou os

adeptos de Memphis à loucura.

Pau Gasol, estrela dos Memphis

Grizzlies rumava a Los Angeles e em

troca recebiam nada mais nada

menos do que Kwame Brown. Fez

apenas quinze jogos e no final da

época tornou-se pela primeira vez

um agente livre.

Quando muitos diziam que ninguém

daria um contracto a Kwame, os

Detroit Pistons chegaram-se à frente

e ofereceram um contracto no valor

de 8 milhões de dólares por dois

anos.

Novamente choveram criticas e os

adeptos ficaram irritados por ter

Brown na equipa. No entanto, pela

primeira vez na NBA, o jogador sentiu

apoio vindo de dentro da equipa e

até mesmo por parte do adeptos.

Mas mesmo assim, Kwame continuou

a jogar mal e os Pistons não lhe

renovaram o contracto.

Michael Jordan outra vez

Depois de ter ficado novamente sem

contracto, Brown foi contratado

pelos Charlotte Bobcats de Michael

Jordan. O jogador afirmou querer

redimir-se e mostrar a Jordan que

não estava errado quando apostou

nele. Aos 28 anos, Brown é já tratado

como se de um veterano se trata-se,

mas em Charlotte quer mostrar o

seu valor.

10 anos depois, Jordan volta a

deitar a mão a um “miúdo”

fragilizado, esperando dele aquilo

que mais ninguém espera… Bons

jogos!

Page 32: [05 - Dezembro 2010]

29 05 Novembro 2010

As situações estranhas de Kwame

Aos 18 anos não era só para a NBA que Kwame

não estava preparado, mas também para a vida

em geral. Nos primeiros tempos na capital,

Brown alimentava-se apenas de frango frito da

rede Popeye's, porque não sabia cozinhar.

Para ajudar o jogador, os Washington Wizards

contrataram uma pessoa para ajuda-lo a orientar

a vida. Richard Lopez ficou encarregue de

“cuidar” do jovem. Lopez tratou de comprar

carro, telemóvel, comida e casa para Kwame.

Ficou também responsável por tratar de arranjar

roupa lavada e teve também de dormir na casa

do jogador porque este tinha medo de dormir

sozinho.

Em 2006, Kwame Brown foi acusado de abusar

sexualmente uma mulher depois de um jogo

contra os Phoenix Suns. Brown acabou por ser

inocentado das acusações.

Em 2007 mais um acontecimento bizarro na vida

de Brown. Já não lhe bastava ser um flop no

basquetebol, Brown foi também um falhado no

que diz respeito a pregar partidas a colegas de

equipa. No dia de aniversário do colega de equipa

nos Lakers, Ronny Turiaf, um homem chamado

Alexander Martinez viu um bolo que tinha

comprado minutos antes ser-lhe atirado à cara

por Kwame Brown, enquanto tirava uma foto

com Turiaf. Brown julgou que o bolo era do

colega e tentou atira-lo ao jogador francês

acabando por acertar no pobre homem. Depois

de ver que tinha feito asneira, Brown desatou a

fugir e foi ameaçado com um processo que não

foi para a frente, acabando por pagar um jantar

luxuoso a Martinez no Staples Center.

No dia 29 de Setembro de 2007 Kwame Brown foi

preso. Tudo porque o seu primo foi detido após

conduzir em sentido contrário com um carro que

pertencia a Brown. O jogador foi chamado a

depor e reagiu mal. Brown foi preso e acusado de

conduta desordeira e interferir com uma

investigação policial.

Para completar a “colecção”, Brown foi a figura

principal naqueles que ficaram conhecidos como

"os piores minutos da história da NBA". Em

pouco mais de 10 minutos Brown cometeu uma

série de erros impressionantes, como falhar dois

afundanços, falhar vários passes, perder várias

vezes a bola. Brown foi vaiado de forma feia

pelos adeptos, ouvindo-se sempre um coro de

“boos” quando tocava na bola.

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30

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31 05 Novembro 2010

Old School

Manu-ginobili

Page 35: [05 - Dezembro 2010]

32

ohn Stockton é um ex-

jogador da NBA que

esteve ao serviço dos

Utah Jazz durante 19

anos, sempre a jogar como PG inicial.

Formou a dupla histórica com Karl

Malone.

Stockton nasceu em Spokane,

Washington. Na NCAA jogou pela

Universidade de Gonzaga. Entrou

para a NBA com 22 anos e no seu 1º

ano não foi a melhor das épocas.

Nunca ganhou um título da NBA,

mesmo tendo feito a dupla com Karl

Malone.

John Stockton tem duplo-duplo de

média com 13.1ppj e 10.5apj. É o

recordista de assistências na história

da NBA com 15806 e de roubos de

bola com 3265.

Talvez o jogo mais marcante da vida

de Stockton foi o jogo 6 dos Playoffs

contra os Rockets de Barkley, onde

marcou os últimos 9 pontos dos Jazz,

incluindo um cesto de 3 pontos em

cima de Charles Barkley que deu a

vitória aos Utah Jazz e garantiu a

presença nas Finais da NBA, tendo

nunca conseguido alcançar mais do

que as Finais, pois não tem um único

campeonato da NBA. Das duas vezes

que alcançou as Finais perdeu para

os Chicago Bulls, o que leva as

pessoas a pensarem: Como é que um

jogador deste calibre não tem um

título?

A verdade é que naquela altura havia

uma equipa que tinha o Michael

Jordan, e isso bastava para responder

a essa pergunta. Era muito difícil

ganhar um campeonato naquela

altura contra equipas com nomes

como Magic Johnson, Larry Bird,

Michael Jordan, Abdul-Jabbar etc.

“Apenas joga! É um

jogo. Joga!”

John Stockton é conhecido por ser

um jogador muito competitivo, dos

mais esforçados na defesa, muito

concentrado antes dos jogos e

fanático pela preparação para os

jogos.

Stokton era conhecido também pelo

seu estilo calmo e simples, ao

contrário dos restantes jogadores da

NBA, fanáticos por roupas e dinheiro.

Como prémios, foi 10 vezes ao All-

Star da NBA, teve 6 vezes segunda

equipa da NBA, 5 vezes na segunda

equipa defensiva da NBA. Para além

disso, esteve 3 vezes na terceira

equipa da NBA, 2 vezes na primeira

equipa da NBA.

Foi campeão olímpico por duas vezes

em Atlanta e Barcelona e foi o MVP

de um All-Star Game em 1993.

Esta é a biografia de um dos

melhores PG’s da história da NBA,

considerado o melhor PG de sempre

do Utah Jazz.

Recordes

John Stockton é o jogador com

mais assistências na carreira,

com mais roubos de bola, é o 2º

jogador com melhor média de

assistências na carreira, é 8º na

média de minutos por jogo com

38.7, é o 3º jogador com mais

jogos na história da NBA com

1504. É o 6º em minutos jogados

e 6º na média de roubos de bola

por jogo.

De negativo, é o 3º jogador

com mais turnovers na carreira.

É o jogador com melhor média

de assistências numa temporada

com 14.5 em 1990. É o 36º na

lista de melhores marcadores da

história da NBA.

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33 05 Novembro 2010

AdminMesou

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48

Previsões 2010/2011

ais uma época de NCAA.

Os futuros jogadores da

NBA estão nesta liga.

Vão ser 4 meses

intensos para apurar as

68 equipas que irão disputar o

famoso March Madness. O objectivo

é ultrapassar as várias fases e chegar

à Final 4. Para 2010/2011, as

favoritas são Duke, North Carolina,

Pittsburgh, Kansas, Villanova, Florida,

e até Kentucky, Memphis e Gonzaga.

Depois há ainda equipas como

Michigan State, Ohio State, Kansas

State, Syracuse e também Illinois,

Baylor e Butler.

O último campeão foi Duke, e, nesta

época são considerados os principais

favoritos a cortar novamente as

redes no final da temporada. Apesar

de terem perdido nomes como Jon

Scheyer, Lance Thomas e Brain

Zoubek, a equipa conseguiu trazer

para Duke Seth Curry (irmão de

Stephen Curry) e ainda Kyrie Irving.

Também conseguiram manter duas

das principais figuras da equipa. São

eles Kyle Singler e Nolan Smith.

Seth Curry foi considerado o jogador

que melhor lança nesta equipa, ainda

com uma larga vantagem sobre os

restantes colegas de equipa. Tem

também uma grande facilidade em

marcar pontos. Sendo assim vai ser

um jogador importantíssimo na

equipa desequilibrando muito no

ataque e na defesa. Kyrie Irving é um

base atlético, com uma grande

facilidade em marcar pontos (como

acontece com Seth Curry) e pela sua

visão de jogo, que faz com que tenha

poucas perdas de bola.

Espera-se uma grande época para

Duke, mas como se sabe, na NCAA o

equilíbrio é enorme e é muito difícil

prever um campeão.

…Mas ainda há mais

equipas!

Ainda assim, espera-se que nesta

temporada a mítica equipa de North

Carolina, os North Carolina Tar Heels

tenha uma temporada de acordo

com o seu historial. A chegada de

Harrison Barnes ajuda a aumentar a

esperança de voltar aos grandes

jogos da NCAA, mas ele sozinho não

faz a diferença.

NCAA

manu-ginobili

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49 05 Novembro 2010

Em Lexington é que não se espera

um ano fácil para John Calipari e os

seus Kentucky Wildcats depois de

verem os seus 5 jogadores mais

importantes a ingressar no Mundo da

NBA. Com certeza que foi um grande

feito para Kentucky, mas vai deixar

marcas na equipa. Um jogador em

que se deposita muita esperança é

no poste Enes Kanter. Ainda assim

não será suficiente para dar a

Kentucky o que é preciso.

Uma equipa em que se espera o

regresso ao Torneio da NCAA é os

Florida Gators. Desde que Corey

Brewer, Joakim Noah e Al Horford

ganharam o bicampeonato da NCAA

que os Gators não ganham um jogo.

Neste ano, a inclusão do freshman

Patric Young traz grandes

expectativas à equipa de Florida.

Contudo, a equipa que se espera ser

a principal adversária de Duke é a

equipa de Michigan State Spartans.

Kalin Lucas regressa depois de uma

lesão grave que o afastou da Final 4

da época passada e com ele, a

esperança de uma época ao mais alto

nível. A equipa mistura alguns

veteranos com freshmans que

tentarão destronar a equipa de Duke.

Ainda assim há mais uma equipa que,

segundo os críticos e analistas, está

em pé de igualdade com a

universidade de Duke. É a

universidade de Purdue. A lesão de

Hummel que o afastou da época

transacta parece ter sarado muito

bem. No entanto, apesar de Hummel

ter treinado em boas condições,

tendo inclusive conseguido afundar

facilmente, voltou ao estaleiro. O seu

joelho voltou a ceder num treino e

assim não poderá servir Purdue. Com

esta lesão, a equipa não terá

certamente aspirações para

conseguir combater Duke.

Candidatos a jogador do

ano NCAA 2010/2011

Ser o vencedor do prémio de melhor

jogador do ano da NCAA costuma ser

um bom cartão para quem ambiciona

entrar no mundo da NBA. O ano

passado foi Evan Turner e foi

escolhido na 2ª posição do Draft.

Quem será o seu sucessor?

Já há alguns possíveis sucessores.

Em primeiro lugar surge Kyle

Singler de Duke, um dos principais

candidatos ao vencedor da NCAA

neste ano. É um extremo bastante

versátil que já está a ser

acompanhado por muitos

observadores da NBA. Espera-se

também que este ano, seja ou seu

grande ano na NCAA para depois

entrar no planeta NBA. Não há

mais nenhum jogador da NCAA em

que se espere tanto como se

espera de Kyle.

Outro jogador que pode vir a

roubar o título a Kyle Singler é

Harrison Barnes. Jogador de North

Carolina, acabado de chegar de

Chappel Hill. É um jogador capaz

de ser líder com um grande

lançamento de média e longa

distância com capacidade de

liderar a equipa em qualquer

momento do jogo. Tem grande

ética de trabalho e excelentes

capacidades físicas, o que fazem

dele um dos jogadores mais

apetecíveis do Draft de 2011.

Para já são estes os 2 principais

candidatos a vencedor deste

grande prémio. Ainda assim há

jogadores como Jimmy Fredette,

base de BYU, ou mesmo Kalin

Lucas, se este não se apresentar

ressentido das lesões que o

afectaram durante a época transacta.

Veremos como corre a época a todos

estes principais candidatos ao título

de melhor jogador do ano da NCAA.

Page 53: [05 - Dezembro 2010]

50

A Georgetown University é uma das mais conceituadas

nos Estados Unidos. No que diz respeito ao basquetebol,

a universidade sediada em Washington tem dado

grandes valores à NBA ao longo dos anos.

equipa de basquetebol da

Universidade de

Georgetown, conhecidos

como os Georgetown

Hoyas, são uma das

equipas que participam na NCAA, na

conferência Big East.

Campeões da NCAA em 1984, os

Hoyas contam com cinco presenças

no Final Four e sete títulos de

Conferência.

Mas mais do que ganhar títulos, a

Universidade de Georgetown

tem dado nos últimos anos

verdadeiros astros ao

basquetebol, mais

concretamente à

NBA.

A última super-estrela

vinda de Georgetown foi o

base MVP em 2001 Allen

Iverson. Mas a história da

Universidade no que diz

respeito a super-estrelas

começou mais cedo e logo

com um poste, uma das

“especialidades da casa”.

A UNIVERSIDADE QUE TEM

DADO GRANDES POSTES À

NBA

Dikembe Mutombo

Dikembe Mutombo

NCAA

Patrick Ewing

As primeiras rondas de Georgetown:

- 1980, 19º, John Duren pelos Utah Jazz;

- 1982, 13º, Eric Floyd pelos New Jersey Nets;

- 1985, 1º, Patrick Ewing pelos New York Knicks;

- 1987, 4º, Reggie Williams pelos L.A Lakers;

- 1991, 4º, Dikembe Mutombo pelos Denver Nuggets;

- 1992, 2º, Alonzo Mourning pelos Charlotte Hornets;

- 1996, 1º, Allen Iverson pelos Philadelphia 76ers;

- 2003, 9º, Mike Sweetney pelos New York Knicks;

- 2007, 5º, Jeff Green pelos Boston Celtics;

- 2008, 17º, Roy Hibbert pelos Toronto Raptors;

- 2010, 7º, Greg Monroe pelos Detroit Pistons;

Micka – The Answer

Page 54: [05 - Dezembro 2010]

51 05 Novembro 2010

Foi sem dúvida a primeira grande

estrela vinda de Georgetown. Em

1985, com 23 anos de idade, Ewing

era o jogador que todos queriam na

sua equipa. Jovem, atlético e com um

potencial enorme.

Antes de chegar a Georgetown,

Ewing era apontado como o novo Bill

Russel, mas ofensivamente melhor. A

verdade é que ‘Pat’ não desfraldou

expectativas e tornou-se num

fenómeno nacional. Fez todo o

percurso na Universidade (algo raro

hoje em dia). Nos quatro anos em

Georgetown, Ewing atingiu por três

vezes a Final Four da NCAA e ganhou

um campeonato.

em grandes dúvidas, os New York

Knicks escolheram Patrick Ewing na

primeira posição do draft de 1985. A

partir daí foi sucesso atrás de

sucesso, defender bem e atacar ainda

melhor foi o lema que fez do ex-

poste dos Hoyas um dos melhores de

sempre na NBA.

Depois de onze presenças em jogos

All-Star, conquistar o prémio de

‘Rookie do Ano’ em 1986 e duas

medalhas Olímpicas Ewing retirou-se

do basquetebol em 2002, naquela

que foi aclamada a “Era de Ewing”.

Um dos melhores defesas da história

da NBA também passou pela

Universidade de Georgetown.

Em Georgetown, Mutombo

rapidamente mostrou atributos que

podiam fazer dele um excelente

jogador de basquetebol. Não só pelo

seu tamanho (2,18 metros), mas

também pela atitude defensiva em

campo. O jogador com origens no

Congo estabeleceu um record na

equipa dos Hoyas – nada mais, nada

menos do que 12 desarmes de

lançamento num só jogo!

Em 1991, Dikembe foi escolhido

pelos Denver Nuggets na quarta

posição do draft da NBA, e

rapidamente se tornou figura da

equipa. Mutombo tornou-se uma

muralha praticamente intransponível

e foi logo jogador All-Star no ano de

rookie, com médias de quase 17

pontos, 12,3 ressaltos e 3 desarmes

de lançamento por jogo.

Na época 1995-96, a última em

Denver, o gigante teve média de uns

impressionantes 4,5 desarmes de

lançamento por jogo. Em 1993-94,

em doze jogos nos Playoffs

conseguiu 70 desarmes!

Mutombo esteve presente em oito

All-Star Games e ganhou por quatro

vezes o prémio de “Melhor Jogador

Defensivo do Ano”. Quem diria que

Mutombo entrou em Georgetown

para se formar médico.

Escolhido na segunda posição do

draft da NBA em 1992 pelos

Charlotte Hornets (atrás de Shaquille

O’Neal), Alonzo Mourning teve logo

um impacto positivo na NBA.

Mourning lutou até à última pelo

prémio de Rookie do ano com

O’Neal, terminando em segundo com

médias de 21 pontos, 10.3 ressaltos e

ainda 3.5 desarmes de lançamento

por jogo.

Depois de três anos nos Hornets,

Alonzo entrou em confronto com os

responsáveis da equipa e rumou a

Miami, onde viveu os grandes

momentos da sua vida

basquetebolistica.

Com 7 anos ao serviço dos Miami

Heat, Mourning mudou-se para New

Jersey onde em dois anos fez apenas

trinta jogos, muito por culpa de uma

Números:

11.7 PPJ

12.3 RPJ

3.3 DLPJ

Números: 24.8 PPJ – 11.6 RPJ – 2.9 DLPJ

Page 55: [05 - Dezembro 2010]

52

Números:

14.3 PPJ

7.1 RPJ

2.4 DLPJ

doença num rim que obrigou mesmo

o jogador a fazer um transplante em

2003.

Em 2004-2005, ainda com a época a

decorrer e longe do fulgor de outros

tempos, Mourning deixou os Nets

para regressar aos Heat. Em 2006 foi

campeão da NBA e no dia 30 de

Março de 2009 viu o seu número

entrar para a galeria dos notáveis dos

Miami Heat, sendo retirado.

Grande jogador defensivo (jogador

defensivo do ano duas vezes),

excelente a atacar,

dominador nas zonas

perto do cest, forte e

claro, talentoso, fizeram

de Mourning um dos

grande postes da

história recente

da NBA.

Greg Monroe, a sétima escol ha do

draft de 2010 tem nos ombros a

responsabilidade de manter o bom

nome dos postes de Georgetown.

Monroe fez vinte anos este ano. Na

última temporada, o agora rookie dos

Detroit Pistons impressionou a

serviço dos Hoyas, sendo a grande

figura da equipa.

No entanto, Monroe é um poste

diferente dos antecessores.

Enquanto que Ewing, Mutombo

e Mourning era a ‘besta no

pintado’, Monroe é um jogador

que utiliza a cabeça em

detrimento da força física.

Apesar de ser alto (2,11

metros), Monroe

apresenta ainda

algumas dificuldades

a defender

jogadores altos e

fortes, bem como

dificuldades em

jogar de costas

para o cesto.

Mas as qualidades

de Greg Monroe são

também muitas. O jovem

apresenta uma técnica e

habilidade de mãos pouco

vulgar para um jogador com o

seu físico. Com um excelente

visão de jogo e uma grande

capacidade de passe, Monoe

criar as suas jogadas e as dos

colegas de equipa. Para além

de tudo isto, é também um

bom atirador e curta-média

distância.

Não se sabe se Monroe virá

ser um digno sucessor dos postes

‘Hoyanos’ mas tem potencial para tal,

se bem que é muito menos mediático

do que aquilo que

Mouring, Mutombo e

Ewing eram.

Page 56: [05 - Dezembro 2010]

53 05 Novembro 2010

NBA 2K11 – Mesou’s Review

Um dos melhores jogos de

sempre de Basquetebol.

Nesta versão a adição do maior

nome de sempre da NBA e da

Modalidade, Michael Jordan, que

é a capa e um modo de jogo

novo dedicado ao jogador que

nunca tinha cedido os direitos

anteriormente a nenhuma das

grandes marcas de jogos. Só por

isso o jogo já tinha levantado o

patamar.

O Jogo não é perfeito, mas

chega para arrumar toda e

qualquer concorrência além de

dignamente ser mais um passo

em frente no mundo dos vídeo

jogos de simulação.

Apesar de ser administrador do Fórum, o facto de não ter Internet nesta altura calhou bem para estudar os aspectos que eu mais procurava no jogo. Sendo assim passo a citar alguns pontos que eu procurava que esta versão trouxesse e\ou mantivesse.

Competitividade – Um dos pontos fortes para um jogo ter sucesso é ser minimamente competitivo. Um jogo não

deve ser nem demasiado fácil, nem demasiado difícil. Principalmente os jogos de simulação, por isso existirem os

vários níveis de dificuldade dentro do jogo, mas mesmo assim esses próprios níveis devem ser equilibrados conforme

as expectativas dos utilizadores.

Por ser um jogador assíduo das últimas versões, ao testar o jogo quis exprimentar desde logo os níveis mais altos de

dificuldade. Sendo assim o modo SuperStar (not Hall of Fame) poderia ser o que eu esperava e de certo modo até é

bastante difícil. Acaba por ser um modo para jogadores que dominem bem as capacidades de cada atleta das

equipas, pois o nível de jogo do “AI” é mesmo muito elevado, ficando muito difícil defender o um-pra-um e no

ataque só com os atletas mais capacitados ou libertando-os com jogadas é possível fazer uns pontinhos.

Seja como for o nível mais alto é para se estar sempre atento e não desanimar, pois é fácil perder o controlo do jogo

e ficar com um resultado irrecuperável.

O meu nível neste momento a jogar 5x5 é o allstar, pois é competitivo o suficiente, aonde perco se estiver um pouco

desatento e aonde ganho se estiver mesmo empenhado. No modo Myplayer gosto mais de jogar em Pro, os níveis

acima acabam por me enervar, pois além do “AI” dos adversários ficar mais inteligente, os meus colegas de equipa

parece que ficam mais burros e começam a lançar sem sentido. O que tira todo o sentido quando se tenta fazer as

jogadas.

Page 57: [05 - Dezembro 2010]

54

Longevidade\Repetição – Mais uma vez

eu procuro um jogo que dure e dure e

dure! Que eu não me farte de o jogar

durante um bom tempo, e aonde um

campeonato seja diferente do outro. Pois

querer fazer os 82 jogos, a 12 minutos

cada período não seja um martírio mas

sim um objectivo que tentarei concretizar

até ao fim. E depois? Jogar mais uma vez

tudo de novo?

Até agora o 2k11 tem me deixado

sempre com vontade de competir,

principalmente no modo myplayer que

alguns jogos tem sido uma autêntica dor

de cabeça. Mas que mesmo perdendo

compensam. O mal de alguns videojogos

é perderem a credibilidade quando

aprendemos certos movimentos ou

pequenos truques aos quais não

resistimos em repetir para podermos ter

alguma vantagem. Ainda bem que

diminuíram as vantagens quando

atacamos no um-pra-um o que desafia a

tentarmos outras soluções mais realistas

e esse ponto por si só já torna o cada jogo

diferente do anterior.

Association – Continua a ser dos meus

modos preferidos. Podermos gerir um

clube tendo atenção ao salary cap,

podermos pesquisar as capacidades dos

jogadores dos outros clubes e dos

possíveis rookies é sempre um desafio de

gestão. Além obviamente de tentarmos

ser campeões da NBA.

Tanto neste modo como nos outros eu

tento ser o mais realista possível, pois

existe a possibilidade de fazer trocas

forçadas e tudo mais, mas é muito mais

compensador juntar os jogadores

possíveis e tentar vencer com as regras

do jogo.

Alguns “codes” que se podem introduzir:

2ksports - Unlock the 2k Sports Team 2kchina - Unlock the 2k China Team Payrespect - Unlock the ABA Ball nba2k - Unlock the NBA2k Development Team vcteam - Unlock the VC Squad icanbe23 - MJ: Creating A Legend

Blacktop – Este deve ser o modo que

menos jogo. Quando quero mostrar o jogo

a alguém é este modo que eu mostro por

ser possível fazer um-pra-um e ter o

3point contest. Gostaria que a 2Kgames

conseguisse ter os direitos do All-star

Weekend pois o concurso de afundanços

teria outro significado.

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55 05 Novembro 2010

Modo MyPlayer – Melhorias drasticamente significativas para melhor!

1º o nosso atleta tem mais personalizações faciais! Isto é, ainda é parecido a todos os

outros criados, mas ao menos não somos todos gémeos siameses. Somos só irmãos J

2º Não somos obrigados/empurrados para a D-League! Temos reais chances de entrar no

draft e nas summerleagues voltamos a ter boas perspectivas de ir para a NBA. Claro que

caso os jogos nos corram mal lá vai o nosso jogador para a D-League.

3º As estrelas são mesmo estrelas! É difícil de os defender, estão sempre em movimento

e têm aquele instinto matador no lançamento.

Infelizmente este modo ainda têm muitas arrestas para limar. Por exemplo:

- Não existir a possibilidade de usarmos os equipamentos alternativos.

- Somente o PG pode chamar jogadas! Não têm sentido! Pois por exemplo, numa jogada

31, isto é SF para PG, o SF pode ser um SG basta ele estar na posição 3 naquele

movimento. Além disso quem escolhe ser qualquer uma das outras posições está sempre

a quebrar as jogadas, pois não faz ideia do que se está a passar com os outros jogadores.

- Drills. Muito sinceramente eu só faço dois: Shooting e Dribling. O de Dribling é de longe

o mais compensador isto porque para quem conseguir fazer os dribles para trás das

costas, spins e etc têm boas probabilidades de fazer gold e conseguir +2Speed que depois

pode vender e arrecadar cerca de 3000 a 4000 pontos! Enquanto os outros exercícios são

muito difíceis para chegar ao Gold. O de Shooting é para mim o mais fácil, assim como

não tenho muito jeito para os dribles e fico quase sempre no limite e não me quero

chatear com o jogo, vou fazer uns lançamentos que me dão sempre os 400 pontos, +1 ou

2 pontos nas categorias de lançamento que não vou vender pois dão sempre jeito.

- É muito fácil fazer pontos em contra-ataque lançado! (vocês sabem bem) A meu ver

deveríamos ser mais penalizados por deixar a nossa posição (Leave Assigmnent). A

maioria (perto de 99%) de quem joga o Myplayer a PG ou SG aproveita o acto de

lançamento dos adversários para ir logo a correr para o cesto adversário e mal um colega

ganhar o ressalto este lhe faz um passe cesto-cesto com uma precisão incrível e

facilmente chegamos a fazer jogos de 30 a 40 pontos só com esta jogada. Não que isto

não aconteça na realidade, mas torna-se um dos modos mais fáceis de se pontuar no

jogo.

- O menu principal deveria conter as notícias da equipa, tal como acontece no modo

“association”. Das coisas que menos gosto é ir para jogo ter colegas novos, pra não falar

da ausência dos lesionados que muitas vezes nem sabia que iriam ficar 2-4 semanas de

fora.

- Conferências de imprensa e entradas nos jogos chegam a ser demasiado repetitivas,

deveríamos poder comprar um fato diferente! Os atletas que fiz vestem sempre de

amarelo com gravatas vermelhas! Sem falar nos repórteres!

Claro que depois poderíamos adicionar milhares de ideias que iriam por este modo muito

mais divertido, seja como for é o que eu mais tenho jogado.

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56

Jordan Collection – O novo modo do jogo que trouxe isto para outro

nível.

O facto de podermos reviver grande jogos do Jordan e tentar bater os

seus records são desafios a um nível muito alto. Além de ser agradável

terem tentado recriar o ambiente das transmissões, equipamentos e

do momento todo em redor. Realmente são difíceis, mas dão aquela

sensação de missão cumprida assim que se finaliza todos os desafios.

Dentro deste modo existe o create a legend, que é desbloqueado

depois de se cumprirem os desafios. Basicamente isto é um Myplayer

aonde assumimos o papel de Michael Jordan, em vez de começarmos

com uns 40-50 de skill temos 71, aonde lançamento exterior e

capacidade de afundar estão a um nível bastante elevado. E o resto se

resume a sermos o melhor que pudermos com um myplayer de alto

nível.

Gráficos – Para dar continuidade ao excelente trabalho das versões anteriores, este ano graficamente o jogo continua

visualmente excelente. Gráficos polidos, jogadores reconhecíveis, movimentos realistas e a física está bastante aceitável.

Jogabilidade – Existem sempre algumas questões que se levantam quando estamos a ser defendidos por um adversário e

o nosso jogador não consegue se movimentar na direcção que pretendemos. Mas de resto, impecável!

NBA 2k11 realmente veio levantar o patamar para qualquer proxima edição de jogos de simulação! Junta a competitividade e o grafismo a um nivel muito bom, tanto para harcore players como para quem jogue menos vezes. Pra mim: 5 estrelas E finalmente existe celebração quando marcam buzzerbeaters!!

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57 05 Novembro 2010

1. Qual é o atleta mais jovem de sempre a jogar na NBA?

a) Kevin Garnett

b) LeBron James

c) Andrew Bynum

d) Dwight Howard

2. Qual destes jogadores teve uma grande passagem pela NCAA, sendo campeão e formando-se com honras em

Economia/Finanças?

a) Emeka Okafor

b) Al Horford

c) Brandon Roy

d) Josh Howard

3. Que equipa draftou Rajon Rondo e o trocou para Boston?

a) Milwaukee Bucks

b) Phoenix Suns

c) Washington Wizards

d) Sacramento Kings

4. Em que universidade jogou Tim Duncan?

a) Connecticut

b) Michigan State

c) Wake Forest

d) Arizona

5. Qual destes jogadores não jogou nos Golden State Warriors?

a) Baron Davis

b) Antawn Jamison

c) Gilbert Arenas

d) Marcus Camby

6. Wilt Chamberlain têm o recorde de ressaltos num jogo, quantos?

a) 39

b) 47

c) 55

d) 61

Quem é?

Soluções: 1 - C; 2 - A; 3 - B; 4 - C; 5 - D; 6 – C;

Jogador Mistério: Alvin Williams

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58

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59 05 Novembro 2010

Font_aka_ELD

Chamo-me Eduardo, tenho 22 anos e

comecei a ver o basquetebol pela 1ª

vez, vi o Space Jam, o filme que

animou as crianças na altura,

incluindo eu, e foi nesta altura que

comecei a ficar maravilhado com o

basquete, numa altura em que eu só

gostava de futebol, pois, tinha 6 ou 7

anos de idade.

Porém, o meu 1º contacto com o

basquetebol aconteceu quando tinha

8 anos de idade e que fui incentivado

pelo treinador do Vila Pouca, Alfredo

Brigas a participar num mini-basket,

eu senti-me divertido e com a noção

de que jogar basquete é uma alegria,

e a partir daí, o meu contacto com o

basquetebol nunca mais parou e a

minha paixão aumentou e hoje é a

minha maior paixão, daí ter deixado

de ser federado de futebol.

De resto fui formado pelo CTM Vila

Pouca de Aguiar dos minis 8 até

sénior, onde joguei a CNB2 Zona

Norte com 17 anos, mas era pouco

utilizado, porque os mais utilizados

eram os menos usados da Proliga, e a

seguir por motivos escolares mudei-

me para o Porto e a jogar no CAAS,

mas a experiência não correu lá

muito bem, e hoje encontro-me no

Guimarães Basquete de Viseu, onde

encontro-me a treinar com a equipa

e com a esperança de terminar a

minha transferência o mais depressa

possível que me permita jogar com a

equipa de Viseu.

E como adepto, sigo sempre os jogos

do CTM Vila Pouca(que por ter-me

formado é o meu clube de sempre) e

também do FCP a nivel interno.

Mas na NBA, sou adepto ferrenho

dos San Antonio Spurs, desde 2000,

quando fiquei 2 anos sem ver a NBA,

via net, e a seguir nunca mais parei

de seguir os jogos dos

Spurs, mas desde os

tempos de MJ, sou

simpatizante dos

Bulls(sigo o Derrick

Rose, Joakim Noah),

os Heat(devido ao

LBJ), Sonics, sao

varias as

razões(adeptos,

equipamento, e até

mesmo por alguma

história que sei) e os

Lakers, devido ao "show time"

que possui esta equipa enquanto

na ACB e na Europa sigo o

mesmo clube, que é o Real

Madrid.

Sem esquecer que em termos de

jogadores, admiro o Tyreke Evans

(Kings), Stephen Curry (Warriors)

Rondo, Nate Robinson e Shaq e Ray

Allen, apesar de ser um "Celtics

hater" desde pequeno.

Como jogador, defino-me como um

atirador, pois sou extremo, e o jogo

exterior, especialmente os triplos são

a minha maior especialidade (se

estiver em dia "sim"), para além de

ter com a penetração e o facto de

marcar pontos serem as minhas

outras armas.

Isto é tudo no que posso

dizer da minha história

no basquete, pois a

minha paixão

com a

modalidade

foi á primeira

vista.

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